Saiba como se preparar para ingressar ou regressar ao mercado de trabalho através de processo licitatório, de acordo o executivo Clodoaldo Barbosa

Diferente do que se viu nos últimos dois anos, 2017 será de muitas oportunidades para as empresas que participam de licitações – o que pode ser uma boa notícia para quem está à caça de novas chances para ingressar, ou mesmo regressar ao mercado de trabalho.
Esta é a análise do executivo da Nossa Gestão de Pessoas Clodoaldo Barbosa, que percebe com otimismo a retomada nos processos licitatórios no Brasil. “O que está acontecendo é que muitas empresas que trabalham com o setor público estão ativas. O ano de 2016 foi atípico, pois o governo estava em dificuldades financeiras e não conseguia repassar esta demanda. Até mesmo as empresas particulares tiraram automaticamente o pé do acelerador pelo medo da inadimplência por parte do governo, fato que realmente aconteceu não só em 2016, mas também em 2015. Já 2017 será o ano da licitação.”

Clodoaldo explica que o governo é obrigado a investir, pois não vai poder mais aumentar a sua folha de pagamento em razão da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “O governo dificilmente fará concursos e terá que terceirizar para atender a demanda. Ano passado foi ano de eleições, que também impede este tipo de contratação. Com todo este represamento, as licitações vieram  para 2017 e a procura neste início de ano é bem grande. Muitas empresas possuem algum envolvimento com o setor público.”

Como uma empresa de gestão de pessoas e serviços pode ajudar?

O especialista da NOSSA exemplifica como as empresas que participam de licitações podem se beneficiar da terceirização quando ganham algum contrato oficial. “Vejamos uma empresa que é especializada em radares. A expertise deles é participar de licitações e instalar os radares. É aí que entra o serviço da terceirização de serviços e de pessoas. Eles ganham a licitação e nos procuram para ajudar na contratação do seu quadro de pessoal – seja no recrutamento e na seleção, seja na terceirização da atividade ou até mesmo com trabalho temporário, dependendo do período desta licitação. A empresa precisa desta contratação de profissionais e busca uma empresa de gestão de pessoas para resolver este problema.”

Desinchar a máquina é uma boa oportunidades para as empresas

Com a aprovação do teto de gastos por parte do Governo Federal, os órgãos públicos não vão poder contratar mais, pois estão com um limite reduzido e a máquina pública inchada. Clodoaldo explica que eles terão que reduzir seus quadros pessoais e com a verba que possuem a migração para o setor privado será inevitável. “Tem a reforma trabalhista, a previdenciária, todas essas reformas obrigam os setores públicos a serem mais eficientes. Automaticamente virão para o setor privado. Já se percebe com bons olhos a terceirização para que ela tenha a sua própria legislação específica.”

Agilidade na mobilização de pessoas

Clodoaldo lembra ainda que o prazo máximo é de 60 meses (ou cinco anos), renovado automaticamente todos os anos, mas com um prazo máximo de cinco anos, quando a empresa é obrigada a fazer uma nova licitação. Pelo tempo curto dos contratos, dependendo de cada caso, as empresas precisam mobilizar todo o pessoal necessário para a execução do trabalho contratado em um tempo muito curto.

Ao terceirizar estes serviços ou contratações de atividades-meio (as que são intermediárias para eles) a empresa consegue essa mobilização rapidamente atrelada à qualidade de custos e eficiência, explica Clodoaldo.

Fonte: Empreendedor

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