Cerca de 20% dos pedidos do Bom Gaúcho são feitos por meio da plataforma

Com o app, Bom Gaúcho quer vender carne de uso diário, como cubos para picadinho (Foto: ThinkStock)

Hoje, é possível pedir um táxi (ou Uber) e comprar uma infinidade de produtos pelo celular. Dá até para comprar carne usando um smartphone – pelo menos para quem mora em Porto Alegre (RS). Lá é a sede do Bom Gaúcho, um açougue que vende seus produtos por meio de um aplicativo.

O Bom Gaúcho foi criado em 1995, pelo empreendedor Günther Baingo, 58 anos. Até 2012, ele teve restaurantes e lanchonetes como público-alvo. Desde então, vem trabalhando para também vender para pessoas físicas. “Hoje, metade das nossas vendas é feita para pessoas jurídicas e metade vai para pessoas físicas”, afirma Felipe Baingo, gerente comercial e operacional do açougue. Baingo, 27, é filho do fundador da empresa e auxilia o pai nos negócios.

Também em 2012, o Bom Gaúcho lançou uma novidade: um e-commerce. Em agosto do ano passado, resolveram inovar e lançar um aplicativo. De acordo com Baingo, a presença digital faz com que a empresa ofereça um diferencial a seus clientes. “Com essas iniciativas, nós transformamos a carne, que é uma commodity, em um produto com valor agregado muito maior.”

Telas do aplicativo do Bom Gaúcho (Foto: Reprodução)

O aplicativo do Bom Gaúcho é gratuito e está disponível para celulares com Android e iOS. O app mostra promoções, kits e carnes de vários tipos. Basta adicionar os itens desejados ao carrinho e informar o endereço de entrega. “Em seguida, telefonamos ao usuário e agendamos um horário de entrega”, afirma Baingo.

De acordo com o empreendedor, a carne chega à casa do cliente entre oito horas e um dia após o fechamento do pedido. “Como a entrega não é imediata, nosso foco não são as pessoas que querem receber rapidamente o pedido para fazer churrasco, por exemplo. A prioridade é vender carne de consumo diário, como bifes e cubos para estrogonofe e picadinho”, diz Baingo.

Felipe e Günther Baingo, do Bom Gaúcho (Foto: Divulgação)

A entrega da carne é realizada por uma empresa terceirizada. As taxas variam entre R$ 8 e R$ 12. O pagamento dos pedidos é realizado diretamente ao entregador. Atualmente, o Bom Gaúcho realiza entregas na região metropolitana de Porto Alegre.A empresa não revela seu faturamento, mas antecipa dois planos para o futuro. O primeiro é o lançamento, no ano que vem, de outro aplicativo. “Será um aplicativo para interessados em serem nossos consultores. Eles podem vender nossos produtos e ganhar uma comissão por isso”, afirma Baingo. Outra meta no longo prazo é transformar o Bom Gaúcho em uma franquia.

Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

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