FNAC - SÓ RESTA UMA LOJA NO BRASIL

FNAC FECHA AS PORTAS NA AVENIDA PAULISTA

Agora só resta a loja do Shopping Flamboyant, em Goiânia

Há 14 meses, a Livraria Cultura anunciou que havia adquirido as operações da rede francesa de livrarias Fnac no Brasil - um movimento que causou estranheza, num primeiro momento, para o mercado editorial já que a própria Cultura vinha enfrentando uma séria crise financeira - uma crise que está longe de ter fim. Se devia dinheiro para seusfornecedores, como poderia fazer um negócio como esse, questionavam profissionais do setor. À época, a Fnac tinha 12 lojas em 7 Estados.Na realidade, a Cultura comprou a operação da Fnac, mas acabou recebendo dinheiro da empresa francesa para renegociar passivos - e retomar a rentabilidade das lojas ou acabar de vez com a presença da empresa no País.A segunda alternativa foi ficando evidente com o fechamento em cadeia das lojas da Fnac iniciado há alguns meses - a Fnac Pinheiros, sua primeira no Brasil, fechou em junho - e intensificado nos últimos dias com o encerramento das unidades do Shopping Morumbi, Campinas, Curitiba e Brasília.No domingo, 16, quem passou pelo número 901 da Avenida Paulista viu as portas da loja fechada e o aviso de que a livraria continuava atendendo pelo seu site.Com essa notícia, a Fnac está a um passo de sair de vez do Brasil. Agora só resta a loja do Shopping Flamboyant, em Goiânia - e não se sabe até quando.Procurada para comentar o fechamento da loja da Paulista, o futuro da de Goiânia e seu próprio futuro, a Cultura respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não comentará nem divulgará dados das suas operações". Disse ainda: "A Livraria Cultura segue o seu planejamento estratégico para os próximos anos: manter unidades com boa performance, procurando sempre melhorar a experiência do cliente em loja, e reforçar a presença em e-commerce".

Abono Salarial 2017 para SC é de R$ 659,6 milhões

Os trabalhadores de Santa Catarina têm mais de R$ 659 milhões para saque do Abono Salarial ano-base 2017.O pagamento do terceiro lote do benefício, para trabalhadores da iniciativa privada nascidos em setembro e para servidores públicos com final de inscrição 2, começou na quinta-feira, dia 13.No total, 902 mil trabalhadores ainda têm direito ao benefício no estado, segundo estimativa do Ministério do Trabalho.Até o final de agosto, nos dois primeiros lotes, foram pagos R$ 140,8 milhões, para 192,7 mil trabalhadores catarinenses, o que representa 17,60% do total de mais de 1 milhão de beneficiários identificados no estado.NACIONALO terceiro lote do prevê o pagamento de R$ 1,4 bilhão para 1,9 milhão de trabalhadores em todo o país.Até o final deste ano, serão liberados os pagamentos para nascidos entre julho e dezembro.O saque para quem nasceu de janeiro a junho será feito no ano que vem.O prazo final para todos os trabalhadores é 28 de junho de 2019.No total, podem ser pagos R$ 18,1 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores. QUEM TEM DIREITOTem direito ao abono salarial quem estava inscrito no PIS/PASEP, há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos, e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).A quantia concedida é proporcional ao tempo trabalhado formalmente em 2017.Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo.Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é de 1/12, e assim sucessivamenteTrabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal.A consulta pode ser feita pessoalmente, pela Internet, ou pelo telefone 0800-726 02 07.Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela Internet, ou pelo telefone 0800-729 00 01.PIS - CONSULTE AQUI PASEP - CONSULTE AQUI

Exportação em Santa Catarina cresce 50,9% em agosto

As exportações de Santa Catarina somaram US$ 1,2 bilhão em agosto.O valor é 50,9% superior ao registrado no mesmo mês em 2017.A causa do aumento foi devido a ampliação dos embarques de carne de aves (aumento de 57,8%), soja (avanço de 202%), farelo de soja (elevação de 1.477%), madeira compensada (crescimento de 44%) e máquinas para aquecimento (aumento de 13.900%).Os dados são do Ministério do Desenvolvimento e foram divulgados pela Fiesc.A produção industrial do estado em julho cresceu 8,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o quinto melhor resultado do país.O percentual está acima da média nacional, que no período foi de 4%.No acumulado do ano, o estado registra crescimento de 4,6%, valor também acima da média nacional que foi de 2,6% no período.Em relação às importações catarinenses, em agosto totalizaram US$ 1,5 bilhão, o que representa uma ampliação de 29,5% frente ao mesmo mês de 2017.De janeiro a agosto, o estado exportou US$ 6,27 bilhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo período no ano anterior.Entre os principais produtos da pauta de embarques estão: carne de aves (alta de 24,6%), soja (crescimento de 10,8%) e partes para motor (avanço de 6%).Com relação aos principais parceiros comerciais no acumulado do ano, China se apresenta como o principal destino dos produtos catarinenses, com 15,5% do total exportado, desempenho 37% superior ao do ano anterior.Na sequência aparecem Estados Unidos (14,6%), Argentina (8,8%), Japão (4%) e México (3,8%).Veja aqui o Relatório Completo

Comércio Exterior em alta - 90% das exportadoras de SC vão vender mais

90% das exportadoras de SC vão vender mais para o exterior neste ano e em 2019

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Pesquisa junto a 182 empresas exportadoras feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apurou que 90% estimam expansão de vendas no exterior tanto este ano quanto em 2019. Ano passado, o Estado obteve US$ 8,511 bilhões com exportações, 12% mais que em 2016. A cifra foi a soma de vendas de 2.551 empresas, das quais 1.451 micro e pequenas. Apesar de ser maioria, as pequenas e micro faturaram apenas US$ 205,9 milhões, 2,41% do total. Esse percentual precisa e pode ser maior. 

Nesta reportagem, vamos apresentar oito exemplos de empresas de SC com diferentes portes e  que enfrentaram desafios distintos na hora de conquistar o mercado externo. A WEG, por exemplo, começou exportando via terrestre ao Paraguai. Já a Sadia e a Perdigão - hoje marcas da BRF - fizeram as primeiras vendas ao Oriente Médio; e a Tupy iniciou nos Estados Unidos. A Audaces conseguiu o primeiro cliente na Argentina, a Temasa estreou no México e a Nugali em Dubai. Pequenas e novas, a Ralo Linear foi convidada para vender na Costa Rica e a Biozenthi, na Austrália.

Entidades priorizam incentivos às exportações

Confiante de que SC tem grande potencial no exterior, a nova diretoria da Fiesc elegeu como uma das prioridades dos próximos anos a internacionalização de empresas ao lado do incentivo à inovação e à indústria 4.0. Nessa mesma linha, o Sebrae/SC, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e algumas prefeituras estão incentivando a expansão de negócios internacionais. Em março a Acate abriu uma filial em Boston, EUA, para dar suporte a negócios no exterior. 

A Fiesc elabora um programa de inserção internacional para difundir da cultura de negócio global, adianta a presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante, que tem mais de 35 anos de atuação na área internacional. 

– Esperamos que o empresário catarinense consiga dar um passo à frente, se tornar exportador, importador, consiga efetivamente participar da cadeia de valor global porque o nosso Estado precisa ter uma alavancagem de mundo na veia. O empresário, tem que pensar estrategicamente de forma global. Não pode ficar só no mercado brasileiro porque não é único e não é suficiente – alerta Bustamante.

Segundo ela, o objetivo é convergir todas as ações e programas visando essa mudança. A Fiesc conta com o Centro Internacional de Negócios e o Observatório da Indústria, este que elaborou um passo a passo para exportar. 

 

Startup ajuda nos primeiros passos para exportar

Mas o incentivo ao comércio exterior não se restringe a entidades. Lançada há cerca de dois anos em Florianópolis, a startup Intradebook orienta os passos para fazer negócios com o exterior, observa o fundador Alfredo Kleper Lavor. 

– Nossa plataforma já tem usuários em 124 países – diz o empreendedor, que firmou convênios com as prefeituras de Florianópolis, São José e Campo Grande e busca parcerias com entidades voltadas a pequenas empresas.  

Hoje as tecnologias facilitam trocas de informações e serviços e há mais redes de apoio. Para os empresários basta determinação, ação e persistência. Mas para os governos, 

Bustamante alerta que é preciso uma reforma tributária para o comércio exterior.

 

Exportações impulsionam economias

Os países com maior crescimento econômico contam com o impulso da internacionalização, especialmente das exportações. O principal exemplo é a China, que alcançou crescimento médio anual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas três décadas e projeta ser a maior economia do planeta em 2030. O mercado internacional não é fácil, especialmente para atuar a partir do Brasil.Hoje, enquanto guerra comercial liderada pelos EUA preocupa, o dólar alto devido à crise política interna ajuda exportadores, mas para ser uma empresa global é preciso superar cada crise. 

Santa Catarina quer navegar nessa rota internacional com uma velocidade maior do que a atual para ter receitas mais robustas. Porém, para isso, é preciso que as companhias exportadoras do Estado avancem mais lá fora e milhares de outras empresas de médio e pequeno porte se abram ao exterior.


Após decisão do Supremo, empresas confundem terceirizados com PJs


Natura abre inscrições para programa de empreendedorismo ‘corageN’

Com inscrições abertas até 30/09/18, iniciativa feita em parceria com a ACE Aceleradora terá duração de 20 meses

Resultado de imagem para naturaA Natura anunciou nesta semana a abertura das inscrições para o seu programa de empreendedorismo, intitulado “corageN”, que é realizado em parceria com a ACE Aceleradora.

Com inscrições abertas até o próximo dia 30 de setembro (via coragenatura.com.br), a iniciativa tem o objetivo de “formar uma rede diversa de pessoas com vivências e olhares únicos sobre o mundo”, segundo a empresa.

No total, serão selecionados 20 participantes, que terão de atuar juntos, como uma startup, em projetos especiais dentro de um ambiente de aceleração na companhia.

Ao longo dos 20 meses do programa, os participantes terão um horário de trabalho flexível e os mesmos benefícios dos demais colaboradores da Natura, conforme a empresa.

Ao final deste período, tanto o empreendedor quanto a Natura estarão livres para avaliarem juntos como escolhem seguir conectados — em novo contrato de trabalho, como prestador de serviços ou outros formatos na rede.

Processo seletivo

“O fundamental aqui é a diversidade e o espírito empreendedor”, afirma a companhia.

A ideia desse processo seletivo mais simples, explica a empresa, é poder avaliar características como o perfil empreendedor do participante e a sua identificação com a cultura da companhia, tudo por meio de questionários on-line avaliados por meio de Inteligência Artificial (AI).

Vale notar que a etapa final da seleção terá uma fase presencial – em São Paulo (SP) ou Belém (PA).


Conheça a estrutura da Havan Liberty Gaming no esport

Conheça a estrutura da Havan Liberty Gaming no esport

(Foto: Reprodução/Havan)
Na última quinta-feira (30/08/18), aconteceu o primeiro evento de esport de Brusque, cidade no interior de Santa Catarina. A inauguração do gaming office da Havan Liberty Gaming reuniu os jogadores, empresários, imprensa e convidados para expor a estrutura da também recém-anunciada equipe de League of Legends da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamento do Brasil.O time, que almeja a vaga no Circuito Desafiante através das qualificatórias abertas — o popular tier 3 de LoL — perdera a segunda e última chance em 2018 de lutar pela vaga uma semana antes, no dia 23 de agosto, ou seja, caso não haja a negociação de uma vaga direta, a equipe não estará presente no circuito oficial em 2019.

A escolha do Gaming Office em Brusque

Contrariando o modelo usado pela maioria das equipes já consolidadas no cenário nacional, a Havan negou a ideia de uma Gaming House, dispensando a ideia de que os jogadores morem juntos em seu centro de treinamento. O mais impactante, na prática, é a localização — fora de São Paulo, onde o estúdio dos dois principais campeonatos de LoL no Brasil é sediado.O CEO da Havan Liberty Gaming, Samuel Walendowsky, explicou a decisão à nossa reportagem considerando, além dos custos operacionais reduzidos em comparação a uma sede em São Paulo, a intenção da equipe de expandir o esport brasileiro para além da região sudeste. “Temos a intenção de desenvolver o cenário daqui. Nada impede de que haja uma equipe de esport no sul, é um jogo online. Por que não utilizar isso pra fomentar o cenário fora de São Paulo?”De acordo com ele, a medida deve ir além da equipe profissional com o nome da empresa e chegar a peneiras e campeonatos amadores, que devem utilizar a estrutura em Brusque para iniciativas maiores do que a busca pela vaga no Circuito Desafiante e, pensando à frente, no CBLoL.

Confira as fotos do escritório da Havan Liberty Gaming:

(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)
(Foto: Reprodução/Havan)

Fundador do Waze - Investi tudo em startups

"OS CARROS AUTÔNOMOS VÃO SALVAR SUA VIDA", DIZ URI LEVINE, FUNDADOR DO WAZE

O empreendedor, famoso pelo aplicativo de mobilidade, falou com exclusividade a PEGN. E afirma: "O dinheirão que ganhei do Google reinvesti todo em startups"

Uri Levine não foge de uma boa briga. O empreendedor israelense, criador do aplicativo de mobilidade Waze, ataca a indústria automobilística, questiona os gigantes da tecnologia e exige que o poder público resolva a questão do transporte nas cidades.Levine esteve no Brasil nesta semana para uma palestra no Latam Retail Show, evento de três dias que discutiu as tendências do varejo no Expo Center Norte, em São Paulo. Depois de sua palestra sobre empreendedorismo, ele bateu um papo exclusivo com a reportagem de PEGN. Na conversa, conta o que fez com o dinheiro da venda do Waze (adquirido pelo Google por US$ 1,3 bilhão em 2013) e discute o futuro da mobilidade no mundo.O que você fez com o bilhão que recebeu no Google. Investi tudo em startups. Eu acredito que minha missão é solucionar grandes problemas da sociedade e gerar impacto. O Waze lidava com congestionamentos. O Moovit ajuda os cidadãos a superar as deficiências no transporte público; a Feex faz com que você entenda as tarifas cobradas pelos bancos; a Engie quer acabar com as dificuldades na hora de consertar o carro. Quer dizer, toda vez que vou no mecânico, eu me sinto um completo idiota, porque não entendo nada do que ele está falando. Então criei uma plataforma que permite conectar o celular se ao computador do carro. E daí você faz o seu próprio diagnóstico, antes de levar para o mecânico. E tem ainda é FairFly, que auxilia as pessoas a conseguirem passagens áreas mais baratas. Há um tema comum a todas essas startups: elas colocam o poder na mão do consumidor. É essa a ideia. A maioria dos problemas no mundo dos negócios está ligada às dificuldades dos consumidores. Se eu puder ajudá-los a se sentirem mais poderosos, se puder ajudá-los a economizar tempo, reduzir custos, e melhorar sua vida de maneira geral, vou ficar feliz com isso. É o que eu gosto de fazer.Nos últimos dois anos, você veio várias vezes ao Brasil. De onde vem essa conexão com o país? O Brasil tem um mercado incrível. Além de ser enorme, há muitos problemas urgentes para serem resolvidos. Não é a toa que muitas das minhas startups, como Moovit e Engie, já estão no caminho para se tornarem bem-sucedidas. Sem falar no Waze, que tem no país seu segundo mercado, depois dos Estados Unidos.Por que acha que o app faz tanto sucesso aqui? Porque é impossível dirigir em São Paulo sem o Waze (risos). Eu acredito que demos uma grande contribuição à economia do país, não apenas porque as pessoas economizam tempo, mas porque agora os empresários conseguem chegar na hora em suas reuniões de negócios. Recentemente, você disse que as maiores mudanças tecnológicas ainda estão por vir.Como isso vai afetar o mundo dos negócios? A velocidade com que as inovações acontecem está crescendo. Se der uma olhada em tudo que aconteceu na última década, ficará espantada. O iPhone tem dez anos. O Waze e o Uber têm menos de dez anos. Então são companhias que não estavam aqui dez anos atrás e hoje criam um impacto enorme nas nossas vidas. Como a velocidade das mudanças aumentou, isso irá se acentuar na próxima década. É muito provável que coisas que valorizamos hoje vão desaparecer e ser substituídas por algo completamente diferente. Não teremos mais iPhones e Androids, e sim algo totalmente novo. Não sabemos o que é. Se eu soubesse, estaria fabricando agora!Por que você diz que, entre Google, Facebook e Amazon, só duas irão sobreviver? Porque é verdade. Das dez maiores companhias de tecnologia hoje, só cinco vão sobreviver. Mas não sabemos quais serão. Adoraria ter essa informação.Como você vê o futuro da mobilidade? Essa é uma questão essencial. Se você prestar atenção nas economias mais avançadas, verá que as demandas principais são as mesmas: comunicação ágil, logística eficiente, facilidade para fazer transações financeiras, mobilidade. As três primeiras estão avançando rapidamente, enquanto a mobilidade está indo para trás. Veja bem: há mais congestionamentos hoje do que havia dez anos atrás. Então, é claro que precisamos encontrar soluções urgentes para a questão da mobilidade. O maior problema hoje é a proporção entre número de passageiros e veículos. Uma única pessoa, dentro de um carro, ocupa um espaço enorme, e é isso que gera os engarrafamentos. Nos EUA, a proporção é de 1,1 passageiros por veículo. Se reduzirmos esse número, eliminamos os congestionamentos. A maneira de fazer isso é criar sistemas de transporte públicos muito melhores do que temos hoje. Esse é o futuro da mobilidade. Por isso criei a Moovit. E há, claro, a questão dos carros autônomos, que também vão colaborar muito para melhorar a mobilidade nas cidades. Mas ainda não chegamos lá.Quanto tempo vai demorar para podermos colocar uma pessoa cega em um carro autônomo e ter certeza de que vai ficar tudo bem? Os carros autônomos serão muito mais confiáveis do que os dirigidos por motoristas. Ainda não são, mas vão ser. Carros autônomos não mandam mensagens quando estão dirigindo, não bebem antes de dirigir, não tomam drogas e pegam a estrada. Quantas mortes são causadas por acidentes de trânsito hoje no Brasil por ano? Posso te garantir que haverá muito menos acidentes com veículos autônomos.Se os carros autônomos são a solução para as mortes no trânsito, porque seu desenvolvimento é tão lento? Quantas pessoas mais terão que morrer até termos um modelo pronto para rodar? Ainda vai demorar dez anos para que não tenhamos mais motoristas nas ruas. Uma das razões para a demora é econômica. Há muito dinheiro envolvido e muitas companhias estão tentando evitar esse progresso. A indústria automobilística já percebeu que vai vender muito menos carros quando estes forem autônomos. E essa é uma indústria poderosa em muitos países. Então devemos nos perguntar: a quem interessa tornar esse processo mais lento? Outra razão para o atraso é tecnológica. Ainda não temos uma solução completa. Um dos maiores desafios para os fabricantes é que as pessoas dirigem de maneiras diferentes. Então, o que me deixa confortável no carro não é a mesma coisa que deixa outra pessoa confortável. Um exemplo: se o carro autônomo enxergar um espaço entre dois veículos bem estreito, mas onde é possível passar, ele vai avançar, possivelmente em alta velocidade. Mas isso pode matar o passageiro do coração. Então vai levar muito tempo para descobrir os parâmetros do que é ou não confortável para todos os passageiros.Existe uma questão ética que preocupa muita gente. Como os carros autônomos serão capazes de tomar decisões? Se um acidente for inevitável, quem ele vai salvar - o motorista, o passageiro, ou o pedestre? Eu sei que muitas pessoas se preocupam com esse tipo de coisa. Mas essa não é a pergunta que eles deveriam estar fazendo. Como os seres humanos tomam essas decisões hoje? A verdade é que eles não decidem. Tudo acontece muito rápido, não dá tempo de pensar. O que acontece é que os seres humanos seguem seus instintos, que podem estar certos ou errados. Se você fizer um teste e colocar mil motoristas na mesma situação de perigo, eles vão tomar diversas decisões diferentes. E, se repetir o teste, vão tomar outras. É tudo muito aleatório. No caso do carro autônomo, o princípio básico é que ele será capaz de se antecipar e evitar o acidente. Então essas decisões não serão necessárias. Toda a questão é irrelevante. O importante é que os acidentes – e consequentemente, as mortes – vão diminuir muito.Que conselho daria aos empreendedores brasileiros? A coisa mais importante que diria é: não tenha medo de falhar, cometa seus erros rapidamente, e apaixone-se pelo problema, não pela solução.

Em julho ocorreu um aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses

Aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses

Depois de duas quedas consecutivas, causadas principalmente pela paralisação dos caminhoneiros, as exportações catarinenses voltaram a subir no mês passado. Em julho, as vendas para o exterior cresceram 26,9% em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 940,05 milhões. Frente a junho, o incremento foi de 27,3%. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram divulgados nesta semana.De janeiro a julho de 2018, Santa Catarina embarcou  US$ 5,08 bilhões, o que o mantém como oitavo maior Estado exportador do país, respondendo por 3,73% do total. Em relação ao mesmo período de 2017, as vendas catarinenses cresceram 3,32%, enquanto que no cenário nacional o desempenho foi de 7,9%.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Maria Teresa Bustamante, explica que o resultado positivo em julho está relacionado ao câmbio mais favorável, mas principalmente por ser um período de cumprimento contratual, quando as empresas efetuam as vendas:— O primeiro semestre do ano termina com entrega maior de exportações, porque são contratos que começam a ser renovados. O resultado é positivo e continua mostrando a curva de crescimento das vendas, que já está aparecendo desde a comparação de 2017 com 2016.A alta catarinense neste ano foi puxada pela exportação de aves, que registrou crescimento de 18,73% em relação aos sete meses do ano passado. O Estado responde por quase um terço do produto brasileiro vendido ao mercado externo. Já a queda mais acentuada foi o da carne suína (-10%), percentual representativo para Santa Catarina, que detêm metade das exportações do item no país.O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados em SC (Sindicarne), Ricardo de Gouvêa, afirma que esse decréscimo está relacionado à suspensão da exportação para a Rússia, desde o final do ano passado, país que era destino de cerca de 40% da exportação da carne suína brasileira:— Com a suspensão, nós conseguimos aumentar um pouco a exportação da China, mas em montante menor, então de fato baixou o volume.No entanto, ele reforça que a expectativa é melhorar esse resultado nos próximos meses com a possibilidade de retomada das vendas para Rússia. A exportação de frangos deve continuar no mesmo patamar, apesar do embargo europeu, devido à conquista de outros mercados, como o da China. Diante disso, o país asiático se destaca como o destino com o maior crescimento no acumulado deste ano em relação às exportações catarinenses: 22% (US$ 768,5 milhões).A China só perde para Estados Unidos, que se apresenta como o maior destino dos produtos catarinenses, com 15,64% do total exportado (US$ 793,8 milhões).Importações também sobemAs importações do Estado em julho também tiveram crescimento significativo, de 22,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, somando US$ 1,37 bilhão. Com o resultado, Santa Catarina registrou um déficit da balança comercial de US$ 430 milhões. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 3,7 milhões. No Brasil, o resultado foi um superávit  de US$ 34 milhões.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc explica que as importações catarinenses geralmente têm valor mais alto, porque estão muito focadas em insumos e componentes para produção:— O ponto relevante é que as importações são de componentes voltados à produção, o que pode reverter mais tarde para exportações. Significa que o empresariado catarinense está buscando uma matriz de fornecedores e insumos entre fabricantes nacionais e estrangeiros para melhorar a produtividade.Os produtos que mais cresceram em importação no acumulado deste ano em relação ao ano passado foram cobre refinado (31,27%) e fios de filamentos sintéticos (25,74%). (Diário Catarinense)

Grátis - Sebrae-SP oferece cursos para quem tem ou quer abrir a própria empresa

Os mais de 100 cursos de educação à distância oferecidos pelo Sebrae-SP auxiliam na formação do empreendedor

Nove áreas disponíveis contemplam todas as etapas para a abertura e manutenção de uma empresa  (Foto: Thinkstock)
O Sebrae-SP oferece mais de 100 cursos gratuitos em videoaula voltados para o empreendedorismo. Os cursos de educação à distância (EAD), que têm duração média de três horas cada um, são estruturados a partir de uma série de necessidades identificadas entre os empreendedores. O material auxilia não apenas quem já tem uma empresa aberta como também quem pretende abrir.As nove áreas disponíveis para os cursos contemplam todas as etapas necessárias para abertura e manutenção de uma empresa. São elas: planejamento, mercado e vendas, empreendedorismo, finanças, inovação, organização, cooperação e leis.Os empreendedores podem concluir o programa em até 15 dias a partir da inscrição e recebem certificado de conclusão. Desde que o Sebrae-SP passou a ofertar EAD em 2009, mais de 545 mil alunos, entre pessoas físicas e jurídicas, finalizaram os cursos.
Desde 2009, mais de 545 mil alunos já finalizaram os cursos de educação à distância  (Foto: Divulgação)
Para 2018, o portfólio e a metodologia dos cursos foram atualizados e adaptados às tendências de microlearning e mobile, com capacitações compactas e conteúdos específicos
"Produzimos cursos mix em que o conteúdo é trabalhado parte em formato de telas em HTML5 e parte em vídeo; estamos oferecendo videoaulas e outros formatos de produto que atendam empreendedores de diferentes perfis", afirma a especialista em EAD do Sebrae-SP, Claudia BrumO ambiente de aprendizagem foi renovado no primeiro semestre deste ano e já conta com suporte on-line para quem tiver dúvida sobre acesso, matrícula ou navegação. “Queremos melhorar cada vez mais a experiência do aluno e, para isso, estamos aprimorando a plataforma de estudos e desenvolvendo novos modelos de solução educacional. Precisamos atender todos os públicos, mesmo aqueles com uma noção básica de informática”, finaliza Claudia.O porteiro Alexandre Bezerra Guedes começou a estudar pelo EAD há dois meses e já fez 26 cursos. “Achei os cursos bem interessantes. São rápidos, práticos, cheguei a fazer até dois cursos por dia. O EAD economiza bastante o tempo de preparação, já que, no momento, o curso presencial é inviável para conciliar os horários no meu emprego”, diz Alexandre.Saiba como se inscreverÉ muito simples fazer um curso de EAD do Sebrae-SP. Você pode começar a cursar logo depois de realizar a inscrição. O início é imediato.Acesse o portal http://ead.sebraesp.com.br, realize o cadastro e faça a matrícula. Alguns conteúdos e cursos são de acesso exclusivo para pessoas vinculadas a uma empresa (com CNPJ).
Confira alguns dos cursos EAD1. Como criar uma página no Facebook2. Como desenvolver negócios inovadores3. Mantendo o estoque em dia4. Como turbinar suas vendas5. Gestão financeira6. Viabilidade de negócios7. Como construir uma loja virtual8. Como captar recursos para o seu negócio9. Marketing digital para o empreendedor10. Fluxo de caixa

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