Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal

Anúncio oficial da nova fase do Programa de Investimento em Logística foi feito nesta terça-feira
Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal /Divulgação
Licitação para construção de novo berço no porto será realizada no ano que vem

O Norte de Santa Catarina entrou oficialmente no mapa de concessões do governo federal com o lançamento, nesta terça-feira, de uma nova etapa doPrograma de Investimento em Logística (PIL). O pacote reserva investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos que abrangem mais de 130 cidades de 20 Estados do País. Para a região, estão previstas a construção de um novo berço no Porto de São Francisco do Sul e a concessão da BR-280 à iniciativa privada.

A ideia do governo é, com as concessões, aumentar a competitividade da economia nacional, com incentivo à modernização da infraestrutura de transportes para melhorar o escoamento da produção agrícola, reduzir custos de empresas com logística e aumentar as exportações.— Precisamos elevar a taxa de investimentos em infraestrutura no Brasil. É isso que vai garantir a retomada do crescimento brasileiro — destacou Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, na cerimônia de lançamento da nova fase do PILNo caso do Porto de São Francisco do Sul, o novo berço terá 300 metros de extensão, com capacidade de movimentação de 3 milhões de toneladas de cargas gerais ao ano.O investimento está estimado em R$ 200 milhões. O espaço onde a estrutura será construída, próximo à comunidade de Bela Vista – região também conhecida como Rabo Azedo –, continua sendo do poder público, mas será arrendado para exploração da iniciativa privada. A licitação está prevista para o primeiro semestre do ano que vem. O prazo de concessão será de 25 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 25.O presidente do porto, Paulo Corsi, diz que ainda é cedo para calcular o impactoque a construção do novo berço terá na movimentação de cargas. Ele aprova a medida do governo federal.— Essa nova fase de investimentos faz bem. O Brasil precisa disso — resume.Hoje, a atividade portuária representa quase 70% do produto interno bruto (PIB) de São Francisco do Sul e é responsável pela geração de cerca de 9 mil empregos, entre diretos e indiretos. O prefeito Luiz Zera diz que, “sem dúvida”, o novo investimento alavancaria ainda mais estes números, mas prefere ser cauteloso.— Devemos ser prudentes em relação a prognósticos até que que se consolide o início das operações e também pelas deficiências logísticas existentes — avalia Zera, citando os entraves na duplicação da BR-280 e nas obras do contorno ferroviário.O porto público bateu recorde de movimentação de cargas em 2014. Foram 13,3 milhões de toneladas, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior. A alta foi impulsionada pelas exportações de soja (mais de 4,7 milhões de toneladas) e pela importação de fertilizantes (1,8 milhão de toneladas).Opção para agilizar obrasPartiu do próprio governo de Santa Catarina a sugestão de que a BR-280 fosse incluída no pacote. O governador Raimundo Colombo entende que a medida aceleraria a conclusão de  importantes obras de infraestrutura para o Estado.— Passamos a contar com a agilidade que se espera da parceria com o setor privado — disse.A BR-280 é uma das rodovias federais que cruzam o território catarinense que estão na lista. A concessão inclui 307 km entre Porto União e São Francisco do Sul. O investimento total estimado, segundo o Ministério do Planejamento, é de R$ 2,1 bilhões. O leilão está previsto para o ano que vem.Quando a concessão da rodovia foi anunciada, lideranças empresariais e políticas da região Norte consultadas pela reportagem de “AN” encararam a medida como a melhor alternativa à falta de recursos públicos, mas cobraram uma definição rápida de um modelo para agilizar a duplicação.Dividida em três lotes, a duplicação caminha a passos lentos. O lote 1, entre São Francisco do Sul e a BR-101, ainda não tem ordem de serviço para o início das obras. Nos outros dois trechos, os trabalhos ainda estão em estágio inicial.A boa notícia é que a área urbana da rodovia entre Jaraguá do Sul e Guaramirim, num total de 9,1 km, foi oficialmente estadualizada na segunda-feira. Com isso, a expectativa é acelerar a liberação de licenças ambientais para dar início às obras de duplicação neste trecho.Fonte: Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal - Negócios e Cia - A Notícia

Franquias: trabalhar em casa (home-based) pode render R$ 150 mil/mês

Mercado de negócios "home-based" cresce no Brasil e chama a atenção por baixo valor de investimento inicial

Muito frequentes nos Estados Unidos, as franquias home-based, que permitem ao empreendedor trabalhar de casa, ganham espaço no mercado brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a vertente cresceu 15% em 2014, na comparação com o ano anterior, e expectativas são de elevação em 2015.

 Foto: Dreamstime / Especial para Terra
Mercado de franquias home-based cresceu 15% em 2014 e tem expectativas de elevação para 2015.

Para presidente do Grupo Multifranquias, Edson Ramuth, o crescimento das franquias home-based , ou microfranquias, no Brasil muito tem a ver com a vontade de pessoas largarem o emprego tradicional e serem donas do próprio negócio. “É importante lembrar que 70% da população do Brasil é da classe média, que quer ser empreendedora. Nada melhor, então, do que começar por uma opção de baixo investimento, menor risco e rápido retorno", diz. De acordo com ele, o prazo de retorno das franquias tradicionais é de 24 meses em média, enquanto o das microfranquias é de 12. "O crescimento do mercado de home-based nos últimos meses se dá por esse atrativo”, afirma Ramuth, que também foi diretor de microfranquias da ABF e cuja empresa é proprietárias de marcas como Walking Party e AutoSpa Express.

O diretor da ABF André Friedheim ressalta que, além do atrativo financeiro, decorrente do atual cenário econômico brasileiro, existe, também, um processo de profissionalização da área de serviços no País, o que implica diretamente o desenvolvimento das franquias home-based, a maioria vinculada a este segmento.

O sistema é vantajoso em relação ao valor do investimento, custo fixo, faturamento e flexibilidade de horários - que permite que o empresário abra uma franquia e trabalhar por meio período, sem necessariamente abandonar o emprego atual. Com uma aplicação inicial que varia de R$ 10 mil a R$ 208 mil, é possível alcançar um faturamento mensal de até R$ 150 mil, dependendo do serviço oferecido pela rede.

Empresa móvel “A grande vantagem é que no sistema home-based o franqueado não precisa ter escritório, o que poderia ser desvio de foco. O tempo que ele perde indo para o escritório, muitas vezes para não fazer nada, poderia estar em contato com um cliente, na rua, de forma mais produtiva ”. Quem diz isso é o presidente da rede nacional de franquias de serviços de limpeza Limpidus, Fernando Sodré.

A Limpidus presta serviço a empresas comerciais e está no mercado há 35 anos, sendo 25 por meio de sistema de franquias. Atualmente, a rede conta com aproximadamente três mil clientes e cem franquias. O investimento inicial para o negócio pode ser de R$ 39 mil a R$ 208 mil e o faturamento médio do franqueado, em torno de R$ 150 mil por mês.

A ex-gerente de um salão de beleza Dalva Betting abriu uma rede Limpidus com seu filho, Leandro Betting, em janeiro de 2014, com investimento aproximado de R$ 30 mil. Atualmente, o negócio fatura em média R$ 42 mil por mês, segundo ela. Dalva conta que a credibilidade da marca, o baixo valor inicial e o modelo home-basedforam essenciais para tomada de decisão. "Sem dúvida, poder trabalhar de casa foi um grande diferencial. Não ter horário comercial fixo faz com que estejamos disponíveis, tanto para clientes quanto para funcionários o tempo todo."

Sodré, da Limpídus, destaca que um erro muito comum das pessoas em relação a esse modelo é achar que, por ser em casa, há menos trabalho. “Os proprietários não ficam em casa de pijama o dia todo, controlando tudo do computador. O dia a dia é bem intenso e dinâmico. Eles saem para vender, prospectar, treinar equipes, acompanhar o trabalho etc. Acontece como em qualquer franquia. A diferença é que esta é móvel”, diz.

“Quem faz o gol é o franqueado” Os três profissionais da área são unânimes em apontar que quem determina o faturamento da franquia no sistema home-based é o próprio franqueado. “Como em toda franquia, há um treinamento inicial, mas quem faz o gol é o franqueado. As características pessoais dele são o diferencial. Ele precisa ser disciplinado quanto aos horários e compromissos, ter visão, iniciativa, saber se motivar. O crescimento do negócio depende muito da pessoa”, afirma o diretor da ABF Friedheim.

Veja algumas opções de franquias nesta área:

Limpidus Serviços de limpeza corporativa Investimento inicial: R$ 39 mil a R$ 208 mil Faturamento médio mensal: R$ 150 mil Prazo de retorno: 12 a 24 mesesAutoSpa Express Serviços de limpeza e estética automotiva Investimento inicial: R$ 13 mil (com kit inicial) Faturamento médio mensal: De R$ 5 mil até R$ 100 mil Prazo de retorno: Aproximadamente 12 mesesLight Depil Serviços de depilação e estética Investimento inicial: R$ 13 mil (com kit inicial) Faturamento médio mensal: De R$ 5 mil até R$ 30 mil Prazo de retorno: Aproximadamente 12 meses

Mundo das Pérolas Vendas de joias em pérola Investimento inicial: R$ 9.900 mil (com kit inicial) Faturamento médio mensal: De R$ 5 mil até R$ 30 mil Prazo de retorno: Aproximadamente 6 meses

Walking Party Serviço de ônibus balada Investimento inicial: R$ 80 mil (comprar ônibus + customização) Faturamento médio mensal: R$ 30 mil Prazo de retorno: Aproximadamente 12 meses

Fonte: Franquias: trabalhar em casa (home-based) pode render R$ 150 mil/mês


Dono da Azul vence disputa e irá comprar a portuguesa TAP

David Neeleman deve desembolsar 354 milhões de euros
Dono da Azul vence disputa e irá comprar a portuguesa TAP PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP
Governo precisa privatizar companhia aérea como contrapartida a um pacote de socorro financeiro
O empresário David Neeleman venceu o processo de privatização da companhia aérea portuguesa TAP. O resultado foi anunciado nesta quinta-feira pelo governo de Portugal. O fundador da brasileira Azul propôs desembolso mínimo de 354 milhões de euros, especialmente para reforçar o caixa da companhia. Nesse valor, a compra das ações vai consumir pequena parcela: 10 milhões de euros. O outro concorrente era Germán Efromovich, controlador da Avianca.A escolha da proposta de Neeleman foi confirmada durante reunião da cúpula do governo português nesta quinta-feira. O conselho de ministros usou três principais aspectos para a escolha do vencedor: reforço de capital, projeto estratégico e valor da transação. Com a operação, o consórcio liderado pelo empresário terá 61% da TAP. Além de Neeleman, o empresário português Humberto Pedrosa, ligado ao grupo Barraqueiro, faz parte do consórcio.A TAP acumulou dívidas milionárias nos últimos anos, o que diminuiu substancialmente o capital da empresa. Por isso, o consórcio vencedor propõe injetar no curto prazo cerca de 340 milhões de euros na empresa.– O capital será aportado de diversas formas, mas tudo será feito em dinheiro. A oferta vencedora apresenta mais dinheiro e mais cedo para fazer face aos desafios de tesouraria. Esse valor de capitalização está assegurado – disse o secretário de Transportes do governo português e responsável pelo processo de privatização, Sérgio Monteiro.Como a grande despesa será na capitalização, o valor que ingressará no caixa do governo português com a venda das ações será de 10 milhões de euros ou 2,84% do valor global da oferta.– O valor é reduzido, mas é importante. É um valor positivo e não negativo – disse Monteiro, ao comentar que avaliações mostravam que, mesmo com o reforço de capital exigido na licitação, a TAP teria valor econômico negativo entre 36 milhões de euros e 140 milhões de euros.A oferta do consórcio vencedor prevê ainda que, conforme o resultado financeiro da aérea em 2015, o total a ser desembolsado por Neeleman e os demais acionistas pode ser maior. No limite, esse montante poderia chegar 488 milhões de euros, sendo que a parcela destinada ao governo poderia alcançar até 140 milhões de euros.Monteiro não detalhou a proposta derrotada do controlador da Avianca. A imprensa local, porém, afirma que a proposta de Efromovich previa pouco mais de 250 milhões de euros em dinheiro para o capital da companhia e o restante da capitalização da TAP seria feita indiretamente através da compra de novos aviões. Efromovich propunha 50 aviões novos e o consórcio vencedor promete 53 novas aeronaves.Fonte: Dono da Azul vence disputa e irá comprar a portuguesa TAP - Economia: Notícias e Opiniões - Zero Hora

Namorados abandonam emprego para abrir empresa juntos

Sociedade deu certo nos negócios, e agora eles planejam intensificara parceria em outra área: estão de casamento marcado

Os dois se conheceram no colégio, reencontraram-se anos depois, já formados, e começaram a namorar. Thiago Speranzini, economista, consultor da PwC. Julia Sanches, administradora, funcionária de uma grande indústria de embalagem. Ambos com muitos planos em comum – entre os quais ser dono do próprio negócio e casar. O primeiro já se concretizou, o segundo vai se consumar em 2016.

A ideia de montar uma empresa nasceu quando foram convidados de última hora para visitar um amigo. “Precisávamos levar um presente. Faltava tempo para comprar, procurei na internet e não achei nada que agradasse”, lembra Julia.

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Julia Sanches e Thiago Speranzini criaram o Found It!, site que vende presentes customizados

Decidiram, então, criar um site para dar ajuda virtual a um problema bem real: a escolha do presente certo para cada situação. O Found IT!, lançado em 2013, tem opções customizadas para diversas situações – aniversário, Dia dos Namorados ou uma mera visita casual. E a promessa é de fazer entregas rápidas – algumas em até quatro horas. “Juntamos vários fornecedores e criamos produtos específicos para cada perfil, sempre numa embalagem legal e com prazos de entrega curtos”, diz Julia.

O ponto de partida, comenta Speranzini, é resolver um problema bem moderno. “As pessoas estão trabalhando cada vez mais, e, simultaneamente, também têm mais relações sociais, mas não tempo de encontrar o presente para cada ocasião.”

No início, o casal manteve dupla jornada: continuava no trabalho e tocava o site nas horas vagas. Quando o empreendimento começou a crescer, Speranzini deixou o emprego para dedicar-se exclusivamente ao Found IT! Depois, Julia fez o mesmo.

O caminho até aqui foi criado com uma sintonia fina entre ele e ela, que conseguem separar bem a vida amorosa e os negócios. “Cada um de nós ficou responsável por algumas áreas, podendo, inclusive, tomar decisões autonomamente”, explica Julia, que se dedica mais a comercial e ao marketing. Speranzini ficou com o setor financeiro e de novos negócios.

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A empresa aposta em entregas rápidas, de até quatro horas

Além dos kits que podem ser comprados para cada ocasião e perfil, o Found IT! oferece um serviço de curadoria para quem quer dar um presente ainda mais pessoal, mas não sabe o quê. “A consultoria é feita pelo site, respondendo a um questionário bem simples para sabermos o perfil do presenteado, ou pelo Whatsapp [aplicativo de mensagens para celular]. Com base nas informações, sugerimos o presente ideal”, diz Speranzini. “É muito mais um serviço do que uma simples loja on-line”, complementa Julia.

A proposta do site parece ter chamado a atenção de investidores. No começo deste ano, a empresa recebeu um aporte que será usado para ampliar o número de funcionários e reforçar o marketing, em busca de mais acessos para o site.

Fonte: Namorados abandonam emprego para abrir empresa juntos


Aceleradora do governo federal encerra inscrições dia 19

Empresas interessadas em participar do InovAtiva Brasil, programa de aceleração da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, têm até 19 de junho para efetuar sua inscrição.

A iniciativa visa capacitar 300 startups com até cinco anos de operação e faturamento anual máximo de R$ 3,6 milhões, fornecendo a elas acesso a mentores nacionais e estrangeiros e conexão com investidores e grandes empresas.

 Foto: StockLite / Shutterstock
Programa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio vai selecionar até 300 empresas

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas no endereço https://www.inovativabrasil.com.br.

Fonte: Aceleradora do governo federal encerra inscrições dia 19


Assassinato do meu pai mudou minha vida, diz dono do Habib’s

Morte do pai obrigou Alberto Saraiva a assumir padaria da família – laboratório para o que seria a rede de comida árabe

Quase 9 bilhões de esfirras já vendidas, 200 milhões de visitantes anuais, 22 mil funcionários e 430 unidades em 20 estados e no Distrito Federal. Os números do Habib’s impressionam, mas o mais surpreendente é que a origem desse império está numa tragédia familiar que levou o hoje empresário Alberto Saraiva a desistir do sonho de ser médico e o jogou numa biboca na zona leste de São Paulo – que acabou servindo de laboratório para a criação de uma das redes de franquia que mais faturam no país.

Nascido em Portugal, Saraiva veio para o Brasil com apenas seis meses. Sua família foi para São Paulo e, em seguida, para Santo Antônio da Platina, no interior do Paraná. O garoto permaneceu no município até os 16 anos. Depois, voltou para a capital paulista atrás de um plano antigo: cursar Medicina. Os parentes vieram junto. Ele fracassou nas duas primeiras vezes em que prestou vestibular. Na terceira, entrou numa das mais prestigiadas faculdades de Medicina do país, a Santa Casa.

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Alberto Saraiva encontrou a fórmula que levou ao sucesso do Habib’s quando passou a administrar a padaria da família
 

Logo no primeiro ano da graduação, o desejo que o embalava desde a infância foi por água abaixo. “Meu pai era dono de uma padaria, e foi assassinado durante um assalto. Isso mudou minha vida, pois eu era o filho mais velho e tive de assumir os negócios para sustentar a família”, lembra o empresário.

Era um estabelecimento mal equipado, mal apresentado e com funcionários mal preparados. Saraiva quebrou a cabeça tentando verificar como conseguiria reverter a situação. “Eu tive a sorte, e não o azar, de cair na pior padaria que poderia existir no mundo. Como não tinha para quem vender, eu fazia o pãozinho quentinho e colocava o preço 30% mais barato do que a tabela.”

A estratégia deu resultado. O pão não dava lucro, mas quem o comprava levava também leite, tomava um suco, comia um sanduíche no balcão. Aos poucos, os clientes e o faturamento foram se multiplicando.

“O desafio me fez buscar uma saída por necessidade. E foi essa a filosofia que eu carreguei durante toda a minha existência: servir as pessoas cobrando preços acessíveis e tentando dar os melhores produtos”, resume.

Negócio das arábias Após salvar o negócio da família, o jovem começou a pensar em outras iniciativas na área de alimentação. O primeiro passo foi criar uma lanchonete no bairro do Cambuci – quando conheceu Paulo Abud, um cozinheiro idoso que o influenciou a apostar em comidas árabes. “Era um senhor de 70 anos que apareceu quase implorando por emprego. Perguntei o que ele sabia fazer, e ele disse coalhada, tabule, quibe frito e esfirra. E esfirra era o produto que eu estava procurando para vender”, recorda.

Após aprender as receitas, Saraiva abriu a primeira unidade do Habib’s em 1988, na região da Lapa. A estratégia de atrair os clientes com um produto de baixo custo já estava presente. A esfirra de carne, na época, custava 140 cruzados, o equivalente a R$ 0,19 nos dias de hoje. “Eu realmente não imaginava que fosse crescer desse jeito. Mas o que percebemos logo no começo é que já tinha fila se formando na porta.”

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Em 1988 ele criou a primeira unidade do Habib’s no bairro da Lapa, em São Paulo; hoje, a rede conta com 430 lojas

Mágica do guardanapo O sucesso da primeira loja levou o empresário a investir em novas unidades, que também apresentaram bom desempenho. A grande mudança na rede ocorreu quando uma cliente de Santo André se surpreendeu ao pagar a conta e foi procurar Saraiva.

“A dona Beatriz ficou abismada, pois o valor era muito baixo para o que havia consumido. Ela disse, então, que queria ser tornar uma franqueada, mas naquela época eu mal sabia o que era uma franquia. Escrevi o acordo em um guardanapo e fechamos negócio. Felizmente deu certo, foi o sistema de franchising que nos permitiu crescer em uma velocidade tão grande.”

Para Alberto, a maior marca do Habib’s hoje é ser uma empresa com variedade de preços e cardápio que permite que todas as pessoas frequentem as lanchonetes, independentemente da classe social.

“Minha dica para quem quer investir na área de alimentação é sempre ter fé em si mesmo e trabalhar muito – dez, 12, 14 horas por dia. E, além de atender bem os clientes e oferecer bons produtos, tente apostar no preço baixo. Isso faz a diferença: mudou a minha vida.”

Fonte: Assassinato do meu pai mudou minha vida, diz dono do Habib’s


Ascensus faz parceria com empresa chinesa

Empresa tem matriz em Joinville e é o sexto grupo do País em seu segmento de atuação
A trading Ascensus, com matriz em Joinville e escritórios e outros seis Estados brasileiros, é hoje o sexto grupo do País em seu segmento de atuação, com faturamento de R$ 1,2 bilhão por ano.A empresa fechou uma joint venture (parceria) com a chinesa Expert Log, que tem oito escritórios no país asiático e mais três nos Estados Unidos, além de espaços alfandegados para a movimentação de mercadorias. Cada uma das duas companhias detém 50% do negócio na empresa recém-criada.Assim, a Ascensus passa a ser integradora no comércio exterior. O presidente Vanderlei Palhano projeta um faturamento anual de R$ 500 milhões com a operação internacional. A nova empresa será baseada em Miami, nos Estados Unidos.
Fonte: Cláudio Loetz: Ascensus faz parceria com empresa chinesa - Economia - A Notícia

Feira em SP discute mercado de produtos orgânicos

Principal evento do setor na América Latina vai reunir especialistas para debater tendências e oportunidades no setor

Reunindo produtores e profissionais de diversos países, a cidade de São Paulo recebe, entre 10 e 13 de junho, o Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável. O evento integra a programação da Biofach, principal evento do segmento na América Latina, e discutirá problemas, tendências mundiais e oportunidades para os produtos brasileiros no mercado global.

Entre os profissionais que confirmaram presença estão Ming Liu, coordenador executivo do projeto Organics Brasil, que reúne 60 empresas exportadoras do setor, Peter Gosh, pioneiro na regulamentação da agricultura orgânica na Alemanha, Luca Giove, gerente de projetos da cooperativa italiana Bioagricoop, e Denise Godinho, diretora de comunicação da Federação Internacional da Agricultura Orgânica.

 Foto: Aleksandra Zaitseva / Shutterstock
Evento será realizado entre 10 e 13 de junho, no Pavilhão da Bienal do Anhembi

O evento será realizado no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link https://biobrazilfair.com.br/2015/credenciamento.asp, ou diretamente no local do evento, mediante a apresentação de CPF e documento de identificação com foto.

Fonte: Feira em SP discute mercado de produtos orgânicos


Vantagens da digitalização de documentos

Várias são as vantagens de se ter documentos digitalizados, como redução de matéria prima, procuras eficientes, mais espaço dentro de empresas, economia na compra de armários para arquivamento, materiais utilizados para arquivar, dentre muitas outras. Porém nem tudo é às mil maravilhas.Imagine um HD com milhares de documentos armazenados e de repente ele pare de funcionar, e agora? Podemos confiar neste método de arquivamento? Bom, para responder essa pergunta primeiramente precisamos conhecer um pouco sobre esse assunto, vamos passar informações aos leitores sobre o que é arquivos digitais e os meios de se armazenar essas informações.

Arquivos digitais

O que é um arquivo? Basicamente é um conjunto de documentos criados ou recebidos por pessoas ou organização com o intuído de armazenar alguma informação importante. Digital vem da palavra dígito ou sequência de “0” e “1” chamada na informática de bits, o conjunto de números que decodificados formam palavras e imagens.

Onde posso armazenar os arquivos digitais

Temos hoje em dia diversos meios de armazenamento digitais, entre os mais utilizados podemos destacar os Magnéticos, Óticos e Eletrônicos. Vamos explicar como cada um funciona a seguir:Magnético: São os mais utilizados por permitirem o armazenamento de uma grande quantidade de informação em um pequeno espaço físico. O HD de um computador é um exemplo de armazenamento magnético onde as informações são gravadas através de um campo magnético gerado por uma cabeça de leitura onde magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários bits de “0” e “1” de acordo com a polaridade utilizada.Óticos: Os meio de armazenamento óticos são mais utilizados para o armazenamento de mídias como filmes e músicas, porém grandes empresas utilizam do mesmo para gravação de backups. A gravação nestas mídias é feita através de um feixe de laser que queima os sulcos presentes nestes tipos de mídias. Podemos citar como mídias óticas os CDS, DVD e Blu-rays este último apresenta um grande espaço comparado os demais irmãos óticos.Eletrônicos: Os meios mais utilizados para transporte de poucas informações digitais, são eles os pendrives e cartões SSDs estes estão presentes em praticamente todos os celulares tablets e maquinas diversas que precisam de armazenar informações. Ele é construído basicamente de partes de circuito eletrônicos, não precisam se movimentar para gravar informações.

Vamos ao que interessa

Agora que sabemos o que é documento digital e onde os mesmos podem ser armazenados, vamos ao que interessa, quais são as vantagens de se armazenar documentos digitalmente?

Facilidade de acesso com pouco deslocamento

Os documentos físicos na maioria das vezes são muito mal organizados e necessitariam de alguns minutos e até mesmo horas para se encontrar, se encontrar é claro. O problema dos documentos físicos já começa pela organização, quando mal organizados, dificulta muito encontrar, e ainda assim se for organizado demora algum tempo. Agora se o arquivo for digital, podemos através de uma pesquisa encontrar documentos em segundos e nem necessitamos nos deslocar até ele, em qualquer computador, celulares, tablets ou outros meios de acesso conseguiríamos localiza-los facilmente. Já imaginou quanto tempo ganharíamos?

Perda de informações por causa de extravios ou por força da natureza

Cada documento tem sua importância, mas quando falamos em documentos que possuam informações importantes e confidenciais corre-se um risco enorme ao se extraviar ou perder por um mal armazenamento. Umidade e sol podem deixá-los ilegíveis, deste modo enfatizamos aqui a necessidade de se armazenar esses documentos digitalmente e sempre com criptografados, impedindo também acessos indevidos.Falhas nos equipamentos que armazenam documentos digitais também podem acontecer, milhares de documentos podem ser perdidos de uma única vez, esse risco pode ser corrigido através de backups diários. Todo equipamento tecnológico está sujeito a problemas, cabe a nós, assegurar que as informações ficarão seguras independente de haver falhas.

Despesas e custos com materiais e com redução de impressões

Podemos destacar os benefícios financeiros e ambientais que empresas terão ao não imprimirem tantas folhas, despesas de tempo que funcionários ficam arquivando e localizando documentos, com utensílios de escritório e com folhas que eram utilizados para imprimir todo o tipo de documento. Benefícios ambientais também, sim, isso mesmo, a matéria prima que origina o papel pode ser preservada ao não imprimir tantas folhas. Um eucalipto, matéria mais utilizada para fazer papel demora 15 anos para ficar no ponto de fazer papel e em média pode se fazer 20 resmas apenas.

Redução de espaço pelas empresas

As empresas que armazenam grandes quantidade de documentos físicos sempre foram obrigadas a terem grandes espaços, geralmente elas eram obrigadas a ficarem longe de centros porque era inviável pagar aluguel, ou comprar um espaço. Agora com a aderência da maioria das empresas pode-se destacar essa facilidade em montar seus negócios em locais pequenos onde comportam somente os funcionários e alguns equipamentos, tornando-as mais rentáveis.

Afinal de contas, vale a pena armazenar os arquivos digitalmente?

Deve ser analisado caso a caso, empresas geralmente confiam muito mais em ter seus documentos físicos do que tê-los digitalmente, mesmo com essa rejeição, a maioria das empresas continua investindo nesse meio digital, elas sabem que os benefícios são muitos, e os riscos são presentes, porém se bem feito os riscos são praticamente eliminados.Pessoas no meio comum também tem muito a comemorar, facilidades as informações estarão dispostos a todos, antigamente ao comprar um livro pela internet ficávamos alguns dias esperando a te poder ler, hoje já é possível comprar e ler livros digitais quase que na mesma hora. Fazer uma faculdade a distância e nem se quer precisar imprimir apostilas ou trabalhos, tudo é feito no meio digital.As benfeitorias são muitas, particularmente para alguns isso já é realidade em suas vidas, para outros nem tanto, peço então que faça uma reflexão, e de sua opinião ou crítica sobre o assunto, expõe suas vantagens que usufruem ao utilizar esse meio digital.Ricardo Alves Rohling (@RicardoRohling)

Camisetas da Hora lança franquia que pode ser montada em casa por R$ 4,4 mil

Franqueados têm loja virtual própria e não precisam de estoque
A franquia vende camisetas com mensagens engraçadas e referências culturais diversas (Foto: Divulgação)
A Camisetas da Hora, empresa especializada na venda de camisetas com mensagens engraçadas e referências culturais diversas, lançou um modelo de franquia que pode ser montado em casa. O investimento para ter uma operação é de R$ 4,4 mil.Anteriormente, a rede tinha apenas franquias físicas, em formato de quiosque, e também vendia seus produtos pela internet.
Ao investir os R$ 4,4 mil, o franqueado recebe uma loja virtual própria, com um nome diferente, mas que vende apenas os produtos da Camisetas da Hora. Por precisar de apenas um computador para trabalhar, oempreendedor pode atuar em esquema de home office. Não é necessário ter um estoque: os pedidos realizados nos sites dos franqueados são redirecionados para o centro de distribuição da franquia, que envia os produtos para o endereço do cliente.
Segundo Marcelo Ostia, fundador da Camisetas da Hora, além do crescimento da rede, a possibilidade de oferecer uma chance acessível a quem quer ter o próprio negócio motivou a criação do novo formato. Ele afirma que, ao se tornar um franqueado, o empreendedor recebe uma série de treinamentos para administrar o negócio.Após a assinatura do contrato, o empreendedor deverá pagar royalties de R$ 180 por mês. A rede não cobra taxa de publicidade, mas permite que os franqueados façam propaganda com seus próprios recursos. Mais informações sobre a operação podem ser encontradas na página da Camisetas da Hora no nosso canal de franquias.Fonte: Camisetas da Hora lança franquia que pode ser montada em casa por R$ 4,4 mil - PEGN

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