Ferramenta realiza curadoria de temas considerados relevantes aos usuários
Usuários do app móvel do Google começaram a receber nesta quarta-feira um novo feed de notícias e conteúdo de acordo com seus perfis e interesses – o chamado Google Feed.Com a novidade, o Google passa a competir de maneira mais direta com redes sociais, como o Facebook e o Twitter - principalmente no caso de usuários que preferem usá-las para se atualizarem das notícias.
Por enquanto, os Estados Unidos começaram a receber a novidade.Para outros países, elas chegam nas próximas semanas, de acordo com a companhia.A grande diferença do Google Feed para o que existe em redes sociais é a pessoalidade. Segundo conta o Google, a intenção é oferecer uma curadoria dos interesses dos usuários “e não dos interesses de seus amigos”.Será possível encontrar dicas para viagens marcadas para o futuro, links para páginas que dizem respeito a hobbies específicos, entre outros.
Também de acordo com a empresa, cujo VP Bem Gomes deu uma coletiva de imprensa nesta quarta, não há intenção de vender anúncios para esta plataforma no momento.Por enquanto, o foco será usar históricos de buscas e dados de outros serviços do Google, como Gmail e YouTube, para fornecer o conteúdo mais relevante possível.No aplicativo móvel, a nova funcionalidade aparecerá onde hoje fica o Now. Para o futuro, a companhia estuda aplicar o Feed também ao Google no desktop.
Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, em São Paulo (Jair Magri/Dedoc)
A Livraria Cultura anunciou nesta quarta-feira a compra da operação da Fnac Brasil. O valor do negócio não foi revelado. O negócio foi fechado cinco meses depois de a rede francesa comunicar a intenção de se retirada do Brasil, onde possuí 12 lojas em sete estados.Fontes ligadas à Fnac dizem que a aquisição envolve a marca Fnac no Brasil.“A união entre os dois grupos criará valores e sinergias, compartilhando culturas similares e o comprometimento com a promoção da cultura no Brasil e permitirá que a Livraria Cultura diversifique seus negócios adicionando novas linhas dos produtos e serviços”, informa o presidente do conselho de administração da Livraria Cultura, Pedro Herz.A Cultura, que atua há 70 anos no mercado brasileiro, possui 18 lojas. Segundo a empresa, a transação deverá se concluir nas próximas semanas.A Fnac está presente no Brasil desde 1998, quando comprou as operações do varejo da editora Ática, e iniciou suas operações no ano seguinte .O grupo nacional se retirava da venda direta de livros ao consumidor cerca de um ano após ter inaugurado uma loja com fachada de vidro e metal em São Paulo. O prédio. que se destacava em relação às demais livrarias da capital paulista, é atualmente uma unidade da Fnac.Há alguns anos, a empresa no país vinha enfrentando dificuldades no país, com menos de 2% do volume de vendas globais. A entrada no Brasil foi a primeira incursão da Fnac na América Latina.Fonte: Exame
Arri Coser: "No meio da crise, ter capital financeiro e humano faz toda a diferença" (foto/Divulgação)
Quando estava prestes a assinar o contrato para abrir dois novos restaurantes em Florianópolis (SC), o empresário Arri Coser viu no noticiário as denúncias de Joesley Baptista, da J&F, que envolviam pagamento de propina a ninguém menos que o presidente Michel Temer.“Olhei para o meu sócio e falei: ‘fecho o olho e continuo, ou pego o avião de volta?’. Decidi continuar”. O episódio mostra como Coser, dono da rede de churrascarias NB Steak e da rede de pizzarias Maremonti, vê o mundo dos negócios: “Tem uma hora que a gente tem que fechar o olho e acreditar naquilo que faz”.
Depois de vender a rede de churrascarias Fogo de Chão e embolsar, junto com o irmão, Jair, estimados 200 milhões de dólares em 2011, Arri tirou um período sabático e voltou ao mercado em 2013, quando criou a NB Steak.
No ano seguinte, comprou parte da Maremonti, da qual detém hoje 100% de participação. O conforto financeiro, evidentemente, ajuda a passar por momentos de crise. “No meio da crise, ter capital financeiro e humano faz toda a diferença”, diz. Coser concedeu a seguinte entrevista a EXAME Hoje.A NB Steak e a Maremonti seguem expandindo o número de unidades e mantiveram o investimento em marketing. Por que o senhor decidiu investir mesmo durante a crise?Quando há crise, é preciso entrar no que você conhece mais. Em 2013 entramos no grupo NB Steak, e em 2014 entramos na Maremonti. Juntamos os dois grupos e expandimos. Tem uma hora que a gente tem que fechar o olho acreditar naquilo que faz, olhar para dentro da empresa e continuar investindo. Trazer as melhorias de tecnologia e gestão que já eram conhecidas e implementar nesses novos grupos. Recentemente, em Florianópolis, estava para assinar novas unidades na NB e na Maremonti. E foi o dia que o Joesley falou [sobre os áudios de pagamento de propina envolvendo o presidente Michel Temer]. Olhei para o meu sócio e falei: “fecho o olho e continuo, ou pego o avião de volta?”. Decidi continuar. E isso te leva a resultados bons e a alguns errados.Que resultados bons foram esses?Em quatro anos de crise deu para se posicionar muito bem. Só nos próximos 90 dias temos três aberturas programadas. São mais de 1 milhão de clientes, e um número que segue aumentando. O meu negócio tinha um faturamento de 10 milhões, e esse ano a gente atingiu 120 milhões. Nos últimos anos ganhamos prêmios, reconhecimento pela qualidade italiana da Maremonti, reconhecimento do Michelin… O NB também ganhou melhor rodízio, empreendedor do ano. Então, estamos no caminho certo, e tendo o reconhecimento no dia-dia.Quais as vantagens de investir em tempos de crise? Não seria melhor esperar? Uma coisa que aconteceu nos últimos dois anos, três anos, é que sobraram pontos mais baratos nas cidades. Aproveitamos para fazer uma expansão maior com menos de dinheiro — cresceu o número de clientes, cresceu a receita. Na parte imobiliária, paramos de comprar em 2010, mas agora, já acho que está na hora de comprar de novo. Antes, comprávamos um imóvel a 20 e alugávamos a 150. Hoje, compramos a 10 e alugamos a 80. O retorno está sendo maior, você constrói com a metade do preço o que você construía em 2010.Em que mais ficou mais fácil investir na crise? Na crise, a pessoa vai comprar produtos mais baratos e esquece o premium. A gente fez o inverso: passou a comprar produtos mais premium para usar no restaurante e posicioná-lo. As empresas também tiram verba de marketing, mas a nossa passou a investir nisso, em estar presente em mídia, para construir a marca. Quando há dez pessoas anunciando, você é visto de uma maneira; quando tem 100, é visto de outra maneira.Por outro lado, o que foi preciso cortar?
O que cortamos foi a quantidade de pessoas. Cortamos 25% do pessoal e conseguimos fazer um trabalho melhor, investindo em qualificação. Também ganhamos tecnologia na área administrativa e de controle.Claro que há riscos nessa estratégia de ‘fechar o olho’ e investir mesmo num cenário adverso. Quais os principais?Nadar contra a correnteza sozinho nem sempre é fácil. Nos treinamentos em cada semestre, eu passo em todas as lojas para falar com todos os colaboradores. Falei que, quanto mais olharmos para dentro da nossa empresa, vamos corrigir mais erros. Nós como empresas não precisamos depender do governo, não temos que ficar olhando Brasília. Mas acho que o fluxo pode melhorar. Qualquer espirro que o Brasil dá já melhora, no dia seguinte já vemos resultado.Como escolher a cidade onde abrir uma nova unidade, especialmente neste momento em que os clientes controlam mais os gastos?Olhamos para poder de compra, quantidade de concorrência, hábito das pessoas. Todo mundo que tem 150 reais é meu cliente. Ele pode ir na Maremonti e gastar 100 ou ir na NB com ticket de 100 reais. Claro que quem vem mais vezes no restaurante é classe A, mas temos todas as classes que atendemos da mesma forma. O A vai vir quatro vezes; o B e o C podem vir no aniversário; o D pode vir no aniversário da mãe. Então, existe um fluxo que se mantém. Nenhum negócio é feito de uma pirâmide só de AA. É posicionar o marketing e como o cliente vê o negócio.Ter experiência de 40 anos nesse mercado ajuda a sofrer menos na crise? Os governos são sempre iguais, entram para tomar e com imposto para pagar. Mas o mercado mudou, com mais competição. Só quem faz um trabalho diferenciado tem um posicionamento diferente. Estamos tendo oportunidade de posicionar agora para crescer depois de 2020. O Brasil vai existir daqui a 10 anos? Claro. Até porque, se o Brasil descer, a América Latina desce inteira… Então, se fechar o olho e acreditar que o Brasil vai estar de pé, vai dar certo.Fonte: Exame
Pesquisa mostra as tendências de mercado que vão impulsionar os pequenos negócios
Para quem quer abrir um negócio este ano, e não sabe em qual segmento investir, é bom ficar atento aos novos perfis de consumidores. Entender o que o cliente quer, seus hábitos e comportamentos pode ser um dos segredos para ter um negócio de sucesso.“O mercado está sendo obrigado a entender como são feitas as escolhas de seus clientes. Hoje, o consumidor está mais exigente e procura por produtos e serviços práticos, inovadores, sustentáveis, com qualidade, preço baixo e comodidade”, explica a analista da Unidade de Mercado do Sebrae Minas Luciana Lessa.Os negócios de alimentação despontam como um dos segmentos com boas oportunidades de negócios. A raw foodou comida crua (venda de alimentos frescos e naturais) e a alimentação sem sair de casa (serviços de conveniência, especialmente, os de entrega de produtos) ganham, a cada dia, mais adeptos. “Produtos que ofereçam uma vida mais saudável e serviços que apresentem mais comodidade são grandes oportunidades, já que as pessoas têm cada vez menos tempo e mais preocupação em se alimentar bem”, afirma Luciana.Para acompanhar uma boa comida, nada melhor que uma ótima bebida. Nos últimos três anos, a venda de cervejas premium cresceu mais do que a de tradicionais. Para oferecer bebidas diversificadas e de qualidade, com um preço que caiba no bolso do cliente, bares e restaurante inovaram. O modelo de negócio baseado em um “clube dos cervejeiros” vem conquistando o consumidor, que paga um valor fixo mensal para ter direito a conhecer e degustar vários tipos de cervejas importadas e nacionais.Outras oportunidades de negócios surgem com o aumento da média de idade dos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 40 anos, o número de idosos vai triplicar e passará de 10% da população brasileira, em 2010, para 29,3%, em 2050. Com o envelhecimento da população, o mercado de saúde e bem-estar focado na terceira idade também é um bom investimento para quem quer empreender. “Este perfil de consumidor abre espaço para dezenas de negócios voltados para melhorar a qualidade de vida dos idosos”, diz a analista do Sebrae Minas.No segmento de confecções, a moda inclusiva (nicho de mercado que leva em conta as necessidades físicas e psicológicas sem abrir mão do conforto, design e estilo) e o plus size (moda especializada em roupas de tamanhos grandes) estão entre os mercados promissores. “Não adianta impor o que o cliente tem que levar, mas entender o que ele precisa, adequando o produto ou serviço à sua necessidade”, justifica Luciana.Já o segmento da beleza, continua fora dos limites da crise. O fato de lidar com a autoestima e com a aparência dos consumidores, faz com que o mercado permaneça aquecido. Inclusive, já é possível observar estabelecimentos que oferecem serviços de beleza e comércio de roupas em um mesmo espaço. Outra aposta, que agrada aos homens, é a proposta de juntar o serviço de barbearia, reunir com os amigos, tomar uma bebida e jogar uma sinuca em um mesmo lugar. “São negócios que agregaram mais de um produto e/ou serviço para atender ao perfil do cliente. Uma forma de otimizar a presença do consumidor no estabelecimento, diversificando a oferta e aumentando a possibilidade de faturar mais”, contextualiza a analista do Sebrae Minas.PesquisaLevantamento feito pelo Sebrae, com base no perfil de novas empresas abertas em anos anteriores e no comportamento da economia nacional, mostra as atividades que mais tiveram crescimento de micro e pequenas empresas em 2015, em quatro setores da economia. São elas:Indústria:
• Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida;
• Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar;
• Fabricação de produtos de padaria e confeitaria;
• Fabricação de móveis de madeira;
• Fornecimento de alimentos preparados para empresas.Construção:
• Construção de edifícios;
• Obras de alvenaria;
• Instalação e manutenção elétrica;
• Serviços de pintura de edifícios;
• Obras de acabamento.Serviços:
• Lanchonetes;
• Restaurantes;
• Transporte rodoviário de carga (exceto produtos perigosos e mudanças) intermunicipal, interestadual e internacional;
• Serviços combinados de escritório e apoio administrativo;
• Atividade médica ambulatorial restrita a consultas.Comércio (varejista):
• Artigos de vestuário e acessórios;
• Minimercados, mercearias e armazéns;
• Produtos alimentícios não especificados anteriormente;
• Materiais de construção;
• Produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas.Fonte: PEGN
Especialistas falam a EXAME.com sobre as mudanças na legislação trabalhista – e como isso pode mudar a rotina de quem tem um negócio
Carteira de Trabalho: reforma trabalhista, aprovada nesta semana, alterou pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
Para o governo de Michel Temer, o projeto é uma das principais medidas para estimular novas contratações e desburocratizar processos de admissão e demissão de funcionários. A medida foi comemorada por alguns empresários, principalmente do setor de indústrias, ressaltando que as relações de trabalho seriam modernizadas e que o país ganharia competitividade.
1 – Custos e otimização: jornada de trabalho intermitente
A reforma trabalhista elencou uma série de novas medidas quando se fala em flexibilização dos horários de trabalho e de lazer.Agora, por exemplo, será possível negociar salários por hora ou por dia, em vez de pagamentos mensais.A jornada de trabalho também poderá adotar o esquema “12×36”: após 12 horas de trabalho, há 36 horas de descanso, respeitando o máximo de 48h por semana trabalhadas – 44 horas comuns e 4 horas extras.Por fim, o tempo de alimentação, de uniformização ou de transporte cedido pela empresa para chegar ao trabalho não contarão como horas trabalhadas.“O empregador só vai pagar pelo tempo que o empregado efetivamente trabalhar, o que otimiza a produção da sua empresa e reduz os custos. Em tempos de maior demanda, pode haver o pagamento das 48 horas de jornada semanal; em baixa estação, ele pode contratar menos horas de trabalho”, afirma Jorge Boucinhas, docente da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).
2 – Custos e otimização: férias mais parceladas
As férias também serão flexibilizadas. Continuarão a ser 30 dias de descanso remunerado, mas eles poderão ser divididos em até três períodos. Até então, era possível dividir o recesso apenas em duas partes.Andrea Lo Buio Copola, diretora trabalhista e previdenciária da auditoria PP&C, defende que tal medida irá agradar ambos os lados: empregador e empregado.“O parcelamento irá ajudar no cronograma das atividades da empresa, do lado do empreendedor. Do lado dos empregados, muitos querem fracionar as férias e só conseguem em casos extraordinários”, afirma.Uma pequena e média empresa costuma ter poucos funcionários, e cada um deles possui grande peso no negócio. “Se a pessoa puder se ausentar menos dias seguidos, é melhor para o empreendimento”, afirma Alexandre Almeida, sócio da área de tributação da auditoria Mazars Cabrera.Para ele, esse tipo de acordo era feito de maneira informal: o funcionário de fato tirava menos dias de férias, mas registrava o número de dias permitido pela CLT.“As relações de trabalho que já existiam são regulamentadas, o que é muito importante para dar segurança jurídica ao empreendedor na hora de ele montar um negócio que opera de maneira flexível. O fim da informalidade de acordos assim também reduz a brecha para processos jurídicos, que representam um custo alto para qualquer PME.”
3 – Regulamentação trabalhistas: home office
Outro ponto da reforma trabalhista é a regulamentação do home office. Agora, há menção específica a esse tipo de trabalho na legislação. Não há muitas definições, exceto que a divisão de custos (água, internet e luz elétrica, por exemplo) deverão ser acordadas entre empregador e empregado.Assim como no caso das férias, especialistas apontam que a reforma trará um benefício de regulamentação de uma relação trabalhista que já funciona atualmente, mas de maneira informal.“Agora, o negócio está respaldado na lei para incluir o home office no seu modelo de trabalho. O empregador terá custos reduzidos com aluguel e outras contas fixas, já que poderá praticar rodízio de empregados na sede da empresa, que será menor, portanto”, diz Copola.“Enquanto isso, os funcionários ficam mais engajados em uma empresa que lhes oferece flexibilidade, aumentando a produtividade do negócio como um todo.”Boucinhas, da FGV, cita um exemplo prático: o home office já é comum nas empresas em áreas como programação e tecnologia da informação.“Quem tem funcionários home office, hoje, pode se envolver em problemas na justiça. Agora, o contrato entre as partes fica mais definido, inclusive no quesito de quem deve arcar com os custos relacionados a esse tipo de trabalho. A reforma abre menos brechas para processos jurídicos interpretativos.”
4 – Regulamentação trabalhista: lei da terceirização e “pejotização”
Um ponto bem polêmico no texto é o reforço quanto à terceirização de atividades empresariais – que já estava em discussão antes do anúncio reforma trabalhista desta semana.Agora, será possível terceirizar todas as atividades do negócio. O propósito é, assim como nas decisões de jornada intermitente e férias parceladas, flexibilizar a relação entre empregador e empregado.Porém, o empreendedor tem de ter cuidado para não cair na “pejotização” de funcionários: membros que são cadastrados como pessoa jurídica (“PJ”), mas trabalham de forma não-eventual, assim como um empregado CLT.“Muitos empregadores vão simplesmente transformar seus funcionários em PJs, sem se atentar à carência de 18 meses para a recontratação de um membro CLT como PJ”, alerta Boucinhas, da FGV. “Mesmo passado esse tempo, o empregador ainda tem que tomar cuidado. Se isso cair na mão de um juiz que entender que há uma relação de emprego comum, considerará o PJ como CLT e o empreendedor perderá um grande processo trabalhista.”Copola, da PP&C, minimiza a chance de “pejotização” dos funcionários, defendendo a capacidade dos pequenos e médios negócios de valorizarem a gestão de pessoas como um aspecto fundamental para o sucesso do empreendimento.“Será decisão da empresa terceirizar todas as suas atividades ou não. O negócio deverá ter consciência de que sua empresa precisa ter uma história empresarial. A partir do momento em que eu perco a cultura que eu promovo, a minha identidade, o empreendimento se enfraquece.”
5 – Afinal, a situação da economia (e das PMEs) vai melhorar com a reforma?
Em linhas gerais, o principal ponto da reforma trabalhista é de flexibilização de contratos: as decisões acordadas entre empregador e empregado, individualmente, têm sobredeterminação aos acordos coletivos de cada categoria.A principal crítica a essa linha de pensamento é a de que as relações entre empregador e empregado não são igualitárias, como a ideia de “negociação” pressupõe: o dono de negócio é detentor de bens de produção e capital, sendo o agente responsável por remunerar o empregado em troca de sua força de trabalho e, portanto, com maior poder ao negociar.Para Almeida, a situação nas pequenas e médias empresas não reflete tal argumentação. “Em uma grande empresa, minha tendência é concordar com isso. No mundo das pequenas e médias, porém, não é bem assim. Embora o empreendimento também seja detentor de capital, ela está numa situação mais difícil, com custos, litígios e inseguranças jurídicas que podem realmente inviabilizar o negócio”, defende.Para o sócio da auditoria Mazars Cabrera, toda ação para fortalecer investimentos no país é positiva. “O custo trabalhista é realmente um obstáculo para o investimento em atividade produtiva no Brasil, seja ele doméstico ou estrangeiro. Trazendo um incentivo econômico para o empreendedorismo, haverá mais empregos e mais consumo.”Boucinhas traz uma linha de análise mais crítica para os efeitos da reforma trabalhista: atitudes como a “pejotização” dos funcionários podem ser um tiro no pé dos planos do governo para melhor o caixa público.“A terceirização de qualquer relação trabalhista, por meio do pagamento de notas fiscais a diversos empregados, pode acabar interferindo na contribuição à Previdência Social. É preciso analisar bem como essa flexibilidade será feita”, alerta o docente da FGV.Fonte: Exame
Veja os principais itens necessários para que o empreendedor se prepare financeiramente antes de abrir formalmente sua empresa.
Papelada: entenda o que é preciso para formalizar o seu negócio (Foto/Divulgação)
Certamente todo empreendedor se pergunta quanto realmente terá que investir para formalizar a abertura de sua tão sonhada empresa, principalmente quando ele se dá conta de que sua ideia realmente tem potencial de sucesso e precisa organizar as questões burocráticas antes de buscar clientes.O fato é que a resposta é mais complexa do que parece. Mas, calma, vamos explicar neste artigo os principais itens necessários para que o empreendedor se prepare financeiramente antes de abrir formalmente sua empresa.Quando se trata de uma empresa, o principal documento necessário para formalizar a sociedade é o Contrato Social ou Estatuto Social caso seja uma sociedade anônima. Este documento se assemelha à certidão de nascimento, mas trata dos aspectos da sociedade em questão, pois nele estará descrito todos os detalhes da empresa, tais como:· Constituição e finalidade da sociedade;· Distribuição de capital;· Nome e qualificação dos sócios;· Administradores da empresa;· Valores a serem pagos aos sócios e como será pago;· Endereço da empresa.Recomenda-se que o contrato social seja elaborado por um advogado ou contador, por se tratar de um documento jurídico e serão exigidos dos sócios os seguintes documentos básicos:· RG;· CPF;· Carteira profissional da categoria (Caso houver, exemplo CRC);· Comprovante de endereço;· Profissão; e· Estado Civil.O registro do Contrato Social se dará na Junta Comercial do Estado, ou nos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas, conforme a natureza jurídica da sociedade. No caso da Junta Comercial o valor é de aproximadamente R$ 200 (duzentos reais). No caso de sociedade de advogados o registro deverá ser feito na OAB.A abertura da empresa implica ainda na obtenção de registros na Receita Federal, que resultará na inclusão da empresa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, Inscrição Estadual se for empresa comercial, Inscrição Municipal, no INSS e FGTS. Algumas atividades exigem registros específicos, mas vamos deixar esses para o contador lhe explicar.O custo para elaboração do contrato social e obtenção de todos registros cobrados por escritórios de advocacia ou de contadores varia muito, pois depende da complexidade de seu contrato e de outros fatores. Uma sociedade simples pode lhe custar de R$ 3.000 a R$ 5.000.Lembre-se, ao iniciar um negócio, comece literalmente com o “pé direito”: Formalize tudo direitinho conforme exige a lei. Boa Sorte.Fonte: ExameNa Âncora Offices® Escritórios Virtuais o seu custo é zero. Ligue (47) 3028-8808 e saiba como.
Tecnologia de gestão inteligente de energia pode levar eletricidade às regiões remotas ou de baixa densidade demográfica
Rede de distribuição: microgrid ajuda a reduzir a emissão de poluentes porque fontes não renováveis, como o óleo diesel, são usadas apenas quando necessário (DrAfter123/Getty Images)
A falta de acesso à eletricidade é um problema que atinge uma em cada sete pessoas em todo o mundo, segundo dados do Banco Mundial. A situação não é muito diferente no Brasil. Um levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado este ano, revelou que ainda existem 1 milhão de residências sem luz no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.Isso acontece porque a construção de linhas de transmissão em regiões de baixa densidade demográfica não costuma ser economicamente viável. Dessa forma, a energia produzida nas principais hidrelétricas e termelétricas do país não chega a todos os brasileiros. Para resolver o problema, estabelecer uma produção de energia próximo ao centro de consumo ou nas residências é uma boa alternativa.Fontes renováveis, como a solar ou a eólica, têm ganhado força no mercado. Mas como manter a luz em uma residência em dias sem vento ou sol, por exemplo? Para isso, é preciso ter um microgrid, ou seja, uma rede de distribuição de energia que conta com uma ou mais fontes de geração. A estrutura é capaz de gerir toda a produção de eletricidade. Softwares sofisticados ajudam a coordenar as fontes para evitar variações na tensão e quedas de energia.“Imagine uma rede com equipamentos geradores de energia solar, eólica e de combustão de óleo diesel. De qual fonte as máquinas vão buscar energia? O microgrid examina qual está mais estável, dá preferência às fontes renováveis e faz o fornecimento final com qualidade para o consumidor”, diz José Roberto Soares, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Se um hospital está em uma região isolada, não dá para depender apenas de energia eólica ou solar. Se não tem sol, usa-se o vento. Caso não haja vento, opta-se pelo diesel.”Além de garantir o fornecimento de energia, o microgrid ajuda a reduzir a emissão de poluentes porque fontes não renováveis, como o óleo diesel, são usadas apenas em momentos de necessidade energética. A mudança na gestão de energia também afeta diretamente os consumidores, que se tornam independentes e passam a ter acesso a uma energia de melhor qualidade.
Energia de sobra
Os microgrids têm ganhado popularidade em indústrias, grandes edifícios comerciais, bases militares ou lugares com infraestruturas críticas, como data centers, que não podem enfrentar grandes variações na tensão da energia. Mas o interesse na independência energética também atinge os usuários finais, que têm procurado sistemas para instalar em suas residências.Veja o caso da Eletrobras Distribuição Acre, que presta serviços públicos de energia elétrica para o estado do Acre e instala equipamentos de gestão inteligente de energia a pedido dos consumidores. A companhia viu a demanda crescer após a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que dá incentivos aos consumidores que se tornaram produtores de energia. “A procura por empresas de engenharia para instalar projetos de energia sustentável tem crescido, e nós da concessionária sentimos um aumento na demanda por informações”, explica André Domingos Klein, gerente do departamento de medição da Eletrobras Distribuição Acre.Se antes era preciso investir muito dinheiro e se desligar da rede principal para ter um painel solar em casa, por exemplo, hoje é possível produzir sua própria energia e continuar conectado à concessionária. “Quando o consumidor gera mais energia do que consome, o microgrid faz com que o excedente seja inserido na rede da concessionária. Essa energia será usada por outras pessoas, e o consumidor que a produziu recebe um desconto nas próximas contas de luz.”Fonte: Exame
A cidade é a 2ª mais bem colocada do Estado e 4ª da região Sul
Com 24.459 microempreendedores individuais (MEIs), Joinville é a segunda cidade mais bem colocada no ranking das MEIs em Santa Catarina e a quarta da região Sul do Brasil, segundo dados do site portaldoempreendedor.gov.br no fechamento do primeiro semestre. Em números absolutos, Joinville está atrás de Curitiba, que tem 82.016 MEIs; Porto Alegre, que tem 57.506; e Florianópolis, com 28.728.Em Joinville, das mais de 24 mil MEIs, 13.169 são de pessoas do sexo masculino e 10.822, do sexo feminino. Na comparação com junho de 2016, quando havia 20.444 MEIs na cidade, houve um acréscimo de 19,63%. Entre os ramos de atividade escolhidos pelo empreendedores de Joinville, destaque para comércio varejista do vestuário e acessórios (522 homens e 1.910 mulheres); cabeleireiros (1.370 mulheres e 374 homens); e obras de alvenaria (1.522 homens e 43 mulheres).No Estado, existem atualmente 264.488 MEIs, número relativamente baixo quando comparado ao restante do País, que registra hoje 7.210.745 empresas desse porte. MEIs são pessoas que trabalham por conta própria e que aderem ao programa para legalizar a pequena empresa. Para ser um MEI, o candidato deve cumprir algumas regras, como faturar, no máximo, R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.Por meio da lei complementar nº 128, de 19/12/2008, criou-se condições para o trabalhador informal, aquele que não tem registro em carteira, trabalhar de forma legalizada.Entre as vantagens está o registro da empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), com facilidades para a abertura de conta bancária e pedidos de empréstimos e emissão de notas fiscais.Além disso, o MEI fica isento de pagar tributos federais como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Ele terá um custo fixo mensal que varia entre R$ 47 e R$ 52 (as quantias são atualizadas anualmente) para cobrir despesas com Previdência Social e ICMS ou ISS (dependendo do ramo de atividade).Fonte: A Notícia
Ensinamentos do livro A arte da Guerra para conquistar novos clientes
Sun Tzu nos mostra em sua obra "A arte da Guerra" que precisamos ser estratégicos para vencer as batalhas, e os empreendedores podem aprender com um trecho do livro que, para conquistar novos clientes é preciso conhecer a si mesmo e aos seus consumidores."Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas".O primeiro passo é traçar quem é o seu público alvo, para assim, entender o comportamento que ele terá em relação ao seu produto e/ou serviço. É preciso saber como é a reação do seu possível cliente em relação as ofertas do mercado e quais são os fatores que influenciam na sua tomada de decisão.A partir do momento que um novo produto e/ou serviço entrará no mercado, é preciso avaliar qual é o perfil da pessoa / empresa que irá ter interesse em comprá-lo. Saber como se comporta o seu cliente, mostra que você está um passo a frente de muitos empreendedores, porém, você precisa estar preparado para entender que cada cliente é único.Os empreendedores buscam diariamente por novos clientes, independente do setor que atuam, é necessário ter um ponto de partida em relação qual é o perfil do seu público, mas também ter em mente que cada cliente tem suas peculiaridades.
Por mais que você tenha um perfil de quem pode ser o consumidor do seu produto e/ou serviço, existem inúmeras variações no decorrer do caminho. Por isso, antes de uma reunião com um possível novo cliente, é preciso entender qual é a necessidade desse cliente e como a sua empresa ajudará essa instituição a atingir o seu objetivo.
Você precisa saber informações sobre aquela pessoa e empresa, para que no momento da reunião ou do primeiro contato, tenha noção em quais pontos a sua empresa pode auxiliar aquele possível cliente. É preciso avaliar se existe sinergia entre o seu produto e/ou serviço e o prospect.Utilize o Google como seu aliado nessas horas. Pesquise, inicialmente, sobre a pessoa que terá uma reunião com você, e em segundo momento entenda o mercado que ela atua, e se é possível que o seu produto seja o que ela realmente precisa.Não pense apenas que é mais uma venda! Avalie que é um novo cliente e que dependendo da experiência que ele tiver com sua empresa, ele te indicará para outras pessoas. Por isso, é primordial, seguir alguns passos. Primeiro, entenda qual é o perfil do consumidor do seu produto, segundo, entender o seu mercado para saber o que é possível oferecer, e o terceiro passo, é unir as suas informações com as dos possíveis clientes para que você esteja pronto para a reunião.Vamos adaptar o trecho de Sun Tzu, para que você possa lembrar sempre em que estiver se preparando para uma reunião que espera ser bem sucedida."Se você conhece o seu cliente e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem reuniões".Em determinadas situações, acreditamos que o nosso produto é tão incrível, que esquecemos que é preciso entender qual é a necessidade do mercado em relação ao que estamos produzindo.O empreendedor que acredita que todo mundo vai comprar o seu produto e não se preocupa em fazer uma pesquisa de mercado, poderá descobrir no meio do caminho que a sua ideia genial sem ter consumidores é inútil.O seu produto tem que ir de encontro à necessidade do mercado, e para descobrir o que os consumidores precisam é necessário entender quem é o seu público e unir essas informações. Quando você conhece o seu produto e entende como ele ajudará a suprir uma necessidade do mercado, você percorreu metade do caminho para o sucesso.“Se você se conhece, mas não conhece o seu cliente, para cada novo cliente sofrerá também uma derrota”.Agora, se você ainda não tem foco e nem sabe ao certo qual é o perfil do seu cliente a única coisa que Sun Tzu pode te dizer é que você perderá todas as batalhas."Se você não conhece nem o seu cliente nem a si mesmo, perderá todas as batalhas".Bianca Custodia — Jornalista, publicitária e sócia da Zaru Comunicação.Fonte: Administradores
Empresa de cartão de crédito quer alavancar operações com outros meios de pagamento, como cartão e celular
A gigante do cartão de crédito Visa aumentou a ofensiva contra o dinheiro em espécie. A empresa vai lançar um programa que prevê até US$ 10 mil para restaurantes e cafés de pequeno e médio porte parem de aceitar dinheiro como forma de pagamento, forçando o uso dos canais digitais.
O programa, chamado “Desafio Visa sem dinheiro”, tem até US$ 500 mil para serem distribuídos a 50 negócios dos Estados Unidos que se comprometerem a aderir a um formato de pagamento 100% sem dinheiro em espécie. O valor de US$ 10 mil deve ser usado pelo estabelecido para investir em tecnologias.“Na Visa, acreditamos que, onde quer que se esteja, deve ser fácil pagar e ser pago em mais maneiras que nunca, seja um telefone, um cartão ou outro dispositivo. Com a expectativa de que 70% do mundo, ou mais de cinco bilhões de pessoas, estejam conectados por celular até 2020, temos uma oportunidade incrível de educar comerciantes e comerciantes sobre as vantagens de uma cultura sem dinheiro”, disse, em comunicado, Jack Forestell, chefe de soluções de mercado da Visa.Para processar as compras, as empresas de cartão de crédito cobram uma taxa de administração, que abocanham parte dos lucros do varejo. Para as companhias, quanto maiores forem as compras dos consumidores pelo cartão, maior é seu ganho.A cultura de uma sociedade sem dinheiro vem ganhando espaço. As lojas físicas da Amazon, por exemplo, não aceitam pagamento em dinheiro. Aplicativos e programas para pagamento têm crescido também.Dados da consultoria Nilson apontam que as compras em dinheiro representam cerca de 30% dos gastos no varejo dos Estados Unidos.Fonte: Época Negócios