O número de escritórios compartilhados no Brasil cresceu 50% entre 2015 e 2016
O número de escritórios compartilhados que se definem como coworking somam quase 400 no Brasil, um crescimento de mais de 50% entre 2015 e 2016, de acordo com o último censo feito pelo CoWorking Brasil, projeto que reúne informações do setor.Para além da infraestrutura, da comodidade e do custo (geralmente mais baixo do que manter um escritório próprio), outras grandes forças impulsionam esses lugares como o ambiente ideal para multiplicar ideias, contatos e novos negócios: os eventos formais e informais (que estimulam a troca de aprendizado em sessões de mentorias) e o espírito de colaboração entre os residentes (é comum que um futuro parceiro de negócios esteja sentado na mesa ao lado).Para se ter uma ideia do dinamismo encontrado em um ambiente desses, 780 eventos foram feitos durante o primeiro ano de operação do Cubo (um dos maiores do país, em São Paulo, capitaneado pelo banco Itaú e o fundo Redpoint eventures). No Google Campus São Paulo, a lanchonete instalada no local serve mais de 1270 cafés expressos e 700 pães de queijo por mês.
VEJA ABAIXO OS DADOS DIVULGADOS PELO CENSO 2016.
EVOLUÇÃO DE COWORKINGS NO PAÍS
Embora o crescimento deste tipo de espaço esteja crescendo, boa parte ainda está concentrado em grandes cidades das regiões Sudeste e Sul. Faz algum sentindo. Os coworkings tendem a ficar localizados em áreas centrais, onde a diversidade e a densidade de pessoas são naturalmente mais altas, ao contrários de outros clusters que agrupam empresas em zonas industriais ou áreas suburbanas. Por outro lado, o dado mostra uma enorme possibilidade de empreender com esse tipo de negócio em outras regiões do Brasil.
13.800 é o número total de coworkings em todo o mundo
30% foi quanto cresceu o número de coworkings no mundo entre 2015 e 2016
52% foi quanto cresceu o número de coworkings no Brasil entre 2015 e 2016
R$800 por pessoa/mês. É o preço médio do aluguel nas capitais
VEJA ABAIXO OS DADOS DIVULGADOS PELO CENSO 2016 - POR ESTADO
2015 (AZUL) 20116 (LARANJA)
+10.000 posições de trabalho / 57 usuários, em média, por escritório /494 salas de reuniões
840 salas privadas / 53 Espaços funcionam 24 h por dia / 26% são pet friendly
FONTES DE RECEITA
A maioria dos coworkings ganha dinheiro alugando salas e mesas de trabalho para empreendedores, profissionais liberais, freelances e empresas que precisam de espaço flexível. O preço médio cobrado por pessoa nas capitais, fica em R$800 mensais. Em geral, o valor varia conforme o período de contrato (12 meses, seis meses, três meses ou diário). Outros serviços podem estar inclusos, como secretária, limpeza e estacionamento. Alguns ambientes dispõem de salas de reuniões alugadas por hora e de anfiteatro para eventos.
PERFIL DE QUEM TRABALHA NO COWORKING
Os escritórios compartilhados inicialmente foram ocupados por startups e profissionais ligados às áreas de internet, tecnologia e indústria criativa (consultorias, agências de marketing e negócios sociais). Porém, o mercado vem criando nichos de todos os tipos. Já existem coworkings específicos para advogados, dentistas, empresas de moda e negócios que demandam estoque físico de mercadorias (storage).
PERFIL DE QUEM TRABALHA NO COWORKING
ELES VEEM VANTAGENS NO FORMATO...
82% acreditam que o ambiente compartilhado oferece ótimas oportunidades de networking
76% acreditam que o coworking é o ambiente ideal para o crescimento
...MAS TAMBÉM TÊM QUEIXAS
66% acredita que os ambientes não são formais o suficiente para receber clientes
52% acreditam que o ambiente não é adequado para reuniões com a equipe
64% reclama da pouca privacidade no ambiente compartilhado
60% diz que a velocidade da internet é um obstáculo para os negócios
51% temem que documentos sensíveis e confidenciais possam ser lidos por outras empresas que trabalham no mesmo ambiente
A previsão é de que, em 15 anos, o Brasil será o sexto país no mundo em número de idosos
Segundo o IBGE, nos últimos 10 anos, o volume de pessoas de 60 anos ou mais, foi de 9,8% para quase 15%. A previsão é de que, em 15 anos, o Brasil será o sexto país no mundo em número de idosos.Por esse motivo, cresce a procura por cuidadores especializados no setor. A Home Angels foi criada em 2009, a partir de uma necessidade pessoal do empresário Marco Imperador, por não conseguir encontrar uma pessoa ou um local adequado para cuidar de sua avó materna, então com 93 anos.O empresário identificou essa brecha nesse nicho de mercado de cuidadores de pessoas/idosos e viu a oportunidade de investir em um negócio pouco explorado. Hoje, a rede conta com 160 unidades distribuídas por todo o território nacional e fatura R$172 milhões por ano.“Quando necessitei desse trabalho, não era somente uma questão de capacitação profissional. Eu queria uma companhia acolhedora, alguém que estivesse ao lado de minha avó, auxiliando nos cuidados com conhecimento técnico, mas também oferecendo conforto. Era essencial que fosse uma cuidadora supervisionada e orientada constantemente. Por fim, queria segurança, caso a cuidadora faltasse, eu não queria me preocupar, pois alguém com o mesmo preparo teriam que cobrir a ausência”, conta Marco.“Temos hoje mais de 50 treinamentos específicos para que nossas cuidadoras estejam preparadas tecnicamente para prestar os cuidados exatos que o assistido precisa. Nosso grande diferencial é a supervisão in loco semanal, por parte de uma supervisora treinada por nós, que a partir de um checklist, confere a satisfação do cliente e da família, a qualidade do atendimento e passa orientações a cuidadora,” afirma o sócio Artur Hipólito.O objetivo da rede é oferecer para essa nova realidade do Brasil, uma gama de profissionais altamente qualificados, que sejam capazes de prestar um atendimento tecnicamente impecável e humanizado. Além de cuidar, os profissionais são instruídos em como respeitar as necessidades emocionais e culturais dos assistidos e suas famílias.A rede de franquias iniciou sua expansão através do modelo de franchising visando multiplicar seu know-how e modelo de negócio. O faturamento médio mensal de uma franquia Home Angels, após 1 ano de operação, é superior a R$ 100 mil por mês.Fonte: Empreendedor
Custos extras estragam a ideia de que veículos autônomos vão baratear tanto o transporte compartilhado que as pessoas vão abandonar seus carros
Carros autônomos: além dos danos infligidos e do lixo jogado pelos clientes, os custos com seguro e estacionamento serão substanciais (Baidu/Reuters)
Pritam Singh não demorou muito para aprender uma lição importante ao trabalhar para a Lyft: as pessoas são nojentas e têm o hábito desagradável de vomitar em veículos em movimento.Motoristas de serviços de transporte compartilhado sabem bem que os clientes tendem a fazer isso, além de outras coisas levemente menos irritantes, como limpar os dedos gordurosos de hambúrguer no banco e encher de lama o tapete do carro.Singh, que transporta passageiros para a Lyft em Manhattan várias noites por semana, gasta cerca de US$ 200 por mês para limpar — embora às vezes pareça mais com desinfetar — seu Toyota Camry.Para General Motors, Uber Technologies e outras empresas que planejam se aventurar com táxis robóticos, essa conta poderia totalizar dezenas de milhões de dólares por ano.Ao adicionar itens como seguro, armazenamento de estoque e a redução constante do valor dos carros usados, o total chega a bilhões.Isso estraga a ideia, apreciada por gente como Travis Kalanick, um dos fundadores da Uber, de que o advento dos veículos autônomos vai baratear tanto o transporte compartilhado que a maioria dos americanos não vai querer ter um carro.Como lidar com o vômito é apenas uma das muitas perguntas que continuam sem resposta em relação ao mítico modelo de negócios que Kalanick uma vez resumiu como se livrar “do outro cara no carro”.No futuro descrito por ele e pelo cofundador da Lyft, John Zimmer, os aplicativos e os robôs se encarregarão do trabalho, os consumidores vão economizar muito e os investidores vão ganhar rios de dinheiro. Mas os números que estão sendo analisados na GM e em empresas como Apple e Waymo, que pertence à Alphabet, estão somando diversos custos que serão um obstáculo à ideia de que os táxis robóticos são uma mina de ouro.Apple e Waymo pediram ajuda à Avis Budget Group e à Hertz Global Holdings para administrar as frotas autônomas. Mas até mesmo essas grandes empresas de aluguel de veículos tiveram dificuldade para conter seus próprios custos para tomar conta dos carros e caminhões usados pelo grande público porquinho.“Esse é um problema realmente importante que ninguém conseguiu resolver”, disse Mark Wakefield, um dos diretores de prática automotiva global da empresa de consultoria AlixPartners. “Ninguém nem tenta adivinhar qual é o resultado.”Mas isso não quer dizer que a recompensa por se livrar dos motoristas não vai acabar sendo muito valiosa, por isso tanta gente está se empenhando para consegui-la.Maven, unidade da GM que concorre com a Zipcar, da Avis, em aluguéis por hora e arrenda veículos para motoristas da Uber e da Lyft, estudou o quanto os carros usados no transporte compartilhado são maltratados.Além dos danos infligidos e do lixo jogado pelos clientes, os custos com seguro e estacionamento — altos em cidades como Nova York e São Francisco, onde o transporte compartilhado é popular — serão substanciais, disse Peter Kosak, diretor executivo de mobilidade urbana da GM.De qualquer modo, os táxis robóticos estão sendo preparados para chegar às ruas. A CEO da GM, Mary Barra, disse no mês passado que a fabricante de automóveis está expandindo de 50 para 180 sua frota de Chevrolet Bolt autônomos e completamente elétricos.A Lyft planeja testar o Bolt como um táxi robótico em São Francisco, com um ser humano tomando conta do volante. A GM também realizará testes em Detroit e Scottsdale, Arizona.Fonte: Exame
Valéria Verdi de Macedo era professora antes de fundar a Torteria Haguanaboka. A marca tem hoje duas lojas próprias e duas franquias
Em 1990, o Brasil sofria com a hiperinflação e os sucessivos planos econômicos. Os empreendedores ainda nem sonhavam com os negócios de um produto só que fazem sucesso hoje em dia. Valéria Verdi de Macedo tinha 22 anos e dava aulas em uma escola municipal de São José dos Campos. “Eu não estava satisfeita. Gostava de ser professora, mas não era isso que queria fazer para o resto da vida”, afirma ela. Quando ela teve de assumir uma turma especialmente difícil, decidiu pedir demissão e investir em outro gosto: o de cozinhar.Valéria alugou uma edícula e começou a fazer tortas doces e salgadas. Nascia ali a Torteria Haguanaboka. A empreendedora optou por oferecer apenas esse tipo de prato para se diferenciar das demais doçarias. “Os clientes me perguntavam se eu tinha coxinha ou empadinha. Eu respondia ‘não. Tenho torta’”, diz Valéria. “Eu teimei em não fazer o que qualquer padaria poderia vender. E minha teimosia fez a empresa se destacar.”No início, era ela que criava as receitas, cozinhava, fazia a venda e atendia o cliente. “Começava às sete da manhã e não tinha hora para acabar”, diz a empreendedora. “E logo entendi que eu gostava mesmo era de empreender.” Até mesmo as dificuldades da época – a fabricante de aviões Embraer fez uma demissão em massa na cidade – não abalavam o negócio. Em dois anos, a Torteria ficou muito grande para a edícula, e Valéria decidiu se mudar para um ponto mais espaçoso. O aluguel era três vezes maior, mas o movimento triplicou logo em seguida.A empreendedora concentrava em si as atividades da empresa e o controle de qualidade. Essa centralização teve um impacto na expansão da marca, na década seguinte. A Torteria chegou a ter mais duas lojas e um quiosque em shoppings da região. “Nesse ponto, eu me perdi um pouco. Era muito controladora e me cansava muito cuidando de todas as unidades”, afirma Valéria. Ela votou atrás e manteve uma loja de rua e outra de shopping apenas.Mas, com o tempo, a empreendedora viu que era necessário pensar em outras maneiras de crescer. “Fiz cursos de negócios e aprendi técnicas de gestão de pessoas. Eu vi que algumas funcionárias saíam da empresa porque não enxergavam possibilidades de crescimento profissional. Sabia que era hora de mudar.” Ela aprendeu a padronizar as atividades do negócio e a delegar funções. Três anos atrás, Alexandre Thibes, um amigo que já havia feito um plano de negócios para a Torteria, saiu da multinacional onde trabalhava. Valéria teve a ideia de convidá-lo para se juntar à empresa e planejar a expansão com franquias.O processo de padronização do negócio durou um ano e meio. “Contratei uma nutricionista e, juntas, registramos todas as medidas, as temperaturas, o temo de forno. Tudo isso mantendo o padrão de qualidade dos produtos”, diz Valéria. “Fizemos um manual com todas as regras de atendimento e as funções de cada membro da equipe.”Em 2016, foram abertas duas franquias da Torteria, em Mogi das Cruzes e em Taubaté, ambas no interior paulista. Três meses atrás, ficou pronta a cozinha central da rede, que fornece as tortas para todas as unidades. “Antes da expansão, minha vida estava mais tranquila porque as lojas próprias funcionavam muito bem. Tão tranquila, que eu estava desmotivada”, afirma a empreendedora. “Agora, é um turbilhão. Eu dou suporte aos franqueados e zelo pelo produto. Estou muito mais na coordenação do que na execução. Tenho muitas funções, mas no fundo eu gosto.”A crise econômica, diz Valéria, estimulou a criatividade. “Não quis ficar na mesmice. Temos feito promoções e combos para aumentar as vendas.” A rede acrescentou ao cardápio itens como sucos, saladas e chocolates. “Gosto de criar. Não quero ficar em casa vendo TV. Passo o domingo criando projetos”, afirma ela. A rede faturou R$ 3 milhões em 2016 e tem a expectativa de chegar a R$ 4,5 milhões neste ano, com um total de oito lojas. “Quando a gente faz o que gosta, não se cansa”, diz Valéria.Fonte: PEGN
Conheça as inúmeras soluções para otimizar ainda mais a gestão de notas fiscais eletrônicas da sua empresa!Por meio do software você poderá fazer o armazenamento, bem como realizar consultas, fazer o download e até mesmo imprimir duas NFe e também CTe – tudo no mesmo ambiente!Vale destacar que não se trata apenas de uma grande facilidade, mas também uma real necessidade! Isso porque, embora algumas pessoas não saibam, mas tanto o emitente quanto o destinatário precisam manter a NFe e CTe contidas em um arquivo digital.Esse arquivo é de total responsabilidade de ambos, considerando o prazo efetivamente estabelecido por meio da Legislação Tributária – mesmo quando se trata de estar de fora da empresa!Entenda melhor os motivos de contar com esse recurso:
Praticidade: O Simplificado é totalmente integrado a Secretária da Fazenda Federal e permite dessa maneira que haja o recebimento de forma automática da NFe (no formato XML), bem como de outros arquivos. Ter esse processo totalmente automatizado agrega uma grande economia de tempo, o que sem dúvidas é um fator importante para qualquer empresa!
Segurança: Um dos pontos autos desse sistema consiste na possibilidade de manter todos os seus arquivos em nada mais, nada menos, do que o maior data center do planeta – o Azure (produto Microsoft). Visando garantir a maior satisfação de seus cliente, bem como sua tranquilidade e segurança, os backups são realizados de maneira sempre regular nos servidores do Simplificado (sempre levando em consideração todas as exigências necessárias das normas de segurança!).
Velocidade: Provavelmente quase todos os empresários sabem que identificar uma determinada nota fiscal pode acabar sendo um processo desafiador e até mesmo moroso! Por meio do Simplificado procurar e encontrar inúmeras notas é um processo tão veloz que exige apenas alguns poucos segundos. Isso é somente possível porque os arquivos são sempre mantidos em diversos servidores, garantindo assim uma maior velocidade durante o procedimento e até mesmo uma considerável segurança para todos os arquivos!
Quando mais facilidade e vantagens melhor! Sua empresa rumo ao sucesso! Buscar recursos para manter uma gestão interna de uma empresa e focalizar as energias em outros atributos importantes para o seu crescimento é a meta de uma grande parcela de empreendedores! – E provavelmente com a sua empresa isso não deve ser diferente!Por isso, apostar em ferramentas que agreguem mais vantagens e facilidades é um excelente caminho para obter resultados ainda mais satisfatórios!E isso inclui poder realizar a emissão de relatórios exclusivos que ilustrem de maneira efetiva as situações reais de todas as notas armazenadas, bem como poder consultar gráficos de pizza, de barra e até mesmo contar com as vantagens de ter tabelas personalizadas onde sejam contidas informações importantes para sua empresa.Todos esses atributos permitirão que você tenha mais base para lidar com tomadas de decisões importantes na sua rotina e até mesmo ser certificar como anda a saúde da sua empresa.Fonte: Simplificado
A arquiteta Vanessa Prado Lopes e a empreendedora Fernanda Leão desenvolveram a Archie; plataforma promete preços mais competitivos
Em julho passado, a arquiteta paulista Vanessa Prado Lopes, 39, percebeu que seus clientes costumavam ter a visão de que contratar profissionais para realizar projetos de decoraçãoem suas casas era algo muito custoso, demorado e trabalhoso. Por conta dessa constatação, Vanessa teve um estalo criativo e recorreu à sua amiga, a empreendedora Fernanda Leão, 41, para propor que ambas criassem uma solução com preços mais competitivos.
Vanessa e Fernanda são as fundadoras da Archie, plataforma digital de consultoria em decoração que reúne profissionais do ramo da arquitetura e da decoração a clientes interessados em repaginar cômodos de suas casas.“A nossa ideia é democratizar o belo e trazer a consultoria de quem tem um olhar treinamento para decoração àqueles que não têm. Todo mundo quer ter uma casa bonita, mas muitos acham que é caro ou não sabem como que funciona o contato com esses profissionais”, diz a empreendedora Fernanda, que também é formada em direito.
A Archie foi oficializa nesta segunda-feira (10), e seu site – que também está disponível em versão mobile e tablet – já está no ar. Ao acessar a plataforma, o usuário interessado é convidado a fazer um teste de estilo, informado as cores, o tipo de móvel e outras características que ele gosta. Depois, ele cria um perfil e informa em que cômodo deseja receber uma consultoria especializada. Posteriormente, o cliente informa mais sobre si mesmo (se tem pets ou crianças, por exemplo) e envia fotos de cômodos que lhe inspiram e uma planta do seu cômodo, podendo ser a da construtora do apartamento até um esboço feito de próprio punho, informando medidas.
Coletadas todas as informações necessárias do cliente, a plataforma seleciona o arquiteto que tem o perfil para cumprir o requisito. “Os profissionais da Archie também fazem os testes de estilo para podemos ‘combiná-los’ com os clientes, como acontece em aplicativos de relacionamento”, diz Vanessa.Sem intermediação, o usuário e o arquiteto têm os perfis associados e estabelecem contato: “O cliente pode aceitar ou não as sugestões do profissional, de forma que ambos vão chegar a uma proposta final juntos. Por isso, é muito mais provável que ela agrade o consumidor”, afirma Vanessa. Após 10 dias de conversa, o arquiteto entrega a proposta final completa em 3D ao usuário, até com mobílias de marcas parceiras no cômodo. Cada cômodo custa um preço fixo de R$ 299 reais, valor que vai 30% para a Archie e 70% para o profissional.O investimento inicial da Archie não saiu do bolso de Fernanda e nem de Vanessa. Dois meses após terem formulado a ideia do projeto, as empreendedoras ganharam apoio financeiro ao garantir o primeiro lugar na categoria Executiva do Empreenda, programa de empreendedorismo do Insper. No final do ano passado, também receberam recursos de investimento-anjo.Por enquanto, a Archie conta com 2 arquitetos cadastrados e 23 propostas entregues durante a época de testes. Mas os planos para o futuro já estão bem encaminhados: “Queremos solucionar essa dor que é encontrar alguém que faça uma repaginada no ambiente de um jeito barato, prático e acessível. Desejamos ser um canal facilitador entre o cliente e o fornecedor, fazendo girar o mercado”, afirma Fernanda.
Receita Federal lançou programa que permite que o Microempreendedor Individual emita boleto e verifique seus pagamentos
Os microempreendedores individuais (MEI) já podem consultar a regularidade das suas contribuições mensais e emitir os seus boletos pelo celular ou tablet. A Receita Federal lançou um aplicativo que permite que o MEI acompanhe toda a sua situação tributária.O programa APP MEI está disponível para as versões Androidee iOS e pode ser baixado gratuitamente.Os usuários podem emitir os documentos de Arrecadação (DAS) já vencidos e a vencer.Por meio dele também é possível consultar informações sobre os dados cadastrais do MEI, como nome, situação, natureza jurídica e endereço. Quem baixar o aplicativo ainda terá acesso aos conceitos, formalização e obrigações acessórias do MEI e poderá fazer um quiz para testar seus conhecimentos e avaliar o aplicativo.Fonte: PEGN
Rodrigo Batista comanda o Mercado Bitcoin, site que intermedia transações com a moeda digital
O administrador de empresas Rodrigo Batista, 35 anos, é hoje o CEO do Mercado Bitcoin, startup que intermedia a compra e venda da moeda virtual e que faturou R$ 1,4 milhão em 2015. Ex-morador da favela de Paraisópolis, em São Paulo, e vindo de uma família simples, Batista teve que se esforçar bastante para estudar e ser um empreendedor de sucesso.Filho de uma diarista e de um porteiro, Batista nasceu em Curvelo (MG). No entanto, em busca de melhores condições de trabalho, a família se mudou para São Paulo quando ele tinha 11 anos. O primeiro local em que morou foi Paraisópolis, no sul de São Paulo, onde ficou por três anos. Depois, mudou-se para o Itaim Paulista, no extremo leste da cidade.Quando estava terminando o ensino fundamental, Batista descobriu o Instituto Federal de São Paulo (IFSP, na época Centro Federal de Educação Tecnológica), uma instituição pública com qualidade superior à escola onde estudava. Concluiu que a entrada na escola seria a porta de entrada para uma vida melhor. "Passei quatro meses estudando que nem um louco, mas passei na prova”, afirma Batista, que cursou processamento de dados na instituição. De lá, conseguiu uma vaga em administração de empresas na Universidade de São Paulo (USP).Há cinco anos, Batista ouviu falar pela primeira vez em bitcoins. Na época, segundo ele, a moeda virtual passava por uma crise de desconfiança. Um tempo depois, em 2012, viu notícias que afirmavam que o bitcoin estava se fortalecendo e surgia como alternativa às transações eletrônicas tradicionais.Resolveu empreender neste mercado junto com Gustavo Chamati, paulista de 34 anos que largou a faculdade de administração e virou programador. A dupla comprou o site Mercado Bitcoin – que foi criado em 2011 e já intermediava a compra e venda de bitcoins, mas não tinha nem CNPJ. “Formalizamos a empresa e profissionalizamos todos os aspectos”, afirma Batista.O Mercado Bitcoin intermedia a compra e a venda da moeda virtual. De acordo com Batista, o uso mais comum para o bitcoin atualmente é fazer transferências internacionais pagando menos taxas.De acordo com o empreendedor, 30 mil pessoas compraram ou venderam bitcoins desde que ele assumiu o site. A receita vem de comissões cobradas em cada transação. O valor é, em média de 2,5%, menor que o cobrado por bancos e pelo serviço de transferência de dinheiro Papal.Neste ano, a meta do Mercado Bitcoin é faturar R$ 2,1 milhões. No médio prazo, Batista não descarta trabalhar com outras moedas virtuais, como o ether, que foi criado em julho do ano passado e vem ganhando espaço neste mercado. “Já fazemos testes com o litecoin, uma outra moeda virtual, e podemos trabalhar com outras caso necessário”, diz.Fonte: PEGN
E-books são indicados para quem está começando um negócio e precisa de crowdfunding para empreender
Para empreender, é preciso aprender conceitos teóricos, entender a prática e se inspirar em histórias de sucesso – e os livros são ótimos aliados na trajetória de quem busca o sucesso profissional.O preço dos livros no Brasil é um tanto salgado. Quando os produtos vêm do exterior, pior ainda. Mas felizmente, alguns autores não escrevem por dinheiro, mas para transmitir uma mensagem, e oferecem seus trabalhos para os leitores sem cobrar um centavo. Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez uma seleção de livros, que orientam quem está começando um negócio, precisa de crowdfunding, planeja usar as redes sociais para crescer ou quer apenas se inspirar com histórias de sucesso. Tudo grátis.Alguns dos livros estão disponíveis em formato PDF e podem ser visualizados e salvos em qualquer computador ou tablet. Outros, são disponibilizados pela Amazon para o Kindle, e-reader da empresa, mas podem ser vistos em um leitor para PCs, Macs, Android e iOS, e que pode ser encontrado aqui.Confira os livros:1- Amenina do vale: Nascida em São Paulo, Bel Pesce estudou no Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e hoje mora na região norte-americana do Vale do Silício. Lá, ela coordena a equipe do Lemon, aplicativo que funciona como uma "carteira eletrônica". No livro, Bel conta o que tem aprendido em sua jornada e como o empreendedorismo pode mudar vidas. O livro pode ser visto e baixado neste link.2- Manual para jovens sonhadores: Nathalie Trutmann, a autora do livro, nasceu na Guatemala, mas hoje trabalha como diretora na faculdade Fiap e na Zyngamedia. Em seu livro, ela quer incentivar jovens a desenvolver práticas empreendedoras. O livro pode ser acessado aqui.3- O gerente de projeto preguiçoso: No livro, Peter Taylor explora o conceito da “preguiça criativa”, ilustrando como podemos crescer, mas sem gastar tempo e energia demais. O livro pode ser baixado no site da Amazon.4- Viagem ao mundo do empreendedorismo: Organizada pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA), em parceria com o Instituto Friedrich Naumann, a publicação mostra como começar e manter um negócio como se a trajetória fosse uma viagem. O livro pode ser visto e baixado aqui.5- Ferramentas visuais para estrategistas: O trabalho é de autoria do BMGen, núcleo de negócios inovadores da ESPM. O livro mostra o poder dos recursos visuais para planejar, decidir e cocriar. A visualização e o download podem ser feitos nesta página.6- The crowdfunding bible Os autores Scott Steinberg e Rusel DeMaria reúnem dicas sobre como conseguir financiamentos para bancar projetos. O trabalho, escrito em inglês, é gratuito no site da Amazon e está no site da empresa.7- How to work for yourself: Este livro, de autoria de Bryan Cohen, também em inglês, lista 100 formas de conseguir tempo e energia para começar o próprio negócio e como escolher prioridades para conseguir o sucesso. O trabalho de Cohen também está na Amazon.
8- The myth of the garage: Empresas como a Microsoft surgiram dentro de uma garagem. Para os irmãos Chip e Dan Heath, os autores deste livro, a chance de que negócios cresçam da mesma forma, nos tempos de hoje, é improvável. Esse e outros mitos são abordados no trabalho, escrito em inglês e disponível aqui.9- From dust to diamonds: Nesta biografia, o norte-americano David Oreck, dono de uma fabricante de aspiradores que leva o seu sobrenome, mostra que é possível transformar poeira em diamante e prosperar em qualquer lugar. O link para a leitura do livro é este.10- Social media marketing unleashed: O autor do livro, John Elder, é um dos pioneiros no estudo de redes sociais nos EUA. Neste trabalho, também disponível pela Amazon, John Elder mostra aos leitores como fazer para alavancar seus negócios com a força das redes sociais. O livro pode ser visto neste link.Fonte: PEGN
Feijão, pão de queijo, café e tapioca são alguns produtos dos quais muitos brasileiros sentem falta quando se mudam para outro país. Diante dessa demanda saudosa, alguns conterrâneos transformam a oportunidade em negócio.
De acordo com levantamento do Ministério das Relações Exteriores divulgado nesta sexta-feira (7), há cerca de 20 mil micro e pequenos empreendimentos formais de brasileiros no mundo. Os Estados Unidos concentram a maior parte deles, com 9 mil. Em seguida estã o Japão, com 1,5 mil, e a França, com 1.320.O chamado mercado da saudade é o segmento mais tradicional, especializado em comercializar produtos nacionais para as comunidades brasileiras no exterior. Além de alimentos, vestuário e outros bens de consumo, os empreendimentos englobam também serviços como salões de beleza, academias de musculação, de dança e de capoeira.“Esses segmentos estão indo muito bem e têm conquistado também a clientela estrangeira. Temos japoneses em aula de samba, temos americanos em aula de zumba, capoeiristas estrangeiros”, disse a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes. “Começamos com mercados seguros dos produtos brasileiros e começamos a expandir bastante.”O Ministério das Relações Exteriores lança os primeiros guias de série Como empreender no exterior, junto com o livro Brasileiros nos Estados Unidos – Meio Século Refazendo a América (1960-2010)O levantamento do Itamaraty levou em conta os micro e pequenos empreendedores formais, mas há muitos outros que não entraram na estimativa. Apenas nos Estados Unidos, a estimativa é que 48,3 mil brasileiros desenvolvam atividades autônomas informais. “Há campos ainda para serem conquistados pelos brasileiros, vemos pelo perfil deles, que há potencial muito grande”, acrescentou a diplomata.Por causa da expansão desse mercado, o Itamaraty terá ações para fomentar e apoiar os micro e pequenos empreendedores no exterior. Hoje, como parte dessas medidas, foram lançados 16 guias, de 13 países, com orientações específicas de como empreender em cada localidade.“Ao fazer o mapeamento, nós nos demos conta que grande parte dos empreendedores brasileiros têm muita dificuldade em conseguir as informações sobre a legislação pertinente”, disse Luiza Lopes. Os guias trazem informações sobre questões como impostos que devem ser pagos, quais são as regras trabalhistas, quais são os benefícios aos quais os empreendedores têm direito em cada localidade, entre outras.“Dá muito trabalho ir atrás dessa informação, ela está disponível em idioma local, dependendo do país, em idioma que os brasileiros ainda não dominam. É difícil buscar essa informação. Temos ainda poucas associações, de modo que cada um, quando decide abrir um empreendimento, tem que trilhar esse caminho inteiro", acrescentou a diretora. Segundo ela, além dos guias, os consulados, que antes não prestavam esse tipo de atendimento, agora poderão dar orientações sobre esses temas.Ao todo, o Brasil tem cerca de 3,1 milhões de cidadãos vivendo em outros lugares do mundo. Os guias têm como foco as localidades onde há mais empreendedores com esse perfil: América, Europa Ocidental e Ásia. Ao todo, devem ser produzidos cerca de 30 guias, não apenas de países, mas de estados e regiões com legislações específicas.As publicações lançadas nesta sexta abrangem informações sobre Alemanha, Bélgica, Chile, Holanda, Luxemburgo, Irlanda, Itália, Japão, Reino Unido, Suíça e Suriname, além de guias específicos para as regiões da Nova Inglaterra e da Flórida, nos Estados Unidos; e do Québec, no Canadá.Fonte: Jornal do Brasil