Âncora Offices® proporciona credibilidade e formaliza os novos negócios

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Sede Âncora Offices® único Escritório Virtual no centro de Joinville
Rua Nove de Março 737 Sala B - Centro Joinville - SC

 

Âncora Coffee

O escritório virtual é um importante serviço para empresas novas ou em crescimento. Esta é uma opção inovadora e economicamente interessante para muitos negócios. Como geralmente estão muito bem localizados em endereços estratégicos, proporcionando acesso fácil aos profissionais e clientes, os escritórios virtuais têm este como de seus atrativos. Além disso, possibilita o acesso a uma infraestrutura de ponta, salas de reunião, serviços administrativos, equipe de atendimento e salas privativas.

De acordo com o Censo da ANCEV (Associação Nacional de Coworking e Escritórios Virtuais), realizado em 2018, o Brasil tem 696 escritórios compartilhados com serviço de escritório virtual, dos quais 358 ficam na região Sudeste. Dessa forma é evidente o quanto as empresas têm abraçado esse serviço estrategicamente no intuito de crescer.

Mais que um simples serviço

Em um cenário onde a empresa precisa de um endereço comercial e/ou fiscal e de um telefone fixo com atendimento constante, o escritório virtual é muito mais que um serviço.

“Optar por um escritório virtual ajuda na profissionalização do negócio e proporciona credibilidade para a empresa. Além disso, quando precisar, pode marcar reunião e aproveitar a estrutura do escritório compartilhado ”, diz Paulo Severo, CEO Founder da Âncora Offices®.

Ele se torna vital para demonstrar que o negócio existe e é consistente. Em um mundo onde os consumidores estão cada vez mais exigentes e recorrem as redes sociais para extravasar suas insatisfações, o escritório virtual vem como uma oportunidade de inspirar credibilidade. Da mesma forma, a empresa passa a ter uma imagem corporativa, algo importante para alguns nichos de mercado.

Qual a diferença entre escritório compartilhado e escritório virtual?

Um escritório compartilhado oferece salas privativas com mobília e toda a infraestrutura, com telefonia e internet. Dessa forma, a equipe de colaboradores pode começar a trabalhar imediatamente. “A maior diferença é que, no caso da empresa precisar apenas de um ponto de contato e um local para reuniões, o escritório virtual se torna a melhor opção”, explica Paulo.

 

Sala de Reuniões - via sistema o cliente faz o agendamento da reunião

Em um cenário que a empresa precisa de um endereço fiscal ou comercial e um ponto de contato, o ideal é o escritório virtual. Contudo, ambas as opções oferecem redução de custos e ajudam a empresa a se desenvolver.

Vantagens de um Escritório Virtual

Empresas de qualquer porte encontram benefícios ao contratar um escritório virtual, assim como profissionais autônomos que desenvolvem grandes projetos. Ainda por cima, contam com serviços básicos, mas importantes, como atendimento telefônico e um endereço fiscal e comercial.

“Na Âncora Offices®, por exemplo, nossa equipe é orientada a receber os clientes pelo nome da empresa. Assim, ele sente que está na sede de uma grande organização”, comenta Paulo. Além disso, oferece a oportunidade de usar o endereço nos sites e materiais impressos. Para entender melhor como um escritório virtual funciona, conheça suas vantagens.

Número de telefone fixo

A empresa deve oferecer diversos canais, mas um número de telefone é primordial. Em diversos momentos e por razões diferentes, os clientes precisam entrar em contato com uma empresa. Quando um consumidor não consegue falar com ninguém começa a desconfiar.

Um escritório virtual oferece um número de telefone exclusivo com atendimento telefônico personalizado, ramais e correio de voz. Os registros das ligações recebidas são enviadas por e-mail para que nenhuma tentativa de contato se perca.

Endereço comercial

Quando o cliente quer marcar uma reunião, nada melhor do que visitar a empresa. Mas, quando você está localizado em uma região muito distante ou, até mesmo, em outro estado, torna-se complicado marcar qualquer compromisso. Ter um endereço comercial inspira credibilidade nos clientes e a empresa pode escolher um local sofisticado e bem localizado.

Além disso, quando a organização quer atender regiões diferentes é interessante ter um endereço mais próximo da clientela que pretende atingir. Um logradouro de prestígio pode ser utilizado nos sites e redes sociais, assim como em materiais de divulgação, como folders, folhetos e cartões de visita.

Endereço fiscal

 

Endereço Fiscal Comercial e Industrial

Toda empresa precisa ter um CNPJ com um endereço fiscal para fins tributários e fiscais. O domicílio fiscal também tem a função de servir para transferência de empresa ou trazer o serviço a outro local. Além disso, quando há a necessidade de receber documentos o endereço fiscal também é importante.

Recebimento da correspondência

O profissionalismo é importante para construir uma boa imagem e inspirar credibilidade. As correspondências são importantes para a empresa, pois podem trazer documentos. O escritório virtual gerencia e envia alertas por e-mail para que nada se perca, o que proporciona comodidade. Dessa forma, o negócio conta com suporte e infraestrutura de uma grande organização.

Recepção e atendimento

 

Central de Atendimento Telefônico personalizado pelo cliente

Quando um cliente, parceiro ou fornecedor precisa visitar a empresa, nada melhor do que ir a um escritório bem organizado e em uma localização que favoreça a mobilidade. O escritório virtual conta com uma equipe para atender qualquer visitante que procurar a organização. Além disso, uma sala de reunião pode ser contratada para avançar nas negociações.

Flexibilidade e Praticidade

Por algumas razões, os horários de trabalho da empresa podem ser diferentes do convencional. Enquanto os colaboradores e dirigentes da organização se dedicam a atividades em outros lugares, no escritório virtual o público recebe o devido atendimento no horário comercial. Os clientes terão sucesso em seu contato e sentirão que falam com uma empresa sólida e estruturada.

Qualquer empresa pode contratar um escritório virtual sem burocracia e longos contratos de aluguel que atrapalham seu desenvolvimento. Conforme seu crescimento, outros serviços podem ser incluídos, como uma sala privativa para a equipe trabalhar em conjunto e fortalecer o negócio.

A Âncora Offices® oferece infraestrutura para que organizações de qualquer porte cresçam sem amarras e burocracias, pois o contrato é gerado em tempo real e o cliente já sai com o seu novo endereço pronto para abrir o seu próprio negócio ou criar a sua filia.

Agende uma visita para conhecer pessoalmente nosso serviço de escritório virtual e economize com as despesas e taxas de aluguéis convencionais.

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Importação é diferencial para pequenas empresas

Compra de produtos no exterior está cada vez mais acessível para empreendimentos de menor porte

Pesquisa do Sebrae estima que 1,5 milhão de pequenos negócios sejam criados este ano no Brasil. Neste cenário cada vez mais competitivo, as empresas buscam inovar para garantir seu espaço no mercado. A importação de produtos tem sido uma maneira para oferecer diferenciais aos consumidores brasileiros.

A empresária e sócia-fundadora da Ativo Soluções em Comércio Exterior, Samanta de Souza Brito, explica que há facilidades que permitem que pequenos e médios empresários apostem na compra de produtos do exterior. Ela reforça que o investidor pode estar ciente de que o tamanho da empresa não é um impeditivo para a aquisição de produtos estrangeiros.

Segundo Samanta, não há valor mínimo para se comprar um produto no exterior. “É possível trazer para o Brasil qualquer tipo de artigo desde que ele seja permitido por lei. O tratamento administrativo do processo, no entanto, deve ser muito bem analisado, respeitando sempre as licenças de importação prévias, as exigências dos órgãos anuentes, quando necessário”, completa Samanta.

Quando se fala em importação é comum associá-la à imagem de uma empresa de grande porte. No entanto, hoje o perfil dos importadores é bem mais abrangente, especialmente pelo fato de o procedimento poder ser adaptável. A carga fracionada, por exemplo, permite que vários embarcadores ocupem um mesmo contêiner. Nesta modalidade, o valor do frete é dividido proporcionalmente de acordo com o peso da mercadoria e a cubagem (volume).

“É possível importar um terço, metade e um contêiner inteiro, conforme a necessidade de cada empresa. Desta forma, mesmo que a carga seja em menor quantidade ou dependa da sazonalidade, é possível trazê-la para o Brasil em segurança”, afirma Samanta.

Vale lembrar que, para iniciar o processo de importação, o primeiro passo é buscar auxílio de uma empresa especializada em consultoria, assim, o processo se torna ainda mais pontual e econômico. De acordo com a empresária, uma assessoria pode identificar as melhores rotas tanto do ponto de vista financeiro quanto logístico, e o modal mais vantajoso (se o marítimo ou o aéreo).

Precisando de assessoria em comércio exterior? Estamos a sua disposição.

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Engetel instala estações de recarga para veículos elétricos

Empresa catarinense representa marcas da França e Holanda

Engetel instala estações de recarga para veículos elétricos
Estação da Schneider Electric em shopping de São Paulo: estabelecimentos comerciais atraem clientes com essa comodidade

Engetel, uma das principais empresas de automação predial, proteção contra incêndio e segurança integrada do Sul do País, atua também na instalação, testes e manutenção de estações de recarga de energia para carros elétricos.

A empresa já instalou o sistema em dezenas de postos Ipiranga por todo o país.

A rede fechou parceria com a BMW para ofertar as estações a seus clientes.

Em Santa Catarina a Engetel instalou até o momento estações de recarga em dez shoppings.

As duas últimas foram no Brava Mall, em Itajaí.

A Engetel representa marcas europeias, entre elas a francesa Schneider Electric, uma das maiores do mundo no setor, que já instalou mais de 80 mil postos de recarga em 41 países.

CRESCIMENTO DO MERCADO

Rafael Belli, diretor técnico da Engetel, explica que a procura por estações de carga para veículos elétricos vem aumentando:

“Temos atendido estabelecimentos comerciais como shoppings, supermercados, condomínios e prédios comerciais. No comércio os pontos de recarga elétrica funcionam como atrativo para um público de poder aquisitivo elevado, além de contribuir com a melhoria da imagem institucional”.

Para atender a demanda a Engetel investiu em tecnologia e capacitação técnica da equipe.

“Uma estação de recarga precisa ser testada antes do primeiro uso para proteger as baterias, ou em caso de alguma falha poderá causar danos ao veículo. Por isso fazemos simulações de carga e proteção elétrica para garantir que tudo funcione perfeitamente”

COMO FUNCIONA

  • A Engetel instala e testa estações de carregamento para carros elétricos em condomínios, residências, estabelecimentos comerciais e edifícios.
  • A empresa representa duas marcas europeias atendendo assim todas necessidades dos clientes.
  • Nos casos de uso coletivo os clientes podem optar por diferentes tipos de tecnologia para cobrança.
  • Em vagas públicas, a cobrança é individual, podendo ser através de cartão de crédito.
  • Em condomínios o sistema identifica o consumidor após cadastramento. A quantidade de energia consumida e o respectivo valor são repassados automaticamente ao condomínio, que pode lançar o custo na fatura subsequente do morador.

Estação montada pela Engetel em posto de combustível: economia e sustentabilidade 



Tayguara Helou e a bela história da Braspress

Filho de Urubatan Helou, fundador da Braspress, cuja sede agora é em Guarulhos, Tayguara Helou falou à RG sobre sua carreira, o grupo que dirige, o Setcesp, do qual é presidente, e se disse animado com as perspectivas da economia brasileira.

Para orgulho de Guarulhos, a Braspress agora tem sua sede em nossa cidade. Em que ano a Braspress foi fundada, onde e por quem?

Para nós é um orgulho e um prazer estar em Guarulhos, uma cidade que é a capital da logística do Brasil, por vários aspectos: abriga o principal hub de transporte aéreo, o portal do Brasil para o mundo; os vários acessos por rodovias; pela presença de seu grande parque industrial e de inúmeras transportadoras e empresas de logística. A Braspress foi fundada por meu pai, Urubatan Helou, em 1º. de julho de 1977. É uma longa história. Vamos tentar resumi-la.

Conte-nos um pouco de como tudo começou.

Meu pai começou as atividades aos 14 aos de idade, em Uberlândia (MG), sua cidade natal. Meu avô tinha uma filosofia esquerdista, foi o fundador do Partido Comunista de Minas Gerais. O irmão dele tinha posição totalmente oposta, era brigadeiro da Aeronáutica, de extrema-direita. Durante o regime militar, meu avô precisou fugir. Meu pai é filho único, meu avô era a única fonte de renda da pequena família, que era querida por lá; estando ele refugiado, a cidade se comoveu com isso: o padeiro ajudava com o pão, o açougueiro com a carne, e o vizinho da casa em que meu pai morava era dono da Transportadora Uberlândia. Convidou-o a trabalhar com ele, como cobrador de “frete fob”, que é quando o destinatário paga o frete. Tempos passaram, muita coisa aconteceu, meu pai seguiu outras carreiras… Aos 19 anos, veio para São Paulo. Foi morar em uma pensão no Centro.

Começou distribuindo o Diário Oficial em um triciclo, igual ao que está exposto em nossa recepção. Como era na região central da cidade, passou a se relacionar com o pessoal da indústria cinematográfica, transportando rolos de filmes em latas no seu triciclo. Levava-os à rodoviária, despachava-os na empresa de ônibus. Esse negócio foi crescendo, ele montou uma empresa com dois colegas, chamada Transfilme, que foi se desenvolvendo crescendo, muito devido ao lançamento do filme Oriente Express no Brasil; que teve origem no livro de Agatha Christie e meu pai era grande fã do filme. Com o crescimento, conseguiram comprar uma Kombi, abriram uma filial no Rio de Janeiro e outra em Belo Horizonte, ficando um sócio em cada local. Ainda que com muita dificuldade, começaram a transportar outras coisas, como autopeças e foram crescendo. O back-office, toda a parte administrativa, ficava em São Paulo. Os sócios viviam bem em suas cidades, carro do ano, tranquilos, e meu pai penando para honrar a folha de pagamento e outros compromissos.

Até que ele concluiu por desfazer a sociedade. Ele tinha cerca de 26 anos e ofereceu sair da empresa com a primeira Kombi e as duas linhas de telefone que tinham em São Paulo. Chamou para conversar o funcionário Milton Domingues Petri e explicou que iria montar uma nova empres e não tinha condições de pagar salário por enquanto. Petri não pensou que fosse algo ruim, mas aliviou-se quando meu pai disse que lhe daria 20% de tudo que construíssem juntos. Assim foi feito e até hoje Petri tem 20% da Braspress.

O nome tem a ver com o filme Oriente Express?

Exato. Resolveram abrir a Brasil Express, inspirados no filme Oriente Express. Porém, essa marca já era registrada pela Sadia, então acionista da Vasp. Foi quando meu pai teve a ideia de juntar parte de cada nome e formar a marca Braspress, constituída em 01.01.1977.

Qual sua formação?

Sou formado em Administração de Empresas, com ênfase em Finanças, pela Bond University, na Austrália. Tenho pós-graduação em Gestão de Negócios, pelo Holmes College, também na Austrália; MBA em Gestão Empresarial, pela FGV, e agora buscando novos conhecimentos, talvez almejando um doutorado na área de tecnologia.

Desde quando na empresa?

Praticamente nasci dentro da transportadora, que era bem menor na época. Acompanhei o crescimento durante toda minha vida. O empresário tem umas sacadas espontâneas que são muito assertivas. Meu pai nunca trouxe a mim e ao meu irmão para a empresa como um castigo, mas como um prêmio. Se íamos bem na escola, ganhávamos o direito de vir para a empresa brincar. Depois, comecei a atuar no recebimento de encomendas, no departamento de coleta, fui conhecer outras áreas; porém, sempre nas férias pois a regra básica era privilegiar os estudos. Depois que voltei da Austrália, em 2003, é que efetivamente iniciei meu trabalho na Braspress.

Então, não teve experiência em outras empresas?

Não tive. Minha maior experiência fora da Braspress tem sido no Setcesp, onde sou o atual presidente.

Quais cargos exerceu lá antes de ser presidente?

Fui suplente de diretor e vice-presidente. Na presidência, estou há três anos. Meu pai também presidiu o Setcesp.

Para instalar-se em Guarulhos a Braspress obteve alguma vantagem fiscal, algum benefício oferecido pelo Município? A empresa reivindica do poder público melhorias para aprimorar a operacionalização?

Não cogitamos pedir nenhum benefício e estamos satisfeitos com as condições que encontramos para nosso funcionamento.

O primeiro caminhão da Braspress tem lugar de destaque na sede da empresa

Qual o investimento feito nas novas instalações?

A área total é de 230 mil m2, sendo 90 mil m2 de construção, entre a via Dutra e a avenida Monteiro Lobato. Chamamos esse complexo de Planeta Azul, incluindo nossa matriz e a Filial São Paulo. O novo Sorter (Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas) tem 6.400 metros de extensão e pode operar 15 mil volumes por hora. Para isso, foram necessários R$ 260 milhões, dos quais metade do nosso caixa e o restante de financiamentos obtidos. Concentramos aqui toda nossa consolidação de carga de transporte. Trouxemos para isso o que há de melhor em tecnologia de automação do planeta: nosso sorter tem 6,4 km de extensão e capacidade de classificar 15 mil volumes por hora; batemos pela terceira vez nosso próprio recorde em automação. Temos a mais avançada rede de dados do planeta, toda em fibra ótica, mesmo no espaço interno, o que garante velocidade e qualidade no fluxo das informações. Nosso datacenter também é o mais avançado do mercado, classificação Tier 3, sendo que a mais avançada do mundo é Tier 4; no Brasil, nenhuma outra do ramo tem um datacenter como esse. A Braspress realmente se diferencia pela tecnologia. Nossos locais em São Paulo e outras cidades da região metropolitana viraram terminais de distribuição urbana.

Quantos empregos diretos a empresa gera em Guarulhos?

São 1.350 colaboradores, a maioria dos quais eram nossos funcionários na vila Guilherme e já residiam em Guarulhos. Na rede toda, o grupo emprega 6 mil pessoas no regime da CLT e mais 1.500 terceiros totalmente dedicados ao negócio. Muitos deles são agregados de transporte, transferência e outras tarefas. No transporte rodoviário de cargas, a terceirização da atividade-fim é regulamentada pela Lei 11.442. Fora os serviços auxiliares, como segurança e limpeza, por exemplo. É preciso salientar que, por melhores que sejam nossos sistemas, por mais avançada que seja a tecnologia, por mais modernos que sejam os caminhões, contar com colaboradores capacitados e motivados é imprescindível. Sem a qualidade desse capital humano, nada dá certo. Coisas podem ser compradas. Pessoas, não: elas precisam ser conquistadas. Para conseguir isso, tem-se de trabalhar com muito afinco e carinho.Nós sempre tivemos uma relação muito prõxima com nossos colaboradores.

Com um triciclo igual a este Urubatan Helou entregava diários oficiais. Foi o embrião de um império

Ao todo, quantos são os colaboradores da Braspress?

No Brasil inteiro, 7.500.

Qual a abrangência dos serviços da Braspress Brasil afora?

Temos 96 sedes em todo o Brasil. Atendemos o País todo, de Norte a Sul, Oeste a Leste, além da carga de exportação para o Paraguai e Argentina; estamos construindo a estrutura de distribuição doméstica na Argentina.

De quantos caminhões se compõe a frota?

São 1.200 caminhões próprios, mais cerca de 800 a 850 terceirizados.

A Braspress apoia projetos sociais?

Sim, muitos. Somos Empresa Amiga da Criança, signatários do Projeto Childhood, de proteção aos direitos das crianças e de combate à prostituição infantil nas estradas. Promovemos diversas ações, como campanha do Agasalho, doação de sangue, outubro Rosa, novembro Azul. Temos carretas adesivadas, difundindo conceitos educativos, buscando crianças e adultos desaparecidos, orientando para a acessibilidade e outras formas de conscientização. Graças a isso, algumas pessoas foram localizadas, felizmente.

Na qualidade de presidente do Setcesp, quais as perspectivas do mercado de transporte para este ano?

O ramo de transporte é uma ferramenta econômica, variando conforme o ritmo da economia. Não temos dúvida de que este ano é promissor, por vários fatores; um é que o Brasil nunca experimentou inflação baixa e juros baixo. Outro fator é a reforma trabalhista, que tem trazido benefícios aos trabalhadores e confiança para que as empresas possam contratar mais e melhor. Por mais polêmico que seja o tema, a reforma criou muitas chances de novas vagas de trabalho.

Quantas empresas o Setcesp congrega?

São 21 mil empresas em nossa base e Guarulhos é a segunda em importância em toda essa rede.


Pedidos de recuperação judicial por empresas diminuem quase 17% no RS

Queda da quantidade de solicitações de recursos para evitar falência de companhias nos últimos 12 meses até fevereiro no Estado é maior do que a registrada no país

Divulgação / Ecovix
Na Ecovix, em recuperação judicial desde junho do ano passado, tem sido feito trabalho de limpeza do estaleiro

O número de empresas que buscaram auxílio de tribunais para tentar reequilibrar suas contas caiu no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses. De março de 2018 a fevereiro deste ano, o Estado registrou 138 pedidos de recuperação judicial, baixa de 16,9% em relação a igual período anterior, indicam dados da Serasa Experian.

No mesmo intervalo, o país também teve recuo nas solicitações, embora em nível inferior à queda no Rio Grande do Sul. Nos últimos 12 meses, o número de requerimentos baixou 2,6% no Brasil, para 1.381.

A recuperação judicial é uma opção que empresas adotam para tentar renegociar dívidas e, ao mesmo tempo, manter operações e empregos. Por meio dela, busca-se evitar a falência.

Economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi avalia que a retomada da economia após a recessão, mesmo que em ritmo tímido, estimulou a trégua nos requerimentos tanto no país quanto no Estado. 

Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 1,1%. Para Rabi, a queda nos pedidos de recuperação judicial foi mais intensa no Rio Grande do Sul em razão de combinação de fatores. Um dos principais, diz o analista, é o fato de bons resultados da agropecuáriarespingarem de maneira positiva nos demais setores da economia do Estado, onde o campo tem peso maior do que em outros locais do Brasil.

– A Região Sul como um todo vem apresentando dados mais favoráveis, inclusive em indicadores como inadimplência e vendas do varejo. Isso tem, em parte, relação com a agropecuária, que tem peso relevante no Rio Grande do Sul – analisa o economista.

Durante a recessão, o número de pedidos de recuperação judicial disparou. Em 2014, antes da crise, o Estado teve 67 solicitações. Ao final de 2016, o segundo ano consecutivo de desempenho negativo da economia, o número quase triplicou, para 194.

– A recuperação judicial é uma medida drástica, usada em último caso. A crise econômica fez com que mais empresas perdessem fôlego para negociar as dívidas. O estágio mais alarmante das dificuldades passou – observa a advogada Verônica Althaus, sócia do escritório Scalzilli Althaus.

No acumulado de 2018, os pedidos tiveram trégua. No Estado, houve 140 requerimentos, queda de 13,6% em relação a 2017. No Brasil, foram 1,4 mil solicitações, recuo de 0,9% frente ao ano anterior. 

– O pequeno aquecimento na economia facilita a negociação entre empresas, bancos e fornecedores. Com fôlego maior, parte das companhias consegue evitar a recuperação judicial. Acredito que os pedidos terão baixa nos próximos meses – projeta Verônica.

Rabi tem opinião similar. Segundo o analista, o número de solicitações tende a cair neste ano devido à previsão de maior expansão da economia em 2019.

– O país segue com recuperação lenta, mas a projeção é de crescimento um pouco maior neste ano. 

De alguma forma, isso favorece a geração de caixa nas empresas – argumenta o economista.

Os dados da Serasa Experian sobre os pedidos contemplam as solicitações feitas pelas empresas aos tribunais. Esses requerimentos passam por análise de magistrados, que podem aceitar ou não a documentação.

Tentativa de destravar processos

Mesmo com a trégua no número de solicitações, o Rio Grande do Sul reuniu casos de grandes empresas que encaminharam pedidos de recuperação judicial no ano passado e buscam destravá-los em 2019. 

Uma dessas companhias é a Artecola Química, com sede em Campo Bom, no Vale do Sinos. Em fevereiro de 2018, a empresa fez o pedido judicial para tentar renegociar dívida de R$ 790 milhões. Um ano depois, busca realizar a assembleia de credores. No último dia 12, informou que, após suspensão, a reunião foi reagendada para 11 de abril. Em nota, a FXK Administração e Participações, controladora da Artecola, afirmou que seu plano "está bem alinhado às expectativas dos credores e em equilíbrio com as possibilidades da empresa".

Outra companhia com raízes gaúchas que recorreu aos tribunais para tentar sair de crise financeira em 2018 foi a Stemac, com dívida estimada em R$ 700 milhões. Em abril do ano passado, a fabricante de geradores elétricos fez seu pedido de recuperação e obteve, em maio, autorização da Justiça de Itumbiara, em Goiás, para onde havia transferido a linha de produção em 2014. "O processo de recuperação judicial está evoluindo bem. A empresa retomou o crescimento desde o ingresso da medida", disse, em nota, o advogado Renato Brandão, do escritório Felsberg Advogados, que representa a Stemac.

Em Rio Grande, no sul do Estado, a Ecovix conseguiu, em junho do ano passado, aprovar seu plano de recuperação judicial. A dona do estaleiro Rio Grande, no polo naval, apresentava dívida de cerca de R$ 7,8 bilhões, mas, na assembleia de junho, os credores aceitaram reduzir o valor para em torno de R$ 3,7 bilhões. O administrador judicial Laurence Medeiros, do escritório Medeiros & Medeiros, que acompanha o processo, relata que, neste momento, a Ecovix trabalha na limpeza do estaleiro, para, em seguida, buscar autorização de órgãos reguladores e diversificar atividades no local. Procurada, a empresa declarou, via assessoria de imprensa, que não se manifestaria.

Como funciona

O que é recuperação judicial?

É uma opção jurídica que empresas adotam para tentar superar crises financeiras, com a possibilidade de renegociar dívidas e, ao mesmo tempo, manter operações e empregos. Por meio dos pedidos, busca-se evitar falência.

Como é solicitada?

Depois de a empresa encaminhar o pedido à Justiça, a documentação é avaliada por juiz. Com a solicitação aceita, a companhia tem prazo de proteção de 180 dias contra execuções de credores. Em 60 dias, deve apresentar o plano de como tentará sair da crise financeira. Para seguir em frente, o documento depende de aprovação em assembleia geral de credores. Caso receba a chancela na reunião, é encaminhado para homologação.

E as dívidas?

As condições dos pagamentos devem constar no plano de recuperação. O texto deve apresentar todas as medidas – como parcelamentos e vendas de ativos – para a empresa conseguir gerar caixa e tentar superar a crise financeira.

O que acontece se a empresa não tiver o plano aprovado? 

É decretada a falência.


O maior evento de inspiração para empreendedores do Brasil

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Fabiana Salles

Fundadora da Gesto & Empreendedora Endeavor. A jornada empreendedora de Fabiana começou cedo: desde pequena, empreendia pequenos negócios -- de aluguel de gibis a venda de figurinhas. Hoje, como fundadora da empresa pioneira em Big Data de saúde no Brasil, a Gesto, já reinventou a empresa mais de quatro vezes, sem nunca chegar a ter sua carteira de trabalho assinada. Os aprendizados que Fabiana teve ao pivotar o negócio e a busca por um modelo escalável fizeram dela uma Empreendedora Endeavor, desde 2017: a primeira apoiada no Brasil do setor de tecnologia.

Ari de Sá

Fundador e CEO da Arco Educação & Embaixador Endeavor Ser o filho do dono tem dois desafios: ou as pessoas pegam muito leve, ou elas pegam muito pesado. No caso de Ari, sua vida inteira seguiu pelo segundo caminho. Filho do dono do colégio onde estudava -- no qual trabalhou mais tarde -- Ari sempre quis construir o próprio legado em educação. Ele enxergava na produção de materiais didáticos, uma oportunidade de gerar mais impacto em escolas do país inteiro. E gerou. Hoje, o SAS atende mais de 1.100 escolas pelo Brasil, levando uma empresa cearense a fazer o IPO em Nasdaq no final do passado.

Max Oliveira

Fundador da MaxMilhas & Empreendedor Endeavor. Max sempre viajou muito pelo Brasil. Um dia, comprando uma passagem aérea para visitar a namorada, o site apresentou um problema. Ele teve que reiniciar a compra, mas, nesse meio tempo, a passagem passou de R$ 100 para R$ 500. Foi aí que veio a ideia: E se existisse uma plataforma em que as pessoas que têm milhas estivessem dispostas a vender a quem precisa viajar? Dessa inquietação, nasceu a MaxMilhas que, em menos de 7 anos, já negociou mais de 20 bilhões de milhas, emitindo 1,5 milhão de passagens aéreas.

Leonardo e Leandro Castelo

Fundadores da Ecoville & Empreendedores Endeavor. Desde pequenos, os irmãos Leandro e Leonardo Castelo ouviam do pai: "Um dia vocês terão um negócio próprio". Essa inspiração fez os dois enxergarem na venda porta a porta de produtos de limpeza, uma grande oportunidade de mercado. O começo não foi nada fácil. Dormindo no pequeno galpão que construíram e trocando o óleo das primeiras kombis a cada três quarteirões para o motor não fundir, os dois irmãos sempre tiveram a resiliência e a humildade que os levariam além. Hoje, a Ecoville conta com mais de 300 unidades espalhadas pelo país, criando um novo conceito de supermercado de produto de limpeza no Brasil.

Daniela Cruz

Fundadora da Vult Cosméticos. Enquanto ainda trabalhava com seu pai na empresa de construção, Daniela tinha uma visão própria do que era liderar um negócio seu. Ao lado do amigo Murilo, ela enxergou uma oportunidade de criar um novo mercado para maquiagens, democratizando o acesso a bons produtos, que pudessem transformar a autoestima das consumidoras. Catorze anos depois dessa empreitada que começou em Mogi das Cruzes com apenas dois funcionários, Daniela vendeu no ano passado a empresa para o Grupo Boticário.

Laercio Cosentino

Fundador e Presidente do Conselho da TOTVSA expertise de aquisição se desenvolveu cedo na carreira de Laércio. Aos 23 anos, o empreendedor criou, ao lado do seu então chefe, a Microsiga. Na mesma década, adquiriu duas importantes empresas para crescer sua participação de mercado. Mas foi só em 2005 que a Microsiga foi rebatizada de Totvs. No ano seguinte, a abertura de capital na bolsa levou a empresa para um novo patamar de amadurecimento, tornando-se referência nacional. Hoje, mais de 50 empresas foram adquiridas pelo grupo, com um faturamento que ultrapassa os 2 bilhões de reais no ano.

https://youtu.be/vQzu1_htLjE

Celesc abre concurso público com vagas para todo o estado

Oportunidades são para cargos de nível médio, técnico e superior

Celesc abre concurso público com vagas para todo o estado

Estão abertas as inscrições para o concurso público da Celesc, com oportunidades para cargos de nível médio, técnico e superior, em diversas cidades do estado.

Os salários variam de R$ 2.285,51 a R$ 4.820,46, além de auxílio alimentação e outros benefícios como plano de saúde, auxílio creche/babá, auxílio estudante, plano de previdência, entre outros.

São, ao todo, 17 vagas disponíveis, sendo sete para cargos de nível médio e de nível técnico, e dez vagas para nível superior.

Do total, 20% das vagas serão reservadas a pessoas com deficiência (PcD).

A previsão é de que os primeiros concursados sejam chamados já a partir de julho deste ano.

Os demais aprovados irão compor Cadastro de Reserva (CR) e poderão ser convocados à medida que for identificada a necessidade, com a abertura de novas vagas.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 3 de maio, no site clicando aqui, ao custo de R$ 100,00 para candidatos a cargos de nível médio, R$ 110,00 para cargos de nível técnico e R$ 130,00 para cargos de nível superior.

A prova está prevista para o dia 26 de maio e será aplicada nas localidades de Chapecó, Criciúma, Grande Florianópolis, Joinville e Lages.


Caminhos legais para obter a Cidadania Italiana

Há duas possibilidades de obter o passaporte italiano: a via administrativa e a via judicial. Entenda as diferenças e quais são os passos necessários para conseguir o reconhecimento de forma legal e segura.

Symbolbild zum Thema Bürokratie (picture-alliance/ZB)

Segundo a lei italiana, todos os descendentes de italianos têm direito à cidadania jure sanguinis (por descendência), que é transmitida a partir do ascendente italiano aos filhos sem interrupção e sem limite de gerações.

Há dois requisitos para obter a cidadania: conseguir comprovar com documentos legalizados que é descendente de um italiano e mostrar que a linha de transmissão nunca foi interrompida. Se o italiano que imigrou se naturalizou no Brasil, dependendo da época, ele pode ter perdido a cidadania e, portanto, não a transmitiu aos descendentes.

As duas principais vias para ter o direito reconhecido são a administrativa e a judicial. Entenda as diferenças entre os dois processos e o passo a passo para a obtenção da cidadania italiana.

VIA ADMINISTRATIVA

O reconhecimento da cidadania italiana pode ser feito pelos consulados italianos no Brasil. A única exceção é para casos de descendência pela via materna, para os quais é preciso recorrer à via judicial na Itália. Devido às longas filas de espera nos consulados, que chegam a mais de uma década, muitos brasileiros optam por realizar o processo na Itália.

Uma lei italiana garante o reconhecimento da cidadania para descendentes de italianos que estabelecem residência no país. Para dar entrada no pedido de cidadania, é preciso escolher um comune (município) onde fará o pedido e provar que reside na Itália com um contrato de locação e um documento assinado pelo proprietário atestando a cessão da propriedade para o locatário.   

"A dificuldade de encontrar uma casa e os custos são muito grandes. As imobiliárias pedem pagamento antecipado, caução e comissão. Então, os brasileiros encontram brasileiros que ja estão na Itália e fazem acertos ou contratam assessorias para auxiliar no processo. Os comunes geralmente não dão orientação, não é fácil", explica Imir Mulato, diretor da assessoria Agenzia Brasilitalia, especializada em serviços da cidadania italiana. 

Depois da declaração da residência, é necessário aguardar a visita de um vigile (fiscal do município) no endereço para comprovar que a casa tem boas condições de moradia e que a pessoa efetivamente mora no local. Por lei, o prazo para a passagem do vigile é de 45 dias e ele não pode avisar quando irá passar. Com a confirmação do vigile, o comune pode seguir com o pedido da cidadania no registro civil.

Quando faz o pedido da cidadania no comune, o brasileiro precisa apresentar todas as certidões de nascimento e casamento desde o ascendente italiano, seguindo toda a linha de transmissão. Os documentos devem ser traduzidos, juramentados e apostilados. Se a documentação estiver correta, o oficial do registro autoriza o anagrafe a receber o pedido de residência.

Antes de viajar à Itália, é preciso ter certeza que todos os documentos estão corretos e que nenhuma retificação é necessária. Caso contrário, a viagem terá sido em vão. "A documentação deve ser previamente avaliada pelo comune. Não vale a pena ir até lá e algo estar errado. Por isso, as assessorias são necessárias", diz Mulato. "É possível fazer tudo sozinho, mas não é nada fácil", argumenta.

F. B. contratou uma advogada brasileira que mora na Itália para assessorá-la durante o processo. "Fui para a Itália e fiz o pedido de residência com um documento assinado pela minha advogada, que tem uma casa na Itália. Depois de três semanas de espera, o vigile tocou a campainha", explica. "Eu tentei encontrar uma casa por minha conta, mas para um período de três meses foi muito difícil."

VIA JUDICIAL

Em casos específicos, não é possível obter a cidadania italiana pela via administrativa. O mais comum é a descendência por via materna. Uma antiga lei italiana determinava que as mulheres italianas não transmitiam a cidadania para seus descendentes, apenas os homens. Em 1975 e 1983, a Corte Constitucional da Itália invalidou essa regra por ser anticonstitucional, mas autoridades administrativas interpretaram que a decisão da Corte não poderia ser aplicada a casos ocorridos antes de 1948, data de entrada em vigor da Constituição.

Devido a essa restrição, os descendentes de uma mulher italiana nascida antes de 1º de janeiro de 1948 devem recorrer ao Tribunal Civil de Roma para ter o direito à cidadania reconhecido. A jurisprudência tem sido favorável.

Nesse tipo de processo, não é necessário viajar à Itália. Os passos a serem seguidos são juntar toda a documentação e contratar um advogado italiano para dar entrada com o processo junto ao Tribunal.

Os documentos necessários são as certidões de nascimento e casamento dos antepassados italianos; registro de óbito (se houver, não é obrigatório); certidão de naturalização negativa dos antepassados (o documento pode ser obtido no site do Ministério da Justiça), além das certidões de nascimento e casamento de todos os descendentes na linhagem de transmissão.

Os documentos originais têm que ser traduzidos por um tradutor juramentado (os sites dos consulados italianos no Brasil oferecem uma lista de tradutores legalizados) e depois apostilados no consulado antes de serem enviados para o advogado na Itália, que vai entrar com o processo. O cliente recebe um número de protocolo e acompanha o processo pelo site do Ministério da Justiça italiano.

Em 2015, a advogada Mariana Tostes decidiu encontrar as certidões de nascimento e casamento dos antepassados italianos sozinha. "Achei um grupo no Facebook que explica o passo a passo, vasculhei a árvore genealógica da minha família pela internet e enviei um e-mail para a igreja de Lucca, onde minha trisavó nasceu. Paguei uma taxa de contribuição para a igreja e, depois de um mês, eles me enviaram a certidão de batismo carimbada por correio", conta.

Grupos no Facebook permitem que pessoas aguardando uma resposta troquem informações antes, durante e até o final do processo, que dura de um a dois anos. Cronograma de gastos, lista de tradutores juramentados e advogados italianos especializados em processos de obtenção da cidadania italiana por via judicial, modelo de e-mail ou carta em italiano para fazer o pedido das certidões de batismo dos antepassados nos comunes na Itália estão disponíveis.

Ficamos a disposição, pois somos especialistas na remessa dos documentos para Cidadania Italia.

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Importação de Mercadorias por Santa Catarina

Hoje em dia podemos encontrar outros vários motivos para importar produtos: inovação, qualidade, custos, novas possibilidades de negócios ou abertura de novos mercados.

Mas, em todos os casos, é necessário elaborar um planejamento da importação, com todas as informações necessárias e este planejamento será o guia do processo. Ele deve incluir tudo, desde a proposta de valor que representa até os detalhes de vantagens competitivas e gerenciamento de distribuição, planejamento de financiamento, política de preços, sistemas de pagamento ou proteção contra flutuações nas taxas de câmbio. Ele é importante para conhecer os regulamentos sobre o produto a ser importado, se existem barreiras para importação, se há contingentes pautais ou de restrições, se deve ser acompanhado por documentação especial, entre outras questões relevantes.

O plano de importação também deve prever o processo logístico global de importação. Nesse ponto é importante contar com um operador logístico internacional. Ele irá assessorá-lo sobre as condições de entrega das mercadorias mais favoráveis, avaliando os possíveis custos na fonte, selecionando a regra de Incoterms e o modo de transporte mais apropriado, além de coordenar todas as operações e os procedimentos alfandegários necessários para que a carga chegue ao seu destino com a maior segurança, no momento certo e com o menor custo possível.

QUEM PODE SER IMPORTADOR

Geralmente as empresas importam materiais e bens para revenda, industrialização e consumo, além de ativos imobilizados.

É possível importar qualquer produto? É proibida a importação de determinados materiais, por exemplo: pneus usados, produtos danosos ao meio ambiente e à saúde, lixo ou carros usados, materiais bélicos, etc. Ainda existem os materiais que necessitam de uma licença especial de importação.

LICENÇA DE IMPORTAÇÃO

Licença de Importação - LI, é um documento eletrônico processado através do Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, utilizado para licenciar as importações de produtos cuja natureza ou tipo de operação está sujeita a controles de órgãos governamentais. Serve para obter a autorização/conformidade do órgão que responde pelo controle daquele produto ou operação. Entre os órgãos que realizam esse tipo de liberação, estão:

· Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

· Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA

· Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA

· Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT

· Departamento de Polícia Federal – DPF · Agência Nacional do Cinema – ANCINE

· Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO

· Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL– Comando do Exército – COMEXE

· Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX

· Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

· Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM

· Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

· Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

· Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT O pedido de licença de importação deverá ser registrado no Siscomex pelo importador ou seu representante legal, ou ainda, por agentes credenciados pelo Decex, da Secex, e pela RFB.

FORNECEDOR ESTRANGEIRO

Existem empresas que trabalham exclusivamente para encontrar os fornecedores mais adequados para cada tipo de negócio. Se a comunicação for diretamente com o fornecedor, algumas informações relevantes devem ser levadas em cota:

• Qual a quantidade desse tipo de produto que você gostaria de importar e quantas unidades de cada variação (tamanho, cores, etc); 

• Qual a quantidade mínima por produto (QMP) que você pode importar; 

• A frequência com a qual você gostaria de fazer essa importação e qual o valor que ele conseguiria te oferecer para ser um fornecedor recorrente; 

• Quais as opções para o pagamento do pedido que ele pode te oferecer; 

• Existe algum custo para o envio de amostra do produto em questão antes de fechar a negociação?

Não feche negócio se ainda não estiver totalmente seguro que o fornecedor vai ser capaz de entregar o seu pedido com a mesma qualidade que a amostra.

RADAR
RADAR é a sigla de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros e consiste em um registro obrigatório para todas as empresas que desejem realizar atividades de importação ou de exportação.

RADAR LIMITADO é um limite regulamentar de 150.000 Dólares por semestre para as Importações e ILIMITADO para as Exportações.

RADAR ILIMITADO é para empresas mais experientes que precisam de um limite além de 150.000 Dólares por semestre para as Importações e ILIMITADO para as Exportações.

SISCOMEX
Tem como objetivo orientar exportadores, importadores e outros intervenientes quanto aos procedimentos necessários à habilitação para operar no Sistema Integrado de Comércio Exterior. Este sistema permite o registro de operações de pessoas físicas ou jurídicas que desejem exportar ou importar, tanto por conta própria, quanto por conta e ordem de terceiros ou por encomenda.

PLANEJAMENTO DE CUSTOS NA IMPORTAÇÃO

O primeiro passo é adequar a mercadoria à NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul. Trata-se de um código criado pela Receita Federal para definir a conjuntura tributária do material. Já os impostos sobre importação podem variar entre 0% e 35%, dependendo muito da classe em que o produto se enquadra. Sem falar em tributos recorrentes, que também podem variar de acordo com as características do produto. Impostos como:

· PIS 

· COFINS 

· IPI 

· ICMS 

O importador também pode arcar com seguros e fretes nacionais e internacionais, tarifas bancárias, taxas portuárias, despachantes, entre outros.

ACORDO DE COMPRA INTERNACIONAL É um elemento chave para desenvolver relações comerciais, evitar possíveis controvérsias e por suas funções econômicas e jurídicas. Existem modelos de contrato propostos pela Câmara Internacional de Comércio - CIC, para diferentes tipos de mercadorias e possíveis situações. O contrato deve incluir o conjunto de circunstâncias e condições da operação:

· Identificação das partes envolvidas na venda; 

· Finalidade do contrato e descrição das mercadorias;

 · Preço, meios e prazo de pagamento, possíveis inadimplências, impostos, taxas e tarifas, etc; 

· Data e local de entrega, tipo de transporte, seguro e garantias; 

· Condições de envio e entrega, com indicação da regra acordada dos Incoterms; 

· Documentos comerciais e financeiros exigidos pelo comprador; 

Todos os contratos devem ser baseados em uma oferta comercial anterior da parte vendedora e sua aceitação pelo comprador.

MEIOS DE PAGAMENTO

Dependendo da relação de confiança entre as partes, do risco comercial e do país do qual o pagamento será emitido, um meio de pagamento com garantias maiores ou menores pode ser acordado.

Meios simples de pagamento:

· Cheque pessoal; 

· Cheque bancário; 

· Ordem de pagamento simples e documental; 

· Remessa Simples. Documentário de pagamento: 

· Remessa documental. É um pagamento contra a apresentação de uma série de documentos e pode ser à vista; 

· Crédito documentário. É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.


IMPORTAÇÃO POR CONTA PRÓPRIA
Na importação por Conta Própria, o importador (empresas trading/comerciais importadora), utiliza seus recursos próprios para comprar produtos no exterior, e depois de sua nacionalização os revende no mercado interno para outra pessoa jurídica, respondendo por todos os tributos devidos na importação e na saída dos produtos internamente. Nestas operações, o recolhimento do Imposto de Importação, do IPI, da contribuição ao Pis/ Importação, da Cofins/Importação e do ICMS, diversamente da operação “por conta e ordem de terceiros”, são de inteira responsabilidade da comercial importadora.

IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS

O que caracteriza a importação por conta e ordem de terceiros é a realização de operação de comércio exterior com recursos de terceiro. Ela se caracteriza pela vinculação das duas empresas envolvidas, a importadora e a adquirente, para a realização de processo de importação onde ambas são responsabilizadas pela operação da emissão de todos os documentos de importação, inclusive na DI (Declaração de Importação) registrada no SISCOMEX (Sistema da Receita Federal de formalização de importações e exportações).

Neste caso a trading é mera mandatária do adquirente da importação. Portanto, o montante correspondente à mercadoria importada configura, na importadora, ingresso de recursos de terceiros para o cumprimento do mandato atribuído. Neste caso, a incidência da contribuição ao PIS e da COFINS na atividade da importadora deve ocorrer somente sobre o valor dos serviços prestados, valor esse que representa a receita decorrente de sua prestação de serviços. Como dito, a empresa importadora atua, tão somente, como prestadora de serviços, já que a operação é realizada com recursos do adquirente. É importante ressaltar que por disposição legal expressa, o adquirente da mercadoria de procedência estrangeira é responsável solidário pelo pagamento dos tributos, respondendo, inclusive, conjunta ou isoladamente, pelas infrações cometidas na operação. Sendo assim, realizada uma importação por conta e ordem do adquirente, não tendo o importador recolhido os valores referentes aos tributos incidentes na operação, restará ao adquirente a responsabilidade pelo devido recolhimento.

IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA

Configura a importação de mercadorias por empresa importadora, para futura comercialização à empresa encomendante. Este tipo de importação é deflagrada pela encomenda de mercadorias de origem estrangeira por uma empresa encomendante a outra – importadora, que realiza a compra das mercadorias do fornecedor estrangeiro, com o comprometimento de vendê-las à empresa encomendante.

A empresa encomendante, neste modelo de importação, assume a condição de responsável solidária apenas em relação ao imposto de importação (art. 12 da Lei nº 11.281/2006, DL 37/66, art. 32, § único) e pelas infrações . Regimes de importação aduaneiras (DL 37/66, art. 95, VI). É extremamente importante destacar o seguinte requisito: tanto a importadora quanto a encomendante devem ter capacidade econômico-financeira para adquirir as mercadorias encomendadas, sob risco de sofrerem o procedimento especial de fiscalização previsto na IN SRF nº 228/02, cujas principais conseqüências, dentre outras, é a aplicação da pena de perdimento das mercadorias objeto das operações correspondentes na hipótese de:

I – ocultação do verdadeiro responsável pelas operações, caso descaracterizada a condição de real adquirente ou vendedor das mercadorias;

II – interposição fraudulenta, em decorrência da não comprovação da origem, disponibilidade e transferência dos recursos empregados, instauração de procedimento para declaração de inaptidão da inscrição da empresa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). É válido informar que estes são apenas resumos sobre cada tipo de importação. Antes de determinar qual será o ideal par ao seu negócio, faça um estudo aprofundado das opções.

ALGUNS DOCUMENTOS PARA IMPORTAÇÃO
Juntamente com o documento administrativo único (DAU), dependendo da operação e natureza das mercadorias importadas, os documentos mais comuns que devem ser apresentados para o desenvolvimento do processo aduaneiro são: · Fatura comercial; · Certificado de origem, se houver redução de tarifa, ou documentação que comprove a origem no caso de acordos bilaterais. 

Modelos: FORM-A, EUR-1 ou ATR; 

· Dados de transporte e seguro, de acordo com as condições de entrega acordadas;
· Documentos de transporte, dependendo do modo de transporte utilizado: · Certificações do produto que podem ser necessárias: saúde, veterinária, soberania, farmácia, fitossanitária, baixa voltagem, homologação, etc; · Certificações baseadas na política comercial do país de destino; · Licença de importação ou autorização; 

· Autorização de cotas; · Certificado para importação. 
Excepcionalmente, podem ser necessárias fotografias de inspeção física, catálogos, certificações específicas, e outros documentos.

TRANPORTE INTERNACIONAL
É o deslocamento entre dois países, regido por um contrato internacionalmente aceito entre as partes contratantes.

Para a escolha da modalidade adequada, é importante destacar que alguns fatores devem ser analisados, tais como pontos de embarque e desembarque, urgência na entrega, peso da carga, disponibilidade, custo do serviço e freqüência. As empresas contratadas são especializadas no transporte de cargas, obedecendo a um critério de procedimentos que são exigidos pelos órgãos competentes, como exemplo a Receita Federal do Brasil, que faz todo o monitoramento das mercadorias que são exportadas e importadas, através de um controle rigoroso legal.

TRANSPORTE AÉREO

É utilizado para transportar mercadorias de grande porte como de pequeno porte. Em razão da velocidade utilizada, o transporte aéreo é o que melhor preserva a saúde, integridade e frescor do produto, porém seu custo é muito mais elevado que as demais formas de transporte.

TRANSPORTE MARÍTIMO

Representa a maior parte dos serviços de transporte no comércio exterior, tendo como principal vantagem seu baixo custo.

TRANSPORTE RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO OU FLUVIAL

São alternativas para países limítrofes e transporte de curtas ou médias distâncias. Não é apropriado para longas distâncias, tendo em vista as características e dificuldades próprias destes tipos de transportes (passagem por fronteiras físicas de diferentes países, estradas em más condições, conexões e baldeamentos ferroviários, etc.).

INCOTERMS
Incoterms são todas as formas possíveis de distribuir responsabilidades e obrigações entre as duas partes. E isso é importante, pois é essencial que o comprador e o vendedor predefinam essas questões sobre o transporte das mercadorias. Veja abaixo o resumo sobre cada um deles: 
EXW (EX Works) - Neste caso, toda a responsabilidade da carga é do importador. O exportador tem a obrigação apenas de disponibilizar o produto e a fatura em seu estabelecimento. A partir daí, despesas ou prejuízos com danos ficam a carga de quem está comprando. Por causa disso, a modalidade é pouco utilizada, apesar de ser possível para qualquer meio de transporte. 
FCA (Free Carrier) - O importador indica o local onde o exportador entregará a mercadoria, onde cessam suas responsabilidades sobre a carga, que fica sob custódia do transportador. Pode ser utilizada por qualquer meio de transporte, inclusive multimodal. FAS (Free Alongside Ship) - A mercadoria deve ser entregue pelo exportador junto ao costado do navio, já desembaraçada para o embarque. As despesas de carregamento e todas as demais daí por diante seguem por conta do importador. Esse Incoterm é usado para transporte marítimo ou hidroviário. 
FOB (Free on Board) - É a modalidade mais usada. O exportador entrega a carga já desembaraçada a bordo do navio em porto de embarque indicado pelo importador. Dessa forma, todas as despesas no país de origem ficam a cargo do exportador. Os demais gastos, como frete e seguro, além da movimentação da carga no destino, correm por conta do importador. A modalidade também é restrita aos transportes marítimo e hidroviário. 
CFR (Cost and Freight) - Sob esse termo, o exportador entrega a carga no porto de destino, custeando os gastos com frete marítimo. Os riscos, no entanto, cessão a partir do momento em que a mercadoria cruza a amurada do navio, o que faz com que o seguro seja pago pelo importador, assim como o desembaraço no destino. Também está restrito aos modais marítimo hidroviário. 
CIF (Cost, Insurance and Freight) - Essa modalidade é semelhante ao CFR, mas o exportador é responsável também pelo valor do seguro. Portanto, ele tem que entregar a carga a bordo do navio, no porto de embarque, com frete e seguro pagos. A modalidade também é restrita aos modais marítimo e hidroviário. 
CPT (Carriage Paid to) - O termo reúne as mesmas obrigações do CFR, ou seja, o exportador deverá pagar as despesas de embarque da mercadoria e seu frete internacional até o local de destino designado. A diferença é que pode ser utilizado com relação a qualquer meio de transporte. 
CIP (Carriage and Insurance Paid to) - A modalidade tem as mesmas características do CIF, onde o exportador arca com as despesas de embarque, do frete até o local de destino e do seguro da mercadoria até o local de destino indicado. A diferença é que pode ser utilizado para todos os meios de transporte, inclusive o multimodal. 
DAF (Delivered At Frontier) - A carga é empregue pelo exportador no limite de fronteira com o país importador. Este termo é utilizado principalmente nos casos de transporte rodoviário ou ferroviário. 
DES (Delivered Ex Ship) - O exportador coloca a carga a disposição do importador no local de destino, a bordo do navio, arcando com todas as despesas de frete e seguro, ficando isento apenas dos custos de desembaraço. Utilizado exclusivamente para transporte marítimo ou hidroviário. 
DEQ (Delivered Ex Quay) - A mercadoria é disponibilizada ao importador no porto de destino designado, cabendo ao exportador, além de custos de frete e seguro, bancar os gastos com desembarque. O importador é responsável apenas pelos gastos com desembaraço. 
DDU (Delivered Duty Unpaid) - Essa modalidade possibilita o chamado esquema porta-a-porta, uma vez que fica a cargo do exportador entregar a mercadoria no local designado pelo importador, com todas as despesas pagos, exceção apenas para os pagamentos de direitos aduaneiros, impostos e demais encargos da importação. Pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte. 
DDP (Delivered Duty Paid) - Esse sistema é exatamente o oposto do EXW, pois toda a responsabilidade da carga é do exportador. Ele tem o compromisso de entregar a mercadoria no local determinado pelo importador, pagando inclusive os impostos e outros encargos de importação. Ele apenas não arcara com o desembaraço da mercadoria. Pode ser utilizado com qualquer modalidade de transporte.
Desembaraço Aduaneiro
É a liberação de uma mercadoria pela alfândega para a entrada no país, depois de a sua documentação ser verificada. Define-se como sendo o ato final ao despacho aduaneiro, ou seja, é o procedimento pelo qual o órgão federal considera a operação de importação finalizada, e a partir deste momento as mercadorias podem ser liberadas ao importador. No despacho de importação, verificam-se os dados declarados pelo exportador, os documentos apresentados e a conformidade com a legislação específica referente ao produto.

DESPACHANTE ADUANEIRO é o profissional que será seu representante legal perante os órgãos relacionados ao comércio exterior. Suas principais atividades são:

1 – Preparação, entrada e acompanhamento da tramitação e apresentação de documentos relativos ao despacho aduaneiro;

2 – Subscrição de documentos relativos ao despacho aduaneiro, inclusive termos de responsabilidade;

3 – Ciência e recebimento de intimações, notificações, autos de infração, despachos, decisões e outros atos e termos processuais relacionados com o procedimento de despacho aduaneiro;

4 – Acompanhamento da verificação da mercadoria na conferência aduaneira, inclusive da retirada de amostras para assistência técnica e perícia;

5 – Recebimento de mercadorias desembaraçadas; 6 – Solicitação e acompanhamento de vistoria aduaneira.

SISCOSERV
O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio. A finalidade maior do Siscoserv é controlar os dados referentes a compra e venda de serviços, Intangíveis e outras operações (que são as que não se encaixam em nenhuma das duas anteriores) entre um domiciliado no Brasil e um domiciliado no exterior. É uma obrigação acessória, e o seu não cumprimento implica em multas, segundo o próprio manual informatizado do Siscoserv.

A obrigatoriedade de registro no Siscoserv é sempre da pessoa ou empresa residente no Brasil. A responsabilidade pelos registros no Siscoserv é do residente ou domiciliado no País que mantenha relação contratual com residente ou domiciliado no exterior e que por este seja faturado (na intangível ou realização de outra operação que produza variação no patrimônio, ainda que ocorra a subcontratação de residente ou domiciliado no País ou no exterior.

Para efetuar os registros é necessário que a pessoa possua e-CPF e, em caso de representar uma empresa, possua uma Procuração Eletrônica. O cadastro pode ser feito diretamente no site dos órgãos responsáveis ou por empresas que oferecem este serviço de terceirização de registro, através de transmissão em lote, utilizando sistemas específicos.

DISPENSADOS A FAZER REGISTRO NO SISCOSERV

· Pessoas Jurídicas optantes pelo regime Simples Nacional e microempreendedores individuais (MEI) (desde que não utilizem os mecanismos de apoio ao Comércio Exterior).

· Pessoas Físicas residentes no país, que, em nome individual, não explorem habitual e profissionalmente qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial com o fim especulativo de lucro (Desde que não utilizem mecanismos de apoio ao Comércio Exterior e/ou realizem operações em valor superior a trinta mil dólares ao mês).

E por que é importante mencionar o SISCOSERV? Porque um dos serviços obrigatórios de registro é o frete, e este serviço, deve ser registrado por quem o contratou, em muitos casos, o importador.

NOS TRABALHAMOS COM TODO O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

Dúvidas ou necessidade de importação, junte-se a nós, pois somos especialistas em logística e TTD Tratamento Tributário Diferenciado.

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A Natura quer a Avon. Seus acionistas, nem tanto. Por quê?

Produtos da Avon

Natura está firme em seu plano de se consolidar pelo mundo, mas o apetite por aquisições pode trazer instabilidade para a empresa. A companhia brasileira de cosméticos confirmou que negocia a compra da concorrente Avon, mas o plano não agradou o mercado. As ações da Natura caíram 7,8% no dia 22, após o anúncio, e continuam em queda de 3% hoje, 25. Enquanto isso, os papéis da Avon negociados em Nova York subiram 10% na sexta-feira.

Os primeiros rumores da aquisição surgiram em setembro, mas na época a companhia negou as conversas. A Avon é maior que a Natura e apresentou faturamento de 5,4 bilhões de dólares em 2018, queda de 2%, enquanto a brasileira teve faturamento de 13,3 bilhões de reais em 2018, crescimento de 13,5%. Em número de revendedoras, a diferença se mantém. A brasileira tem 1,7 milhão de consultoras, enquanto a rival tem 6 milhões.

Comprar a concorrente pode ajudar a Natura a aumentar sua participação internacional e a se fortalecer nos Estados Unidos. Também pode ajudar a empresa a se consolidar no topo do mercado. Com 11,7% do mercado de cosméticos no Brasil, está à frente da Unilever e do Grupo Boticário, mas por margens pequenas.

Por outro lado, a aquisição pode adicionar dificuldades ao seu negócio. A descrença do mercado com a estratégia da Natura vem do histórico de dificuldades da Avon pelo mundo. A companhia perdeu parte de seu apelo junto ao público e a credibilidade das representantes. Assim, a Avon, que já chegou a valer 20 bilhões de dólares, hoje o valor de mercado é de cerca de 1,3 bilhão de dólares.

Depois de recusar a proposta de venda para a Coty, em 2012, que avaliava a empresa em quase 10 vezes seu valor atual, a divisão norte-americana da empresa acabou sendo vendida em 2015. O comprador é a Cerberus Capital Management LP, empresa de investimentos privados com sede em Nova York, conhecido como um fundo abutre, interessado em empresas em dificuldade.

Para a Avon, pode ser a solução para seu negócio. Até então, a companhia criava estratégias para recuperar o apelo e o público. “A equipe de gerenciamento da Avon continua focada na estratégia de recuperação que temos articulado para os investidores para gerar valor de longo prazo para nossos acionistas”, escreveu a empresa em comunicado.

Em sua apresentação de resultados do quarto trimestre de 2018, lançada em fevereiro, a companhia expõe um plano até 2021 para recuperar vendas e imagem. Para 2018, o plano era voltar ao básico e melhorar o serviço, a satisfação das representantes, melhorar a competitividade e modernizar os produtos. Para 2019, o projeto era estabilizar as receitas e buscar uma ligeira melhora nas margens, que caíram 4,2 pontos porcentuais no último ano, para 5,7%.

A Avon já tem uma relação importante com o Brasil. O país é o maior mercado para a companhia, responsável por 22% do faturamento, mesmo que as vendas por aqui tenham caído nos últimos quatro trimestres. A operação brasileira da Avon é liderada por um ex-executivo da Natura.

Estratégia internacional

Para manter o topo e ganhar mercado internacionalmente, a Natura foi às compras. A companhia adquiriu a australiana Aesop em 2012 e a britânica The Body Shop em 2017. Com as compras, conquistou um portfólio mais amplo, com produtos mais caros, e uma presença internacional forte com milhares lojas ao redor do mundo.

O mercado também reagiu negativamente com a compra da The Body Shop, que pertencia à L’Oreal. Com a notícia, as ações caíram 11% na época. Desde então, no entanto, se valorizaram 40%. As aquisições ajudaram a empresa a crescer. A The Body Shop viu as vendas crescerem 17,7% em 2018 e a Aesop aumentou as receitas em 50,6%.

Criada como uma empresa de vendas diretas, a Natura tem 45 lojas próprias, produtos em 3,8 mil farmácias e comércio eletrônico. A Aesop tem 227 lojas em 25 países e a The Body Shop está presente em 69 países com 2.935 lojas e 20 mil consultoras.

O Grupo Boticário não ficou atrás. Além da criação de novas marcas, como Quem disse, Berenice? e Eudora, comprou a Vult em março do ano passado.


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