Conheça os segmentos que são bons para investir em 2017

Pesquisa mostra as tendências de mercado que vão impulsionar os pequenos negócios

restaurante, alimentação, alimentação fora do lar (Foto: Reprodução/Pexels)
Para quem quer abrir um negócio este ano, e não sabe em qual segmento investir, é bom ficar atento aos novos perfis de consumidores. Entender o que o cliente quer, seus hábitos e comportamentos pode ser um dos segredos para ter um negócio de sucesso.“O mercado está sendo obrigado a entender como são feitas as escolhas de seus clientes. Hoje, o consumidor está mais exigente e procura por produtos e serviços práticos, inovadores, sustentáveis, com qualidade, preço baixo e comodidade”, explica a analista da Unidade de Mercado do Sebrae Minas Luciana Lessa.Os negócios de alimentação despontam como um dos segmentos com boas oportunidades de negócios.  A raw foodou comida crua (venda de alimentos frescos e naturais) e a alimentação sem sair de casa (serviços de conveniência, especialmente, os de entrega de produtos) ganham, a cada dia, mais adeptos. “Produtos que ofereçam uma vida mais saudável e serviços que apresentem mais comodidade são grandes oportunidades, já que as pessoas têm cada vez menos tempo e mais preocupação em se alimentar bem”, afirma Luciana.Para acompanhar uma boa comida, nada melhor que uma ótima bebida. Nos últimos três anos, a venda de cervejas premium cresceu mais do que a de tradicionais. Para oferecer bebidas diversificadas e de qualidade, com um preço que caiba no bolso do cliente, bares e restaurante inovaram. O modelo de negócio baseado em um “clube dos cervejeiros” vem conquistando o consumidor, que paga um valor fixo mensal para ter direito a conhecer e degustar vários tipos de cervejas importadas e nacionais.Outras oportunidades de negócios surgem com o aumento da média de idade dos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 40 anos, o número de idosos vai triplicar e passará de 10% da população brasileira, em 2010, para 29,3%, em 2050. Com o envelhecimento da população, o mercado de saúde e bem-estar focado na terceira idade também é um bom investimento para quem quer empreender. “Este perfil de consumidor abre espaço para dezenas de negócios voltados para melhorar a qualidade de vida dos idosos”, diz a analista do Sebrae Minas.No segmento de confecções, a moda inclusiva (nicho de mercado que leva em conta as necessidades físicas e psicológicas sem abrir mão do conforto, design e estilo) e o plus size (moda especializada em roupas de tamanhos grandes) estão entre os mercados promissores. “Não adianta impor o que o cliente tem que levar, mas entender o que ele precisa, adequando o produto ou serviço à sua necessidade”, justifica Luciana.Já o segmento da beleza, continua fora dos limites da crise. O fato de lidar com a autoestima e com a aparência dos consumidores, faz com que o mercado permaneça aquecido. Inclusive, já é possível observar estabelecimentos que oferecem serviços de beleza e comércio de roupas em um mesmo espaço. Outra aposta, que agrada aos homens, é a proposta de juntar o serviço de barbearia, reunir com os amigos, tomar uma bebida e jogar uma sinuca em um mesmo lugar. “São negócios que agregaram mais de um produto e/ou serviço para atender ao perfil do cliente. Uma forma de otimizar a presença do consumidor no estabelecimento, diversificando a oferta e aumentando a possibilidade de faturar mais”, contextualiza a analista do Sebrae Minas.PesquisaLevantamento feito pelo Sebrae, com base no perfil de novas empresas abertas em anos anteriores e no comportamento da economia nacional, mostra as atividades que mais tiveram crescimento de micro e pequenas empresas em 2015, em quatro setores da economia. São elas:Indústria: • Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida; • Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar; • Fabricação de produtos de padaria e confeitaria; • Fabricação de móveis de madeira; • Fornecimento de alimentos preparados para empresas.Construção: • Construção de edifícios; • Obras de alvenaria; • Instalação e manutenção elétrica; • Serviços de pintura de edifícios; • Obras de acabamento.Serviços: • Lanchonetes; • Restaurantes; • Transporte rodoviário de carga (exceto produtos perigosos e mudanças) intermunicipal, interestadual e internacional; • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo; • Atividade médica ambulatorial restrita a consultas.Comércio (varejista): • Artigos de vestuário e acessórios; • Minimercados, mercearias e armazéns; • Produtos alimentícios não especificados anteriormente; • Materiais de construção; • Produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas.Fonte: PEGN

Visa oferece US$ 10 mil a restaurantes...

Que pararem de aceitar pagamento em dinheiro

Empresa de cartão de crédito quer alavancar operações com outros meios de pagamento, como cartão e celular

Cartão de crédito Visa (Foto: Jason Reed/Reuters)
A gigante do cartão de crédito Visa aumentou a ofensiva contra o dinheiro em espécie. A empresa vai lançar um programa que prevê até US$ 10 mil para restaurantes e cafés de pequeno e médio porte parem de aceitar dinheiro como forma de pagamento, forçando o uso dos canais digitais.
O programa, chamado “Desafio Visa sem dinheiro”, tem até US$ 500 mil para serem distribuídos a 50 negócios dos Estados Unidos que se comprometerem a aderir a um formato de pagamento 100% sem dinheiro em espécie. O valor de US$ 10 mil deve ser usado pelo estabelecido para investir em tecnologias.“Na Visa, acreditamos que, onde quer que se esteja, deve ser fácil pagar e ser pago em mais maneiras que nunca, seja um telefone, um cartão ou outro dispositivo. Com a expectativa de que 70% do mundo, ou mais de cinco bilhões de pessoas, estejam conectados por celular até 2020, temos uma oportunidade incrível de educar comerciantes e comerciantes sobre as vantagens de uma cultura sem dinheiro”, disse, em comunicado, Jack Forestell, chefe de soluções de mercado da Visa.Para processar as compras, as empresas de cartão de crédito cobram uma taxa de administração, que abocanham parte dos lucros do varejo. Para as companhias, quanto maiores forem as compras dos consumidores pelo cartão, maior é seu ganho.A cultura de uma sociedade sem dinheiro vem ganhando espaço. As lojas físicas da Amazon, por exemplo, não aceitam pagamento em dinheiro. Aplicativos e programas para pagamento têm crescido também.Dados da consultoria Nilson apontam que as compras em dinheiro representam cerca de 30% dos gastos no varejo dos Estados Unidos.Fonte: Época Negócios

Empreendedora troca sala de aula por loja de tortas e fatura R$ 3 milhões

Valéria Verdi de Macedo era professora antes de fundar a Torteria Haguanaboka. A marca tem hoje duas lojas próprias e duas franquias

A fundadora da Torteria Haguanaboka, Valéria Verdi de Macedo (Foto: Divulgação)
Em 1990, o Brasil sofria com a hiperinflação e os sucessivos planos econômicos. Os empreendedores ainda nem sonhavam com os negócios de um produto só que fazem sucesso hoje em dia. Valéria Verdi de Macedo tinha 22 anos e dava aulas em uma escola municipal de São José dos Campos. “Eu não estava satisfeita. Gostava de ser professora, mas não era isso que queria fazer para o resto da vida”, afirma ela. Quando ela teve de assumir uma turma especialmente difícil, decidiu pedir demissão e investir em outro gosto: o de cozinhar.Valéria alugou uma edícula e começou a fazer tortas doces e salgadas. Nascia ali a Torteria Haguanaboka. A empreendedora optou por oferecer apenas esse tipo de prato para se diferenciar das demais doçarias. “Os clientes me perguntavam se eu tinha coxinha ou empadinha. Eu respondia ‘não. Tenho torta’”, diz Valéria. “Eu teimei em não fazer o que qualquer padaria poderia vender. E minha teimosia fez a empresa se destacar.”No início, era ela que criava as receitas, cozinhava, fazia a venda e atendia o cliente. “Começava às sete da manhã e não tinha hora para acabar”, diz a empreendedora. “E logo entendi que eu gostava mesmo era de empreender.” Até mesmo as dificuldades da época – a fabricante de aviões Embraer fez uma demissão em massa na cidade – não abalavam o negócio. Em dois anos, a Torteria ficou muito grande para a edícula, e Valéria decidiu se mudar para um ponto mais espaçoso. O aluguel era três vezes maior, mas o movimento triplicou logo em seguida.A empreendedora concentrava em si as atividades da empresa e o controle de qualidade. Essa centralização teve um impacto na expansão da marca, na década seguinte. A Torteria chegou a ter mais duas lojas e um quiosque em shoppings da região. “Nesse ponto, eu me perdi um pouco. Era muito controladora e me cansava muito cuidando de todas as unidades”, afirma Valéria. Ela votou atrás e manteve uma loja de rua e outra de shopping apenas.Mas, com o tempo, a empreendedora viu que era necessário pensar em outras maneiras de crescer. “Fiz cursos de negócios e aprendi técnicas de gestão de pessoas. Eu vi que algumas funcionárias saíam da empresa porque não enxergavam possibilidades de crescimento profissional. Sabia que era hora de mudar.” Ela aprendeu a padronizar as atividades do negócio e a delegar funções. Três anos atrás, Alexandre Thibes, um amigo que já havia feito um plano de negócios para a Torteria, saiu da multinacional onde trabalhava. Valéria teve a ideia de convidá-lo para se juntar à empresa e planejar a expansão com franquias.O processo de padronização do negócio durou um ano e meio. “Contratei uma nutricionista e, juntas, registramos todas as medidas, as temperaturas, o temo de forno. Tudo isso mantendo o padrão de qualidade dos produtos”, diz Valéria. “Fizemos um manual com todas as regras de atendimento e as funções de cada membro da equipe.”Em 2016, foram abertas duas franquias da Torteria, em Mogi das Cruzes e em Taubaté, ambas no interior paulista. Três meses atrás, ficou pronta a cozinha central da rede, que fornece as tortas para todas as unidades. “Antes da expansão, minha vida estava mais tranquila porque as lojas próprias funcionavam muito bem. Tão tranquila, que eu estava desmotivada”, afirma a empreendedora. “Agora, é um turbilhão. Eu dou suporte aos franqueados e zelo pelo produto. Estou muito mais na coordenação do que na execução. Tenho muitas funções, mas no fundo eu gosto.”A crise econômica, diz Valéria, estimulou a criatividade. “Não quis ficar na mesmice. Temos feito promoções e combos para aumentar as vendas.” A rede acrescentou ao cardápio itens como sucos, saladas e chocolates. “Gosto de criar. Não quero ficar em casa vendo TV. Passo o domingo criando projetos”, afirma ela. A rede faturou R$ 3 milhões em 2016 e tem a expectativa de chegar a R$ 4,5 milhões neste ano, com um total de oito lojas. “Quando a gente faz o que gosta, não se cansa”, diz Valéria.Fonte: PEGN

Barista Coffee Bar expande negócio de 18 m² para 300 m²

CASAL APAIXONADO POR CAFÉ EXPANDE NEGÓCIO DE 18 M² PARA 300 M²

Nova loja de 300 m² junta café, gastronomia e amplo espaço de convivência

Estela Cote e Léo Moço, donos do Barista Coffee Bar (Foto: Divulgação)
Em um espaço de apenas 18 m² no bairro de Juvevê, em Curitiba, a jornalista Estela Cotes e o marido Léo Moço montaram um negócio dedicado apenas ao café. A ideia veio da paixão de Moço pela bebida e da experiência como barista, que o fez campeão brasileiro na categoria duas vezes, em 2013 e 2015. Estela também se destaca quando o assunto é café. Ela ganhou o Campeonato Brasileiro de Preparo de Café e o casal chegou a representar o Brasil no mundial de barista, realizado na Irlanda.Com muita experiência no ramo, eles inauguraram, em 2014, o Barista Coffee Bar, pequena cafeteria na cidade. Com investimento de menos de R$ 10 mil reais e o lema de servir um café excelente a preço justo, o negócio atraiu os curitibanos e precisou de expansão. Dois anos depois, o Barista Coffee Bar, A Casa foi inaugurado no mesmo bairro que a primeira cafeteria do casal, em uma antiga loja de fantasias de 300 m². "Percebemos que nossa limitação era apenas física. Movimento nós tínhamos, e muito, então resolvemos otimizar para atender mais clientes" afirma Estela. Com a ampliação, foram investidos cerca de R$140 mil.
Aproveitando o sucesso, o casal decidiu funcionar aos domingos o que, segundo Estela, não é comum em Curitiba. "Por aqui, as coisas funcionam num ritmo bem menor que em São Paulo. Acho que ter um negócio aberto no domingo chamou a atenção das pessoas e fortaleceu o movimento."
Na edícula do novo endereço, Moço torra os grãos usados nos expressos da cafeteria. Além do cafezinho, há outras opções como machiattos e cappuccinos, todos vendidos por R$ 5. O preço foi tabelado por Estela com o objetivo de manter a tradição do 'café com preço justo e sem frescura'. A segunda loja também conta com um cardápio de comidas preparadas pela chef pâtissiére Maria Izabel Gonçalves, que arrendou a cozinha do espaço e prepara opções de café da manhã e os canudinhos de creme de avelã para acompanhar o cafezinho.A dona, que não revelou dados de faturamento, afirma que a nova casa já aumentou em cerca de 40% os lucros do casal, com menos de um mês de funcionamento. "Em nossa primeira loja, não precisávamos de funcionários e montamos tudo por conta própria. Com a expansão, nós buscamos sócios e investidores porque o espaço demandava mais estratégia." Além das bebidas, parte do faturamento vem dos grãos torrados por Moço e fornecidos a outras cafeterias do país.Fonte: PEGN

Novas franquias para começar um negócio próprio

Conheça novas franquias para começar um negócio próprio

Slide 1 de 6: Unidade da Casa da Azeitona

 UNIDADE DA JOHNNY ROCKETS

Slide 2 de 6: Unidade da Johnny Rockets

 UNIDADE DA ECOVILLE

Slide 3 de 6: Franquia da Ecoville em Boa Vista, Roraima

Slide 4 de 6: Unidade da Happy Code

Mais de 70 marcas da rede da Associação Brasileira de Franchising (ABF) entraram para o mercado brasileiro de franquias entre 2016 e 2017 —14 só neste ano.Algumas delas estão presentes na 26ª ABF Franchising Expo, maior feira do setor que começa nesta quarta-feira (21) em São Paulo.O mercado brasileiro de franquias fechou 2016 com um faturamento de 151,2 bilhões de reais e 142,6 mil unidades, altas de 8,3% e 3,1%, respectivamente, em relação ao ano anterior, de acordo com dados da ABF.  No primeiro trimestre deste ano, o setor já faturou 33,7 bilhões de reais, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.Das 76 novas marcas na ABF, 20 são do segmento de alimentação, e 18, de saúde, beleza e bem-estar. Outros setores incluem casa e construção, limpeza, moda, serviços automotivos, educacionais e gerais.“Vale ficar de olho em franquias novas. Às vezes, as pessoas se prendem ao tradicional, mas há novas oportunidades surgindo e com grande chance de sucesso. Todo negócio apresenta riscos. Alguém que apresenta uma ideia nova pode estar desbravando um mercado, enquanto franquias muito conhecidas podem estar trabalhando em um mercado saturado”, diz Vladimir Brandão, da consultoria AAClass Franquias.O importante antes de investir, segundo Brandão, é fazer uma boa análise da franquia, conhecer o mercado e, o fundamental, ter empatia pelo negócio, buscar um setor de que goste.A ABF Franchising Expo acontece até sábado (24) no Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme).Conheça algumas empresas que lançaram suas franquias entre 2016 e 2017 e que estarão presentes na feira:Casa da AzeitonaEmpresa do segmento de mercearia e empório sediada em Curitiba. Comercializa 20 tipos de azeitona e 26 de antepastos, além de castanhas, queijos, embutidos, entre outros produtos.Segmento: alimentaçãoInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 480,5 milPrazo de retorno: 24 a 36 mesesConelandA rede brasileira de fast food “sem fritura” serve, no cone, produtos como coxinhas, batatas e tiras de frango assados em forno sem adição de óleo.Segmento: alimentaçãoInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 120 mil + R$ 30 mil de taxa de franquia (quiosque em shopping) ou R$ 160 mil + R$ 45 mil de taxa de franquia (ponto comercial)Prazo de retorno estimado: 16 meses (quiosque) ou 24 meses (ponto comercial)EcovilleA empresa fabrica e comercializa produtos de limpeza. Começou investindo em venda direta e, recentemente, abriu franquia. Já comercializou 237 unidades. A meta é chegar a 5.000 franquias em dez anos.Segmento: casa e construçãoInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 85 mil (microfranquia, uma unidade móvel) ou R$ 148 mil (loja)Prazo de retorno: 12 a 24 mesesHappy CodeEscola de tecnologia e inovação para crianças e adolescentes de cinco a 17 anos. Oferece cursos como programação de computadores, robótica com drones, desenvolvimento de aplicativo e produção e edição de vídeos para Youtube.Segmento: serviços educacionaisInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 110 mil (modelo Smart, para cidades pequenas, inicialmente apenas em São Paulo), R$ 140 mil (modelo Compact, para cidades médias do interior e litoral) e R$ 190 mil (Standard, para capitais, cidades maiores e regiões metropolitanas)Prazo de retorno: 20 a 24 meses (Smart), 30 a 34 meses (Compact) e 31 meses (Standard)Johnny RocketsCriada em 1986 em Los Angeles, na Califórnia, a cadeia de restaurantes foi inspirada no conceito dos tradicionais “American Diners” dos anos 1950. Iniciou sua operação no Brasil em 2013 e, atualmente, opera 12 restaurantes, sendo dois deles franqueados.Segmento: alimentaçãoInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 750 mil a R$ 1,2 milhões (não inclui taxa de franquia de US$ 49, cerca de R$ 162)Prazo de retorno estimado: 30 a 42 mesesLifeUSA Idiomas Escola de inglês voltada para jovens e adultos e que tem o tenista Gustavo Kuerten como sócio. O curso é focado em conversação. A princípio, a empresa mira franquias em São Paulo e no Rio de Janeiro.Segmento: serviços educacionaisInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 240 mil + R$ 80 mil de taxa de franquia + R$ 95 mil de capital de giroPrazo de retorno: 28 mesesMaria HonosLinha de pratos congelados do capixaba Grupo Neffa.Segmento: alimentaçãoInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 349,5 milPrazo de retorno: 24 mesesOasisSediada em Trindade, em Goiás, a empresa é especializada em fotografia. Foi criada para atuar no segmento de pôsteres, retratando crianças de zero a dez anos. Os serviços são oferecidos em trailers ou em quiosques.Segmento: serviços e outros negóciosInício no franchising: 2016Investimento inicial: R$ 150 mil, até 31 de julho. A partir dessa data, R$ 225 milPrazo de retorno: 12 a 18 mesesPizza MeA proposta da rede é servir não apenas pizzas, mas também outros alimentos, como wraps, saudáveis e com alimentos frescos.Segmento: alimentaçãoInício no franchising: 2017Investimento inicial: R$ 350 mil + R$ 50 mil de taxa de franquia + R$ 30 mil de capital de giroPrazo de retorno: 24 a 36 mesesFonte: MSN

Daniel Schwartz conta como fez o Burger King deslanchar

Um ex-analista prodígio de Wall Street conta como fez o Burger King deslanchar

CEO de 32 anos da marca revelou sua história

Quando estava na faculdade, passou por estágios em finanças e, assim que terminou os estudos entrou para o Credit Suisse, na área de fusões e aquisições. Foi lá que recebeu o melhor conselho de sua carreira: "Uma pessoa me disse: Não espere contar com a sorte para obter sucesso. Ele só vem com o trabalho”, relembrou ao site Business Insider. Ele levou o conselho a sério e em 2005 foi contratado pela 3G Capital, empresa de investimentos brasileira que ganhou reputação construindo o conglomerado de bebidas Anheuser-Busch InBev. A companhia é a parceira de investimentos preferida do bilionário Warren Buffett.O jovem analista trabalhou muito e, aos poucos, foi se destacando na 3G. Depois de alguns anos, foi promovido para sócio da companhia e, pouco depois, quando a empresa estava procurando aquisições nos EUA, ficou encarregado de encontrar possíveis negócios."Eu pensei no Burger King, e meu argumento era que o valor da marca era muito maior do que o valor do negócio naquele momento", disse. "Era a segunda maior rede de fast-food do mundo lucrando US$ 14 bilhões em vendas e com operações em 80 países e seu valor total foi de apenas alguns bilhões de dólares em comparação com o McDonald's" - que tinha um valor de mercado de aproximadamente US$ 60 bilhões na época.Após a compra, Schwartz se tornou o principal diretor financeiro do Burger King. Ele confessa que ficou assustado com tanta coisa acontecendo em sua carreira. "Eu tinha 30 anos e nunca tinha trabalhado na gestão de uma empresa, então certamente não estava confortável no começo", afirmou. No entanto, ele se costumou rapidamente. Em menos de três anos, foi promovido para CEO.Muito jovem no novo cargo e sem nunca ter trabalhado com o setor antes, Schwartz decidiu "arregaçar as mangas" e começou a trabalhar nas cozinhas do fast-food, na tentativa de acompanhar como era o dia a dia e buscar alternativas melhores.Durante meses, o executivo dividiu seu tempo entre os escritórios corporativos e as cozinhas do restaurante onde fazia de tudo um pouco: montava lanches, anotava pedidos, servia os clientes e até limpava os banheiros. Ele conta que a experiência deu certo, porque a partir disso viu o que precisava ser mudado dentro da rede.Schwartz também trouxe uma redução às despesas corporativas, diminuindo as vantagens dos executivos. Ao mesmo tempo que negociou acordos com operadoras de restaurantes no Brasil, China, Rússia e outros mercados internacionais, o que ajudou a aumentar o número de Burger Kings em todo o mundo em 21% para 16.768 unidades, em quatro anos.As vendas começaram a crescer após anos de estagnação. Em seguida, a 3G Capital acertou um acordo para comprar a rede canadense de café Tim Hortons em 2014 e criou uma nova empresa multinacional: Restaurant Brands International.Este ano, a multinacional incluiu a rede “Popeyes Louisiana Kitchen” em seu portfólio em um acordo de US$ 1,8 bilhão. Quando Schwartz assumiu o Burger King, seu valor de mercado foi estimado em cerca de US$ 9 bilhões. A Restaurant Brands é agora a terceira maior empresa de fast-food do mundo considerando a participação de mercado e avaliada em US$ 27 bilhões, segundo o site. No último ano, o preço das ações subiram mais de 35%. Schwartz, agora com 36 anos, ganha mais de US$ 500 mil por mês.Fonte: InfoMoney

Exposuper - Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%

Mas abertura de unidades está mantida em 2017 e preveem a inauguração de, pelo menos, sete novos pontos no Estado

Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%, mas abertura de unidades está mantida em 2017 Salmo Duarte/Agencia RBS
Abertura do principal encontro do segmento, a Exposuper, ocorre segunda-feira à noite em Jonville
Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Com expectativa de retomada das vendas neste ano, as redes de supermercados catarinenses preparam planos de expansão no segundo semestre. Estão previstas pelo menos sete novas lojas até o fim de 2017. Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, o crescimento será discreto em 2017, entre 1% e 2%. Porém, termômetros do setor dão indicativos positivos: em abril, o índice da entidade fechou com alta pelo segundo mês consecutivo, em 0,21%. Na comparação com o ano passado, o avanço mensal foi de 5,71%.O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgado na semana passada pelo IBGE, também reforça a projeção positiva. De janeiro a abril, na comparação com 2016, a alta para os supermercadistas foi de 14,5%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), a deflação dos alimentos ajudou no resultado.— Santa Catarina tem um cenário diferente do restante do país. Aqui, a maioria das empresas familiares mantém planos de expansão. Obviamente, não no ritmo de antes da crise, mas percebo que os investimentos no setor crescem — afirma o vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Santos.Sete novos pontos serão inauguradosA rede Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, é uma das que mantém plano de crescimento. Apenas em Santa Catarina, há previsão de quatro novas lojas no segundo semestre. Içara, Porto Belo, o bairro do Campeche, em Florianópolis, e Joinville estão na mira da empresa catarinense.A nova loja de Içara, no Sul do Estado, tem previsão de abrir as portas no começo de agosto. Este ano, além das 15 lojas que a rede já opera em território catarinense e das outras nove no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal, foram inauguradas unidades em Cuiabá (MT) e em Taguatinga (DF).A rede Giassi, com sede no Sul catarinense, também investe para crescer. Conforme o fundador da empresa e presidente, Zefiro Giassi, uma nova unidade será aberta, provavelmente em meados de setembro, em Jaraguá do Sul. Atualmente, a empresa tem lojas em Araranguá, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Blumenau, Içara, Palhoça e Sombrio.— Torcemos para que a economia melhore. Em Jaraguá do Sul, vamos erguer um complexo, com várias lojas, mas só na parte do supermercado deve gerar 350 novos empregos — diz o presidente.Já em Blumenau, a expansão fica por conta da Cooper, que abre a 14ª loja na região. A nova filial, no bairro Vila Nova, está prevista para ser inaugurada em julho, com 2,5 mil metros quadrados de área de vendas. A Cooper tem outras cinco lojas em Blumenau, uma em Ibirama, duas em Indaial, quatro em Jaraguá do Sul e uma em Rodeio. Em Joinville, está prevista a abertura de mais uma loja da rede Condor Supermercados, no bairro América.Abertura do principal encontro do segmento ocorre segunda-feira à noiteAs possibilidades de crescimento e de inovação, entre outros assuntos, serão tratados na 30ª Exposuper, evento que tem abertura oficial marcada para a noite desta segunda-feira na Expoville, em Joinville. Considerada como um dos maiores eventos em geração de negócios no setor em Santa Catarina _ 35 mil pessoas passaram pelo evento ano passado _, a feira deste ano segue até quinta-feira. O evento não é aberto ao público em geral.A previsão é de que pelo menos 200 empresas do ramo participem da programação que prevê 40 atividades na área técnica, entre palestras, cursos e clínica. Segundo a Acats, responsável pela organização da Exposuper, pelo menos metade dos participantes são catarinenses. O setor movimenta por ano cerca de R$ 18 bilhões em Santa Catarina. Nos últimos dez anos, cresceu a uma média anual de 4,9%.— O setor supermercadista é responsável pelo abastecimento de cerca de 85% da população em produtos de alimentação, higiene e limpeza. Cerca de 1,2 milhão de catarinenses frequentam as nossas lojas a cada dia — ressalta Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.Esse ano, entre os principais destaques da Exposuper está novamente a participação dos pequenos produtores da agricultura familiar no Estado. Conforme dados da Epagri, serão cerca de 30 expositores no evento. O fomento dos produtores foi implementado na feita em 2009 e, desde lá, a participação de pequenas empresas sediadas em SC têm crescido.Assim como em outros anos, na edição 2017 da Exposuper haverá também, durante a solenidade de encerramento, marcada para quinta-feira à noite, a premiação das empresas vencedoras do prêmio Mérito Acats.Fonte: A Notícia

Ele compartilha até ofurô em São Paulo

Ele criou um boulevard que compartilha até ofurô em São Paulo

Como o designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda do coworking e sobreviveu à crise criando o seu shopping colaborativo, que já fatura R$ 800 mil

O designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda dos escritórios de coworking desde o início, em 2013. Mas quando 13 empreendedores abriram espaços semelhantes ao seu em um raio de 500 metros, ele já havia conseguido transformar o que seria apenas um espaço de compartilhamento de estações de trabalho em um boulevard da economia colaborativa.Localizada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, a holding House of All é composta por quatro casas, criadas em três anos: a House of Work (espaço de compartilhamento de estações de trabalho inaugurado em outubro de 2013), a House of Food (que aluga uma cozinha industrial para chefs e cozinheiros amadores aberta em novembro de 2014), a House of Bubbles (que compartilha guarda-roupa e lavanderia em sistema de assinatura desde abril de 2015) e a House of Learning (que começou a alugar salas para palestras e cursos em novembro de 2015). A House of Work tem até um ofurô que pode ser compartilhado pelos usuários do espaço.

O início

Menke largou seu cargo de diretor de criação em uma agência de publicidade para empreender. Inicialmente pensou em criar um coletivo de designers para continuar a fazer projetos para clientes, mas com estrutura mais leve e maior flexibilidade, sem “espremer fornecedores e tirar mais dinheiro dos clientes” para manter a rentabilidade, como nas agências.Em 2013, quando o Brasil pré-Copa e Olimpíadas estava “bombando”, resolveu seguir a dica de um gringo que abrigava em sua casa pelo Airbnb, o mais famoso site de compartilhamento de quartos: ele disse a Menke que faltavam espaços em Pinheiros para trabalhar.Decidiu abrir um coworking boutique, “pequeno e bom”, para no máximo 30 pessoas. Em três meses, o espaço estava lotado, e o investimento inicial se pagou no segundo mês.“Estava projetando atingir o equilíbrio do negócio apenas depois de 18 meses. Cheguei a ter 54 pessoas na fila de espera”, conta. Menke acredita que o timing foi essencial, assim como o pioneirismo na região (o bairro era carente de espaços como esses).
O designer Wolfgang Menke, 37 anos

O designer Wolfgang Menke, 37 anos (House of All/Divulgação)

Reinvenção e sobrevivência à crise

Quando os concorrentes vieram, os preços se tornaram promocionais, e Menke retirou mimos do espaço, como a cerveja grátis. A crise também veio, e o Brasil deixou de ser o queridinho dos estrangeiros. Mas, antes disso, Menke aproveitou uma oportunidade.Ao lado do imóvel da House of Work, um armazém estava falindo e iria deixar a sala vaga. “Pensei em expandir o coworking. Mas os proprietários do armazém disseram que só poderia comprar o imóvel se adquirisse junto os móveis da cozinha e aparatos. Pensei: por que não aplicar o mesmo conceito de compartilhamento em uma cozinha industrial? Nasceu o House of Food.”Menke buscou especialistas, conversou com chefs e percebeu que muitos empreendedores que tinham food trucks precisavam de uma cozinha homologada para fazer o pré-preparo dos alimentos. Além disso, chefs mostraram interesse em usar o espaço para realizar testes de novos pratos.“Abrir um restaurante é complicadíssimo. Vi que cozinheiros amadores poderiam testar o negócio no espaço antes de investir pesado em um local próprio”.Deu certo. Hoje, o House of Food é o que mais fatura na holding. Desde o início, o empreendedor sabia que se tivesse apenas o coworking estava fadado a desaparecer.“Imaginei que o conceito de compartilhamento começaria a ser tão difundido que uma hora os próprios usuários do espaço iriam dividir o aluguel de imóveis. A necessidade de ter um facilitador como eu iria desaparecer”. O jeito encontrado por Menke para sobreviver foi reunir valor ao redor do espaço.Menke acredita que o crucial para o negócio sobreviver durante a crise no país foi ter evoluído de um espaço de compartilhamento para um laboratório de consumo. Essa característica conseguiu atrair grandes marcas, como Heineken, Diageo e Nike, com as quais a House of All contratos de até seis meses.“Muitas delas colocam seus produtos na cozinha da Food ou no guarda-roupa da Bubbles e conseguem saber quais produtos vendem mais e como investir melhor em marketing a partir desta informação. Conseguem ser mais certeiras ao realizar testes nos espaços”. A ideia é continuar a criar conteúdo a partir dos testes realizados na casa.Caso amanhã apareça um aplicativo de compartilhamento de roupas, por exemplo, Menke não acredita que irá decretar a morte de parte do seu negócio. “Podemos sempre realizar parcerias. Acreditamos que seja importante ter um espaço físico para experimentar os produtos”.

Franquias e modelo de expansão

Desde o começo do negócio, surgiram interessados em fazer parcerias e a House of All foi expandindo no formato de franquias. Atualmente, o grupo tem uma filial da House of Food no Rio de Janeiro e outra em Belo Horizonte, além de uma House of Bubbles e uma House of Learning também no Rio.No ano passado, o grupo já faturou 800 mil reais e já chegou a realizar eventos para 12 mil pessoas. O próximo passo é abrir até o final do ano, em um segundo ponto de São Paulo, no bairro do Tucuruvi, uma House of All com os quatro negócios integrados.“É um projeto antigo que tenho de levar o conceito para a periferia da cidade que, finalmente, será concretizado”, diz o empreendedor. Para viabilizar o projeto, Menke teve de dar alguns subsídios e levar patrocínio para a franquia.Com o tempo, Menke viu que o negócio ganharia maior potencial se reunisse todos os quatro espaços em um só, como em Pinheiros. “É dessa forma que vamos formatar as próximas franquias”.O empreendedor já lançou um pacote que permite que clientes usem todos os serviços oferecidos por cada espaço, tanto em São Paulo como nos outros estados.“O modelo está em constante mutação. Estamos sempre realizando ajustes. Acredito que foi isso que fez com que a gente sobrevivesse à crise que atinge o país agora”.A House of Bubbles foi inaugurada no ápice do negócio e atraiu parcerias com diversas marcas. Depois, a House of Learning foi criada como um meio de atrair capital intelectual e aumentar a reputação do negócio. Isso porque Menke reúne pessoas também para iniciar projetos. O expediente não se encerra nas casinhas de Pinheiros, explica.“Quando vem alguém bacana dar uma palestra na casa, eu indico para contatos que tenho em grandes empresas. Assim como já chamei chefs que participam da House of Food para fazer eventos. Todos ganham com isso”.O próximo passo, diz Menke, é ter casas também no exterior. “A economia no Brasil é instável. Ter um pé lá fora daria estabilidade ao negócio. Estrangeiros me disseram que se eu consegui manter o negócio com um conceito inovador neste cenário turbulento no Brasil , lá fora, onde já é mais difundido, eu certamente consigo também”.Menke tem como sócios apenas os franqueados. A holding continua sob seu controle. “Preferi deixar o pior da crise passar para evitar de ver parceiros vendendo a sua participação do negócio para outras pessoas, que talvez não fossem tão engajadas. Agora que mostrei que o negócio é sustentável, esta pode ser uma forma de crescer”.Fonte: Empreendedor

Empreendedores transformam negócio em causa sustentável

Rede de franquias PremiaPão fomenta uso de saquinhos sustentáveis e plantio de árvore por produção fornecida

É cada vez mais comum o vínculo entre medidas sustentáveis e o universo empresarial – principalmente em relação aos jovens empresários que se preocupam a cada dia mais com questões ambientais, sociais e éticas, devido às mudanças de valores no qual a humanidade vem passando. A consciência sobre a importância da preservação do planeta é levada a sério por eles, por isso, é praticada diariamente em seus negócios.
Seja pela reciclagem do lixo, ou desenvolvimento de ações ligadas à questão, o conceito é de alguma forma estrategicamente aplicada com o intuito de gerar a transformação do ambiente. A PremiaPão é uma rede de franquias com foco em propaganda em saco de pão, que já nasceu com o objetivo de fazer essa diferença. Quando criada, no fim de 2015, seus jovens diretores fizeram questão de levar essa ideologia para a franqueadora.A rede assumiu importantes compromissos com a sustentabilidade: seu principal produto, o saquinho de pão, é feito com matéria-prima biodegradável – o que os torna 100% ecológicos. E todas as unidades da rede, as cerca de 180, utilizam esse material. Além disso, a cada produção fornecida aos seus franqueados, uma árvore nativa é plantada. Atualmente, já ocorreu o plantio de cerca de 100 árvores. A grande maioria em Joanópolis (SP), região da Cantareira.Por meio de produtos, a marca inclui a sustentabilidade no cotidiano de seus funcionários. Ou seja, fazem utilização de pen drive de bambu, lápis com sementes, caderno e caneta produzidos com material reciclável, ecobags (sacolas ecológicas desenvolvidas para substituir as de plástico), entre outros.“Por intermédio nossa empresa, podemos fazer muita diferença para a sociedade. O que inclui o futuro dos nossos filhos. Acredito que as coisas em relação aos negócios podem ser vistas e elaboradas de uma maneira diferente, em busca de resultados sim, mas que sejam positivos para todos. Principalmente porque somos os maiores interessados, por isso buscamos inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo que nós”, falou Raphael Mattos, diretor executivo da PremiaPão.Atitude que vem dando certo. Pelo menos entre os seus franqueados, que passaram a plantar árvores em pontos estratégicos de suas cidades (também a cada produção de sacos produzida), e a aderir práticas sustentáveis no dia a dia. Reflexo da essência transferida pela franqueadora no qual acredita trazer valores éticos para a empresa e para o serviço. “Quando assumimos esse compromisso, os consumidores, franqueados e outros parceiros conseguem enxergar na PremiaPão um diferencial. Com isso, eles acompanham as nossas investidas para a melhoria do meio ambiente, além de ver na empresa um referencial de como é possível incrementar essa questão de forma mais simples do que esperado”, falou.

NEGÓCIO DE FUTURO

O comportamento da rede em relação à sustentabilidade vem de encontro com as tendências de negócios para o futuro. A aceitação do mercado está cada vez maior. Veja bem: O estrategista de marcas Leonardo Kim, fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017, para a revista americana Inc. Na lista consta que as ações sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Segundo dados da Nielsen, a porcentagem de clientes dispostos a pagar valores mais elevados por produtos e serviços de empresas que retribuem à sociedade é de 66%. Além disso, de acordo com pesquisa da Roland Berger, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha o mercado sustentável brasileiro deve crescer entre 5% e 7% ao ano até 2020, mesmo nível do avanço estimado para o mercado mundial, de 6,5% ao ano nas duas primeiras décadas deste século. “Com cada vez mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado gigantesco para pequenas empresas nesta área. Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro”, falou o diretor.Apesar dessa perspectiva de mudança positiva na cultura, Mattos diz que há muito a ser conquistado ainda, pelo menos no empreendedorismo. Ele diz perceber que hoje em dia, a preocupação intensa dos empresários com os lucros, acaba fazendo com que muitos deixem essa causa de lado. O que acarretaria na perca de oportunidades e chances de desenvolvimento, já que muitas vezes, oinvestimento no modelo de gestão sustentável pode ser a chave para aumentar a vantagem competitiva da empresa e torná-la mais estratégica e rentável. “Precisamos rever nossos conceitos, além da situação precária no qual passa o Brasil, a concorrência está cada vez maior. E se analisarmos bem, essa medida tem efeito duradouro tanto para os negócios, quanto para o planeta”, finalizou.Fonte: Empreendedor

Ex-feirante cria rede de chocolates que fatura R$ 24 mi

Ivan Macena começou a trabalhar aos sete anos de idade. De negócio em negócio, criou uma rede de fondue saudável que já possui 80 unidades

O empreendedor Ivan Macena aprendeu a tocar negócios desde cedo: aos 14 anos de idade, deixou de ser feirante para cuidar das vendas de seu primeiro empreendimento, com a família.De lá para cá, sempre ficou de olho em oportunidades de negócio: ele passou em negócios tão variados como uma rotisseria e uma loja da rua 25 de março.
Até que uma conversa ouvida por acaso em um shopping traria uma oportunidade milionária: a falta de uma boa loja de chocolate.Assim nasceu a Fábrica Di Chocolate: uma rede de franquias que aposta em fondue express, com “chocolate saudável” e frutas. Apenas no ano passado, o negócio faturou 24 milhões de reais. Para 2017, o plano é crescer esse valor em 8 a 12%.Macena atribui tais números à sua experiência em empreender desde jovem. “Seja na rotisseria ou na loja na rua 25 de março, eu adquiri uma boa base de administração. Eu não li: eu vivi. Isso que me deu conhecimento”, afirma. “Isso eu traduzo para o plano de negócios, mostrando o que acontece ou não nos quiosques. Os futuros franqueados percebem o grau de conhecimento que você tem.” Empreendedorismo: O Superlógica Xperience te proporciona dois dias de imersão nas inovações dos negócios Patrocinado

História de vida

Macena acumulou diversos empregos e empreendimentos até chegar à Fábrica Di Chocolate. Ele começou a trabalhar vendendo frutas com os vizinhos em feiras, por volta dos sete anos de idade.Após cerca de três anos como feirante, conseguiu o primeiro emprego retirando lotes de borracha para carros, e depois trabalhou em uma vidraçaria.Aos 15 anos de idade, Macena participou de seu primeiro negócio, com a mãe e a irmã: uma rotisseria em São Bernardo do Campo (São Paulo), para venda de pratos congelados. Elas faziam as comidas e ele era responsável pelas vendas aos fins de semana – nos dias úteis, trabalhava em um escritório.“Éramos em dez irmãos, e os mais velhos já tinham de trabalhar. Queria ganhar meu dinheiro, e ficava pensando em como trabalhar para isso”, conta o empreendedor. “Depois, já como funcionário, vi o quanto eu conseguia produzir – e queria trabalhar para mim mesmo. Por isso, sempre tentei conciliar o emprego com um negócio próprio.”Foi assim durante cinco anos. Quando Macena tinha 21 anos de idade, montou um estande de adesivos, chaveiros, embalagens e presentes na rua 25 de Março. O negócio durou três anos.“Mesmo assim, percebi que negócios assim tinham uma sazonalidade muito grande, e eu queria algo mais estável. Enquanto não via uma oportunidade negócio, resolvi aproveitar uma proposta de emprego.”Aos 24 anos de idade, ele recebeu um convite para trabalhar no Grupo Votorantim. Ficou nove anos na gigante, fazendo contratos de compra e logística.Depois de passar quase dois anos em uma multinacional alemã, Macena aceitou uma terceira proposta de emprego em logística e suprimentos, da multinacional Tigre. Dessa vez, teve de se mudar para Joinville (Santa Catarina).O ano era 2002. A família não se adaptou muito bem à nova cidade: a esposa de Macena havia acabado de se formar em Direito e encontrava dificuldades para se estabelecer no mercado.Pensando em um negócio para os dois, marcou uma conversa com o administrador de um shopping em Joinville. A ideia era montar uma loja, mas ouvir pessoas conversando na recepção do local enquanto aguardava o administrador mudou os planos do empreendedor. Elas reclamavam que só havia uma loja que vendia chocolates no shopping todo.

Fábrica Di Chocolate

Macena pensou no que havia acabado de ouvir dos consumidores, e também no fato de que costumava fazer fondue para seus amigos.Assim que a reunião com o administrador começou, ele revelou seus planos de abrir um quiosque de foundue express. Após alguns dias, Macena enviou o projeto de quiosque e recebeu, como resposta, um prazo de 20 dias para instalar o negócio.A Fábrica di Chocolate começou com esse primeiro quiosque, no ano de 2003. “Fiquei com esse negócio por três anos trabalhando de noite, enquanto lidava com o emprego no horário comercial.”Nesses três anos, muita gente perguntava se Macena não queria franquear seu quiosque. Por isso, o empreendedor estudou o mercado e se associou à Associação Brasileira de Franchising (ABF).Macena recebeu a autorização para franquear apenas em 2006, com a elaboração de um plano de negócios voltado a quiosques franqueáveis.A família já conseguia viver da renda do quiosque, e então o empreendedor largou de vez o emprego para focar na franqueadora.“Eu mesmo fiz o plano e comecei a divulgar na internet, atendendo os interessados no shopping mesmo”, conta. “As primeiras franquias apareceram em Curitiba e Salvador, e aí foi indo. Quando vendi a quarta, comecei a me estruturar: contratei funcionários e montei um escritório.”Macena não conhecia o tamanho do mercado até então – e só ao se associar à ABF percebeu que outros três negócios apostavam também no fondue express.“Se você não tiver um conhecimento profundo do mercado antes, você não conseguirá criar um negócio de sucesso franqueável, com boa formatação”, defende o empreendedor. “Estávamos em quarto lugar, e hoje somos líderes no mercado.”Para se diferenciar, Macena  fez uma parceria com uma empresa belga para produzir seu chocolate.“Nosso chocolate não tem glúten nem gordura trans e hidrogenada. Com isso, pudemos unir frutas a um chocolate que só tem gordura por conta do leite que vai em sua formulação, gerando um fondue saudável e com muito sabor. A gente evita ao máximo trabalhar com ingredientes pesados, como o leite condensado.”O fondue representa, hoje, 75% das vendas nas unidades da Fábrica di Chocolate. O ticket médio fica em cerca de 12 reais, em uma estratégia de negócio que foca nas classes B e C.Fonte: Exame

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