Conheça os segmentos que são bons para investir em 2017
Visa oferece US$ 10 mil a restaurantes...
Que pararem de aceitar pagamento em dinheiro
Empresa de cartão de crédito quer alavancar operações com outros meios de pagamento, como cartão e celular
Empreendedora troca sala de aula por loja de tortas e fatura R$ 3 milhões
Valéria Verdi de Macedo era professora antes de fundar a Torteria Haguanaboka. A marca tem hoje duas lojas próprias e duas franquias
Em 1990, o Brasil sofria com a hiperinflação e os sucessivos planos econômicos. Os empreendedores ainda nem sonhavam com os negócios de um produto só que fazem sucesso hoje em dia. Valéria Verdi de Macedo tinha 22 anos e dava aulas em uma escola municipal de São José dos Campos. “Eu não estava satisfeita. Gostava de ser professora, mas não era isso que queria fazer para o resto da vida”, afirma ela. Quando ela teve de assumir uma turma especialmente difícil, decidiu pedir demissão e investir em outro gosto: o de cozinhar.Valéria alugou uma edícula e começou a fazer tortas doces e salgadas. Nascia ali a Torteria Haguanaboka. A empreendedora optou por oferecer apenas esse tipo de prato para se diferenciar das demais doçarias. “Os clientes me perguntavam se eu tinha coxinha ou empadinha. Eu respondia ‘não. Tenho torta’”, diz Valéria. “Eu teimei em não fazer o que qualquer padaria poderia vender. E minha teimosia fez a empresa se destacar.”No início, era ela que criava as receitas, cozinhava, fazia a venda e atendia o cliente. “Começava às sete da manhã e não tinha hora para acabar”, diz a empreendedora. “E logo entendi que eu gostava mesmo era de empreender.” Até mesmo as dificuldades da época – a fabricante de aviões Embraer fez uma demissão em massa na cidade – não abalavam o negócio. Em dois anos, a Torteria ficou muito grande para a edícula, e Valéria decidiu se mudar para um ponto mais espaçoso. O aluguel era três vezes maior, mas o movimento triplicou logo em seguida.A empreendedora concentrava em si as atividades da empresa e o controle de qualidade. Essa centralização teve um impacto na expansão da marca, na década seguinte. A Torteria chegou a ter mais duas lojas e um quiosque em shoppings da região. “Nesse ponto, eu me perdi um pouco. Era muito controladora e me cansava muito cuidando de todas as unidades”, afirma Valéria. Ela votou atrás e manteve uma loja de rua e outra de shopping apenas.Mas, com o tempo, a empreendedora viu que era necessário pensar em outras maneiras de crescer. “Fiz cursos de negócios e aprendi técnicas de gestão de pessoas. Eu vi que algumas funcionárias saíam da empresa porque não enxergavam possibilidades de crescimento profissional. Sabia que era hora de mudar.” Ela aprendeu a padronizar as atividades do negócio e a delegar funções. Três anos atrás, Alexandre Thibes, um amigo que já havia feito um plano de negócios para a Torteria, saiu da multinacional onde trabalhava. Valéria teve a ideia de convidá-lo para se juntar à empresa e planejar a expansão com franquias.O processo de padronização do negócio durou um ano e meio. “Contratei uma nutricionista e, juntas, registramos todas as medidas, as temperaturas, o temo de forno. Tudo isso mantendo o padrão de qualidade dos produtos”, diz Valéria. “Fizemos um manual com todas as regras de atendimento e as funções de cada membro da equipe.”Em 2016, foram abertas duas franquias da Torteria, em Mogi das Cruzes e em Taubaté, ambas no interior paulista. Três meses atrás, ficou pronta a cozinha central da rede, que fornece as tortas para todas as unidades. “Antes da expansão, minha vida estava mais tranquila porque as lojas próprias funcionavam muito bem. Tão tranquila, que eu estava desmotivada”, afirma a empreendedora. “Agora, é um turbilhão. Eu dou suporte aos franqueados e zelo pelo produto. Estou muito mais na coordenação do que na execução. Tenho muitas funções, mas no fundo eu gosto.”A crise econômica, diz Valéria, estimulou a criatividade. “Não quis ficar na mesmice. Temos feito promoções e combos para aumentar as vendas.” A rede acrescentou ao cardápio itens como sucos, saladas e chocolates. “Gosto de criar. Não quero ficar em casa vendo TV. Passo o domingo criando projetos”, afirma ela. A rede faturou R$ 3 milhões em 2016 e tem a expectativa de chegar a R$ 4,5 milhões neste ano, com um total de oito lojas. “Quando a gente faz o que gosta, não se cansa”, diz Valéria.Fonte: PEGN
Barista Coffee Bar expande negócio de 18 m² para 300 m²
CASAL APAIXONADO POR CAFÉ EXPANDE NEGÓCIO DE 18 M² PARA 300 M²
Nova loja de 300 m² junta café, gastronomia e amplo espaço de convivência
Em um espaço de apenas 18 m² no bairro de Juvevê, em Curitiba, a jornalista Estela Cotes e o marido Léo Moço montaram um negócio dedicado apenas ao café. A ideia veio da paixão de Moço pela bebida e da experiência como barista, que o fez campeão brasileiro na categoria duas vezes, em 2013 e 2015. Estela também se destaca quando o assunto é café. Ela ganhou o Campeonato Brasileiro de Preparo de Café e o casal chegou a representar o Brasil no mundial de barista, realizado na Irlanda.Com muita experiência no ramo, eles inauguraram, em 2014, o Barista Coffee Bar, pequena cafeteria na cidade. Com investimento de menos de R$ 10 mil reais e o lema de servir um café excelente a preço justo, o negócio atraiu os curitibanos e precisou de expansão. Dois anos depois, o Barista Coffee Bar, A Casa foi inaugurado no mesmo bairro que a primeira cafeteria do casal, em uma antiga loja de fantasias de 300 m². "Percebemos que nossa limitação era apenas física. Movimento nós tínhamos, e muito, então resolvemos otimizar para atender mais clientes" afirma Estela. Com a ampliação, foram investidos cerca de R$140 mil.
Na edícula do novo endereço, Moço torra os grãos usados nos expressos da cafeteria. Além do cafezinho, há outras opções como machiattos e cappuccinos, todos vendidos por R$ 5. O preço foi tabelado por Estela com o objetivo de manter a tradição do 'café com preço justo e sem frescura'. A segunda loja também conta com um cardápio de comidas preparadas pela chef pâtissiére Maria Izabel Gonçalves, que arrendou a cozinha do espaço e prepara opções de café da manhã e os canudinhos de creme de avelã para acompanhar o cafezinho.A dona, que não revelou dados de faturamento, afirma que a nova casa já aumentou em cerca de 40% os lucros do casal, com menos de um mês de funcionamento. "Em nossa primeira loja, não precisávamos de funcionários e montamos tudo por conta própria. Com a expansão, nós buscamos sócios e investidores porque o espaço demandava mais estratégia." Além das bebidas, parte do faturamento vem dos grãos torrados por Moço e fornecidos a outras cafeterias do país.Fonte: PEGN
Aproveitando o sucesso, o casal decidiu funcionar aos domingos o que, segundo Estela, não é comum em Curitiba. "Por aqui, as coisas funcionam num ritmo bem menor que em São Paulo. Acho que ter um negócio aberto no domingo chamou a atenção das pessoas e fortaleceu o movimento."
Novas franquias para começar um negócio próprio
Conheça novas franquias para começar um negócio próprio
UNIDADE DA CASA DA AZEITONA
UNIDADE DA JOHNNY ROCKETS
UNIDADE DA ECOVILLE
UNIDADE DA HAPPY CODE
Daniel Schwartz conta como fez o Burger King deslanchar
Um ex-analista prodígio de Wall Street conta como fez o Burger King deslanchar
CEO de 32 anos da marca revelou sua história
Daniel Schwartz passou dez anos trabalhando na alucinada vida corporativa de Wall Street, mas assumiu um novo desafio quando foi convidado para ser o CEO do Burger King, aos 32 anos.
Exposuper - Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%
Mas abertura de unidades está mantida em 2017 e preveem a inauguração de, pelo menos, sete novos pontos no Estado
Abertura do principal encontro do segmento, a Exposuper, ocorre segunda-feira à noite em Jonville
Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Com expectativa de retomada das vendas neste ano, as redes de supermercados catarinenses preparam planos de expansão no segundo semestre. Estão previstas pelo menos sete novas lojas até o fim de 2017. Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, o crescimento será discreto em 2017, entre 1% e 2%. Porém, termômetros do setor dão indicativos positivos: em abril, o índice da entidade fechou com alta pelo segundo mês consecutivo, em 0,21%. Na comparação com o ano passado, o avanço mensal foi de 5,71%.O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgado na semana passada pelo IBGE, também reforça a projeção positiva. De janeiro a abril, na comparação com 2016, a alta para os supermercadistas foi de 14,5%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), a deflação dos alimentos ajudou no resultado.— Santa Catarina tem um cenário diferente do restante do país. Aqui, a maioria das empresas familiares mantém planos de expansão. Obviamente, não no ritmo de antes da crise, mas percebo que os investimentos no setor crescem — afirma o vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Santos.Sete novos pontos serão inauguradosA rede Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, é uma das que mantém plano de crescimento. Apenas em Santa Catarina, há previsão de quatro novas lojas no segundo semestre. Içara, Porto Belo, o bairro do Campeche, em Florianópolis, e Joinville estão na mira da empresa catarinense.A nova loja de Içara, no Sul do Estado, tem previsão de abrir as portas no começo de agosto. Este ano, além das 15 lojas que a rede já opera em território catarinense e das outras nove no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal, foram inauguradas unidades em Cuiabá (MT) e em Taguatinga (DF).A rede Giassi, com sede no Sul catarinense, também investe para crescer. Conforme o fundador da empresa e presidente, Zefiro Giassi, uma nova unidade será aberta, provavelmente em meados de setembro, em Jaraguá do Sul. Atualmente, a empresa tem lojas em Araranguá, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Blumenau, Içara, Palhoça e Sombrio.— Torcemos para que a economia melhore. Em Jaraguá do Sul, vamos erguer um complexo, com várias lojas, mas só na parte do supermercado deve gerar 350 novos empregos — diz o presidente.Já em Blumenau, a expansão fica por conta da Cooper, que abre a 14ª loja na região. A nova filial, no bairro Vila Nova, está prevista para ser inaugurada em julho, com 2,5 mil metros quadrados de área de vendas. A Cooper tem outras cinco lojas em Blumenau, uma em Ibirama, duas em Indaial, quatro em Jaraguá do Sul e uma em Rodeio. Em Joinville, está prevista a abertura de mais uma loja da rede Condor Supermercados, no bairro América.Abertura do principal encontro do segmento ocorre segunda-feira à noiteAs possibilidades de crescimento e de inovação, entre outros assuntos, serão tratados na 30ª Exposuper, evento que tem abertura oficial marcada para a noite desta segunda-feira na Expoville, em Joinville. Considerada como um dos maiores eventos em geração de negócios no setor em Santa Catarina _ 35 mil pessoas passaram pelo evento ano passado _, a feira deste ano segue até quinta-feira. O evento não é aberto ao público em geral.A previsão é de que pelo menos 200 empresas do ramo participem da programação que prevê 40 atividades na área técnica, entre palestras, cursos e clínica. Segundo a Acats, responsável pela organização da Exposuper, pelo menos metade dos participantes são catarinenses. O setor movimenta por ano cerca de R$ 18 bilhões em Santa Catarina. Nos últimos dez anos, cresceu a uma média anual de 4,9%.— O setor supermercadista é responsável pelo abastecimento de cerca de 85% da população em produtos de alimentação, higiene e limpeza. Cerca de 1,2 milhão de catarinenses frequentam as nossas lojas a cada dia — ressalta Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.Esse ano, entre os principais destaques da Exposuper está novamente a participação dos pequenos produtores da agricultura familiar no Estado. Conforme dados da Epagri, serão cerca de 30 expositores no evento. O fomento dos produtores foi implementado na feita em 2009 e, desde lá, a participação de pequenas empresas sediadas em SC têm crescido.Assim como em outros anos, na edição 2017 da Exposuper haverá também, durante a solenidade de encerramento, marcada para quinta-feira à noite, a premiação das empresas vencedoras do prêmio Mérito Acats.Fonte: A Notícia
Ele compartilha até ofurô em São Paulo
Ele criou um boulevard que compartilha até ofurô em São Paulo
Como o designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda do coworking e sobreviveu à crise criando o seu shopping colaborativo, que já fatura R$ 800 mil
O designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda dos escritórios de coworking desde o início, em 2013. Mas quando 13 empreendedores abriram espaços semelhantes ao seu em um raio de 500 metros, ele já havia conseguido transformar o que seria apenas um espaço de compartilhamento de estações de trabalho em um boulevard da economia colaborativa.Localizada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, a holding House of All é composta por quatro casas, criadas em três anos: a House of Work (espaço de compartilhamento de estações de trabalho inaugurado em outubro de 2013), a House of Food (que aluga uma cozinha industrial para chefs e cozinheiros amadores aberta em novembro de 2014), a House of Bubbles (que compartilha guarda-roupa e lavanderia em sistema de assinatura desde abril de 2015) e a House of Learning (que começou a alugar salas para palestras e cursos em novembro de 2015). A House of Work tem até um ofurô que pode ser compartilhado pelos usuários do espaço.
O início
Menke largou seu cargo de diretor de criação em uma agência de publicidade para empreender. Inicialmente pensou em criar um coletivo de designers para continuar a fazer projetos para clientes, mas com estrutura mais leve e maior flexibilidade, sem “espremer fornecedores e tirar mais dinheiro dos clientes” para manter a rentabilidade, como nas agências.Em 2013, quando o Brasil pré-Copa e Olimpíadas estava “bombando”, resolveu seguir a dica de um gringo que abrigava em sua casa pelo Airbnb, o mais famoso site de compartilhamento de quartos: ele disse a Menke que faltavam espaços em Pinheiros para trabalhar.Decidiu abrir um coworking boutique, “pequeno e bom”, para no máximo 30 pessoas. Em três meses, o espaço estava lotado, e o investimento inicial se pagou no segundo mês.“Estava projetando atingir o equilíbrio do negócio apenas depois de 18 meses. Cheguei a ter 54 pessoas na fila de espera”, conta. Menke acredita que o timing foi essencial, assim como o pioneirismo na região (o bairro era carente de espaços como esses).Reinvenção e sobrevivência à crise
Quando os concorrentes vieram, os preços se tornaram promocionais, e Menke retirou mimos do espaço, como a cerveja grátis. A crise também veio, e o Brasil deixou de ser o queridinho dos estrangeiros. Mas, antes disso, Menke aproveitou uma oportunidade.Ao lado do imóvel da House of Work, um armazém estava falindo e iria deixar a sala vaga. “Pensei em expandir o coworking. Mas os proprietários do armazém disseram que só poderia comprar o imóvel se adquirisse junto os móveis da cozinha e aparatos. Pensei: por que não aplicar o mesmo conceito de compartilhamento em uma cozinha industrial? Nasceu o House of Food.”Menke buscou especialistas, conversou com chefs e percebeu que muitos empreendedores que tinham food trucks precisavam de uma cozinha homologada para fazer o pré-preparo dos alimentos. Além disso, chefs mostraram interesse em usar o espaço para realizar testes de novos pratos.“Abrir um restaurante é complicadíssimo. Vi que cozinheiros amadores poderiam testar o negócio no espaço antes de investir pesado em um local próprio”.Deu certo. Hoje, o House of Food é o que mais fatura na holding. Desde o início, o empreendedor sabia que se tivesse apenas o coworking estava fadado a desaparecer.“Imaginei que o conceito de compartilhamento começaria a ser tão difundido que uma hora os próprios usuários do espaço iriam dividir o aluguel de imóveis. A necessidade de ter um facilitador como eu iria desaparecer”. O jeito encontrado por Menke para sobreviver foi reunir valor ao redor do espaço.Menke acredita que o crucial para o negócio sobreviver durante a crise no país foi ter evoluído de um espaço de compartilhamento para um laboratório de consumo. Essa característica conseguiu atrair grandes marcas, como Heineken, Diageo e Nike, com as quais a House of All contratos de até seis meses.“Muitas delas colocam seus produtos na cozinha da Food ou no guarda-roupa da Bubbles e conseguem saber quais produtos vendem mais e como investir melhor em marketing a partir desta informação. Conseguem ser mais certeiras ao realizar testes nos espaços”. A ideia é continuar a criar conteúdo a partir dos testes realizados na casa.Caso amanhã apareça um aplicativo de compartilhamento de roupas, por exemplo, Menke não acredita que irá decretar a morte de parte do seu negócio. “Podemos sempre realizar parcerias. Acreditamos que seja importante ter um espaço físico para experimentar os produtos”.Franquias e modelo de expansão
Desde o começo do negócio, surgiram interessados em fazer parcerias e a House of All foi expandindo no formato de franquias. Atualmente, o grupo tem uma filial da House of Food no Rio de Janeiro e outra em Belo Horizonte, além de uma House of Bubbles e uma House of Learning também no Rio.No ano passado, o grupo já faturou 800 mil reais e já chegou a realizar eventos para 12 mil pessoas. O próximo passo é abrir até o final do ano, em um segundo ponto de São Paulo, no bairro do Tucuruvi, uma House of All com os quatro negócios integrados.“É um projeto antigo que tenho de levar o conceito para a periferia da cidade que, finalmente, será concretizado”, diz o empreendedor. Para viabilizar o projeto, Menke teve de dar alguns subsídios e levar patrocínio para a franquia.Com o tempo, Menke viu que o negócio ganharia maior potencial se reunisse todos os quatro espaços em um só, como em Pinheiros. “É dessa forma que vamos formatar as próximas franquias”.O empreendedor já lançou um pacote que permite que clientes usem todos os serviços oferecidos por cada espaço, tanto em São Paulo como nos outros estados.“O modelo está em constante mutação. Estamos sempre realizando ajustes. Acredito que foi isso que fez com que a gente sobrevivesse à crise que atinge o país agora”.A House of Bubbles foi inaugurada no ápice do negócio e atraiu parcerias com diversas marcas. Depois, a House of Learning foi criada como um meio de atrair capital intelectual e aumentar a reputação do negócio. Isso porque Menke reúne pessoas também para iniciar projetos. O expediente não se encerra nas casinhas de Pinheiros, explica.“Quando vem alguém bacana dar uma palestra na casa, eu indico para contatos que tenho em grandes empresas. Assim como já chamei chefs que participam da House of Food para fazer eventos. Todos ganham com isso”.O próximo passo, diz Menke, é ter casas também no exterior. “A economia no Brasil é instável. Ter um pé lá fora daria estabilidade ao negócio. Estrangeiros me disseram que se eu consegui manter o negócio com um conceito inovador neste cenário turbulento no Brasil , lá fora, onde já é mais difundido, eu certamente consigo também”.Menke tem como sócios apenas os franqueados. A holding continua sob seu controle. “Preferi deixar o pior da crise passar para evitar de ver parceiros vendendo a sua participação do negócio para outras pessoas, que talvez não fossem tão engajadas. Agora que mostrei que o negócio é sustentável, esta pode ser uma forma de crescer”.Fonte: EmpreendedorEmpreendedores transformam negócio em causa sustentável
Rede de franquias PremiaPão fomenta uso de saquinhos sustentáveis e plantio de árvore por produção fornecida
É cada vez mais comum o vínculo entre medidas sustentáveis e o universo empresarial – principalmente em relação aos jovens empresários que se preocupam a cada dia mais com questões ambientais, sociais e éticas, devido às mudanças de valores no qual a humanidade vem passando. A consciência sobre a importância da preservação do planeta é levada a sério por eles, por isso, é praticada diariamente em seus negócios.
NEGÓCIO DE FUTURO
O comportamento da rede em relação à sustentabilidade vem de encontro com as tendências de negócios para o futuro. A aceitação do mercado está cada vez maior. Veja bem: O estrategista de marcas Leonardo Kim, fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017, para a revista americana Inc. Na lista consta que as ações sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Segundo dados da Nielsen, a porcentagem de clientes dispostos a pagar valores mais elevados por produtos e serviços de empresas que retribuem à sociedade é de 66%. Além disso, de acordo com pesquisa da Roland Berger, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha o mercado sustentável brasileiro deve crescer entre 5% e 7% ao ano até 2020, mesmo nível do avanço estimado para o mercado mundial, de 6,5% ao ano nas duas primeiras décadas deste século. “Com cada vez mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado gigantesco para pequenas empresas nesta área. Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro”, falou o diretor.Apesar dessa perspectiva de mudança positiva na cultura, Mattos diz que há muito a ser conquistado ainda, pelo menos no empreendedorismo. Ele diz perceber que hoje em dia, a preocupação intensa dos empresários com os lucros, acaba fazendo com que muitos deixem essa causa de lado. O que acarretaria na perca de oportunidades e chances de desenvolvimento, já que muitas vezes, oinvestimento no modelo de gestão sustentável pode ser a chave para aumentar a vantagem competitiva da empresa e torná-la mais estratégica e rentável. “Precisamos rever nossos conceitos, além da situação precária no qual passa o Brasil, a concorrência está cada vez maior. E se analisarmos bem, essa medida tem efeito duradouro tanto para os negócios, quanto para o planeta”, finalizou.Fonte: EmpreendedorEx-feirante cria rede de chocolates que fatura R$ 24 mi
Ivan Macena começou a trabalhar aos sete anos de idade. De negócio em negócio, criou uma rede de fondue saudável que já possui 80 unidades
O empreendedor Ivan Macena aprendeu a tocar negócios desde cedo: aos 14 anos de idade, deixou de ser feirante para cuidar das vendas de seu primeiro empreendimento, com a família.De lá para cá, sempre ficou de olho em oportunidades de negócio: ele passou em negócios tão variados como uma rotisseria e uma loja da rua 25 de março.
Até que uma conversa ouvida por acaso em um shopping traria uma oportunidade milionária: a falta de uma boa loja de chocolate.Assim nasceu a Fábrica Di Chocolate: uma rede de franquias que aposta em fondue express, com “chocolate saudável” e frutas. Apenas no ano passado, o negócio faturou 24 milhões de reais. Para 2017, o plano é crescer esse valor em 8 a 12%.Macena atribui tais números à sua experiência em empreender desde jovem. “Seja na rotisseria ou na loja na rua 25 de março, eu adquiri uma boa base de administração. Eu não li: eu vivi. Isso que me deu conhecimento”, afirma. “Isso eu traduzo para o plano de negócios, mostrando o que acontece ou não nos quiosques. Os futuros franqueados percebem o grau de conhecimento que você tem.” Empreendedorismo: O Superlógica Xperience te proporciona dois dias de imersão nas inovações dos negócios Patrocinado