Estima-se que no Brasil quase 5 milhões de pessoas já pratiquem o veganismo, um modo de viver resumido pelo não consumo de produtos de origem animal ou testados em animais. Alimentos, roupas, cosméticos, calçados e acessórios, entre outros ítens com estas características. Normalmente os seus adeptos têm motivações ideológicas e ambientais. Eu não estou entre estes 5 milhões, mas respeito essa escolha.https://youtu.be/MGpMSbuClDEFonte: Mundo S/A
A Raízs é um marketplace de agricultores familiares com uma grande missão: retomar o relacionamento dos consumidores com os produtores
Origem dos alimentos: a Raízs quer que você conheça quem produziu o que foi para sua mesa (Foto/Thinkstock)
Os micro e pequenos negócios respondem por boa parte da produção nacional: eles são os responsáveis por mais de um quarto do Produto Interno Bruto do Brasil, segundo o último estudo do Sebrae sobre o tema. E, quando se fala no setor de agricultura e pecuária, a situação não é diferente.Enquanto muitas grandes empresas estão mais focadas na exportação, a agricultura familiar produz 70% dos alimentos que os brasileiros comem, de acordo com os últimos dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.Em uma época de várias polêmicas envolvendo a fabricação de alimentos, conhecer de verdade quem produz sua comida pode dar mais segurança ao consumidor, fomentar o empreendedorismo e resgatar a antiga relação de proximidade com quem vende o que comemos.É o que defendem os empreendedores Bruno Rebouças e Tomás Abrahão. Por isso, lançaram no ano passado a plataforma Raízs: um marketplace que agrega os produtos de diversos agricultores familiares.O negócio social já vende três toneladas de produtos por mês, para 400 usuários, e participa da plataforma de inovação Red Bull Amaphiko.“As pessoas que produzem o que você come, querendo ou não, estão na sua vida. A gente se propõe, acima de tudo, a criar laços cada vez mais afetivos”, diz Abrahão.
Viagem de negócios (sociais)
Abrahão enfrentava um dilema comum a muitos empreendedores: não conseguia achar aquilo que o faria feliz. O então consultor de sustentabilidade pediu demissão e fez uma viagem para Bangladesh, em busca de novas ideias.Lá, foi trabalhar no Grameen Bank, fundado pelo Nobel da Paz e “banqueiro dos pobres” Muhammad Yunus. E conheceu o conceito de “negócio social”: empreendimentos que também possuem um compromisso com a sociedade e seu desenvolvimento.Após essa experiência, o futuro empreendedor viajou pela Ásia e pela América Latina por quase um ano, observando a maneira como as pessoas se relacionavam e se alimentavam. Também pensou em como, na própria infância, sua mãe já estimulava a consciência de saber mais sobre o que se come.Ao voltar para o Brasil, em 2014, Tomás já tinha em mente o seu propósito. “Juntei a questão de valorizar o outro, de ter esse desejo de empatia e de caminhar junto, com a consciência alimentar. Então, pensei: por que não valorizar o pequeno produtor?”, conta.Abrahão idealizou o que viria a ser a Raízs em 2014 e 2015: visitou pessoalmente pequenos produtores no interior do estado de São Paulo, mapeou as histórias das famílias produtoras de alimentos orgânicos e fez um mínimo produto viável (MVP).
Tomás Abrahão, da Raízs (Fabio Piva/Red Bull Content Pool/Divulgação)
Um crowdfunding, feito no final de 2015, gerou uma doação de 25 mil reais por 204 doadores; um investidor-anjo aportou outros 25 mil reais e os 50 mil reais totais foram usados para as primeiras despesas de estoque da plataforma.A plataforma só foi aberta ao público em maio de 2016, já com a união do sócio Bruno Rebouças, mais focado em marketing e vendas.
Como funciona?
A Raízs é uma plataforma de produtos orgânicos e agroecológicos, com foco em valorizar o pequeno produtor.O usuário pode entrar, olhar os produtos disponíveis de 39 agricultores familiares e fazer sua própria cesta; ou, então, assinar um dos três planos disponíveis de entrega semanal (com preços que variam de 60 a 100 reais por cesta).O estoque disponível é atualizado todo dia, e a colheita só é feita depois da confirmação de compra. As entregas são feitas pela plataforma de terça a sábado e, para compras feitas até 11h, a entrega já é feita no dia seguinte. Por enquanto, a Raízs só entrega no estado de São Paulo (mas pretende ir ao Paraná e ao Rio de Janeiro ainda este ano).“É um modelo que beira a zero desperdício, além de gerar muito mais frescor e qualidade ao alimento”, diz o empreendedor.Mas o grande diferencial da Raízs não está apenas em colocar os agricultores familiares na internet: os consumidores também podem ver suas fotos e ler suas histórias. Abrahão também diz organizar visitas para que alguns usuários colham, cozinhem e conversem com esses produtores.Cerca de 10% do resultado da Raízs vai para um fundo voltado ao pequeno produtor. “É uma reserva que criamos, e os produtos mesmo decidem o que será feito com o valor. É um espaço colaborativo, nesse sentido”, explica.
Alguns dos produtores que estão na plataforma da Raízs (Raízs/Divulgação)
Ao todo, o marketplace concentra mais de 500 produtos: de frutas, legumes e verduras de pequenos produtores rurais até geleias e granola de pequenos produtores urbanos.Abrahão afirma que o custo para o consumidor é menor do que o de produtos similares em supermercados tradicionais. Ao mesmo tempo, o repasse para os produtores é maior e há o custo de logística envolvido. Portanto, a Raízs opera com pouca margem de lucro. “Nosso foco está mais em promover equidade na cadeia, valorizando o agricultor e dando mais acesso ao consumidor.”São vendidas em média três toneladas de produtos por mês, para 400 pessoas, que costumam comprar de três a quatro vezes por mês. O ticket médio é de 140 reais.
Fomento à inovação
Antes mesmo de a Raízs ser lançada, o negócio foi selecionado para participar da plataforma Red Bull Amaphiko, que impulsiona projetos sociais e jovens empreendedores.“Ter a Amaphiko como parceira foi fundamental para a gente se construir como negócio social. Eles olharam além dos números e nos ajudaram a olhar os problemas. Fizemos a construção de marca, a formatação de processos e, principalmente, o autoconhecimento da própria empresa”, conta Abrahão.O programa da Red Bull Amaphiko do qual a Raízs participou começou em janeiro de 2016 e irá terminar em junho de 2017. As inscrições para a próxima seleção vão até 31 de março, pelo site da plataforma (amaphiko.redbull.com).Fonte: Exame
O Burger King foi vendido em 2010 por US$ 3,3 bilhões, gerando mais de US$ 1 bilhão em lucro e quintuplicando os ganhos dos investidores Bain Capital, TPG e Goldman Sachs, que estavam saindo do negócio. A operação despertou a preocupação dos analistas, que ficaram se perguntando como os novos compradores recuperariam o investimento.Pouco mais de seis anos depois, os novos donos do BK ganharam mais de US$ 14 bilhões, um dos maiores retornos da história. Fato que revela uma dramática mudança pós-crise no poder de Wall Street.A maior parte da história vem da empresa brasileira de private equity 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que pagou apenas US$ 1,56 bilhão em dinheiro para controlar o Burger King e financiou o restante do valor. Os ganhos da companhia, antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), menos as despesas de capital, cresceram quase 60% no primeiro ano sob o controle da 3G, o que permitiu que a companhia pagasse a seus novos donos um dividendo especial de US$ 393,4 milhões.Em 2012, a 3G Capital vendeu 29% do controle da rede de lanchonetes para o fundo Justice Holdings, do investidor americano Bill Ackman, da empresa Pershing Square, do ex-CEO da Jarden, Martin Franklin, e do bilionário Nicolas Berggruen, por US$ 1,4 bilhão.Dois anos depois, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, surgiu em cena quando o Burger King comprou a cadeia canadense de restaurantes Tim Hortons por US$ 11 bilhões. A Berkshire forneceu US$ 3 bilhões em financiamento de ações preferenciais e 8,4 bilhões de ações foram oferecidas por US$ 0,01 cada. Após o acordo, o Burger King foi rebatizado de Restaurant Brands International e as ações continuaram a subir.Na última terça-feira (21/02), a Restaurant Brands fechou um acordo para comprar as ações da rede de frango frito Popeye’s Louisiana Kitchen por US$ 1,8 bilhão, o que provocou uma alta recorde nas ações de 7%.Apesar de a 3G Capital ter recuperado o capital investido em dois anos, ela ainda possui cerca de 218 milhões de ações da Restaurant Brands, que valem cerca de US$ 12,5 bilhões em valores atuais. A Pershing Square quase quadruplicou seu investimento inicial, graças à compra de 1 milhão de ações em 2016. Sua participação na Restaurant Brands agora vale US$ 2,5 bilhões se incluirmos as ações pessoais de Ackman, avaliadas em US$ 220 milhões. Buffett fez um bom acordo em seu investimento preferencial de US$ 3 bilhões, já que vem recebendo, por ano, US$ 210 milhões em dividendos. Ao adicionar ao fluxo de caixa às warrants da Berkshire, a Restaurant Brands registrou um ganho aleatório de cerca de US$ 1 bilhão.Isto é uma imensa quantidade de dinheiro para um investimento que parecia não ter futuro em 2010. O que a 3G Capital, a Pershing Square e a Berkshire Hathaway dizem aos investidores sobre o novo cenário de Wall Street? Proprietários de longo prazo estão prosperando no cenário atual à medida em que ocupam posições em vários setores e passam a atuar como consolidadores.A 3G Capital pode ser, atualmente, a empresa de investimento privado mais lucrativa da história devido a suas posições nas empresas Restaurant Brands, Kraft Heinz e Anheuser-Busch. Empresas norte-americanas com uma visão similar, como a Charter Communications e a IAC Interactive, também estão em ascensão.A Charter está se tornando rapidamente uma das empresas de hedge mais lucrativas da história, permitindo que alguns fundos recuperem as perdas de suas apostas na empresa farmacêutica Valeant Pharmaceuticals. Fora dos Estados Unidos, uma série de companhias como Reckitt-Benckiser, Coty, Steinhoff International e Exor se tornarão aquisições com grande potencial no mercado norte-americano ao utilizar estratégias muito similares às da Berkshire ou da 3G Capital.Esse sucesso chega em uma hora em que as carteiras das tradicionais empresas de private equity parecem rasas. A maioria das empresas permaneceu fora de cena ou focou em acordos menores após as duras lições aprendidas com o boom do LBO – leveraged buyout, transação na qual se adquire o controle acionário de empresa e uma parcela significativa do pagamento é financiado através de dívida – dos anos 2000.O mesmo aconteceu com a Domino’s Pizza, que mais do que triplicou desde que a Bain Capital vendeu sua última ação. As empresas de private equity, em sua maioria, deixaram para trás os grandes ganhos da era do LBO, como Dollar General, LyondellBasell, NXP Semiconductors, Alliance Boots e Hilton Worldwide (a Blackstone ainda possui 21%). Achar novas empresas que possam substituir estes grupos é um grande desafio.As empresas de private equity invadiram América corporativa, usando influência e maior eficiência para controlar algumas das mais reconhecidas companhias dos EUA. Agora, com a ascensão de empresas de longo prazo como a 3G Capital, as jogadas envolvendo investimento multi-bilionários estão acontecendo no mercado de ações.Fonte: MSN
Jovens sócios da empresa de alimentação saudável Lucco Fit começaram fazendo marmita na cozinha de casa e inauguram a primeira loja
Daniel Luco e Gustavo Brunello, sócios da Lucco Fit (Carolina Luco/Divulgação)
Tudo começou com uma vontade de empreender e trabalhar com o que se gosta. O administrador Gustavo Brunello, 30 anos, trabalhava em uma multinacional, enquanto o estudante de administração Daniel Luco, 26, fazia um estágio na área. Eles haviam estudado no mesmo colégio, mas perdido contato até que uma amiga em comum viu que ambos tinham o mesmo objetivo e interesses: ter o próprio negócio e trabalhar com alimentação saudável.
O negócio demorou poucos meses para se concretizar. Sem reservas financeiras, os dois jovens resolveram iniciar, em maio de 2015, a venda das primeiras marmitas com o dinheiro que tinham, já que observaram que o segmento começava a ser explorado por outros empreendedores. Juntaram 500 reais cada um. “Vimos que ia demorar muito para começar do jeito que a gente queria. Resolvemos arriscar: o dinheiro deu para fazer um logo, comprar algumas embalagens e ingredientes”, diz Gustavo.A produção das marmitas começou na cozinha do próprio Gustavo. Ambos gostavam de cozinhar, mas não tinham nenhuma experiência em fazer comida de forma profissional. “No começo erramos muito na quantidade de comida necessária. Compramos 10 quilos de frango e acabamos com muito menos do que isso porque não consideramos pontos como perda de líquido, por exemplo”.Início caseiroA Lucco Fit iniciou as vendas apenas para amigos e familiares. No começo as marmitas eram feitas apenas aos finais de semana e entregues no mesmo dia ou no dia seguinte, já que Gustavo continuava no seu emprego: Daniel já havia saído do estágio para se dedicar ao negócio. “No começo tudo que ganhávamos reinvestíamos. Até o meu salário eu usava”.Depois de dois meses, começaram também a produzir marmitas ao longo da semana. “Contratamos uma cozinheira que agilizou muito o trabalho”. Logo investiram também em marketing nas redes sociais e começaram a vender para amigos de amigos até que decidiram alugar um espaço com cozinha e contratar mais funcionários. “Com cinco meses criamos o site do negócio para suportar o aumento de gastos. A partir disso as vendas aumentaram muito”.Como o negócio é novo, os sócios tiveram dificuldade de obter crédito no mercado. “Fomos usando crédito pessoal para comprar equipamentos, de forma parcelada. Hoje já temos 100 mil reais em equipamentos quitados, inclusive uma máquina italiana de ultra congelamento, essencial para manter a qualidade dos alimentos”.Um diferencial, conta Gustavo, foi contratar como freelancers dois profissionais experientes para cuidar da propaganda nas redes sociais. “No início até pagávamos com refeições. Mas depois fomos colocando metas para eles. Conforme atingiam, aumentávamos o salário”.Foi necessário se reinventarQuando muitos empreendedores passaram a atuar no mesmo segmento, a virada do negócio da Lucco Fit foi analisar quais eram, de fato, os clientes do negócio. “Os pratos que mais saíam não eram os de dieta: pessoal pedia muito estrogonofe, por exemplo. Então, em um trabalho feito nas redes sociais, descobrimos que quem comprava as marmitas não era quem treinava nas academias: 80% eram mulheres que queriam emagrecer ou simplesmente comer de forma saudável e não tinham tempo de preparar a comida porque chegavam tarde do trabalho”.Os sócios então resolveram contratar uma agência para aprimorar o site e reposicionar a marca. “Tínhamos um logo com um cara mostrando o muque. Era tudo bem masculino. Demos um jeito de deixar a marca mais feminina”, conta Gustavo.Mas o que era para ser algo com impacto positivo para o negócio teve uma implicação negativa: o novo site teve problemas de acesso. Resultado: o faturamento caiu pela metade. “Foi um baque. Ficamos desesperados, mas aprendemos uma lição importante: passamos a ser mais racionais nos gastos, e continuamos com esse pensamento até hoje”.De tempos em tempos os sócios revisam os preços cobrados por fornecedores e negociam para reduzir custos. “Buscamos ter um diferencial de preço em relação a concorrentes, sem perder a qualidade”, diz Gustavo. Kits são mais vendidos do que pratos individuais na Lucco Fit. “O que inclui quatro refeições por dia durante um mês (café da manhã, almoço, lanche e jantar) custa 900 reais”.Neste aprendizado, os sócios também decidiram tirar um salário fixo mensal, sem olhar para quanto faturavam. “Não íamos tirar mais se o mês fosse bom. Além disso, em momentos de aperto não tiramos nem esse valor fixo. Nos viramos com o que tínhamos. O importante era o negócio ir para frente”, conta Gustavo.Busca por investidores para chegar à ruaDe poucos pratos iniciais, como carne moída com mandioquinha, arroz e brócolis, o negócio passou a vender opções compostas por mais de 100 itens, entre eles filé mignon e salmão, conta Gustavo. “Ampliamos as opções, mas mantivemos o conceito de alimentação saudável. Não vendemos nada frito ou com farinha branca. Os grãos que utilizamos são integrais e os alimentos não têm corante ou conservantes”.Com a recuperação do faturamento e o negócio crescendo a cada mês, Daniel e Gustavo sondaram alguns investidores para tentar obter o investimento necessário para montar uma primeira loja.Os sócios decidiram montar um empório da marca que permitiria a clientes levar as marmitas por meio de um sistema de assinatura ou comer no próprio local, que também venderia opções adicionais de snacks e café gourmet. “Não conhecíamos nenhum concorrente que havia dado esse passo”. Na loja, o cliente poderia comprar marmitas em menor quantidade do que as vendidas pelo site. “Conseguimos ter mais flexibilidade”.Uma família se interessou pelo negócio, mas a negociação não foi para a frente. “Eles queriam muito desconto, um porcentual relevante das vendas. Foi estressante”.Paralelamente, os sócios resolveram contratar uma arquiteta para criar um padrão para a marca e o ambiente da primeira loja. “Sempre prezamos muito a imagem, tanto que até os pratos que entregamos procuramos montar como se fosse em um restaurante”, diz Gustavo.Daniel e Gustavo se surpreenderam quando a arquiteta ficou interessada em investir na empresa. “Nossa confiança no negócio chamou a atenção dela e da equipe, que entraram para investir na montagem da nossa primeira loja, que será inaugurada neste mês nos Jardins. O investimento deles acabou sendo mais que o triplo do previsto inicialmente”.Gustavo e Daniel se preocuparam em firmar um contrato no qual deixaram expresso que todas as decisões com relação à imagem e produtos teriam de envolvê-los. O objetivo é, agora, expandir por meio de franquias. “Vamos esperar que o investimento na loja seja quitado e pensar nos próximos passos”.Hoje a empresa já tem 10 funcionários, trabalha com três motoboys terceirizados para entregar os pratos e faturou, em janeiro, mais de 100 mil reais. “Esperamos manter esse ritmo e faturar 1 milhão de reais no final do ano”.Fonte: Exame
Pequeno empreendedor desiste da advocacia para criar a maior rede de lojas do ramo no país
Considerada a maior casa de mate do Brasil, a marca Rei do Mate foi criada por Kalil Nasraui em 1978, mas foi Antônio Carlos, seu filho, quem transformou o empreendimento em uma rede de sucesso. Tudo começou com uma pequena loja de 20 metros quadrados no centro de São Paulo, e com poucas opções no cardápio. Na época, Antônio Carlos mantinha o ritual de sair da escola, pegar o ônibus e ficar com a barriga no balcão ajudando o pai.
Apesar de gostar de trabalhar com comércio, seu pai não queria que ele seguisse essa área. Então ele decidiu fazer faculdade de Direito na FMU e Economia na PUC-SP. “Foi a única briga que eu tive com meu pai. Ele queria que eu abrisse um escritório de advocacia, e advertiu que se eu fosse para a área do comércio iria enfrentar dificuldades”, conta Antônio.Uma das monografias da faculdade de Economia era sobre franchising, que ainda engatinhava no Brasil, e após o pai permitir que o filho entrasse no negócio em 1991, inaugurou a primeira franquia, em 1992. Depois de repaginar a marca e criar mais opções no cardápio, como salgados, a rede se tornou um sucesso e referência no mercado. Hoje conta com mais de 300 lojas por todo o país. “Vi que essa pequena loja tinha potencial para crescer e decidi arriscar e o resultado foi um sucesso e não me arrependo de abrir mão de seguir carreira em outras áreas”, diz.A principal casa de mate do país começou oferecendo um cardápio de bebidas preparadas à base de sua receita de chá própria, que podia ser apreciada pura, com leite, limão, caju ou maracujá. O ponto foi um importante ganho, conta Antônio. Localizada inicialmente próximo a um dos cruzamentos mais famosos do mundo, a esquina paulista das avenidas Ipiranga e São João, o primeiro endereço da rede, apesar de pequeno, começou a registrar um enorme sucesso entre os consumidores, acabou se tornando um ponto tradicional do Centro paulistano, na década de 1980.Por mais de uma década, a empresa manteve apenas lojas próprias, sete no total, todas instaladas na cidade de São Paulo, fato que contribuiu para a mudança do hábito de consumo de chá dos paulistanos. Com Antônio no comando, em 1991, com a entrada da segunda geração da família, o modelo de negócios passou uma reestruturação que resultou em seu ingresso no mercado de franquias e daí para frente iniciou-se uma nova fase de evolução. Acompanhando a ampliação de seus mercados de atuação, a rede resolveu incorporar a seu cardápio café e pão de queijo, além de desenvolver novos produtos e combinações de bebidas preparadas à base de seu carro-chefe que, hoje, já chegam a mais de 100.Sempre partindo do preceito de que os sucessos de uma rede e seu crescimento têm que ser suportados por um modelo de negócios consistente e com diferenciais competitivos, a Rei do Mate, através do acompanhamento de Antônio, consagrou-se como referência no mercado de franquias brasileiras. Em 2015, registrou um faturamento de cerca de R$ 230 milhões e, apostando no trio criatividade, planejamento e investimento, criou diferenciais que, além de garantirem bons resultados no processo de expansão, foram capazes de superar as adversidades existentes no meio empresarial, firmando ainda mais a consolidação da marca.Com previsão de faturar R$ 250 milhões, em 2016, mesmo em meio à crise, a empresa viu na fidelização de seus clientes um meio de conquistar seus objetivos. Foram inúmeras ações e campanhas ligadas à área, que vêm se intensificando nos últimos anos. Entre as atividades desenvolvidas neste âmbito, Antônio costuma destacar a adoção do sistema Uau-fi, um programa personalizado, interativo e diferenciado de internet sem fio que permite identificar as preferências do cliente e, assim, aprimorar o atendimento, e a promoção Você de Rei na Universal.Essa promoção foi viabilizada graças a uma parceria com a Universal Orlando Resort, além de uma série de ativações que vão desde participação e patrocínio em diversas produções do cinema nacional, passando por campanhas estreladas por badalados nomes do showbiz brasileiro e parcerias com importantes personalidades mundialmente conhecidas.Graças aos excelentes resultados obtidos e os diferenciais oferecidos a seus franqueados, este ano, a rede conquistou pela 17ª vez consecutiva o Selo de Excelência em Franchising consecutivo. Além disso, já conquistou por três vezes o Prêmio As Melhores do Brasil, na Categoria Cafeteria e Confeitaria, pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios (2010, 2013, 2014).Atualmente, a Rei do Mate é a maior rede de casas de mate e a segunda maior rede de cafeterias do Brasil. Além disso, ocupa a 10ª posição no ranking de redes de alimentação do país, em número de unidades. No total são mais de 330 lojas, instaladas em 87 cidades, espalhadas por 20 estados brasileiros, onde circulam cerca de 80 mil pessoas que, mensalmente, consomem, em média 8 mil pãezinhos de queijo, 1,7 milhão de copos de mate, 500 mil xícaras de café expresso gourmet e 250 mil sanduíches Tost, o que valida a saga do empreendedor Antônio Carlos Nasraui.RX – REI DO MATECidade Natal: São PauloIdade: 50 anosFormação: Formado em Direito pela Faculdade Metropolitana Unidas (FMU) e Economia pela PUC – SPInvestimento inicial: R$ 250 a R$ 350 mil sem ponto comercialTaxa de franquia: R$ 29.500 mil para a primeira loja, R$ 25 mil a partir da segunda e R$ 20 mil a partir da terceira unidadeMeta de abertura de novas lojas: 20 a 30 unidadesFaturamento da marca em 2015: 250 milhões de reaisData de fundação da empresa: 1978Área mínima da unidade: de 25m² a 60m² para instalação da loja e quiosque a partir de 15m² sendo que 10m² de área remota para alocar o estoqueUnidades próprias: 2Investimento inicial: R$ 250 a R$ 350 mil sem ponto comercialFuncionários: 3200Funcionários por loja: 6 a 10Prazo de contrato: cinco anosRoyalties: 4% do faturamento brutoTaxa de propaganda: 1% do faturamento brutoPrevisão de retorno do investimento: em média 36 mesesMédia de faturamento por loja: em média R$ 75 mil por mês (média conforme o tipo de ponto)Lucro médio: de 15% do faturamentoCapital de giro: R$ 20 milFonte: Empreendedor
O charme e a proximidade proporcionados pelos mercadinhos de antigamente, mas com a eficiência da arquitetura moderna. Assim são os empórios, estabelecimentos que são tendência no mercado
As lojas no estilo empório estão em alta e, como os mercadinhos de outrora, proporcionam um contato personalizado com os clientes. Apesar dos moldes das décadas passadas, porém, os espaços estão mais modernos, graças à arquitetura que, além de dar vida e beleza ao comércio, também ajuda a valorizar o negócio.
A arquiteta Simone Rocha executou um projeto exatamente neste molde. A profissional planejou e decorou o Empório Du Carmo, onde o proprietário buscava uma atmosfera acolhedora e amigável para o seu estabelecimento. “O pedido principal do cliente era também nosso maior desafio: o aproveitamento do espaço. Como a loja possui dimensões bem reduzidas e um pé direito extremamente baixo, tivemos que buscar soluções para conseguir expor um número significativo de produtos, tornando a loja viável do ponto de vista comercial, e ao mesmo tempo, garantir uma circulação confortável, para propiciar sensação de bem-estar dentro da loja, e evitar a impressão de confinamento”, explica.Para conduzir o projeto, a arquiteta trabalhou com três pontos principais: ambiente aconchegante, tratamento personalizado e oferta de produtos diferenciados. Desta forma, o empreendimento ganhou ares de mercadinho do interior e conseguiu se destacar no comércio local. “Uma decoração isolada, seguindo determinado ‘estilo’ que não seja condizente com o público ou com o produto oferecido, terá sido feita em vão e não conseguirá alcançar a meta do sucesso comercial. Da mesma forma, trabalhar corretamente o atendimento e a gama de produtos, deixando de lado a aparência e funcionalidade da loja – intrínsecas a um projeto arquitetônico bem feito – é sinônimo de montar uma loja com baixo movimento, uma vez que ela não consegue atrair os clientes que passam pela rua. O visual da loja é o primeiro aspecto capaz de convidar um cliente a entrar e deve ser complementado por uma boa experiência no momento da compra, para garantir o sucesso da venda e o retorno do cliente”, avalia.O administrador de empresas Marcelo Jácome, proprietário do Empório Du Carmo, ratifica a importância da presença de um profissional para conseguir concretizar o que desejava para o seu comércio. “O Empório está aberto há quatro meses e decidi fazer o investimento há sete meses. Foram três meses de análise de mercado, desenvolvimento do projeto e obra. Tudo o que eu faço, faço bem feito e então contratei a Simone Rocha para fazer o projeto e discutimos bastante sobre ele. Focamos em um estilo vintage e no melhor aproveitamento do espaço, pois a loja tem somente 25m2. O projeto foi tão bem feito, que eu consegui aproveitar um espaço mínimo e, hoje, para se ter uma ideia, estou com 960 itens diferentes na loja, ativos”, conta.Para Marcelo, esta forma de voltar ao estilo dos mercados antigos, onde se vende biscoito a granel, por exemplo, é, certamente, um atrativo a mais para a clientela, o que vem sendo motivo de elogios ao seu empreendimento. “A comunicação visual e o mobiliário do Empório, indiscutivelmente, são um diferencial da loja. O atendimento também, claro, pois criamos uma maneira de cativar o cliente onde ele se sente bem recebido, apesar do espaço físico ser pequeno, porém, é aconchegante. Até o dia de hoje, nunca recebi uma crítica sequer que desabonasse a loja”, exalta.De acordo com a arquiteta Estela Netto, existem serviços e produtos que resgatam outras épocas e, portanto, estimulam a criação de estabelecimentos como os empórios e as barbearias, que também voltaram com tudo. “Quando fazemos este tipo de projeto, de alguma maneira, fazemos uma alusão a outra época para que as pessoas reconheçam com mais rapidez. E, por mais que a gente não tenha vivido na época dos empórios, das compras a granel, que aconteceu com nossos pais e nossos avós, nós temos a referência no nosso imaginário. Quando vemos um saco de farinha, com uma canequinha, vamos imediatamente compreender que aquilo veio do artesanal e faço uma leitura, inconsciente, pois aquilo é um ícone do sentido imagético, um ícone que conheço como antigo, do universo artesanal e, que possui qualidade”, afirma.A arquiteta, porém, ressalta a importância de se adequar este arquétipo do passado aos dias de hoje. “Nossas demandas hoje são diferentes das que tínhamos nas décadas de 40, 50. Inclusive, o tempo que temos para fazer a compra, o tipo de iluminação, o concorrente ao lado. Temos, na verdade, uma lógica totalmente contemporânea de projeto que se apropria de alguns elementos estéticos daquele universo que a gente está reprisando”, esclarece.Para Estela, este tipo de comércio é uma tendência devido ao momento em que estamos. “As pessoas voltaram a cozinhar e receber em casa e o anfitrião quer ter uma experiência de compra mais agradável do que apenas encher o carrinho de coisas. Ele quer produtos mais exclusivos, marcas melhores para poder testar as receitas. Vemos isso acontecendo com azeite, cerveja, vinho. As pessoas querem comprar produtos melhores e os empórios podem te vender produtos mais exclusivos e de um jeito que possibilita o comprador a curtir mais o momento, descobrindo outras possibilidades. Você se distrai, se envolve com a compra”, afirma.Simone Rocha concorda que os empórios têm tudo a ver com o que os consumidores vêm buscando atualmente. “A atmosfera de mercadinho faz toda a diferença. Uma decoração que remete aos antigos armazéns e uma abordagem pessoal totalmente distinta, propicia uma experiência de compra muito mais agradável. Os biscoitos vendidos a granel, a possibilidade de degustar um café enquanto faz suas compras e o bom papo com o proprietário da loja – muitas vezes presente e recebendo pessoalmente os clientes – são detalhes que conquistam”, encerra.Fonte: Empreendedor
A Spaziale Italiana, de São José do Rio Preto (SP), virou franquia há dois meses e lançou uma linha de massas saudáveis, como o espaguete de pupunha (foto), para atrair o público fitness
O restaurante Spaziale Italiana, de São José do Rio Preto (438 km a noroeste de São Paulo), lançou uma linha de produtos saudáveis, há 15 dias, para atrair o público fitness. A empresa também virou franquia, há dois meses, e quer expandir a marca para todo o país.A linha saudável tem o espaguete de pupunha (espécie de palmito), o penne integral e sem glúten e a lasanha integral, além do espaguete de pupunha."A culinária italiana carrega o peso de oferecer muito carboidrato em seus pratos, por isso pensamos em dar mais opções para o cliente ao criar versões de massa integral, sem glúten e o espaguete de pupunha", diz William Pirolla, um dos sócios da empresa.
Preço vai de R$ 22 a R$ 27
O preço do prato médio de massas é R$ 21,99 (pesa de 450g a 550, dependendo da quantidade de ingredientes) e do grande é R$ 26,99 (pesa a partir de 700 g).O espaguete é o único prato servido com a receita pronta: alho, cebola, manjericão, queijo minas, tomate, brócolis, ervilha, milho, frango, cheiro verde e molho ao sugo. Ele custa R$ 26,99.Há, ainda, a lasanha e a pizza brotinho, que são montadas na hora e podem ter até quatro acompanhamentos, além do queijo mozarela. A pizza brotinho sai por R$ 17,99, e a lasanha por R$ 29,99.O restaurante é conhecido na região por pratos de massas com até 30 ingredientes -como calabresa, bacon, peito de peru, presunto, tomate seco, brócolis, frango, ervilha, milho, azeitona e queijos.
Dentista cuida da expansão da rede
Criado em novembro de 2015 pela família Pirolla -Luiz, 51, Leonilda, 48, e William, 27-, o estabelecimento faturou R$ 1 milhão no ano passado. Segundo William, 40% desse total (R$ 400 mil) é o lucro do negócio.O empresário, responsável por cuidar do processo de expansão da empresa, divide suas atividades corporativas com os atendimentos que faz como dentista. Os pais atuam exclusivamente no restaurante.
Investimento para abrir uma loja é de R$ 164.498
William afirma que a empresa já iniciou as negociações para a abertura de unidades nos Estados do Rio Grande do Norte e Minas Gerais, mas que nenhum contrato ainda foi fechado. "Nós testamos o modelo durante um ano para avaliarmos todo o negócio antes de iniciarmos a comercialização." Confira os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
Investimento inicial: R$ 164.498, com taxa de franquia, custo de instalação e capital de giro
Faturamento mensal: a partir de R$ 63.382
Lucro médio mensal: a partir de R$ 25.352 (40% do valor do faturamento)
Retorno do investimento: em até 22 meses
Consumidor quer variedade
Para Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler, o fato de a rede estar seguindo na contramão das concorrentes e oferecer uma boa variedade de ingredientes em seus pratos, é um grande chamariz para o consumidor, que quer sempre mais opções."Com a crise, muitas redes começaram a enxugar suas operações e reduziram a oferta de ingredientes para manter sua margem de lucro. Quando o consumidor souber que tem mais opções em uma rede do que em outra, ele vai optar por comer onde terá mais vantagens."Stockler afirma que a opção por criar uma linha saudável também é positiva. "O consumo de comida saudável vem crescendo em torno de 40% ao ano. Seja em supermercados ou em restaurantes, o potencial de mercado é muito grande."
Rede precisa provar que tem diferenciais
O especialista diz, no entanto, que o processo de expansão da rede não será fácil. "A empresa terá de provar para os shopping centers que oferece algo a mais do que as suas concorrentes para conseguir entrar nas praças de alimentação."Por esse motivo, segundo ele, não dá para prometer uma expansão agressiva, antes de o mercado de shoppings entender o seu diferencial. "Talvez uma alternativa seja iniciar a expansão com lojas de rua, mas é preciso avaliar se a operação está preparada para atender esse nicho."
A feijoada é vendida em baldes descartáveis de 900 ml (para duas pessoas), de 1,8 litro (para quatro a cinco pessoas), de 3,6 litros (para oito a dez pessoas) e de 10 litros (para 25 a 30 pessoas); os preços vão de R$ 69,90 a R$ 489,90
A tradicional feijoada ganhou nova apresentação nas mãos das irmãs Louise Lauschner, 31, e Indianara Lauchsner, 43, em Manaus (AM). O prato típico brasileiro é vendido em baldes descartáveis de 900 ml (para duas pessoas), de 1,8 litro (para quatro a cinco pessoas), de 3,6 litros (para oito a dez pessoas) e de 10 litros (para 25 a 30 pessoas). Os preços vão de R$ 69,90 a R$ 489,90.Além da farta feijoada com pé, rabo, joelho, paio, calabresa, bacon, costelinha e outras carnes de porco, como pernil e sobrepaleta, acompanha arroz branco, farofa, couve à mineira, molho de pimenta e laranja. Também é possível pedir à parte porção de torresmo (R$ 18, 150g) e caipirinha (R$ 20 o litro).Batizada de Feijoada no Balde, a empresa atua apenas com entregas em domicílio ou retirada no local. Não há restaurante com salão. Funciona aos sábados, domingos e feriados, com pronta entrega (o prazo é de até uma hora) e atende a uma média de 30 pedidos por dia. O faturamento e o lucro não foram divulgados."Nosso principal público são famílias das classes A, B e C+, muitos moradores de condomínios. Com a crise, passamos a vender mais, pois as pessoas estão substituindo o almoço no restaurante por reunir a família e os amigos em casa", declara Louise Lauschner.
Divulgação e vendas nas redes sociais
Os pedidos são feitos por telefone, WhatsApp e até por mensagem direta no Facebook e no Instagram. Também é nas redes sociais que é feita boa parte da divulgação da empresa."Usamos fotos bonitas, do balde ou da feijoada já servida, para despertar desejo nas pessoas. Fazemos anúncios segmentados para pessoas que se interessam por comida delivery e também por regiões", afirma.
Também há feijoada vegana, de lentilha e bovina
Além da feijoada tradicional, também há outras opções: vegana, que leva feijão preto, carne de soja, salsicha vegetariana, macaxeira, abóbora, abobrinha e especiarias; a feijoada de lentilha; e a bovina, sem carne de porco, que inclui ingredientes como charque e mocotó. Elas precisam ser encomendadas com pelo menos 24 horas de antecedência.A empresa foi lançada em novembro de 2014. Louise, que é formada em relações públicas, pretendia empreender com uma agência de marketing digital, área em que já possuía experiência profissional, e Indianara buscava alternativas para salvar o restaurante self-service da família, que ia mal.As duas resolveram unir suas competências e apostar na feijoada no balde, aproveitando os utensílios do restaurante. Indianara cuida da cozinha e da produção e Louise, do marketing e da administração da empresa.Em 2017, as irmãs pretendem mudar o nome da empresa para "No Balde Comida de Verdade", e passar a vender também churrasco. "A expressão 'no balde' é muito usada em Manaus para se referir à fartura, grandes quantidades", diz Louise. Elas já fizeram testes com outros pratos, como a caldeirada de peixe, mas a saída do produto não foi tão boa.
Nas redes sociais, é preciso variar a estratégia
Segundo a especialista em marketing digital Camila Porto, é possível vender qualquer coisa pelo Facebook. "É uma boa ferramenta de marketing para as pequenas empresas, pois não exige muito investimento e permite alcançar o público-alvo com eficiência."Ela diz que o formato inovador da apresentação do produto chama a atenção, assim como as fotos bonitas postadas nas redes sociais. Porém, o ideal é diversificar os conteúdos postados. "Variar os formatos, usando vídeos e gifs por exemplo, mostrar os bastidores, como é preparado, como é feita a entrega. São formas de não cansar a audiência, já que eles trabalham basicamente com um único produto", afirma.