Barrichello abre restaurante próprio inspirado em vivências da carreira

O piloto Rubens Barrichello agora concilia o volante com as panelas, pratos e cuidados de um novo empreendimento gastronômico. Desde dezembro ele é um dos sócios do restaurante Cutello Fire and Drink, no bairro Jardins, em São Paulo. A casa tem como enfoque a cozinha italiana e carnes, com itens no cardápio com referência a Barrichello e às suas preferências gastronômicas.

O restaurante é o primeiro empreendimento do atual piloto da Stock Car fora do automobilismo. Apesar de morar nos Estados Unidos, Barrichello é um dos oito sócios e participou da formatação do projeto ao apresentar experiências e indicações inspiradas nas viagens e refeições feitas por diferentes países. "No Cutello eu trago as experiências da vida, as boas experiências que tive ao longo desses anos viajando com categorias de automobilismo e dos grandes restaurantes que passei", disse o piloto ao Estado.

Barrichello conversa com funcionários do restaurante

Barrichello conversa com funcionários do restaurante

Um dos sócios de Barrichello, o chef de cozinha Rafael Leão, afirmou que a ligação do restaurante com o piloto tem atraído vários fãs. "O Rubens contribuiu com a nossa proposta e nosso cuidado com os clientes", disse.

Quando o Cutello definiu o cardápio, Rubinho fez questão de batizar uma das seções como "Reserva Barrichello", dedicada a cortes de carne especiais, como Angus, T-Bone e opções dry-aged. "Eu achava que teria que ter algo indicando as minhas preferências", disse. "Sou muito mais da carne do que do carboidrato", completou.

A referência a Barrichello está presente também nas sobremesas. A principal da casa é o pudim de leite condensado batizado de Dolce#111. O número é o utilizado pelo piloto na Stock Car. O doce é um dos preferidos dele e leva na receita itens como limão siciliano e capim-limão.

O piloto é fã de gastronomia desde cedo, incentivado principalmente pela mãe, e aprendeu a cozinhar aos 16 anos, quando se mudou sozinho para a Europa para começar a carreira. Em dezembro do ano passado, Barrichello aproveitou a reunião de pilotos para a etapa final da Stock Car, em Interlagos, para levar alguns dos colegas para conhecerem o restaurante. No fim de semana também chegou a reunir outro grupo de pilotos para que ele próprio cozinhasse para os convidados.

Além de carnes e massas, o local tem opções vegetarianas, frutos do mar, pratos asiáticos e drinks. O prato mais pedido é o maialino, um corte suíno assado em forno especial de alta temperatura para formar a pururuca. Como acompanhamentos, lentilhas vermelhas, cenoura e o molho da própria carne.

O intuito dos sócios é completar a decoração do local com macacões, capacetes e adereços da carreira de Barrichello. O piloto diz ter como principal preocupação no empreendimento propiciar um ambiente agradável. "Os que estão trabalhando ou os que estão sendo servidos têm que estarem bem, felizes e satisfeitos", comentou.

Pudim de leite Dolce#111

Pudim de leite Dolce#111

Receita Pudim Capim Limão Dolce#111

Ingredientes

0,400 ml de leite integral

1 lata Leite Condensado

1 limão siciliano

3 ovos

20g capim limão

70g açúcar refinado

140ml Água

Modo de preparo

1) Em uma panela ferver o leite e o capim limão, deixar descansar por 24 horas e coar;

2) Em um liquidificador, bater o leite saborizado com os ovos e o leite condensado;

3) Adicionar as raspas de meio limão siciliano;

4) Retirar a espuma e descansar por uma hora;

5) Em uma panela junte o açúcar com a água e faça uma calda de caramelo;

6) Usando formas para pudim (usamos as de 7cm) coloque a calda e depois complete com a mistura;

7) Em um forno pré aquecido a 130ºC, usando uma forma de banho maria, cozinhe os pudins por 1 hora;

8) Deixe esfriar, desenforme e sirva;


Porto de Itajaí - movimentação cresce 87% em 2018

Um dos destaques foi o acordo com a General Motors

Movimentação de cargas no Porto de Itajaí cresce 87% em 2018

Porto de Itajaí cresceu 87% na movimentação de cargas em 2018.

A informação foi apresentada na tarde desta quinta-feira, dia 13, no auditório da Superintendência do Porto.

Durante o evento, também foi assinado o repasse de R$ 21 milhões da Prefeiturapara a compra do terreno do Centro Integrado de Saúde (CIS), que pertencia à União.

Nos números apresentados, a movimentação de cargas de janeiro a novembro aumentou de 193.559 mil contêineres em 2017 para 362.115 neste ano.

Com o resultado, os cais públicos e da APM Terminals movimentaram 727.23 mil contêineres no biênio 2017/18.

“Foram dois anos muito complicados, com muitos desafios. O resultado apresentado aqui nos deixa muito feliz. Sabemos que a concorrência para a nossa área é pesada e estamos entre os dois melhores portos do Brasil”, ressalta o superintendente Marcelo Salles.

Ele destacou que 66,63% da atividade econômica de Santa Catarina depende dos serviços portuários da nossa cidade.

GENERAL MOTORS

Um dos destaques deste ano foi o acordo com a empresa automotiva General Motors.

Até novembro, foram movimentados 15.117 mil veículos em operações realizadas pela cidade.

De acordo com a superintendência, o acordo já impactou a receita de ICMS para o município e também para os trabalhadores da área.

REPASSE

Na ocasião, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, falou sobre os investimentos de R$ 21 milhões possibilitados pelo acordo com a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (Badesc):

“O Porto é o motor da nossa economia. É, para nós, uma referência. Com o recurso que recebe agora pela compra do terreno do CIS, poderá aumentar a sua área primária e a capacidade de movimentação de navios e cargas”.

O município repassou os valores ao Porto de Itajaí para adquirir o terreno do Centro Integrado de Saúde.

A verba servirá para a desapropriação de imóveis e expansão da área primária do porto.

BERÇO 3

Em dezembro de 2017, as obras do berço 3 foram entregues.

O local tem em sua extensão de cais de 210 metros de comprimento.

Os serviços gerais foram concluídos em 41 meses passando por etapas desde o projeto de reforço e realinhamento até seu acabamento.

O berço 4 tem previsão de entrega para 2019 e está com 97% das obras concluídas.

De acordo com a superintendência, o município terá o mesmo nível de cais dos demais portos do Brasil.

REVITALIZAÇÃO

Em parceria com a Secretaria Municipal de Urbanismo, o Porto de Itajaí também apresentou o projeto Borda D’Água – Porto Cidade.

A iniciativa prevê a interação da comunidade com a experiência portuária.

A revitalização compreende também na Praça e Museu na Casa da Inspetoria.

A ideia é aumentar o espaço de calçadas

BACIA DE EVOLUÇÃO

O investimento de R$ 130 milhões do Governo do Estado garantiu que a obra, iniciada em 2016, chegasse à fase final com 95% dos serviços concluídos.

Com a readequação do acesso aquaviário, a obra permitirá a manobra e atração de navios de 335 e 366 metros de comprimento e 48 a 52 metros de largura.

A conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2019.

Em contrapartida, a Superintendência do Porto de Itajaí busca a liberação de R$ 220 milhões para as obras da segunda parte para receber navios de até 400 metros de comprimento e 60 metros de boca.

Os recursos estão no orçamento da União.

INVESTIMENTOS

Em 2017,  foram investidos R$ 53,68 milhões e em 2018 R$ 102,7 milhões em iluminação, sinalização, aquisição de computadores e licenças, pintura dos prédios, base de emergência, instalação de Estação de Tratamento de Efluentes, cabeços de amarração e defensas, simulação e treinamento de praticagem, monitoramento ambiental, , sinalização náutica, retirada de embarcação, demolição de antiga sede, sistema de incêndio, estudo da bacia de evolução, estudo de ampliação da área de despejo e dragagem e dragagem de manutenção.

PÍER TURÍSTICO

Com previsão de 24 escalas para 2019/20, o píer turístico oferecerá embarque, desembarque e trânsito de passageiros.

DESTAQUE

Desde 2003, ocupa as posições de segundo porto no ranking nacional de movimentação de contêineres e está entre os 120 maiores portos do planeta, segundo o World Top Containers Ports 2016.   


Quais são os planos de Carlos Moisés da Silva para a indústria de SC

O novo cenário político nacional e estadual abre possibilidades para soluções de problemas crônicos do desenvolvimento catarinense, como precariedade da infraestrutura logística e a demora excessiva para licenciamento de novos projetos.É o que diz a edição de novembro da revista Indústria e Competitividade, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).Numa entrevista exclusiva, o governador eleito da próxima gestão, Carlos Moisés da Silva (PSL), reafirma o compromisso com o ajuste fiscal e afirma que manterá diálogo constante com o setor produtivo para que seja criado um ambiente favorável aos investimentos e à produção no estado, incluindo parcerias público-privadas.Confira abaixo a entrevista na íntegra:Há anos o Governo Federal não realiza os investimentos necessários em infraestrutura no Estado. De que forma o Governo Estadual pretende se articular com o Federal para trazer mais investimentos?Moisés: Entendemos que temos a possibilidade de uma pauta singular com o Governo Federal. O presidente eleito é do mesmo partido que o governador. Os problemas de Santa Catarina são conhecidos há tempos. Olharemos com carinho para demandas como um todo, tendo uma especial atenção às questões de infraestrutura que vão gerar riqueza, não só financeira, mas no mercado de trabalho, qualidade de vida, melhor acesso a bens e serviços, entre outros. O presidente Jair Bolsonaro é um parceiro de Santa Catarina, esteve aqui em diversas oportunidades, mesmo antes da campanha. E foi agraciado com uma votação consagradora aqui, o que nos dá uma expectativa natural de contar com o apoio, que nos possibilitará condição de viabilizar os projetos para o Estado. Seremos incansáveis na busca por soluções no que diz respeito à infraestrutura federal, pois sabemos que as boas condições impulsionam o desenvolvimento econômico do Estado e garantem mais segurança à população. A infraestrutura estadual também é falha. Diante do cenário de déficit fiscal, como não deixar deteriorar-se ainda mais esse patrimônio? Esta é uma questão à qual nós estamos muito atentos. Vamos aproveitar o período de transição para avaliar todas as possibilidades para não deixar nosso patrimônio se perder. O que eu posso dizer no momento é que nenhuma opção está descartada. Nosso investimento em manutenção de rodovias hoje não chega nem perto do mínimo necessário: precisamos de cerca de R$ 200 milhões por ano, e o que efetivamente é gasto não alcança os R$ 40 milhões. São esses os fatos, e nós temos que trabalhar em cima deles. A Secretaria de Estado do Planejamento tem estudos sobre a concessão das rodovias estaduais e vamos nos debruçar sobre isso.Como o senhor pretende conduzir a política de incentivos fiscais no estado?Moisés: Há setores que precisam do incentivo fiscal. Sem uma alíquota diferenciada, eles simplesmente já teriam deixado de existir no Estado, levando junto milhares de empregos. Há estados brasileiros, como Goiás, com políticas agressivas nesse sentido e precisamos proporcionar às nossas empresas condições para que possam competir em pé de igualdade. A renúncia fiscal precisa ser um debate entre o Governo e o setor produtivo. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano previu uma redução gradual das renúncias fiscais nos próximos quatro anos até que ela alcance 16% da arrecadação bruta. Os setores que precisam continuarão a recebê-lo. A renúncia fiscal tem de ser efetiva e é preciso mostrar esses resultados. Um compromisso que eu assumi na campanha e mantenho agora é sempre escutar as pessoas que produzem e geram empregos. Nada no meu governo será feito de maneira atropelada. Utilizar-se de incentivos é algo que pode, sim, auxiliar a economia. O que deve ser combatido é o uso não republicano dessa prática.Como o Governo vai agilizar os licenciamentos ambientais? Manterá mecanismos como a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC)?Moisés: A LAC foi um passo importante e que precisa ser expandida. Não podemos nos acostumar que uma licença ambiental se arraste por anos. É um montante gigantesco de recursos privados que fica represado e deixa de movimentar a nossa economia. Farei o que estiver ao meu alcance para que esse processo seja cada vez mais desburocratizado, sem qualquer tipo de prejuízo ao meio ambiente.Como o senhor avalia o quadro de inovação catarinense e como acha que o setor público pode contribuir para fortalecê-lo?Moisés: Santa Catarina hoje está na vanguarda da inovação no País. Temos a maior proporção de startups do Brasil e diversas empresas consolidadas no mercado nacional e no exterior. O faturamento anual do setor no Estado está em R$ 15,5 bilhões. O que levou a isso? Algumas políticas acertadas lá atrás e que nós vamos manter e, se possível, expandir. A Fapesc realiza um trabalho importante, que precisa ser ainda mais fortalecido. Também precisamos continuar a oferecer condições favoráveis para que as empresas queiram se instalar aqui. Isso passa por não aumentar os impostos.O senhor já assumiu compromissos de não aumentar impostos. Como vai realizar o corte de gastos necessários ao equilíbrio fiscal do estado?Um dos nossos primeiros atos será a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs). Este é um modelo superado. Outra ação do nosso governo será diminuir ao máximo o número de cargos comissionados. Ainda estamos estudando quantos serão necessários, mas a redução será significativa. Estamos recebendo as informações a respeito que vão nos permitir conhecer a máquina pública por dentro e possibilitar o crescimento econômico, além de realizar os cortes de todos os gastos desnecessários. Em um momento de crise, o cidadão e as empresas privadas fazem o dever de casa. O Governo precisa fazer o mesmo sem nunca se esquecer do principal: entregar um serviço de qualidade para a população.Como o senhor vai manter canais de diálogo com a indústria para discutir assuntos de seu interesse? Quais são as principais oportunidades de parceria?Moisés: O setor industrial é um dos pilares da nossa pujante economia. Ele será consultado em tudo que lhe diz respeito. Nossa promessa de campanha é de manter diálogo permanente com quem produz e gera empregos em Santa Catarina. Quem mais do que o empresário para saber quais os gargalos logísticos e onde o Governo atrapalha o desenvolvimento do Estado? Nossa ideia de manter um governo enxuto e eficiente passa pela colaboração direta da iniciativa privada. As parcerias público-privadas ainda engatinham em Santa Catarina e no Brasil, mas é um modelo que, se bem planejado, nós vemos com bons olhos.A qualidade de vida é fator de atração de investimentos e de profissionais qualificados, mas cresce a violência nas principais cidades. De que forma o Governo pretende reduzir os índices?Esta é uma questão que me toca pessoalmente, já que sou um egresso da Segurança Pública. É preciso reconhecer que houve uma melhora de todos os principais índices em 2018. A estratégia tem de ser clara: polícia na rua, bem treinada e equipada. O uso da tecnologia é essencial para que o Estado esteja sempre um passo à frente do criminoso, nunca atrás. Para alcançarmos patamares cada vez mais efetivos é necessário que o tema seja uma prioridade do governante, e não tenham dúvida de que será assim nos próximos quatro anos. Faremos a recomposição dos efetivos, da Polícia Militar, dos Bombeiros e da Polícia Civil. Um estado seguro é importante não apenas para o cidadão, mas também para a atração dos investimentos. Ainda estamos em uma posição boa, mas precisamos ter sempre em mente a busca pela excelência. Santa Catarina tem de ser referência neste tema.

Câmara aprova o programa Rota 2030

Resultado de imagem para rota 2030Depois de idas e vindas, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 7, novo regime automotivo, chamado de Rota 2030. A Medida Provisória (MP) n.º 843, de 2018, cria um novo regime tributário para as montadoras de veículos no País, tendo em contrapartida investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias.A MP tem de passar pelo crivo do Senado e, depois, segue para sanção presidencial. Isso deve ocorrer até 16 de novembro, que é o prazo limite para que a MP não caduque.O texto da MP que passou na Câmara é considerado valioso para o setor e foi aprovado no fim de outubro, na comissão mista criada para avaliar o projeto, depois de longas negociações que envolveram inclusive um atrito entre as montadoras Ford e Fiat, com fábricas na Bahia e Pernambuco, respectivamente. A MP aprovada é o projeto de lei de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PP-PR).O texto do Rota, que levou um ano e meio para ser aprovado, foi apresentado por todos os presidentes das montadoras ao presidente Michel Temer, mas, na fase de votação no Congresso, foram incluídas emendas de deputados locais patrocinadas por empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sem acordo com as demais. Essas emendas prorrogam, até 2025, incentivos regionais para as fábricas locais – Fiat (Pernambuco), Ford (Bahia), Caoa Chery e Mitsubishi (Goiás).A inclusão de emendas que beneficiam empresas instaladas no Norte e Nordeste, e principalmente no Centro-oeste provocou um racha entre as montadoras representadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).O incentivo reduz tributos dessas fabricantes com o intuito de compensar o custo maior com logística por operarem longe de grandes centros de compra de veículos e com parque menor de fornecedores.Como as medidas que estabelecem esses incentivos vencem só em 2020, o grupo contrário acha que o Rota deveria ser aprovado com o texto original e os incentivos poderiam ser renegociados ao longo dos próximos dois anos.O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo deseja ver aprovado o texto original da proposta, sem as modificações sugeridas pelos parlamentares. “O interesse do governo, basicamente se situa no texto original porque entendemos que é o interesse do Brasil todo”, disse. De acordo com ele, mudanças no texto que forem aprovadas pelo Congresso serão analisadas “caso a caso”.O Estado apurou que estão no grupo de fabricantes contrários à inclusão das emendas a General Motors, a Hyundai, a Nissan, a Renault, a PSA Peugeot Citroën e a Toyota. Todas elas estão instadas no Sul e Sudeste e afirmam que a continuidade desse incentivo reduz a competitividade de suas operações. “O Rota é fruto de muita discussão e trabalho de uma voz única para construir um plano de longo prazo para todo o setor. É negativo que uma ou duas posições individuais coloquem em risco esse plano”, disse o presidente da Renault América Latina, Luiz Pedrucci.

Fundador do Waze - Investi tudo em startups

"OS CARROS AUTÔNOMOS VÃO SALVAR SUA VIDA", DIZ URI LEVINE, FUNDADOR DO WAZE

O empreendedor, famoso pelo aplicativo de mobilidade, falou com exclusividade a PEGN. E afirma: "O dinheirão que ganhei do Google reinvesti todo em startups"

Uri Levine não foge de uma boa briga. O empreendedor israelense, criador do aplicativo de mobilidade Waze, ataca a indústria automobilística, questiona os gigantes da tecnologia e exige que o poder público resolva a questão do transporte nas cidades.Levine esteve no Brasil nesta semana para uma palestra no Latam Retail Show, evento de três dias que discutiu as tendências do varejo no Expo Center Norte, em São Paulo. Depois de sua palestra sobre empreendedorismo, ele bateu um papo exclusivo com a reportagem de PEGN. Na conversa, conta o que fez com o dinheiro da venda do Waze (adquirido pelo Google por US$ 1,3 bilhão em 2013) e discute o futuro da mobilidade no mundo.O que você fez com o bilhão que recebeu no Google. Investi tudo em startups. Eu acredito que minha missão é solucionar grandes problemas da sociedade e gerar impacto. O Waze lidava com congestionamentos. O Moovit ajuda os cidadãos a superar as deficiências no transporte público; a Feex faz com que você entenda as tarifas cobradas pelos bancos; a Engie quer acabar com as dificuldades na hora de consertar o carro. Quer dizer, toda vez que vou no mecânico, eu me sinto um completo idiota, porque não entendo nada do que ele está falando. Então criei uma plataforma que permite conectar o celular se ao computador do carro. E daí você faz o seu próprio diagnóstico, antes de levar para o mecânico. E tem ainda é FairFly, que auxilia as pessoas a conseguirem passagens áreas mais baratas. Há um tema comum a todas essas startups: elas colocam o poder na mão do consumidor. É essa a ideia. A maioria dos problemas no mundo dos negócios está ligada às dificuldades dos consumidores. Se eu puder ajudá-los a se sentirem mais poderosos, se puder ajudá-los a economizar tempo, reduzir custos, e melhorar sua vida de maneira geral, vou ficar feliz com isso. É o que eu gosto de fazer.Nos últimos dois anos, você veio várias vezes ao Brasil. De onde vem essa conexão com o país? O Brasil tem um mercado incrível. Além de ser enorme, há muitos problemas urgentes para serem resolvidos. Não é a toa que muitas das minhas startups, como Moovit e Engie, já estão no caminho para se tornarem bem-sucedidas. Sem falar no Waze, que tem no país seu segundo mercado, depois dos Estados Unidos.Por que acha que o app faz tanto sucesso aqui? Porque é impossível dirigir em São Paulo sem o Waze (risos). Eu acredito que demos uma grande contribuição à economia do país, não apenas porque as pessoas economizam tempo, mas porque agora os empresários conseguem chegar na hora em suas reuniões de negócios. Recentemente, você disse que as maiores mudanças tecnológicas ainda estão por vir.Como isso vai afetar o mundo dos negócios? A velocidade com que as inovações acontecem está crescendo. Se der uma olhada em tudo que aconteceu na última década, ficará espantada. O iPhone tem dez anos. O Waze e o Uber têm menos de dez anos. Então são companhias que não estavam aqui dez anos atrás e hoje criam um impacto enorme nas nossas vidas. Como a velocidade das mudanças aumentou, isso irá se acentuar na próxima década. É muito provável que coisas que valorizamos hoje vão desaparecer e ser substituídas por algo completamente diferente. Não teremos mais iPhones e Androids, e sim algo totalmente novo. Não sabemos o que é. Se eu soubesse, estaria fabricando agora!Por que você diz que, entre Google, Facebook e Amazon, só duas irão sobreviver? Porque é verdade. Das dez maiores companhias de tecnologia hoje, só cinco vão sobreviver. Mas não sabemos quais serão. Adoraria ter essa informação.Como você vê o futuro da mobilidade? Essa é uma questão essencial. Se você prestar atenção nas economias mais avançadas, verá que as demandas principais são as mesmas: comunicação ágil, logística eficiente, facilidade para fazer transações financeiras, mobilidade. As três primeiras estão avançando rapidamente, enquanto a mobilidade está indo para trás. Veja bem: há mais congestionamentos hoje do que havia dez anos atrás. Então, é claro que precisamos encontrar soluções urgentes para a questão da mobilidade. O maior problema hoje é a proporção entre número de passageiros e veículos. Uma única pessoa, dentro de um carro, ocupa um espaço enorme, e é isso que gera os engarrafamentos. Nos EUA, a proporção é de 1,1 passageiros por veículo. Se reduzirmos esse número, eliminamos os congestionamentos. A maneira de fazer isso é criar sistemas de transporte públicos muito melhores do que temos hoje. Esse é o futuro da mobilidade. Por isso criei a Moovit. E há, claro, a questão dos carros autônomos, que também vão colaborar muito para melhorar a mobilidade nas cidades. Mas ainda não chegamos lá.Quanto tempo vai demorar para podermos colocar uma pessoa cega em um carro autônomo e ter certeza de que vai ficar tudo bem? Os carros autônomos serão muito mais confiáveis do que os dirigidos por motoristas. Ainda não são, mas vão ser. Carros autônomos não mandam mensagens quando estão dirigindo, não bebem antes de dirigir, não tomam drogas e pegam a estrada. Quantas mortes são causadas por acidentes de trânsito hoje no Brasil por ano? Posso te garantir que haverá muito menos acidentes com veículos autônomos.Se os carros autônomos são a solução para as mortes no trânsito, porque seu desenvolvimento é tão lento? Quantas pessoas mais terão que morrer até termos um modelo pronto para rodar? Ainda vai demorar dez anos para que não tenhamos mais motoristas nas ruas. Uma das razões para a demora é econômica. Há muito dinheiro envolvido e muitas companhias estão tentando evitar esse progresso. A indústria automobilística já percebeu que vai vender muito menos carros quando estes forem autônomos. E essa é uma indústria poderosa em muitos países. Então devemos nos perguntar: a quem interessa tornar esse processo mais lento? Outra razão para o atraso é tecnológica. Ainda não temos uma solução completa. Um dos maiores desafios para os fabricantes é que as pessoas dirigem de maneiras diferentes. Então, o que me deixa confortável no carro não é a mesma coisa que deixa outra pessoa confortável. Um exemplo: se o carro autônomo enxergar um espaço entre dois veículos bem estreito, mas onde é possível passar, ele vai avançar, possivelmente em alta velocidade. Mas isso pode matar o passageiro do coração. Então vai levar muito tempo para descobrir os parâmetros do que é ou não confortável para todos os passageiros.Existe uma questão ética que preocupa muita gente. Como os carros autônomos serão capazes de tomar decisões? Se um acidente for inevitável, quem ele vai salvar - o motorista, o passageiro, ou o pedestre? Eu sei que muitas pessoas se preocupam com esse tipo de coisa. Mas essa não é a pergunta que eles deveriam estar fazendo. Como os seres humanos tomam essas decisões hoje? A verdade é que eles não decidem. Tudo acontece muito rápido, não dá tempo de pensar. O que acontece é que os seres humanos seguem seus instintos, que podem estar certos ou errados. Se você fizer um teste e colocar mil motoristas na mesma situação de perigo, eles vão tomar diversas decisões diferentes. E, se repetir o teste, vão tomar outras. É tudo muito aleatório. No caso do carro autônomo, o princípio básico é que ele será capaz de se antecipar e evitar o acidente. Então essas decisões não serão necessárias. Toda a questão é irrelevante. O importante é que os acidentes – e consequentemente, as mortes – vão diminuir muito.Que conselho daria aos empreendedores brasileiros? A coisa mais importante que diria é: não tenha medo de falhar, cometa seus erros rapidamente, e apaixone-se pelo problema, não pela solução.

Fábrica da General Motors mostra o carro elétrico Bolt

Fábrica da GM em Gravataí recebe certificação ambiental e mostra carro elétrico Bolt

Veículo norte-americano chegará importado ao mercado brasileiro em 2019

Design limpo privilegia a aerodinâmica
Uma das plantas mais modernas da General Motors  no mundo, a fábrica de Gravataí (RS) recebeu nova Certificação Internacional Energy Star. Concedida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos,  o título global é destinado às empresas que são referência na utilização de recursos naturais. No evento, a GM mostrou o seu carro elétrico, o Chevrolet Bolt produzido nos Estados Unidos.
Diretor da GM Mercosul, Nelson Silveira (E)
A certificação é concedida às empresas que reduzem o consumo energético em 10% num período de cinco anos. Em 2014, planta gaúcha foi destaque pelo período 2009/2013. Agora, repete pelo ciclo 2013/2017, com  redução de 10,2%, economia igual ao consumo de energia de cerca de 9.550 residências durante um ano.
Gilberto Leal
Economia igual consumo de 9.950 casas por ano
Desligamentos programados de energia elétrica, substituição dos queimadores da pintura de veículos, melhorias na iluminação interna e externa e de processos associados à implantação de projetos, entre outras ações, garantiram  atingir a meta.
General Motors / Divulgação
Complexo se prepara para produzir novos carros
No evento, que contou com o diretor de comunicação da GM Mercosul, Nelson Silveira, foi mostrado o Chevrolet Bolt EV. O diretor de Engenharia Elétrica da GM América do Sul, Plínio Cabral Junior, explicou os principais objetivos da corporação - zero acidentes, zero emissões e zero congestionamentos - e o carro elétrico que é referência da corporação.
Priscila Nunes / Especial
Avançadas tecnologia e conectividade
Lançado em outubro de 2016 nos Estados Unidos, o Chevrolet Bolt EV está entre os carros elétricos mais vendidos do mundo. Autonomia de 380 quilômetros, a bateria de íons lítio aproveita a  própria energia dissipada em frenagens e em desacelerações para recarrega. Basta tirar o pé do acelerador para ativar esta função.
Priscila Nunes / Especial
Motor elétrico leva Bolt aos 148 km/h
Com o motor elétrico que gera 203 cv de potência e força (torque) de 36,8 kgfm, o Bolt acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e chega a velocidade máxima de  148 km/h. O carro pesa 1.600 quilos, dos quais, 429 quilos das duas baterias de íon de lito pesam 429 quilos que ficam sob o assoalho plano
Priscila Nunes / Especial
Baterias podem ser recarregadas em casa
As baterias do Bolt podem ser recarregada na garagem de casa. Plugado o cabo de energia na tomada de 240 V, a carga rápida de uma hora dará autonomia para cerca de 40 quilômetros ou nove horas para a recarga toral. Nas estações públicas de alta voltagem, trinta minutos permitirão rodar cerca de 150 quilômetros, e três hora para carga total
Quadro digital de instrumentos
Capô curto, os faróis e as luzes diurnas em LED são separados pela grade ativa. Na traseira lanternas também em LED.  Com 4,16 metros de comprimento e entre-eixos de 2,60 m, o interior do Bolt tem revestimento em couro de duas cores,  o  quadro de instrumentos  tem tela digital de oito polegadas  e mostra diversas informações.
Volante multifuncional, o sistema multimídia MyLink com tela de 10,2 polegadas e sistema de navegação integrado é interativo com Android Auto e Apple CarPlay. Exibe também as operações do carro como carga e recuperação de energia e as imagens das câmeras que geram visão de 360°.
Comandos e instrumentos intuitivos
O  Chevrolet conta com recursos de auxilio a condução e segurança: controle eletrônico de velocidade adaptativo, alertas de  tráfego cruzado e de manutenção de faixa, freios ativos na detecção de pedestres,  dez airbags, câmera 360º, sistema OnStar, freios a disco nas quatro rodas e uma ótima posição de dirigir tornam a vida a bordo confortável.
Imagens no retrovisor da movimentação atrás do carro
No rápido test-drive em no Complexo de Gravataí,foi possível destacar alguns detalhes do carro.  Basta ligar o carro, engatar a marcha para a frente – a outra é a marcha ré – para o carro sair em silêncio. O Bolt arranca fácil, a velocidade acompanha a pressão no acelerador e comportamento é igual ao do carro convencional.
Posição elevada de dirigir e condução fácil
Adaptação rápida, a jornalista Priscila Nunes percorreu cerca de  seis quilômetros em menos de dez minutos.  Chamou a atenção a posição elevada de dirigir como num crossover, a condução foi tranquila, facilitada pelos comandos e instrumentos intuitivos.
Carga da bateria e recuperação de energia
Priscila  destacou  a possibilidade de frear através de uma haste à esquerda do volante para aumentar recuperação de energia para a bateria. Ou câmbio na posição Low, quando basta tirar o é do acelerador para o carro frear rápido.
Revestimento interno em couro de dois rons
O Chevrolet Bolt EV custa 37.500 dólares nos Estados Unidos, mas o comprador tem incentivos que baixam quase dez mil dólares.  O preço no mercado brasileiro só será divulgado na chegada do carro, prevista para 2019.

Logistique 2018 - Tecnologia para logística e transportes

Em Santa Catarina, o setor de tecnologia já representa 5,6% do PIB do estado e coloca os municípios de Florianópolis (4º), Blumenau (5º) e Joinville (7º) entre os primeiros colocados no ranking de faturamento nacional.O setor de logística também não fica de fora deste cenário e cada vez mais, utiliza destes recursos para aumentar a eficiência e reduzir a complexidade dos processos.Estas soluções ganham um espaço especial na edição 2018 da Feira Logistique, a segunda maior do segmento no país.Ela ocorre entre os dias 23 e 25 de outubro, na Expoville, em Joinville.Leonardo Rinaldi, diretor da Logistique, destaca que abrirá espaço para o segmento que a cada momento desponta com atualizações:“Não existe mais sobrevivência sem o uso de tecnologias. O desafio é torná-las aplicáveis em sua totalidade, gerenciáveis e muitas vezes conseguir viabilizá-las. E foi pensando nisto que a Logistique abrirá espaço para o segmento que a cada momento desponta com atualizações, mais facilitadas, simplificadas e que podem beneficiar, e muito, o mercado da logística”.Marcas como M&O SistemasGKO InformáticaGestran Software de TransportesCapo Tecnologia e Serviços de EngenhariaOpentechDotse Desenvolvimento e Comércio de Software e Logcomex são alguns dos nomes que já confirmaram participação no evento.Elas irão apresentar soluções como serviços em nuvem que apoiem a relação embarcador-transportador-destinatário, gerenciamento de frotas, carga e descarga automatizada de caminhões, entre outras soluções.VITRINEEventos como a Logistique são uma vitrine e, usualmente, colocam frente a frente empresas e profissionais que ofertam e procuram por bens e serviços.Pensando na importância de estimular a promoção e difusão da tecnologia, o espaço TI Display será uma área para exposição com investimento reduzido e com estrutura completa para empresas e startups.Rinaldo destaca que para participar deste espaço as empresas/soluções devem atuar exclusivamente nas áreas de logística, intralogística, transporte multimodal de cargas e comércio exterior:“As startups têm apresentado cada vez mais soluções inovadoras para este segmento. Assim, conseguiremos reunir uma maior oferta de soluções aos visitantes, para as mais variadas necessidades tecnológicas em logística”, Confira como a tecnologia auxilia na logística:
  1. Eficiência e processos menos complexos
  2. Segurança e confiabilidade de informações
  3. Redução de custos
  4. Visão sistêmica e integrada dos processos
 Mais informações sobre a Logistique clicando aqui

Quem vai limpar o vômito nos táxis autônomos?

Custos extras estragam a ideia de que veículos autônomos vão baratear tanto o transporte compartilhado que as pessoas vão abandonar seus carros

Pritam Singh não demorou muito para aprender uma lição importante ao trabalhar para a Lyft: as pessoas são nojentas e têm o hábito desagradável de vomitar em veículos em movimento.Motoristas de serviços de transporte compartilhado sabem bem que os clientes tendem a fazer isso, além de outras coisas levemente menos irritantes, como limpar os dedos gordurosos de hambúrguer no banco e encher de lama o tapete do carro.Singh, que transporta passageiros para a Lyft em Manhattan várias noites por semana, gasta cerca de US$ 200 por mês para limpar — embora às vezes pareça mais com desinfetar — seu Toyota Camry.Para General Motors, Uber Technologies e outras empresas que planejam se aventurar com táxis robóticos, essa conta poderia totalizar dezenas de milhões de dólares por ano.Ao adicionar itens como seguro, armazenamento de estoque e a redução constante do valor dos carros usados, o total chega a bilhões.Isso estraga a ideia, apreciada por gente como Travis Kalanick, um dos fundadores da Uber, de que o advento dos veículos autônomos vai baratear tanto o transporte compartilhado que a maioria dos americanos não vai querer ter um carro.Como lidar com o vômito é apenas uma das muitas perguntas que continuam sem resposta em relação ao mítico modelo de negócios que Kalanick uma vez resumiu como se livrar “do outro cara no carro”.No futuro descrito por ele e pelo cofundador da Lyft, John Zimmer, os aplicativos e os robôs se encarregarão do trabalho, os consumidores vão economizar muito e os investidores vão ganhar rios de dinheiro. Mas os números que estão sendo analisados na GM e em empresas como Apple e Waymo, que pertence à Alphabet, estão somando diversos custos que serão um obstáculo à ideia de que os táxis robóticos são uma mina de ouro.Apple e Waymo pediram ajuda à Avis Budget Group e à Hertz Global Holdings para administrar as frotas autônomas. Mas até mesmo essas grandes empresas de aluguel de veículos tiveram dificuldade para conter seus próprios custos para tomar conta dos carros e caminhões usados pelo grande público porquinho.“Esse é um problema realmente importante que ninguém conseguiu resolver”, disse Mark Wakefield, um dos diretores de prática automotiva global da empresa de consultoria AlixPartners. “Ninguém nem tenta adivinhar qual é o resultado.”Mas isso não quer dizer que a recompensa por se livrar dos motoristas não vai acabar sendo muito valiosa, por isso tanta gente está se empenhando para consegui-la.Maven, unidade da GM que concorre com a Zipcar, da Avis, em aluguéis por hora e arrenda veículos para motoristas da Uber e da Lyft, estudou o quanto os carros usados no transporte compartilhado são maltratados.Além dos danos infligidos e do lixo jogado pelos clientes, os custos com seguro e estacionamento — altos em cidades como Nova York e São Francisco, onde o transporte compartilhado é popular — serão substanciais, disse Peter Kosak, diretor executivo de mobilidade urbana da GM.De qualquer modo, os táxis robóticos estão sendo preparados para chegar às ruas. A CEO da GM, Mary Barra, disse no mês passado que a fabricante de automóveis está expandindo de 50 para 180 sua frota de Chevrolet Bolt autônomos e completamente elétricos.A Lyft planeja testar o Bolt como um táxi robótico em São Francisco, com um ser humano tomando conta do volante. A GM também realizará testes em Detroit e Scottsdale, Arizona.Fonte: Exame

Oficinas de microempreendedores superam crise e crescem 11,5%

São 355 mil serviços automotivos de micro e pequeno porte neste ano, contra 317.691 no ano passado

Dados do Simples Nacional (Sinac) mostram que o número de oficinas mecânicas mantidas por micro e pequenos empresários em todo o Brasil cresceu 11,5% em relação ao ano passado, mesmo com a crise econômica.
São 355 mil serviços automotivos de micro e pequeno porte neste ano, contra 317.691 no ano passado. Os recursos movimentados chegaram a R$ 66,4 bilhões, em 2016, conforme a Associação de Entidades Oficiais de Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa).O coordenador do segmento de Transporte, Logística e Mobilidade do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), Frederico Lopes Cabaleiro, disse hoje (30) que o crescimento do setor se deve à decisão dos consumidores que, diante da crise, adiaram a compra do carro novo e passaram a procurar mais as oficinas para tentar aumentar a vida útil dos seus veículos usados. “O crescimento do consumo no setor acaba aumentando o número de micro e pequenas empresas que atuam no ramo (de oficinas)”, disse Cabaleiro à Agência Brasil.Segundo Cabeleiro, a reposição automotiva, que é a venda de peças, e as oficinas mecânicas e de reparação, vêm na contramão da crise que afetou o setor automotivo. Já o comércio de varejo de automóveis sob consignação e novos de micro e pequenas empresas caiu 4,36% entre 2016 e 2017, passando de 3.176 empresas para 3.028, de acordo com o Simples Nacional.EmpreendedorismoAbrir uma oficina de venda de peças e de reparo de automóveis é uma saída, no momento atual, para quem quer empreender, afirmou o coordenador. Um dos primeiros requisitos é a habilidade técnica. “Competência técnica é muito importante para empreender. Mas também tem que ter habilidades empreendedoras”, disse, destacando que o Sebrae oferece muitas soluções para esse público, porque os mecânicos não têm, em geral, formação universitária.“O Sebrae configura uma oportunidade de suprir a falta de conhecimento empresarial, de direção, afirmou”. Na sua opinião, “quem quer empreender, além da habilidade técnica, tem que ter conhecimento gerencial, buscar novas soluções e buscar inovar, em especial quem já tem sua oficina mecânica”, disse Cabaleiro. Uma das ideias de negócios do Sebrae para quem quer empreender é o manual explicativo voltado para os empreendedores.O Sebrae disponibiliza também a cartilha Minha Empresa Sustentável, mais voltada para quem já tem uma empresa. “Uma empresa sustentável, além de reduzir custos para o empreendedor, vai ao encontro dos anseios dos consumidores”, observou.Cabaleiro disse acreditar que a tendência é que as pessoas prolonguem cada vez mais o uso do carro usado e, neste cenário, as oficinas mecânicas devem se expandir ainda mais.ExemplosFrancisco Severiano Alves abriu sua oficina mecânica em 1994. Ele tinha experiência na área, mas não conhecia estratégias de gestão de negócios. Começou a fazer cursos no Sebrae em 2002 e, em 2010, acabou ganhando o Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE), categoria Modelo de Excelência e Gestão no segmento comércio, no estado de São Paulo. “Procurei fazer a gestão da empresa”, disse Alves.Outro que viu seu negócio prosperar foi Kleybson César Braz de Lucena. Ele começou sua oficina em 2005, com dois funcionários, e hoje emprega 22 pessoas e tem faturamento de R$ 350 mil mensais, contra R$ 30 mil/mês, em 2005. Segundo Lucena, as dificuldades foram superadas com perseverança e a consultoria e treinamentos do Sebrae.Fonte: Empreendedor

GM deve investir R$ 2 bilhões em Joinville

GM deve investir R$ 2 bilhões para construção de nova unidade em Joinville

O investimento vai triplicar a produção da unidade catarinense, que é a mais moderna fábrica de motores da marca no mundo

GM deve investir R$ 2 bilhões para construção de nova unidade em Joinville Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Entre os empresários presentes na posse de Moacir Thomazi em mais um mandato na presidência da Associação Empresarial de Joinville (Acij) estavam os executivos que lideram investimento bilionário da montadora GM no município, o vice-presidente da companhia no  Mercosul, Marcos Munhoz (D) e o gerente da Fábrica de Motores Joinville, Luiz Fernando Duccini (C), acompanhados do presidente da Termotécnica, Albano Schmidt (autor desta selfie).Com fábrica de motores em Joinville desde fevereiro de 2013, a GM decidiu concentrar na cidade catarinense toda a sua produção de motores no país. Por isso está investindo R$ 1 bilhão em nova unidade este ano e mais R$ 1 bilhão será investido no ano que vem, informou o prefeito Udo Döhler. A fábrica da GM em Joinville é uma das mais sustentáveis do mundo no segmento de motores de veículos.O investimento de R$ 2 bilhões vai triplicar a produção da unidade de Joinville que é a mais moderna fábrica de motores da GM no mundo. É a única em que a metrologia, acontece no processo produtivo.Fonte: A Notícia

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