Quais são os planos de Carlos Moisés da Silva para a indústria de SC

O novo cenário político nacional e estadual abre possibilidades para soluções de problemas crônicos do desenvolvimento catarinense, como precariedade da infraestrutura logística e a demora excessiva para licenciamento de novos projetos.É o que diz a edição de novembro da revista Indústria e Competitividade, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).Numa entrevista exclusiva, o governador eleito da próxima gestão, Carlos Moisés da Silva (PSL), reafirma o compromisso com o ajuste fiscal e afirma que manterá diálogo constante com o setor produtivo para que seja criado um ambiente favorável aos investimentos e à produção no estado, incluindo parcerias público-privadas.Confira abaixo a entrevista na íntegra:Há anos o Governo Federal não realiza os investimentos necessários em infraestrutura no Estado. De que forma o Governo Estadual pretende se articular com o Federal para trazer mais investimentos?Moisés: Entendemos que temos a possibilidade de uma pauta singular com o Governo Federal. O presidente eleito é do mesmo partido que o governador. Os problemas de Santa Catarina são conhecidos há tempos. Olharemos com carinho para demandas como um todo, tendo uma especial atenção às questões de infraestrutura que vão gerar riqueza, não só financeira, mas no mercado de trabalho, qualidade de vida, melhor acesso a bens e serviços, entre outros. O presidente Jair Bolsonaro é um parceiro de Santa Catarina, esteve aqui em diversas oportunidades, mesmo antes da campanha. E foi agraciado com uma votação consagradora aqui, o que nos dá uma expectativa natural de contar com o apoio, que nos possibilitará condição de viabilizar os projetos para o Estado. Seremos incansáveis na busca por soluções no que diz respeito à infraestrutura federal, pois sabemos que as boas condições impulsionam o desenvolvimento econômico do Estado e garantem mais segurança à população. A infraestrutura estadual também é falha. Diante do cenário de déficit fiscal, como não deixar deteriorar-se ainda mais esse patrimônio? Esta é uma questão à qual nós estamos muito atentos. Vamos aproveitar o período de transição para avaliar todas as possibilidades para não deixar nosso patrimônio se perder. O que eu posso dizer no momento é que nenhuma opção está descartada. Nosso investimento em manutenção de rodovias hoje não chega nem perto do mínimo necessário: precisamos de cerca de R$ 200 milhões por ano, e o que efetivamente é gasto não alcança os R$ 40 milhões. São esses os fatos, e nós temos que trabalhar em cima deles. A Secretaria de Estado do Planejamento tem estudos sobre a concessão das rodovias estaduais e vamos nos debruçar sobre isso.Como o senhor pretende conduzir a política de incentivos fiscais no estado?Moisés: Há setores que precisam do incentivo fiscal. Sem uma alíquota diferenciada, eles simplesmente já teriam deixado de existir no Estado, levando junto milhares de empregos. Há estados brasileiros, como Goiás, com políticas agressivas nesse sentido e precisamos proporcionar às nossas empresas condições para que possam competir em pé de igualdade. A renúncia fiscal precisa ser um debate entre o Governo e o setor produtivo. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano previu uma redução gradual das renúncias fiscais nos próximos quatro anos até que ela alcance 16% da arrecadação bruta. Os setores que precisam continuarão a recebê-lo. A renúncia fiscal tem de ser efetiva e é preciso mostrar esses resultados. Um compromisso que eu assumi na campanha e mantenho agora é sempre escutar as pessoas que produzem e geram empregos. Nada no meu governo será feito de maneira atropelada. Utilizar-se de incentivos é algo que pode, sim, auxiliar a economia. O que deve ser combatido é o uso não republicano dessa prática.Como o Governo vai agilizar os licenciamentos ambientais? Manterá mecanismos como a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC)?Moisés: A LAC foi um passo importante e que precisa ser expandida. Não podemos nos acostumar que uma licença ambiental se arraste por anos. É um montante gigantesco de recursos privados que fica represado e deixa de movimentar a nossa economia. Farei o que estiver ao meu alcance para que esse processo seja cada vez mais desburocratizado, sem qualquer tipo de prejuízo ao meio ambiente.Como o senhor avalia o quadro de inovação catarinense e como acha que o setor público pode contribuir para fortalecê-lo?Moisés: Santa Catarina hoje está na vanguarda da inovação no País. Temos a maior proporção de startups do Brasil e diversas empresas consolidadas no mercado nacional e no exterior. O faturamento anual do setor no Estado está em R$ 15,5 bilhões. O que levou a isso? Algumas políticas acertadas lá atrás e que nós vamos manter e, se possível, expandir. A Fapesc realiza um trabalho importante, que precisa ser ainda mais fortalecido. Também precisamos continuar a oferecer condições favoráveis para que as empresas queiram se instalar aqui. Isso passa por não aumentar os impostos.O senhor já assumiu compromissos de não aumentar impostos. Como vai realizar o corte de gastos necessários ao equilíbrio fiscal do estado?Um dos nossos primeiros atos será a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs). Este é um modelo superado. Outra ação do nosso governo será diminuir ao máximo o número de cargos comissionados. Ainda estamos estudando quantos serão necessários, mas a redução será significativa. Estamos recebendo as informações a respeito que vão nos permitir conhecer a máquina pública por dentro e possibilitar o crescimento econômico, além de realizar os cortes de todos os gastos desnecessários. Em um momento de crise, o cidadão e as empresas privadas fazem o dever de casa. O Governo precisa fazer o mesmo sem nunca se esquecer do principal: entregar um serviço de qualidade para a população.Como o senhor vai manter canais de diálogo com a indústria para discutir assuntos de seu interesse? Quais são as principais oportunidades de parceria?Moisés: O setor industrial é um dos pilares da nossa pujante economia. Ele será consultado em tudo que lhe diz respeito. Nossa promessa de campanha é de manter diálogo permanente com quem produz e gera empregos em Santa Catarina. Quem mais do que o empresário para saber quais os gargalos logísticos e onde o Governo atrapalha o desenvolvimento do Estado? Nossa ideia de manter um governo enxuto e eficiente passa pela colaboração direta da iniciativa privada. As parcerias público-privadas ainda engatinham em Santa Catarina e no Brasil, mas é um modelo que, se bem planejado, nós vemos com bons olhos.A qualidade de vida é fator de atração de investimentos e de profissionais qualificados, mas cresce a violência nas principais cidades. De que forma o Governo pretende reduzir os índices?Esta é uma questão que me toca pessoalmente, já que sou um egresso da Segurança Pública. É preciso reconhecer que houve uma melhora de todos os principais índices em 2018. A estratégia tem de ser clara: polícia na rua, bem treinada e equipada. O uso da tecnologia é essencial para que o Estado esteja sempre um passo à frente do criminoso, nunca atrás. Para alcançarmos patamares cada vez mais efetivos é necessário que o tema seja uma prioridade do governante, e não tenham dúvida de que será assim nos próximos quatro anos. Faremos a recomposição dos efetivos, da Polícia Militar, dos Bombeiros e da Polícia Civil. Um estado seguro é importante não apenas para o cidadão, mas também para a atração dos investimentos. Ainda estamos em uma posição boa, mas precisamos ter sempre em mente a busca pela excelência. Santa Catarina tem de ser referência neste tema.

Enquanto uns choram, a MRV acelera. Como?

Por que a incorporadora MRV ganha tanto dinheiro, enquanto a maioria de seus concorrentes luta para se manter

Um imenso clarão foi aberto nos últimos meses em Pirituba, bairro de classe média na zona norte de São Paulo. Nesse terreno, que tem 169 000 metros quadrados — tamanho equivalente a cerca de 20 campos de futebol —, vai ser construí-do um dos maiores empreendimentos imobiliários do país. O plano é que ele tenha 7 300 apartamentos, de 37 a 44 metros quadrados, divididos em 48 prédios, além de uma creche e uma base da Polícia Militar. Estima-se que 25 000 pessoas morarão ali quando as obras terminarem.
Quem acompanha o momento atual do mercado imobiliário, que vive uma de suas piores crises no Brasil, pode achar que começar algo desse tamanho justamente agora não faz o menor sentido. Milhares de imóveis novinhos estão encalhados nas grandes cidades do país porque faltam interessados com condições de comprá-los. Pirituba é quase uma metáfora do que acontece no setor imobiliário brasileiro — enquanto todos pisam no freio, a incorporadora mineira MRV pisa no acelerador.Fundada em 1979 pelo engenheiro Rubens Menin, a MRV se tornou, na atual crise que assola o setor, a maior incorporadora do país. Vale, na bolsa, 6,5 bilhões de reais — 1,5 bilhão a mais que a badalada Cyrela e duas vezes a Eztec, terceira da lista. Em 2016, seu lucro aumentou, chegou a 557 milhões de reais e foi, de longe, o maior do setor. No mesmo período, 11 das 17 incorporadoras de capital aberto tiveram prejuízo, segundo um levantamento da empresa de informações financeiras Economatica. Entre as empresas que estão no azul, nenhuma conseguiu aumentar seu lucro no ano passado. E, aproveitando-se da crise, a companhia gastou 41 bilhões de reais na compra de terrenos, volume recorde em sua história. É suficiente para dez anos de lançamentos se o ritmo atual for mantido.Parte dos projetos já começou. Além do megaempreendimento em Pirituba, a MRV tem três grandes obras em andamento no país — uma delas fica em Canoas, no Rio Grande do Sul, onde o plano é construir 4 160 apartamentos. “Vamos lançar aos poucos, à medida que percebermos que há demanda”, diz Eduardo Fischer, um dos copresidentes da MRV (o comando é dividido com Rafael Menin, filho de Rubens; Fischer é sobrinho do fundador). Segundo Fischer, a meta é construir 60 000 unidades por ano nos próximos anos, 50% mais do que a empresa fez em 2016.O que faz uma incorporadora ganhar dinheiro no mercado de baixa renda é, principalmente, quanto ela gasta para construir. Parece óbvio, mas foi aí que muitas empresas, especialmente as voltadas para as classes média e alta, patinaram em sua tentativa de crescer na baixa renda. No segmento de alto padrão, a localização pode determinar o sucesso ou o fracasso de um imóvel.Um prédio novo com alguma área de lazer e três vagas de garagem tem muito mais chance de ser vendido se for lançado na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo, onde faltam terrenos para esse tipo de empreendimento, do que no Morumbi, onde há dezenas de condomínios com essas características. Já os imóveis de baixa renda ficam nas periferias, e os interessados acabam olhando muito mais o preço do que a localização — acham que vale a pena mudar de bairro se, assim, conseguirem comprar uma casa.A MRV adotou duas estratégias para manter os custos sob controle. Uma é fazer grandes obras, como a de Pirituba, e prédios padronizados, com os mesmos acabamentos (como portas e janelas), em qualquer lugar em que construir. Com isso, a empresa ganha escala, o que lhe dá mais poder de barganha com os fornecedores.Outra é construir menos nas capitais e mais no interior do país, onde os terrenos costumam ser mais baratos e a concorrência é menor. “Também construí-mos em cidades próximas e, assim, aproveitamos os mesmos corretores e fornecedores. Até os gastos com marketing podem ser divididos”, diz Rafael Menin. Hoje, a empresa tem terrenos e obras em 144 cidades, como São Gonçalo, no Rio de Janeiro; e Araras, em São Paulo.

Um mercado de especialistas

Usando a figura imortalizada pelo filósofo Isaiah Berlin, a MRV é uma empresa “porco-espinho” — que só sabe fazer uma coisa, mas faz direito. A MRV sempre vendeu para a baixa renda. Seu alvo principal são os consumidores com renda familiar de 1 500 a 5 000 reais. No passado, esse público tinha acesso a financiamento em programas de estímulo à construção de moradias populares, como o do Banco Nacional da Habitação (BNH). A coisa mudou de patamar em 2009, quando o governo criou o Minha Casa, Minha Vida.O programa oferece juros menores, menos burocracia na contratação de crédito imobiliário e, dependendo da faixa de renda, subsídios que podem chegar a 90% do valor dos apartamentos e das casas. A amplitude do programa mudou a cara dos imóveis de baixa renda. Em vez de predinhos modestos, começaram a ser lançados condomínios com área de lazer e, em alguns casos, piscinas. No início, a maioria das grandes incorporadoras entrou nesse mercado, mas, aos poucos, ficou claro que se trata de um nicho para especialistas — e mesmo os especialistas passaram por maus bocados. A Tenda, que hoje pertence à Gafisa e só constrói para a baixa renda, enfrentou graves dificuldades financeiras entre 2011 e 2014 e só foi saneada de fato há dois anos.A MRV soube surfar a eufórica onda do mercado imobiliário dos anos 2000 sem grandes tombos. Conteve a ambição e não cresceu mais do que podia quando o mercado financeiro pedia crescimento acelerado. Não tentou competir com a Cyrela na alta renda. E fez poucos empreendimentos no segmento mais subsidiado pelo Minha Casa, Minha Vida, a chamada “faixa 1”, mais suscetível ao vaivém de Brasília e mais semelhante aos velhos programas assistencialistas do passado.Recentemente, o governo reduziu os subsídios à faixa de menor renda, o que prejudicou uma das principais concorrentes da MRV, a Direcional, especializada nesse segmento (procurada, a Direcional não deu entrevista, mas executivos do setor dizem que a empresa está mudando para vender mais para quem ganha acima de 1 800 reais por mês). “A MRV continuou fazendo o que sabia e soube ser agressiva quando houve a oportunidade de expansão”, afirma Luiz Mauricio, analista do setor de construção civil do Bradesco.Hoje, o maior risco para as incorporadoras que constroem para a baixa renda é haver mudanças nas regras de uso do FGTS, de onde saem os recursos para os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida. Na verdade, as regras já vêm mudando. Os executivos da MRV criticaram, por exemplo, a decisão de permitir o saque, sem um teto de valor, de contas inativas do FGTS. “Pessoas de renda mais alta vão usar esses recursos para investir, e isso não beneficia o setor de construção, que é o objetivo do FGTS”, diz Rubens Menin.Além disso, a concorrência já começa a aumentar. As incorporadoras Cury, que tem a Cyrela como sócia, e o Grupo Rezek pretendem lançar no segundo semestre um empreendimento com 15 600 unidades na zona sul de São Paulo. A Tenda, hoje revigorada, fez 41 lançamentos em 2016 em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Para o comando da MRV, porém, há espaço para todo mundo, especialmente quando a economia se recuperar de fato e o desemprego cair. Se o país e o setor imobiliário saírem do atoleiro em que se enfiaram, haverá muitos clarões como o de Pirituba espalhados pelo país.Fonte: Exame

Setor Imobiliário deve focar em 2018 e 2019

Para presidente da MRV, a maior incorporadora do país, uma postura de caixa mais conservadora ainda é necessária este ano

Para presidente da MRV, setor imobiliário está passando por período difícil porque é altamente dependente de condições macroeconômicas estáveis e de crédito  (Foto: Webysther Nunes / Wikimedia Commons)
Uma das poucas incorporadoras que não foram contaminadas pela crise do setor imobiliário nos últimos anos, a MRV, especializada em imóveis para baixa renda, vê um cenário ainda muito difícil para as construtoras em 2017. Eduardo Fischer, copresidente da maior incorporadora do país, diz que a MRV vai manter postura de caixa conservadora este ano, mas, mesmo assim, vai anunciar um grande empreendimento imobiliário na zona norte de São Paulo."O setor residencial é dividido em dois segmentos: média e alta renda, que passa por uma forte crise; e baixa renda, que ainda tem demanda. Estamos do lado da demanda", diz. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Estado.A maioria das incorporadoras passa por uma crise profunda, com alto número de distratos e situação financeira delicada. Qual será o cenário para o setor neste ano? Nosso setor está sofrendo imensamente, uma vez que é altamente dependente de condições macroeconômicas estáveis e de crédito. As incorporadoras sofreram em 2015 e tiveram um 2016 terrível. A expectativa é de melhora em 2017, mas em um cenário muito ruim ainda.Os negócios da MRV serão afetados? Temos de separar o setor em dois segmentos: média e alta renda de um lado, e baixa renda do outro. A nosso favor, o segmento de baixa renda tem uma diferença de oferta e demanda muito grande. Temos um déficit habitacional para essa camada da população (com até seis salários mínimos). Nesse caso, o crédito vem de bancos públicos e nosso consumidor acessa o FGTS.Mas o desemprego também afeta o perfil de seu cliente... O desemprego aumentou e preocupa. Mas há demanda, mesmo com a crise. Nosso cliente não quer só morar: precisa morar. É diferente do consumidor de média e alta renda - nesse caso, o setor enfrenta ainda a questão de altos distratos. Nessa categoria, há o consumidor que adquire imóvel para morar e outros que compram para investir. Com a crise, a dinâmica de mercado mudou e houve desistências, afetando fortemente as incorporadoras. É perverso. Estamos discutindo isso, via nossa entidade de classe, para mudar a regulamentação do setor.Os distratos da MRV também aumentaram? O nosso distrato tem caído nos últimos dois anos. Temos um saldo de distrato do passado, mas que tem recuado trimestre a trimestre e deverá cair em 2017. No caso do crédito associativo, a construtora consegue passar a dívida para os bancos (públicos). Se o banco aprova o financiamento, aprovamos a compra. A dívida fica com o banco.E os programas do Minha Casa Minha Vida impulsionam os negócios do grupo? Vamos voltar. Habitação de baixa renda é muito importante na economia, não é só social. O programa se mostrou resiliente. A demanda continua firme e as vendas seguem em ritmo muito bom. Mas a demanda se concretiza em negócio? Há uma crise de confiança ainda grande. O problema não está na confiança, mas na liberação de crédito. Trabalho basicamente com dois bancos - Caixa e Banco do Brasil. Os dois estão rígidos na concessão de crédito.Esperava 2017 tão difícil? Olho 2017 e, apesar de situação difícil, a perspectiva é mais positiva. Tive uma pior percepção no fim de 2014, quando não tinha ideia como o mercado iria reagir. O lado bom da crise é que, se você está em um setor que já está sofrendo muito (desde 2010), com custo de obra disparando, as perspectivas para frente são de melhora. A nossa sorte é que não podemos importar apartamento ainda.A crise que afetou o setor vai intensificar um movimento de consolidação? Difícil. É incerteza demais.Mas houve interesse do fundo Jaguar em comprar fatia da Tenda, da Gafisa. Há espaço para investidor estrangeiro no setor imobiliário nacional? Tem de olhar para o longo prazo. Os investidores apanharam muito com Brasil.O cenário também é pessimista para os imóveis comerciais? Hoje o segmento comercial passa por um momento diferente - esse setor já tinha puxado o freio quando a crise do setor começou. A volta à normalidade desse segmento vai ser mais rápida do que o residencial. Estão construindo menos.O sr. acredita que o cenário de instabilidade política deve agravar mais o setor? Essa instabilidade é ruim porque ninguém consegue olhar para 2018 e ter um cenário claro de mudanças macroeconômicas relevantes. A PEC do Teto passou, mas a reforma da Previdência é difícil e não pode demorar. Não olho mais para 2017. Penso em 2018 e 2019.A MRV não terá novos lançamentos para este ano? Sim. Faremos um lançamento na zona norte de São Paulo, um bairro planejado com 25 empreendimentos diferentes, em um investimento de quase R$ 1 bilhão e VGB de R$ 1,6 bilhão, para entrega nos próximos cinco anos. Nos últimos 30 meses, entregamos 100 mil chaves (o que equivale a uma cidade de 350 mil a 400 mil habitantes). A projeção é fazer a mesma entrega nos próximos 30 meses. Nos últimos dois anos, investimos cerca R$ 600 milhões em terrenos novos.Pensam em mudar de estratégia e se diversificar? Não. Fazemos a mesma coisa há 37 anos e vamos continuar assim.QUEM É Formado em Engenharia Civil pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), Eduardo Fischer Teixeira de Souza é copresidente da MRV, uma das maiores incorporadoras imobiliárias do País, fundado por seu tio, o empresário Rubens Menin. Fischer, que está no grupo desde 1993, divide a gestão da incorporadora com Rafael Menin.

EMPRESÁRIO FATURA R$ 9 MILHÕES ALUGANDO CONTÊINERES

Ronaldo Hultmann fundou a Delta em 2009, empresa que reaproveita contêineres e os aluga para frigoríficos e supermercados

Ronaldo Hultmann, Delta Containers (Foto: Bianca Santos/Divulgação)
Ronaldo Hultmann trabalha há mais de 35 anos com contêineres. Com a experiência e contatos que estabeleceu no período anterior, saiu da empresa em 1995 e trabalhou por conta própria até resolver passar um tempo morando no exterior.Quando voltou ao Brasil, se sentiu à vontade para criar a sua própria empresa no setor. Foi assim que surgiu a Delta Containers, em 2009. Hoje, aos 66 anos, Hultmann gere a empresa que faturou R$ 9 milhões em 2016 e que possui mais de 250 clientes.O serviço que a Delta fornece é muito diferente de qualquer outra companhia de contêineres. Ela não realiza aluguel e nem venda para empresas marítimas, que são os maiores compradores desse tipo de produto. Seus nicho de atuação é outro.Hultmann tomou muito cuidado para não surgir no mercado como um concorrente dos grandes vendedores então ele criou um serviço que os auxiliaria. “Para a exportação, um contêiner só dura 14 anos, mas a vida útil dele é muito maior. Como os proprietários não tem o que fazer com esses containers velhos, eu os compro por um preço muito mais baixo e crio uma segunda vida para o equipamento”, conta o empresário.Essa segunda vida é muito diversificada. Os clientes da Delta vão desde companhias de engenharia até frigoríficos e supermercados. Esses clientes utilizam o equipamento para transporte, acomodação, depósito e até mesmo como escritório.Nos primeiros anos de atuação da empresa, Hultmann vendia os contêineres e até tinha o serviço de personalização de acordo com o que o cliente precisasse. Atualmente, abandonou essa estratégia e foca apenas no sistema de locação. “Eu parei de atuar nesse setor porque requer muita mão de obra. Agora só alugo os contêineres”, afirma.Os serviços de aluguel vão desde R$ 300 a R$ 1500 por mês dependendo do tipo do equipamento. São inúmeros os modelos e tamanhos de contêineres, mas os mais solicitados são os secos, refrigerados e habitacionais.A empresa conta com 25 funcionários e tem escritórios nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, mas sua matriz se encontra em Campo Largo - região metropolitana de Curitiba, no Paraná.Segundo Hultmann, a Delta tem uma média de crescimento de 20% por ano, mas para 2017 pretende, ele não espera o mesmo. "Queremos manter o mesmo faturamento de 2016. Com essa crise no Brasil, se mantivermos, está ótimo”, diz.Fonte: PEGN

Franquia de marido de aluguel planeja abrir 20 franquias até 2017

Para isso, a Especialista do Lar, rede de reparos, manutenção e construção fará investimento na ordem de 1,5 milhão para expansão do negócio, tecnologia, marketing, treinamento e inovação

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O Grupo E-Lar, que traz em seu portfólio a marca Especialista do Lar, franquia de serviços de manutenção, reparo, construção e reforma para residências, condomínios e empresas, tem planos de abrir 20 novas franquias e duas filiais até o final de 2017. O objetivo, além de aumentar a participação no segmento conhecido popularmente como “marido de aluguel”, é engordar a receita em mais de R$ 5 milhões, contra R$ 2,5 milhões previstos até o fim desse ano que, se confirmar, representa um aumento de 50% de crescimento.
Para isso, já foram investidos aproximadamente R$ 650 mil e a previsão para os próximos anos é um aporte de R$ 1,5 milhão revertido no desenvolvimento de aplicativo mobile, implantação de sistema de controle para as franquias, expansão, marketing, treinamento de pessoas e inovação.A taxa de abertura da franquia é de R$ 50 mil e o investimento para a implantação da unidade franqueada gira em torno de R$ 40 mil para uma área a partir de 30 m². O faturamento estimado para o franqueado varia de R$ 30 a R$ 80 mil, de acordo com o modelo de atuação escolhido pelo empreendedor.“Temos a possibilidade de fechar 500 franquias ao longo de 10 anos no mercado brasileiro”, diz Luciano Lugli, sócio fundador da Especialista do Lar e consultor em Gestão Estratégica de Negócios e Gerenciamento de Projetos, que inaugurou a franquia por uma necessidade no mercado. “Fui morar em um apartamento com minha esposa e precisava de serviços de instalação. Como não encontrei fácil, logo percebi que havia uma oportunidade de negócio. Então, fui estudar o setor e entendi que outras pessoas também passavam pela mesma dificuldade”, diz.Com um modelo de gestão inovador, e focado na área de construção civil, o Grupo também mira as regiões Sudeste e Sul, além de países do Mercosul, como Argentina, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Panamá. As primeiras capitais foco serão São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Brasília.Para saber mais acesse: www.especialistadolar.com.br e facebook.com/especialistadolarFonte: Empreendedor

Empresas do Brasil e da Itália querem se unir para investir em infraestrutura

Do Brasil, participaram representantes de 16 médias empresas, especialmente focadas nas áreas de construção e engenharia

Architectural tools
Cerca de 70 empresários brasileiros e italianos se reuniram em Brasília, nesta semana, para discutir a formação de parcerias para atuação no mercado brasileiro de infraestrutura. Esse foi o primeiro passo para posteriormente fecharem novos negócios.
O evento, realizado pelo Banco do Brasil e pela Embaixada da Itália, com parceria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) ocorreu na sede do banco  em Brasília, e contou com a participação de empresários italianos representantes de 23 grandes grupos das áreas de engenharia e construção, finanças, concessões rodoviárias e ferroviárias, além de fabricantes de equipamentos. Do Brasil, participaram representantes de 16 médias empresas, especialmente focadas nas áreas de construção e engenharia.Segundo o Banco do Brasil, este foi o primeiro evento do gênero, em que empresários dos dois países avaliaram pilares do ambiente regulatório de concessões e possibilidades de constituir novos consórcios, para assim fazer deslanchar o Projeto Crescer, lançado recentemente pelo governo federal. A ideia é realizar eventos similares a esse com empresários de outros países.Segundo o governo, o Projeto Crescer tem como objetivo oferecer à iniciativa privada projetos técnica e economicamente factíveis, elaborados para melhorar a qualidade do serviço prestado. Também é objetivo do programa a geração de empregos e a retomada do crescimento econômico.De acordo com o banco, as agendas entre empresários brasileiros e italianos visaram reunir, de um lado, o conhecimento que empresas brasileiras têm do ambiente de negócios do Brasil, e a capacidade delas para atuar em todo o território nacional. Do lado italiano, o objetivo foi trazer conjunto relevante de grandes grupos com abrangência multinacional, governança, disponibilidade de capital e experiência nas áreas de concessões e parcerias público-privadas.Fonte: Empreendedor

Empresas de construção civil participam de programa de incentivo a empreendedores

Iniciativa conta com projetos inovadores

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Projetos inovadores voltados para área de construção civil foram selecionados pela segunda edição do Braskem Labs, programa de incentivo a empreendedores criado pela Braskem em parceria com a ONG Endeavor.As propostas usam o plástico e a química em soluções socioambientais para realização de pequenas reformas e para produção de asfalto.Conheça os dois projetos participantes do Braskem Labs:Projeto: Programa Vivenda – São Paulo (SP)Empreendedores: Fernando Amiky Assad, Marcelo Zarzuela Coelho e Igiano Lima de Souza Descrição: Negócio social que realiza reformas habitacionais, de menor complexidade, para a população de baixa renda, o Programa Vivenda oferece um sistema integrado, que contempla o planejamento, a mão de obra, o material a ser utilizado na obra e a possibilidade de parcelar o pagamento em até 15 vezes, tornando o produto acessível ao público. Com as reformas, o Vivenda permite que pessoas de baixa renda tenham condições de moradia dignas e maior qualidade de vida. Projeto: Único Asfaltos – São Paulo (SP)Empreendedor: Jorge Coelho Descrição: A Único Asfaltos produz a primeira mistura asfáltica 100% brasileira, que pode ser aplicada nas mais diversas condições climáticas, como calor extremo, chuva e alta umidade. Com o benefício de ser instantânea, a massa não precisa de tempo de secagem, liberando a via imediatamente para passagem de veículos e pode ser armazenada por até 24 meses. Os dois projetos fazem parte de um grupo de 12 selecionados – em um universo de 190 inscritos. E, agora, os empreendedores recebem capacitação com disponibilização de conteúdo, cursos online, eventos presenciais e mentorias coletivas e individuais para trabalhar em questões como modelo de negócio, finanças e gestão de equipe, de forma a encontrarem a melhor estratégia possível de acesso ao mercado. Eles têm o acompanhamento de executivos da Braskem e orientação de mentores da Endeavor.Ao final do programa, os selecionados poderão apresentar seus projetos, durante o Demo Day, para um grupo de empresários, investidores, bancos de investimento e outros players do mercado.Fonte: Empreendedor

Empresários aprovam novas medidas de crédito

Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros
Agência Brasil 29/01/2016
As medidas de estímulo ao crédito que devem injetar R$ 83 bilhões na economia, anunciadas hoje (28) pelo governo, foram recebidas com simpatia pelos empresários e representantes do setor produtivo que participaram da reunião desta quinta-feira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto. O chamado Conselhão estava desativado há mais de um ano e meio.Para o presidente do Brasdesco, Luiz Carlos Trabuco, a oferta de crédito não deverá pressionar a inflação e pode até ajudar a baixar os juros. “A oferta de crédito está num nível adequado e quando se oferta mais crédito a gente pode ter uma disputa até pelo preço e pela taxa de juros, acho que é o momento adequado para isso. O crédito é sempre algo que tem de ser colocado com oferta máxima, porque ele vai atender as demandas”, disse.Para Trabuco, o crédito tem que existir “em tempos duros e maduros” e, neste momento difícil vivido pela economia brasileira, pode ajudar a preparar o país para a retomada do crescimento. Para isso, no entanto, é preciso reconquistar a confiança do consumidor brasileiro, segundo o presidente do Bradesco.“O crédito é dirigido ou para investimento – e a taxa de investimento neste momento está baixa, precisamos retomar a confiança. E o crédito de consumo também está [baixo] porque o desemprego provocado pela desaceleração faz com que as pessoas estejam extremamente conscientes na tomada de crédito. Nós precisamos virar esse jogo”, afirmou.Estímulo à indústria A preocupação com o desemprego também foi lembrada pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, como um dos fatores que está “paralisando a economia brasileira”. Na opinião do executivo, a retomada do chamado Conselhão, e o apoio político que os membros deste colegiado estão oferecendo ao governo devem colaborar para passar ao cidadão a sensação de confiança nos rumos do país.“Não tenho dúvida que poderemos estabilizar sim a indústria especificamente, não só a automotiva, mas a indústria como um todo. Nossos investimentos estão aí, a capacidade produtiva está aí, o que nós precisamos é voltar a gerar confiança no consumidor brasileiro. Porque hoje o que paralisa o mercado interno é o medo de perder o emprego. Esse medo de perder o emprego está provocado pelas questões políticas que correram a economia brasileira”, avaliou.Para Moan, a iniciativa de retomar o Conselhão foi positiva não apenas pela “reabertura do diálogo” com os vários setores representados nele, mas também por mostrar a “disposição de se realizar quantas reuniões sejam necessárias para que a gente possa criar as medidas” necessárias para a saída da crise.O presidente da Anfavea destacou o anúncio do governo de oferecer refinanciamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e do Programa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) como iniciativa positiva porque “visa não prejudicar o investidor que acreditou no Brasil e ao tomar o financiamento para investimento encontrou uma recessão bastante severa”.Crédito e manutenção do emprego Já o estímulo ao crédito na construção civil, também anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deixou satisfeito o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.Segundo Martins, a caderneta de poupança é um dos grandes fundings (financiadores) da construção civil e a queda dessa aplicação provocada pelo aumento dos juros no último ano teve efeito ruim sobre o setor. Agora, a expectativa é que o dinheiro proveniente do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ajude a repor a perda. “Esse aporte equivale a 20% do que a caderneta de poupança perdeu ano passado”, comparou.O dirigente da CBIC disse que a oferta de crédito para o setor imobiliário pode não ser suficiente para repor os postos de trabalho já fechados na construção civil, mas ajudará a evitar o fechamento de novas vagas em 2016.“Quando disponibilizo mais recursos para o crédito imobiliário, estou deixando de parar obras ou vou iniciar obras, algumas delas já foram até vendidas. Então, claro que quando eu faço dessa forma, com essas medidas que foram anunciadas, ajuda – não vou dizer a recuperar emprego – a não acontecer o que aconteceria em 2016 se não tivesse nenhum tipo de medida”, afirmou.O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que, além das novas linhas de crédito que serão abertas, com a oferta de mais recursos, em breve a instituição anunciará uma reformulação no cartão do banco.“Nós temos ainda o cartão BNDES que, no ano passado, desembolsou R$ 11 bilhões. Estamos aperfeiçoando o cartão”, adiantou.
Fonte: Empresários aprovam novas medidas de crédito - Empreendedor

Startup 'Urban3D' faz prospecção de mercado para construção civil em Joinville

A startup de Anielle Guedes tem como objetivo desenvolver tecnologia de impressão em 3D para construir moradias de baixo custo
Startup 'Urban3D' faz prospecção de mercado para construção civil em Joinville Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Anielle desenvolveu o projeto durante programa de estudos na Nasa - Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
No agitado mercado de startups em tecnologia no Brasil, a empreendedora Anielle Guedes conquistou seu espaço ao longo do último ano ao apresentar para o mundo sua receita para juntar duas das maiores demandas do século 21: o vasto potencial tecnológico e a escassez de infraestrutura adequada.E o resultado final, uma startup que tem como objetivo desenvolver tecnologia de impressão em 3D para construir moradias de baixo custo e menos agressivas ao meio ambiente, batizado de Urban3D, já ganhou renome dentro e fora do Brasil. O projeto, que já foi apresentado para a ONU e atraiu olhares e parcerias de empresas multinacionais, começa a cavar seu espaço também no Norte de Santa Catarina.— Além de o mercado da construção civil estar bastante aquecido em Santa Catarina, tanto em Joinville quando em Florianópolis, Itajaí e Jaraguá do Sul, as empresas que empreendem nessa região têm um certo desapego aos modelos engessados de construção, e não têm medo de tentar algo novo, algo inovador. Foi isso que atraiu nossos olhos para a região — explica Anielle.Ela conta que a Urban3D tem conversado com empreiteiras e empresas interessadas na aplicabilidade do sistema de construção da startup.A ideia é ter um grande robô que vai fazer extrusão do concreto, colocando-o camada por camada para fazer paredes. Utilizando materiais reciclados e sem necessitar de mão de obra nesta parte pesada da construção, o projeto consegue reduzir o custo de todo esse processo, que é limpo, em 92%.O objetivo é criar moradias sociais ou de custo mais baixo. Anielle apresentou o projeto no ano passado em Genebra, na sede europeia da ONU e também para governantes do Canadá. A ideia é em até 20 meses ter o primeiro produto conceito pronto. Embora deva começar no Brasil, o plano é expandir para outros países.— Temos problemas reais muito sérios, então não é só criar o aplicativo bonito e pronto. Se ele não atinge um problema real, como educação, segurança, alimentação e transporte, a empresa está criando uma coisa estética e superficial só para vender. Tem essa inovação que impulsiona o consumo, mas não impulsiona a qualidade de vida.— Não sei se todas as empresas do futuro serão assim, quero acreditar que sim, se a tecnologia não for concentrada na mão de grandes. Tem que existir um movimento de fomento, de expansão da tecnologia e de empoderamento de indivíduos — explica.
Fonte: Startup 'Urban3D' faz prospecção de mercado para construção civil em Joinville - A Notícia

Ferramenta permite acompanhar obras e construções remotamente

Empresa oferece solução para que empreendedores acompanhem online o processo de reforma ou construção
Chamada de KEMP-GTI – Gestão Total da Informação –, a ferramenta é acessada por meio da internet e permite que os clientes supervisionem em tempo real cada fase da construção ou reforma de seu estabelecimento. Por meio da tecnologia, o empresário acessa a ferramenta que contém todos os projetos e obras gerenciadas pela  Kemp, para acompanhar o status dos serviços que contratou.
Ao todo, a empresa tem o controle de mais de 1.200 dias de acompanhamento em mais de 5.000 pontos de vendas. Os colaboradores da Kemp alimentam o sistema com informações sobre vistoria, fiscalização, checagem da obra, além da inclusão de vários modelos de relatórios  fotográficos para que o cliente se sinta mais próximo das mudanças que estão sendo feitas em seu negócio.“É uma forma que encontramos para o cliente acompanhar de perto o passo a passo da obra, sem precisar ir até o local. É uma ferramenta viva que criamos para atender a necessidade do cliente, ou para fazer o controle da operação”, comenta Rogerio Moraes, sócio da Kemp.Com a solução, também é possível programar o recebimento de relatórios ao final de cada etapa pré-definida, contar com um histórico completo de cada obra, análise das ocorrências e imprevistos ocorridos. A kemp tem todo o controle via sistema, desde o levantamento físico no local até a entrega da obra, juntamente com todas as avaliações de construtoras, clientes, gerentes ou fornecedores. “Por meio do sistema conseguimos padronizar e executar projetos de grande volume. Somente em 2014, geramos mais de 1.200 estudos de viabilidade técnica financeira, em menos de sete meses de trabalho”, comenta.
Fonte: Ferramenta permite acompanhar obras e construções remotamente - Empreendedor

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