Sebrae e BC unem forças para aprovar Empresa Simples de Crédito

Grupo de trabalho com membros das duas instituições vai elaborar projeto de lei específico pela implementação da ESC

 
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O acesso a crédito simplificado pode estar mais perto da realidade das micro e pequenas empresas. Em seis meses, um grupo de trabalho com membros do Sebrae e do Banco Central apresentará ao Congresso Nacional o projeto das Empresas Simples de Crédito (ESC), excluído do texto final do Projeto de Lei Complementar (PLC) 25/2007 – Crescer sem Medo, sancionado em outubro. A ideia é que o novo texto contenha uma pré-regulamentação em sua estrutura para que normas e funcionamento fiquem claros, sem margem a distorções. O grupo de trabalho foi anunciado pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, no encerramento do II Fórum de Cidadania Financeira, na sede do BC, em Brasília.
“A ESC precisa de bom controle, clareza, que não seja burocratizada e sem entraves à sua regulamentação e expansão. Faremos algo muito simplificado, adaptado à era digital”, explicou Afif, que se reuniu nessa terça-feira (22) com presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Para o presidente do Sebrae, a ESC foi vetada no Crescer sem Medo devido à preocupação do Banco Central com a forma como o artigo estava estruturado, deixando a regulamentação a cargo do BC. “Isso levou ao pedido do veto. Mas não foi uma censura, a ideia é bem-aceita”, assegurou.A cidadania financeira da população e dos pequenos negócios esteve em pauta por dois dias, em debates, oficinas e palestras nas sedes do Sebrae e do Banco Central. A cerimônia de encerramento do fórum teve ainda discursos de Goldfajn, que fechou o evento, do secretário especial da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo Veiga, e do embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis.O segundo dia do fórum começou com a mesa Inclusão Financeira dos Pequenos Negócios, mediada pelo gerente de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Comin. Investimento-anjo, cooperativismo e soluções do Sebrae para pequenos negócios driblarem a crise foram alguns temas em pauta. Também teve destaque o lançamento do portal Virando o Jogo (www.sebrae.com.br/virandoojogo), com soluções e consultorias on line gratuitas para pequenos negócios. Foram citadas ainda as parcerias para a realização do Mutirão de Renegociação, que vai estimular a negociação de débitos dos pequenos negócios nas áreas tributária, bancária, locatícia e com fornecedores.Fonte: Empreendedor

Parceria entre empresas facilita gestão financeira de clientes

Através da integração do sistema da pague Veloz com a solução da fintech da WK Sistemas, usuários  poderão realizar pagamentos, cobranças e conferências em alguns cliques, sem necessidade de acessar diversas plataformas bancárias

PagueVeloz
Um dos grandes desafios que as mais de 9 mil empresas usuárias das soluções da WK Sistemas enfrentam diariamente é o controle e execução da gestão financeira de seus negócios. Emitir boletos, registrar pagamentos e pendências, conferir dados junto à instituição bancária demanda tempo e atenção. E para facilitar o dia a dia de quem busca mais agilidade, a WK acaba de firmar parceria com a fintech PagueVeloz.
A partir de agora, a solução da startup passa a ser integrada ao ERP Radar Empresarial. O acesso e as rotinas relacionadas à gestão financeira poderão ser executados em alguns cliques. “A integração do nosso ERP com o PagueVeloz irá permitir aos nossos clientes obter muito mais agilidade e precisão em seus processos de cobranças e pagamentos. O ERP irá se comunicar com o PagueVeloz via web e comandar geração de boletos de cobrança, realizar pagamentos com poucos cliques, sem que o usuário tenha que acessar diferentes plataformas de internet banking ou ter que exportar e importar arquivos nestas plataformas e no ERP”, explica Marcio Tomelin, gestor de canais da WK Sistemas.A versão do Radar Empresarial contemplando esta integração será liberada ainda em outubro. O ERP conta com módulos que atendem demandas de empresas de vários portes e segmentos. No módulo Financeiro, em que ocorre a integração com o PagueVeloz, o pagamento escritural era até então um dos principais desafios. “Isso porque havia a necessidade dessa comunicação com o banco através de arquivos do Centro Nacional de Automação Bancária (CNAB), que é sempre uma tarefa complexa pois envolve criação de layouts, testes e exportações e importações de arquivos. Agora, a integração dessas informações ocorre de forma online e automatizada,  muito mais rápida”, analisa Marcio.Versão free também ganha integraçãoAlém do ERP Radar Empresarial, a WK Sistemas conta com uma versão reduzida da solução, que é gratuita. Mais de 70 mil empresas utilizam o ERP Lite Free. Na versão Plus, que será liberada até o final de outubro, haverá também integração com o PagueVeloz. “Para ter acesso a essa vantagem, quem usa o software gratuito deve realizar a migração para a nova versão, que será disponibilizada em nosso site”, reforça o gestor.PagueVeloz: API aberta e crescimento exponencialFundada em 2013, a PagueVeloz é uma startup do segmento fintech, que conta com uma solução para facilitar a gestão financeira de empresas e pessoas. O acesso ao sistema acontece de forma online, via login e senha. Nele é possível emitir e gerenciar boletos, contas bancárias, efetuar e gerenciar vendas parceladas via cartão de crédito.Além das informações simplificadas, o usuário só paga quando efetua alguma transação e pode consultar o custo do serviço antes de realizá-lo. Para despachantes e autoescolas, principal segmento de atuação da startup, a solução traz a opção de oferecer para clientes o parcelamento do pagamento de IPVA e primeira habilitação em até 12 vezes no cartão de crédito. “Enquanto o cliente consegue organizar suas contas e orçamento, as empresa recebem o saldo total da venda em até 24 horas. Isso faz com que os empreendedores tenham acesso rápido ao crédito”, explica o CEO da PagueVeloz, José Henrique Kracik da Silva.Para empresas como a WK, o diferencial do sistema PagueVeloz é a Interface de Programação de Aplicações (API) aberta. “É uma das mais simples do mercado, com documentação disponível online, facilitando a integração da plataforma aos sistemas de gestão e lojas virtuais”, afirma José Henrique.Fonte: Empreendedor

COMO AS FINTECHS AGITARAM O MUNDO DOS SERVIÇOS FINANCEIROS

Segundo especialistas, startups têm transformado o mercado e feito os grandes bancos se apressarem para não perder a clientela

O Nubank já recebeu 2 milhões de solicitações de interessados no cartão (Foto: Divulgação)
“Serviços bancários são essenciais, bancos não são.” A frase foi dita por Bill Gates em 1994, ano em que a Microsoftofertou US$ 1,5 bilhão para comprar a Intuit Inc., empresa que desenvolveu a ferramenta Quicken, voltada para a gestão financeira pessoal. A proposta foi recusada pelo Departamento de Justiça americano e o negócio não se concretizou. Vinte e dois anos se passaram e, bem, as grandes instituições financeiras continuam a existir e a estar muito presentes do dia a dia das pessoas. Um novo fator nesse mercado, entretanto, torna a frase atual e provocativa mais uma vez: o aparecimento das fintechs.
As fintechs (do termo financial technology ou tecnologia financeira, na tradução) são startups cujo objetivo é fornecer algum tipo de serviço ou produto financeiro substituto ou que melhore os oferecidos pelos bancos tradicionais. “Não há dúvida de que as fintechs criam uma preocupação entre os grandes bancos: são empresas que têm como destaque a agilidade e os processos inovadores e disruptivos, atraindo principalmente jovens que preferem ser atendidos digitalmente do que ter que se deslocar até uma agência”, diz Frank Meylan, sócio-líder de digital da KPMG no Brasil, consultoria que colocou neste ano as brasileiras Nubank, VivaReal e GuiaBolso entre as cem fintechs mais promissoras do mundo.
“Elas já nascem pequenas, centradas em novas tecnologias e com um DNA voltado para o usuário e a solução de problemas”, afirma Marcelo Bradaschia, fundador da FintechLab. “Isso faz com que elas sejam muito ágeis e possam mudar o rumo dos negócios rapidamente assim que identificarem que algo não está funcionando, ao contrário dos grandes bancos, que possuem estruturas muito maiores e engessadas. Eles não têm a cultura de inovação enraizada dentro da empresa, apenas nichos mais digitais.”Tais startups podem atuar em diversos segmentos como crédito, empréstimos, pagamentos, saúde financeira, crowdfunding, segurança, entre outros. Há ainda diversas frentes que já estão sendo exploradas por essas startups ou possuem perspectivas de serem desbravadas por elas.“Acho que ainda vamos ver muita inovação na área do crédito, empréstimos para pequenas empresas, com garantia ou sem garantia, além de novidades no financiamento imobiliário”, diz Guilherme Horn, diretor da área de serviços financeiros e open innovation da consulturia Accenture. “Na área de investimentos, por exemplo, chamam a atenção os robo-advisors, algoritmos que fazem recomendação de investimentos. Há também, nos Estados Unidos e na Europa, plataformas de investimentos só para mulheres ou exclusivas para jovens. Esse tipo de personalização na indústria é uma tendência.”Uma característica particular das fintechs que vem sendo observada desde a popularização delas, entretanto, é o fato de que geralmente são capazes de oferecer apenas um bom serviço ou produto, encontrando dificuldades na hora de aumentar o portfólio. “Não há ninguém que tenha conseguido fazer uma oferta como a de um banco”, disse Roberto Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, durante o aniversário do Cubo. “O cliente é quem vai escolher se vai se servir de um único ‘mercado financeiro’ ou se vai utilizar vários tipos de fintechs”.Outra ponto a favor das instituições mais antigas, além do portfólio oferecido, é a ampla base de clientes e a influência junto aos órgãos reguladores. “Um ponto que permite o desenvolvimento das fintechs é o ambiente regulatório de cada país: há os mais permissivos e os mais restritivos”, diz Meylan, da KPMG. “Porém, aquilo que foi restrito pela regulamentação e for de interesse público pode ser modificado. O Uber, que não é uma fintech, serve como exemplo: houve um consenso de que a plataforma melhorou o atendimento de transporte nas cidades. Evidente que ninguém vai apoiar que políticos encontrem maior facilidade para enviar dinheiro ao exterior sem pagar impostos ou comunicar ao Banco Central, mas é de interesse público que brasileiros que estejam fora, principalmente quem mora lá e deixou família aqui, vejam esse processo caro e demorado ser otimizado, por exemplo”, afirma Meylan.Se no começo desse movimento o clima era de disputa, atualmente o que impera na relação entre bancos tradicionais e fintechs é muito mais a colaboração e a sinergia. “No início, os bancos estavam mais preocupados em como reagir e as fintechs querendo competir diretamente”, diz Horn, da Accenture. “Hoje as startups colaboram com as grandes instituições, que por sua vez criaram incubadoras como CUBO (Itaú) e InovaBRA (Bradesco) para estar mais perto delas.”Há dois olhares por parte das grandes instituições, segundo Bradaschia, da FintechLab. “Um é o de aprender com as fintechs, entender os modelos de gestão, as tecnologias, as formas de lidar com os problemas e pensar novos modelos de negócios, o foco no cliente e a velocidade para mudar. O outro é o de tentar buscar colaboração: quando encontram uma novidade que interessa, se aproximam ou mesmo as adquirem.”O caminho que começa a se desenhar, portanto, é voltado para um ambiente onde a convivência dos grandes bancos com as fintechs leve ao estímulo e à cooperação mútuos, e não à aniquilação de um lado ou de outro. “Os bancos são responsáveis por executar diversas atividades, algumas estão sendo ocupadas pelas fintechs, outras demandam uma robustez que elas não têm e nunca vão ter”, diz Horn, da Accenture. A frase profética de Bill Gates parece, mais uma vez, se cumprir apenas em partes.Fonte: PEGN

Fintechs, as empresas de tecnologia ligadas a instituições financeiras - NuBank, Geru, BKF, Biva

https://youtu.be/4i98-G5EwzYFonte: Mundo SA

Todo poder ao empreendedor

Com o iZettle, pagamento por cartão chega ao celular  (Foto: Divulgação)
A revolução começou na Suécia, em 2010. Foi lá que iZettlelançou o primeiro minileitor de cartão de chip parasmartphones e tablets do mundo. O minileitor conecta-se com o aparelho, equipado com um aplicativo especial, por bluetooh ou pela entrada de áudio. No Brasil, a empresa opera desde 2013 e ajuda os micro e pequenos empreendedores que não tinham acesso a meios de pagamento eletrônicos.A iZettle aboliu a cobrança de aluguel e cobra apenas uma taxa fixa de 2,39% nas transações de débito e de 4,99% no crédito. Também foi a primeira a disponibilizar a antecipação automática de recebíveis em crédito à vista e em parcelas para toda base.Mas essas não são as únicas vantagens oferecidas pelaiZettle. Com ela, o empreendedor recebe o seu pagamento em até dois dias, mesmo em transações de crédito parceladas. E o dinheiro cai direto na conta, sem intermediários. Além disso, bastam 5 minutos e qualquer pessoa física ou jurídica pode se registrar e começar a usar a solução. Tudo compatível com os padrões de segurança de dados da indústria de cartões de pagamento.
Empresa lançou condições especiais para atender MEIs  (Foto: Divulgação)
Melhores para o consumidor Não por acaso, a empresa concorre ao Prêmio Época ReclameAqui – As Melhores Empresas para o Consumidor 2016, na categoria Meios Eletrônicos de Pagamento. Hoje, aiZettle oferece no mercado brasileiro os modelos Lite e Pro, dois aparelhos que são muito mais que “maquininhas de cartão”. Ambos incluem também uma ferramenta de gestão de negócios.O aplicativo conta com uma função que permite criar uma galeria de produtos com imagens e preços e o acompanhamento das transações realizadas. Também é possível gerar relatórios e extrair planilhas de Excel para administrar as vendas por período. Ele é gratuito e pode ser baixado para smartphone ou tablet, nas plataformas iOS ou Android. Desse modo, a tecnologia permite aos empreendedores de todo o país realizar transações com cartões utilizando aparelhos móveis.Tudo isso dá poder aos pequenos empresários. Hoje, o Brasil possui 6 milhões de microempreendedores individuais (MEIs). São prestadores de serviços, pequenos comerciantes ou autônomos, muitos deles sem acesso à indústria de pagamentos com cartão, para gerir suas vendas de maneira simples e acessível. Embora seja um dos países mais empreendedores do mundo, o Brasil ainda carece de inovação. Ao todo, 92% dos microempresários consideram a tecnologia vital para os negócios, mas 40% das PMEs não aceitam cartão.Para conquistar esse novo público, a iZettle oferece um grande desconto para os MEIs no período de 20 de outubro a 30 de novembro de 2016. Além disso, o MEI que comprar uma máquina Lite ou Pro nesse período não vai pagar taxas por transação de débito, crédito e parcelas até receber 100% do dinheiro de volta. O empreendedor receberá um cupom de desconto em taxas no valor de R$ 229 (o preço do aparelho), com validade de seis meses, a partir da data da compra da máquina.Para saber mais é só acessar https://iztl.co/PEGN-maquinaoFonte: PEGN

Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase

Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente do grupo jaraguaense, diz que empresa abriu mão da diversificação para focar as atividades em áreas bem definidas

Claudio Loetz: Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase Salmo Duarte/Agencia RBS
"Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro", antecipa BrunoFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente da rede Breithaupt, com sede emJaraguá do Sul e negócios em outras cidades, fala, em entrevista exclusiva, sobre o momento e planos da empresa. Graduado em administração de empresas e vivência no exterior, está com 37 anos e lidera uma companhia tradicional, que deixou adiversificação de negócios para focar sua atividade em campos próprios e bem definidos.A companhia, que completa 90 anos de atuação em dezembro deste ano, agora prioriza o crescimento em cidades pequenas, com abertura de lojas de até 300 m². E vai oferecer, também, empréstimos a clientes, a partir de negociação de contrato a ser assinado com uma financeira e com tradição no mercado do varejo.A seguir, os principais trechos da entrevista realizada no dia 13 de outubro.A Notícia — A Breithaupt, que vai completar 90 anos neste ano, tem enorme tradição no varejo catarinense. O senhor assumiu o comando da empresa, que vinha de longa gestão familiar — com seus avós,  pais e tios —, e  chegou há mais de ano no topo, após transição de modelo gerencial comandada por executivo profissional contratado no mercado. Como é a sua história com a Breithaupt? Bruno Breithaupt Filho — Nasci dentro da empresa. Desde criança, acompanhava meu avô e meu pai, brincava lá dentro dos supermercados na infância. Fui absorvendo conhecimentos progressivamente.AN — A sucessão foi tranquila? Bruno — Foi muito importante termos passado de um modelo de gestão familiar para um formato com administrador externo. Quando estava acabando o período de transição  do executivo externo, a empresa tinha que encontrar um novo nome. Candidatei-me, levantei o dedo, em uma reunião, e me inscrevi para disputar o processo sucessório. Isso foi em 2014. Havia uma preocupação de que a sucessão não fosse só uma questão familiar. Minha vivência no exterior também foi importante. O objetivo é ter uma gestão profissional. Tenho sob meu comando direto um superintendente comercial e um gerente financeiro.AN — A Breithaupt era uma organização com diversificadas áreas de atividades — supermercados, shopping, material de construção, ferragens... Agora não é mais. Bruno — Mudamos, sim. Entendemos ser necessário dar foco.  Em 2014, já tínhamos vendido as lojas de supermercados. Em fevereiro de 2016, vendemos o shopping para o grupo mineiro Tenco. Escolhemos sermos menores, direcionados. Fomos bem assertivos na venda dos ativos.AN — Atualmente, atua em que frentes? Bruno — O negócio da venda de materiais de construção representa 55% do nosso faturamento. Ferramentas e máquinas, autocenter (pneus e acessórios) e eletromóveis compõem o mix de produtos nas nossas lojas. Temos 15 unidades, das quais quatro são autocenters e uma, de máquinas e ferramentas. Estamos presentes em dez cidades. Empregamos 500 funcionários em cidades das regiões Norte, Nordeste, Vale do Itajaí e Planalto Norte catarinenses.AN — Qual é o planejamento da companhia para os próximos cinco anos? Bruno — Saímos do conceito home center, onde o consumidor encontra quase tudo. Optamos por concentrar esforços para sermos reconhecidos como líderes no Norte e Planalto Norte naquilo que fazemos.AN — Na prática, qual é o direcionamento? Bruno — Vamos investir em lojas menores, unidades compactas, de 300 m², em municípios pequenos. Nestas lojas, o mix de produtos não é tão significativo, mas de alto giro. Também vendemos via catálogo eletrônico. Atualmente, este modelo já vigora em São Francisco do Sul, Pomerode e Campo Alegre. Nos municípios de Corupá e Timbó Grande, chegaremos até o fim do ano. Para 2017, teremos mais cinco unidades desse tipo, em locais próximos a Jaraguá do Sul.AN — Há planos de expansão para Joinville? Bruno — Estudamos avançar em bairros de Joinville. Cada bairro é uma cidade. A ideia é ajudar os clientes, para eles não precisarem se deslocar muito de casa. Em Joinville, cabe loja de 700 m² a 1.200 m², dado o tamanho do mercado potencial.AN — Como foram os resultados da companhia no ano passado e como percebe 2016? Bruno — 2015 foi um ano bom. Crescemos 10% em comparação a 2014. Mas 2016 não vai cumprir as expectativas do começo do ano. Haverá queda na comparação com o ano passado. Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro. Acreditamos em recuperação, sim, porque o biênio 2015 e 2016 foi de demanda reprimida. Significa que enxergamos cenário favorável adiante.AN — Que ações serão adotadas para incrementar resultados? Bruno — Vamos fazer forte movimento na direção de mudanças de sistemas, reforçar a concessão de crédito, com avaliação cada vez mais bem-feita, que será diferencial. Estamos finalizando negociação com uma financeira para alavancar os empréstimos aos nossos clientes. Também vamos oferecer empréstimo pessoal. Essa estratégia atende a boa parte de nossos clientes autônomos — pedreiros, eletricistas —, que não têm como comprovar renda.AN — Alguma consultoria auxilia nesse processo em busca de melhor desempenho? Bruno — Sim. Contratamos a consultoria Sucesso em Vendas, de Curitiba, para capacitar toda a nossa equipe — de gestores a vendedores. Entendemos que o vendedor é fundamental. Vendedor é profissão, tem de gostar muito de gente e, por isso, requer o nosso máximo esforço para ser cada vez mais qualificado.
Fonte: A Notícia

Micro e pequenos empresários terão R$ 30 bilhões em linhas de crédito

Pelo menos R$ 30 bilhões serão disponibilizados a financiamentos de compra de máquinas e para a modernização do segmento

microcredito
O governo federal lançou nesta quarta-feira (5) uma linha de crédito para que os micro e pequenos empresários possam pegar empréstimos de bancos públicos e privados e editou um decreto que facilita a exportação de bens pelas micro e pequenas empresas. As ações foram apresentadas pelo presidente Michel Temer no Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, celebrado hoje.
Pelo menos R$ 30 bilhões serão disponibilizados a financiamentos de compra de máquinas e para a modernização do segmento, com o objetivo de aumentar a produtividade e retomar a confiança dos consumidores brasileiros nos pequenos negócios. De acordo com a secretaria especial da Micro e Pequena (Sempe), as operações vão envolver taxas de juros mais baixas e condições diferenciadas oferecidas pelos bancos Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal.Já no campo das exportações, o secretário da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo Veiga, assinou um decreto que institui a figura do chamado Operador Logístico para executar ações no exterior no lugar das micro e pequenas empresas. Com a mudança, que visa desburocratizar as ações, os procedimentos de exportação serão feitos por meio do operador e permitirá às empresas de pequeno porte finalizarem seus negócios como se estivessem vendendo no próprio mercado nacional.De acordo com José Ricardo Veiga, uma instrução normativa da Receita Federal vai possibilitar a ação dos operadores, que poderão abrir novos guichês para receber mercadorias dos micro e pequenos empresários. Ele destacou que a intenção do governo é fazer que a exportação seja “tão simples” como despachar uma mercadoria.ColaboraçãoSobre as linhas de crédito, o secretário informou que os bancos decidiram colaborar com o governo “por acreditarem” no sucesso dessas ações, mas disse que eles têm “total liberdade” para estipularem suas taxas e determinarem a quantidade de recursos a serem disponibilizados. Dos valores, R$ 10 bilhões virão do Banco do Brasil, R$ 10 bilhões da Caixa e, de acordo com Veiga, o valor no total já “está extrapolando os R$ 30 bilhões”.Segundo o secretário, os bancos sinalizaram ao governo a sinalização em reduzir em até 30% suas taxas, mas esses números, por uma questão de concorrência, serão anunciadas por cada um deles. “Hoje está se consolidando um exemplo claro da interação entre o poder público com a iniciativa privada. É a reivindicação de todos que faz o país crescer”, disse Temer ao participar do evento.Além do crédito e do chamado Simples Exportação, o governo pretende criar o projeto Instituição Amiga do Empreendedor, para possibilitar que universidades promovam atividades de orientação, capacitação e assistência técnica a potenciais empreendedores de micro e pequenos negócios.Ao participar do evento, o pequeno empreendedor Lourenço da Cunha citou as dificuldades dos empresários iniciantes para se adaptarem às burocracias de abertura e regularização dos seus negócios. “O projeto de capacitação vai nos ajudar bastante com essa questão que não tinha naquela época”, disse, mencionando experiência em que sua primeira empresa durou apenas um ano.Ao parabenizar os empreendedores pela data, o presidente Michel Temer disse que os “milhões de micro e pequenos empresários transformam capacidade empreendedora em riqueza nacional”. “Os senhores são os campeões nacionais do crescimento, os campeões nacionais em emprego. O emprego é o mote principal do nosso governo”, disse.MercadoSegundo dados da Sempe, 52% dos empregos formais no país são gerados por pequenos negócios, que representam atualmente 27% do PIB [Produto Interno Bruno – a soma de todas as riquezas produzidas no país]. O governo avalia que o empreendedorismo vem crescendo no Brasil devido a possuir um mercado consumidor com 100 milhões de pessoas e ter jovens ocupando um percentual de 52% das atividades.

Iniciativa facilita aquisição de equipamentos de energia fotovoltaica

A iniciativa Crédito Energia Solar, oferece diversas vantagens como taxas diferenciadas, prazo de até sete anos para quitar o financiamento e débito em conta.A intenção da parceria é colaborar com o meio ambiente por meio da geração própria de energia limpa e sustentável.O programa permite que empresas e residências consigam adquirir os equipamentos e a tecnologia para captação de energia fotovoltaica.Além de gerar energia limpa e sustentável, quem opta por um sistema fotovoltaico pode ainda contar com o excedente gerado para os próximos meses.Isto porque a energia não utilizada é lançada na rede elétrica, o que se transforma em créditos para serem acessados em outros meses.Case de sucessoA ideia já foi adotada pelo proprietário da Academia Formus, Diego Gil Matos, em São José, que pretende economizar cerca de 40% ao mês na conta de luz.O investimento feito por Diego tem retorno previsto para sete anos. O sistema adquirido é de 12,48kWp, com geração de energia estimada em 14.135kWh/ano, fazendo com que o empresário economize R$10 mil anualmente.A contratação foi realizada através do Crédito Energia Solar, disponível para cooperados da Unicred SC.O financiamento pode ser quitado em até 84 meses, com débito automático em conta corrente, crédito social com taxa de CDI +0,15% a.m.Como funcionaPara ter acesso ao Crédito Energia Solar basta solicitar à empresa Quantum Engenharia ou à Unicred SC/PR um orçamento, a partir disto será realizada a análise de crédito e, se a proposta for aprovada, o financiamento é liberado.O tempo para conclusão dos trâmites junto à distribuidora de energia, de acordo com a Normativa da 482/12 e revisada em novembro de 2015, é de 34 dias para instalações de microgeração.Fonte: Noticenter

Governo revisa regras e lança plano para reduzir burocracia no agronegócio

Governo federal lança plano para reduzir burocracia para agronegócio

O governo federal anunciou hoje (24) uma série de medidas para rever normas que visam a diminuir a burocracia para o agronegócio. Entre as medidas estão facilitações para as inspeções feitas em portos, regras mais simples para a rotulagem de produtos de origem animal e certificação fitossanitária e mudanças na temperatura de congelamento de carne suína.
Segundo o presidente interino Michel Temer, outros ministérios seguirão o exemplo do Ministério da Agricultura, no sentido de desburocratizar o setor produtivo. “Tenho há muito tempo pensado em criar um órgão especializado em desburocratizar o país. Mas hoje tive outra ideia [ao ver as explicações sobre como o ministério elaborou as medidas que estão sendo anunciadas]: pedir a cada ministro para analisar sua área e propor medidas para desburocratizar [os setores produtivos]. Isso evita gastos com a criação de um outro órgão”, disse Temer.“Desde que assumi o exercício interino da Presidência, eu disse que o atual governo retirará recursos da ineficiência e investirá na eficiência. Queremos estimular e não criar mais embaraços para o desenvolvimento”, acrescentou o presidente interino.Entre as medidas anunciadas hoje para o Plano Agro + está o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Segundo o Ministério da Agricultura, o fim desse entrave irá significar enconomia de R$ 1 bilhão por ano, valor equivalente a 0,2% dos R$ 500 bilhões obtidos em faturamento a cada ano pelo agronegócio nacional.“Em todos os ambientes por onde tenho andado, tenho exemplos que mostram como o Estado demora a adotar suas ações. Podemos ser líderes em mercados. No entanto, nossa burocracia é muito grande”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Estamos engajados. Eu quero ser o maior produtor de grãos do mundo. Eu, o Brasil”, acrescentou o ministro, que é um dos maiores produtores de soja do país.De acordo com o governo, as medidas serão implementadas imediatamente.O Plano Agro + prevê também a revisão de regras de certificação fitossanitária; a aceitação de laudos digitais nas línguas inglesa e espanhola; o lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal; e a alteração da temperatura de congelamento da carne suína dos atuais -18°C para -12°C.“São 6°C a mais que demandam [uma economia significativa de] energia”, explicou o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, sobre a alteração na temperatura. Novacki foi um dos responsáveis pela articulação entre integrantes do governo e lideranças do setor para a criação do plano.Conforme o governo federal, na primeira fase, o plano apresenta, ao todo, 69 medidas estabelecidas a partir da análise de 315 demandas apresentadas por 88 entidades do setor. A expectativa é de que as medidas sejam ampliadas nos prazos de 60 e de 120 dias, visando a simplificação de mais normas e processos. “Em 120 dias, atenderemos a todas as demandas apresentadas pelo setor produtivo brasileiro”, adiantou o secretário.De acordo com o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Mário Schreiner, as medidas terão “efeito imediato nos elos das cadeias produtivas”, uma vez que, com as regras atuais, o Estado tendia a “transformar o ato de registro de um produto em uma verdadeira corrida de obstáculos”. “O que se precisa é de capacidade efetiva de fiscalização, e o desafio é construir cooperação sem preconceitos ideológicos”, completou.Fonte: Empreendedor

Itaú é o primeiro grande banco brasileiro a permitir abrir conta pelo celular

 ItaEm breve, ir pessoalmente ao banco para abrir uma conta corrente poderá ser coisa do passado. Isso porque o Itaú lançou nesta semana o Abreconta, um aplicativo que permite ao usuário criar uma conta pelo smartphone, sem precisar ir até a agência. O Itaú é a primeira instituição bancária a lançar esse tipo de serviço no Brasil.Para iniciar o processo, o correntista deve enviar fotos do documento de identificação (RG, Carteira Nacional de Habilitação ou Registro Nacional de Estrangeiros) e comprovante de residência, sendo que ambos podem ser capturados com a câmera do próprio celular. O app também pede que o usuário tire uma selfie num lugar bem iluminado, e a senha de seis dígitos para acessar a ferramenta online ou fazer saques nos caixas eletrônicos também é criada pelo telefone móvel.De acordo com Marco Bonomi, diretor geral de varejo do Itaú, o Abreconta, por enquanto, está disponível apenas para iPhone, mas uma versão para Android será lançada nas próximas semanas. O executivo também disse que testes prévios já foram feitos com um grupo de clientes e que os resultados foram positivos - por isso o aplicativo chega agora em sua versão final para aqueles que desejam abrir uma conta corrente de forma 100% online. Além disso, Bonomi afirmou que operações junto a clientes digitais, captados nas agências bancárias, já respondem por 45% do resultado do varejo do Itaú.O segmento é o principal gerador de lucro do banco. "De 60% a 65% do resultado do Itaú", destacou o diretor. Ainda neste ano, o Bradesco também deve lançar um sistema para abertura de novas contas pela internet, sem a necessidade de ir até uma agência. Em junho, o programa entrou em fase piloto, mas ainda não há uma data de lançamento confirmada. Bancos menores, como o Original e o Intermedium, já oferecem esse tipo de serviço no Brasil, e vão além: não há agências físicas, pois tudo é feito no digital. Mais facilidade A possibilidade de abrir uma conta pela internet é efeito de uma resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em abril.Hoje, alguns bancos já permitem que seus futuros clientes preencham um formulário na web com todos os documentos exigidos no processo, mas mesmo assim os usuários precisam ir até a agência para assinar a papelada e concluir a operação. A diferença é que, graças a autorização do Banco Central, tudo isso agora poderá ser feito virtualmente, sem sair de casa. As regras valem tanto para novos clientes quanto para aqueles que já abriram uma conta pessoalmente em seus bancos.Também é importante destacar que as demais regras para a abertura de contas bancárias continuam valendo, como veracidade da situação cadastral, regras sobre tarifas, fornecimento de informações, adequação de produtos e serviços financeiros, além da prevenção de lavagem de dinheiro e terrorismo. Embora seja algo opcional, a abertura de contas pela internet ainda deve atender medidas de segurança para verificar a identidade dos clientes e evitar fraudes. Segundo o BC, isso poderá ser feito por meio de reconhecimento de imagem e de voz, ou ainda pelo envio de fotos e uso do certificado digital. Os bancos também poderão verificar há quanto tempo o solicitante tem seu e-mail ativo.Fonte: Canaltech 

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