Chipotle: crescer 28% em vez de cair 2% | Endeavor Brasil

Chipotle é o novo queridinho norte-americano - cresce dois dígitos, enquanto os gigantes caem. O que aprendemos com o caso Chipotle e sua proposta de valor?
Como crescer 28% enquanto o concorrente cai 2%: o caso Chipotle
Chipotle é o novo queridinho norte-americano – está crescendo dois dígitos, enquanto os gigantes caem. O que aprendemos com eles?Já ouviu a expressão “Pense fora da caixa”, ou mesmo, “Saber ler o ambiente em que está inserido é fundamental”. Nada melhor que um exemplo prático – de quem soube sair da lógica linear e alcançou resultados exponenciais – para inspirar você empreendedor.Você conseguiria imaginar um fast food que:
  • Não é rápido: a espera é de pelo menos 15 minutos;
  • Não é barato: custa 15% mais que a concorrência;
  • Não tem variedade: o menu traz apenas 5 itens;
  • Não faz ofertas nem anuncia na TV; e
  • Não tem sobremesa ou mesmo cafezinho.
Ninguém apostaria no sucesso de um lugar assim. Mas a rede de comida mexicana Chipotle confiou no próprio taco. E se deu bem: é o maior fenômeno atual da indústria de restaurantes dos Estados Unidos. E toda essa explicação se resume a uma palavra: Millennials.Nascidos a partir de 1980, eles são comprovadamente mais conscientes, preocupados com o meio ambiente, questões sociais e, principalmente, com o que estão ingerindo. Nenhuma marca soube entender – e atender – melhor este público do que o Chipotle. Cada “não”acima é baseado em uma inquietação da nova geração:1. Não é rápido: os ingredientes são frescos e preparados na hora. Todas as 1783 lojas não possuem freezer ou microondas. 2. Não é barato: a carne vem de produtores que criam os animais de forma natural, sem antibióticos ou hormônios de crescimento. 3. Não tem variedade: os itens são adquiridos localmente, de fazendas que não usam agrotóxico ou agridem o meio ambiente. 4. Não tem sobremesa e café: a rede prefere se concentrar em poucos produtos e entregá-los com muita qualidade.Pesquisas mostram que os Millennials são ambiciosos, querem lançar movimentos, influenciar pessoas e mudar culturas. Se uma marca conseguir mobilizá-los, é certeza de propaganda garantida e gratuita.Chipotle tem uma legião de seguidores, digitais e reais, que cuidam de repercutir suas ações e fortalecer sua imagem. Quer um exemplo? Em janeiro, a empresa comunicou que 30% de suas lojas não mais ofereceria Tortilla de porco. Porque flagraram um fornecedor maltratando os bichos, e romperam imediatamente o contrato.O que normalmente geraria reclamações – a falta de um produto – gerou milhões em mídia espontânea. Uma avalanche de manifestações de apoio e admiração invadiu as redes sociais.Graças a essa forma inovadora de atuar, Chipotle cresceu 28% em 2013 e 2014, num segmento que enfrenta crescente rejeição. O McDonald’s, por exemplo, no mesmo período encolheu 2%. Chipotle é um claro exemplo de oportunidade disfarçada nas mudanças.E por falar em mudança, sabe qual a principal diferença entre o marketing do Século XX e do XXI? Antes, bastava oferecer sabor, porções generosas e publicidade poderosa.
ATUALMENTE, TÃO IMPORTANTE QUANTO O QUE VOCÊ FAZ, É O QUE DEIXA DE FAZER. ISSO DEMONSTRA SUA FILOSOFIA, PRINCÍPIOS E VALORES. O PRATO PREFERIDO DOS NOVOS CONSUMIDORES.
Curiosidade: Apesar de não anunciar ofertas na TV, esporadicamente Chipotle produz comerciais. O primeiro deles, de 2012, traz o conceito da marca numa animação primorosa. Conquistou apenas o prêmio máximo da propaganda mundial: Grand Prix do Festival de Cannes. Deguste com um burrito.Carlos Domingos é publicitário e fundador da Agência AgeArtigo originalmente publicado em Exame.com
 
Fonte: Chipotle: crescer 28% em vez de cair 2% - Endeavor Brasil

Auditoria interna ajuda a tornar pequeno negócio mais eficaz

Atividade é ainda mais importante no caso de negócios familiares, onde as brechas para a ocorrência de erros e fraudes são maiores

empos de crise, reduzir custos e aumentar a eficiência são necessidades tanto de grandes quanto de pequenas empresas. Apesar disso, ainda são poucos negócios de menor porte que recorrem à auditoria interna como ferramenta para minimizar a ocorrência erros, desvios ou fraudes.

De acordo com João Góes, proprietário da consultoria empresarial Góes & Associados, a auditoria interna tem por objetivo aprimorar processos e evitar gastos desnecessários, gerando um aumento da rentabilidade do negócio. “No caso dos negócios de menor porte, que normalmente não têm um corpo técnico qualificado e dedicado à administração dos negócios, são grandes as oportunidade de melhorar e qualificar suas operações por meio da auditoria”, afirma.

Auditoria interna tem por objetivo aprimorar processos e evitar gastos desnecessários
Auditoria interna tem por objetivo aprimorar processos e evitar gastos desnecessários
Foto: PathDoc / Shutterstock

Marcus Sperandio, sócio diretor da área de auditoria e consultoria da Assessor Bordin, afirma que uma das principais barreiras para uma adoção desta atividade em maior escala é a falta de conhecimento sobre seus benefícios.

“Tem muito empresário que acha que é algo voltado apenas às grandes corporações e acaba investindo em coisas mais imediatas, como máquinas e equipamentos. Ainda é pequena a preocupação com controle, avaliação de resultados e processos ou aumento de eficiência neste setor”, aponta.

No entanto, João Góes afirma que os honorários da auditoria normalmente são proporcionais ao tamanho e ao escopo dos trabalhos. Além disso, o retorno pode ser exponencial, seja pela recuperação de um crédito tributário não observado ou pela compra desnecessária de um estoque.

Marcus acrescenta que, como os custos para a manutenção de um auditor interno fixo geralmente são elevados para o pequeno negócio, é possível contratar um especialista que visite o local periodicamente, se adequando às necessidades da empresa. A prática é ainda mais recomendada em negócios familiares, onde as relações se desenvolvem na base da confiança, abrindo brechas para a ocorrência de erros ou fraudes.

“Mesmo nos casos onde não há má fé, é comum encontrar neste tipo de empresa um parente que desempenha uma função sem estar capacitado, e ele acaba tomando decisões que prejudicam as finanças. Também é bastante recomendado nos casos que envolvam estoque e circulação de mercadorias, como nas áreas de vestuário e alimentação”, diz.

Por outro lado, nas empresas de serviços, ou naquelas que contam com uma estrutura mais enxuta e o dono está sempre presente na operação, a auditoria interna se faz menos necessária. “Nestes casos, uma boa alternativa é que o proprietário participe de cursos de melhores práticas de gestão, e incorpore por conta própria novos procedimentos e métodos de avaliação”, completa.

Fonte: Auditoria interna ajuda a tornar pequeno negócio mais eficaz - Terra

Empresa de TI aposta na gestão de negócios recorrentes para driblar a crise

Companhia que atua no mercado de assinaturas deve encerrar 2015 com crescimento de 50% e mais de 3.000 clientes pagantes
A Superlógica – especializada em sistemas de gestão para pequenas e médias empresas – deve encerrar o ano de 2015 com crescimento superior a 50% em faturamento e cerca de 3.000 clientes ativos em sua base.
A expansão, mesmo em um cenário econômico desfavorável, é resultado de um novo posicionamento implementado pela empresa durante 2014. Desde então, a companhia passou a oferecer suas soluções para empresas que oferecem serviços recorrentes.A opção por focar na economia de recorrência aconteceu após a empresa detectar que não existiam no mercado softwares de gestão e pagamentos adequados a negócios que atuam no modelo de assinaturas.“A contratação e pagamento de assinaturas, bem como a gestão dos valores recebidos, são extremamente estratégicos para qualquer negócio recorrente. Por outro lado, os ERPs tradicionais, que foram criados tendo como base os processos da indústria ou de varejo, não lidam de forma eficiente com esta complexidade”, explica Carlos Cêra, CEO da Superlógica. “A Superlógica nasceu atendendo empresas da economia da recorrência, por isso conhece a fundo estes processos”, afirma.Atualmente, a Superlógica oferece ferramentas personalizadas para os segmentos de assinaturas (empresas de software SaaS e negócios digitais), condomínios,  escolas e imobiliárias. A partir de 2016, a empresa investirá para atuar também em outros segmentos, entre eles academias, clubes, sindicatos e igrejas.“Nosso objetivo é ter soluções sob medida para os dez segmentos do setor de serviços que, juntos, somam mais de 150 mil empresas, e que representam um mercado potencial de R$ 2 bilhões para soluções ERP e de pagamentos”, diz Cêra.Entrada no mercado de pagamentosDando sequência à sua estratégia de crescimento, a Superlógica acaba de entrar no mercado de meios de pagamentos ao lançar o Conta de Recebimento, serviço voltado a pequenas e médias empresas que as ajuda a cobrarem seus clientes usando diferentes formas de pagamento (boleto ou cartão de crédito).O objetivo é otimizar o processo de pagamento para negócios recorrentes e ajudar a reduzir a inadimplência e o chamado “churn” involuntário: cancelamentos que acontecem porque o cliente simplesmente esqueceu de pagar um boleto, trocou de cartão de crédito ou ainda o responsável por pagamento saiu da empresa.No Conta de Recebimento, os empreendedores podem contar com taxas de operação e emissão de boletos competitivas, além de prazos para recebimento menores do que as praticadas pelo mercado. Além disso, no caso de o meio de pagamento escolhido não ser efetivo, o cliente pode contar com dezenas de estratégias para receber.“O churn involuntário é um dos grandes problemas que impactam as empresas que recebem pagamentos recorrentes e atuam em grande escala. O novo serviço, totalmente integrado ao Superlógica, chega para simplificar a gestão dos recebimentos e reduzir as perdas por inadimplência ou falhas no recebimento”, explica.O Conta de Recebimento será tratado como uma nova unidade de negócio da Superlógica e será fundamental para que a empresa alcance sua meta, que é superar os R$ 200 milhões em faturamento até 2019.
Fonte: Empresa de TI aposta na gestão de negócios recorrentes para driblar a crise - Empreendedores

8 ferramentas de controle de performance

Controle de performance também é instrumento de motivação de funcionários! Veja 8 ferramentas de controle de performance que facilitam esse trabalho.
8 ferramentas de controle de performance
Controle de performance também é instrumento de motivação de funcionários! Veja 8 ferramentas que facilitam esse trabalho.A gestão dos recursos humanos de uma empresa é um dos pilares mais fortes para a sua sustentação. Afinal, a empresa é um reflexo de seus colaboradores. Pessoas motivadas produzem melhor e ainda transmitem uma boa imagem da organização para parceiros, potenciais clientes e clientes. E a melhor e mais barata estratégia de marketing é o marketing espontâneo.Ao mesmo tempo em que a empresa fornece toda a estrutura (por estrutura, aqui, eu me refiro a equipamentos modernos, reciclagem profissional, salários compatíveis com o mercado, benefícios etc) para que o profissional exerça seu cargo de uma maneira versátil e independente, ela também deve cobrar pelo seu desempenho. Não se trata de uma cobrança cega, de metas inatingíveis, transformando o ambiente de trabalho em um lugar tóxico, mas de um retorno ao que a empresa oferece e o que ela precisa para atingir seus objetivos como marca.
AS METAS SÃO MOTIVADORAS, DÃO SENSO DE PROGRESSÃO E SATISFAÇÃO AO SEREM ATINGIDAS.
O controle da performance, portanto, tem três lados: avaliação de desempenho do colaborador, conhecer suas expectativas em relação à empresa e também reconhecer os melhores exemplos.Aqui no Runrun.it, nós trabalhamos com o OKRs (Objetives and Key Results) a cada trimestre e avaliamos o desempenho das áreas a partir dessa metodologia – muito usada pelas mais importantes empresas de tecnologia do Vale do Silício, nos Estados Unidos. Também levamos em conta o RR-Rating de cada colaborador para avaliar seu desempenho – ele é o índice de produtividade calculado pelo próprio Runrun.it a partir de pesos configurados previamente e das entregas realizadas nos últimos 30 dias.Confira abaixo 8 ferramentas que indicamos para o controle de performance de seu pessoal para empresas de todos os tamanho, tornando as relações de trabalho cada vez mais transparentes.1. O Appraisd é uma plataforma que permite destacar objetivos, competências, progresso, plano de desenvolvimento pessoal e fazer feedback de toda a equipe, deixando a avaliação – que muitas pessoas consideram tediosa – um pouco mais dinâmica. Custa U$ 5 por usuário/mês.2. O Reviewsnap oferece ferramenta de avaliação de desempenho individual e 360 graus e dashboard de compensações para incentivar os colaboradores. Os valores para 10 colaboradores e 50 é o mesmo: um pagamento anual de US$ 2.849 (já incluída a taxa de implementação).3. Porque ele é um software de gestão de tarefas, o Runrun.it compila uma série de dados para ajudar na avalição de desempenho dos colaboradores, oferecendo um índice de produtividade e desempenho baseado na atividade dos últimos 30 dias dos usuários, o RR-Rating. Assim, você tem uma avaliação quantitativa, derivada diretamente do trabalho realizado, que pode se somar a outros processos que você já tenha implementados em sua empresa.4. Através do BetterWorks, é possível acompanhar o desenvolvimento das pessoas em todas as hierarquias, de cima pra baixo, de baixo pra cima e entre áreas a partir das metas (OKRs ou S.M.A.R.T. goals) desenhadas pela empresa. A aplicação guarda o histórico das avaliações e começa com planos individuais.5. O Perdoo também é um gerenciador de OKRs, com atualização instantânea do progresso das áreas. Ele traz transparência para a avaliação, alinhando os colaboradores numa só direção.6. O Echospan é uma ferramenta de feedback 360 graus, com quatro tipos de planos, que atendem desde a pequena até a grande empresa. Quanto maior o plano, mais recursos oferece. Para 5 colaboradores, começa em US$ 894 por ano.Se sua empresa é grande, de nível enterprise, tem orçamento robusto e se sente mais confortável com vendors estabelecidos, dou duas dicas:7. Um produto da SAP, o SuccessFactors Performance & Goals é uma solução para definir e alinhar metas, medir o desempenho individual dos colaboradores, desenvolver os talentos e recompensá-los por um bom trabalho.8. E o Oracle Taleo, que ajuda a organização desde o recrutamento até a mapear o desenvolvimento do profissional na empresa.
Fonte: 8 ferramentas de controle de performance - Endeavor Brasil

Desastre milionário nos EUA põe CEO da Volksvagem em xeque

Montadora alemã já tinha problemas de sobra dos EUA. Agora, escândalo de manipulação de taxas ameaça o presidente da Volkswagen

Tudo estava pronto para que esta fosse a semana do presidente Martin Winterkorn, já que, na sexta, ele apresentaria seu plano de reestruturação do conglomerado ao conselho de administração. Agora Winterkorn está diante de um desastre de custos milionários para a empresa e da sua maior derrota pessoal como chefe da Volkswagen.

Os negócios nos Estados Unidos são um "evento catastrófico", afirmara o poderoso presidente do conselho de empresa (conselho que representa os interesses dos trabalhadores) da Volkswagen já no início de 2014. Ele se referia às fracas vendas de carros e sobretudo à incapacidade da diretoria em Wolfsburg de reagir à essa situação. Agora as investigações das autoridades ambientais americanas mostram que ele tinha mais razão do que pensava.

É verdade que Winterkorn foi sensato à época, reagiu com o costumeiro rigor e demitiu os responsáveis nos Estados Unidos, mas aí ele cometeu o erro estratégico propriamente dito. Pois, no mais tardar desde então, os Estados Unidos são um caso sob a responsabilidade direta do chefe do conglomerado. E o chefe sempre se apresentou como um engenheiro meticuloso e obcecado por detalhes.

O mundo dele é a tecnologia – e Winterkorn sempre acreditou ter pleno controle sobre esse mundo, e isso também num conglomerado de 12 marcas que, sob sua direção, duplicou a produção mundial de carros para 10 milhões de unidades. Agora ele precisa reconhecer: ele perdeu o controle.

Pois já faz 16 meses que correm investigações sobre manipulações nas taxas de emissões de gases por veículos a diesel. Tempo de sobra, portanto, para os engenheiros da Volkswagen agirem. Mas o que fizeram Winterkorn e seus comandados nos últimos meses? A maior montadora de carros do mundo – ao lado da Toyota – estava preocupada demais com o seu rápido crescimento. Novos modelos eram apresentados quase que toda semana, e todo ano eram inauguradas novas fábricas na China ou na América do Sul.

Na condição de chefe do conglomerado, Winterkorn foi durante anos também chefe da marca principal, Volkswagen. Faz pouco tempo que ele entregou essa função ao antigo diretor da BMW Herbert Diess, aparentemente tarde demais.

Nos Estados Unidos, o "evento catastrófico" fica cada dia pior. No mês passado, a Volkswagen foi obrigada a anunciar um gordo prejuízo. Se Winterkorn hoje lamenta as manipulações nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, afirma que deseja recuperar a confiança dos clientes americanos, então ele desconhece a real situação. Pois os clientes americanos já haviam claramente optado por carros da Ford, da GM e da Toyota mesmo antes do atual escândalo.

O que o conglomerado Volkswagen precisa é de uma nova estrutura de liderança. Mais responsabilidade para as marcas e menos autocracia por parte de Winterkorn. É isso que ele deveria apresentar ao conselho de administração nas próximas semanas caso deseje cumprir até o fim seu contrato, que se encerra em 2018.

Fonte: Desastre milionário nos EUA põe CEO da Volksvagem em xeque - Terra

Ações da Volkswagen despencam mais de 20% com escândalo sobre emissões nos EUA

As ações da Volkswagen despencavam mais de 20% nesta segunda-feira
Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo.© Foto: Wolfgang Rattay/Reuters  Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo.As ações da Volkswagen despencavam mais de 20 por cento nesta segunda-feira, sua maior queda histórica diária, conforme a montadora alemã era envolvida em turbulências por conta de acusações de autoridades norte-americanas de que teria falsificado informações sobre emissões de poluentes.A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos disse na sexta-feira que a maior montadora europeia usou software para carros a diesel da VW e da marca Audi que enganou reguladores na medida de emissões tóxicas, podendo enfrentar até 18 bilhões de dólares em penalidades.O escândalo emergiu quando a montadora esperava seguir em frente depois de uma batalha entre suas lideranças. Uma reunião do Conselho supervisor na sexta-feira deve discutir uma nova estrutura para a empresa e um alinhamento da administração.Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo. O executivo disse no domingo "lamentar profundamente" a quebra de regras norte-americanas e ordenou uma investigação externa."O desastre está além de todas as expectativas", disse Ferdinand Dudenhoeffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de Duisburg-Essen.Winterkorn, que recentemente enfrentou um desafio à sua autoridade com a saída do presidente do Conselho de Administração Ferdinand Piech, dirigiu a marca VW entre 2007 e 2015, incluindo o período de seis anos quando se descobriu que alguns de seus modelos violaram regras norte-americanas de limpeza do ar. Um porta-voz da VW não estava imediatamente disponível para comentar.
Fonte: Ações da Volkswagen despencam mais de 20% com escândalo sobre emissões nos EUA - MSN

Ascensão e queda da Alibaba: o que vem depois do precipício?

A Alibaba Group Holding Ltd. parecia infalível há um ano
© Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg  A companhia com sede em Hangzhou está tentando ir além da China e do comércio eletrônico e anunciou US$ 15 bilhões em transações.A Alibaba Group Holding Ltd. parecia infalível há um ano, quando realizou a maior abertura de capital já feita. Ela tinha total controle sobre o comércio eletrônico chinês, a economia estava crescendo e o consumo aumentava sem parar. As ações subiram 76 por cento em relação ao preço da abertura de capital em apenas dois meses.Depois, tudo isso ruiu. A Alibaba entrou na linha de fogo de um órgão do governo, fechou acordos que desconcertaram os investidores e trocou de CEO quando o crescimento desacelerou. Ainda mais importante, a economia da China se tornou instável, o que comprometeu o aumento do consumo de que a Alibaba depende. As ações caíram, caíram e caíram, chegaram ao preço da abertura de capital e caíram ainda mais. A infalível falhou.E agora? Os investidores que viram US$ 128 bilhões em valor de mercado desaparecerem até quarta-feira não devem esperar um alívio tão cedo. James Cordwell, da Atlantic Equities LLP, o analista mais bem classificado entre os que monitoram a ação, projeta que a desaceleração da economia chinesa vai enfraquecer o crescimento das transações de comércio eletrônico até pelo menos 2016. Os diversos acordos que a Alibaba negociou também vão demorar a render frutos.“Todas as métricas operacionais parecem estar apontando para o lado errado”, disse Cordwell, de Londres. Ele ficou em primeiro lugar nos rankings Bloomberg Absolute Return por suas projeções sobre a Alibaba e pelas recomendações que fez sobre a carteira que monitora. “Enquanto os investidores não sentirem que essa desaceleração já chegou ao fim, vai ser difícil para a ação”.ConfiançaA companhia com sede em Hangzhou está tentando ir além da China e do comércio eletrônico e anunciou US$ 15 bilhões em transações. Muitos dos investimentos têm um sentido estratégico evidente, mas outros são mais difíceis de entender, como as participações em um time de futebol de Guangzhou, em um player menor de smartphones chineses e em um estúdio de entretenimento não lucrativo.Mas o presidente do conselho e um dos fundadores da Alibaba, Jack Ma, e seus sócios têm uma visão de como tudo isso se encaixará nos próximos dez anos. O objetivo é que a Alibaba se expanda além do comércio e incursione por conteúdos, como filmes e esportes, que ofereça sistemas de pagamento para suas próprias transações e para terceiros, e que consiga fazer com que suas tecnologias sejam mais amplamente utilizadas, como o sistema operacional produzido internamente e o serviço de computação na nuvem.Além das disputas com a China por falsificações, a companhia precisou lidar com críticas da mídia. A revista Barron’s projetou neste mês que a ação vai desabar mais 50 por cento. A Alibaba disse que a reportagem se baseou em cálculos incorretos, contém erros factuais e utilizou as informações de modo seletivo.John Choi, analista da Daiwa Capital Markets, disse que apesar da cobertura negativa e da economia desfavorável, as variáveis fundamentais da Alibaba continuam sendo positivas e o comércio eletrônico ainda está crescendo.“Neste momento, tudo se resume à confiança, e a confiança na China está negativa demais agora”, disse Choi, que recomenda comprar a ação. “O comércio eletrônico é uma das pouquíssimas verticais que continuam oferecendo um crescimento adequado no setor da internet em geral”.Otimismo entre analistasOutros analistas também não desistiram da Alibaba. Dos 52 que são acompanhados pela Bloomberg, 44 recomendam comprar a ação e apenas dois recomendam que os investidores vendam.Os acionistas não têm estado tão otimistas. Os bilionários Daniel Loeb e George Soros venderam tudo o que tinham da Alibaba, ou grande parte, assim como os fundos dirigidos pelos discípulos de Julian Robertson, os chamados filhotes de tigre. Além disso, as apostas baixistas na ação aumentaram e o interesse no curto prazo atingiu um recorde.Cordwell, da Atlantic, que tem uma recomendação neutra, vê uma luz no fim do túnel e acredita que a companhia vai acabar voltando à tona mais fortalecida.“Ainda vai haver mais dois ou três trimestres difíceis para a companhia”, disse ele. O desafio atual “é tornar a Alibaba uma empresa melhor nos próximos dez anos”.
Fonte: Ascensão e queda da Alibaba: o que vem depois do precipício? - MSN

Quiksilver Brasil surfa na onda de vendas online e franquias

Nos últimos 5 anos, a filial dobrou de tamanho em faturamento
Kelly Slater, o maior surfista profissional do mundo, rompeu com o patrocínio de 23 anos com a Quiksilver no ano passado.A decisão de apostar em uma marca própria foi comparada a de outros mitos como Michael Jordan, com a Nike, e David Beckham, com a Adidas. E nada tem a ver com o recente pedido de recuperação judicial da matriz da companhia, na Califórnia.Da mesma forma, a subsidiária brasileira cresceu o suficiente para “andar com as próprias pernas”, sem depender da matriz.Nos últimos cinco anos, a filial dobrou de tamanho no país em faturamento, um feito e tanto quando levado em conta que 70% das vendas são de roupas para um público específico: amantes do surfe.“Na prática, o pedido de concordata nos Estados Unidos não interfere em nada nos nossos negócios”, garante Gustavo Belloc, diretor geral da rede no Brasil.Em entrevista a EXAME.com, Belloc contou sobre os planos da marca para o país. Veja a seguir:EXAME.com – Qual a estrutura da Quiksilver no Brasil hoje? Gustavo Belloc- Somos líderes no segmento de vestuário para surfe e skate, com três marcas no portfólio, 1.800 pontos de vendas em lojas multimarcas e 4 lojas próprias.Neste ano, também vamos iniciar nosso processo de expansão por meio de franquias. Esperamos ter quatro delas abertas até o final do ano e já temos até contratos pré-assinados para isso.A fabricação é terceirizada, tanto a de roupas, que representa 70% do nosso faturamento, quanto a de calçados, que lançamos em 2013.EXAME.com – A empresa tem sofrido com a crise no país? Belloc- Nossas vendas cresceram no ano passado e, neste ano, elas também devem ser maiores, ainda que não tanto quanto no ritmo de anos anteriores.Nos últimos cinco anos, tivemos um aumento de 114% em faturamento.EXAME.com - Como estão se adequando ao cenário atual? Belloc - Estamos aproveitando para investir no que acreditamos que nos fará crescer. Dos nossos 170 funcionários, 50 foram contratados neste ano, principalmente em decorrência do aumento da parte logística.Hoje temos dois centros de distribuição, um em São Paulo, para roupas e acessórios, e outro em Alphaville, para os calçados. Eles foram ampliados por conta da estratégia que traçamos para vendas online.EXAME.com – Quais são os planos de crescimento para este ano e próximo? Belloc – Queremos expandir essa distribuição por meio de novos canais, uma decisão que estamos tomando com cautela para não entrar em conflito com os nossos parceiros.Em novembro começamos com nossa loja virtual que funcionará a todo vapor a partir do início do ano que vem, com a venda de todos os nossos produtos.No Shopping Iguatemi, em São Paulo: roupas e acessórios corresponde a 70% do faturamento da rede no país© Luciana Prezia No Shopping Iguatemi, em São Paulo: roupas e acessórios corresponde a 70% do faturamento da rede no paísHoje, vendemos nossos 2.000 itens lançados por ano em 2.000 pontos de vendas, a maioria lojas multimarcas. Também temos lojas próprias, com um modelo já foi testado, maturado e que queremos replicar por meio de franquias.EXAME.com – Quantas franquias da marca devem ser abertas e em quanto tempo? Belloc - Nosso intuito é ter uma loja da marca nas principias capitais do país, mas preferimos não divulgar metas.Os pontos terão diversos formatos para atrair níveis diferentes de franqueados. Os tamanhos de lojas devem variar de 40 a 120 metros quadrados e os investimentos de abertura, sem luvas, de R$ 350.000 até R$ 700.000.EXAME.com – Como o pedido de recuperação judicial da matriz, na Califórnia, afeta os negócios no Brasil? Belloc – Na prática, o pedido de concordata nos Estados Unidos não interfere em nada nos nossos negócios. Temos uma operação independente no Brasil, uma das subsidiárias mais rentáveis do mundo. Andamos com as próprias pernas.A marca está no país há mais de 30 anos, mas só há 10 assumiu a operação por meio de um sócio local. No final de 2013, nos tornamos uma subsidiária, com administração própria.EXAME – Se a empresa foi fundada na Austrália, por que a sede fica nos Estados Unidos? Belloc - A marca foi fundada na Austrália, mas como a operação americana era a principal em vendas e a Califórnia a referência de surfe mundial, logo a matriz se mudou para lá.Em 2005, no auge da companhia, eles compraram uma marca de sky, que acabou não sendo muito rentável, até porque tinha pouco a ver com nosso negócio principal, de surfe.A dívida que assumiram com a aquisição cresceu, desde então, agravada pela crise. Por isso eles fizeram esse acordo financeiro, que vale apenas para a operação de lá.Foi uma manobra para não comprometer a companhiao como um todo. Foi necessário passar por isso para operar de forma mais saudável daqui em diante.EXAME.com – O que exatamente significa ser independente da matriz? Belloc - Seguimos o direcionamento global em relação a produto, marketing, processos, mas temos independência na maneira de lidar com o negócio.Para se ter ideia, 70% da nossa coleção é feita no país para atender necessidades de consumidores brasileiros, tanto na parte de moda quanto na parte de modelagem – principalmente a destinada às brasileiras.EXAME – Além do Brasil, todas as demais subsidiárias trabalham de forma independente? Belloc – A Quiksilver está em 90 países, com vários modelos de negócios: subsidiárias, licenças e até operações diretas, como no Peru e Panamá.EXAME.com - Como funciona a verba de marketing e investimentos de lá para cá? E daqui para lá? Belloc- Não enviamos verba daqui para a matriz, com exceção dos dividendos que pagamos para eles, conforme nossa disponibilidade de caixa.Também há no Brasil uma etapa do circuito mundial de surfe, cujo patrocínio é subsidiado por uma meta global, assim como acontece com outros 10 atletas.A cada trimestre apresentamos para a matriz alguns planos de negócios, que incluem ações de marketing locais. Porém, a maior parte do lucro gerado acaba sendo reinvestido no próprio negócio brasileiro.
Fonte: Quiksilver Brasil surfa na onda de vendas online e franquias - MSN - Exame

Distante da crise, mercado de telefonia mantém crescimento

Mesmo em tempos de recessão, brasileiros continuam gastando com telefonia
Os brasileiros seguem gastando com telefonia mesmo durante a crise. De acordo com dados levantados pelo ComTech, estudo da Kantar Worldpanel, a população continuou investindo em celulares no primeiro semestre de 2015, seja comprando seu primeiro telefone ou adquirindo aparelhos adicionais. No primeiro semestre de 2014, 4,1% das pessoas optaram por comprar mais um telefone, enquanto neste ano o número chega a 7,2%. Já os que adquiriram seu primeiro celular saltaram de 14,2% para 18,4%.
Os que substituíram o telefone antigo por um mais novo eram 81,7% nos primeiros seis meses do ano passado. Em 2015, no mesmo período, eles atingiram a marca de 74,5%.Consequência da crise, o estudo revela ainda que 17% da população adquiriu aparelhos usados no primeiro semestre deste ano. A porcentagem de pessoas que recebeu um celular de segunda mão teve um salto de 4,6 para 7,6 de 2014 para 2015.O ComTech apontou também que 90% das pessoas pagam suas próprias faturas de telefonia, enquanto o share daqueles que têm suas contas pagas por terceiros passou de 7,2 para 7,5%. Entre os motivos que levam os consumidores a trocarem de operadora estão chamadas mais baratas, insatisfação e necessidade de estar na mesma operadora da família e amigos.Dados do levantamento indicam que a decisão de compra de 50% da população é baseada em faturas e tarifas mais baratas, enquanto 20% leva em conta os conselhos de outras pessoas. Já as operadoras são escolhidas principalmente por ofertas em aparelhos e cobertura oferecida.
Fonte: Distante da crise, mercado de telefonia mantém crescimento - Empreendedor

Conab - Brasil registra safra recorde de grãos de 209,5 mi toneladas em 14/15

A safra de grãos e oleaginosas foi estimada nesta sexta
A safra de grãos e oleaginosas foi estimada nesta sexta.© Foto: Paulo Whitaker/Reuters A safra de grãos e oleaginosas foi estimada nesta sexta.A safra de grãos e oleaginosas do Brasil 2014/15 foi estimada nesta sexta-feira em um recorde de 209,5 milhões de toneladas, leve alta ante a previsão de agosto de 208,8 milhões de toneladas, com um crescimento de 8,2 por cento ante a colheita passada, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a temporada.A safra foi impulsionada por marcas históricas da soja e do milho, que atingiram, respectivamente 96,2 milhões de toneladas e 84,7 milhões de toneladas, segundo dados da Conab, que apontaram ganhos de produtividade nas duas culturas em meio ao clima favorável.(Por Roberto Samora)
Fonte: Brasil registra safra recorde de grãos de 209,5 mi t em 14/15, diz Conab - MSN

CANAIS DE VENDA ONLINE