Ele transformou a loja do avô numa rede de R$ 200 milhões

 
A ABC da Construção é uma rede mineira com mais de 50 lojas e faturamento anual de 200 milhões de reais. Mas nem sempre foi assim.
Comandada pelo empreendedor Tiago Moura Mendonça, a rede foi fundada por seu avô na década de 1990, no interior de Minas Gerais. Como tantos outros negócios do setor de construção civil, a ABC vendia materiais diversos para construção e reformas.Até a chegada de Tiago, a marca tinha um faturamento de 20 milhões de reais, com dez unidades espalhadas pelo território mineiro.“Minha família tinha outros negócios, então a loja ficava meio de lado, não era o nosso foco principal”, lembra o empreendedor. Em 2006, após terminar a faculdade, Tiago percebeu que havia ali um potencial não aproveitado e decidiu colocar a mão na massa. “Vi uma oportunidade de encarar um negócio que estava adormecido e fazer algo diferente.”

Modernização

A primeira providência de Tiago foi levar a empresa para um nicho dentro da área de construção. Após pesquisar o setor, o hoje presidente da ABC chegou à conclusão de que o melhor seria se especializar na venda de materiais para acabamento, como porcelanato, azulejos e louças.Outra mudança importante foi a centralização do estoque. Em vez de manter os materiais em cada uma das lojas, a empresa centralizou as entregas, que saem direto de uma base para o cliente. Com isso, o custo de cada unidade caiu consideravelmente. Resultado: ganhos maiores no final do mês e a possibilidade de expandir rapidamente.Para se ter uma ideia, de 2008 a 2010, a rede saltou de dez para vinte lojas próprias.Por fim, Tiago decidiu criar um serviço mais personalizado ao consumidor. Com isso, ele afirma que o cliente pode contar com a consultoria de um funcionário da ABC em sua obra ou utilizar os serviços disponíveis pela marca de forma online.No site, há a “especificação de ambientes 3D”, em que o usuário pode ter uma prévia de como ficará seu banheiro reformado, por exemplo.

Expansão

As mudanças rederam uma expansão significativa para a rede, que hoje tem 47 unidades próprias.O negócio também passou a chamar a atenção de investidores e recebeu duas rodadas de investimento, o que permitiu acelerar e ampliar sua expansão. Com os aportes, a ABC da Construção foi se tornando mais uma empresa com gestão profissional e menos um negócio familiar.“A vantagem disso é que as decisões ficam mais racionais, você tira um pouco a emoção do negócio. Porém, com o investidor profissional, você tem que dar satisfação das coisas, as decisões são mais lentas, mas também mais trabalhadas.”, avalia Tiago.

Franquia

No início deste ano, Tiago decidiu dar mais um passo e transformou a ABC da Construção em franquia. Com poucos meses no franchising, a empresa já tem 11 contratos assinados, sendo que quatro dessas lojas já estão operando.A intenção é focar na expansão em Minas Gerais e Rio de Janeiro, por enquanto. Além da abertura de novas unidades, uma modalidade que tem dado certo é a conversão de lojas de construção já existentes em unidades da ABC.Para os interessados em abrir uma franquia, o investimento inicial vai de 330 mil a 400 mil reais, considerando já a taxa de franquia e o capital de giro.O faturamento mínimo para que a loja se sustente é de 150 mil reais, mas, segundo Tiago, cada unidade fatura em média de 350 a 400 mil reais por mês.Se antes de entrar para o franchising a rede já tinha faturamento de 200 milhões de reais, a expectativa agora é crescer ao menos 30%. Nos próximos anos, a meta é chegar a um valor anual de 450 milhões de reais.Fonte: Exame

Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo

A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente

Claudio Loetz: Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo, diretor da rede Átrio de Hotéis /Divulgação
Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels Foto: Divulgação
A hotelaria vai mudar em poucos anos. A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente. O celular do cliente será usado como chave dos quartos. O comentário, em forma de prognóstico, é do diretor da rede Átrio de Hotéis, Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels. Diz, ainda, que os espaços de convívio, como bares e restaurantes, ganharão importância.A Átrio está com 12 hotéis em construção.Em relação a Joinville, se alguém imagina que a cidade vai ganhar estabelecimento padrão 5 estrelas no curto prazo, esqueça. O empresário avisa:– Não há mercado para este tipo de empreendimento, por enquanto.A seguir, os trechos principais da entrevista.A Notícia – Como enxerga a situação do mercado hoteleiro atualmente? Paulo Roberto Caputo – O mercado de hotelaria de negócios continua afetado pela crise, mas já mostra sinais de recuperação. Já a hotelaria de lazer vive um bom momento, com a expansão do turismo interno, motivada pela alta do dólar. AN – No comparativo com 2014 e 2015, o que mudou no comportamento dos clientes? O que eles procuram quando decidem se hospedar? Caputo – O cliente está muito mais informado, tem fácil acesso a avaliações independentes, e a diversos sites de comparação de preços. Os clientes procuram hotéis bem localizados, e com marcas reconhecidas, mas que tenham boas avaliações online e preços competitivos. AN – A procura por hospedagem caiu? Quais são os dados de taxa de ocupação dos hotéis brasileiros, em média? Nos hotéis da rede Átrio, a situação é diferente? Caputo – A ocupação hoteleira, no Brasil, em 2016, está 6% inferior ao apurado no ano anterior, que já não havia sido um bom ano. Os números da Átrio são similares. Temos muitas unidades no Rio Grande do Sul, Estado que vive um momento econômico ainda mais difícil. E isso impacta negativamente. AN – A Átrio trabalha com diferentes perfis de estabelecimentos – do econômico ao de luxo. Em razão da situação econômica ruim, há bandeiras com baixa taxa de ocupação? Como reverter essa realidade? Caputo – Todos os hotéis foram afetados, mas os mais econômicos sofrem menos. O fato de estarmos ligados a uma marca forte, como a Accorhotels, ajuda muito, pois contamos com uma grande equipe comercial e um programa de fidelidade com milhares de membros ativos. AN – Em circunstâncias normais, as tarifas tendem a cair ou podem subir mais? Por quê? Caputo – As tarifas variam conforme a oferta e a procura. Como as tarifas já caíram desde 2014, a tendência com o fim da crise é de recuperação, mas isto pode variar conforme o mercado. AN – O que um hotel tem de oferecer, obrigatoriamente, hoje? Caputo – Os tradicionais conforto, limpeza, segurança e acesso à internet de qualidade. Nós temos investido muito nas áreas comuns, especialmente nos bares e restaurantes. A hotelaria cada vez mais envolve uma experiência. O cliente quer um ambiente moderno, de bom convívio, que facilite a interação entre as pessoas. AN – As transformações sociais e tecnológicas devem mexer na forma de atender o cliente? Que novidades virão? Caputo – Atividades como check-in e check-out fazem parte do passado, logo serão totalmente automáticas. A chave do apartamento será nosso celular. Os bares e restaurantes crescerão de importância, e deverão ser cada vez mais valorizados. AN – A Átrio tem planos de expansão significativos. Qual é o tamanho da rede em 2016? Número de hotéis, empregos, faturamento. Caputo – Estamos hoje com 25 hotéis em operação e mais de 800 funcionários. AN – E quantos estabelecimentos pretende construir, e em que período? Onde se localizam (estados) os atuais estabelecimentos? E onde vai abrir unidades novas (cidades)? Caputo – Temos hoje 12 hotéis em construção, nos estados do Rio Grande do Sul (Erechim, Guaíba, Igrejinha, Carlos Barbosa); em Santa Catarina (Blumenau, Itajaí). Também no Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu); e em São Paulo, nas cidades de Itatiba, Itu, Jacareí . Destes 12 hotéis, seis abrirão nos próximo meio ano. Todos estes empreendimentos são incorporações imobiliárias, através do sistema de “condohotel”: os investidores adquirem unidades visando renda. Em alguns casos, a Átrio é apenas a operadora e, em outros, participa também da incorporação. AN – Há projetos de crescimento em cidades de Santa Catarina? Quais e com que que bandeiras? Caputo – Em Santa Catarina faremos mais um hotel – em Joinville – e estamos negociando oportunidades em Florianópolis. AN – Joinville vai ganhar novo hotel Ibis Budget, na Marquês de Olinda. Para quando está previsto? Há planos para um hotel cinco estrelas? Caputo – O projeto do Ibis Budget está em fase final de aprovação na Prefeitura. Sobre um hotel cinco estrelas em Joinville, acreditamos que não há mercado, por enquanto.Fonte: A Notícia

PARTICIPE DO PRÊMIO EMPREENDEDOR DE SUCESSO 2016

Preencha e envie o formulário de inscrições até 21 de setembro

Vencedores do Prêmio Empreendedor de Sucesso 2015 (Foto: Marcia Tavares)
A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios está promovendo a décima edição do Prêmio Empreendedor de Sucesso.As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até 21 de setembro pelo formulário https://goo.gl/vnjGDd. Os negócios estão divididos em cinco categorias, além do prêmio principal, de melhor empresa do ano:- Startup; - Negócio de Impacto Social; - Negócio de Alto Impacto: indústria; - Negócio de Alto Impacto: varejo; - Negócio de Alto Impacto: serviços.Para cada categoria, existem alguns requisitos obrigatórios.Startups São empresas: - fundadas a partir de 1 de janeiro de 2013; - de qualquer segmento, inclusive web/internet; - inovadoras (em produtos, serviços ou modelos de negócio); - que apresentam crescimento consistente de receitas.Negócios de impacto social São empresas: - que em 1 de janeiro de 2016 existiam formalmente há no mínimo dois (2) anos (fundadas até 1 de janeiro de 2014); - que, por meio da sua atividade principal (core business), oferecem (também) soluções para problemas sociais; e/ou - que vendem produtos ou serviços que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda; - que têm potencial de alcançar escala e operam de maneira eficiente; - inovadoras (lançaram novos produtos, serviços ou novos modelos de negócio nos últimos dois [2] anos).Negócios de alto impacto (Indústria, Serviços e Varejo) São empresas: - que em 1 de janeiro de 2016 existiam formalmente há no mínimo três (3) anos (fundadas até 1 de janeiro de 2013); - que apresentaram aumento no faturamento superior a 20% nos últimos dois (2) anos (ano sobre ano); - inovadoras (lançaram novos produtos, serviços ou novos modelos negócios nos últimos três [3] anos); - que têm grande potencial de crescimento.Os vencedores serão conhecidos numa cerimônia, em São Paulo, no mês de dezembro (em local e data ainda a definir). Os finalistas estarão numa reportagem especial na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de dezembro.Para mais detalhes, consulte o edital do prêmio.Fonte: Empreendedor

EX-CAMELÔ TEM MARCA DE SAPATOS QUE FATURA R$ 5 MILHÕES

David Gonçalves começou trabalhando nas barracas de sapatos do pai na zona leste de São Paulo

Empreendedor apostou em sapatos para um público exigente.  (Foto: Pexels)
Quando David Gonçalves nasceu, seu pai já administrava quatro barracas de calçados em feiras na zona leste de São Paulo. Durante a infância, Gonçalves aproveitava as férias escolares para trabalhar nos pequenos negócios do pai. Estas experiências foram essenciais para que ele começasse a empreender no ramo, anos depois Formado em administração de empresas, o empreendedor trabalhou no grupo Pão de Açúcar e em outras empresas de varejo até que decidiu abrir o próprio negócio. Em 2007, Gonçalves criou a consultoria de marketing Índice da Moda e conquistou o primeiro cliente, a marca de sapatos Democrata. "Na época, o fornecedor precisava mudar o nome da empresa que, antigamente, era Diplomata, porque já havia um registro deste nome no Rio de Janeiro." A companhia cresceu e passou a atuar em todo o estado de São Paulo sob a gestão de Gonçalves.Com os sapatos sempre presentes em sua trajetória, três anos depois, Gonçalves resolveu voltar às origens e investir na venda de calçados, criando a The Craft. Ao contrário dos modelos vendidos pelo pai nas feiras de rua, a nova marca foi pensada para agradar executivos. Os sapatos masculinos são feitos 100% de couro e confeccionados manualmente. "Queria fornecer produtos que tivessem um estilo global e uma loja onde os executivos de grandes corporações pudessem comprar sem sair do Brasil."Para criar a The Craft, o empreendedor contou com a ajuda dos filhos, Thales e Pedro, para desenvolver projetos e criar modelos, formas e conceitos exclusivos para os produtos da marca. "Atendemos homens de negócios que necessitam estar bem arrumados no dia-a-dia", afirma Gonçalves.  Os sapatos custam de R$ 399 a R$ 598. Atualmente, a empresa tem três lojas em São Paulo.Desde o surgimento da primeira unidade, em 2010, a família já investiu R$ 5 milhões na marca. No ano passado, a The Craft faturou R$ 4,7 milhões e espera aumentar este valor em 2016, investindo em franquias, parcerias com multimarcas no Brasil e no exterior e em uma linha de calçados esportivos.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Dono da Ambev ganha R$ 2,26 mi por hora em um ano e fortuna bate R$ 100 bi

A fortuna de Jorge Paulo Lemann ultrapassou os R$ 100 bi, segundo a 'Forbes Brasil'

 

A fortuna de Jorge Paulo Lemann ultrapassou os R$ 100 bi, segundo a 'Forbes Brasil'

 
Jorge Paulo Lemann, 76, é o homem mais rico do Brasil pelo quarto ano seguido e também o que mais ganhou dinheiro no último ano.Segundo a revista "Forbes Brasil", seu patrimônio cresceu 23,76%: passou de R$ 83,7 bilhões, em 2015, para R$ 103,59 bilhões, em 2016 --um salto de R$ 19,89 bilhões. Até então, nenhum brasileiro havia rompido a marca dos R$ 100 bilhões, de acordo com a revista.O enriquecimento de Lemann representa um ganho de R$ 54,34 milhões por dia, ou R$ 2,26 milhões por hora em um ano, considerando um dia a mais em fevereiro. A revista calculou a variação do patrimônio no período de 12 meses anteriores a 15 de julho de 2016.Ex-jogador profissional de tênis, Lemann é sócio da empresa de investimentos 3G Capital Partners, que possui marcas como Budweiser, Burger King e Heinz. No Brasil, ele tem participação na Ambev, fabricante de cervejas como Brahma, Skol e Antarctica.
A maior parte de sua fortuna vem da participação na AB Inbev, maior grupo cervejeiro do mundo. Em outubro do ano passado, a empresa anunciou a compra da rival e vice-líder no mercado de cervejas SABMiller, por mais de US$ 100 bilhões. A conclusão do negócio ainda depende da aprovação de órgãos de concorrência pelo mundo.

Os sócios de Lemann na 3G Capital, Marcel Herrmann Telles, 66, e Carlos Alberto Sicupira, 66, também viram suas fortunas crescer em um ano, segundo a revista.

Telles, o terceiro mais rico do Brasil, aumentou seu patrimônio em R$ 6,43 bilhões, passando de R$ 42,26 bilhões, no ano passado, para R$ 48,69 bilhões, neste ano.Sicupira, o quarto no ranking dos bilionários brasileiros, ganhou R$ 6,23 bilhões. Sua fortuna, estimada em R$ 36,93 bilhões em 2014, subiu para R$ 43,16 bilhões em 2015.Fonte: UOL

De porta em porta, empreendedora chega a franquia de R$ 40 milhões

Mônica Burgos começou vendendo de porta em porta e hoje comanda a Avatim, com 58 lojas pelo país

Mônica Burgos, da Avatim: nova vida após o divórcio (Foto: Avatim/Divulgação)
A missão de criar três filhos após o divórcio não impediu que Mônica Burgos decidisse largar a advocacia e mudar de carreira. Aos 30 anos, a baiana foi para o Rio de Janeiro para estudar moda, voltou para seu estado e fundou a Avatim.
Natural de Itabuna, Mônica trabalhou oito anos como advogada antes de se mudar para a capital carioca com os três filhos. Encontrou-se na área de consultoria para lojistas com dicas de como expor os produtos e proporcionar uma melhor experiência aos clientes.
Dentro desse ramo, conheceu os aromatizantes de ambiente. “Vi uma lacuna no mercado que era o de aromas que marcassem a identidade das lojas. Na época, existiam apenas incensos e algumas essências, então, decidi apostar no marketing olfativo”, diz a empreendedora.Mônica voltou para a Bahia com a intenção de prestar os serviços de consultoria e vender os aromatizantes que levou na bagagem para o nordeste. “Depois de seis meses me dei conta de que não havia conseguido prestar uma consultoria sequer, mas já tinha vendido centenas de frascos de aromatizantes”, afirma.O talento para vendas diretas de Mônica chamou a atenção do amigo César Fávero, que a convidou para profissionalizar o serviço, entrando como sócio no negócio e futuramente ajudando a produzir suas próprias fragrâncias.Dessa parceria nasceu há 13 anos a Avatim, rede de franquias presente em 17 estados e que, além de aromatizantes, produz há sete anos cremes e sabonetes para uso pessoal.Hoje, com 48 anos, Mônica confessa que foram os filhos que a motivaram a se aventurar como empreendedora. “Não admito quem diz que não pode se arriscar na carreira, pois têm filhos para criar. Foi justamente por querer um futuro melhor para eles que decidi que precisava mudar”, diz.Das vendas diretas à rede de franquias
Mônica Burgos e Cesar Fávero, sócios da Avatim: faturamento de R$ 40 milhões (Foto: Avatim/Divulgação)
A parceria com Fávero fez Mônica enxergar o real potencial de seu negócio. “Ele impôs uma programação que eu não estava acostumada. A única coisa que me pediu foi que continuasse fazendo o que estava dando certo, que era vender os aromatizantes e treinar novos vendedores”, diz a empresária.Quando o negócio completou quatro anos, o escritório em Salvador mudou-se para Ilhéus, onde foi fundada a primeira fábrica da Avatim. Durante este período, Mônica mobilizou vendedores de diferentes estados e antes mesmo de fundar a primeira loja, em 2009, já havia popularizado os produtos da Avatim do Acre à Porto Alegre.Apenas cinco meses depois da primeira loja física, surgiram os interessados em montar franquias. “Tive que correr para aprender o que era franquia, padronização e o que deveria partir da empresa. Acompanhei de perto as 37 primeiras franquias, viajando pelo Brasil”, afirma.Com 52 franquias e 6 lojas próprias, a meta da empresária é quase triplicar o número de unidades nos próximos anos. “Estamos montando agora as franquias Slim, menores, para atender a cidades do interior. Com elas, pretendemos chegar a 150 lojas até o fim de 2017”.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Filha assume negócio de alimentação vegana e fatura R$ 2 milhões

Mr. Veggy foi pioneira ao oferecer coxinhas, pastéis e hambúrgueres vegetarianos, pela internet ou em lojas de produtos naturais
Mariana Falcão assumiu, aos 26 anos, a empresa criada por seus pais para solucionar a dificuldade que tinham em encontrar opções de alimentação para a filha, vegetariana. A Mr. Veggy (www.mrveggy.com) foi uma das primeiras marcas de produtos vegetarianos congelados, criada em 2004 com o objetivo de oferecer alimentos práticos e saborosos, sem ingredientes de origem animal. O negócio fatura hoje quase R$ 2 milhões – mais de dez vezes superior ao que era obtido quando Mariana passou a comandar a companhia, em 2008.
A Mr. Veggy surgiu quando o pai, engenheiro, começou a desenvolver produtos à base de soja, e a mãe, que já trabalhava com gastronomia, passou a comercializá-los. Ainda em 2004 foi estabelecida a fábrica em Santana de Parnaíba, nas proximidades de São Paulo. “Ainda hoje são poucas as opções veganas e vegetarianas disponíveis no mercado. Fomos pioneiros nesse segmento”, afirma a empresária.À época que assumiu o negócio, Mariana, formada em administração, ainda tinha pouca experiência profissional – mas encarou o desafio. Ela ampliou o portfólio da empresa, incluindo outras matérias-primas além da soja, tornou a linha vegana e criou uma loja virtual da marca. “O que me motiva é saber que estou fazendo a diferença, facilitando a vida de muitas pessoas que, como eu, optaram por mudar a alimentação em um país que ainda consome muitos produtos de origem animal”, conta a CEO.Comida gostosa e natural Todos os alimentos são feitos de forma artesanal, sem uso de conservantes e com ingredientes in natura. Entre os produtos oferecidos encontra-se, por exemplo, cinco tipos diferentes de hambúrguer, como o de grão de bico, o de lentilha e o de ervilha, último lançamento e exclusividade da marca. Também estão no cardápio coxinhas, pastéis integrais, quibes, entre outros.Os produtos acabam atingindo um público mais amplo do que o esperado inicialmente. Segundo Mariana, pessoas que não são necessariamente veganas ou vegetarianas, mas estão reduzindo o consumo de carne, também procuram a Mr. Veggy. “É uma alternativa prática, natural e saborosa para quem não tem tempo de cozinhar todos os dias”, comenta.Com 600 clientes ativos, a Mr. Veggy está presente em diversas lojas de produtos naturais e vegetarianos em São Paulo, além de atender empresas, como o Hospital Albert Einstein, Mercedes-Benz e Bayer. Para 2016, o principal objetivo da marca é se estabelecer nos supermercados. Com isso, a expectativa é um crescimento de 20%. Também é possível adquirir os produtos da Mr. Veggy por meio do e-commerce www.lojinhaveggy.com, com entrega para a Grande São Paulo.Fonte: Empreendedor

Amazon: criando e inovando de trás para frente

Além de viciada em números, a empresa também se preocupa muito com seus clientes

Amazon (Foto: Reprodução/Endeavor)
Inovação com foco no cliente”, parece clichê, mas é esse o lema que move todos os colaboradores da loja virtual que tinha tudo para dar errado, mas se transformou em uma empresa de nível global. E como a Amazon conseguiu tudo isso? Bem, com base em uma palestra que vimos no Festival Path, aEndeavor tem algumas teorias:
Comece & crie pelo cliente
A Amazon atua em vários segmentos, com os mais diversos tipos  de clientes. A empresa se relaciona com  vendedores, desenvolvedores, consumidores, produtores de conteúdo e até mesmo com outros negócios.E o que isso tem a ver com o foco no cliente? Tudo! A Amazon trabalha o relacionamento com os seus públicos seguindo uma única filosofia: Comece pelo cliente e trabalhe a partir do que ele precisa.Em outras palavras, antes de criar um serviço ou produto, seja ele pra qual público for, a empresa coloca o chapéu de cliente e se pergunta: será que o meu cliente vai gostar desse novo produto? Na verdade, a Amazon não só escuta seus clientes, mas também cria no lugar deles. Sim, pode parecer contraditório no começo, mas faz todo o sentido.O que acontece é que em vez de esperar seus clientes peçam por um produto, a Amazon, por meio de pesquisas e outros métodos, descobre exatamente quais os desejos dos seus públicos, mesmo aqueles mais adormecidos, e cria esse produto.Sabe aquela sensação que você tem quando vai a alguma loja, olha um produto que você nunca viu na vida, fica curioso, descobre o que ele faz e se pergunta “como eu vivi minha vida toda sem saber que isso existia?”. É basicamente esse sentimento que a Amazon desperta ao criar no lugar dos sues clientes. Na verdade, foi com esse pensamento que nasceu o Kindle.A ideia surgiu de uma análise dos hábitos de leitura dos seus consumidores. Enquanto todas as empresas queriam ir para o lado de tablets e outras novas tecnologias, a Amazon aproximou-se o máximo dos livros tradicionais, pois percebeu que seus clientes estavam mais inclinados a um consumo de livros físicos do que online. E o resultado disso? Bem, o Kindle é  um produto utilizado por milhares de pessoas ao redor do mundo e que vem ganhando cada vez mais força.Crie experiênciasMas, como bem sabemos, nem tudo se resume aos produtos e serviços oferecidos por uma empresa. Grande parte da mágica acontece na execução. A Amazon tem princípios muito fortes, mas um dos mais importantes é a criação  de valor para o cliente.E quando falamos de valor não estamos nos referindo aos preços ou lucro da empresa, mas sim em vender o melhor produto para o cliente, com tudo que ele tem direito e mais. Em outras palavras, diferente de muitas empresas, a Amazon não quer apenas entregar o seu produto de forma eficiente.Ela quer fazer com que a compra dos seus consumidores seja uma verdadeira experiência, com direito a vantagens que os façam entender que ali é um lugar diferenciado dos outros. Um lugar onde ele recebe ótimos benefícios, desde frete grátis até a simples devolução de um pedido que chegou atrasado.E para que essa entrega realmente aconteça, toda a equipe está sempre em busca da melhor qualidade de produto, sem que o consumidor tenha que pagar a mais por isso. A empresa se une e trabalha muito para que seus clientes sintam que fazer compras na Amazon é um ótimo negócio.Mas não se engane, tudo isso não nasceu do dia pra noite. A ideia veio como se não quisesse nada, primeiro tomou umas cadeiras, depois algumas mesas e, quando foram perceber, a ideia de criar valor para os clientes já movia um departamento inteiro.Trabalhando de trás pra frenteE se você está se perguntando como a Amazon consegue manter um time engajado com resultados cada vez mais promissores, chegou a hora de conhecer o ingrediente x do negócio: a metodologia working backwards. O termo que, em inglês, significa trabalhar de trás pra frente move a Amazon há alguns anos.Nessa metodologia, você pensa primeiro no que o cliente quer e só depois começa a produzir o produto ou serviço. Lembra aquele papo de criar pelo cliente? É exatamente com essa metodologia que a empresa consegue tirar as suas ideias do papel.Por mais estranho que possa parecer, na Amazon, o time pensa primeiro em onde quer chegar e só depois no que a empresa consegue, de fato, fazer para tornar isso real. A empresa instiga seus funcionários a soltarem a imaginação, focar na entrega final e não nas possíveis barreiras que podem encontrar no caminho desse projeto.E por que eles fazem isso? Bem, se o jeito mais fácil de se matar uma ideia é ter um espaço em que a resposta mais repetida é o famoso “não”, em um ambiente de “sim” as ideias criam raízes mais rápido.E para ajudar nesse processo, a Amazon sempre utiliza o chamado “press release”. Sabe quando você vai apresentar um projeto em alguma reunião e passa o dia inteiro montando um power point com as informações? Na Amazon, em vez disso, eles tem esse press release que nada mais é do que um documento que irá colocar em ordem as ideias que vieram de diversos times sobre algum produto ou serviço. Mas chega de papo, vamos entender um pouco melhor o passo a passo dessa metodologia:1. Elaborando a notíciaNessa parte do processo, todos pensam em qual seria a notícia que a Amazon enviaria para as mídias. Vamos supor que a ideia seja divulgar a nova loja física da Amazon no Brasil. Todo o time se reúne, discute ideias, até que cheguem em um consenso, como: “Amazon lança loja física de livros no Brasil”. A partir do título, que resume o foco da notícia, começa uma análise do conteúdo para criar a melhor comunicação possível da notícia. Qual linguagem será utilizada? Para quais meios vamos divulgar? Será que não é melhor trocar a ordem dos parágrafos?2. Colocando o chapéu do clienteDepois de ter uma linguagem adequada, é hora de vestir o chapéu do cliente e começar a fazer perguntas outros tipos de pergunta: como meu público sabe que isso é verdade? Quais dados podemos usar para provar que as informações são verdadeiras? O intuito aqui é perceber quais gaps o seu produto ou serviço tem e fazer com que o cliente saia sem dúvidas.3. Validação da ideiaCom isso em mente, listam-se as perguntas de negócio, como: temos equipe para tocar esse projeto? Como sabemos se essa é a melhor ideia? E a logística? E por mais arriscado que possa parecer, a equipe, mesmo sem saber se conseguirá um resultado ótimo, inicia o projeto. A Amazon acredita que isso ajuda a manter o foco no cliente e não no lucro.4. Conferindo os resultadosDepois do projeto ser concluído, o time volta para o press release e compara o que estava prometido para o cliente lá trás e o que, de fato, foi cumprido. Essa ação ajuda a entender melhor em quais partes o processo precisa ser melhorado, além de também servir como fonte de consulta para as pessoas que desejam iniciar ou aperfeiçoar uma ideia parecida com essa. E se você acha que isso é um documento super elaborado, com gráficos e anotações, na verdade, nas palavras do diretor de produtos “o documento não passa de um word com mais ou menos umas 20 páginas, nada elaborado.”Nenhum esforço é perdidoMas não se iluda, essa metodologia não é a prova de erros. A Amazon já lançou muitos produtos que foram um fracasso, como o Amazon Oction, que nada mais era do que uma cópia do Ebay. E enquanto muitos empreendedores teriam se descabelado e jogado a toalha, a Amazon fez seu time pensar no que poderia fazer diferente e, para o choque de muitos, foi daí que saiu a ideia de fazer marketplace, em 2000, o que era muito inovador para época.Com altos e baixos, a Amazon cresceu - e muito – nos últimos anos. Os pontos levantados só deixam mais nítidos os pilares que a empresa manteve durante toda a sua trajetória, os quais serviram de mola propulsora para que o negócio ganhasse cada vez mais mercado e a admiração dos seus consumiodres. E aí, depois de ler tudo isso, sua empresa foca no cliente ou em resultados?Publicado em Endeavor Brasil.

Cerimônia do Top Of Mind Santa Catarina

Cerimônia do Top Of Mind premia as marcas mais lembradas pelos consumidores catarinenses Leo Munhoz / Agência RBS/Agência RBS

Foto: Leo Munhoz / Agência RBS / Agência RBS

Com uma bem-humorada apresentação que relembrou os slogans mais famosos da publicidade brasileira, os comunicadores da RBS TV Laine Valgas e Mario Motta deram as boas-vindas ao público em auditório lotado na noite de ontem na sede da Federação das Indústria de Santa Catarina (Fiesc) em Florianópolis. A performance da dupla lembrou a presença das marcas no imaginário de todos e abriu uma noite que destacou o sucesso das empresas mais lembradas pelos catarinenses.No início da cerimônia, o diretor-geral de Jornais e Mídia Digital, Gabriel Casara, saudou a todos e destacou a sinergia entre os veículos para realizar o evento:— Neste ano, o Top Of Mind, realizado pelo jornal A Notícia desde sua primeira edição, passa a contar ainda com o Diário Catarinense e o Jornal de Santa Catarina. Este movimento, como sempre lembra Mário Neves,  diretor-geral da RBS TV, demonstra a sinergia de nossos veículos, que contribuem para o desenvolvimento do Estado não só editorialmente, mas por meio de ações que movimentam e estimulam o mercado. Na 22a edição do Top Of Mind, foram entregues 75 troféus aos vencedores de 50 categorias. Realizada pelo Instituto Mapa, a pesquisa que definiu o Top Of Mind 2016 incluiu mais de mil entrevistas nas 25 cidades com maior índice de potencial de consumo.Os vencedores das 22 categorias do Top Executivos foram escolhidos com base nas respostas de 150 empresários. O voto popular definiu as 28 categorias do Top População.Os convidados ainda assistiram à palestra da consultora renomada no Brasil e no exterior Martha Gabriel, sobre marketing digital, inovação e educação. A especialista também falou sobre gestão em tempos de crise e os desafios das empresas no momento atual do Brasil. De acordo com ela, as companhias tendem a adotar uma estratégia errada nestes momentos, que é baixar o preço dos produtos e serviços.— Preço é o que você paga, valor é o que você recebe. Quando você compete por preço, você se desgasta. Quando compete por valor, você brilha — afirmou ao auditório lotado.Ela destacou também que vivemos um momento de mudança no mundo dos negócios estimulado pela aceleração das novas tecnologias.— Inovar é agregar valor perceptível para os clientes. Em momento de crise, é preciso comunicar e investir em gestão.Confira a lista dos vencedores do Top Of Mind 2016:TOP POPULAÇÃO ESTADUAL – Marcas mais lembradas no Estado    Banco: Banco do Brasil Carne: Friboi e Seara Companhia de telefonia celular: Tim Cooperativa de crédito: Sicredi Empresa de vigilância e segurança: Orsegups Ensino técnico e profissionalizante: Senai Farmácia: Drogaria Catarinense e Preço Popular Frango: Sadia Leite: Tirol Loja de departamentos: Havan Loja de materiais de construção: Cassol Loja de material elétrico: Milium Plano de saúde: Unimed Pisos e revestimentos cerâmicos: Portobello Supermercado: Angeloni e GiassiTOP POPULAÇÃO REGIONAL – Marcas mais lembradas por região    Colégio de ensino médio (Grande Florianópolis): Energia e Catarinense Colégio de ensino médio (Norte): Bom Jesus IELUSC Colégio de ensino médio (Oeste): Bom Pastor Colégio de ensino médio (Serra): Centro Educacional Vidal Ramos Junior Construtora de imóveis (Grande Florianópolis): AM Construções Construtora de imóveis (Oeste): Nostra Casa Construtora de imóveis (Sul): Fontana Loja de eletrodomésticos (Grande Florianópolis): Koerich Loja de eletrodomésticos (Norte): Salfer Loja de eletrodomésticos (Norte e Vale do Itajaí): Casas Bahia Loja de eletrodomésticos (Oeste): Schumann Loja de eletrodomésticos (Oeste, Serra e Sul): Magazine Luiza Shopping center (Grande Florianópolis): Beiramar e Itaguaçu Shopping center (Norte): Mueller Shopping center (Oeste): Pátio Chapecó Shopping center (Vale do Itajaí): Neumarkt Universidade/Faculdade (Grande Florianópolis): UFSC Universidade/Faculdade (Norte): Univille Universidade/Faculdade (Serra): Uniplac Unmiversidade/Faculdade (Vale do Itajaí): UnivaliTOP POPULAÇÃO – Categorias especiais  Cidade catarinense da indústria: Joinville Cidade catarinense da indústria cerâmica: Criciúma Cidade catarinense da indústria têxtil e vestuário: Brusque Cidade catarinense do agronegócio: Chapecó Cidade catarinense do turismo: Florianópolis Personalidade catarinense de destaque nacional: Guga Kuerten Político catarinense de destaque nacional: Raimundo Colombo Time de futebol catarinense: Chapecoense e JoinvilleTOP EXECUTIVO – Marcas mais lembradas no Estado   Cervejaria artesanal/especial: Eisenbahn e Saint Bier Construção pesada: Sulcatarinense Construtora de imóveis: FG Cooperativa de alimentos: Aurora Eletroeletrônicos: Intelbras Indústria náutica: Schaefer Yachts Máquinas e equipamentos: WEG Metalúrgica e autopeças: Tupy e WEG Móveis: Rudnick Pescados: Gomes da Costa Porto de referência: Porto de Itajaí Pós-graduação ou MBA: FGV/Sociesc Tecnologia da informação: Senior e Totvs Têxtil e vestuário: Hering Vinícola: Villa FrancioniTOP EXECUTIVO – Categorias gerais         Grande empresa catarinense do comércio: Havan Grande empresa catarinense da indústria: WEG Empresa catarinense destaque em inovação: WEG Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade e responsabilidade ambiental: Malwee e Tractebel Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade social e projetos sociais: Instituto Guga KuertenTOP EXECUTIVO – Personalidades             Empresário destaque do comércio: Luciano Hang (Havan) Empresário destaque da indústria: Harry Schmelzer Jr. (WEG)    Obs.: Algumas categorias apresentam mais de um vencedor em razão de empate técnico. Nas categorias regionais, algumas regiões não foram contempladas devido a empate entre duas ou mais marcas sem que uma delas tenha alcançado o número suficiente de citações para ser considerada vencedora.Fonte: A Notícia

Presidente da rede Condor é um otimista

Joanir Zonta concedeu entrevista ao colunista sobre a chegada de uma unidade a Joinville

Claudio Loetz: presidente da rede Condor é um otimista Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Joanir Zonta é o presidente da rede Condor Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Claudio Loetz

A Noticia – A rede Condor chegou a Joinville com algum atraso em relação ao previsto pelo senhor?

Joanir Zonta – É verdade. Queríamos inaugurar a loja em 2014. Não foi possível porque, mesmo com o terreno comprado em 2012, precisamos fazer demorada análise de solo. Assim, fizemos tudo o que era necessário. Construímos uma laje de um metro na área do estacionamento, sobre a qual o prédio está apoiado.AN – Por que vir para Joinville?Zonta – A cidade está crescendo muito. Pesquisa de mercado demonstrou a viabilidade econômica de abrirmos uma unidade aqui.AN – A escolha do local obedeceu a que critério?Zonta – A logística foi decisiva. O tempo que as pessoas demoram para chegar ao endereço da rua São Paulo com rua Florianópolis é de dez minutos, vindo de qualquer ponto da cidade. Locais com muitos semáforos a transpor são inadequados.AN – O consumidor mudou de comportamento nos últimos anos. Como a crise econômica afeta o teu negócio?Zonta – O consumidor mudou, sim. Mas em dois setores ele não mudou. Nem nas compras de itens de beleza, nem no ramo de alimentação. O que mudou foi o comportamento na hora de optar por produtos de limpeza. Aí, sim, as pessoas procuram marcas mais baratas.AN – A Condor planeja abrir novas lojas, além da de Joinville?Zonta – Inauguramos uma loja na Grande Curitiba em março; e outra será aberta em Curitiba, no segundo semestre. O Brasil tem potencial enorme. Temos três projetos para 2017. Nenhum para outras cidades catarinenses. A intenção para expandir no Estado existe, mas vai demorar mais um pouco.AN – Qual seu sentimento em relação a macroeconômica do Brasil?Zonta – Estou otimista. Vivemos antes de Temer e, agora, com Temer. Temer vai adquirir confiança dos investidores internacionais e isso vai melhorar o ambiente geral para a atividade econômica. Acredito que o presidente interino e seu ministério vão conquistar credibilidade.AN – A Condor chegou a Joinville. Preocupa possível vinda do grupo Carrefour, já que o Walmart está presente com a marca Big?Zonta – O Walmart fechou mais de 130 lojas nesse ano. O Carrefour está investindo em lojas do modelo atacarejo. Não compete conosco. O mercado da região Sul é super competitivo. Por isso, é mais difícil atingir os consumidores. Nós sempre gostamos de trabalhar com o consumidor final.AN – O senhor atua há 42 anos no negócio de alimentação. Quais principais mudanças vivenciou?Zonta – Vivi várias transformações. A mais radical aconteceu no governo de Fernando Collor (1990-92). Foi quando houve a abertura do mercado nacional aos produtos de fora do país. Isso possibilitou a entrada de mercadorias como eletrodomésticos, produtos de beleza, higiene. O impacto foi muito grande. Tivemos – como todos os outros – de nos adaptarmos à situação.AN – E hoje, como enxerga o consumidor?Zonta – Atualmente, em vez dele trocar de carro a cada ano, espera uns três anos. Também fica um tempo maior com a televisão. O mesmo é com o celular. Estas são mudanças de hábitos já notados.AN – Também está trocando de marca.Zonta – Sim. Esse já nem é um fato tão recente. O consumidor está deixando de fazer propaganda da indústria. Ele já não compra porque a marca é famosa.AN – O consumo de itens alimentares se mantém estável.Zonta – A venda de itens de alimentação não cai. O povo etá comendo mais em casa. Reunir amigos em casa é mais barato do que ir a restaurante. E tem o fator da insegurança, que afasta as pessoas das ruas.Fonte: A Notícia

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