Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise

Empresa do ramo deve registrar crescimento de 10% em 2015
É possível que você tenha tido que cortar gastos, esperar para trocar o carro ou adiar aquela viagem dos sonhos. Mesmo aqueles que não foram diretamente afetados pela crise econômica se veem obrigados a diminuir custos devido a redução no poder aquisitivo. Mas, para não deixar a vida sem graça e o cenário caótico, o jeito é se permitir e valorizar pequenos prazeres, como se deliciar com uma bela sobremesa. O gesto de indulgência se reflete diretamente nos resultados do setor de confeitaria e sorveteria. A Blend Coberturas, empresa que há quase 20 anos fabrica coberturas, base neutra e pastas saborizantes para a indústria alimentícia, sabe bem disso. A marca deve fechar 2015 com um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.Segundo o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria – ITPC, em 2014, o setor registrou crescimento de 8%. Esse ano, o crescimento deve manter-se na mesma faixa, o que é uma grande conquista num ano de tantas retrações. O mercado de sorveteria não fica atrás. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou de 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, o que representa uma alta de mais de 80%, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. A tendência é esse número continuar subindo.Como o cenário é promissor, em especial se pensarmos no médio e longo prazo, a Blend Coberturas decidiu andar na contramão e continuar investindo. Uma das oportunidades identificadas com a crise foi o crescimento no setor de boleiras e cakes designers. “Com a retração econômica, muitas pessoas buscam fontes complementares de renda ou mesmo uma nova opção de trabalho”, observa o CEO, Neudo Lambertucci.Foi por esse motivo que a empresa fez um investimento da ordem de R$ 600 mil em maquinários, suprimentos e matéria-prima para lançar a Linha Petit Blend, dedicada exclusivamente a esses novos profissionais. “O foco dos nossos produtos eram as médias e grandes indústrias de confeitaria, panificação e sorveteria. Com o panorama que se configurou, vimos a oportunidade de lançar uma linha com a mesma qualidade, mas em porções menores, na medida certa para esses pequenos empreendedores”.A iniciativa deu certo. Menos de seis meses depois do lançamento da Petit Blend, a linha já representa 6% do faturamento da empresa. A perspectiva é que dentro de um ano a representação seja de 20%. O aumento na distribuição é a chave para esse crescimento. Atualmente, esses produtos já podem ser encontrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia. A ideia é continuar expandindo.Além dessa novidade, uma outra linha de produtos da Blend que vem ganhado cada vez mais mercado é a de produtos diet. Sozinha, ela representa 35% do faturamento. “Há uma preocupação constante com o excesso de peso, mas ninguém quer abrir mão do prazer. E nem deve”, garante o CEO. O diferencial dessa linha é o sabor, que nem de longe se assemelha ao paladar tão característico dos adoçantes. “Com ela, é possível comer sem sentir culpa”.Mas, nem só de bons produtos vive uma empresa. É preciso criatividade para buscar estratégias de negócio vencedoras. Uma delas é a fabricação em sistema de private label, quando se terceiriza uma produção. Aqui o segredo é conseguir fabricar com a mesma qualidade e marca da empresa contratante. O maior cliente nesse segmento é a Vigor, que terceiriza a fabricação do Fondue Serra Bela. “O private label é uma maneira de aproveitar a capacidade ociosa da fábrica. Temos maquinários, pessoal e toda a infraestrutura necessária para fabricar uma quantidade significativa de produtos. Usar isso na capacidade máxima é uma maneira de maximizar os resultados”, explica Lambertucci.Além disso, a Blend Coberturas também trabalha com produtos taylor made, aqueles desenvolvidos sob medida, de acordo com a solicitação do cliente. A prática depende de uma equipe altamente qualificada, capaz de criar produtos que atendam exatamente a expectativa do contratante. “Não é fácil. Mas, é uma estratégia que nos desafia o tempo todo, nos torna mais criativos, antenados e flexíveis às exigências do mercado”, aponta. Nesse segmento, a empresa atende clientes como Habib´s, Ben and Jerrys, La Basque, Mr. Bey e Häagen-Dazs, entre outros.Uma outra maneira de diversificar a atuação é a comercialização de formas. “Esse é um produto relacionado à nossa atividade principal. As formas são indispensáveis a qualquer confeiteiro ou sorveteiro”. Para fugir do comum, a empresa passou a importar da Itália, com exclusividade, formas de silicone da Silikomart, uma das marcas mais respeitadas do mundo nesse segmento. Sua durabilidade ultrapassa três mil utilizações e podem ser usadas tanto no freezer quanto no forno. São aproximadamente 200 modelos, permitindo muita criatividade na hora de criar receitas.Toda essa versatilidade tem feito a Blend crescer ano a ano. Entre 2010 e 2014, a empresa registrou um crescimento de 50,6%. Em 2015, a expectativa é que o faturamento fique em torno de R$ 8 milhões, carimbando aumento de 10%. “Nada disso se constrói da noite para o dia. É tudo resultado de muito esforço e estratégia. Estamos fazendo pesquisas em produtos com apelos de saudabilidade e também em sabores que tragam boas memórias aos serem apreciados, seguindo as tendências do passado”, finaliza o CEO. Pelo jeito, não vai demorar a ter mais novidade por aí.
Fonte: Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise - Empreendedor

Melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina

Três companhias ficarem em primeiro nas categorias do ranking Great Place To Work, que escolhe as com melhor ambiente de trabalho

Quem são e o que dizem as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina Antônio Rossa/Divulgação
Way2 foi eleita a melhor na categoria pequena empresa e também foi destaque como a melhor no  setor de Serviços - Foto: Antônio Rossa / Divulgação
Três empresas se destacaram e conseguiram ficar nas primeiras posições do ranking dos melhores lugares para se trabalhar em Santa Catarina. A pesquisa é realizada pela Revista AMANHÃ e o Instituto Great Place To Work (GPTW) e lista os ambientes de trabalho mais atrativos do Estado com base no nível de confiança dos funcionários em cinco fatores:: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.Veja o que tem a dizer e o que fazem as três companhias que venceram nas categorias pequena, média e grande empresa. Um dos pontos em comum entre as três é o espaço para escutar e construir de forma colaborativa soluções para os problemas internos.A Way2 - 1ª na categoria Pequena EmpresaAutonomia, colaboração, recursos para capacitação e uma infraestrutura dignas das inovadoras empresas do Vale do Silício (EUA) são alguns dos quesitos que levaram a Way2, empresa de software e serviços para o setor elétrico, com sede em Florianópolis, a conquistar o primeiro lugar em Santa Catarina na categoria pequena empresa.Mais do que as opções de lazer e descontração oferecidas para os colaboradores (como fliperama, mesas de pebolim e poker, café expresso gourmet e chopeira para os happy hours de sexta), o foco da empresa é prover uma gestão cooperativa e horizontalizada, com equipes autônomas, maduras e responsáveis.Antes de ser efetivado, qualquer candidato da empresa passa por um período de imersão e integração com a equipe, que define ou não a contratação do novo colega.— A característica que mais valorizamos é o equilíbrio entre os aspectos técnicos e comportamentais do profissional — explica André Carlucci, diretor de tecnologia da empresa.Hoje a empresa tem 54 funcionários, contra 36 em 2014. Em meados de 2015, a Way2 inaugurou nova sede em uma área do Centro de Inovação ACATE Primavera. Além de ter vencido na categoria pequena empresa, foi considerada no ranking a melhor do setor de Serviços.A Resultados Digitais - 1ª na categoria Média Empresa
Resultados Digitais também tem uma série de áreas de lazer para os funcionários dentro da empresa - Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS
A Resultados Digitais,  criadora do RD Station, um software para gestão e automação de marketing online, é a melhor empresa de médio porte para se trabalhar em Santa Catarina. No ano passado, quando a equipe era formado por 88 colaboradores, a conquista foi na categoria pequena empresa. Em 2015, são mais de 200 pessoas na equipe, chamados internamento de RDoers.— A estratégia que tivemos foi reforçar as iniciativas que proporcionam aprendizagem, crescimento e clima descontraído, destaca o CEO Eric Santos.A empresa é  recente. Foi fundada em 2011 em Florianópolis. E um dos principais diferenciais da empresa na gestão de pessoas é o Culture Code, criado em 2014 de maneira coletiva para apresentar os comportamentos mais valorizados:— Destacamos a colaboração, o ensinar o que se sabe, proatividade, agilidade e foco no cliente externo e interno como o fundamental para construir um bom ambiente de trabalho — resume Ana Rezende, responsável pela área de talent management.As ações foram de ponta a ponta na hierarquia da empresa, passando desde treinamento para desenvolvimento de líderes (uma imersão de quatro dias, do CEO à coordenação, para alinhar papeis, conceitos e comportamentos de liderança) a reestruturação do programa interno de recrutamento (RD Rotation) até o lançamento de seleção de estágio, chamada Vale do Início, voltada a universitários.A Viacredi - 1ª na categoria Grande Empresa
Viacred é a veterana da lista, com 64 anos de atuação, na região do Vale do Itajaí como cooperativa de crédito - Foto: Divulgação / viacred.coop.br
A empresa é uma veterana na comparação com as outras duas ganhadoras. Foi criada há 64 anos em Blumenau. A Viacredi, Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí, é uma instituição financeira, organizada sob forma do cooperativismo. Com isso, seus clientes acabam sendo, na verdade, 350 mil cooperados. O alto número acontece mesmo a empresa tendo sua área de atuação concentrada apenas no Vale do Itajaí.— Ano passado tínhamos ficado em terceiro lugar entre as grandes empresas, na primeira vez participamos. Então, a diretoria levou muito a sério o que foi apontado pelos colaboradores como necessidade de melhoria e fizemos um plano de ação contínuo — conta Sheila Teston, gerente de gestão de pessoas da Viacredi.Para a gerente, foi esse processo que fez com que a Viacredi melhorasse muito sua nota na pesquisa. Também foi a ação que acabou levando ao resultado desta terça-feira, comemorado pela empresa que, no dia 26 de novembro de 195, foi fundada por por 21 funcionários da Companhia Hering, liderados pelo então presidente da empresa, Ingo Hering.Ele queria incentivar os funcionários da empresa a pouparem dinheiro, como uma forma de conseguirem adquirir suas casas próprias. Ficou durante 16 anos à frente da cooperativa acumulando a função de presidente. Hoje, a Viacredi tem 1247 colaboradores.— O que a gente faz muito aqui é ouvir o colaborador: temos pesquisa de clima, avaliações do atendimento que funcionários recebem das áreas administrativas, sempre pontuando se estamos indo bem ou não. Essa é uma prática constante — diz Sheila.
Fonte: Quem são e o que dizem as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina - A Notícia

A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras

Braço B2B do gigante chinês irá oferecer manuais e treinamentos para brasileiras que desejam vender para a China
Para impulsionar ainda mais as vendas entre empresas brasileiras e chinesas, o Alibaba.com firmou hoje, 8/12, uma parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil China para trocas de informações e serviços.A colaboração é a mais recente iniciativa do grupo chinês criado por Jack Ma para incentivar as vendas de pequenas e médias empresas brasileiras a consumidores chineses. Diversas subsidiárias do grupo já fecharam acordos com o Sebrae, os Correios e até a embaixada no Brasil.O braço B2B do gigante chinês de comércio eletrônico irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a China.O Alibaba.com também intermedia as negociações entre os dois lados, fornece dados sobre o vendedor e o comprador e retém o pagamento até que a entrega seja feita, na tentativa de garantir uma operação segura.Pequenas e médias empresas ainda sentem dificuldades ao exportar ao gigante asiático, diz Alex Tsai, diretor de marketing e desenvolvimento de negócios para a América Latina do Alibaba.com.“Na primeira vez que uma companhia brasileira vai fazer negócio com um fornecedor chinês, há uma certa falta de entendimento. É muito difícil para as empresas começarem”, afirmou, em entrevista à EXAME.com.

Trabalho constante

Desde o ano passado, o grupo fundado por Jack Ma realizou diversas iniciativas para ampliar a parceria comercial entre os dois países através da sua plataforma.O grupo firmou uma parceria com o Sebrae, a partir da plataforma AliExpress, e está em constante conversa com os Correios, “para que ele se prepare para o fluxo de mercadorias e sobre como podemos facilitar as importações”, diz Tsai.Além disso, lançaram um cartão pré-pago em conjunto com a Visa. Feita especialmente para os brasileiros, a novidade pode ser usada em diversas lojas pelo mundo que aceitem a bandeira.Alibaba.com: empresa irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a China© Jason Lee / Reuters Alibaba.com: empresa irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a ChinaAinda que não haja informações sobre a quantidade de transações feitas no último ano, Tsai afirma que a base de usuários na plataforma aumentou e que isso se reflete no aumento de negociações entre os dois lados.

Parceiros comerciais

Para Kevin Tang, da Câmera de Comércio e Indústria Brasil China, “a China é o maior parceiro comercial do Brasil e a tendência é que continue sendo"."(Com a parceria com o Alibaba) queremos aumentar a quantidade e a qualidade dos negócios”, disse ele, em entrevista exclusiva à EXAME.com.Para Tang, “há muitas barreiras geográficas, de idioma, fuso horário e cultura comercial” entre o Brasil e a China".Outro desafio a ser superado, segundo ele, é mudar o perfil das exportadoras brasileiras, já que o número de empresas que importa da China é 8 vezes maior do que as exportadoras. Estas são, em sua grande maioria, grandes companhias que vendem commodities e produtos agrícolas.Por isso, ele quer ajudar empresas pequenas e médias a exportarem para o país asiático, principalmente eletrônicos, roupas, acessórios, bebidas e jóias.“A China está passando por um momento de transformação. Antes, ela crescia com construção e infraestrutura, que demanda minério e petróleo brasileiros. Hoje, ela está baseada em consumo”, diz Tang.Fonte: A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras - MSN

Abrasel se mobiliza contra tributação para ter mais rentabilidade

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O setor de alimentação fora do lar reúne cerca de 1 milhão de negócios em todo o país, gerando mais de 6 milhões de empregos diretos. A atividade representa 2,7% do PIB nacional e está diretamente ligada à inclusão social, estimulando o primeiro emprego e o crescimento profissional de novos empreendedores.De acordo com Fábio Queiroz, presidente da seccional  catarinense da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) a importância do setor pode ser medida pelo fato de que cerca de 70% da população ativa já teve experiência com a venda de refeições prontas fora de casa. Isso inclui desde a cantina de colégios até bares, restaurantes, padarias, food-trucks, entre outras modalidades de negócio. A  rentabilidade do setor, no entanto, vem caindo devido ao excesso de tributação e a concorrência cada vez maior. A seguir, Fábio Queiroz avalia os gargalos que devem ser superados para que o setor volte a crescer e dá dicas importantes aos novos empreendedores.A venda de alimentos no país e, em particular, o setor de bares e restaurantes vêm acompanhando as novas tendências mundiais?Fábio Queiroz – O setor vem se profissionalizando muito. Antes o amadorismo era até mais aceito, mas hoje convivemos com grandes redes dentro do Brasil, com uma estrutura administrativa mais profissional. E para uma pessoa crescer aqui, ela precisa saber que terá de trabalhar em um momento usualmente de lazer da população de forma geral. Então esse empreendedor precisa saber que terá de trabalhar no momento em que as outras pessoas estão descansando. É um setor de uma dedicação efetiva, de trabalho em horários alternativos, mas também de trabalho em horários normais. É uma jornada muito extensa, principalmente quando a empresa não é tão grande. É claro que, como qualquer outro negócio é preciso a qualificação, e estar atenta às tendências de mercado é que o cliente quer. Hoje a divulgação da gastronomia está muito forte, na TV, em jornais e revistas, então esse empresário tem de estar muito atento às novas tendências de mercado.Além do trabalho com afinco, existe um segredo para vencer nesse segmento?Fábio Queiroz – O grande segredo para o sucesso é atender à expectativa do consumidor. E isso não significa fazer algo caro ou barato. Não é assim. É fazer com que a pessoa que resolver gastar R$ 150 em um restaurante sair de lá satisfeita e dizer que valeu gastar aquilo. Da mesma forma se ela gastar R$ 30 em outro local. Ela tem que sair de lá satisfeita da mesma maneira. Não adianta gastar muito ou pouco e não sair satisfeita. Então atender à expectativa, e se possível superar a expectativa, é o segredo do sucesso nessa área, como em várias outras. É claro que você vai ter um público específico para um local onde se gasta  R$ 200 por pessoa, e esse público não irá lá todo o dia. Mas se você atender à expectativa dele, quando ele tiver uma data especial ele irá lá novamente. E para um cardápio de R$ 20 por pessoa será um cardápio diferente, mas da mesma forma exigente.O setor é uma boa opção de rentabilidade para os novos empreendedores?Fábio Queiroz – A rentabilidade do setor vem caindo muito nos últimos anos. O que se tinha de retorno financeiro lá atrás e o  valor que se precisava investir para montar um restaurante era muito menor e o lucro líquido era muito maior. Com o tempo ficou mais caro, porque hoje você precisa ter mais infraestrutura, ar condicionado, os equipamentos que as pessoas têm de colocar na cozinha, o material de serviço, enfim, a exigência é outra. E o retorno é muito menor. Estima-se que a média nacional esteja entre 8% e 12% de rentabilidade, que é baixa perto do que foi no passado. Porque o setor deixou de ser de aventureiros, de aposentados. Tornou-se mais competitivo, menos informal.Os tributos ainda são um entrave para o crescimento da rentabilidade?Fábio Queiroz – A tributação pesa como em todas as atividades do país. Hoje a carga tributária média no país deve estar passando dos 44%, então incide muito forte. E as exigências também são maiores. Algumas muito positivas, como as da vigilância sanitária, que auxiliam na melhoria da segurança alimentar entregue ao cliente. Mas também tem algumas negativas, projetos de lei absurdos, como em cidades onde quem fez cirurgia de redução de estômago tem de ter 50% de desconto. E é claro que alguém terá de pagar por isso. Outro problema também é que o país não está preparado para algumas situações de leis trabalhistas.Qual o maior entrave na área trabalhista?Fábio Queiroz – Precisávamos aprovar algumas leis de trabalho intermitente, onde se possa contratar funcionários por demanda, e isso daria muitas oportunidades, especialmente para estudantes. Hoje não dá para contratar o que a gente chama de freelas, de forma legal. A partir do momento em que uma pessoa já trabalhou um tempo, cria-se uma vinculação legal e uma insegurança jurídica muito grande para o restaurante. Se isso fosse possível se fazer só nos fins de semana, ou em casos específicos onde tem pico de demanda, recolhendo-se direitos aos funcionários, reduziria o problema. A alta rotatividade, que também é inerente ao setor, torna muito caro o funcionário. No final, isso tudo é transferido para o custo do prato.Hoje em dia ficou muito caro comer fora de casa?Fábio Queiroz – Por mais que hoje as pessoas tenham uma percepção de que sair para comer fora de casa está caro, há de se ver que o Brasil todo está caro. O supermercado está caro, o cinema está caro. E por mais que se tenha essa percepção, o setor nunca trabalhou  historicamente com margens tão reduzidas como trabalha hoje. E tudo no Brasil acaba se tornando caro, porque quase 50% do que se gasta, acaba sendo drenado para os impostos.Que outras distorções afetam o setor?Fábio Queiroz – Assim como o sistema tributário é distorcido, temos também as leis excessivas, como a Lei Seca. Ninguém é a favor que a pessoa dirija bêbada. Mas você fazer uma lei onde criminaliza 90% da população adulta do país, é estranho. Porque por essa lei nós todos já fomos criminosos e colecionamos amigos criminosos. Deveria ser muito diferente, como é em vários países. Hoje ela atrapalhou muito o setor. E as pessoas comparam com uma diminuição na taxa de acidentes porque a lei antiga não era fiscalizada como é essa. Então o problema não era a lei, mas a falta de fiscalização anterior. No começo muitas pessoas defendiam a lei, mas hoje estão vendo com outros olhos. A lei deveria ser mais severa com quem dirige embriagado, mas é severa com a pessoa que não causa problema nenhum. Hoje uma pessoa embriagada que bate e mata alguém fica mais impune do que aquela que não causa dano a ninguém, mas é apanhado depois de ir ao restaurante com a esposa e tomar uma garrafa de vinho.
Fonte: Abrasel se mobiliza contra tributação para ter mais rentabilidade - Empreendedores

Cinco dicas para inovar na crise

Sebrae abre seleção para Agentes Locais de Inovação
Empreender é um desejo de muitos brasileiros, mas somente uma boa ideia e muita força de vontade não bastam.  Empreender é perseguir um objetivo de vida e, sobretudo, ter resiliência, pois os desafios são grandes e, na maioria das vezes, a estrada para o sucesso é longa e cheia de percalços.Em um cenário econômico desfavorável, a incerteza toma conta das empresas, forçando todos a se reinventar. O empresário Rogério Gabriel recomenda cinco atitudes para quem pensa em montar um negócio.  Ele é fundador e presidente do Grupo Prepara, empresa que faturou R$290 milhões no último ano, atualmente tem 800 franquias distribuídas pelo país, e é uma das maiores redes de educação do país.1-) Não haja com emoçãoEstá no DNA de todo empreendedor apostar todas as fichas em seu negócio.  É claro, que neste segmento, as dificuldades irão surgir, mas tentar, errar, desistir e recomeçar são atitudes que devem e podem ser realizadas quantas vezes forem necessárias. Mas, o que o empreendedor deve ter consciência, é que se em inúmeras tentativas o seu negócio não for  aceito pelo mercado, então é o momento de analisar se realmente vale a pena insistir. Em um momento decisivo como este, o investidor deve agir com a razão e deixar de lado a emoção, para que o prejuízo não seja maior no futuro.2-) Invista em qualidadeSeja o melhor em seu segmento. Cortar despesas é fundamental para todo negócio, mas em momentos de crise, a qualidade é o que diferencia o seu produto/serviço dos demais concorrentes. As empresas que se responsabilizam em trazer inovação e tecnologia para agregar qualidade no serviço prestado,  além de fidelizarem o público,  consequentemente, conquistam credibilidade no mercado.3-) Escolha profissionais capacitados e motivadosTer uma equipe fiel, competente e motivada é um dos principais segredos para o sucesso.  O desfavorável cenário econômico, marcado pela alta das taxas de juros e o retorno do fantasma da inflação, obriga vários setores a demitir, mas lembre-se que a crise é passageira e não vale a pena perder os profissionais que somam no resultado final do negócio. Por isso, o ideal é remanejar cargos e salários (em curto tempo), para que não precise demitir. Feliz e bem-sucedido é o empreendedor que pode compartilhar com sua equipe as decisões finais da empresa.4-) Finanças:  saúde financeira da empresaUm dos primeiros e grandes erros do empreendedor é associar finanças pessoais com as profissionais. Além de amadora, a prática é muito perigosa e pode render grandes prejuízos em um momento de crise. Para se manter viva em meio a tantas dificuldades e competitividade que o mercado apresenta, toda empresa necessita de um fluxo e reserva de caixa, exclusivamente de uso profissional.  Desta forma, caso aconteça algo pior, o investidor não terá perdas em sua vida financeira pessoal.5-) Tenha resiliênciaPara driblar o período de incertezas, é necessário avaliar com calma as decisões a serem tomadas. Paciência e ambição devem andar sempre juntas. Definir metas realistas é uma maneira eficaz de analisar o que não deu certo no passado para fazer diferente e ajustar um novo caminho a seguir. Por meio de um planejamento claro, é possível evitar possíveis problemas e se precaver contra imprevistos com mais eficiência e rapidez.
Fonte: Cinco dicas para inovar na crise - Empreendedor

Agentes de viagens lucram 100 mil por mês com franquia em casa

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Oito horas por dia, cinco dias por semana, durante 12 meses por ano. Essa é a rotina que a grande maioria dos brasileiros enfrenta ao se dedicar ao trabalho. Tantos outros, visualizam essa jornada um tanto quanto desgastante, e na buscar por levantar alguma renda no fim do mês, procuram por demais soluções.Uma alternativa que vem se popularizando no Brasil é o Home Office. Este é um conceito de modelo empresarial muito adotado devido à globalização da economia e aumento da terceirização de serviços, o que acaba mudando o perfil do emprego e do local de trabalho.O número de pessoas que tem optado por modelos de negócios que podem ser executados em casa, cresce a cada dia. “Atuamos no mercado com três tipos de serviços; Loja Fixa, Quiosque e o Home Office. Percebemos que este último tem tido uma grande saída. Atualmente temos 440 franqueados operando nesta ação, que somente este ano cresceu 30% em comparação ao ano anterior. Nossa expectativa é de que o número aumente em 40%, em 2016”, relatou o diretor executivo da rede de franquias Encontre Sua Viagem, Henrique Mol.A franquia é especializada em turismo e oferece aos seus clientes serviços turísticos que vão desde pacotes de viagens exclusivos a hospedagem em hotéis, aluguel de ônibus e de carro. Mol diz que tem analisado muito este mercado e aponta alguns dos motivos pelo qual o modelo tem tido tanto sucesso. “As vantagens são muitas como a redução de custos de infraestrutura, alimentação, transporte e sem contar com a flexibilidade do horário, entre outras coisas. Isso tem chamado muita atenção do investidor que hoje pensa no seu bem estar e no custo-benefício”, relata.Motivos que levaram Sônia Teixeira, de 49 anos, moradora de Mirante da Serra (RO), a investir na marca. Há dois anos dirigindo o empreendimento, ela conta que o mesmo é a concretização de um desejo antigo. “Eu sempre sonhei em ter uma negócio online e que pudesse trabalhar em casa. Durante dois anos pesquisei muito, e por fim encontrei a Encontre Sua Viagem. Ao analisar a proposta da marca e a rentabilidade gerada, eu logo quis fechar negócio. Hoje avalio que foi uma das melhores coisas que já fiz”, relatou.O modelo de negócio da Encontre Sua Viagem exige um dos menores investimentos do mercado; a partir de R$3 mil. De acordo com o diretor da empresa, nele o faturamento pode ser de R$5 a R$100 mil. E pelo fato de ser um trabalho executado em casa, o franqueado pode começar com bem pouco, apenas um computador, internet e telefone.A empresária conta que começou as atividades trabalhando apenas nas horas vagas. “Como a demanda começou a crescer, precisei parar tudo e me dedicar exclusivamente a este emprego e não me arrependo. Tenho em todos os momentos o produto disponível para o cliente, sem me preocupar em renovar o estoque. A empresa dá um suporte muito bom, um excelente apoio e até mesmo curso de capacitação. Só não faturo mais porque é um trabalho que requer atenção e eu preciso dedicar meu tempo à outras atividades; meu dia a dia é muito corrido”, contou.Cuidados com o Home Office Para aproveitar todas as vantagens que esse sistema de trabalho pode oferecer, é necessário cuidado e bom senso. Quem dá o alerta é o diretor da franquia. “O primeiro passo é escolher uma franquia que se encaixe no seu perfil. O modelo Home Office requer muita dedicação e trabalho, por isso, para facilitar, determine seu local de trabalho e o mantenha limpo e organizado. Oriente também a família de que aquele é seu local de trabalho e quando você estiver lá, não quer ser incomodado por qualquer motivo. Também é importante sempre manter contato com sua rede de amigos e fazer propaganda do seu negócio. Ande sempre com seu cartão de visitas, uma simples ida a padaria pode gerar boa oportunidade de negócio”, concluiu o empresário.
Fonte: Agentes de viagens lucram 100 mil por mês com franquia em casa - Empreendedor

Empresas com melhor presença digital faturam mais

Pesquisa destaca quatro setores: telecomunicações, bancos, eletroeletrônicos e automobilístico
A pesquisa “Maturidade Digital, Lucratividade e Índice de Presença Digital das empresas brasileiras”, realizada pelo professor Dr. Cláudio Oliveira, coordenador de Digital Analytics do ESPM Media Lab, apresentada hoje no 2º Fórum Digital ESPM Media Lab, constatou que a presença digital de empresas brasileiras influência em seu resultado financeiro.Dependendo da indústria esta relação pode ser mais intensa, como é o caso dos setores de eletroeletrônicos, bancos e telecomunicações. Foram coletados, durante dois anos, dados de audiência dos sites, presença em mídias sociais, buscas na internet, pesquisas de mercado e coleta de dados em páginas e perfis institucionais. As informações financeiras dos balanços das empresas foram coletadas na página das Maiores Empresas da Exame e no site do Banco Central.No mercado financeiro, quando analisados os 12 maiores bancos no Brasil, verificou-se que as visitas aos sites e as buscas no Google têm forte relação com todas as variáveis financeiras, que são: patrimônio líquido, lucro líquido, depósitos e ativos totais. “Devido a alta digitalização deste mercado era esperado que as visitas aos sites tivessem relação com o resultado financeiro, pois diminuem os custos das operações. Mas vale ressaltar também que a lembrança de marca associada a produtos dos bancos apresentou uma forte correlação estatística com o resultado financeiro”. O professor ressalta que nas análises destes 12 bancos só foram consideradas as correlações com significância relevante.Na indústria de eletroeletrônicos, além das visitas aos sites e buscas na internet, as variáveis relacionadas às mídias sociais, como por exemplo, seguidores do Twitter e inscritos e visualizações no YouTube possuem forte relação com o resultado financeiro. A variável mais correlacionada desta indústria foi crescimento, seguida de faturamento e lucro. “Interessante notar que nesta indústria, os líderes publicam vídeos detalhados sobre o uso do produto no seu canal de YouTube, aproveitando as potencialidades das mídias digitais, onde não há restrição de tempo e o próprio usuário escolhe qual informação deseja consumir. O que não verificamos na indústria automobilística, onde prevalecem as publicações dos comerciais veiculados na televisão”, esclarece.A fim de exemplificar como o Índice de Presença Digital pode ser usado para verificar a competição de um mercado, a pesquisa apresenta o ranking de presença digital do setor de telecomunicações: 1º Vivo, 2º TIM, 3º Claro, 4º Oi e 5º Nextel. Este ranking foi calculado baseado no desempenho das variáveis que têm maior relação com lucro, faturamento, crescimento e rentabilidade. Estas variáveis são: tempo, permanência no site, quando o internauta navega além da primeira página e, buscas no Google.“Ao inserimos essas variáveis em uma matriz de importância e desempenho ficaram claras quais são as áreas onde a empresa deve investir para aumentar sua vantagem competitiva no mercado, uma vez que comparamos diretamente o resultado de uma empresa com os seus concorrentes diretos. Existe uma relação objetiva e científica”, explica Oliveira. Além da análise estatística, estes estudos podem contribuir para tornar as empresas mais competitivas e melhorar a assertividade dos investimentos em mídia digital.“As empresas que têm maior maturidade digital obtém lucro 26% maior que seus concorrentes, segundo pesquisa do MIT Digital Center e Capgemini. A nossa pesquisa inova ao trazer resultados brasileiros”, explica Oliveira. Para este lucro acontecer não basta realizar muitas ações diferentes em mídias digitais, ter presença em todos os canais, o que seria o perfil chamado de “fashionista”. Segundo o estudo do MIT e da consultoria Capgemini elas têm, inclusive, lucro menor.O ponto principal é ter intensidade na presença digital e conseguir gerenciar os processos de comunicação de forma estratégica. “Ao invés das empresas simplesmente publicarem seus comerciais no YouTube, elas precisam criar um canal com vídeos detalhados de funcionamento do produto ou serviço e se comunicarem de forma efetiva com os seus consumidores nas mídias sociais”, explica Oliveira.Nos próximos meses, Cláudio Oliveira pretende expandir essa pesquisa para outras indústrias, inserir variáveis de investimento e buzz, além de melhorar o entendimento das variáveis internas para explicar os motivos que leva a empresa a investir em determinadas mídias.A pesquisa pode ser acessada no endereço: www.pesquisasmedialab.espm.br
Fonte: Empresas com melhor presença digital faturam mais - Empreendedor

Planejamento é a saída para negócios que sofrem com sazonalidade

Alteração no volume de vendas no decorrer do ano pode levar empresários à falência, caso não sejam desenvolvidas ações nos períodos de baixa procura
Alguns modelos de negócios como academias, sorveterias, parques aquáticos, entre outros, sofrem com a sazonalidade dos seus investimentos no decorrer do ano. Basta chegar o calor para estes setores sentirem o movimento aumentar, porém, quando o verão vai embora, os clientes somem.Muitos comércios com este perfil, acabam falindo logo após o término da estação mais quente do ano, pois não conseguem manter as receitas nos períodos de baixa procura. Gustavo Teixeira, é dono de uma academia, em Perdizes, São Paulo, desde 2009, e sentiu na pele os prejuízos causados pela sazonalidade. “Nos períodos de férias e no inverno a academia sofre com a baixa procura e acabávamos sofrendo para manter o pagamento das despesas em dia”, relembra Teixeira.De acordo com Mariana Notari, consultora empresarial da Saffi Consultoria, as empresas que padecem com a oscilação do movimento necessitam planejar o ano para evitar um impacto muito grande nas finanças nos períodos de baixa procura. “O risco é justamente viver sempre conforme a sazonalidade. Muitas vezes, mal conseguirão passar pelos meses de baixa sem sangrar sua empresa, pois acabam com sua margem de lucro com descontos irreais”, ressalta a especialista.Para garantir a sobrevida do negócio, o empresário necessita criar maneiras para mudar o comportamento sazonal do mercado, desenvolvendo promoções e ações que atraiam a atenção do cliente o ano todo. “O empresário precisa conhecer profundamente o negócio em que trabalha, e desenvolver um planejamento estratégico de ações para serem feitas nos meses de baixa, e assim,ter bons resultados”, afirma Mariana. Dessa forma, o empresário poderá se programar com alguns meses de antecedência para este período.A consultora exemplifica que, no caso de uma sorveteria, que possui suas vendas significativamente maiores no verão, o ideal é investir no desenvolvimento de outros produtos nos períodos mais frios do ano, como o petit gateau, sorvetes assados, entre outros. “A introdução de alimentos quentes ao sorvete, torna o alimento mais atrativo no frio” aconselha.No caso de Teixeira, a saída encontrada para a sazonalidade foi criar promoções que levassem os alunos a assinarem a matrícula anual. “A maioria dos nossos alunos estava matriculada em planos mensais, o que facilitava a desistência. Com isso, desenvolvemos promoções que deixavam as matriculas anuais mais atrativas, com preços bem mais baixos que os planos mensais”, recorda.  Com esta ação, a academia conquistou um salto significativo no volume de inscritos, passando de 350 para 700 alunos. Qualidade no atendimentoOutra dificuldade enfrentada pelos empreendimentos que sofrem com a sazonalidade é manter a qualidade e o padrão no atendimento no decorrer do ano, pois nos períodos de alta, é preciso ter mais funcionários, numa comparação com os períodos de baixa, em que o volume de serviços cai.  Muitas vezes, os empresários ficam em dúvida se devem ou não contratar mão de obra extra nos períodos de maior movimento, pois temem perder a qualidade e o padrão no atendimento.Nestes casos, aconselha Rodrigo Gomes, consultor empresarial da Saffi Consultoria, o empresário precisa se programar para todas as possíveis ações que acontecerão no decorrer do ano, que podem impactar nos negócios. “Não apenas os períodos mais quentes ou frios, como também Copa do Mundo, eleições, entre outros eventos que podem interferir. Por isso, é extremamente importante o empresário se programar, no fim do ano, para todas as ações que ocorrerão no ano seguinte”, explica.Com este plano em mãos, o empresário pode, por exemplo, programar as férias dos funcionários para os períodos de baixa procura, ou atribuir outras funções nas épocas mais tranquilas. “No caso de uma clínica odontológica, por exemplo, a recepcionista no período de baixa, pode estar envolvida com telemarketing, ou estreitar o relacionamento com clientes antigos, convidando para um retorno”, reforça.No caso da academia de Teixeira, a saída encontrada foi a programação das férias dos 22 funcionários para os períodos de baixa procura. “Assim, consigo manter o meu quadro de funcionários, sem a necessidade de cortar pessoas nos períodos de baixa ”, afirma.Quando não há como fugir da contratação de temporário, o consultor explica que, para manter a qualidade e o padrão, o empresário necessita investir em treinamentos, não apenas dos funcionários extras, mas de toda a equipe, para que todos possam estar bem motivados e cientes dos processos. “Com planejamento das ações, o empresário poderá se preparar com antecedência para os desafios no decorrer do ano”, finaliza Gomes
Fonte: Planejamento é a saída para negócios que sofrem com sazonalidade - Empreendedor

Cresce a participação dos pequenos negócios na Black Friday

Microempreendedores Individuais, micro e pequenas empresas representam 75% dos participantes

A participação dos pequenos negócios na Black Friday aumenta a cada ano. Na edição 2015, que acontece no próximo dia 27, 75% das empresas virtuais que vão participar da mais esperada liquidação do comércio eletrônico brasileiro faturam até R$ 3,6 milhões por ano. Até o momento, esse número aumentou 80% em relação ao ano passado.

Os dados foram levantados na pesquisa Black Friday Legal 2015, realizada pelo Sebrae e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), e apresentados nesta terça-feira (17) pela diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, em coletiva de imprensa em São Paulo. As duas instituições traçaram o perfil das empresas que se cadastraram para receber o selo Black Friday Legal 2015 e que, portanto, estarão presentes na promoção deste ano. O selo promocional, concedido pela camara-e.net, incentiva as boas práticas do comércio eletrônico e identifica o site que aderiu ao Código de Ética.

Este é o sexto ano da Black Friday no Brasil. Nas duas primeiras edições, a maioria das empresas participantes era de médio e grande portes. O programa Black Friday Legal, da camara-e.net, foi criado em 2013 e, desde então, vem incentivando a participação dos Microempreendedores Individuais (MEI) e das micro e pequenas empresas na promoção. De 2013 para cá, enquanto a presença dos grandes empreendimentos se manteve praticamente estável, o número de pequenos negócios que aderiram à promoção cresceu 243%.

“O selo Black Friday Legal cria um ambiente de fomento e incentivo às lojas participantes da promoção, principalmente aos pequenos e médios empreendedores que não dispõem de verba para campanhas publicitárias que tornem seus nomes conhecidos”, explica Ludovino Lopes, presidente da camara-e.net. “Os consumidores podem verificar os requisitos que as lojas atenderam e os compromissos que firmaram para conquistar o selo BFL e, assim, comprar em ambientes que cumprem a legislação em vigor e acolhem as melhores práticas do comércio eletrônico”, afirma.

Para a diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, “a Black Friday é uma oportunidade de aumentar as vendas, ampliar a base de clientes, reforçar a presença da marca e contribuir para o giro do estoque”. No entanto, o empreendedor deve se preparar, planejando e organizando a participação no dia 27 deste mês para fazer bons negócios. “É importante selecionar os produtos a serem colocados em promoção, definir o percentual de descontos e dar segurança para quem for comprar pela internet nessa data”, ressalta.

PRIMEIRA VEZ

Este ano, 43% dos pequenos negócios que se candidataram para receber o selo Black Friday Legal vão participar da promoção pela primeira vez, segundo mostra a pesquisa. Os principais objetivos da adesão são vender mais, aproveitando a data comemorativa, atrair novos consumidores e posicionar a marca no mercado.

A pesquisa também traçou o perfil dessas empresas. A maioria delas (57%) tem loja física e virtual, quase sete em cada dez estão na região Sudeste, um terço atua no segmento de moda e acessórios, 21% no de casa e decoração e 13% no de eletrônicos e telefonia.

A Black Friday dá início à temporada de compras de fim de ano, que culmina no Natal. Nasceu nos Estados Unidos, na década de 1960, como uma data de megadescontos no varejo norte-americano, celebrada na última sexta-feira de novembro, logo após o feriado de Ação de Graças.

A pesquisa Black Friday Legal 2015 é dividida em duas etapas. As empresas que solicitam o selo são analisadas e recebem o questionário da primeira etapa ao inscrever-se. São as respostas da primeira etapa, até o momento, que estão contempladas nessa pesquisa. Na segunda etapa, o segundo questionário será enviado aos portadores do selo logo após a Black Friday para identificar o desempenho dessas lojas na data promocional. Responder o primeiro questionário é um dos requisitos básicos para a obtenção do selo.

Este ano, as inscrições para o selo BFL 2015 terminam na próxima segunda-feira (23) (https://blackfriday.camara-e.net/), quando começam a ser divulgadas no site do Black Friday Legal as empresas já aprovadas. Até a última sexta-feira, foram mais de 800 inscritos e quase 600 pré-aprovados. As respostas da primeira etapa enviadas após a data considerada no retrato preliminar da pesquisa serão computadas na segunda parte. Os resultados completos, das duas fases, serão divulgados em dezembro.

Fonte: Cresce a participação dos pequenos negócios na Black Friday - Empreendedor

5 benefícios da gestão logística

Entenda como a sua empresa pode ganhar vantagem competitiva na prática, tendo a logística como parte estratégica dos negócios
Seja para as grandes redes varejistas, indústrias ou pequenas e médias empresas que pretendem ter uma trajetória promissora, uma logística eficiente é peça fundamental para alcançar bons resultados. Por isso, muitas empresas possuem na gestão logística parte importante da estratégia dos negócios, na medida em que planeja, implementa e controla de forma eficaz os fluxos de mercadorias e materiais, bem como os pontos de parada.A seguir, o gerente comercial da Intecom Logística, Rodrigo Boniaris relaciona os 5 benefícios que a gestão logística pode gerar para sua empresa.Confira:

1 – VISÃO 360º

Com a gestão logística, é possível ter a visão de todas as etapas da cadeia envolvida, desde a armazenagem, até entrega ao cliente final. Entendendo as necessidades de cada uma dessas etapas e stakeholders, é elaborado um planejamento assertivo, que busca melhores resultados.

2 – PROJETOS CUSTOMIZADOS

A inteligência logística permite elaborar projetos customizados, desenvolvidos de acordo com as necessidades dos clientes, seja em armazenagem, distribuição e/ou cross-docking, aumentando a eficiência logística e otimizando toda a cadeia.

3 – GANHO DE AGILIDADE E EFICIÊNCIA

A agilidade e a eficiência de toda a operação logística são consequência de uma gestão qualificada, já que cargas podem ser remanejadas prezando pela maior agilidade, menor tempo de parada, aumentando a qualidade e acuracidade da entrega.

4 – ACOMPANHAMENTO EM TEMPO REAL

Por meio de tecnologia e de suportes tecnológicos de última geração, cada etapa da armazenagem e distribuição da carga é acompanhada em tempo real. Na Intecom Logística, os sistemas Warehouse Management System (WMS) e Transportation Management System (TMS) alimentam nossa ferramenta de CRM, de desenvolvimento próprio, suprindo nossos clientes de informações estratégicas para tomada de decisão.

 5 – MELHORES RESULTADOS

Na medida em que a empresa adota a gestão logística nos negócios, o resultado, sem dúvida, é o aumento do nível de serviço e a otimização dos custos da cadeia logística. Lembrando que gastos desnecessários com armazenagem serão sanados e a distribuição dos produtos será planejada, resultando em menores custos.
Fonte: 5 benefícios da gestão logística - Empreendedores

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