MULTISOM - Rede gaúcha de eletroeletrônicos está encolhendo

Efeitos do e-commerce no segmento provocou deslocamento do consumo e levou a fechamento de lojas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná

Roni Rigon / Agencia RBS
Celulares estavam entre os produtos mais comprados online pelos brasileiros no primeiro semestre de 2018

A Multisom, que já teve 130 lojas espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, está atualmente com apenas 89 e reavaliando o desempenho de todas de forma constante. Além de simplesmente fechar 30 unidades que funcionavam em shopping centers, onde os custos costumam ser mais elevados do que os do comércio de rua.

A empresa vendeu outras 11 lojas para a rede de franquias de pontos de venda da marca sul-coreana Samsung.

O presidente da rede, Francisco Noveletto, argumenta que o e-commerce é o principal responsável pelo desaparecimento das lojas especializadas em eletrônicos.

Conforme dados do  Webshoppers, apurados em parceria por Ebit e Nielsen, em volume financeiro, a categoria telefonia e celulares responde por 18,9% do faturamento do comércio online no Brasil, seguida de eletrodomésticos, com 17,9% e eletrônicos, com 11,2%.

Fenômeno semelhante ocorre com os livros, cujo negócio escancarou a crise no ano passado. Quando a coluna quis saber se o tamanho já é o ideal, Noveletto respondeu assim:

–  O ideal depende do comportamento do mercado.

Além da concorrência do comércio eletrônico, avalia que mesmo o consumidor que quer comprar em lojas físicas muitas vezes acaba optando por lojas de departamento ou até hipermercados, que costumam ter áreas especializadas em eletrônicos.


Quais são os planos de Carlos Moisés da Silva para a indústria de SC

O novo cenário político nacional e estadual abre possibilidades para soluções de problemas crônicos do desenvolvimento catarinense, como precariedade da infraestrutura logística e a demora excessiva para licenciamento de novos projetos.É o que diz a edição de novembro da revista Indústria e Competitividade, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).Numa entrevista exclusiva, o governador eleito da próxima gestão, Carlos Moisés da Silva (PSL), reafirma o compromisso com o ajuste fiscal e afirma que manterá diálogo constante com o setor produtivo para que seja criado um ambiente favorável aos investimentos e à produção no estado, incluindo parcerias público-privadas.Confira abaixo a entrevista na íntegra:Há anos o Governo Federal não realiza os investimentos necessários em infraestrutura no Estado. De que forma o Governo Estadual pretende se articular com o Federal para trazer mais investimentos?Moisés: Entendemos que temos a possibilidade de uma pauta singular com o Governo Federal. O presidente eleito é do mesmo partido que o governador. Os problemas de Santa Catarina são conhecidos há tempos. Olharemos com carinho para demandas como um todo, tendo uma especial atenção às questões de infraestrutura que vão gerar riqueza, não só financeira, mas no mercado de trabalho, qualidade de vida, melhor acesso a bens e serviços, entre outros. O presidente Jair Bolsonaro é um parceiro de Santa Catarina, esteve aqui em diversas oportunidades, mesmo antes da campanha. E foi agraciado com uma votação consagradora aqui, o que nos dá uma expectativa natural de contar com o apoio, que nos possibilitará condição de viabilizar os projetos para o Estado. Seremos incansáveis na busca por soluções no que diz respeito à infraestrutura federal, pois sabemos que as boas condições impulsionam o desenvolvimento econômico do Estado e garantem mais segurança à população. A infraestrutura estadual também é falha. Diante do cenário de déficit fiscal, como não deixar deteriorar-se ainda mais esse patrimônio? Esta é uma questão à qual nós estamos muito atentos. Vamos aproveitar o período de transição para avaliar todas as possibilidades para não deixar nosso patrimônio se perder. O que eu posso dizer no momento é que nenhuma opção está descartada. Nosso investimento em manutenção de rodovias hoje não chega nem perto do mínimo necessário: precisamos de cerca de R$ 200 milhões por ano, e o que efetivamente é gasto não alcança os R$ 40 milhões. São esses os fatos, e nós temos que trabalhar em cima deles. A Secretaria de Estado do Planejamento tem estudos sobre a concessão das rodovias estaduais e vamos nos debruçar sobre isso.Como o senhor pretende conduzir a política de incentivos fiscais no estado?Moisés: Há setores que precisam do incentivo fiscal. Sem uma alíquota diferenciada, eles simplesmente já teriam deixado de existir no Estado, levando junto milhares de empregos. Há estados brasileiros, como Goiás, com políticas agressivas nesse sentido e precisamos proporcionar às nossas empresas condições para que possam competir em pé de igualdade. A renúncia fiscal precisa ser um debate entre o Governo e o setor produtivo. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano previu uma redução gradual das renúncias fiscais nos próximos quatro anos até que ela alcance 16% da arrecadação bruta. Os setores que precisam continuarão a recebê-lo. A renúncia fiscal tem de ser efetiva e é preciso mostrar esses resultados. Um compromisso que eu assumi na campanha e mantenho agora é sempre escutar as pessoas que produzem e geram empregos. Nada no meu governo será feito de maneira atropelada. Utilizar-se de incentivos é algo que pode, sim, auxiliar a economia. O que deve ser combatido é o uso não republicano dessa prática.Como o Governo vai agilizar os licenciamentos ambientais? Manterá mecanismos como a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC)?Moisés: A LAC foi um passo importante e que precisa ser expandida. Não podemos nos acostumar que uma licença ambiental se arraste por anos. É um montante gigantesco de recursos privados que fica represado e deixa de movimentar a nossa economia. Farei o que estiver ao meu alcance para que esse processo seja cada vez mais desburocratizado, sem qualquer tipo de prejuízo ao meio ambiente.Como o senhor avalia o quadro de inovação catarinense e como acha que o setor público pode contribuir para fortalecê-lo?Moisés: Santa Catarina hoje está na vanguarda da inovação no País. Temos a maior proporção de startups do Brasil e diversas empresas consolidadas no mercado nacional e no exterior. O faturamento anual do setor no Estado está em R$ 15,5 bilhões. O que levou a isso? Algumas políticas acertadas lá atrás e que nós vamos manter e, se possível, expandir. A Fapesc realiza um trabalho importante, que precisa ser ainda mais fortalecido. Também precisamos continuar a oferecer condições favoráveis para que as empresas queiram se instalar aqui. Isso passa por não aumentar os impostos.O senhor já assumiu compromissos de não aumentar impostos. Como vai realizar o corte de gastos necessários ao equilíbrio fiscal do estado?Um dos nossos primeiros atos será a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs). Este é um modelo superado. Outra ação do nosso governo será diminuir ao máximo o número de cargos comissionados. Ainda estamos estudando quantos serão necessários, mas a redução será significativa. Estamos recebendo as informações a respeito que vão nos permitir conhecer a máquina pública por dentro e possibilitar o crescimento econômico, além de realizar os cortes de todos os gastos desnecessários. Em um momento de crise, o cidadão e as empresas privadas fazem o dever de casa. O Governo precisa fazer o mesmo sem nunca se esquecer do principal: entregar um serviço de qualidade para a população.Como o senhor vai manter canais de diálogo com a indústria para discutir assuntos de seu interesse? Quais são as principais oportunidades de parceria?Moisés: O setor industrial é um dos pilares da nossa pujante economia. Ele será consultado em tudo que lhe diz respeito. Nossa promessa de campanha é de manter diálogo permanente com quem produz e gera empregos em Santa Catarina. Quem mais do que o empresário para saber quais os gargalos logísticos e onde o Governo atrapalha o desenvolvimento do Estado? Nossa ideia de manter um governo enxuto e eficiente passa pela colaboração direta da iniciativa privada. As parcerias público-privadas ainda engatinham em Santa Catarina e no Brasil, mas é um modelo que, se bem planejado, nós vemos com bons olhos.A qualidade de vida é fator de atração de investimentos e de profissionais qualificados, mas cresce a violência nas principais cidades. De que forma o Governo pretende reduzir os índices?Esta é uma questão que me toca pessoalmente, já que sou um egresso da Segurança Pública. É preciso reconhecer que houve uma melhora de todos os principais índices em 2018. A estratégia tem de ser clara: polícia na rua, bem treinada e equipada. O uso da tecnologia é essencial para que o Estado esteja sempre um passo à frente do criminoso, nunca atrás. Para alcançarmos patamares cada vez mais efetivos é necessário que o tema seja uma prioridade do governante, e não tenham dúvida de que será assim nos próximos quatro anos. Faremos a recomposição dos efetivos, da Polícia Militar, dos Bombeiros e da Polícia Civil. Um estado seguro é importante não apenas para o cidadão, mas também para a atração dos investimentos. Ainda estamos em uma posição boa, mas precisamos ter sempre em mente a busca pela excelência. Santa Catarina tem de ser referência neste tema.

Câmara aprova o programa Rota 2030

Resultado de imagem para rota 2030Depois de idas e vindas, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 7, novo regime automotivo, chamado de Rota 2030. A Medida Provisória (MP) n.º 843, de 2018, cria um novo regime tributário para as montadoras de veículos no País, tendo em contrapartida investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias.A MP tem de passar pelo crivo do Senado e, depois, segue para sanção presidencial. Isso deve ocorrer até 16 de novembro, que é o prazo limite para que a MP não caduque.O texto da MP que passou na Câmara é considerado valioso para o setor e foi aprovado no fim de outubro, na comissão mista criada para avaliar o projeto, depois de longas negociações que envolveram inclusive um atrito entre as montadoras Ford e Fiat, com fábricas na Bahia e Pernambuco, respectivamente. A MP aprovada é o projeto de lei de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PP-PR).O texto do Rota, que levou um ano e meio para ser aprovado, foi apresentado por todos os presidentes das montadoras ao presidente Michel Temer, mas, na fase de votação no Congresso, foram incluídas emendas de deputados locais patrocinadas por empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sem acordo com as demais. Essas emendas prorrogam, até 2025, incentivos regionais para as fábricas locais – Fiat (Pernambuco), Ford (Bahia), Caoa Chery e Mitsubishi (Goiás).A inclusão de emendas que beneficiam empresas instaladas no Norte e Nordeste, e principalmente no Centro-oeste provocou um racha entre as montadoras representadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).O incentivo reduz tributos dessas fabricantes com o intuito de compensar o custo maior com logística por operarem longe de grandes centros de compra de veículos e com parque menor de fornecedores.Como as medidas que estabelecem esses incentivos vencem só em 2020, o grupo contrário acha que o Rota deveria ser aprovado com o texto original e os incentivos poderiam ser renegociados ao longo dos próximos dois anos.O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo deseja ver aprovado o texto original da proposta, sem as modificações sugeridas pelos parlamentares. “O interesse do governo, basicamente se situa no texto original porque entendemos que é o interesse do Brasil todo”, disse. De acordo com ele, mudanças no texto que forem aprovadas pelo Congresso serão analisadas “caso a caso”.O Estado apurou que estão no grupo de fabricantes contrários à inclusão das emendas a General Motors, a Hyundai, a Nissan, a Renault, a PSA Peugeot Citroën e a Toyota. Todas elas estão instadas no Sul e Sudeste e afirmam que a continuidade desse incentivo reduz a competitividade de suas operações. “O Rota é fruto de muita discussão e trabalho de uma voz única para construir um plano de longo prazo para todo o setor. É negativo que uma ou duas posições individuais coloquem em risco esse plano”, disse o presidente da Renault América Latina, Luiz Pedrucci.

Paulo Guedes - O super ministro vai estimular o empreendedorismo

Como o super ministro Paulo Guedes pretende estimular o empreendedorismo no país

Paulo Guedes é uma referência no mundo do pensamento econômico liberal. Ele foi um dos fundadores do Banco Pactual e também foi sócio majoritário do grupo BR Investimentos, hoje parte do Bozano Investimentos.O novo ministro que será responsável pelo Planejamento, Indústria e Comércio já integrou o conselho de administração de diferentes empresas, entre elas a PDG Realty, Localiza e Anima Educação. Também foi professor de macroeconomia na PUC do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas e do Inpa ( Instituto de Matemática Pura e Aplicada).A seguir as últimas declarações do futuro super ministro em relação ao empreendedorismo em geral, como pretende gerar novos negócios, mais empregos e renda.“Nossa intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil. Assim, valorizaremos talentos nacionais e atrairemos outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui. Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívida decrescente e juros mais baixos. Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a conseqüente geração de empregos”.‘Vamos eliminar encargos e impostos trabalhistas sobre a folha de pagamento para gerar em dois ou três anos 10 milhões de empregos novos”.“A governabilidade que vai ser construída daqui para frente será diferente. Não será mais o “toma cá dá lá” no Congresso. Vai ser construída em torno de um pacto federativo. Será uma descentralização de poderes, com recursos para estados e municípios”“A reforma fiscal é necessária justamente para descentralizar recursos para estados e municípios. O dinheiro tem que ir onde o povo está. O povo está dizendo que falta segurança., saúde, educação,empregos. Esse dinheiro tem quer ser descentralizado”.“Se o principal problema é o descontrole dos gastos públicos, que corrompeu a política e travou o crescimento econômico. Nós vamos controlar os gastos públicos. Então, o foco é o controle dos gastos públicos”“A razão da indústria e do comércio estar dentro do Ministério da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso”.“Não adianta a turma da receita ir baixando os impostos devagar se a turma da indústria e do comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado. Uma orientação única”.“É evidente que não vamos fazer uma abertura abrupta da economia para fragilizar a indústria brasileira. Nós vamos justamente retomar o crescimento da indústria e do comércio  do país garantindo juros baixos, com reformas fiscais  e menos burocracia”.

Franquia em Portugal - Será que esse é o momento ideal para o Brasileiro?

“ESSE É O MOMENTO IDEAL PARA O BRASILEIRO ABRIR UMA FRANQUIA EM PORTUGAL"

Quem pensa em empreender em Portugal deve ficar atento: o mercado português de franquias está de portas abertas para o investidor brasileiro. Quem afirma isso é a Associação Portuguesa de Franchising, presente pela primeira vez em uma feira de franquias do Brasil, a Expo Franchising ABF Rio 2018. “Esse é o momento ideal para o brasileiro abrir uma franquia em Portugal”, diz Cristina Maria Matos, diretora geral da APF.Lar de 85 mil brasileiros e destino de outros milhares, Portugal se tornou o refúgio número um dos desiludidos com o Brasil.Em busca de estabilidade e melhores condições de vida, não são poucos os brasileiros que viram no empreendedorismo uma oportunidade de criar raízes na terra-mãe.A questão, no entanto, passa longe de ser tão simples. Não faltam casos de brasileiros que se desapontaram com a experiência lá fora. Para alguns, o sonho se tornou pesadelo.
Cristina Maria Matos, diretora geral da Associação Portuguesa de Franchising (Foto: Divulgação/Tita Barros)
Para isso não acontecer, Cristina sugere preparo. “Acho que os brasileiros ficam deslumbrados com a segurança, o bom momento do país e com o fato de estarem na Europa. Mas não é só porque falamos a mesma língua que tudo se resolve. Nada disso funciona tão facilmente. Se não houver planejamento, não vai dar certo.”O momento, entretanto, é favorável. Na opinião da diretora, uma série de fatores colocam Portugal à frente de outros mercados: incentivos do governo local ao empreendedorismo, clientes com poder de compra e uma maior receptividade do público português com os empreendedores brasileiros. “O português reconheceu que são pessoas dispostas a investir e fazer do país um lugar melhor”, afirma.Não por acaso, a APF trouxe diversas redes de franquias portuguesas para a feira do Rio de Janeiro. E não só: Cristina também espera que marcas brasileiras vejam Portugal como uma boa alternativa de expansão. “Estamos vendendo território português”, diz.Abaixo, confira outros tópicos discutidos com a representante da Associação Portuguesa de Franchising:Faça o que gosta “Não é só porque falamos a mesma língua que tudo vai ser mais fácil. Definitivamente não. Se o empreendedor não trabalhar com o que gosta, dificilmente vai dar certo. Ele não deve abrir um negócio só porque tem dinheiro ou sonha em viver em Portugal. Há oportunidades, mas é preciso pesquisar. Não se deixe seduzir pela primeira.”Cliente português “O cliente português é muito diferente do brasileiro. No Brasil, a relação é mais aberta, disponível, com decisão de compra mais rápida e impulsiva. O português é mais conservador, se preocupa mais em analisar e não tem nenhum impulso de compra.”Resultado “No Brasil, por ser um país muito maior, é mais fácil ter um resultado líquido grande. Em Portugal, tudo é menor. As margens são igualmente menores e não se pode pensar que um resultado bom no Brasil é o mesmo em Portugal.”Onde abrir “Neste momento, a questão imobiliária em Portugal é delicada. Está tudo muito caro. Se o empreendedor pensar em abrir em cidades como Lisboa e Porto, não será fácil arcar com as despesas. O esforço vai ser muito maior e a margem menor.”Planejamento“Se o empreendedor estiver financeiramente preparado para arcar com o negócio por um período, antes do empreendimento andar com as próprias pernas, dificilmente o negócio dará errado. Portugal vive um momento muito bom. As condições são ótimas e há segurança para empreender.”

Empresários vão contratar temporários para fim do ano em SC

Cerca de 38% dos empresários pretendem contratar temporários para fim do ano em SC

Recuperação da economia impacta no mercado de trabalho, aponta Fecomércio SC
A expectativa com as vendas de Natal e a temporada de verão 2018 já começaram a aquecer o mercado de trabalho em Santa Catarina. Cerca de 37,9% dos empresários pretendem ampliar o quadro de funcionários no fim do ano, conforme aponta a pesquisa Trabalhadores temporários no comércio – Temporada de Verão de 2018, realizada pela Fecomércio SC com 398 empresas em sete cidade de SC.A entidade projeta a criação de cerca de 2,5 mil vagas temporárias formais no comércio e 5,5 mil no setor de serviços, com contrato de trabalho por tempo determinado. Na temporada de 2017 foram criadas 1.320 vagas no comércio e 4.786 nos serviços, conforme dados do CAGED do Ministério do Trabalho.O cenário econômico em recuperação deve impactar no número de contratações. “Santa Catarina já vem apresentando sinais de retomada mais consistentes do que a média nacional desde o início do ano, com a maior variação no volume de vendas do país, saldo positivo de emprego e estabilização da renda. Esses indicadores devem refletir na abertura de vagas para a temporada”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.Os segmentos de supermercados e de vestuário, os dois setores mais movimentados neste período, devem ser os maiores contratantes. Para esta temporada estima-se que 18% das vagas criadas para atender o aumento na demanda serão efetivadas, abaixo da média (20%), mas superior ao resultado de 2016 (16%).

PIS/PASEP - Cotistas com menos de 60 anos têm última semana para sacar

Esta é a última semana para que todos os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) saquem o benefício fora dos critérios previstos em lei. O prazo termina na sexta-feira (28).Conforme determina a Lei 13.677/2018, a partir do dia 29 de setembro os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. De acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.Divergências no cadastroDos R$ 17 bilhões já pagos aos cotistas, cerca de 8,5 R$ bilhões foram entregues aos trabalhadores por meio de depósito automático na conta corrente, ou seja, sem a necessidade de ir à agência bancária. De acordo com o Ministério do Planejamento, isso foi possível devido aos créditos feitos pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal aos seus correntistas e a uma parceria envolvendo a Febraban, a Caixa, o Banco do Brasil e mais oito instituições: Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi, Banestes, BRB e Mercantil.Devido a questões de segurança e a divergências cadastrais, cerca de 5 milhões de cotistas com CPFs válidos não receberão os depósitos automáticos. Por isso, o ministério alerta que cotistas com menos de 60 anos, interessados em ter acesso imediato ao dinheiro, devem procurar as agências da Caixa e do Banco do Brasil até a próxima sexta-feira (28).Quem tem direitoPara saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Como após o fechamento de empresas, Feliz no RS, voltou a sorrir?

Indústrias que eram símbolo do município cerraram as portas e cidade buscou diversificação

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João Fernando Müller: know how ajudou a impulsionar novo negócio
Foram 10 bons anos na Antarctica – antes Serramalte, que por sua vez havia adquirido a Cervejaria Polka, nascida como Ruschel, em 1893. O empresário João Fernando Müller, 55 anos, trabalhou na área de recursos humanos da empresa até 1996, quando uma reestruturação do grupo levou à decisão de fechar a fábrica, onde a produção já vinha caindo. Teve a oportunidade de ir para outra planta da empresa, mas preferiu sair.
– Fiquei a ver navios por um tempo – admite Müller, referindo-se a tentativas em outros empregos e negócios.
Até que, em 2005, começou a estudar o mercado em ascensão das cervejas artesanais. Era um tipo de consumo que começava a crescer no país. Com três ex-colegas da Antarctica, de diferentes especialidades, lançou em 2006 e pedra fundamental da cervejaria, inaugurada no ano seguinte. Nasceu como Eisenbrück, mas teve de mudar de nome para Altenbrück, por pressão de uma cervejaria maior que tinha a pronúncia semelhante em um de seus rótulos.
Cada um dos sócios investiu um pouco de suas economias na companhia. Começou com capacidade para 6 mil litros ano. Hoje, são 40 mil. E a empresa emprega 10 funcionários.
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A entrada da velha fábrica da Antarctica em Feliz
– Nos primeiros cinco, seis anos, não saía nada para o bolso dos sócios. Era tudo reinvestido na empresa – conta Müller, ressaltando que só agora a microcervejaria começa efetivamente a dar retorno.
Parte do sucesso do negócio, entende o empresário, vem da própria ligação de Feliz com a bebida. Cerca de 70% das vendas ocorrem no próprio município ou em um raio de 15 quilômetros. O resto é vendido para clientes da Serra e de Porto Alegre.
– Foi a comunidade que abraçou essa ideia. Fomos crescendo com a propaganda boca a boca – conta. A tradição cervejeira da cidade, que impulsionou a industrialização do município, se renova e ajuda na reinvenção da economia de Feliz.Assista o vídeo e entenda a reinvenção da Feliz!
 

Saiba quais são os 37 negócios que vão bombar em 2019

Saiba que mercados estarão bombando e comece a se preparar desde já para 2019

Acompanhar e analisar tendências de mercado sempre foi uma prática típica de grandes corporações, principalmente por poderem financiar esses estudos.
Pensando na aplicabilidade e acesso das tendências aos pequenos negócios, o Sebrae/PR lançou o Caderno de Tendências 2018/2019. O material é gratuito e está disponível para download.O caderno traz 37 tendências divididas em quatro macrotendências, que são movimentos importantes que devem influenciar o mercado nos próximos anos. São elas: sociedade e economia inteligentes, novos comportamentos de consumo, gestão para o futuro e experiências reais.De acordo com Maurício Reck, consultor do Sebrae/PR, o caderno é resultado da análise de 14 reports (relatórios, em português), das principais entidades mundiais especializadas em tendências, feita por uma equipe de especialistas do Brasil, Itália, Inglaterra e Portugal.“A equipe reuniu as informações sobre mudanças no comportamento de consumo no Brasil e no mundo e convergiu para a realidade dos pequenos negócios. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e em busca de novas soluções. Quem não ficar atento ao que acontece no mercado, perde em competitividade. O caderno de tendências é um direcionamento para que ele se mantenha competitivo, possa identificar para onde seus clientes estão indo e quem pode ser seus novos clientes”, analisa o consultor.Macro e micro De acordo com Reck, macrotendências tratam de mentalidades globais, originadas por novas necessidades de comportamento em comum na sociedade. “Neste caso, essas mentalidades tomam proporção tão grandes que passam a afetar simultaneamente uma vasta gama de setores da indústria e tem um prazo mais longo, de 15 a 30 anos”, explica.Já as tendências e microtendências, segundo Reck, são padrões de comportamento e consumo mais específicos, que surgem devido às mentalidades globais das macrotendências. “Por meio dessas manifestações em menor escala, ou em menos setores, pode-se compreender com mais precisão – ou na prática – quais são os tais novos anseios e desejos da sociedade”, avalia o consultor.ACESSE AQUI O ESTUDO

FNAC - SÓ RESTA UMA LOJA NO BRASIL

FNAC FECHA AS PORTAS NA AVENIDA PAULISTA

Agora só resta a loja do Shopping Flamboyant, em Goiânia

Há 14 meses, a Livraria Cultura anunciou que havia adquirido as operações da rede francesa de livrarias Fnac no Brasil - um movimento que causou estranheza, num primeiro momento, para o mercado editorial já que a própria Cultura vinha enfrentando uma séria crise financeira - uma crise que está longe de ter fim. Se devia dinheiro para seusfornecedores, como poderia fazer um negócio como esse, questionavam profissionais do setor. À época, a Fnac tinha 12 lojas em 7 Estados.Na realidade, a Cultura comprou a operação da Fnac, mas acabou recebendo dinheiro da empresa francesa para renegociar passivos - e retomar a rentabilidade das lojas ou acabar de vez com a presença da empresa no País.A segunda alternativa foi ficando evidente com o fechamento em cadeia das lojas da Fnac iniciado há alguns meses - a Fnac Pinheiros, sua primeira no Brasil, fechou em junho - e intensificado nos últimos dias com o encerramento das unidades do Shopping Morumbi, Campinas, Curitiba e Brasília.No domingo, 16, quem passou pelo número 901 da Avenida Paulista viu as portas da loja fechada e o aviso de que a livraria continuava atendendo pelo seu site.Com essa notícia, a Fnac está a um passo de sair de vez do Brasil. Agora só resta a loja do Shopping Flamboyant, em Goiânia - e não se sabe até quando.Procurada para comentar o fechamento da loja da Paulista, o futuro da de Goiânia e seu próprio futuro, a Cultura respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não comentará nem divulgará dados das suas operações". Disse ainda: "A Livraria Cultura segue o seu planejamento estratégico para os próximos anos: manter unidades com boa performance, procurando sempre melhorar a experiência do cliente em loja, e reforçar a presença em e-commerce".

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