Cresce a participação dos pequenos negócios na Black Friday

Microempreendedores Individuais, micro e pequenas empresas representam 75% dos participantes

A participação dos pequenos negócios na Black Friday aumenta a cada ano. Na edição 2015, que acontece no próximo dia 27, 75% das empresas virtuais que vão participar da mais esperada liquidação do comércio eletrônico brasileiro faturam até R$ 3,6 milhões por ano. Até o momento, esse número aumentou 80% em relação ao ano passado.

Os dados foram levantados na pesquisa Black Friday Legal 2015, realizada pelo Sebrae e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), e apresentados nesta terça-feira (17) pela diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, em coletiva de imprensa em São Paulo. As duas instituições traçaram o perfil das empresas que se cadastraram para receber o selo Black Friday Legal 2015 e que, portanto, estarão presentes na promoção deste ano. O selo promocional, concedido pela camara-e.net, incentiva as boas práticas do comércio eletrônico e identifica o site que aderiu ao Código de Ética.

Este é o sexto ano da Black Friday no Brasil. Nas duas primeiras edições, a maioria das empresas participantes era de médio e grande portes. O programa Black Friday Legal, da camara-e.net, foi criado em 2013 e, desde então, vem incentivando a participação dos Microempreendedores Individuais (MEI) e das micro e pequenas empresas na promoção. De 2013 para cá, enquanto a presença dos grandes empreendimentos se manteve praticamente estável, o número de pequenos negócios que aderiram à promoção cresceu 243%.

“O selo Black Friday Legal cria um ambiente de fomento e incentivo às lojas participantes da promoção, principalmente aos pequenos e médios empreendedores que não dispõem de verba para campanhas publicitárias que tornem seus nomes conhecidos”, explica Ludovino Lopes, presidente da camara-e.net. “Os consumidores podem verificar os requisitos que as lojas atenderam e os compromissos que firmaram para conquistar o selo BFL e, assim, comprar em ambientes que cumprem a legislação em vigor e acolhem as melhores práticas do comércio eletrônico”, afirma.

Para a diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, “a Black Friday é uma oportunidade de aumentar as vendas, ampliar a base de clientes, reforçar a presença da marca e contribuir para o giro do estoque”. No entanto, o empreendedor deve se preparar, planejando e organizando a participação no dia 27 deste mês para fazer bons negócios. “É importante selecionar os produtos a serem colocados em promoção, definir o percentual de descontos e dar segurança para quem for comprar pela internet nessa data”, ressalta.

PRIMEIRA VEZ

Este ano, 43% dos pequenos negócios que se candidataram para receber o selo Black Friday Legal vão participar da promoção pela primeira vez, segundo mostra a pesquisa. Os principais objetivos da adesão são vender mais, aproveitando a data comemorativa, atrair novos consumidores e posicionar a marca no mercado.

A pesquisa também traçou o perfil dessas empresas. A maioria delas (57%) tem loja física e virtual, quase sete em cada dez estão na região Sudeste, um terço atua no segmento de moda e acessórios, 21% no de casa e decoração e 13% no de eletrônicos e telefonia.

A Black Friday dá início à temporada de compras de fim de ano, que culmina no Natal. Nasceu nos Estados Unidos, na década de 1960, como uma data de megadescontos no varejo norte-americano, celebrada na última sexta-feira de novembro, logo após o feriado de Ação de Graças.

A pesquisa Black Friday Legal 2015 é dividida em duas etapas. As empresas que solicitam o selo são analisadas e recebem o questionário da primeira etapa ao inscrever-se. São as respostas da primeira etapa, até o momento, que estão contempladas nessa pesquisa. Na segunda etapa, o segundo questionário será enviado aos portadores do selo logo após a Black Friday para identificar o desempenho dessas lojas na data promocional. Responder o primeiro questionário é um dos requisitos básicos para a obtenção do selo.

Este ano, as inscrições para o selo BFL 2015 terminam na próxima segunda-feira (23) (https://blackfriday.camara-e.net/), quando começam a ser divulgadas no site do Black Friday Legal as empresas já aprovadas. Até a última sexta-feira, foram mais de 800 inscritos e quase 600 pré-aprovados. As respostas da primeira etapa enviadas após a data considerada no retrato preliminar da pesquisa serão computadas na segunda parte. Os resultados completos, das duas fases, serão divulgados em dezembro.

Fonte: Cresce a participação dos pequenos negócios na Black Friday - Empreendedor

A hora certa para vender sua empresa

Os passos para fechar um bom negócio entre comprador e o vendedor de um estabelecimento comercial
ômica como vive hoje o Brasil, mais empreendedores estudam vender ou comprar uma empresa, buscando uma boa oportunidade. Mas tanto uma venda como uma compra de uma empresa tem hora certa para acontecer, alerta Nelson Ambros, diretor da Pool Assessoria Empresarial , empresa especializada nessa modalidade de negócio.
Com uma experiência de 15 anos na direção da Pool, uma das empresas mais tradicionais do ramo, Nelson Abros aponta todos os passos necessários para um bom entendimento entre o comprador e o vendedor de uma empresa nesta entrevista à Empreendedor.Quem pensa em vender, comprar e fazer uma fusão de empresa, o que precisa fazer, em primeiro lugar?Nelson Ambros – O primeiro passo para a venda, compra ou fusão de uma empresa ou negócio é realizar a avaliação da mesma. Determinar quanto vale a empresa através de metodologia adequada ao tipo de negócio e à operação que pretende realizar. Antecipo que existem diversas metodologias para avaliar empresas, algumas bastante técnicas e outras empíricas (práxis de mercado), mas a mais utilizada e aceita é o FCD (Fluxo de Caixa Descontado). O processo de avaliação de uma empresa também é conhecido como valuation.Qual a importância para o empresário, antes de fazer qualquer negócio. Avaliar a empresa?Nelson – Sob a ótica do vendedor, determina o valor para negociação e estabelece margens e parâmetros que devem ser bem entendidos para que o empresário faça uma boa venda. Feita a avaliação, iniciam-se os processos de negociações respaldados tecnicamente o que permite a sustentação dos valores pretendidos pelo vendedor, fugindo das objeções naturais dos compradores que sempre buscam motivos para jogar o preço para baixo. Cumpre destacar que, independente do empresário decidir pela venda, a realização do valuation (muitas vezes atrelado ao Plano de Negócios da empresa) é uma ferramenta de estratégia empresarial e deve ser focada para geração de valor da empresa. No Brasil ainda não é muito comum, mas é importante para o empresário realizar o valuation e revisá-lo periodicamente.Com uma avaliação, quais os parâmetros, valores e projeções que o empresário terá em mãos da sua empresa?Nelson – Com a elaboração do valuation, o empresário terá o diagnóstico de valor da sua empresa; são apresentadas as informações econômicas e financeiras para o cálculo do valor (Valor Presente – VPL), os fundamentos da empresa (produtos, serviços, know-how, diferenciais competitivos), projetadas taxas de crescimento considerando o ambiente macroeconômico de negócios, a capacidade de geração de caixa futura, a relação risco e retorno do investimento e o payback (prazo de retorno do investimento) para o investidor. O empresário deve entender que para cada tipo de operação, modelo de negócios, mercado e perfil de investidor a avaliação assume características diferentes. Embora mantida a metodologia, o valuation de uma startup de TI é diferente de uma empresa consolidada num mercado estável (vaca leiteira).Considerando a atual crise econômica, em quanto por cento cresceram os negócios de compra, venda e fusões de empresa?Nelson – Sinceramente não tenho dados precisos para responder a esta pergunta, mesmo porque no Brasil não dispomos de pesquisas e fontes de informações, mas podemos dizer que o mercado está aquecido. Em relatório, pesquisa da Consultoria PwC projeta um crescimento em torno de 10% em 2015 comparativamente a 2014, isso no mercado de grandes corporações. No mercado em que a POOL Assessoria Empresarial atua: street business (pequenas empresas) e middlemarket (médias empresas), começamos 2015 com crescimento de 20% em operações realizadas e 30% em avaliações elaboradas. O indicador avaliação elaborada é importante, porque reflete a tendência de mercado para operações de fusões e aquisições.No momento de crise econômica, os negócios ocorrem mais por necessidade de alguém que precisa de dinheiro no momento, está com dívidas e decide vender a própria empresa?Nelson – Sim ocorre. Temos no Brasil uma questão cultural que é a falta de planejamento e a falta de controle financeiro nas empresas, e neste momento de crise, principalmente nas empresas alavancadas financeiramente, o resultado e mesmo a operação ficam comprometidos. Na última semana de julho, o Copom aumentou a taxa de juros da economia (Selic) para 14,25% ao ano; isso aliado ao mercado consumidor recessivo, leva muitos empresários a decidir pela venda da empresa. Preciso alertar que este é o pior cenário para a venda de uma empresa, a situação mais indicada é decidir por uma venda planejada na tentativa de maximizar o valor. Para quem vende uma empresa, o fato de existir algum endividamento não é impeditivo para a efetivação do negócio. Aqui fica uma dica para quem vende uma empresa com endividamento: É preciso apresentar de forma correta o perfil do endividamento (seja ele bancário, fiscal-tributário, fornecedores, etc.) para o investidor, visto que ele poderá avaliar a melhor forma de sanear as dívidas e tornar a operação rentável. Não deixe que o investidor descubra durante a negociação dívidas e outras situações que sejam objeto de atrito e possam ser motivos para desvalorizar a empresa.Mesmo na crise econômica é possível fazer um bom negócio, comprar uma empresa endividada e tornar essa empresa rentável dentro de um determinado prazo?Nelson – Sim certamente. Atualmente temos maior oferta de empresas à venda, o investidor que procurar com o cuidado necessário irá encontrar ativos baratos. Na POOL Assessoria Empresarial, somos procurados por empreendedores e investidores que sabem que esta crise é pontual e será superada com o tempo. Para quem tem visão de oportunidade, capacidade de gestão e investimento, existem boas oportunidades para compra de empresas e ativos neste momento de crise econômica.Os negócios hoje de compra, venda e fusão giram na maior parte em que valores?Nelson – Em termos de quantidade de negócios realizados, a maior parte se concentra nos pequenos negócios (street business), aqueles com valor de negociação até R$ 3 milhões em média. Todo o dia muitas cafeterias e restaurantes, lojas de rua ou shoppings, pequenas empresas de serviços e indústrias, postos de gasolina, etc. são vendidas em todos os lugares do Brasil. Aqui também se enquadra a maioria dos repasses de franquias.O que é determinante para estabelecer um valor de venda da empresa?Nelson – É a capacidade da empresa em gerar caixa. O valuation, através da metodologia de FCD (fluxo de caixa descontado) irá justamente representar a geração de caixa da operação através de projeções ao longo do tempo. O que é importante ficar claro para o empresário é que o valor de uma empresa é decorrente dos benefícios presentes e futuros de caixa que a operação pode gerar, por isso a importância das projeções ajustadas na avaliação. Significa dizer que o valor da empresa não está no patrimônio físico existente, mas sim na capacidade futura de gerar riqueza.Quanto tempo em média leva uma empresa para ser vendida?Nelson – Tecnicamente gosto de responder a esta pergunta baseando-me em pesquisa da fundação Dom Cabral, isto é, 9,2 meses. Claro, este dado é baseado em operações de F&A (fusões & aquisições) de companhias de capital aberto, mas no mercado de pequenas e médias empresas não é muito diferente, embora esta média possa cair para algo em torno de 6 meses. Na minha experiência, já vendi empresas em 15 dias, como também tenho mandato de venda de empresas há mais de dois anos sem perspectiva momentânea de venda. Fatores como valor de venda, forma de divulgação, indicadores e resultados da operação, tipo e modelo de negócio, mercado em que a empresa atua, fatores macroeconômicos e outros mais impactam diretamente nesta definição de prazo.Qual o percentual sobre o valor de venda em média que cobram as empresas que assessoram esses tipos de negócios?Nelson – Geralmente empresas de intermediação e brokers têm honorários de sucesso que variam entre 5% e 10%, dependendo do valor de venda. De acordo com o tipo de empresa e operação ou mesmo o mercado em que atuam, existem outros momentos de remuneração, como avaliações, diagnósticos, prospecção ativa, elaboração de documentos, acompanhamento de diligências, etc.Qual o diferencial de atuação da Pool?Nelson – Acredito que é justamente a nossa experiência neste mercado recente no Brasil. Tecnicamente, nosso modelo de negócios que abarca a POOL Consultoria e Assessoria Empresarial e a POOL Contabilidade, nos permite dar suporte em todo o processo de F&A no sentido de assessorar vendedores, compradores e stakeholders. No aspecto da prospecção e intermediação, temos uma plataforma web que nos permite excelente posicionamento da empresa e dos negócios à venda; e temos forte network e parcerias com brokers e empresas de intermediação o que alavanca a competitividade.
Fonte: A hora certa para vender sua empresa - Empreendedor

Energia para vencer a crise

Eletrosul trabalha para assumir um papel de destaque no fornecimento de energia limpa como forma de contribuir para a volta do crescimento da economia
O Brasil precisa mais do que um pacote fiscal que case a receita com a despesa para vencer a recessão econômica. Se não superar o estresse que tomou conta do setor elétrico brasileiro nos últimos anos, a recuperação da economia vira quimera.
Hoje, é consenso nos países desenvolvidos que a produção não avança sem energia barata e limpa. Entre os setores produtivos, um dos mais dependentes deste recurso é a indústria nacional, que consome mais de um terço da energia gerada no País, e os líderes empresariais só veem o círculo do desenvolvimento se completar com aumento de geração e opção pelas fontes renováveis.Além dos benefícios ambientais já conhecidos, a geração de energia limpa e renovável é capaz de gerar até dez vezes mais postos de trabalho do que os empreendimentos movidos a combustíveis fósseis, segundo levantamento da organização inglesa UK Energy Research Centre. Essa conclusão foi tomada com base na análise de 50 estudos desenvolvidos desde 2000 que relacionam o investimento e a criação de empregos na área. Os países pesquisados foram os Estados Unidos, os da Europa e a China.A energia limpa e barata já teve sua melhor opção nas hidrelétricas. Mas hoje a realidade é outra. Os projetos de grandes usinas e as grandes linhas de transmissão vão sendo atropelados pela impossibilidade de se fazer novas hidrelétricas com grandes reservatórios. O regime de chuva abaixo do esperado e o uso pleno das termelétricas para suprir a demanda acabaram determinando um uso exagerado de fontes energéticas sujas – carvão e óleo, principalmente.Nos últimos dois anos, mais do que dobramos a emissão de gases do efeito estufa para produzir a mesma quantidade de energia. E, o pior: a um preço mais caro. Somente nos últimos 12 meses, o aumento da tarifa superou 50%. Energia cara, suja e não-renovável. Isso acabou colocando definitivamente em questão assuntos como energias limpas (hoje mais baratas que a térmica a carvão – a eólica é disparada mais barata), eficiência energética e geração distribuída (mini e microgeração). “Deixou de ser apenas uma preocupação ambiental de médio e longo prazo, e passou a pesar no bolso já”, afirma o presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), Mauro Passos.Novo rumoMas o País vem tentando fazer o dever de casa. Segundo Passos, de 2005 para cá, especialmente nos últimos cinco anos, houve grande crescimento da participação da energia eólica na matriz elétrica brasileira. “É uma expansão em ritmo sem igual no mundo. Hoje os principais players do setor estão no Brasil.” E o estudo Energy Outlook (NEO), realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), mostra que o Brasil deve atrair US$ 300 bilhões em investimentos para geração de energia elétrica até 2040, a maior parte desses aportes para projetos solares e eólicos.Para o presidente da Eletrosul, Djalma Berger, a necessidade de retomada do  crescimento econômico faz com que sua organização se mobilize para assumir um papel preponderante na corrida pelo fornecimento de energia de qualidade como única forma de impulsionar a produção que está em queda. “O País precisa avançar e a empresa precisa estar na vanguarda deste crescimento, oferecendo energia boa às pessoas e às empresas para que elas possam se desenvolver e ajudar o País a crescer.” E acrescenta: “Com ou sem crise, tem muita gente querendo investir na expansão do setor elétrico e isso nos induz a programar investimentos em transmissão e todas as formas de geração de energia limpa, principalmente a eólica, o futuro da geração de energia”.As restrições na economia enfrentadas pelo Brasil, como em outros países, determinam uma necessidade de reestruturação de valores, de conceitos, mas sem deixar de lado a prioridade de segurança do setor elétrico que, para o presidente da Eletrosul, “é tão ou mais importante que o retorno financeiro”.Berger concorda que a receita de crescimento com energia limpa deve começar megawatts pelo entendimento de que a energia gerada pelas hidrelétricas, embora mais barata, esteja saindo de cena. Primeiro, porque grandes projetos já foram executados. Só sobraram os de menor atratividade. Além disso, as exigências ambientais são cada vez maiores sobre as hidrelétricas, cuja construção é sempre envolvida com denúncias de impactos no meio ambiente. Os projetos de energia eólica, por exemplo, são igualmente fiscalizados, mas a aprovação ambiental tem sido tranquila pelo menor impacto que eles representam.A implantação de um projeto eólico ficou também mais interessante com a redução do  custo de implantação, possível com o avanço da tecnologia e a instalação de fabricantes de aerogeradores no País – entre eles há uma única empresa brasileira, a Weg, de Jaraguá do Sul (SC), que utiliza torres de concreto de 120 metros produzidas pela também catarinense Cassol. Antes, devido ao preço dos componentes, a construção de um parque eólico custava quatro vezes mais do que a de uma usina hidráulica.Essa relação já baixou bastante. O custo de implantação hoje gira entre R$ 5,5 milhões a R$ 6 milhões o MW instalado, valor semelhante ao de uma PCH. Além disso, uma eólica começa a gerar energia gia em seis meses. Numa hidráulica, um projeto de maturação é de três anos, em média. “Hoje a Eletrosul gera quase 600 MW a partir da energia eólica. Com a tecnologia disponível, uma única torre é capaz de gerar 2 MW de energia”, diz Berger. A organização já estuda promover uma forte ampliação do sistema em Santa Catarina, nos moldes do Rio Grande do Sul. A região escolhida deve ser o Sul do Estado, partindo de Imbituba em direção à divisa com o Rio Grande do Sul.A energia eólica, junto à solar, de resíduos (biomassa) e outras fontes renováveis foram responsáveis por gerar 9,1% da eletricidade global em 2014, contra 8,5% em 2013. No Brasil, eólica e biomassa respondem atualmente por 11,7% da eletricidade gerada, contra 9,4% em 2014, e a energia solar fotovoltaica ainda possui uma participação insignificante no total (mas, segundo Mauro Passos, deve ser a próxima a apresentar grande expansão no País), o que revela muito espaço ainda para crescer e aplainar os caminhos da retomada do crescimento da produção.A modalidade é inesgotável, não emite gases poluentes, não gera resíduos, diminui a emissão de gases de efeito estufa (GEE), além do que os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno, como a agricultura e a criação de gado. O Brasil, que aposta na limpeza da energia para a retomada do crescimento, agradece.
Fonte: Energia para vencer a crise - Empreendedor

Aplicativo permite a varejista divulgar preços em sua região

Com a economia em situação difícil, os consumidores estão muito mais rigorosos na avaliação de preços na hora de ir às compras. Por outro lado, os varejistas tentam de todas as maneiras reduzir seus custos, mas se veem obrigados a gastar mais com marketing para impulsionar as vendas. Para combinar esses fatores, o recém-lançado aplicativo sav@price busca tanto facilitar a vida do cliente na procura por produtos mais em conta como ser uma solução mais econômica de divulgação para os empresários.

Segundo Ederson Riechelmann, sócio fundador da sav@price, a ideia inicial era criar um aplicativo colaborativo, que permitiria às pessoas informarem os preços dos produtos. Porém, ele resolveu alterar o projeto por acreditar que o risco de os valores ficarem desatualizados seria grande.

Lançado em meados de outubro, o sav@price facilita a comunicação de varejistas com seu público
Lançado em meados de outubro, o sav@price facilita a comunicação de varejistas com seu público
Foto: Divulgação

“Adotamos um modelo no qual o próprio varejista informa o preço, atualizando o sistema a cada mudança. Isso pode ser feito por meio de uma interface que permite que o empresário envie uma planilha de preços, ou modifique individualmente os preços, se forem poucas as alterações”, diz.

Uma vez cadastrados os produtos, o consumidor pode acessar o aplicativo e criar uma lista de compras. Na sequência, ele será informado sobre os três lugares mais baratos para fazer a aquisição, dentro de uma distância previamente informada pelo usuário. Pelo lado dos pequenos comerciantes, um dos benefícios do aplicativo é a economia com a divulgação do negócio e a geração de um marketing com maior direcionamento.

“Aqueles folhetos de ofertas são extremamente caros para os pequenos empresários, e eles não têm controle de quem os pega ou realmente compra. Com o aplicativo, ele vai direcionar suas ofertas para o público que mora no entorno do estabelecimento e receber um retorno sobre o número de inclusões de cada produto nas cestas de compras dos usuários.”

Lançado em meados de outubro, o sav@price funciona apenas no estado de São Paulo. Porém, a ideia é expandi-lo para outras capitais em 2016. Ele está disponível nas versões Android e IOS, mas também é possível acessá-lo pelo site do aplicativo.O cadastro de estabelecimentos e produtos é gratuito. Dentro de três meses, no entanto, os varejistas pagarão pelos itens que resolverem colocar em oferta. Os produtos em promoção serão enviados aos usuários das regiões indicadas pelo empresário por e-mail ou SMS, e ficarão destacados em um banner no próprio aplicativo.

“Outra novidade que estamos prevendo para o próximo ano e que deve beneficiar os pequenos comerciantes é um serviço similar ao drive thru. O consumidor envia sua lista de compras para o mercado, faz o pagamento e vai ao local apenas para retirar as compras no dia e horário combinados”, conclui.

Fonte: Aplicativo permite a varejista divulgar preços em sua região - Terra

Marcas próprias já atingem 61% dos lares brasileiros

supermarket
Em meio à crise econômica, aumenta o número de brasileiros que têm colocado marcas próprias em seus carrinhos de supermercado. De acordo com dados da Kantar Worldpanel, 61% dos lares do país compraram marcas desse tipo nos doze últimos meses terminados em junho. A porcentagem equivale a 31,1 milhões de domicílios.
O bolso mais apertado, as escolhas racionais de marcas e categorias e compras mais pensadas são algumas das razões que explicam o crescimento. O estudo revela ainda que 1/3 dos consumidores reconhece produtos de marca própria mesmo sem o nome do varejista, número 10 pontos percentual maior em comparação com o mesmo período em 2014.O levantamento comprova que a população não está apenas comprando mais marcas próprias. A avaliação delas também é cada vez mais positiva. Em 2013, 74% dos consumidores destacaram a qualidade desse tipo de produto. Neste ano, o índice chegou a 86%. O preço também é elogiado. Em 2013, 68% dos compradores classificaram o valor das marcas próprias como bom ou muito bom, em 2015 o número chegou a 77%.Destaque nas categorias básicas, as marcas próprias já chegaram aos produtos com enfoque diferenciado. Entre os itens que mais contribuem para o crescimento delas nos últimos tempos estão suco pronto para beber, detergente em pó, desinfetante e papel higiênico.
Fonte: Marcas próprias já atingem 61% dos lares brasileiros - Empreendedor

Novo aplicativo compara preço de produtos das gôndolas

Sav@price faz listas de compras, comparativo e ajuda consumidor e varejistas a terem benefícios
Com o mercado em recessão, aumento abusivo de preços, cidades grandes com trânsito caótico, nada mais adequado do que soluções tecnológicas para contornar todos esses problemas.
Pensando nisso, foi criado o Sav@price, solução única, simples e gratuita para fazer comparativo de preços dos principais varejistas do país e que ajudará a aumentar o poder de compra do brasileiro, ao mesmo  tempo em que será um canal de marketing para supermercados.A novidade é uma ferramenta completa, que usa geolocalização e traz parcerias únicas com os principais varejistas de grande, médio e pequeno porte, ou seja, enquanto os aplicativos que existem no mercado mostram os preços baseados em preferências/facilidades pessoais dos usuários, o sav@price mostra a base de preços reais (preço da gôndola) e atualizada de cada loja participante.Na primeira fase o aplicativo está disponível apenas para os usuários e lojas do estado de São Paulo. Duas lojas da rede Supermercados Tateno já estão usando (Jabaquara e Ricardo Jafet). Além da versão móbile, disponível para Android e iOS, o Sa@price pode ser acessado pelo site www.savprice.com. Dessa maneira, além de ter a oportunidade de fazer a comparação dos valores dos produtos, o consumidor ainda poderá elaborar sua lista de compras e, ao final, saberá exatamente quanto gastará nas lojas pesquisadas.De acordo com Ederson Riechelmann, CEO & Co-Founder da empresa, os varejistas terão diversas vantagens, pois ao aderirem à solução, atestam sua transparência em termos de política de preços, atratividade de ofertas e competitividade.“Por ser uma plataforma segmentada de busca de preços, o sav@price possibilitará a realização de promoções direcionadas ao público de interesse, seja de um determinado perfil, região ou consumidores de um determinado produto, bem como assertividade e otimização de recursos”, conta Ederson.Ele explica que o objetivo é facilitar a vida da dona de casa por meio de um recurso simples e gratuito, garantindo  seu poder de compra nos supermercados. ” A pesquisa de preços no varejo alimentar é algo comum, pelo fato de as compras do supermercado terem um peso importante na renda do brasileiro. Por isso, a busca por preços atraentes, promoções, dias de ofertas e economia fazem parte da rotina no varejo nacional. Ao usar o Sav@price, acreditamos que o usuário tenha, em média, uma economia de 15% a 20%”, diz Ederson Riechelmann.
Fonte: Novo aplicativo compara preço de produtos das gôndolas - Empreendedor

Franquia oferece soluções para economia de água

hidrica
No momento em que o Brasil continua a atravessar a pior estiagem de sua história, dispositivos e aparelhos hidráulicos com foco na economia e na sustentabilidade podem ajudar a gerenciar a crise e aproveitar melhor os recursos hídricos que restam disponíveis para a população.
Nesses tempos difíceis, já é possível encontrar no mercado soluções inovadores para amenizar o problema, como oferece a franquia TRC Sustentável, empresa especializada em desenvolver tecnologia para redução de custos e de desperdício de água. A rede que gera economia inteligente, disponibiliza por meio de seus projetos, técnicas e dispositivos com este intuito.O Projeto de Gestão de Água (PGA) é o principal serviço da empresa. De acordo com Anderson Silva, diretor executivo da marca, ele consiste em quatro etapas: primeiro é feita uma consultoria ao cliente para verificar quais são seus hábitos de consumo; depois, os profissionais verificam a estrutura física em questão, em busca de possíveis vazamentos; feito isso, os profissionais colocam em ação as Técnicas de Economia de Água (T.E.A), e então instalam dispositivos em todos os pontos de água, ajustam a pressão dos encanamentos e regulam os registros, dos locais onde se encontram pontos perda de água.SoftwarePara dar mais força aos serviços, a TRC Sustentável desenvolveu um software que, conectado com o equipamento instalado na rede de distribuição de água, monitora diariamente o consumo do cliente. Além de revelar desperdícios, gera relatórios diários que apontam a quantidade de água utilizada, especificando os pontos e os horários de pico ao longo do dia.Tecnologia de PontaEntre seus serviços, a rede oferece ainda o Acha Vazamentos. Para detectar os locais que ocorrem o escoamento, a rede utiliza o Geofone Eletrônico, um aparelho capaz de identificar por meio de ondas sonoras, qualquer vazamento imperceptível a olho nu. “Essa detecção é precisa e evita perdas financeiras ao cliente, já que só é quebrado o local exato onde ocorrerá o concerto”, relatou Anderson Silva, diretor executivo da marca.À disposição de todosO conceito da TRC foi e continua sendo bem aceito pela população. A franquia que agrega o total de 27 franqueados espalhados por diversos estados brasileiros, a cada dia, conquista novos adeptos que vão desde residências à grandes empresas, bancos e até mesmo redes de supermercados.Todos visualizaram no negócio seu merecido potencial. Este que chega a surpreender! Segundo Anderson, o serviço geralmente rende uma economia de até 60%, mas em alguns casos o resultado obtido pode ser até maior. “Por meio da nossa unidade franqueada localizada em Jaguariúna (SP), conseguimos um resultado de 81,7 %, após nossos trabalhos no Condomínio Quinta das Pitangueiras. De R$9.337,30 o consumo caiu paraR$1.729,25”, explicou.Meio ambiente agradeceEste é apenas um dos cases que se somam a tantos outros que a TRC já conquistou. Paralelamente, a contribuição para a economia hídrica, também alcança patamares positivos.De acordo com Silva, em 2014 mais de mil clientes foram atendidos resultando em 15 milhões de litros de água economizados. “Queremos fechar 2015 com a marca de 30 milhões. E a cada ano, nossa meta aumentará consecutivamente. Procuramos nos manter atualizados no mercado, tecnologia e inovação fazem parte do nosso planejamento, assim oferecendo as melhores soluções para contribuir com o meio ambiente e a sociedade como um todo”, conclui.
Fonte: Franquia oferece soluções para economia de água - Empreendedor

Está na hora de o Brasil dar atenção ao que realmente importa

Para o presidente da Acij, Joinville não suportaria continuar perdendo empregos como vem ocorrendo nos últimos meses
Está na hora de o Brasil dar atenção ao que realmente importa 1/Agencia RBS
Martinelli: agir com otimismo é precisoFoto: 1 / Agencia RBS
João Martinelli Presidente da Associação Empresarial de JoinvilleNão aguento mais ligar a televisão, o rádio, ler os jornais, acessar a internet e só ver os mesmos assuntos. Impeachment da presidente Dilma, contas do Eduardo Cunha no exterior, se o Baiano vai incriminar o Lula, se o Levy vai ficar ou sair do governo, as pedaladas fiscais, os acordos para tentar salvar a pele de todos os envolvidos, se o Lula está de volta ao comando etc. etc. etc. Já deu pra bola.É como se o País girasse em torno dessas figuras que nunca construíram nada, nunca produziram nada. O Brasil é muito mais importante do que tudo isso e penso que está na hora de darmos mais importância aos assuntos que realmente merecem toda a nossa atenção, como as nossas empresas, a nossa tecnologia, os nossos produtos, os nossos empregos, a nossa educação, a nossa infraestrutura e o nosso Brasil.Vamos deixar que o meritíssimo (Sérgio) Moro e a Polícia Federal cuidem para nós desses assuntos e vamos ao que interessa. Por outro lado, não vemos a oposição apresentar qualquer plano alternativo para o País, tampouco nenhuma agenda positiva do governo. Nada aparece.Já estamos no mês de outubro e alguns ainda estão na doce ilusão de que algo irá melhorar até o final do ano. Não irá. Definitivamente, não irá e quanto antes nos convencermos disso, melhor. Então, é hora de ensacar a viola para o ano de 2015, considerá-lo um ano perdido, em que a crise política foi maior do que a crise econômica.É chegada a hora de a classe empresarial pensar em 2016 e fazer os orçamentos com sobriedade, sem pessimismo, mas acreditando que será um ano igual ao de 2015, ou seja, mais um ano de contenção de custos para não sacrificar ainda mais os empregos, já que Joinville não suportaria continuar perdendo o volume de empregos que vem perdendo nos últimos meses.Agir com otimismo mesmo dentro dessa limitação é preciso, para ver se conseguimos neutralizar esse mau humor que a tudo envolve e a tudo contamina. Já nos convencemos de que estamos num novo patamar, bem inferior ao anterior, e que devemos refazer nossos planejamentos e nos prepararmos para a retomada.O País pode ter sido rebaixado pelas agências de riscos, mas nós não fomos rebaixados e nem nossas empresas, tampouco iremos permitir que façam isso. Então, não vamos nos comportar como se fôssemos pessoas e empresas rebaixadas.
Fonte: Está na hora de o Brasil dar atenção ao que realmente importa - A Notícia

Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores

Montar um pequeno e-commerce não é tarefa das mais difíceis, pois os custos são relativamente baixos. Por outro lado, o grande desafio é tornar o seu negócio virtual relevante. Apostar em ações promocionais, fazer precificação rápida e investir em SEO (estratégia de marketing que visa melhorar o posicionamento do negócio nos buscadores on-line) podem ajudar nessa missão.

Pelo menos é o que mostram os exemplos dos pequenos e médios e-commerces preferidos pelos consumidores no primeiro semestre de 2015, segundo levantamento realizado pela CupoNation, plataforma de cupons de desconto e ofertas on-line.

Apostar em ações promocionais, investir em SEO e fazer precificação rápida ajudam e-commerce a obter sucesso
Apostar em ações promocionais, investir em SEO e fazer precificação rápida ajudam e-commerce a obter sucesso
Foto: Rawpixel / Shutterstock

A lista é liderada pela Petlove, um petshop digital que possui 480 mil acessos mensais, segundo o site SimilarWeb. Já o segundo lugar é ocupado pela FutFanatics, um e-commerce de produtos esportivos. Completa a relação dos três maiores a loja Compra Certa, especializada na comercialização de eletrodomésticos.

“Um dos pontos em comum dessas lojas é a experiência que todas elas proporcionam ao usuário. São páginas com boa navegação, produtos relevantes para seu público e uma boa relação custo-benefício. Outro ponto importante são as ações promocionais para fidelizar os clientes, atingir novos nichos e aumentar o ticket médio de venda”, afirma Maria Fernanda Antunes Junqueira, cofundadora e CEO da CupoNation.

Ela acrescenta que todas as empresas que se destacaram também possuem profundo conhecimento tanto sobre o segmento de atuação quanto do mercado on-line. Além disso, é importante se manter informado sobre seu público e entender o comportamento de compra dele, adaptando o negócio a esse parâmetro.

“Outro ponto fundamental é atuar com precificação rápida. Hoje, as pessoas comparam preços com muita facilidade e poucos cliques. Por isso, a empresa deve ter controle rígido de todos os valores praticados no seu site, assim como nos da concorrência”, recomenda.

Finalmente, Maria Fernanda destaca que, ao contrário do varejo físico, o e-commerce exige que você atue com marketing digital, que possui estratégias, ações e métricas de avaliação diferentes do marketing tradicional. “Atuar com estratégias de SEO é algo obrigatório. Como ele ajuda a empresa nos provedores de busca, essa é uma das peças-chave de todo e-commerce.”

Fonte: Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores - Terra

Brasil formaliza mais de cinco milhões trabalhadores

Microempreendedores individuais emitem nota fiscal e têm direito a aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade
Quem é MEI pode emitir nota fiscal e conseguir crédito como pessoa jurídica. Hoje, sete em cada dez pessoas que se formalizam conseguem aumentar as vendas. Em seis anos, mais de cinco milhões de brasileiros viraram microempreendedores individuais. Para ser MEI o faturamento deve ser de no máximo R$ 60 mil por ano, uma média de R$ 5 mil reais por mês. Além disso, o empreendedor não pode ter participação em outras empresas como sócio ou titular.Para se tornar um MEI, é só seguir as dicas do Sebrae: acessar o Portal do Empreendedor, preencher as informações cadastrais e imprimir os documentos necessários. Depois, pedir à Secretaria da Fazenda do estado ou do município autorização para emitir a nota fiscal, que pode ser em talão ou eletrônica. O empreendedor ganha um CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial.Quase 500 atividades podem virar MEI, como personal trainer, barbeiro ou encanador. Nabyrie Francelino, por exemplo, estava perdendo clientes porque vendia bolos e doces sem nota fiscal. Agora, com a formalização, ela pretende triplicar o faturamento, que hoje é de R$ 800. Já o tatuador Gustavo Teixeira virou MEI graças ao incentivo do chefe, que enxergou nele um futuro sócio.Além dos benefícios da previdência, no caso do Gustavo, outra grande vantagem foi poder adquirir a maquininha de cartão de crédito. A opção de pagamento parcelado fez com que ele aumentasse as vendas. Também é importante ressaltar que, para um negócio dar certo não basta se tornar empresário. O especialista do Sebrae Paulo Marcelo diz que é necessário ter iniciativa. No caso do MEI, ele destaca que a pessoa é a própria empresa, então tem que estar preparada pra controlar as contas e fazer a gestão do negócio.
Fonte: Brasil formaliza mais de cinco milhões trabalhadores - Empreendedor

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