Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional | Endeavor Brasil

“Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”: veja entrevista exclusiva com o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Guilherme Afif: “Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”
*Foto: Renata Castello BrancoEm conversa exclusiva, o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa mostra sua visão sobre o ambiente de negócios brasileiro e explica para onde caminham as políticas públicas de incentivo ao crescimento das empresas.Oferecer melhores condições de desenvolvimento às empresas que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos é fundamental. Elas precisam crescer sem medo – e é nisso que acredita o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif. Não é por menos: no Brasil, menos de 1% das empresas conseguem crescer mais do que 20% ao ano, e são responsáveis por gerar mais de 60% dos novos postos de trabalho. Destas, 90% são pequenas e médias empresas.Mesmo para elas, no entanto, o desafio ainda é imenso, embora o governo tenha dado passos importantes na criação de política públicas que incentivem um ambiente de negócios mais favorável no país. O Simples Nacional, por exemplo, já mostra resultados expressivos. Mas quais devem ser os próximos passos? Perguntamos a opinião de Afif nesta conversa exclusiva com a Endeavor.Endeavor: Ministro, qual a sua visão sobre o empreendedorismo no Brasil? Quais são nossos maiores desafios para multiplicar o número e o impacto dos nossos empreendedores?Guilherme Afif: No Brasil, o empreendedorismo assumiu uma importância enorme para a sociedade. O número de pessoas que pretendem empreender é o dobro daquelas que preferem ser empregados.
TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS ADULTOS POSSUEM UMA EMPRESA OU ESTÃO ABRINDO UMA.
Isso tudo levou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumentou muito a responsabilidade de aprimorar as políticas públicas de apoio e incentivo.Esse panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno negócio, construído ao longo das últimas décadas, a partir da visão de que ele deve ter ônus burocrático e tributário menor: é o tratamento diferenciado e favorecido que está na Constituição e que foi concretizado por inúmeros instrumentos importantes no dia a dia da micro e pequena empresa, especialmente o Simples Nacional.Hoje, são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB.O desafio que se coloca é aprimorar ainda mais esse conjunto de políticas públicas que está na Lei Geral das MPEs, focando em instrumentos importantes que vêm sendo pouco explorados, como é o caso do acesso ao crédito, que precisa avançar.Em julho, você esteve na Câmara dos Deputados para debater o projeto Crescer sem Medo. Você pode falar um pouco mais sobre ele?O projeto busca eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer. A proposta é criar rampas suaves para o aumento da tributação no Simples Nacional. Busca, ainda, a redução do número de tabelas e faixas, com a eliminação dos degraus nas mudanças de faixa, que caem das atuais 20 para 7. O projeto prevê também a criação de regime de transição para empresas com faturamento anual até R$ 7,2 milhões nos setores de comércio e serviços, e até R$ 14,4 milhões na indústria, visando a diminuir o abismo tributário para os pequenos negócios que deixam o Simples.De acordo com o IBPT, 63% das empresas deixam de pagar seus impostos após 1 ano de seu desenquadramento do Simples Nacional. Como podemos permitir um “pouso suave” dos empreendedores que saem do Simples?O estudo da Fundação Getúlio Vargas que fundamentou a elaboração do Projeto Crescer Sem Medo deixou clara essa realidade. As empresas do comércio que saem do Simples têm 54% de aumento na carga tributária. Na indústria esse aumento é de 40% e, no setor de serviços, de 35%. O efeito desse aumento cavalar nas cargas tributária e burocrática –  muito maior fora do Simples, que tenho chamado de “morte súbita” – é afastado pelo projeto, com a criação de faixas de saída com carga tributária de transição para o regime do Lucro Presumido. Substituímos degraus dentro do Simples e a muralha na saída dele por uma rampa suave de crescimento da tributação.Aumentar o teto do Simples não é apenas uma forma de adiar o problema que os empreendedores poderão viver? Não seria melhor propor uma reforma tributária completa?É um equívoco concluir que o projeto cuida de aumentar o teto do Simples. Ele fundamentalmente cria um regime de transição que aproxima a carga tributária da faixa final desse regime do patamar do regime do Lucro Presumido. Ou seja, não adia o problema e não mantém a morte súbita da empresa ao sair do Simples. Cria alternativa que assegura crescimento da carga compatível com o aumento da receita e incentiva a empresa a crescer, a não ter medo de quebrar. É a reforma tributária para os pequenos.Menos de 1% das empresas brasileiras consegue crescer acima de 20% ao ano por 3 anos seguidos, mas são responsáveis pela criação de mais de 60% dos novos empregos, de acordo com o IBGE. Mais da metade dessas “scale ups” são pequenas empresas, com até 50 funcionários. O que mais pode ser feito pelo governo para facilitar a vida dos empreendedores que estão entregando resultado e gerando valor para o país?O universo das MPEs é formado, predominantemente, pelos muito pequenos, muitíssimos pequenos. No Simples, por exemplo, 62% das empresas possuem receita de até R$ 180 mil anuais e 84,7% têm receita de até R$ 540 mil anuais. Para essa esmagadora maioria, o custo burocrático do sistema tributário é muitas vezes tão ou mais nefasto do que o próprio custo tributário, o que explica o sucesso do Simples Nacional e a necessidade de sua expansão.Apesar disso, as empresas de elevado impacto também merecem atenção do projeto Crescer Sem Medo pela sua importância. Há proposta para remover barreiras para investimentos, por meio da dispensa da necessidade de utilização de sociedade por ações e garantia de permanência no Simples Nacional. Esse debate está aberto no Congresso Nacional e é importante contar com a participação da sociedade para avançar no apoio a esses empreendimentos.No projeto também está prevista a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC). Um dos grandes fatores de concentração de renda no Brasil é o sistema de crédito, pois capta de todos para emprestar apenas para alguns. A ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito somente para pessoas jurídicas no âmbito local e não poderá captar recursos. Esse mecanismo pretende multiplicar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos negócios, podendo significar apoio significativo para os empreendimentos inovadores.Num momento de aumento de impostos e aperto nas contas públicas, é possível acreditar que o Crescer Sem Medo é uma prioridade para o Governo como um todo? E para o Congresso?Tenho dito frequentemente que o óbvio cria facilmente o consenso. É claro que o ajuste também se faz pelo lado do desenvolvimento econômico. Dotar a esmagadora maioria das empresas – as que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos e, ao mesmo tempo, são a mais importante alternativa ao emprego – de melhores condições de desenvolvimento, de crescer sem medo, é fundamental. Isso foi plenamente incorporado pela Câmara dos Deputados, que aprovou por unanimidade o relatório da comissão especial sobre o projeto no último dia 1º de julho. Tenho certeza de que não será diferente no plenário da Câmara e no Senado. A Frente Parlamentar da MPE é uma das maiores e mais ativas do Congresso e tem o projeto como pauta prioritária. É necessário, todavia, manter forte a mobilização da sociedade perante os parlamentares para aprovação do projeto.Você já foi empreendedor e ainda convive com muitos empreendedores em seus círculos pessoais. Agora é o Ministro responsável por melhorar o dia-a-dia de mais de 90% dos donos de empresas do Brasil. Qual é o legado que você quer deixar?Há 31 anos foi aprovado o primeiro Estatuto da Microempresa e, há 19 anos, a primeira Lei do Simples. Para chegar ao estatuto, meu trabalho começou em 1979 e foi concluído após os dois primeiros congressos nacionais das MPEs – o último foi dentro do Congresso Nacional. A primeira Lei do Simples, que resultou da inclusão do art. 179, de minha autoria, na Constituição, assegurando tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, foi objeto de intensa articulação junto aos Poderes da República e de grande campanha institucional do SEBRAE na mídia pela facilitação da vida do pequeno negócio. Deu tão certo que começou como projeto de lei apresentado no Senado e foi concluída após a apresentação de medida provisória transformada em lei pelo Congresso Nacional.Após tanto tempo de amadurecimento da política pública de tratamento favorecido e diferenciado para as MPEs, vimos avanços importantes: a inclusão do tema na Constituição (art. 179); a criação do Simples Federal, do Simples Nacional, do MEI e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e uma verdadeira e nova revolução em 2014, com a edição da Lei Complementar 147.Essa revolução engloba mais de 80 inovações, como a universalização do Simples Nacional, os instrumentos de garantia de tratamento favorecido e diferenciado, a facilitação para obtenção de licenciamento de atividade, a dispensa de certidão negativa de débitos em atos da vida empresarial, a ampliação da fiscalização orientadora, as inovações na recuperação judicial e na falência, entre outras.Acabar com a discriminação injusta de alguns setores para usufruir do Simples foi uma luta de 18 anos, pois ela já existia na primeira Lei do Simples. Com a universalização, mais de 500 mil empresas foram beneficiadas e mais de 140 atividades puderam, a partir de 2015, optar pelo regime simplificado.
A IMPORTÂNCIA DESSE PASSO É GIGANTESCA PARA AUMENTAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NA SOCIEDADE E INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO E A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS.
O sucesso dessa experiência importante com o Simples permitiu a sua transposição para outros campos de ação, marcando o início do Programa Bem Mais Simples Brasil, que está sendo desenvolvido com projetos importantes para a sociedade.Há legados importantes que serão deixados. É o caso da implantação nacional do processo integrado de abertura, alteração e baixa de empresas, que reduzirá drasticamente as dificuldades para a formalização de negócios.Em que pesem essas e outras ações, eu gostaria de ser lembrado como o ministro que colocou os pequenos negócios na agenda nacional, vinculando efetivamente todos os poderes e governos, a fim de pensarem primeiro nas pequenas empresas ao criarem novas obrigações e ao atuarem para o desenvolvimento econômico local e nacional, respeitando a necessidade do devido tratamento diferenciado e favorecido. É um caminho que ainda está sendo trilhado, mas com passos evolutivos firmes e fortes de concretização.Por último, queríamos que você completasse a seguinte frase: “Empreender é…”Empreender é assumir riscos. Além do empreendedor econômico, há também os empreendedores sociais e cívicos. Todos têm um traço comum: a coragem de assumir riscos. Sem essa coragem não há empreendedor.
Fonte: Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional - Endeavor Brasil

Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem

Ana Maria Junqueira, de 31 anos, conta que sempre gostou de escrever. No escritório de advocacia onde trabalhava, isso significava redigir cláusulas e contratos. Hoje, Ana continua vivendo de escrever, mas agora sobre outro assunto: as viagens que ela coleciona ao redor do mundo.
Os relatos de Ana estão no Magari Blu, blog que começou quando fazia um mestrado na Itália, em 2011, após seis anos em um grande escritório de advocacia (o nome do projeto vem de uma música do italiano Lucio Dalla)."Tinha bastante tempo livre e lancei um blog, onde compartilhava algumas crônicas da Itália e dicas de viagem. No ano seguinte, retornei ao Brasil, voltei ao meu emprego e continuei esse projeto em paralelo. Era algo que me dava muito prazer e eu não queria terminar com isso".Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritório© Divulgação Ana Maria, do Magari Blu: empreendedora conta as vantagens e desvantagens de trabalhar fora de um escritórioA empreendedora começou a se preparar e contratou uma agência para elaborar uma nova identidade visual para a página. Em fevereiro de 2013, Ana pediu demissão do emprego em advocacia e lançou para valer o site, que não era mais um pequeno blog.Segundo ela, o Magari Blu deveu-se mais a uma paixão do que a uma estratégia. "Foi um projeto de qualidade de vida, para fazer algo que eu amo. Começou como um blog bem despretensioso. Mas a audiência foi crescendo e o nicho de turismo passou a ser mais conhecido. Vi que tinha um mercado em que poderia ganhar dinheiro e trabalhar com algo que realmente gostava e acreditava, tendo meu próprio negócio".Mas como é abandonar uma carreira estável e transformar o hobby em realidade? A primeira preocupação foi orçamentária. "Além de ter preparado o blog, fui me planejando financeiramente. Foi uma decisão bem pensada, eu realmente economizei", diz Ana.Depois, vieram os comentários alheios. "No começo, as opiniões foram bem divididas, porque eu já tinha uma carreira estabilizada e estava crescendo no escritório de advocacia. Mas, conforme o projeto foi se concretizando, as pessoas passaram a me apoiar".

Mais do que conteúdo

Pouco mais de um ano depois de lançar oficialmente o site Magari Blu, Ana percebeu que havia uma demanda por serviços mais exclusivos, além das postagens. Hoje, a página oferece serviços feitos por agências de viagens, como ajudar com trâmites e elaborar programações turísticas."Eu decidi acrescentar essa atividade porque tinha muita procura de leitores que queriam ajuda para montar roteiros. Eu sempre dei atenção e fazia roteiros escritos. Aí, veio naturalmente a ideia de fazer esse serviço como parte do meu negócio". Segundo a empreendedora, a programação personalizada faz muito sucesso, especialmente com os clientes que já testaram as dicas postadas na página.Ana não fala em valores absolutos de faturamento, mas afirma que, com a inclusão desses serviços, o crescimento no faturamento foi de 200%, comparando com o dinheiro que vinha apenas de publicidade.

Um funcionário para cada parte do mundo

O público-alvo do Magari Blu são os viajantes que procuram um olhar nativo do local de viagem, fora dos roteiros frequentados por muitos turistas. "Fazemos uma consultoria para entender o perfil do cliente, que pode ser bem diverso, e tentamos agradar e fazer programações interessantes. Mesmo tendo muito acesso às informações na internet, é difícil saber qual hotel você realmente gostaria mais, o que tem mais a ver com seu estilo e qual é melhor localizado".Para manter esse olhar nativo com várias postagens, há dois anos Ana começou a procurar colaboradores de diversas partes do mundo. Hoje, são 14 escritores, em locais como São Paulo, Ilhéus, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Miami, Nova York, Califórnia, Barcelona, Paris e Dubai. Cada um possui uma coluna e dá dicas do destino onde mora ou de alguma temática que tenha a ver com o universo do turismo."Normalmente, essas pessoas nos procuram, por já conhecerem o site. São pessoas que têm esse prazer de viajar, escrever e compartilhar; muitos têm um emprego ou um negócio próprio. A maioria está conosco há muito tempo", diz Ana. A relação é de parceria, ou seja, não há remuneração: enquanto os colaboradoras ganham um espaço para divulgar o trabalho, o Magari Blu ganha em conteúdo atualizado frequentemente, afirma a empreendedora.Assim, a equipe do Magari Blu trabalha de forma totalmente remota. Para ela, isso é interessante porque ajuda a reduzir o custo fixo do negócio. "Não temos um escritório-sede e nem planejamos ter", decreta. "Com todas as ferramentas que a tecnologia proporciona, podemos nos falar o dia todo e o trabalho flui bem. Eu não perco tempo com o trânsito, muitas vezes almoço em casa, consigo ficar até mais tarde para receber um fornecedor ou uma encomenda. Trabalho mais do que quando era funcionária. Mas canso menos, sabe?".Mas quem quer seguir esse caminho deve saber que não há espaço para desleixo. "O mais importante é a pessoa ter disciplina, se arrumar para trabalhar e se dedicar a isso. Não existe trabalhar com laptop, no sofá, na frente da televisão. É preciso ter um canto tranquilo e que as pessoas que moram com você entendam isso".Um outro ponto que pode deixar saudades em quem trabalhava em um escritório é ter um colega de baia. "Apesar de ter muita reunião e muita troca, não é igual a ter uma pessoa sentada ao lado. A gente perde a troca com o colega de pedir uma opinião, fazer uma pergunta: essa interação é muito rica no ambiente de trabalho".
Fonte: Advogada deixa emprego e faz sucesso com site de viagem - MSN

No fundo do poço, mercado de novos pode ser boa opção

Estudar o mercado pode fazer a diferença na hora de comprar um carro novo
Quem fizer uma leitura apressada do balanço de venda de carros novos em julho poderá ter uma informação distorcida do mercado.Comparadas com junho, as vendas tiveram um crescimento de 7,2% (219,4 mil unidades), mas o setor ainda não pode comemorar a sonhada recuperação. Ao contrário, julho teve a pior venda diária do ano e a pior desde 2009 (9.540 unidades/dia). O aparente aumento ocorreu porque o mês teve 23 dias, o mais longo do ano, contra 21 dias de junho.Tanto que no acumulado do ano (janeiro a julho), a queda de vendas passa agora de 20% (exatamente 20,04%). E as marcas que mais perdem participação são as três grandes: Fiat, Volkswagen e GM.As três resistem a baixar o preço; preferem não vender a reduzir a margem de lucro. Mas cabe ao consumidor fazer valer o seu poder de compra nessa hora: com a baixa procura, quem dá a palavra final é o comprador.Para isso, é preciso fazer uma boa pesquisa; usando os classificados de sites de compra na internet e os portais das concessionárias, além de contato direto com o vendedor, por telefone. Só vá a campo após ter uma boa indicação do carro que você vai comprar e meia dúzia de boas ofertas na mão, para poder contrapor as ofertas que vai receber.Outra coisa: fique atento se o modelo que vai comprar já é 2016. Se for 2015, peça desconto porque ele vai valer menos na hora da revenda.Fizemos uma rápida busca nas concessionárias da Fiat, Volkswagen e Chevrolet, para consultar os descontos oferecidos nos carros 15/15.O novo Palio, por exemplo, 1.0 completo, custa em torno de R$ 40 mil, mas, se você optar pelo 2015/2015, ele custará R$ 35,9 mil. O Gol 15/16, da Volkswagen, na versão 1.0 completo, custa 35,5 mil e não encontramos os modelos 15/15 nas concessionárias consultadas. O Fox 1.6 completo 15/15, está com desconto de mais de R$ 5 mil e sai por R$ 43 mil.Nas concessionárias Chevrolet, apenas o Onix 15/15 está sendo vendido. Segundo o vendedor, o 15/16 não chegará antes de novembro, por conta dos pátios lotados e do baixo volume de vendas. E mesmo sem data para receber a linha 2016, as revendas estão oferecendo o Onix 1.0 completo com desconto de R$ 2 mil. O preço final dele fica em R$ 39,5 mil.
Fonte: No fundo do poço, mercado de novos pode ser boa opção - WebMotors

Em busca de economia, consumidor troca lojas físicas por virtuais

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No primeiro semestre, ao todo, mais de 17 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma compra em lojas virtuais do país. O setor apresentou um faturamento de R$ 18,6 bilhões, segundo o relatório da WebShoppers. O destaque do período foi o maior volume de vendas de eletrodomésticos e telefonia/celular – produtos que pela cultura do país eram comprados em lojas físicas.Segundo Adriano Caetano – especialista em e-commerce e diretor da Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br) uma das maiores plataformas de lojas virtuais gratuitas da América Latina – a mudança de comportamento é reflexo da nova organização do orçamento. “Com a crise, a população acaba poupando mais dinheiro e a internet é uma forma de economizar. É mais fácil pesquisar preços e formas de pagamento, e possivelmente encontrar um preço mais barato que a loja física”, explica Adriano. Na Loja Integrada, o aumento nas vendas entre as micro e pequenas empresas chegou a 40% em relação ao ano passado, número na contramão da recessão da economia.Para o especialista, o destaque nestes segmentos de vendas está ligado à necessidade de compra. “Quando um eletrodoméstico quebra, mesmo com a crise e o orçamento curto, o brasileiro entende a aquisição como prioridade. Assim como o celular, que não é apenas um aparelho de comunicação, mas também utilizado para lazer e trabalho”.De acordo com o levantamento da WebShoppers, a satisfação e fidelização dos clientes da internet chegou a 65% – maior resultado desde o início da pesquisa. Entretanto, o consumidor precisa se atentar a grandes descontos e a qualidade dos produtos. “Quando o cliente encontra um preço muito abaixo do mercado é preciso ficar atento. Ver a reputação da loja virtual nas redes sociais e em sites como o Reclame Aqui é uma forma de não cair em uma cilada. Além disso, sempre exija a nota fiscal”, explica Caetano.
Fonte: Em busca de economia, consumidor troca lojas físicas por virtuais - Empreendedor

Fim de boleto sem registro vai dificultar e encarecer cobrança para empresas

Fim-de-boleto-sem-registro-vai-dificultar-e-encarecer-cobranca-para-empresas-televendas-cobrancaDesde junho deste ano, os bancos deixaram de oferecer a novos e atuais clientes a cobrança sem registro para boletos. Conforme decisão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), até o fim de dezembro de 2016, as atuais carteiras de cobrança sem registro vão ser migradas para a modalidade registrada. De acordo com a entidade, a medida é uma forma de garantir segurança e oferecer vantagens aos clientes.Mas, segundo a Assespro-Paraná, que representa as empresas de TI do Estado, a maior parte das empresas de tecnologia da informação utiliza a cobrança sem registro e essa mudança vai aumentar custos de operação e gerenciamento de cobranças e até de atualização de sistemas.Para Edney Marcos Mossambani, sócio da empresa Accion e presidente da entidade Software by Maringá, um dos grandes problemas está no comércio eletrônico, que vem registrando crescimento expressivo, ano a ano, e pode ser prejudicado com a obrigatoriedade da cobrança registrada.“O consumidor, geralmente, ganha descontos de até 5% para compras pagas com boleto. Mas a cobrança não é registrada porque pode haver desistência. Com uma cobrança registrada, perde-se em agilidade e os custos aumentam. Se o cliente não pagar no vencimento e precisar gerar novo boleto, gera também novas taxas. Pedidos de baixa, alterações, todos gerariam novos custos não previstos nas operações de venda, argumenta.Mossambani também questiona alegações de maior segurança nas cobranças registradas. “Não evitam, por exemplo, casos de cobranças em cartório de boletos referentes a dívidas que não existem.”Cobrança mais caraPara Rui Suzuki, sócio da Central Server, a medida dificulta a compra de serviços pela internet. Segundo ele, quando o cliente quer alterar algo na contratação, deve ser feita alteração de boleto e isso vai representar um aumento de custo em todas as operações.“Isso torna o processo de cobrança muito mais caro do que antes. Quando a cobrança não é registrada, se o cliente altera qualquer coisa, podem ser gerados novos boletos, valendo o último. Agora, deve ser feito o cancelamento de todas as cobranças que foram geradas anteriormente toda etapa gera uma nova taxa. Com a cobrança com registro, o cliente só vai receber a cobrança no dia seguinte para poder fazer o pagamento e liberar o serviço ou produto. É um processo mais demorado. O cliente que deseja liberar o serviço rapidamente pode desistir da compra. Mas, se houver desistência, a empresa já pagou por aquela cobrança que não foi paga”, acrescenta Suzuki.Para os empresários, outra dificuldade está no fato de a cobrança bancária não ser padronizada. Para cada banco, envia-se um arquivo diferente. Edney afirma que as empresas de software vão passar a ter um novo cenário de desafio para atualização e integração para validar boletos, gerando novos custos para os clientes.No caso da Central Server, que trabalha com oferta de serviços de computação em nuvem para hospedagem de sites, a cobrança registrada gera inflação e tem impacto muito grande sobre os valores cobrados. “Temos muitos clientes que pagam faturas perto de R$ 20. Se o boleto tiver um custo, por exemplo, de R$ 5, é uma carga violenta. É mais que 20% do valor pago. Se alterar um boletim fica mais caro ainda. Infelizmente, precisaríamos repassar esse custo para o cliente final. Aumenta o custo Brasil e também aumenta a inflação”, diz Suzuki.Mossambani, da Accion, finaliza sugerindo a promoção de um debate entre empresários do setor de TI para levantar as dificuldades e custos que vão ser gerados com a cobrança registrada obrigatória. “É importante procurar a Febraban e sensibilizar os bancos para o problema”, completa o empresário.
Fonte: Fim de boleto sem registro vai dificultar e encarecer cobrança para empresas - Blog Televendas & Cobrança

Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas

Segundo o presidente da CDL, a maior empresa do mundo em serviços e tecnologia de pagamentos fechou acordo com o Sicoob São Miguel d’Oeste e Sicredi de Joinville
Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas  Claudia Baartsch/Agencia RBS
Foto: Claudia Baartsch / Agencia RBS
Uma parceria inédita entre a CDL Joinville e duas cooperativas de crédito criou um fato novo no mercado de adquirência, que compreende o credenciamento, a captura e o processamento de transações via cartões de crédito e de débito, ao romper o duopólio Cielo-Redecard. A First Data, maior empresa do mundo em serviços e tecnologia de pagamentos, fechou acordo com o Sicoob São Miguel d’Oeste e assim trouxe competição ao mercado controlado pelas detentoras de 92% do mercado de cartões do Brasil. Ato contínuo, foi selado acordo semelhante com a Sicredi de Joinville.Essas parcerias terão um saudável efeito dominó a todo o mercado, pois, pela primeira vez no Brasil, uma entidade de classe e duas cooperativas se aliam em benefício do empreendedor local, reduzindo significativamente as taxas cobradas dos lojistas.Uma conquista histórica que, esperamos, venha se multiplicar por todo o País. Para se ter uma ideia do tamanho do assalto ao bolso dos lojistas brasileiros, a Fecomércio publicou estudo feito por Fernanda Della Rosa identificando o impacto do custo da operação com cartão sobre a margem líquida de uma loja.Chegou à conclusão de que este custo representa 30% para o comerciante que fatura R$ 200 mil anuais, paga uma taxa de 5% para a administradora, além do aluguel de uma maquininha. Isto é: se a margem líquida da loja for de R$ 100, R$ 30 ficam com as administradoras de cartões.No caso de uma empresa que fatura R$ 1,5 milhão por ano e paga uma taxa de 5%, o custo da operação chega a representar 26% da margem líquida. Na simulação, a consultora considerou uma margem líquida de 20% para a loja.Em 2014, o volume de transações com cartões atingiu a marca de R$ 1 trilhão. Os lucros dessas empresas são absurdos.Uma rápida olhada no site do Banco Central (listagem de 29/7/2015) mostra o montante de juros anuais cobrados do consumidor por algumas dessas instituições: BB, 278%; Santander, 407%; Bradesco, 443%; Itaú, 631%.Se você pagar 12% ao mês ou 289,59% de juros ao ano por uma dívida de R$ 1.000, verá seu problema se transformar em R$ 3.895,98 após um ano. Em seis anos, a dívida será de absurdos R$ 3.497.016,10.Isto é o poder dos juros compostos que torna o negócio de cartão de crédito tão lucrativo no Brasil. Esta iniciativa pioneira da CDL Joinville resgata a dignidade do nosso empreendedor, trazendo-lhe uma chance maior de sobrevivência. Obrigado, Sicoob! Obrigado, Sicredi! Parabéns, CDL Joinville!
Fonte: Parceria inédita reduz taxa de cartões cobrada de lojistas - A Notícia

Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes

Teve riso, teve choro, teve até uma anta. O Day 1 é sempre um mix de emoções, mas esse, amigos, foi especial. Se você perdeu, não tem problema. Enquanto as histórias em HD ficam prontas, a gente disponibiliza o vídeo da transmissão na íntegra ali em cima e te intera dos momentos mais marcantes aqui em baixo.Jorge Paulo Lemann e a importância de fazer burradasQuem vê hoje o grande homem de negócios que é Jorge Paulo Lemann, não pensa nos grandes erros que ele precisou cometer em sua jornada. Algumas das maiores lições ele tirou de sua juventude e da primeira vez que faliu uma empresa:“Sem esforço, nunca se tem resultado. Aos 17 anos, fui para Harvard, onde estavam os jovens mais brilhantes do mundo – e eu, um surfista e tenista que nunca tinha estudado muito. Depois de um ano lá quase fui expulso, porque soltei uns fogos que não poderia, mas acabaram me dando uma chance. Entendi que eu deveria encontrar uma maneira de completar meu curso, ou eu nunca teria um diploma de Harvard. Comecei a estudar umas 6 horas por dia, todos os dias após as aulas”.Quando enfim completou o curso, Jorge Paulo se juntou a outros ex-alunos de universidades da Ivy League (consideradas as melhores dos EUA) e montou uma financeira. Seus sócios eram mais velhos e mais experientes, todos com formação acadêmica exemplar, mas passaram-se apenas 4 anos anos até que a empresa foi à falência.
“Eu tinha 26 anos e aprendi que não era tão inteligente assim”.
“Faliu porque não tinha nenhuma administração, éramos todos parecidos. Todo mundo queria tomar conta, mas ninguém olhava para a retaguarda. Aprendi a ter outros tipos de pessoas comigo e que toda empresa precisa ter uma boa administração, senão não anda. O ‘goleiro’ é tão importante quanto as pessoas que estão fazendo os negócios. Aprendi a tratar muito bem os goleiros”.O lado empreendedor de Guga KuertenGuga subiu no palco admitindo que tinha ido ao dicionário ver em que definição de empreendedor ele se encaixava: realizador de uma tarefa muito difícil.Sua carreira foi toda marcada por dificuldades, vitórias e improbabilidades. No Day 1, Guga foi puro coração. Contou sua história pelas histórias da família, que inclui seu treinador, Larrí.Do seu lado, foi mais empreendedor do que nunca. Fora da quadra, por exemplo, gerindo recursos quando ficou sem patrocinador. Dentro dela, na agilidade e pressão:“Cada vez a bola vem diferente. São 300 hipóteses por segundo. Não dá para parar e analisar, tem que decidir a cada milésimo de segundo”.Vilmar e Aline Ferreira em gerações de superaçãoVilmar teve uma infância muito pobre na roça. Aos 18, decidiu deixar o interior do Ceará para ir a Fortaleza, em busca de uma vida melhor:“Juntei as trouxas, peguei carona de caminhão e fui procurar emprego. Eu ganhava menos de um salário mínimo. Meu patrão fez essa oferta e eu ainda agradeci.Ele me colocou o apelido de pimenta, porque eu era muito rápido. Me deu um dinheiro para comprar sacos de feijão. Comprei e comprei mais barato que ele, porque enquanto ele ia andando para 10 armazéns, eu ia correndo em 20 armazéns, via a qualidade, o preço e fazia meu leilãozinho.Ele nunca aumentou meu salario, nem eu nunca pedi. Mas nunca deixei de trabalhar com o mesmo entusiasmo. A empresa dele já tinha mais que dobrado em 6 meses”.E essa atitude que diferenciava Vilmar como um empreendedor nato. Tudo isso era para que ele juntasse um dinheirinho e pudesse abrir seu próprio negócio.Voltou para o interior e montou uma mercearia. Quando foi se despedir do ex-patrão em Fortaleza, ele só faltava implorar para que Vilmar não o deixasse.
“Ele me ofereceu 5% da empresa e um salário justo, mas eu não queria mais ser empregado”.
Vilmar chegou a ter outros negócios familiares antes de construir a Aço Cearense, hoje sob comando de sua filha, Aline – que compartilhou também a dor que precisou resignificar para provar-se capaz de tudo. Os dois sempre estiveram acompanhados de muita garra e superação. Veja o Day 1 para se emocionar com essa história.Nelson Sirotsky e o sonho da perpetuaçãoAos 20 anos, ele pediu demissão da empresa do próprio pai – na época Rádio Gaúcha, hoje Grupo RBS – por um conflito de visões. Mesmo sem viabilidade comercial, Nelson estava convicto que a rádio deveria cobrir a Copa do Mundo e acompanhar a seleção brasileira. O “chefe” acabou pedindo que ele voltasse e assumisse a responsabilidade de arranjar investimento para realizar a transmissão. Foi o que Nelson fez.A cobertura foi o pontapé inicial do crescimento da RBS. Tanto que, anos depois, quando seu pai faleceu, Nelson era o favorito para assumir a presidência. Só que a família chegou a outra decisão.“Eu tinha 33 anos e estava absolutamente traumatizado pela morte dele e por todos os significados que isso tinha pra mim. Naquele momento, precisávamos colocar à frente dos interesses individuais, os interesses coletivos”.Foi apenas 4 anos depois de seu tio assumir que Nelson virou presidente e, com ele, trouxe processos e governança corporativa à empresa familiar. Veja as lições de Nelson sobre apostar no que acredita, sempre mantendo o profissionalismo.Daniel Wjuniski: transformando dificuldade em negócio“Bolota” foi só um dos apelidos que acompanhou o Daniel até sua adolescência. Mas suas complicações de saúde mesmo vieram mais tarde, quando começou a sentir dores abdominais muito fortes. Operou-se da apendicite e parecia tudo certo. Só que no mês seguinte, as dores voltaram e Daniel recebeu o diagnóstico de verdade: ele tinha doença de Crohn.Não sabe o que é isso? Ele também não sabia. Foi buscar mais informações no Cadê e no Altavista (Google não existia) e apenas sites americanos puderam ajudá-lo a conviver melhor com aquela notícia.Esse foi seu Day 1, e o que motivou a criação do Minha Vida e do Dieta e Saúde, que ajudam milhões de brasileiros a viverem mais e melhor consigo mesmos.
“A historia de cada uma das pessoas que impactamos me fazem querer crescer a cada dia”.
O início não foi fácil. Daniel precisou brigar com empresas de tecnologia para conseguir colocar seu MVP no ar, por exemplo. Mas hoje, 500 mil pessoas conhecem mais sobre a doença de Crohn a cada ano, entre outras.“É possível realizar o seu sonho, e se você realizá-lo, você também realiza o de milhares de pessoas”.Flavio Augusto e o valor do coletivoFlavio Augusto foi criado sendo o centro do universo, de acordo com suas próprias palavras – “Minha avó levava suquinho para mim”. Mas foi quando se apaixonou por sua atual esposa, Luciana, 25 anos atrás, que ele deixou de pensar no “eu” e passou a pensar no “nós” pela primeira vez.“Eu comecei a pensar em ganhar dinheiro. Arranjei emprego em uma escola de inglês. Levava duas horas para ir e voltar, pagava eu mesmo as fichas telefônicas para poder trabalhar. Naquela empresa cresci, em 4 anos virei gestor e quis abrir meu próprio negocio”.R$20 mil no cheque especial – dele e da Luciana – e foi criada a WiseUp. O “nós” foi ficando ainda maior, agregando todas as pessoas que ele poderia impactar.Flavio vendeu a rede, mas sentiu falta de ampliar seu “nós”.
“Quando você vive o ‘nós’, seu ‘eu’ é recompensado”.
Montou então o Geração de Valor, que tem objetivo de compartilhar conhecimento sobre empreendedorismo em redes sociais: “Eu tinha uma necessidade de dizer para as pessoas que elas têm a capacidade de mudar seu próprio destino”.Leia o artigo original no Portal da Endeavor Fonte: Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes - Empreendedor

Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo

Reunindo palestras, oficinas, cases de sucesso e jogos empresariais em 24 horas de programação, a cidade de Florianópolis recebe, no próximo dia 29 de agosto, a Empreende Brazil Conference.

O evento tem como objetivo disseminar a cultura do empreendedorismo em Santa Catarina, apresentando diferentes opiniões e tendências para atualizar os empresários e fortificando suas redes de relacionamento.

Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Empreende Brazil Conference será realizada dia 29 de agosto, e contará com 24h de programação
Foto: Lspencer / Shutterstock

A conferência terá início às 7h30, na Av. Madre Benvenuta, 687. As inscrições custam R$ 120 para estudantes, R$ 180 para empresários e R$ 220 para o público geral, e podem ser feitas pelo site: https://www.blueticket.com.br/14053/Empreende-Brazil-Conference/?obj=busca.

Fonte: Florianópolis recebe maratona de empreendedorismo - MSN

Setor moveleiro resiste à crise

No maior polo moveleiro de SC, empresas driblam a crise com exportação e produtos de qualidade
Setor moveleiro resiste à crise Salmo Duarte/Agencia RBS
Exportações subiram 10% de janeiro a julho deste anoFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
O perfil exportador, aliado ao consumo mais concentrado nas classes A e B, coloca os fabricantes de móveis de madeira em condição mais favorável diante da crise econômica que afeta a maior parte das indústrias catarinenses.Enquanto a indústria em geral no Estado registrou queda de 8% na receita no período de janeiro a junho deste ano, o faturamento no setor de móveis cresceu 2,4%.Contudo, o melhor desempenho está nas vendas externas. Já considerando o mês de julho, a receita do maior exportador de móveis do Brasil cresceu 10%, alcançando US$ 105,8 milhões.Em toneladas, o volume despachado para o exterior subiu 15%, segundo dados daSecretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.Além do dólar em alta, que favorece os ganhos com exportação, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul, José Franzoni, atribui os resultados à característica de fabricação com madeira maciça, que é destinada aos consumidores das classes A e B.Visão compartilhada pelo empresário e vice-presidente regional da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Arnaldo Huebl. Segundo ele, quem atua no segmento de móveis populares sente mais o impacto da crise porque as camadas de baixa renda são as mais endividadas.Ainda assim, o mercado interno apresenta desempenho pior do que o externo e já fez empresas darem férias coletivas e banco de horas, diz Huebl.Rico em florestas nativas e de reflorestamento, o Planalto Norte concentra 60% da produção catarinense de móveis de madeira, o que o torna o principal polo moveleiro do Estado e o que mais exporta – o outro polo fica no Oeste.São aproximadamente 350 empresas e 7,6 mil empregos diretos em estabelecimentos de pequeno, médio e grande porte, localizados, especialmente, nos municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre.Seus produtos chegam aos grandes centros de consumo do País e figuram na lista dos dez mais exportados por Santa Catarina. Na última grande crise cambial, de 2008 e 2009, o setor sentiu o baque.Muitas empresas fecharam na região e, até hoje, as exportações estão longe dos US$ 371 milhões registrados em 2008. Mas quem sobreviveu à crise ainda consegue oferecer ganhos reais de 7% no piso da categoria nos últimos três anos e se beneficia da aceitação de um produto de qualidade, dentro e fora do País.Segundo semestre de incertezasHuebl: vendas estáveis Diretor da indústria e lojas Weihermann desde a década de 1970, Arnaldo Huebl já viu a economia mudar de rumo várias vezes. Antes da crise de 2008, a Móveis Weihermann chegou a exportar 90% da produção.Hoje, as vendas externas respondem por 40% da capacidade produtiva. A empresa teve que adequar a produção ao mercado nacional e vinha observando crescimento anual até 2015, quando estabilizou.Apesar de o setor moveleiro sentir menos o impacto da crise econômica se comparado a outros importantes segmentos neste primeiro semestre, o empresário observa com preocupação o cenário para a segunda metade do ano.Segundo ele, países da Europa, o segundo maior comprador depois dos Estados Unidos, entram em férias em agosto e isto deve impactar o resultado do mês. Além disso, ele afirma que o comportamento dos lojistas, aqueles que compram seus móveis, também mudou.— Estamos prevendo um segundo semestre bem disputado. O lojista compra só o que gira, não faz estoque. A rentabilidade está caindo — diz o empresário.Indústria de médio porte, com 200 funcionários, a Weihermann corta de 60 a 70 metros cúbicos de madeira por dia, proveniente de reflorestamento de pínus e eucalipto. O plantio próprio garante autossuficiência para 50% da capacidade da fábrica.A especialidade são os móveis de quarto e sala, que apresentam peças e cores personalizadas para atender a clientes exigentes. Grandes varejistas de São Paulo levam a maior parte dos produtos.
Fonte: Setor moveleiro resiste à crise - A Notícia

BB expande atendimento digital para clientes de alta renda

Essa é a primeira fase do projeto do BB de ter um banco digital, cujos testes começaram em Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP)
Banco do Brasil

O objetivo da instituição, que iniciou em março último um piloto com escritórios virtuais, é levá-lo a mais de 100 unidades neste ano

Aline Bronzati, do Estadão Conteúdo
O Banco do Brasil vai expandir o modelo de atendimento digital para cerca de 340 mil clientes de alta renda ou 42% da base do segmento Estilo nos próximos seis meses.O objetivo da instituição, que iniciou em março último um piloto com escritórios virtuais, é levá-lo a mais de 100 unidades neste ano. Um terço das novas agências será instalado no Estado de São Paulo.Essa é a primeira fase do projeto do BB de ter um banco digital, cujos testes começaram em Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP) e atingiram oito localidades.
A expectativa da instituição, que está próxima de alcançar uma base de 62 milhões de clientes, é que até o fim de 2016 sejam atendidos via canais digitais todos os correntistas com renda acima de R$ 4 mil, ou 5,7 milhões de pessoas.Nesse modelo, os correntistas se comunicam de forma diferente com seus gerentes. São utilizadas ferramentas como chats, vídeo chamadas e aplicativo exclusivo para mensagens instantâneas. Além disso, contam com um horário diferenciado das agências tradicionais, das 8 horas às 22 horas."O novo modelo permite intensificar os negócios, pois possibilita aos gerentes organizar melhor suas rotinas, agendando os atendimentos presenciais e se relacionando, simultaneamente, com mais de um cliente por meio das ferramentas digitais", explica o vice-presidente de Negócios de Varejo, Raul Moreira, em nota ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.A investida do BB no atendimento digital, conforme o executivo, não exclui o relacionamento presencial. A rede física do banco conta com 5.544 agências que representa quase 24% de todas as unidades do sistema financeiro nacional.Na prática, os bancos estão debruçados na migração de processos como pagamento de contas, transferência, crédito para canais digitais em um esforço de transformar a rede física em espaços de negócios, com um menor volume de clientes e caixas humanos, mas, em contrapartida, um maior retorno.O Itaú Unibanco traçou a meta ter 300 mil clientes digitais no Itaú Personnalité, clientes com renda acima de R$ 10 mil na grande São Paulo, e 1 milhão no segmento Uniclass, acima de R$ 5 mil, ao final deste ano. O Bradesco aposta em um modelo híbrido de atendimento.
Fonte: BB expande atendimento digital para clientes de alta renda - EXAME.com

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