Empreendedora leva o melhor da moda brasileira para o exterior

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Somente em julho, Isabela Keiko apresentou 14 marcas de moda-praia na feira de negócios Mode City, em Paris
Com experiência de 15 anos no setor de moda, a consultora e empresária Isabela Keiko vem apresentando, no exterior, o que existe de mais criativo e inovador entre as marcas têxteis brasileiras. Conhecida como a embaixadora da moda brasileira em Paris, Isabela seleciona e leva grandes empresas para eventos na capital francesa. No mês de julho, a empresária apresentou 14 marcas brasileiras de moda-praia na feira de negócios Mode City, que conta com mais de 450 marcas de diferentes países e registra cerca de 15 mil visitantes/compradores, com o objetivo de internacionalizá-las.Por conta de seu know-how, Isabela está envolvida em vários projetos em parceria com o Sebrae, com foco em confecção. Atualmente, também auxilia empresas de menor porte que têm carência de informação sobre como preparar o produto para o mercado externo. Representante de dois grandes grupos franceses – Eurovet e WSN Developpement – Isabela seleciona quais marcas podem participar dos mais prestigiados salões de moda do mundo como o Who´s Next, Première Classe e Paris Sur Mode, todos em Paris, promovidos pelo WSN Developpement.Já o grupo Eurovet é líder mundial na organização de feiras para o setor de intimates (praia e lingerie) e entre os mais conhecidos estão Mode City e Interfilière Paris e Riviera Cannes. Entre as marcas que Isabela escolheu para expor seus produtos lá fora estão Osklen, Cecilia Prado, Guilhermina, Pat Bo e Lucas Magalhães, ambas do grupo Patricia Bonaldi, além de Têca by Helô Rocha e a Vixby Paula Hermanny.Na visão de Isabela, a empresa que tem vontade de exportar seus produtos deve, antes de tudo, avaliar bem sua estratégia de expansão. Segundo ela, a empresa primeiramente deve estar bem posicionada no mercado brasileiro para depois pensar em internacionalizar. “O Brasil é tão grande que as empresas devem avaliar se têm fôlego para o mercado externo”, afirma. Por outro lado, a empresária acredita que exportar produtos dá muito retorno, apesar de ser trabalhoso. “É uma maneira para ter outras saídas e uma vantagem competitiva”.Os anos de prática permitiram que Isabela desenvolvesse um faro estratégico para analisar o que pode ou não dar certo para as marcas brasileiras lá fora. O trabalho dela tem foco em detectar as necessidades das empresas brasileiras e traçar planos de sucesso para as exposições em mercados externos. De acordo com Isabela, não basta ter um excelente produto e não ter a menor estrutura para desembarcar no exterior.Pensando em atender às maiores demandas das empresas de confecção de menor porte, Isabela, em parceria com o Sebrae, ofereceu consultoria para um polo têxtil de Juruaia (MG), que concentra mais de 100 indústrias fabricantes de produtos de moda íntima (lingerie) com foco no mercado de pronta-entrega, atendendo principalmente atacadistas e revendedoras. O trabalho, que foi desenvolvido no primeiro semestre deste ano, já apresentou resultados positivos, segundo a empresária.Através de uma missão empresarial a Paris, organizada por ela, os empresários tiveram contato com novas ideias que poderiam levar para a loja deles. “Foi muito válido, pois eles puderam observar como se preparar para tornar seu produto atrativo”, avalia. A agência criada por ela – e que leva o seu nome – tem por meta apresentar as marcas nacionais no mercado externo buscando estimular as exportações brasileiras e atrair investimentos.Todas essas ações acontecem através das parcerias que sua agência criou com entidades como Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Abest (Associação Brasileira de Estilistas) e Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção). Para os próximos meses, Isabela segue com o propósito de encontrar novos talentos na indústria têxtil brasileira para apresentar ao mundo. Eventos em Xangai, Dubai e Nova York estão por vir. E agora ela está concentrada em acompanhar as finalizações dos produtos das marcas para apresentar em mais um evento em Paris no mês de setembro.
Fonte: Empreendedora leva o melhor da moda brasileira para o exterior - Empreendedor

Empresa aposta na qualidade para popularizar cachaça gaúcha

Cachaçaria Velho Alambique investe em bebida orgânica para colocar o Rio Grande do Sul no mapa dos melhores produtores nacionais

Quando o assunto é cachaça artesanal, o primeiro lugar que vem à mente é Minas Gerais. No entanto, uma empresa familiar vem ajudando a colocar uma cidade do interior do Rio Grande do Sul no mapa da bebida, tendo ganhado, inclusive, a medalha Gran Ouro do último Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados, realizado em 2015.

Fundada em 2001 no município de Santa Tereza (RS), a cachaçaria Velho Alambique nasceu da sociedade entre Ivandro Remus e Paulo Bettinelli. Paulo já plantava cana na região e fabricava uma cachaça artesanal que vendia para a vizinhança em garrafões. Percebendo o potencial do produto, Ivandro propôs sociedade a Paulo e modernizou a produção.

As famílias de Ivandro Remus (dir.) e Michel Bettinelli uniram esforços para criar uma marca forte do Rio Grande do Sul no mercado de cachaças artesanais
As famílias de Ivandro Remus (dir.) e Michel Bettinelli uniram esforços para criar uma marca forte do Rio Grande do Sul no mercado de cachaças artesanais
Foto: Divulgação

“Os Bettinelli já contavam com um sistema muito bem organizado de produção, com uma destilação de alto nível. Com a união, propus a eles uma modernização disso, para que nossa bebida deixasse de vender a granel e se tornasse uma marca forte no mercado”, explica Ivandro, que hoje administra a empresa junto com o filho de Paulo, Michel Bettinelli.

Excelência orgânica A modernização da produção incluiu uma série de medidas, como o uso de leveduras selecionadas no processo de fermentação, monitoramento de temperatura durante a produção, utilização de matéria-prima livre de agrotóxicos e rígido controle de qualidade para que a cana só fosse colhida quando atinge a maturação. Esse conjunto de iniciativas fez com que os dois rótulos produzidos pela empresa – Velho Alambique e A Locomotiva – recebessem o certificado de cachaça orgânica em 2005. Dez anos depois, A Locomotiva foi premiada no Concurso Mundial de Bruxelas.

“Estas mudanças demandaram muito tempo, pois tivemos de adaptar a produção a esta nova cultura e às tecnologias adotadas. Reaprendemos a cada safra como alcançar o ponto certo de fermentação com as novas leveduras, por exemplo. Mas a qualidade do produto aumentou bastante, e foi isso que nos levou a ganhar o prêmio”, afirma Ivandro.

Apesar de os alambiques de Santa Tereza serem pouco conhecidos na maior parte do Brasil, Ivandro conta que a cidade tem uma tradição de mais de 100 anos na produção de cachaça graças a um clima que favorece o cultivo da cana. “Como estamos localizados no pé da serra de Bento Gonçalves, temos calor intenso no verão e frio sem geada no inverno. Esse microclima faz com que a cana amadureça mais rápido com as baixas temperaturas”, diz.

Mas se depender da empresa a cachaça gaúcha deve se tornar cada vez mais famosa no país nos próximos anos. Só em 2014, a cachaçaria Velho Alambique registrou um aumento de 100% no faturamento e produziu 25 mil litros da bebida. Além disso, o ritmo segue forte no primeiro semestre de 2015. Apesar da crise, a cachaçaria teve um aumento de 30% nas vendas. “Estamos participando de muitos eventos e ganhando prêmios, inclusive em Minas Gerais. Para se diferenciarem dos alambiques mineiros, as empresas do Sul estão apostando forte em tecnologia, e hoje já temos boa aceitação em estados como São Paulo e Rio de Janeiro”, comemora Ivandro.

Fonte: Empresa aposta na qualidade para popularizar cachaça gaúcha - Terra

ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio

Oportunidade oferece aprendizado e experiência no início de carreira
ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Fábrica da GM em Joinville também tem vagas para estágioFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Claudine Nunes

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O estágio é o primeiro contato do estudante com o dia a dia do mundo profissional. Quando bem-sucedido, abre portas, traz aprendizado e experiência para começar a carreira com pé direito.Várias empresas contratam estagiários em Joinville e região e pelo menos três delas estão com as inscrições abertas, a ArcelorMittal Vega, em São Francisco do Sul, e a Whirlpool e a GM, em Joinville. As empresas não divulgam o salário e o número de vagas especificamente para região, mas em grandes companhias o processo costuma ser bem concorrido. Vale a pena se preparar.Antes de participar de uma entrevista  para estágio, o candidato deve primeiro se informar sobre a empresa, começando pelo próprio site da companhia. A consultora Sofia Esteves, da DMRH, aconselha o estudante a observar se a empresa tem a ver com os valores de vida dele, e não se candidatar para diferentes vagas aleatoriamente.A especialista em recursos humanos também recomenda conversar com quem já estagiou no local e nunca chegar para a entrevista sem saber o que a empresa produz.Confira o que cada uma ofereceArcelorMittal VegaPrazo: até 31/08 Requisitos: Para estudantes de nível superior, contempla as áreas de engenharias (em geral), administração, logística, ciências contábeis e economia. Para nível técnico, cursos como de elétrica, eletrônica, mecânica, meio ambiente, metalurgia, logística, química, segurança do trabalho. As etapas do processo de seleção consistem em cadastro, triagem de currículos, entrevistas coletivas/dinâmicas em grupo, entrevistas individuais, exame médico e avaliação psicológica.Benefícios: Seguro de vida, transporte e refeição. Bolsa de complementação educacional.A empresa: A ArcelorMittal Brasil é a maior produtora de aços longos e planos da América Latina. Faz parte do grupo ArcelorMittal, maior fabricante de aço do mundo, com presença em mais de 60 países e plantas industriais instaladas em 19 países. Em 2014, o grupo ArcelorMittal teve uma receita de US$79,3 bilhões e a produção de aço bruto de 93,1 milhões de toneladas, enquanto a produção própria de minério de ferro atingiu 63,9 milhões de toneladas.Mais informações: https://brasil.arcelormittal.com/estagio2016***GMPrazo: até 31/08Requisitos: Estar cursando o penúltimo ou último ano em 2016. Disponibilidade para estagiar entre 4 ou 6 horas, bons conhecimentos de inglês e de informática. Estudantes de curso superior de áreas como engenharia, marketing e vendas, finanças, administração, design, relações internacionais, comércio exterior e secretariado. São aproximadamente 120 vagas distribuídas entre as unidades de São Caetano do Sul, Gravataí, São José dos Campos, Joinville, Indaiatuba, Sorocaba e Mogi das Cruzes.Duração de até dois anos.Benefícios: bolsa-auxílio, auxílio transporte, alimentação, seguro de vida e serviço médico ambulatorial.A empresa: No Brasil, a GM tem três complexos industriais que produzem veículos da marca Chevrolet em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, ambos em São Paulo, além de Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Joinville (produção de motores e cabeçotes de alumínio), Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba(Centro Logístico Chevrolet) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um centro tecnológico, em São Caetano do Sul (SP), com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos.Mais informações: www.chevrolet.com/br, na seção Trabalhe Conosco, no link: bit.ly/estagiogm (buscar a palavra-chave “programa de estágio 2016”)***Whirlpool Latin AmericaPrazo: 28/07 a 08/09Requisitos: Estudantes cursando entre o penúltimo e o último ano. Nível de inglês intermediário, disponibilidade para estagiar em uma das unidades da Whirlpool no Brasil (Joinville, Manaus, Rio Claro (SP) e São Paulo). A seleção inclui provas on-line, dinâmicas de grupo e entrevistas com gestores. O programa contempla encontros e treinamentos voltados a projetos, carreira, entre outros, para acelerar o desenvolvimento técnico e comportamental. Há ainda, a avaliação anual de desempenho e potencial.Benefícios: vales refeição e transporte, convênio médico co-participativo, seguro de vida e bolsa-auxílio compatível com o mercado.A empresa: A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, é líder do mercado latino-americano de eletrodomésticos. Atualmente, conta com cerca de 13 mil funcionários distribuídos entre o centro administrativo e as fábricas localizadas em Joinville (Santa Catarina), Manaus (Amazonas) e Rio Claro (São Paulo), além de 23 laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento e quatro Centros de Tecnologia. Na América Latina, tem escritórios na Argentina, Chile, Peru, Guatemala, Equador, Colômbia, Porto Rico, República Dominicana e Miami.Mais informações: https://www.whirlpool.com.br/jovenstalentos
Fonte: ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio - A Notícia

Ex-panfleteiro cria escola de games no interior da Bahia

Empreendimento já tem 15 unidades no Nordeste e Norte do País
Há alguns anos, estudar efeitos visuais era algo caro e restrito a quem pudesse viver em grandes centros econômicos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Não mais. A Gracom, rede de escolas de computação gráfica, tem crescido em cidades do Norte e do Nordeste do país, atendendo à demanda reprimida de quem vive nessas regiões.Fundada em 2008, na Bahia, hoje a rede tem 15 unidades em cidades como Fortaleza (CE), Belém (PA), Recife (PE) e Manaus (AM), e deve chegar a 11 mil alunos até o final de 2015. Agora, o grupo fechou uma parceria com a consultoria Cherto, e vai investir na expansãoatravés de franquias. O objetivo é chegar a 72 unidades até 2017. Já o faturamento da rede deve saltar de 16 milhões de reais em 2014 para 21 milhões neste ano. Esse plano de expansão visa aproveitar o bom momento do mercado de games - de acordo com uma pesquisa da Newszoo, o setor deve crescer 18% na América Latina em 2015.Ex-panfleteiro O fundador da empresa, Diego Monteiro, nunca trabalhou com tecnologia, muito menos com games ou cinema. Seu interesse pelo setor começou quando ele distribuía panfletos de uma escola de computação no Rio de Janeiro. De família pernambucana, o empreendedor vivia com parentes na capital fluminense, e desde adolescente trabalhava para ajudar a pagar as contas.“Gostava do trabalho com os panfletos. Tinha metas, precisava mostrar resultados”, lembra. Porém, Monteiro conta que sua família queria que ele seguisse uma carreira pública. Jovem, ele obedeceu e chegou a passar no concurso para a academia militar. Mas não se adaptou. “Sempre gostei de metas, não me via no setor público. Larguei a academia e voltei a distribuir panfletos”, lembra.A ideia para criar sua própria escola de computação veio durante o trabalho num evento para fãs de animes (desenhos animados japoneses). “Percebi que era uma área com muito púbico, mas com pouca gente que soubesse produzir. A escola em que eu trabalhava ensinava só o pacote Office, como a maioria na época”, lembra.Feira de Santana O empreendedor Diego Monteiro em uma das unidades da escola de efeitos visuais Gracom© Divulgação O empreendedor Diego Monteiro em uma das unidades da escola de efeitos visuais GracomFoi o “start” para a ideia de criar uma escola de computação gráfica acessível. “Eu ouvia falar de brasileiros que trabalhavam na Marvel, na Pixar, e via que a maioria era autodidata. Estávamos engatinhando nessa área no Brasil. A tecnologia estava em polos específicos, como Rio e São Paulo, e os cursos eram caríssimos”, afirma.Monteiro se uniu a um sócio investidor e deu início ao negócio. A empresa começou na cidade de Feira de Santana, interior da Bahia, bem longe de onde os estudantes de computação gráfica estavam acostumados a estudar. “Eu tinha poucos recursos, então resolvi começar numa região mais barata. Hoje vejo que mudamos a mão de obra desse setor e ajudamos a expandir a tecnologia pelo país”, afirma.Dentre os conteúdos oferecidos pela Gracom estão arte e desenvolvimento de games, animação 3D, efeitos especiais para cinema, desenho para arquitetura e esculturas para computação gráfica. Hoje, a Gracom é um centro de treinamento autorizado pela Adobe. A mensalidade dos cursos fica entre 250 e 450 reais e, segundo o empreendedor, os alunos têm uma empregabilidade de 75%.Em seu projeto de expansão, a rede agora quer abrir unidades também nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Para os franqueados, o investimento inicial é de 230 a 250 mil reais, com prazo de retorno de 14 a 18 meses. O faturamento médio de uma escola é de 150 mil por mês, segundo a franqueadora.
Fonte: Ex-panfleteiro cria escola de games no interior da Bahia - MSN

Na crise, varejistas se movimentam para reduzir aluguéis em shoppings

Administradores de shoppings veem a renovação de contratos cair
A vida das empresas de shopping não tem sido fácil. Os consumidores estão gastando menos, os pequenos comerciantes que não estavam conseguindo pagar suas contas deixaram os empreendimentos e, mais recentemente, as grandes varejistas também começaram a fazer pressão para baixar o preço do aluguel.A tensão nas negociações entre lojistas e shoppings é tradicional, mas o foco em redução de custos fez redes de grande porte, que assumem o papel "âncoras" nos empreendimentos, revisarem os contratos de aluguel até mesmo de lojas antigas. Renner, Via Varejo e Magazine Luiza são algumas das redes que estão buscando reduzir custo com aluguel.O efeito pode ser observado no chamado leasing spread, índice que mede a diferença do valor de um contrato de aluguel e o acordo anterior. Esse número mostrou enfraquecimento no caso da administradora de shoppings BRMalls. Entre os meses de abril e junho, o indicador de renovações caiu para 15,9%, frente resultado de 22,1% em igual período do ano passado. Nos três meses iniciais de 2015 a categoria chegou a 12,3%, após operar entre 20% e 30% em períodos anteriores.No segundo trimestre, a receita com aluguel mínimo da BRMalls subiu 3,9% na comparação anual, uma desaceleração frente o ganho anual de 5,3% no mesmo período do ano passado. Apesar disso, o diretor presidente da companhia, Carlos Medeiros, afirmou que a empresa tem mantido suas políticas para descontos.O enfraquecimento das vendas no varejo se soma este ano a uma forte alta de custos para os lojistas, em especial por conta do aumento do preço da energia. Com isso, todas as grandes varejistas têm buscado reduzir gastos e a conta do aluguel passa a ser mais questionada.Para o especialista em shopping center e varejo e diretor da Make it Work, Michel Cutait, o momento ruim para as vendas mudou um cenário em que os reajustes dos alugueis ocorriam de forma generalizada tanto em lojas novas, em reposições de lojistas e em renovações. "Se o shopping tiver interesse nesse grande lojista que pede renegociação, ele pode ceder, principalmente no atual momento econômico", diz.Uma varejista que disse estar renegociando aluguel é a Lojas Renner. "Não se faz um shopping sem âncoras", disse o presidente da Renner, José Galló. Ele afirmou que a companhia tem partido para renegociação sempre que o desempenho das lojas nos shoppings não atinge o esperado em termos de rentabilidade, despesas e vendas.Em alguns casos mais específicos, as renegociações de contratos foram piores para as administradoras. No shopping Iguatemi Ribeirão Preto, por exemplo, foi relatado leasing spread negativo nos novos contratos de locação e descontos concedidos aos lojistas. De acordo com a Iguatemi, que administra o empreendimento, o resultado fraco se deu principalmente em função do contexto macroeconômico e competitivo da região enquanto o shopping ainda está em maturação.A Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Pontofrio e uma das maiores varejistas do País, também está ativamente buscando renegociação de contratos de aluguel diante do cenário de retração nas vendas de eletroeletrônicos. "Queremos adequar os custos de ocupação a esse novo cenário", declarou o presidente da companhia, Líbano Barroso.Para Cutait, porém, shoppings de muita demanda estão mais protegidos contra esse efeito. Apesar disso, empresas grandes que tenham em seu portfólio shoppings menos reconhecidos podem sofrer. É o caso da BRMalls, que tem shoppings consagrados como o Villa Lobos, em São Paulo, e outros ainda em maturação, como o Vila Velha, no Espírito Santo. Na capital, a empresa administra o shopping Jardim Sul, que tem alguns espaços vazios.Custo de ocupaçãoO esforço de lojistas é o de adequar os custos de ocupação ao novo cenário de vendas mais fracas. Embora não apresentem ainda queda, os custos de ocupação nas grandes companhias de shopping têm mostrado estabilidade como porcentual das vendas. Esse custo subiu 0,6 ponto porcentual para 11% nas lojas da BRMalls, enquanto o índice da Multiplan ficou praticamente inalterado em 12,6% no segundo trimestre e o da Iguatemi se manteve em 11,6%.Frente à pressão dos varejistas, analistas atentaram para uma possível concessão excessiva de desconto pelos shoppings. Para controlar esse movimento, a Aliansce criou um Comitê de Desconto. "Estamos olhando cada desconto que está sendo concedido em cada empreendimento", disse o diretor executivo da companhia, Henrique Cordeiro Guerra.Ao mesmo tempo, as redes varejistas desaceleram o passo na inauguração de lojas novas. Na Cia. Hering, que opera redes de franquias, o diretor financeiro, Frederico Oldani, disse que a desaceleração tem levado em consideração os custos de aluguel.No varejo de vestuário, Marisa e Riachuelo também tem adotado postura mais conservadora para aberturas. Para o diretor superintendente do Magazine Luiza, Marcelo Silva, a baixa procura de lojistas por inaugurações facilita as negociações de aluguel. "Se está em crise, o preço cai, é lei da oferta e demanda."
Fonte: Na crise, varejistas se movimentam para reduzir aluguéis em shoppings - MSN

Sonegação no País já chega a R$ 320 bi este ano, diz sindicato

Segundo sindicato dos procuradores da Fazenda, total das dívidas tributárias no País alcança R$ 1,1 trilhão

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A soma de todas as dívidas tributárias brasileiras já alcança a marca de R$ 1,1 trilhão. O cálculo é do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e considera a posição em julho deste ano. A maior fatia - R$ 723,3 bilhões - envolve grandes devedores, ou seja, empresas que juntas representam menos de 1% de todas as pessoas jurídicas registradas no Brasil, aponta o sindicato.O levantamento do Sinprofaz indica que o setor industrial concentra a maior fatia dos débitos tributários inscritos na dívida ativa da União (R$ 315,7 bilhões), seguido pela atividade comercial (278,8 bilhões). Do total de R$ 1,1 trilhão estimado em dívida ativa, São Paulo lidera, com R$ 484,7 bilhões em débitos, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 197,7 bilhões; e, em terceiro lugar, Minas Gerais, com aproximadamente R$65,4 bilhões.Somente neste ano, mais de R$ 320 bilhões teriam sido sonegados, aponta o presidente do Sinprofaz, procurador Achilles Frias. "Se o governo federal investisse corretamente nos instrumentos de combate à corrupção, não seria necessário sequer fazer ajuste fiscal. Os procuradores da Fazenda Nacional são advogados públicos que recuperam tributos não pagos por pessoas físicas e jurídicas."Para denunciar os valores estimados em impostos sonegados, o Sinprofaz instalou ontem, em Brasília, o painel do "Sonegômetro", que revela em tempo real o total dos tributos sonegados no Brasil. O equipamento ficará ao lado do Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios.Segundo Frias, no ano passado, os procuradores conseguiram impedir a perda de R$ 500 bilhões aos cofres públicos do País. Mas ele afirma que, atualmente, a Procuradoria da Fazenda Nacional encontra-se sucateada e precisa de investimentos.Fonte: Istoé - Terra

Escritório virtual oferece endereço chique por baixo custo

Solução ainda gera polêmica no meio empresarial, mas é cada vez mais adotada por empreendedores que estão começando

Com os aluguéis nas grandes metrópoles cada vez mais caros, muitos empresários buscam maneiras de reduzir seus custos e ainda assim manter um endereço de prestígio em seus cartões de visita. Uma das opções para resolver o problema é recorrer a uma solução ainda polêmica no meio empresarial, mas que vêm ganhando cada vez mais adeptos: alugar um escritório virtual.

Hoje, várias empresas oferecem este tipo de serviço, que consiste em disponibilizar um endereço comercial em uma área nobre da cidade e outros serviços por um valor mais acessível a empresas que, na verdade, operam em outro lugar. Mari Gradilone, diretora geral da Virtual Office, companhia que oferece este serviço há 20 anos, explica que um dos diferenciais é que os endereços disponibilizados pela empresa estão localizados em regiões prestigiadas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo ela, isso atrai muitos clientes interessados em ostentar uma avenida famosa como Faria Lima ou Berrini em seu cartão de visitas.

Com o escritório virtual, é possível ter um endereço comercial na Berrini a partir de R$ 150 mensais
Com o escritório virtual, é possível ter um endereço comercial na Berrini a partir de R$ 150 mensais
Foto: Divulgação

“Hoje uma empresa não consegue ter um escritório em um lugar estratégico pelo valor que cobramos. Por isso, é uma opção bastante procurada por consultores, psicólogos, advogados e profissionais de TI. Além disso, também é uma alternativa barata para quem quer estar representado em outro estado”, afirma Mari.

Jogo limpo Apesar das vantagens, é preciso avaliar em que situações vale a pena trabalhar com um escritório virtual. O consultor de marketing do Sebrae-SP Marcelo Sinelli acredita que um bom endereço pode, sim, fazer a diferença em determinados segmentos, como para advogados e contadores. Porém, é importante que o empresário não tente enganar o cliente, passando um status que ele ainda não tem. “Hoje em dia existe um segmento corporativo que aceita isso bem, faz reunião em restaurantes e cafeterias sem grandes problemas. Mas ainda existe uma parte significativa que fica atenta a códigos formais. É preciso avaliar bem qual é o seu público para saber como tratar a questão com ele”, diz.

Assim, ele afirma que o empresário não precisa dar o cartão falando que é um escritório virtual. Porém, se este ponto surgir na conversa, ele deve falar a verdade com naturalidade. “Explique

o seu motivo. Você pode dizer que, como está começando, optou por não assumir um custo fixo, ou que prefere um ponto virtual bem localizado em vez de um escritório próprio em uma área afastada”, recomenda.

De acordo com Mari, antes muitas empresas ficavam receosas de revelar para seus clientes que o endereço era de um escritório virtual. De cinco anos para cá, porém, esta opção se tornou mais aceita. “A grande maioria comenta que é o escritório deles, e é o que nós recomendamos”, diz.

A diretora do Virtual Office explica que os escritórios virtuais são uma solução bastante prática e barata, especialmente para aqueles que estão abrindo sua empresa. “Nosso pacote mais básico, que custa a partir de R$ 150 mensais, fornece um endereço para envio de correspondência e também um endereço fiscal, necessário para cumprir com obrigações burocráticas junto às prefeituras, por exemplo”, esclarece.

Já se a empresa estiver disposta a desembolsar um pouco mais, é possível acrescentar atendimento telefônico bilíngue ao pacote por R$ 220. E caso a pessoa precise de um espaço para realizar uma reunião, as salas custam a partir de R$ 48 a hora.

Para Sinelli, o lado positivo desta opção é que os custos são baixos e o empreendedor pode começar seu negócio rápido, pois o escritório já está pronto e ele não vai perder tempo indo atrás de um ponto ou mobiliando. “Mas também tem um aspecto negativo, pois impede que se crie uma cultura corporativa do seu negócio, você fica sempre nômade. A decoração também é impessoal, não tem a sua cara. Dependendo da área é um inconveniente.”

Fonte: Escritório virtual oferece endereço chique por baixo custo - Terra

Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento

Projeto Joinville que Queremos, do "A Notícia", tem como tema Economia, com foco em finanças pessoais
Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento  Leo Munhoz/Agencia RBS
Engenheiro Everton Luiz Vieira usa o Spresser, software criado pela própria empresa para gerenciar as despesas pessoaisFoto: Leo Munhoz / Agencia RBS
Jociane Nascimento

Administrar as finanças pessoais não é uma tarefa difícil, mas a quantidade de gastos que temos durante o mês pode fugir do controle e, quando percebemos, o saldo da conta está no vermelho. Mas o que fazer para manter a saúde financeira e evitar sustos?

Uma dica é o uso de aplicativos e softwares especializados nesse tipo de controle, seguindo, porém, a recomendação de alguns especialistas no assunto: eles devem ser usados somente por um período para a organização. A indicação é 30 dias para quem tem salário fixo, e 90 dias para quem tem salário variável.Em Joinville, os alunos egressos do curso de sistemas para internet da UniSociesc, Lucas Alfredo Cercal e Adronilson Junge estudaram algumas ferramentas e descreveram as funcionalidades que oferecem.Adepta da planilha Excel para controlar seus gastos, a professora e coordenadora do curso de economia da Univille, Jani Floriano, afirma que um aplicativo só é recomendado quando também trouxer espaço para você incluir a previsão de gastos do mês, e não somente o que for realmente gasto.Segundo ela, listar o que prevemos gastar no mês é essencial para manter a conta no azul.– Isso é o que fará a diferença entre controlar ou não suas despesas – garante Jani, que também coordena o projeto de extensão de finanças pessoais da Univille.Nenhuma fatura em atrasoMas que tal testar um software capaz de lembrá-lo que sua conta de luz ou do cartão de crédito vence hoje? A comodidade pode significar economia no final do mês, pois pagamento fora do prazo é gasto adicional com juros, que muito provavelmente não estavam previstos. Desenvolvido pela InovaWeb e voltado para prestadores de serviços, o Spresser também pode ser usado gratuitamente por consumidores, especialmente os módulos contas a receber e contas a pagar.Basta se cadastrar e navegar pela versão gratuita. A ideia nasceu há sete anos, quando o engenheiro Everton Luiz Vieira, 33 anos, com seu contador, enxergou a necessidade de desenvolver um produto que auxiliasse empresas no controle do fluxo de pagamentos e de recebimentos, na gestão de atividades e emissão de boletos, entre outras funcionalidades. De acordo com Everton, ele mesmo usa o sistema para gerenciar as despesas pessoais.– Esse não era o objetivo principal, mas o Spresser é muito funcional e fácil de usar para gerenciar pagamentos, lembrando por meio de mensagens de e-mail sempre o dia do vencimento – garante Everton, da InovaWeb, empresa que faz parte da Fundação Softville.
Fonte: Aplicativos e softwares ajudam no controle dos gastos e no planejamento - A Notícia

Ricardo Pereira e Lúcio Pereira

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A Zero Water é uma empresa que nasceu com a união dos profissionais Ricardo Inocêncio Pereira e Lúcio Edno Pereira, ambos com larga experiência em lavagem a seco de automóveis. Lúcio, com mais de 20 anos de experiência no segmento, foi o inventor do primeiro produto de lavagem a seco do Brasil, em 1993. Foi também um dos sócios da Dry-Car, pioneira no ramo. Ricardo, que possui 28 anos de experiência na área comercial, com passagens pelo grupo O Estado de São Paulo, Telefônica, Dueto, entre outras, também atuou como gerente de franquias da Dry-Car.
Preocupada com a escassez de água, a empresa tem o propósito de inovar o mercado de lavagens a seco, com um produto de qualidade superior. O Zero Water é um gel de fabricação própria, para limpeza e conservação de superfícies esmaltadas que promove a restauração, conferindo proteção, conservação e embelezamento à pintura, dispensando o uso de água nas lavagens. Sua aplicação é muito simples, rápida e segura. O diferencial de Zero Water é que pode ser utilizada para limpezas de superfícies, com temperaturas até 42ºC, e a lavagem pode ser feita sob o sol. A fórmula do Zero Water adere a sujeira e instantaneamente se destaca da pintura do veículo, deixando-a em suspensão. Como é repelente à água e à sujeira, o veículo mantém-se limpo por muito mais tempo do que as lavagens tradicionais.A empresa realiza lavagem de veículos em domicílio e de placas do sistema viário. Oferece pacotes para condomínios, garagens, empresas e órgãos públicos. Como a Zero Water não precisa de água ou qualquer equipamento acessório e, ainda, pode ser aplicada em qualquer ambiente, seus serviços necessitam de pouco espaço e conservam o local limpo após a sua aplicação.
Fonte: Ricardo Pereira e Lúcio Pereira - Empreendedor

Negociar descontos é mote de empresa de sucesso

Cristiane Colussi R. Vieira-19_m
A experiência de mais de 10 anos na área de consultoria financeira em uma multinacional americana foi bem aplicada em uma necessidade pessoal de Cristiane Colussi Vieira, profissional com MBA em Gestão Empresarial pela Business School São Paulo. Se parece comum a todos o orçamento de uma obra estourar, ela conseguiu uma economia de mais de 30% em relação ao valor previsto. “Depois disso comecei a fazer negociações dos casamentos das minhas amigas e sempre com sucesso. Percebemos uma deficiência desse conceito para o público em geral e por isso decidimos passar essa experiência para outras pessoas. Daí nasceu a ideia da Personal Pechincha”, conta Cristiane.A Personal Pechincha, empresa do grupo JVieira Gestão Financeira, representa o seu cliente na negociação buscando melhores preços, vantagens e condições diferenciadas de pagamento em todo o território nacional. O objetivo é garantir um serviço ou produto de qualidade por um menor custo para o cliente, sem nenhum custo de contratação. Segundo Cristiane, a remuneração é mediante sucesso. “Se o meu cliente ganhar, eu também ganho. Trabalhamos com um percentual de 50% sobre a economia gerada. Na eventual inexistência de redução de custos, nenhum valor deverá ser pago.” A previsão de faturamento em 2015 é de R$ 1,1 milhão.www.personalpechincha.com 
Fonte: Negociar descontos é mote de empresa de sucesso - Empreendedor

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