Como manter clientes e contratos em tempos difíceis

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A crise e as inúmeras notícias sobre os efeitos dela geram um efeito psicológico forte e o primeiro sintoma é que as pessoas passem a consumir menos, cortando despesas. Há uma tendência de cortar tudo o que possa parecer “gordura” – consultoria, ginástica, dentista, advogado, médico, roupa. Por isso, muitos profissionais e empresas têm vivido cenários de inadimplência e de cancelamento de contratos.Para o fornecedor, empresário ou prestador de serviço, a dica do especialista em negociação e consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, é ter mais jogo de cintura nesse momento. “Por exemplo, se você dá 5 aulas por mês, e o cliente quer cortar tudo, renegocie e sugira fazer 2 aulas por mês para não perder o contato. Se faz 10 atendimentos, proponha para fazer uma manutenção de 2 ou 3, ao invés de apenas dar descontos, que é  mais complicado. Apenas diminuir o preço é ruim, porque fica difícil recuperar”.“Para não perder o cliente outra opção é dar, pelo mesmo preço, um algo a mais, oferecer a entrega de graça, uma aula sobre o produto, um bônus de treinamento, uma hora extra sem custo. Ou seja, ele não dá desconto, mas oferece um serviço extra, um trabalho a mais, que garanta a permanência do cliente”.O consultor completa ainda que quanto melhor a relação de confiança, mais aberto pode ser o jogo de negociação. “A intimidade é até melhor para entender o que um e outro precisa e o quanto é possível oferecer. O problema não é desconto, mas readequar o serviço, o trabalho. Empresário, prestador de serviço, precisa ser flexível nesse momento, pois muitas vezes a questão é emocional, e não financeira”, completa o consultor.
 Fonte: Como manter clientes e contratos em tempos difíceis - Empreendedor

Mulheres que desejam trabalhar após maternidade serão prioridade

Tendência mostra que admissões de grupo feminino específico irá aumentar e a flexibilidade é ponto-chave
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Nova pesquisa divulgada pela Regus, líder mundial em soluções flexíveis de espaços de trabalho, revelou que 26% das companhias planejam contratar em 2015 um número ainda maior de mulheres que estão retornando ao mercado de trabalho após a maternidade. E o Brasil se apresenta nesse cenário com 1 ponto percentual acima da média mundial : 27% de respondentes com intenção de avançar na contratação de profissionais com esse perfil. O estudo global contou com a opinião de mais de 44.000 executivos sêniores de mais de 100 países.
A pesquisa ressalta que esse público é especialmente valorizado por negócios e empresas globais por, entres outros fatores, terem experiência e habilidades variadas, além de transparecerem confiabilidade e conseguirem administrar bem o tempo. As mulheres também são vistas como menos propensas a mudar de emprego, garantindo às empresas as vantagens da retenção. Pesquisa anterior da Regus já havia confirmado que 57% das companhias acreditam que reter mães trabalhadoras ajuda a melhorar a produtividade.Mulheres que estão retornando ao mercado após a licença maternidade têm um importante papel na economia, de modo geral, ao impulsionar o PIB por meio do aumento da participação feminina na força de trabalho. E, para garantir que as demandas, por vezes divergentes, entre a maternidade e os negócios não sejam uma razão para elas deixarem o mercado, grande parte dos pesquisados enfatiza que o trabalho flexível é fator importante no que se refere a atrair o talento feminino: mais precisamente, 83% dos respondentes confirmam que o trabalho flexível é crucial para atrair e reter esse perfil de profissional.“Há uma grande quantidade de potencial inexplorado entre esse público que hoje está fora do mercado. O trabalho flexível permite que as empresas explorem essa força de trabalho e ofereçam às mães recém-saídas da licença maternidade um caminho para que voltem à atividade. Os benefícios para os negócios da companhia são claros: menor rotação de funcionários, diminuição dos custos com a contratação e treinamentos e, ainda, acesso à uma parcela talentosa de mão de obra”, afirma Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil.No entanto, as empresas observam que para reter esse perfil de funcionários é necessário certo nível de flexibilidade por parte das corporações, como por exemplo abrir a possibilidade de que elas trabalhem mais perto de casa. “A tendência para o estímulo do aumento do trabalho flexível é muito forte. Se as empresas desejam que essas mulheres retornem ao mercado, fica evidente a necessidade de se reavaliar o uso de trabalho flexível para atrair os melhores talentos”, conclui Cavalcanti.
Fonte: Mulheres que desejam trabalhar após maternidade serão prioridade - Empreendedor

Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs

Muito utilizado por grandes corporações, serviço de comunicação via mensagens de celular é mais barato e direto que mídias tradicionais

Com a proliferação dos telefones celulares no Brasil, muitas empresas já se deram conta de que é mais barato – e em vários casos mais eficiente – se comunicar diretamente com seu público potencial, sem passar pelo filtro de um grande meio de comunicação. Isso fez com que a publicidade via SMS conquistasse muitos adeptos entre os diretores de marketing de grandes empresas, mas até agora este era um terreno pouco explorado pelas companhias menores. Foi para preencher essa lacuna que, em 2012, empresários da cidade de São José do Rio Preto, no interior paulista, criaram a SMS Digital.

Kawel Lotti, diretor-executivo da empresa, explica que o negócio nasceu por iniciativa de um grupo de investidores oriundos dos mercados de telecomunicações e franquias. “Eles perceberam que este serviço de comunicação por SMS estava bastante difundido entre as grandes corporações, mas ainda não havia ninguém que oferecesse algo voltado para negócios de menor porte”, conta Lotti.

Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Kawel Lotti, diretor-executivo da SMS Digital, explica que a empresa tornou acessível aos pequenos negócios um serviço que antes era usado apenas pelas grandes corporações
Foto: Divulgação

A aposta deu certo: em 2014, a empresa cresceu 18% e no primeiro semestre de 2015 a procura pelos serviços continua aumentando, mesmo com as condições adversas da economia. Para Lotti, isso tem acontecido por que o uso do SMS como ferramenta de comunicação oferece algumas vantagens em relação às mídias tradicionais, como o fato de ser um meio limpo e sustentável de fazer propaganda, que fala diretamente com o público alvo.

“Hoje, nem todas as pessoas têm e-mail, mas quase todos possuem celular e olham quando uma mensagem chega. Além disso, é barato e você consegue mensurar sua efetividade, pedindo para que o cliente apresente o SMS para ter um desconto, por exemplo”, enumera o diretor-executivo da empresa.

Mil e uma utilidades A SMS Digital oferece três opções de serviços. A primeira é o SMS Corporativo, voltada para o envio de convites, agradecimentos e cobranças. Já o SMS Marketing é para a comunicação direta com o cliente, divulgando alertas de ofertas, cupons de desconto e lançamentos de produtos.

A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
A SMS Digital nasceu em São José do Rio Preto, em 2012, e hoje já conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país
Foto: Divulgação

“Também contamos com o SMS Radar, que funciona como uma pesquisa de satisfação. Com ele, um dono de restaurante pode, por exemplo, perguntar se as pesso

as estão satisfeitas com o atendimento ou se desejam algo novo no menu. São perguntas curtas, para não estressar o cliente, e a resposta é gratuita”, afirma Lotti.

Para usar um dos serviços, o cliente acessa um portal da empresa a adquire créditos que podem ser gastos em diferentes serviços. Cada SMS enviado tem um custo que varia de R$ 0,08 a R$ 0,16 centavos, de acordo com o volume de mensagens a serem enviadas.

Diante do sucesso do negócio, a SMS Digital adotou o modelo de franquias para crescer, e hoje conta com mais de 150 unidades espalhadas pelo país. Uma das opções oferecidas é a franquia de home office, que tem baixos custos para quem quer começar a empreender. “Este modelo está com uma grande procura por conta da crise. Com o aumento do desemprego, as pessoas estão buscando alternativas de renda”, afirma Lotti.

Fonte: Empresa oferece ferramenta de marketing via SMS para MPEs - Terra

Udo Döhler vai convidar Angela Merkel para participar do 33º Encontro Brasil-Alemanha em Joinville

Prefeito se reúne com a primeira ministra alemã em um almoço nesta quinta-feira, em Brasília
Udo Döhler vai convidar Angela Merkel para participar do 33º Encontro Brasil-Alemanha em Joinville CHRISTOF STACHE/AFP
A Alemanha, da primeira ministra Angela Merkel, é importante parceiro do BrasilFoto: CHRISTOF STACHE / AFP
Em um encontro-almoço, em Brasília, o prefeito de Joinville, Udo Döhler vai convidar, nesta quinta-feira, a primeira ministra da Alemanha, Angela Merkel, para participar do 33º Encontro Brasil-Alemanha. O evento está marcado para 20 a 22 de setembro, em Joinville.A reunião será durante almoço com autoridades, quando o assunto será o encontro Brasil-Alemanha e a programação voltada para questões de interesses recíprocos nas relações bilaterais entre os dois países.Os dois países articulam a assinatura de acordos comerciais em áreas como comércio, investimentos, ciência, tecnologia, inovação e educação. A Alemanha é importante parceiro do Brasil na área de pesquisa.A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil depois da China, Estados Unidos e Argentina. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o fluxo comercial entre os países chegou a US$ 20,5 bilhões no ano passado.
Fonte: Udo Döhler vai convidar Angela Merkel para participar do 33º Encontro Brasil-Alemanha em Joinville - A Notícia

Depois de perder o emprego, casal abre empresa de chocolate

Eles não perderam a motivação e souberam transformar a crise em oportunidade
Depois de perder o emprego, casal abre empresa de chocolate Claudia Baartsch/Especial
Casal começou com ovos de Páscoa e já tem encomenda para casamentoFoto: Claudia Baartsch / Especial
Como tantos jovens na faixa dos 21 anos, Lauro Ângelo dos Santos Serafini e Sthef Graf começavam a vida a dois na correria do emprego e da universidade, como estudantes deDireito e de Engenharia de Produção.Este era o plano, só que em menos de um ano tudo mudou. Em outubro de 2014, a empresa onde Lauro trabalhava como síndico profissional, em Joinville, passou por problemas financeiros e ele foi demitido.No mês seguinte, envolveu-se em um acidente de carro e teve a perda total do veículo, que não tinha a cobertura de seguro. A esposa havia acabado de se submeter a uma cirurgia nas amígdalas.Lauro não se desesperou. Buscou recolocação, teve apoio da família e não deixou os amigos de lado. Uma vez por semana, manteve a presença no futebol, sua grande válvula de escape para manter a tranquilidade.— Eu procurava emprego, estava difícil, até que consegui estágio em uma empresa de advocacia  — recorda Lauro.Mas a renda familiar continuava apertada com tantos compromissos. Foi quando Sthef se lembrou de um gosto antigo, fazer chocolate, e decidiu preparar ovos de Páscoa para aumentar a renda. Utilizando as redes sociais, conseguiu 70 encomendas na estreia e muitos elogios.Como ela adorava fazer chocolates desde menina e ele sempre sonhou em ser empreendedor, o feito animou o casal.Logo após a Páscoa, a crise bateu à porta da empresa de ventiladores industriais onde Sthef trabalhava como assistente financeira e a estudante de engenharia entrou na lista de cortes. Era o que faltava para a virar o jogo. Os dois se mudaram no final de junho para São Francisco do Sul, onde mora a mãe de Lauro, e deram início a uma nova vida.RotinaO primeiro passo foi procurar o Sebrae para estruturar o plano de negócio e receber orientações de como evoluir. A rescisão serviu para pagar dívidas e sobrou um pouco para iniciar a produção em casa.A esposa dedica três dias na semana para preparação dos chocolates, do nascer do Sol até a madrugada, e recebe a ajuda da cunhada nos horários vagos. O marido cuida dos procedimentos para abertura da empresa e da venda dos chocolates  na faculdade e em estabelecimentos comerciais. A frutaria é o lugar onde mais vende, diz o Sthef.As encomendas são feitas, na maioria das vezes, através das redes sociais. Em outubro, o casal terá o maior desafio: preparar os doces de um casamento.— Tínhamos carro, morávamos bem e tudo desmoronou, mas o que aconteceu serviu para evoluírmos, hoje somos mais felizes — conclui o jovem casal de empreendedores.Do limão à limonadaA história de Lauro e Sthef ilustra o que os profissionais recomendam durante a crise, tentar usar a adversidade para encontrar novos caminhos. Isto só acontecerá, contudo, se houver determinação e o profissional não cair na armadilha de se colocar no papel de vítima, explica a psicóloga Cleonice de Fatima de Andrade.A crise, afirma, pode se transformar em uma excelente oportunidade se for encarada como desafio, fazendo com que as pessoas pensem em diferentes estratégias para lidar com as dificuldades.— O que não se pode fazer é personalizar os acontecimentos acreditando que as dificuldades que surgem se devem a algum fator relacionado à inadequação ou incapacidade e, sim, pensar que o País está em dificuldade. Além disso, entender que se trata de algo temporário que não durará para sempre. Diante de uma dificuldade precisamos pensar em formas alternativas de resolver os problemas e que não estamos sozinhos nisso tudo — explica Cleonice.Quem conhece a professora e fundadora da Artfitness, Sabrina Lermen, supreende-se com sua paixão e disposição ao falar da vida e do trabalho, fruto do autoconhecimento, de muito estudo, persistência e mão na massa. Confira as dicas da arte-educadora para quem está a procura de motivação nestes tempos de crise:Busque a felicidade — Tente fazer algo que o deixe feliz, isso vai ajudá-lo a se recriar, a buscar novos caminhosEstude — Qual o tempo que você dedica de sua vida, no dia a dia, para o aprendizado? Quais as escolhas na hora de gerenciar o tempo? Hoje em dia há muitos cursos gratuitos na internet. A crise pode servir para dar velocidade à busca de alternativas e soluções.Acredite — Falta crença às pessoas de que elas são capazes de inovar, mas isto é possível com domínio sobre o que se faz, comprometimento e valores, não se pode pensar apenas na capacitação.Converse — Digo que as mulheres fazem terapia conversando e isto é bom, conversar ajuda a lidar melhor com os problemas.Mexa-se — Trabalhe o corpo, alongue-se e se fortaleça. Os pais também podem ajudar os filhos a encarar estas questões no futuro, quando estimula suas múltiplas inteligênciasSeja grato — Agradeça por suas conquistas durante a vida e potencialize suas qualidades
Fonte: Depois de perder o emprego, casal abre empresa de chocolate - A Notícia

Apple inaugura loja com preços menores no aeroporto de Guarulhos

Primeira loja da empresa em um aeroporto na América Latina, estabelecimento foi montado em parceria com a Dufry e fica localizado no novo Terminal 3.

A Apple inaugurou neste final de semana uma loja no aeroporto de Cumbica, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. Montado em parceria com a Dufry, operadora do free shop local, o estabelecimento fica localizado no Terminal 3 do aeroporto e é exclusivo para quem faz voos internacionais.

Apesar da parceria, a Apple Shop do aeroporto de Cumbica é operada pela própria Dufry, segundo informações da Apple Brasil.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a loja da Apple no aeroporto traz preços maiores do que os cobrados nos EUA, mas menores do que no Brasil.

Desta forma, aponta o jornal, é possível comprar na loja do aeroporto um iPhone 6 de 16GB por 735 dólares (2.550 reais com o dólar cotado a 3,47 reais), menos do que os 3.500 reais cobrados pelo aparelho no Brasil, mas um pouco mais do que os 650 dólares (mais impostos) cobrados pelo aparelho nos EUA.

Essa é a primeira loja da Apple aberta em um aeroporto na América Latina.

Vale notar que a Apple possui duas lojas oficiais (chamadas de Apple Stores) no Brasil, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

Fonte: Apple inaugura loja com preços menores no aeroporto de Guarulhos - IDG Now!

Funcionários da Amazon relatam pressão e metas impossíveis

Empregados contaram ao NYT choro após reunião é comum
Trabalhar exaustivamente, inclusive à noite e durante as férias, metas impossivelmente altas, críticas duras dos superiores e demanda por resultado são alguns dos aspectos da gestão de funcionários da Amazon.Uma reportagem do New York Times entrevistou 100 pessoas e relatou como é o dia a dia dos Amazonians, como são chamados os funcionários, em uma empresa que impõe metas irracionalmente altas.Empregados contaram ao jornal que chorar depois de uma reunião não é incomum, assim como conferências durante a páscoa ou feriados e trabalhar durante a noite.A funcionária Dina Vaccari já ficou 4 noites sem dormir e que já pagou a um freelancer do próprio bolso para aumentar sua eficiência, afirmou ela ao NYT.O noivo de uma ex-funcionária dirigia até a sede da Amazon, em Seattle, Washington, às 22h todo dia, para pedir que sua companheira voltasse para casa. Quando o casal tirou férias na Flórida, ela trabalhou de uma Starbucks. Como consequência, sofreu de uma úlcera no estômago.Uma mulher, que enfrentou um câncer na tireoide, foi criticada por seu desempenho ruim durante o período em que estava em tratamento, segundo o veículo.Outra, que tivera um aborto, precisou embarcar em uma viagem de negócios no dia seguinte. Seu chefe chegou a falar que “como você está tentando começar uma família, não sei se esse é o melhor lugar para você”.Uma funcionária, com câncer de mama, foi colocada em “observação” pelos seus gestores, o que significava que, se não atingisse as metas, estava a um passo de ser demitida.O mesmo aconteceu com uma mulher que teve um filho natimorto e outra que acabara de passar por uma cirurgia de alto risco, de acordo com o jornal.

Dados

A gestão de Jeff Bezos é baseada em números e dados. Por isso, a Amazon recolhe dados sobre tudo o que diz respeito ao seu negócio.Ela calcula o tempo em que cada usuário passa em cada página, que itens coloca em seu carrinho, mas não compra, o tempo de carregamento das páginas na internet, preferências de cada consumidor e, claro, o tempo de entrega dos produtos.Os funcionários são avaliados seguindo os mesmos parâmetros, com números medindo o seu desempenho constante. Além disso, seus colegas podem enviar feedbacks aos gestores e um evento anual revisa os resultados de cada um.Jeff Bezos, CEO da Amazon: empregados contaram ao NYT a pressão de trabalhar além do seu limite© Joe Klamar/AFP Jeff Bezos, CEO da Amazon: empregados contaram ao NYT a pressão de trabalhar além do seu limitePara alguns, essa estratégia funcionou: muitos relatam que expandiram seus limites e ficaram "viciados" nos resultados que essa gestão trouxe para o seu trabalho. O projeto de entrega usando drones, por exemplo foi criado por um engenheiro de baixo escalão, Daniel Buchmueller.Já Stephenie Landry começou a discutir como diminuir o tempo de entrega em grandes cidades para uma hora ou menos. Pouco mais de 100 dias depois, ela dirigia a recém-criada operação Prime Now.Além disso, a pressão sobre os funcionários tem dado resultados para a empresa, segundo o NYT. No último trimestre, as vendas cresceram 20%, atingindo 23,18 bilhões de dólares. A companhia divulgou lucro de 92 milhões de dólares para o período.

Outro lado

Em resposta ao veículo americano, Jeff Bezos afirmou que não reconhecia a empresa descrita na reportagem e que qualquer situação do gênero deverá ser relatada ao departamento de recursos humanos.“Mesmo que [os eventos relatados] sejam raros ou isolados, nossa tolerância para tal falta de empatia precisa ser zero”, disse o presidente aos funcionários da varejista.

Empresas de tecnologia

A Amazon não está sozinha. Trabalho exaustivo e chefes exigentes demais são comuns no meio de empresas de tecnologia e que pretendem crescer muito e rapidamente.Algumas oferecem vantagens incríveis à sua equipe. O Google dá lanches gratuitos e crédito aos funcionários no nascimento de um filho. A Netflix tem licença maternidade ilimitada e os funcionários de Richard Branson, do Virgin Group, podem tirar férias quando quiserem.No entanto, outras empresas do setor são conhecidas por chefes polêmicos e workaholics.Elon Musk, criador e presidente da Tesla, SpaceX e outras empresas de tecnologia, é um deles. Ele teria enviado um email a um funcionário criticando-o por perder um evento da empresa no dia do nascimento de seu filho, segundo o livro "Elon Musk: Tesla, SpaceX, and the Quest for a Fantastic Future." (O empresário depois desmentiu a história).Musk também teria dito frases como "férias vão te matar" e "vocês verão bastante suas famílias quando nós falirmos".Steve Jobs também era conhecido pelas brigas com seus funcionários - e até com prestadores de serviço e fornecedores. Ele demitia pessoas sem aviso prévio e, em uma entrevista de emprego, ele teria ridicularizado um candidato com perguntas pessoais,segundo o biógrafo Walter Isaacson.Marissa Mayer, CEO do Yahoo, tirou apenas algumas semanas de licença maternidade e proíbe o home office entre seus funcionários.
Fonte: Funcionários da Amazon relatam pressão e metas impossíveis - MSN

Donos de lotéricas devem entrar na Justiça para impedir licitação da Caixa

Donos de lotéricas devem entrar na Justiça nos próximos dias
Donos de lotéricas devem entrar na Justiça, nos próximos dias, para tentar impedir a licitação que será feita pela Caixa Econômica Federal, disse nesta segunda-feira (17) o presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Roger Benac. O objetivo da Caixa é regularizar a concessão das casas lotéricas, unificando o regime jurídico das unidades que começaram a funcionar antes de 1999, em cumprimento a um acordo feito com o Tribunal de Contas da União. Até aquele ano, a permissão para entrar no ramo era concedida por credenciamento na Caixa.Para o presidente Febralot, no entanto, a maioria dos contratos só vão vencer em 2018 e, ao fazer a licitação, a Caixa está “antecipando o vencimento”. Além disso, Roger Benac argumentou que a Lei 12.869 de 2013 garante a renovação da permissão por mais 20 anos. Já a Caixa argumenta que essa lei não tem efeito retroativo para atender as permissões anteriores a 1999.“As lotéricas que serão substituídas são as que tiveram permissão concedida antes de 1999, período em que a legislação não exigia licitação e a autorização se dava por credenciamento na Caixa”, disse o banco, em nota à Agência Brasil.Benac lembrou que os donos de lotéricas fizeram investimentos em novas padronizações exigidas pela Caixa, como instalações com blindagem. “São investimentos altos, além de serem lotéricas antigas que já têm know how [conhecimento do negócio], clientela e ponto”, disse. Ele acrescentou que o investimento mínimo para se abrir uma lotérica, atualmente, é R$ 50 mil.Os donos de lotéricas também reclamam que alguns estabelecimentos foram vendidos para outros empresários recentemente, com o aval da Caixa e, com a licitação, esse investimento pode ser perdido.Segundo a Caixa, o primeiro lote que o banco pretende licitar será sorteado no próximo dia 20 e engloba 500 casas lotéricas de um total de 6.104 (46% do total). O banco pretende fazer essa regularização até o fim de 2018. Serão licitadas 2 mil lotéricas por ano, divididas em lotes de 500 unidades. Os contratos, que começam a ser assinados em 2016, terão 20 anos de duração e poderão ser prorrogados por igual período.A Caixa informou que os atuais donos de lotéricas poderão participar do processo, que será realizado via pregão eletrônico. Vencerá quem der o maior lance, que terá valor mínimo estipulado para cada unidade. Além disso, o banco diz que será necessário observar a localização das unidades disponibilizadas em cada edital e a documentação requerida. O vencedor deve assinar o contrato no prazo de 180 dias.A Caixa informou ainda que todo o processo de substituição será feito sem interromper o atendimento aos clientes.
Fonte: Donos de lotéricas devem entrar na Justiça para impedir licitação da Caixa - MSN

Fiesp promove evento que une programação e empreendedorismo

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Hackaton, maratona promovida pela Fiesp que reúne profissionais da área de tecnologia para desenvolver soluções em uma espécie de maratona que mistura programação e empreendedorismo.

O evento, que acontece na sede da Fiesp (Av. Paulista, 1313) entre os dias 22 a 24 de agosto, terá como tema economia compartilhada e colaborativa, e as iniciativas devem ter formato de aplicativo móvel e código aberto.

A programação inclui palestras, mentorias e brainstorms de criação das equipes. No domingo, os projetos são apresentados para uma banca de jurados e no dia seguinte acontece a cerimônia de premiação.

Maratona acontece entre os dias 22 e 24 de agosto, em São Paulo
Maratona acontece entre os dias 22 e 24 de agosto, em São Paulo
Foto: Filipe Frazao / Shutterstock

A equipe ganhadora terá o direito de participar do evento Acelera Startup da Fiesp, que acontece em novembro, com possibilidade de aceleração do projeto, inclusive com investimento.

Fonte: Fiesp promove evento que une programação e empreendedorismo - Terra

Ex-funcionário comprou Starbucks e fez dela império global

Howard Schultz inovou no mercado norte-americano ao criar uma rede que oferecia o aconchego e o charme das cafeterias italianas

É possível ficar rico cobrando altos valores por um produto que o mundo inteiro conhece há séculos e pelo qual está acostumado a pagar barato? Howard Shultz prova que sim. Funcionário da Starbucks na época em que a empresa vendia apenas grãos de café, ele tentou convencer seus chefes a também vender a bebida pronta, fazendo das lojas um espaço de convivência social. Decepcionado com a recusa dos proprietários, ele criou sua própria cafeteria, ficou rico, comprou a Starbucks e exportou seu modelo por todo o mundo.

Howard nasceu em uma família judia no bairro do Brooklin, em Nova York. De origem humilde, seu pai era motorista de caminhão e a família vivia em um conjunto habitacional para pessoas de baixa renda. Sua grande paixão na infância eram os esportes, especialmente baseball, basquete e futebol americano. Graças a este último, o jovem ganhou uma bolsa na Northern Michigan University, tornando-se o primeiro membro da família a chegar à faculdade.

Após viagem à Itália, Howard Schultz criou modelo de negócios que fez da empresa uma das marcas mais valiosas do mundo
Após viagem à Itália, Howard Schultz criou modelo de negócios que fez da empresa uma das marcas mais valiosas do mundo
Foto: Stephen Brashear / Getty Images

Após se formar em  Comunicação, em 1975, ele começou a trabalhar como vendedor da Xerox. Quatro anos depois, tornou-se responsável para operação nos Estados Unidos de uma fabricante sueca de máquinas de café. Em 1981, ele ficou curioso com o rápido crescimento das encomendas de filtros de plástico de uma empresa chamada Starbucks, e resolveu ir até Seattle conhecê-la pessoalmente.

Ao chegar no local, ele ficou impressionado com o conhecimento que a empresa tinha de café e com a qualidade do produto que comercializava, e mostrou interesse em trabalhar com no local. O sonho se tornou realidade no ano seguinte, quando foi contratado como gerente de marketing. Nesta época, a empresa vendia apenas grãos de café, e não a bebida pronta. Porém, em uma de suas viagens de negócios, ele visitou Milão, na Itália, e observou a forte cultura em torno do café existente na cidade. Em cada rua existia uma loja especializada no produto. E além de elas servirem café de boa qualidade, seu espaço também servia como um ponto de encontro para a população.

De volta aos Estados Unidos, Howard tentou convencer seus chefes a adotar um modelo semelhante. Para sua decepção, eles não se mostraram muito receptivos, mas concordarem em realizar esta experiência em uma das unidades. A loja foi um sucesso instantâneo, porém os executivos se recusaram a ampliar o modelo para toda a rede, alegando que não desejavam entrar para o ramo de restaurantes.

Faça você mesmo A negativa levou Howard a deixar a Starbucks em 1985. Mas ele não desistiu de seu sonho, e passou a correr atrás de investidores dispostos a ceder o capital para que ele abrisse sua própria cafeteria. No ano seguinte, já havia levantado os US$ 400 mil necessários para inaugurar o Il Giornale. Dois anos depois, os donos da Starbucks decidiram se desfazer da rede, e a venderam para Howard por US$ 3,8 milhões.

Na sequência, Schultz mudou o nome de suas unidades do Il Giornale para Starbucks, e passou a expandir a rede por todo os Estados Unidos. Ao longo dos anos, Schultz conseguiu a façanha de convencer os norte-americanos a pagar caro por uma bebida pela qual eles estavam acostumados a pagar centavos, graças à qualidade do produto oferecido e ao ambiente acolhedor que conseguiu criar em suas cafeterias.

Atualmente, a Starbucks é a 52ª marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 70,9 bilhões pela revista Forbes, e conta com mais de 21 mil unidades espalhadas por 65 países ao redor do mundo.

Fonte: Ex-funcionário comprou Starbucks e fez dela império global - Terra

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