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Como Carlos Tilkian ressuscitou a Estrela
Ele comprou a fabricante de brinquedos quando ninguém mais acreditava nela
No início de 1996 a história da mais importante companhia brasileira voltada às crianças parecia, ao menos para o mercado e para quem a acompanhava pelos jornais, estar perigosamente próxima de seu fim. Com dívidas volumosas perante o governo geradas por impostos não pagos, milhões de reais em mercadorias encalhadas no depósito e, principalmente, uma avalanche de brinquedos baratos vindos da China tomando-lhe clientes, a Estrela já era dada como perdida por muitos analistas — e vários deles achavam que tal visão era corroborada pela atitude de seu controlador e presidente, Mario Arthur Adler, que já não escondia seu desgosto em trabalhar na companhia.A crença geral era que a empresa acabaria sendo vendida a algum gigante estrangeiro do setor, como Hasbro ou Mattel. Outros iam além, prevendo que ela acabaria por simplesmente fechar as portas. Porém, contra todas as expectativas (e, diziam, também contra o bom senso), em abril daquele ano seu principal executivo, Carlos Antonio Tilkian, comprou a companhia. Espantado, o mercado aventou as mais disparatadas hipóteses para a transação. Diziam que ele fizera a aquisição com fundos da, e para a, comunidade armênia do Brasil, a qual pertencia. Ou que a operação era o prenúncio de uma concordata, que viria. Estavam todos errados. O tempo iria provar que Tilkian apenas seguira seus instintos ao adquirir uma marca que, apesar de tudo, era (e é) uma das mais poderosas do país. E, no que tangia aos problemas do grupo, ele decidira apostar na própria capacidade de resolvê-los — e em sua boa estrela.“A crise que a indústria nacional de brinquedos amargou não surgiu de um processo, mas de um único golpe: o plano Collor, que em março de 1990 abriu, quase do dia para a noite, o mercado para os fabricantes estrangeiros”, lembra Tilkian. “Até então nosso mercado era fechado. Não se traziam brinquedos de fora do Brasil, era proibido. Aliás, os maiores players mundiais do setor, que no resto do mundo brigavam entre si, aqui tinham seus produtos licenciados e fabricados por uma mesma companhia — a Estrela, justamente.” Vendo aqueles dias em perspectiva, o empresário (que é hoje CEO e presidente do conselho do grupo) faz questão de, à maneira de Mark Twain, informar: os relatos sobre a morte da Estrela que corriam então foram grandemente exagerados. “Passamos por maus momentos, mas nunca estivemos sequer perto de quebrar, pedir concordata, nada disso”, conta.“O único passivo pesado que tínhamos eram os tributos não pagos. Faz tempo que já equacionamos o problema, embora ainda sigamos pagando essa dívida. Mas não é nada que comprometa nossas finanças”, diz Tilkian em seu escritório na capital paulista, onde também está localizado o showroom da Estrela. Já suas unidades produtivas não ficam na cidade. “Possuíamos uma fábrica aqui. Fechei assim que pude. É muito complicado produzir no município de São Paulo, principalmente tendo de competir com os chineses”, diz ele, em uma das várias vezes nas quais citou o país asiático durante a entrevista que concedeu a FORBES Brasil, no final de maio. Tilkian viaja duas vezes por ano à China. Lá a Estrela conta com vários fornecedores cadastrados, que confeccionam seus produtos, com sua marca. Depois os traz ao Brasil. Já que não podia vencer o inimigo, a Estrela fez o recomendado nos melhores manuais de gestão para casos assim: juntou-se a ele.Não que ela faça na China tudo o que vende. Até em atenção à sua razão social (Manufatura de Brinquedos Estrela S.A.), a empresa segue produzindo no país. Tem hoje três fábricas: uma em Itapira, no interior paulista, onde também está a maior parte de sua administração; outra em Três Pontas, Minas Gerais; e a terceira em Ribeirópolis, Sergipe, a qual atende à demanda da região Nordeste por brinquedos. Já teve uma fábrica em Manaus, hoje fechada por questões logísticas: brinquedos são quase sempre produtos relativamente baratos. Transporte, que é um custo invariável, acaba por isso constituindo uma parcela significativa de seu preço final. Mesmo com benefícios fiscais, o valor do frete entre o Amazonas e o restante do país acabava sendo alto demais. É espantoso, mas sai mais em conta para a Estrela — e para muitas outras empresas brasileiras — fabricar itens na China, a milhares de quilômetros de distância, do que em território nacional.Ano passado a companhia viu crescer sua receita líquida de vendas em 61%, para R$ 113,5 milhões. Neste ano a queda dos preços do petróleo deve trazer algum alívio ao custo do plástico, principal insumo da indústria de brinquedos. Mas as grandes variáveis para a atividade, no Brasil, são algo ainda mais incerto que isso: a oscilação cambial entre o dólar e o real, a taxa de juros no país e as alíquotas de importação que o governo impõe ao setor. Justamente devido a isso Tilkian optou, desde que se tornou dono da Estrela, por mesclar produção interna e externa.“Em 2014 a importação representou em torno de 35% de nosso faturamento; em 2015, não deve passar de 20%. No limite, somos capazes de produzir no exterior 90% do que vendemos e também somos capazes de produzir estes mesmos 90% internamente. As condições é que determinam o que faremos em cada ano”, explica.Como boa parte dos empreendedores brasileiros, Tilkian é filho de imigrantes que chegaram ao Brasil após sofrer perseguições em seus países de origem. Em seu caso específico, imigrantes armênios. Seu pai e sua mãe vieram para cá entre os anos de 1915 e 1923, partindo do então Império Otomano, no Oriente Médio, em uma fuga desesperada para salvar as próprias vidas (nessa época ocorreu ali o massacre de 1,5 milhão de armênios pelo exército e forças policiais otomanas — o primeiro grande genocídio do século 20). Nascido em 1953, ele formou-se em 1976 em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesse mesmo ano ingressou na Gessy Lever (hoje Unilever) como trainee, e lá permaneceria até 1993.“Fiz uma carreira bonita na Unilever. Cheguei a diretor de vendas quando tinha só 35 anos, o que era raro à época. Justamente por isso, porém, houve um momento no qual quiseram que eu fosse morar na Itália para assumir a direção de uma das divisões locais do grupo”, recorda. “O problema é que, na ocasião, minha esposa havia falecido há pouco. Estava com dois filhos pequenos e não queria impor a eles o custo de deixarem seu país naquela situação. Então recusei a proposta e, algum tempo depois, saí da companhia e fui para a Estrela.”Quando o executivo chegou à fabricante de brinquedos, a situação ali não era boa. Fundada em 1937 em São Paulo por Siegfried Adler, a companhia tinha uma bela história atrás de si: fora uma das primeiras empresas brasileiras a se tornar sociedade anônima (1944) e guardava em seu portfólio joias do mundo da diversão, como o Autorama, o Genius (primeiro brinquedo eletrônico do Brasil), a boneca Barbie e jogos de tabuleiro — em especial, o famoso Banco Imobiliário. Mas a gestão do filho de Siegfried, Mario Adler, era alvo de severos reparos vindos de analistas e acionistas. “Não concordo com essas críticas ao Mario. Ele fez o que estava ao seu alcance, em um momento muito difícil para nossa indústria. A Estrela deve muito a ele”, faz questão de dizer Tilkian. O fato é que Adler tentara, por duas vezes, vender a companhia e não conseguira. A solução foi concretizar um management buyout (como é chamada a compra de uma empresa por seus executivos) em favor de Tilkian.De lá para cá, a situação do grupo melhorou sensivelmente. “Após comprar a Estrela, eu e minha equipe ainda tivemos vários anos difíceis. Até conseguirmos firmar o novo modelo de negócios, baseado na flexibilidade entre importação e fabricação interna, sofremos um pouco. Depois disso, porém, a companhia aprumou e desde então só temos crescido e ganhado musculatura”, conta o executivo. A empresa orgulha-se de contar com um laboratório de desenvolvimento de brinquedos — uma equipe formada por psicólogos, pedagogos e profissionais de outras áreas que estuda e interage com crianças e, a partir disso, concebe vários de seus lançamentos. São também da Estrela as licenças de produção de itens que hoje fazem um grande sucesso entre as crianças, como a inglesa Peppa Pig e a brasileiro O Show da Luna.E para onde vai agora a companhia? “Analisamos novos investimentos com bastante calma. Não queremos cair novamente em outra crise como a que nos vitimou no passado. Somos prudentes e não fazemos dívidas desnecessárias.” Ainda assim ele revela certos movimentos que a empresa está preparando para este e os próximos anos: “Queremos, por exemplo, aumentar nossa exportação de brinquedos. Mas isso não será feito a partir de nossas fábricas brasileiras, elas hoje não são competitivas o suficiente para tanto. Vamos fazê-lo a partir de nossos fornecedores chineses”. Aliás, estão fazendo: a companhia vende seus brinquedos, com sua marca, para Turquia e Rússia e espera ampliar tal leque de países em breve.No Brasil, uma vez assegurado seu espaço no mercado infantil nacional, a Estrela abriu um novo front: começou a fabricar brindes. “Nosso setor é muito sazonal. Perto de 75% das vendas são feitas no segundo semestre do ano. Então, para compensar isso, estamos usando nossa expertise no manejo do plástico para fazer coisas como chaveiros, pulseiras, apitos etc. Tem dado bastante certo, e espero que essa atividade gere cada vez mais receita para a companhia daqui em diante”, diz ele.Por fim, questionado acerca da possibilidade de abertura de uma nova fábrica, Tilkian diz que isso está sim em seu radar, mas não no Brasil e sim no… Paraguai. “Os impostos do país são bem mais baixos que os cobrados por aqui. A energia deles é mais barata, e as leis trabalhistas são mais flexíveis que as nossas. Poderíamos instalar lá linhas de produção voltadas à exportação. Seria bom para o Paraguai, bom para o Mercosul e bom para nossa empresa.” Difícil de acontecer? Não para Carlos Tilkian. Sua trajetória prova que, em se tratando de superar desafios, ele é dono de uma estrela das mais fortes.Fonte: Como Carlos Tilkian ressuscitou a Estrela
Empresas da região fazem delícias a partir da banana
Doce, cachaça e chips são produzidos com a fruta de Corupá
Fonte: Empresas da região fazem delícias a partir da banana - A NotíciaIndústria familiar de Corupá nasceu há três gerações e hoje vende para cinco Estados brasileirosFoto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBSA família Langer descobriu há quase 70 anos que a banana poderia ser comercializada de diferentes formas. O carro-chefe da empresa são os pacotes de bananas passas de dez quilos que são vendidas para cinco Estados do Brasil. A sócia-administradora, Gisleini Martins, conta que o avô do seu marido, Alfredo Langer, comprou a fábrica logo que ela foi montada. Desde então, passou a ser o ganha-pão da família.Sob comando da terceira geração, a indústria Langer faz bananas passas, bala de banana, banana com chocolate, cachaça de banana e outros.- É enxergar em uma fruta tão comum na região uma forma de negócio. Temos orgulho de ouvir elogio dos nossos clientes que comprar para exportar ou para fazer barrinhas de cereais. Hoje, estamos com 17 funcionários – diz Gisleini.A empresa utiliza por dia seis toneladas de banana que compra de 25 produtores. Gisleini destaca ainda que não compra banana de outra região, pois a fruta corupaense é adocicada acima da média. Para fazer 600 gramas da fruta seca, se utiliza um quilo de banana.- O processo é todo manual. Temos quatro funcionários para descascar bananas. Quando estamos com muitos pedidos, aumentamos o número. As frutas ficam por 48 horas em um forno a uma temperatura de 80 graus. Depois é só embalar – explica. Quando a fruta se transforma em obra de arteUm universo de possibilidades surgiu para a agricultora Elfi Minatti Mokwa, de Corupá. Ela descobriu sua profissão ainda menina com os ensinamentos dos pais e dedicou mais de meio século da sua vida ao cultivo da banana. Há quase dez anos, Elfi decidiu fazer um curso da Epagri. Lá, ela descobriu que a fibra da banana se transformava em arte.- Sou daquela época em que as pessoas faziam seus pertences. Não tinha essa de ir à loja, minha família aproveitava os retalhos para fazer algo - conta.Os produtos de artesanato viraram uma renda extra para a família, que sobrevive da agricultura. Elfi conta que continua ajudando na lavoura e, quando sobra um tempinho, corre fazer artesanato.- Eu faço flores, cachepô, tapetes e vou inventando. Como ajudo na plantação, eu faço quando me sobra tempo ou quando tenho encomendas - afirma Elfi.Atualmente, apenas duas artesãs trabalham com fibra de banana em Corupá. Elfi acredita que muitas desistem porque continuam trabalhando na roça e o serviço de artesanato toma tempo. Primeiro, é necessário retirar a fibra do caule e colocar para secar com o calor do Sol. Sem unidade, o processo de secagem demora três dias. Cada artesanato tem sua peculiaridade: as flores são pintadas antes de serem prensadas em moldes quentes para ganhar o formato das pétalas. Os tapetes são feitos em um tear que exige concentração e paciência, revela Elfi.- Não é um trabalho fácil, mas relaxo quando estou fazendo. Todas as peças são manuais e demoram a serem feitas. Fiz nome na região e as pessoas me procuram mesmo sem uma loja ou ponto de venda - afirma.
5 lições de Jorge Paulo Lemann para empreendedores - PEGN | Dia a dia
O empresário participou do Day 1, evento organizado pela Endeavor, em São Paulo
Fonte: 5 lições de Jorge Paulo Lemann para empreendedores - PEGNJorge Paulo Lemann é hoje um dos maiores empresários brasileiros e, ao contrário do que muitos pensam, passou por muitos altos e baixos para chegar a uma fortuna estimada em mais de US$ 20 bilhões. Hoje, Lemann é o homem mais rico do Brasil e coleciona negócios bem sucedidos. "O sucesso não vem em linha reta".Campeão de tênis em Wimbledon e formado em Harvard, o empresário vive na Suíça desde 1999, quando saiu do Brasil por uma tentativa de sequestro a um dos seus filhos. Sua carreira empreendedora começou com o Banco Garantia. Depois, criou a Ambev, a partir da compra da Brahma e da Antarctica.Com os sócios de longa data Carlos Sicupira e Marcel Herrmann Telles, controla a firma de private equity 3G Capital. Hoje, são donos de negócios como a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e dona de marcas como Skol, Stella Artois, Budweiser e Quilmes, a Restaurant Brands International, que comanda as redes Burger King e Tim Hortons, e a americana H.J. Heinz & Company, que fabrica o famoso catchup Heinz. Recentemente, a Heinz se juntou à Kraft Foods, em um negócio bilionário.Boa parte destas aquisições foi acompanhada por Warren Buffett, que é admirador declarado do empreendedor brasileiro. No mundo dos negócios, Lemann é conhecido pela gestão radical de cortes: fazer empresas crescer gastando o mínimo possível. “Tiro o chapéu para o que a 3G está fazendo”, diz Buffet, segundo o Financial Times.Lemann participou do evento Day1, da Endeavor, em São Paulo, e contou como os erros ajudaram a construir o que tem hoje. "A maioria das pessoas olha a carreira de um empresário, vendo o sucesso, e acha que é uma linha reta e que se chega lá com facilidade", diz.1. Não desanime O empresário falou da importância de seguir acreditando que as coisas podem dar certo, independente das tentativas fracassadas ou das crises. "Quero que todos os empreendedores não desanimem na primeira dificuldade. Quero que eles continuem tentando."Para ele, lidar com altos e baixos é parte das tarefas do empreendedor. "O importante é estar sempre aprendendo com as dificuldades e vendo oportunidades. Vejo o Brasil de hoje como um lugar de muitas oportunidades. A dificuldade gera a necessidade de melhorar."2. Erre e aprenda Lemann começou no tênis aos sete anos. E, desde então, aprendeu a lidar com fracassos. "Aos 11, perdi para um boliviano. Isso me preparou para perder e cada vez que perdia eu tentava analisar porque não tinha dado certo e como podia melhorar para a próxima vez", diz.Sem esforço, o resultado não aparecia. "O tênis foi importante para mim, para me habituar a não ganhar e a analisar como fazer melhor".3. Foque Pensando em jogar tênis e surfar, Lemann conta que quase foi expulso de Harvard. "Além de não estudar, ainda soltei uns fogos lá. Quase fui expulso e resolvi focar na maneira de completar meu curso. Dei um duro danado, ia às aulas diárias por quatro horas e estudava mais seis. Para um surfista do Arpoador, era muita coisa. Isso me obrigou a desenvolver métodos de focar e ter bons resultados", diz. Em suas empresas, o método das cinco metas básicas, criado nesta época, é adotado com frequência, segundo o empresário.4. Busque pessoas complementares De volta ao Brasil, Lemann montou uma financeira. Em quatro anos, o negócio quebrou. "Aquilo foi um baque colossal. Eu tinha 26 anos, me achava o máximo e descobri que não era tão esperto. Novamente, as dificuldades me ensinaram muita coisa, a empresa faliu porque não tinha nenhuma administração. Todo mundo queria vender muito e ninguém cuidava da retaguarda", afirma.Segundo ele, a principal lição foi buscar parceiros que se complementassem no negócio. "Em sociedades e quando a gente contrata não se deve ter só pessoas parecidas", diz.5. Invista em boas pessoas Durante a gestão do Banco Garantia, Lemann conta que aprendeu a força de contar com uma boa equipe. "Eu entrevistava 1000 por ano para escolher dez. Desenvolvemos este sistema de trazer gente boa, remunerar bem e dar oportunidades. Hoje, esse é o ponto forte das nossas empresas. Só estamos fazendo esses negócios e comprando empresas nos Estados Unidos porque temos uma equipe para introduzir nossa cultura", diz.
3 conselhos de superação do Guga para empreendedores
Controle a ansiedade e acredite em você são dicas do tenista
Fonte: 3 conselhos de superação do Guga para empreendedores - PEGNEle ficou 43 semanas como o número 1 do mundo no tênis. Gustavo Kuerten, o Guga, ganhou quase 30 títulos em 15 anos de carreira. Fora das quadras, Guga se uniu ao irmão Rafael para comandar o grupo GGK, que fatura R$ 250 milhões, segundo estimativas de mercado.A maior parte do faturamento vem de licenciamentos da marca Guga, com produtos e campanhas que levam a cara do atleta. Além disso, o grupo abriga a RGK, de investimentos imobiliários, a Escolinha Guga, de aulas de tênis, e a GKP, que cuida de parcerias. “Participo como presidente do conselho, em uma tarefa muito mais estratégica. A execução maior da minha parte está vinculada a imagem e marca. Não tenho papel de gestão direto, mas estratégias mais relacionadas ao esporte”, diz Guga.O tenista falou com exclusividade a Pequenas Empresas e Grandes Negócios, durante participação no Day 1, evento da Endeavor que aconteceu em São Paulo. Veja os conselhos de superação do atleta:1. Acalme a ansiedadeVocê quer fazer sua empresa dar certo em seis meses? O jogador que chegou a número um do mundo dá a dica: calma. “Quando a gente é mais jovem, às vezes, a ansiedade é muito grande. E o Brasil tem uma cultura do resultado, um apego demasiado ao resultado, que desvaloriza o processo. Às vezes, cinco anos de pouco resultado vão trazer o aprendizado necessário de 50 anos de sucesso. E aceitar isso nem sempre é fácil. No caso do tênis, acontece muito também. Muita gente que desiste sem chegar a 50% do seu potencial máximo”, afirma.2. AcrediteAs dores, dúvidas e dificuldades fazem parte da jornada de atletas e empreendedores. “A perseverança, principalmente nesta fase do início do negócio, naturalmente precisa acontecer. Precisa buscar essa convicção em tempo contínuo, mas aceitar que as dúvidas aparecem e é normal. Mesmo um jogador que chega a número 1 do mundo é provocado por dúvidas e se questiona em momentos de dificuldade. E isso tem que ser encarado como algo a se enfrentar e não buscar uma escapatória para fugir dessa situação. Vale o mesmo na vida do empreendedor”, diz.3. Busque apoiosO tenista sem o técnico pode não conseguir o mesmo desempenho. Cercar-se de pessoas que ajudam e dão suporte é essencial. “Quando as dificuldades surgem, precisa continuar andando para frente. Mesmo com mais cautela ou morosidade, a dinâmica precisa continuar. Acredite mais no seu potencial e tente encontrar qual é o seu grande trunfo e talvez, até, ele seja depender de outras pessoas. Vale buscar caminhar com mais gente, ter apoios fundamentais e valores e pessoas que possam ser absorvidos na empresa”, afirma.
10 dicas jurídicas para quem quer abrir uma startup
Especialista lista o que os empreendedores precisam saber para lançar sua marca no mercado sem medo
Fonte: 10 dicas jurídicas para quem quer abrir uma startup - PEGNPara que uma startup consiga crescer, não basta apenas uma boa ideia no papel. Planejamento e esforço são fatores chave para o sucesso da empresa. No entanto, alguns empreendedores deixam certos detalhes jurídicos de fora. De um contrato bem escrito até uma reunião com investidores, especialistas alertam que qualquer erro pode sair bem caro.Para isso não acontecer, Flavio Picchi, fundador do Picchi Estúdio Jurídico e advogado especialista em startups, lista dez dicas jurídicas para você lançar sua startup. Confira:1. Proteja sua ideiaSegundo o advogado, não basta apenas desenvolver o projeto, é necessário protegê-lo. Para isso, a chamada propriedade intelectual pode ser conseguida, respeitando suas características, por meio de registro junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).Outras modalidades também podem ser resguardadas com a celebração de contratos diretos, como os acordos de confidencialidade (NDA). “Garantir a segurança de informações estratégicas para o seu negócio é muito mais seguro do que ver a sua ideia ganhar o público sem proteção”, diz.2. Formalize seus colaboradoresMantenha regras claras para todos os funcionários, anote o tempo de permanência na carteira de trabalho e seja transparente quanto ao contrato. Nenhum investidor vai se animar com a possibilidade de ser responsabilizado por um colaborador que aciona uma startup na Justiça.3. Tenha bons parceirosPara o especialista, é mais fácil trabalhar com um advogado de confiança para todos os processos jurídicos da empresa. “É melhor do que tornar como hábito procurar um especialista apenas quando os problemas surgirem e perceber que o barato vai sair caro”, afirma.4. Cuidado com os detalhesFlavio Picchi reforça que uma boa startup tem que se ater aos detalhes. Por isso, ele recomenda que o Acordo sobre os Termos e Condições de Uso e a Política de Privacidade sejam claro.Além disso, dá a dica para os chefes facilitarem o acesso dos seus funcionários aos pontos do acordo. “Esses documentos têm valor de contrato e servem de proteção jurídica ao seu negócio.”5. Crie uma rotinaEle também acredita que definir uma programação de reuniões com os investidores é muito importante. “É bom para deixá-los a par dos processos, progressos e ações de sua startup.”6. Conheça o modelo idealHá diferentes formas de atrair investimentos para a sua startup e algumas chamam atenção pela simplicidade na regulação. É o caso do Equity Crowdfunding, modelo de financiamento coletivo de recursos. As regras estabelecidas pela CVM não dificultam o processo. No entanto, ele afirma: “sem boas justificativas para atrair determinado valor ou como ele será aplicado na empresa, será muito difícil localizar interessados ou ter o seu projeto aprovado.”7. Elabore bons contratosPara Picchi, não adianta ser cuidadoso com os contratos dos colaboradores se houver falhas nos demais documentos. Negociar com terceiros é saber se posicionar de acordo com a legislação, definir objetivos dos dois lados e oficializar a relação.8. Jogue limpoFalecimentos ou saídas de sócios podem acontecer e, por isso, é preciso alinhar em contrato quais medidas podem ser tomadas pela empresa. “O empreendedor precisa saber qual será a compensação financeira ou o impacto organizacional”, afirma.9. Defina bem a adoção do vestingO vesting é um tipo de acordo em que o funcionário passa a ter direito a uma parte da empresa. Implementar esse tipo de programa pode ser uma boa alternativa: serve para estimular o comprometimento dos sócios e garantir que apenas os colaboradores mais engajados assumam o cargo ou recebam uma participação acionária.10. Tenha os pés no chãoComo startups são empresas das quais se espera rápido crescimento, Picchi recomenda que a probabilidade de lucro nos primeiros meses seja bem calculada. “Se você imagina que a empresa vai ter um prejuízo, faça um planejamento tributário eficiente.” Ele também indica que a startup não escolha o regime de tributação sem pensar bem. “Existem vantagens, por exemplo, na adoção do regime de tributação pelo lucro real se o ponto de equilíbrio demorar a ocorrer”, diz.
Obra milenar, A Arte da Guerra dá lições de empreendedorismo
Escrito pelo general chinês Sun Tzu há mais de 2500 anos, livro de estratégia militar se tornou um guia para executivos e empresários
Fonte: Obra milenar, A Arte da Guerra dá lições de empreendedorismo - TerraSe pudesse viajar 25 séculos no futuro, o general, estrategista e filósofo chinês Sun Tzu provavelmente ficaria surpreso ao ver homens de terno e gravata, sentados dentro de um jatinho, lendo e relendo “A Arte da Guerra” para se preparar para uma reunião especialmente difícil. O livro de 513 a.C. nunca deixou de ser referência no meio militar. Mas há décadas continua sendo um dos mais lidos e mais influentes do mundo dos negócios.
A obra foi escrita em 13 capítulos concisos e diretos, com dicas preciosas para qualquer exército sair vitorioso de uma batalha. Ao longo da história, existiram outras dezenas de livros deste estilo, mas nenhum se mostrou tão popular, primeiro no Oriente e, muito tempo depois, no Ocidente. Desde que foi traduzido para o francês, em 1772, ele se tornou leitura de cabeceira de comandantes tão diferentes quanto o francês Napoleão Bonaparte, o britânico Everard Calthrop e o americano Douglas MacArthur. A novidade, em décadas mais recentes, é o uso da obra como base para comparar os ambientes militar e empresarial.
“A Arte da Guerra é um clássico, e como tal pode ser lido sob diversas perspectivas”, diz o administrador Leonardo Secchi, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina. “Pode-se fazer a metáfora da guerra para o ambiente de mercado competitivo, dentro do qual a empresa precisa ter conhecimento de três elementos essenciais”. Nesta comparação, o exército seria a própria empresa, o inimigo seriam os competidores, e o terreno seriam o mercado, os fornecedores e os acionistas.
A obra contém lições que podem ser extrapoladas para o ambiente corporativo:
Conheça a si e ao concorrente – Uma das máximas mais famosas de Sun Tzu afirma: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas”.
Reconheça sua inferioridade – Diante de um concorrente mais tradicional ou mais poderoso, não ataque de maneira frontal nem mostre seus trunfos abertamente. Prefira agir de surpresa.
Aja com firmeza – A cautela é válida, até que chega o momento certo de agir. Neste caso, seja para um lançamento de produto ou a abertura de uma filial, o importante é ser decidido.
Valorize a criatividade – O general chinês diz que a força de um exército não depende de seu tamanho. Agir de maneira inovadora, com criatividade, é sempre mais valioso.
Mantenha a equipe motivada – Não há estratégia bem pensada e capacidade de inovação que funcione se o time está disperso, desmotivado ou com problemas graves de hierarquia.
O professor Secchi alerta, no entanto, que não é possível pautar toda a política da empresa em uma única obra. “Como toda metáfora, a da guerra possui limitações. Uma delas é o desenho organizacional: empresas modernas, intensivas em conhecimento, buscam desenhos mais horizontais, de autonomia gerencial, de criatividade e desenvolvimento holístico dos funcionários”, afirma.
“Outra limitação é relativa ao ambiente externo competitivo”, continua Secchi. “Nos dias atuais as empresas buscam estabelecer relacionamentos cooperativos e de longo prazo com clientes, fornecedores e até competidores, no sentido de posicionar-se estrategicamente no mercado e entregar produtos e serviços mais úteis à sociedade”, conclui o professor.
VW e Ford vão parar produção em São Bernardo do Campo
Quase 8 mil funcionários da VW e 3 mil da Ford ficarão em casa
As fábricas da Volkswagen e da Ford em São Bernardo do Campo (SP) vão paralisar a produção durante toda a próxima semana, em mais uma medida para se adequar à queda na demanda. Quase 8 mil funcionários da VW e 3 mil da Ford ficarão em casa. As empresas aproveitarão o feriado de aniversário da cidade, no dia 20, para dispensar os operários pelo sistema de banco de horas (para compensação futura).No caso da VW, a produção dos modelos Gol e Saveiro será suspensa na semana inteira, enquanto a do Jetta ficará parada entre quarta-feira e sexta-feira. Na Ford, a linha do Fiesta também ficará parada durante toda a próxima semana. A linha de caminhões estenderá a paralisação até terça-feira, dia 25.Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na fabricante de caminhões Scania a dispensa para 2 mil trabalhadores ocorrerá na quinta-feira e na sexta-feira. Já na Mercedes-Benz, os 7 mil funcionários do setor produtivo estão em licença remunerada desde o dia 7.ProtestoFuncionários da General Motors de São José dos Campos (SP) marcaram para esta sexta-feira, 14, manifestação contra as demissões na fábrica. As dispensas foram comunicadas por telegrama desde o sábado. 7. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, 600 foram demitidos, mais de 10% do quadro de 5,2 mil funcionários. A GM não divulga números. A unidade produz S10 e Trailblazer.A pedido da GM, na segunda-feira, 17, haverá audiência de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de Campinas, contra a greve iniciada na segunda-feira. Neste ano, até julho, a indústria automotiva demitiu 8,8 mil trabalhadores. A produção de veículos caiu 18,1% ante 2014. Com informações do Estadão Conteúdo.Fonte: VW e Ford vão parar produção em São Bernardo do Campo - MSN
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