Agência de risco Moody's rebaixa nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de crédito do Brasil de "BB2" para BAA3, nesta terça-feira (11), e mudou a perspectiva de negativa para estável.Apesar do rebaixamento, o Brasil permanece dentro do chamado grau de investimento, mas no último degrau que garante ao país o selo de bom pagador da sua dívida.Segundo a agência, os fatores para a mudança do rating são:1. O desempenho econômico mais fraco que o esperado, a tendência de alta das despesas do governo e a falta de consenso político sobre as reformas fiscais impedirão as autoridades de atingir superávits primários elevados o suficiente para conter e reverter a tendência de aumento da dívida este ano e no próximo, além de desafiar sua capacidade de fazê-lo depois.2. Como consequência, a carga de endividamento do governo e a comportabilidade da dívida continuarão a deteriorar significativamente em 2015 e 2016 em comparação com as expectativas anteriores da agência de rating, para níveis substancialmente piores que os de outros pares do Brasil com classificação Baa. A Moody's espera que o crescente endividamento só estabilizará no fim do governo atual.Na visão da Moody's, o Brasil apresenta uma série de vantagens com relação ao seu crédito que está refletida no rating Baa3: a habilidade de suportar choques financeiros externos tendo em vista as abundantes reservas internacionais; o balanço patrimonial do governo com exposição relativamente limitada à dívida em moeda estrangeira e a títulos de dívida em poder de não residentes quando comparado com seus pares; assim como uma economia grande e diversificada.Além de rebaixar o rating dos títulos do Brasil, a Moody's também rebaixou o rating da dívida sênior sem garantia de ativos reais para Baa3 de Baa2, e o rating shelf sênior sem garantia de ativos reais para (P)Baa3 de (P)Baa2. A agência de rating também alterou os tetos soberanos em moeda estrangeira do Brasil como parte de sua ação de rating. O teto de dívida em moeda estrangeira foi alterado para Baa2 de Baa1, enquanto o teto de depósito em moeda estrangeira mudou para Baa3 de Baa2. Os tetos soberanos em moeda local não foram modificados.De acordo com a Moody's, será um desafio para o Brasil sustentar a melhora das tendências fiscais. No mês passado, o governo revisou suas projeções macroeconômicas. "Os números confirmam que as autoridades não têm sido capazes de apresentar superávits primários grandes o suficiente para evitar um aumento dos níveis da dívida em 2015-16, e enfrentam desafios significativos na concretização dos objetivos fixados no programa fiscal de médio prazo". A Moody's estima que são necessários um crescimento do PIB de pelo menos 2% e superávits primários de pelo menos 2% do PIB para estabilizar os índices de dívida. A agência de rating não espera que o Brasil cumpra estas condições este ano ou no próximo.O crescimento econômico tem sido ainda mais fraco do que a Moody's esperava um ano atrás e deve permanecer assim, na visão da agência. O aperto das políticas fiscal e monetária, combinado com o consumo e investimento fracos, impactará negativamente no crescimento econômico em 2015-2016. A expectativa é de recessão em 2015, estagnação econômica no ano seguinte, e uma recuperação gradual depois de 2016 com o crescimento do PIB registrando taxas anuais de cerca de 2% em 2017-18.O consumo tem sido impactado pelas condições adversas do mercado de trabalho, com o emprego em queda e a redução dos salários reais afetando negativamente o consumo das famílias. A Moody's espera que essas condições se prolonguem para 2016, à medida que há uma defasagem no momento em que os indicadores do mercado de trabalho reagem ao ciclo econômico. Ao mesmo tempo, a baixa capacidade de utilização, a fraca confiança dos empresários e os desdobramentos relacionados à Petrobras afetarão negativamente as perspectivas de investimentos neste ano e no próximo.Ainda segundo a agência, há uma falta de consenso político no Brasil sobre a possibilidade de enfrentar de forma mais agressiva a rigidez orçamentária, promovendo reformas que abordem o aumento dos gastos obrigatórios. "Esse impasse político dificultará o controle das tendências de gastos do governo e, consequentemente, a reversão da tendência de aumento da dívida durante a segunda parte desta administração. O cenário político tornou-se cada vez mais complicado. A taxa baixa recorde de aprovação para a presidente Dilma Rousseff tem enfraquecido a posição política dela e os processos judiciais de investigação de corrupção Lava-Jato têm contribuído para o aumento da tensão entre o Congresso e o Poder Executivo, minando ainda mais os esforços do governo para avançar com sua agenda econômica".No âmbito fiscal, a redução do gasto discricionário não compensou adequadamente o impacto do crescimento mais fraco que o esperado sobre as receitas do governo. Essa tendência seguirá assim, particularmente tendo em vista as despesas obrigatórias que continuarão a aumentar em termos reais.Durante este ano, o Congresso aprovou uma série de medidas fiscais que têm sido submetidas pelo governo, mas a Moody's prevê uma oposição significativa na próxima votação mais relevante em pauta, sobre a reversão de reduções de impostos na folha de pagamento. Um resultado negativo que resulta em uma versão significativamente reduzida da proposta original pode comprometer os objetivos fiscais do próximo ano.

AVALIAÇÃO DE RISCO

Escala de notas de crédito globais das agências de classificação Clique na caixa preta para entender os critérios
  • moody
  • standard
  • fitch

COMO A S&P ATRIBUI NOTAS DE CRÉDITO

AAA: rating mais alto atribuído pela S&P. Devedor tem capacidade extremamente forte para honrar seus compromissos financeirosAA: capacidade muito forte para honrar compromissosA: capacidade forte para honrar seus compromissos, mas é mais suscetível a efeitos adversos de mudanças na economiaBBB: capacidade adequada para honrar compromissos, mas condições econômicas adversas podem levar a um enfraquecimento na capacidade de pagamentoBB: primeiro grau de rating especulativo. Devedor é menos vulnerável no curto prazo do que os devedores com ratings mais baixos. No entanto, enfrenta grandes incertezas no momento e exposição a condições adversas poderiam levá-lo a uma capacidade inadequada para honrar compromissosB: atualmente tem capacidade para honrar seus compromissos financeiros, mas condições adversas de negócios, financeiras ou econômicas provavelmente prejudicariam a capacidade e a disposição de pagamentoCCC: atualmente vulnerável e dependente de condições favoráveis para honrar seus compromissos financeirosCC: devedor está atualmente altamente vulnerável. A avaliação CC é utilizada quando o default ainda não ocorreu, porém a S&P espera que seja praticamente certoR: devedor avaliado como R está sob supervisão regulatória em decorrência de sua condição financeiraSD e D: devedor avaliado como SD (default seletivo) ou D está em default em uma ou mais de suas obrigações financeiras, incluindo obrigações financeiras avaliadas ou não. O rating ‘D’ também será usado quando a Standard & Poor’s acredita que o default será geral e que o devedor não conseguirá pagar todas, ou quase todas, as suas obrigações no vencimento
Os ratings de AA a CCC podem ser modificados pela adição de um sinal de mais (+) ou de menos (-) para mostrar a posição relativa dentro das principais categorias de rating

Fonte: Standard & Poor`s, a Moody`s e a Fitch Ratings


Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão

Geração a partir do vento representa 91% das propostas habilitadas pela EPE no país
Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão  Eletrosul/Divulgação
Sete empreendimentos eólicos previstos no Rio Grande do Sul estão habilitados para o leilão no dia 21Foto: Eletrosul / Divulgação
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 371 projetos para o leilão de energia elétrica A-3 (com entrega daqui a três anos, a partir de 2018), que será realizado no dia 21 de agosto.Desse total, 338 projetos são referentes a empreendimentos da fonte eólica, que totalizou oferta de 8.328 megawatts (MW). A geração a partir do vento representa 91% dos projetos habilitados, equivalente a 86% da energia prevista.De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela EPE, os 371 projetos habilitados somam 9.594 MW. Além dos empreendimentos decorrentes da energia eólica, foram habilitadas 17 pequenas centrais hidrelétricas (184 MW), 13 termelétricas a biomassa (612 MW) e três termelétricas a gás natural (417 MW).Ainda de acordo com a EPE, o preço inicial do leilão para a fonte eólica será de R$ 184 por megawatt hora (MWh). Para as de biomassa e termelétricas a gás natural, de R$ 218 por MWh, e para empreendimentos hidrelétricos, R$ 216 por MWh.Os dados indicam ainda que os Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte foram os que mais registraram projetos eólicos, com 106 cada um. Na sequência, estão Ceará (58 propostas), Piauí (39 projetos de fonte eólica) e Maranhão (10 empreendimentos).No Rio Grande do Sul, há sete projetos eólicos encaminhados, dois de pequenas centrais hidrelétricas e dois de biomassa.
Fonte: Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão - Economia: Notícias e Opiniões - Zero Hora

Whirlpool confirma encomendas com a metalúrgica Duque, de Joinville

Para a multinacional, a empresa em recuperação judicial sempre entregou o produto no prazo
Whirlpool confirma encomendas com a metalúrgica Duque, de Joinville Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Foco na produção de itens para linha brancaFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Claudine Nunes

A Whirlpool, líder no mercado latino-americano de eletrodomésticos, confirma a encomenda de produtos com a metalúrgica Duque até o final de 2015. Com a falência decretada no mês passado pela 6ª Vara Cível de Joinville, a metalúrgica vive situação delicada e tenta reverter a decisão no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Questionada sobre o relacionamento com a Duque, a Whirlpool informou que a metalúrgica é fornecedora há muitos anos e que ela (Whirlpool) já tem pedidos até o final do ano, como tem com outras empresas do mesmo segmento.- Eles mantêm o compromisso e continuam entregando no prazo - acrescentou a empresa.A declaração tem um peso importante por se tratar de uma multinacional líder de mercado, com políticas globais de fornecimento, e a Duque tenta mostrar a viabilidade do negócio junto ao TJSC para reverter a decisão de falência e aprovar o plano de recuperação.Os principais concorrentes da Duque na fabricação de grades para refrigeradores, freezers, fornos e fogões ficam em São Paulo e na Itália, explicou a metalúrgica na última sexta-feira, ao abrir a portas da fábrica para imprensa.Segundo a companhia, com o dólar em alta, os custos de frete tornam-se elevados e a empresa consegue se posicionar no mercado de forma mais atrativa, especialmente para atender aos clientes do Sul do País.Além da Whirlpool, a carteira de clientes tem nomes como Electrolux, Metalfrio e Atlas, informou a Duque.Os produtos para linha branca são o foco atualmente. A empresa fez algumas mudanças no portfólio para manter somente os produtos que geram maior margem, o que a levou a sair do setor automotivo.Outra estratégia comercial para impulsionar a produção com poucos recursos foi a negociação para que a empresa que fornece a matéria-prima receba o pagamento diretamente do cliente. A Duque também passou a receber o seu pagamento de forma imediata e estabeleceu nova regra de entrega de mercadoria.— Antes tinha transporte próprio e entregava em casa. Agora o cliente vem buscar — explicou o consultor e representante da direção da empresa, Magnus Carvalho do Couto.
Fonte: Whirlpool confirma encomendas com a metalúrgica Duque, de Joinville - A Notícia

Ferramentas Práticas para Empreendedores | Endeavor Brasil

Ferramentas práticas podem facilitar o seu dia-a-dia. Faça o download gratuito de ferramentas online de temas como Marketing, Gestão, Vendas e outros.
10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores
Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!1) Matriz de gestão de tempo para quem sente que 24 horas é poucoSe você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.2) 5W2H: um plano de ação para quem quer colocar a mão na massaEstar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!3) Guia de Definição de metas para PMEsToda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.4) 8 passos para quem quer vender mais do que um produtoA ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.5) Design Thinking para quem quer criar um negócio inovadorSiga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.6) Mapa de Empatia para quem quer conhecer melhor seu públicoEntender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.8) Matriz BCG para quem quer apostar nos produtos que dão certoVaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.9) AIDALA para quem quer criar uma campanha de Marketing sem igualDa conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.10) Técnica de 5S para quem sempre deixa a arrumação para depoisSeja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.
 
Fonte: Ferramentas Práticas para Empreendedores - Endeavor Brasil

Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas

Consultor do Sebrae diz que planejamento de longo prazo reduz chances de problemas
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham Foto: Divulgação/Sebrae-SP
Traçar o planejamento do negócio é essencial para a sobrevivência das micro e pequenas. Muitas surgem todos os dias, mas o problema é que várias apenas têm a ideia. De acordo com Paulo Valery, consultor do Sebrae (Serviço de Apoio às micro e pequenas empresas), 60% das companhias fecham por não ter um plano de negócios definido."O que eu tenho visto é que essas empresas acabam focando mais nas oportunidades do que no próprio plano de negócios", disse Valery. De acordo com dados do Sebrae, de cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham. O número sobe para 24 no Brasil.Para o consultor, isto é muito comum, pois a empresa que não possui um plano de negócios acaba sem rentabilidade para seguir adiante. "É um ciclo, os micro e pequenos empreendedores têm dificuldade de empreender por falta de dinheiro, mas sem planejamento é difícil conseguir qualquer tipo de financiamento ou investimento", explicou Valery.Especificamente sobre a startups, Valery disse que como a maioria dos empreendedores é formada por jovens e que as ideias e a vontade de empreender acabam atropelando os processos de definição de metas e planejamento, itens essenciais para o sucesso do negócio. "Na maioria das vezes elas nascem com ideias maravilhosas, mas na prática isso não é viável. Por isso, é melhor planejar antes ", completou.Para Alessandra Andrade, coordenadora do centro de empreendedorismo da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), é necessário se atentar para a rentabilidade do negócio. "A maioria das startups possui modelos de negócios replicáveis, o que é muito bom, mas, muitas vezes, não consegue ter rentabilidade, porque o próprio modelo de negócio não foi pensado e bem planejado para conseguir o rendimento necessário."Outra dificuldade encontrada pelo microempreendedor é com relação ao investimento. Fernando Nagamatsu, consultor do Sebrae, acredita que este pode ser o principal entrave para essas empresas continuarem operando. "Muitos, por falta de experiência e networking [relacionamento], acabam procurando pessoas e investidores errados, e isto pode desanimar o empreendedor e fazer com que ele desista. É importante que eles procurem aceleradoras e até mesmo programas que nós oferecemos aqui."Algumas dicas de Valery para o empreendedor que está em fase inicial do negócio são: estabelecer metas, como quanto se quer ganhar e aonde se quer chegar; fazer uma busca de informações sobre quais negócios vão fazer você atingir suas metas; e planejar.Luana Meneghetti
Fonte: Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas - DCI

PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar

Mais de 60% dos ataques digitais contra indústrias no estado de SP são contra empresas de pequeno e médio porte.

Se antes as empresas conseguiam garantir sua segurança apenas com câmeras e alarmes, a crescente informatização faz com que tais medidas não sejam mais suficientes. Pesquisa divulgada pela Fiesp no final de março aponta que 59% dos ataques cibernéticos registrados no estado atingem as finanças das empresas, e 65,2% desses atentados acontecem em indústrias de pequeno e médio porte.

O foco maior em pequenas empresas se deve ao fato de elas geralmente estarem menos preparadas para lidar com o problema, afirma Eduardo Fontinelle, analista de sistemas especializado em infraestrutura de redes. “As empresas menores acham que segurança é o último tema a ser colocado em discussão. É aquela história de você só colocar cerca elétrica depois que a casa é roubada”, diz o especialista da Gerencianet, empresa que oferece soluções para pagamentos online.

Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Foto: Mathias Rosenthal / Shutterstock

De acordo com a pesquisa da Fiesp, 23,9% dos ataques a pequenas empresas visam informações sigilosas. Outros tipos de ofensiva incluem tirar sistemas do ar – o que gera grande prejuízo ao negócio –, e manipulação de dados por meio de operações que às vezes passam despercebidas por muito tempo.

“O primeiro passo para reduzir os riscos é usar senhas mais seguras, se possível com dupla autenticação. Assim, além de fornecer login e senha, o usuário precisará de uma terceira informação, que pode ser enviada para seu email ou celular, por exemplo”, recomenda o especialista.

Ele também afirma que uma senha longa não necessariamente traz maior segurança. Segundo Eduardo, é melhor ter uma senha curta, mas que misture letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, do que ter uma expressão formada por 20 letras minúsculas. Para completar, o ideal é que as senhas sejam trocadas a cada 90 dias. “Existem bons programas gratuitos que não só guardam as senhas criptografadas no disco rígido, mas também dispensam que o usuário decore cada uma delas”, informa.

Outro ponto sensível é o uso de antivírus e firewall. Como os custos para testar a eficácia desses softwares é alto, Eduardo recomenda a utilização de programas desenvolvidos por grandes empresas, que contam com equipes dedicadas à detecção de novos tipos de vírus e ataques, e disponibilizem rapidamente “vacinas” através de atualizações.

“Tão importante quanto a proteção do sistema é conscientizar os funcionários a evitar situações que podem criar vulnerabilidades na segurança. Isso deve ser feito por meio de treinamento e conversas. Outro passo importante é tirar o acesso de administrador das máquinas, para que eles não tenham a possibilidade de instalar coisas”, argumenta.

Criptografia e wireless Para dificultar ainda mais a ação de criminosos, especialmente no caso de dados vitais para o funcionamento da empresa, Eduardo sugere o uso de programas que criptografem as informações. Esta dica é válida tanto para HDs externos e pen drives, quanto para o próprio disco rígido do computador.

“Muitas empresas também correm riscos desnecessários por armazenarem informações demais. O ideal é manter apenas o que for relevante para sua operação. Se você vende roupas, guarde nome e endereço dos seus clientes, mas não precisa fazer isso com os dados do cartão de crédito, por exemplo”, explica.

Para completar, ele recomenda que as empresas tomem cuidado ao usar redes wireless. “Se não for algo vital, deve-se evitar. Se for preciso para o acesso à internet, é fundamental investir em um dispositivo VLAN, que isola a rede de ataques externos. Outra dica simples, mas muito útil, é desligar o roteador ao final do expediente”, encerra.

Fonte: PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar - Terra

Grupo Ultra quer a Liquigás e uma fatia da BR Distribuidora

Quarto maior grupo privado do Brasil em faturamento, o grupo Ultra quer ficar ainda maior. Com negócios que vão de postos de combustíveis a farmácias, o conglomerado não esconde o interesse em dois importantes ativos da Petrobrás: Liquigás, vice-líder em gás de cozinha, e BR Distribuidora, a maior distribuidora de combustíveis do País. A estatal, alvo da Operação Lava Jato, pretende levantar cerca de US$ 14 bilhões até 2016 com a venda de parte de seus negócios para fazer caixa.Em entrevista ao Estado, Paulo Guilherme Aguiar Cunha, presidente do conselho de administração do conglomerado - dono dos postos Ipiranga e das empresas Ultragaz (gás de cozinha), Extrafarma (varejo farmacêutico), Oxiteno (química) e Ultracargo (logística) -, disse que a companhia tem muita capacidade para investir, mas afirmou que ainda não fez oferta pelos ativos.O empresário reconhece que uma oferta firme pela Liquigás deverá enfrentar problemas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma vez que a Ultragaz é líder e vai elevar sua concentração no mercado. Dados de 2014 apontam que a participação do grupo Ultra é de 23%, enquanto a da Liquigás é de 22,5%. As outras concorrentes são a Supergasbras, com 21,1%, e Copagaz, com quase 8%.Petrobrás: BR Distribuidora: Petrobrás deve lançar ações da BR Distribuidora na Bolsa, mas condiciona negócio à situação do mercado© Fornecido por Estadão Petrobrás deve lançar ações da BR Distribuidora na Bolsa, mas condiciona negócio à situação do mercadoSegundo Cunha, não há interesse da companhia em comprar a distribuidora de gás por meio de um pool de empresas do setor e depois fatiá-la. "Em nosso negócio, buscamos liderança sempre. Então, é difícil comprar um negócio desse e dividir com outros, que não têm a mesma visão que nós. Comprar sozinho também vai ser difícil. Provavelmente o Cade vai reclamar. Aí há soluções, mas não passaria por fazer algo junto."No caso da BR Distribuidora, a própria Petrobrás sinalizou que deverá abrir o capital da companhia. "A BR é uma joia muito querida pelo 'establishment' da Petrobrás, e vai continuar a ser. Mas (fazer uma oferta) por um pedaço da BR, por que não?", disse. "Iríamos querer o pedaço da BR que eles compraram de nós (à época da negociação da Ipiranga em 2007). Eles ficaram, na ocasião, com Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Esse pedaço nós teríamos interesse de comprar de volta. Não sei se eles teriam interesse de vender. Podemos pagar muito mais do que eles vão conseguir no IPO."Procurada, a Petrobrás informou que não fala "sobre hipotéticas negociações ou acordos envolvendo ativos. Qualquer informação concreta sobre alterações significativas em negócios, no Brasil ou no exterior, será divulgada em momento oportuno e por meio de fato relevante". Em relação à BR Distribuidora, a estatal comunicou que "fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado".Conglomerado. Com receita de R$ 67,7 bilhões no ano passado, o Ultra ficou atrás somente da Odebrecht, JBS e Vale. Sua estratégia de expansão nos últimos anos mesclou crescimento orgânico e aquisições, dentro e fora do País. O último grande negócio anunciado pelo grupo foi a compra da Extrafarma, em outubro de 2013, por meio de troca de ações. A rede de farmácias, com atuação no Norte do País, vai ser expandida para o resto do Brasil tendo a rede Ipiranga como canal de crescimento.Já a Oxiteno, que concentra seus negócios em especialidades químicas voltadas para as indústrias de agroquímica e cosmético, tem promovido sua expansão com aquisições fora do País, uma vez que os custos são mais competitivos.Neste primeiro semestre, o conglomerado registrou vendas de R$ 35,9 bilhões, alta de 10% em relação ao mesmo período de 2014. O endividamento líquido da Ultrapar no fim do segundo trimestre é de R$ 5 bilhões - relação de 1,4 vez a dívida líquida/Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).No mercado, o grupo Ultra é visto como uma companhia que adota estratégia conservadora e só dá passos "largos" quando o negócio é importante, segundo um analista ouvido pelo Estado. Se levar os ativos da Petrobrás, deverá confirmar a tese. / M.S.
Fonte: Grupo Ultra quer a Liquigás e uma fatia da BR Distribuidora - MSN

Duque aposta em novos pedidos de clientes para escapar da falência

Empresa espera triplicar faturamento até o final do ano
Duque aposta em novos pedidos de clientes para escapar da falência Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Luiz Pertile: trabalho diário das 7h30 às 17h30Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Claudine Nunes

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Enquanto aguarda o julgamento sobre seu futuro no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a metalúrgica Duque, de Joinville, tenta impulsionar a produção e mostrar tanto para o mercado quanto para o poder judiciário que o negócio ainda é viável.O TJSC vai julgar pela falência ou aprovação do plano de recuperação judicial, atendendo a recurso da empresa - em primeira instância a Justiça deu sentença pela falência.Nesta sexta-feira pela manhã, a metalúrgica abriu as portas da fábrica para imprensa. À primeira vista, a imagem é de um galpão antigo e grande demais para abrigar o volume de trabalho que ocorre ali dentro.Antes da crise financeira, que obrigou a interrupção das atividades em novembro de 2013, a indústria empregava mais de mil funcionários e produzia 1,2 mil toneladas de produtos. Hoje, funciona em ritmo lento, com produção estimada em 72 toneladas para agosto.No entanto, os cerca de 80 funcionários que restaram na produção trabalham com afinco, mesmo aguardando mais de um salário em atraso.— Tenho vindo normalmente das 7h30 às 17h30, não falta serviço para mim — diz o operador de máquina Luiz Pertile, de 50 anos, metade dos quais dedicados à metalúrgica.O coração da Duque ainda bate e a principal evidência é a carteira de clientes, que tem nomes de peso apesar de toda a insegurança jurídica que cerca uma indústria que corre o risco de ter a falência decretada pela Justiça a qualquer momento.De acordo com o consultor e representante da direção da empresa, Magnus Carvalho de Couto,  são clientes os fabricantes de eletrodomésticos e de produtos de refrigeração doméstica e comercial Whirlpool, Electrolux, Atlas e Metalfrio. Somente a Whirlpool, tem pedidos até o final do ano, diz Couto.A soma dos pedidos faturados e os previstos entre todos os clientes deixam a empresa confiante de que chegará a dezembro com faturamento mensal de R$ 3 milhões, o mínimo necessário para cobrir todos os custos. Em agosto, a receita prevista é de R$ 1 milhão.As dívidas da Duque são de aproximadamente R$ 200 milhões, metade só com o Fisco.
Fonte: Duque aposta em novos pedidos de clientes para escapar da falência - A Notícia

Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos

Na contramão do mercado, companhias de tecnologia expandem negócios apostando em oportunidades no exterior e aumento da produtividade

Para muitos empresários, a crise econômica é motivo de preocupação e contenção de gastos. Alguns empreendedores, no entanto, enxergam o momento difícil do mercado interno como uma oportunidade e aumentam seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e se preparar para atuar no exterior ou sair na frente no momento da retomada.

É o caso da Just Digital, especializada no desenvolvimento e implementação de ferramentas de busca customizadas e gerenciamento de conteúdo para sites e intranets. Segundo o CEO Rafael Cichini, o negócio sofreu o impacto de muitos projetos que estavam planejados para este ano, mas acabaram adiados ou cancelados em virtude do momento ruim. Em resposta a isso, a empresa resolveu apostar suas fichas no mercado externo.

Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Foto: Divulgação

“O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer, mas a crise está impedindo que isso se concretize. Estávamos focados em fortalecer a marca no Brasil primeiro, mas a crise e a alta do dólar geraram uma oportunidade de ser competitivo lá fora”, argumenta.

Para tanto, a empresa optou não apenas por manter sua equipe, mas também contratou novos funcionários. Além disso, ela se mudou para um espaço maior e passou a patrocinar eventos internacionais, para se tornar conhecida em outros mercados. Para Rafael, esta é uma aposta no futuro da empresa, pois a opção por reduzir a equipe gera perda de funcionários treinados e com experiência no ramo.

“Isso vai ter que ser reposto quando as coisas melhorarem. Além disso, entendemos que uma das formas de sair na frente é manter o time que temos para entregar com mais qualidade. Também é oportunidade para garimpar no mercado. Estamos encontrando muitos profissionais bons e experientes”, comemora.

Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Foto: Divulgação

Antecipando os planos Outra empresa que seguiu caminho parecido é a Betalabs, que comercializa soluções de gestão em nuvem e plataformas de e-commerce. No início do ano, a empresa esperava dobrar seu faturamento, que havia sido de R$ 4 milhões no final de 2014. No entanto, os problemas enfrentados pelo país trouxeram grandes dific

uldades para a captação de novos clientes, e a inadimplência entre os antigos também cresceu.

Para enfrentar esta situação, a empresa resolveu antecipar uma medida que estava prevista para os próximos anos, e criou uma rede de 80 parceiros comerciais, que inclui desde agências de marketing digital até consultores em e-commerce. “Nós entramos em contato e propusemos que eles oferecessem nossa plataforma de gestão ou a incorporassem em seus serviços, agregando valor e oferecendo um pacote mais completo”, diz Luan Gabellini, sócio da Betalabs.

No entanto, ele explica que tal estratégia demanda um investimento alto de divulgação, treinamento e capacitação. Além disso, envolve mais investimentos, pois torna o processo comercial mais complexo, passando a incluir intermediários remunerados.

“Tentamos fazer isso da maneira que demandasse o menor investimento possível. Contratamos apenas mais um profissional e envolvemos outras pessoas que já estavam conosco para dar apoio. As capacitações também foram feitas com nossa equipe interna, mas tivemos de gastar com divulgação, por exemplo”, enumera.

Apesar dos maiores gastos, Luan acredita que as ações devem aumentar o faturamento da empresa em cerca de 70%. “A crise está fazendo com que mais empresas tenham necessidade dos nossos serviços. Quanto mais dificuldade um negócio passa, mais precisa de controle. Hoje, muitos compram não apenas para ter maior eficiência, mas por uma questão de sobrevivência”, conclui.

Fonte: Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos - Terra

Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do Startup Farm, programa de aceleração voltado para startups que atuam nas áreas de telecomunicação, tecnologia e internet, e que usam plataformas mobile.

O projeto é gratuito e tem duração de cinco semanas. As inscrições vão até 9 de agosto e para concorrer a uma das 15 vagas oferecidas pela aceleradora basta se candidatar por meio do site https://www.startupfarm.com.br/.

Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Foto: Rawpixel / Shutterstock
Fonte: Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile  Terra

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