Com alta nas ações, criadores do Google faturam US$ 8 bi em um dia

 As ações do Google subiram quase 15% nesta sexta-feira depois dos anúncios de resultados entre abril e junho. No período, o lucro líquido da empresa foi de US$ 3,93 bilhões, uma alta de quase US$ 600 milhões em relação ao mesmo período do ano. A receita ficou em US$ 17,7 bilhões de dólares um aumento de 11%.O crescimento é uma grande notícia para os acionistas do Google, especialmente os co-fundadores Larry Page e Sergey Brin. Com o aumento no lucro, em apenas um dia cada um deles ganhou cerca de US$ 4 bilhões. A estimativa é de que até o final do ano eles aumentem suas fortunas em US$ 7 bilhões.O patrimônio líquido de Page é estimado agora em US$ 35,7 bilhões enquanto o de Brin chega aos US$ 35 bilhões. O presidente do Google, Eric Schmidt, dono de 1,3% da empresa, também faturou com o aumento nas ações: ele ganhou cerca de US$1,8 bilhões dólares hoje.Fonte: Olhar Digital

Administradoras de cartões devem assumir prejuízos por fraudes on-line

Administradoras-de-cartoes-devem-assumir-prejuizos-por-fraudes-on-line-televendas-cobranca-oficial-1Por: Arthur RosaComerciantes e credenciadoras de cartões estão em lados opostos nos tribunais para discutir quem deve suportar os prejuízos gerados por fraudes no comércio eletrônico. Apesar de constar nos contratos que a conta deve ficar com os lojistas, tribunais estaduais têm entendido que as credenciadoras, que autorizam as vendas, não podem se furtar de assumir os riscos inerentes ao negócio.O grande volume de compras não reconhecidas é um dos principais motivos para o fechamento de lojas on-line no país. Só em 2014 foram R$ 500 milhões em prejuízos, de acordo com estimativa da Serasa Experian.Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve sentença que considerou abusivas cláusulas contratuais e condenou a Redecard (atual Rede) a pagar R$ 53,7 mil a um lojista, referentes a compras não reconhecidas por um titular de cartão.O relator do caso na 11ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, desembargador Felipe Ferreira, considerou que as vendas foram autorizadas e não havia justificativa para serem recusadas pelo lojista. “A recorrente [Redecard] não nega ter autorizado a venda, de modo que se mostra incabível a posterior recusa de pagamento e a tentativa de classificar a conduta da comerciante como desidiosa”, diz o magistrado no acórdão.Administradoras-de-cartoes-devem-assumir-prejuizos-por-fraudes-on-line-televendas-cobrancaEm sua defesa, a Redecard alegou que a loja tinha condições de evitar as transações irregulares. E deveria ter desconfiado de um aumento abrupto de faturamento. As compras, de quase R$ 60 mil, foram realizadas por uma única pessoa, em um curto espaço de tempo.A credenciadora argumentou ainda que as cláusulas sobre o chamado “chargeback” – procedimento adotado quando uma compra não é reconhecida pelo titular – foram estabelecidas para a proteção do mercado de cartões.Porém, para o desembargador Francisco Giaquinto, relator de um outro processo, julgado pela 13ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, deve ser aplicado a esses casos a teoria do risco da atividade, prevista no artigo 927 do Código Civil. “Ao prestarem serviços auferindo lucros e vantagens, os fornecedores assumem o risco inerente à sua atividade”, afirma o magistrado na decisão, que negou provimento a recurso da Cielo.Para a advogada Elisa Mombelli, especialista em direito digital e sócia do Assis e Mendes, a conta deve ficar mesmo com as credenciadoras. “As atividades de concessão de crédito e de processamento de pagamentos são de risco. Portanto, os riscos envolvidos nessas operações devem ser assumidos por quem autoriza as transações, e não pelos lojistas”, diz.Há também precedentes a favor das credenciadoras. Decisões que determinam simplesmente o cumprimento dos contratos ou que levaram em consideração o fato de os lojistas terem sido negligentes, autorizando vendas com cadastros incompletos ou sem checar dados fornecidos por compradores.Em um dos casos, a 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) considerou que, mesmo diante de forte suspeita de ocorrência de fraude, o lojista “ainda assim optou por concretizar as vendas, ou seja, assumiu o risco, pois o fato de ter informado à demandada [Cielo] sobre sua suspeita, por si só, não a exime do cumprimento contratual”.“A tese das credenciadoras é exatamente essa, de que a averiguação das informações transmitidas no ambiente virtual do estabelecimento comercial deve ser feita pelo próprio lojista”, afirma o advogado Adriano Boschi Melo, do escritório Pires & Gonçalves Advogados Associados, que representa a Cielo.Por nota, a Cielo esclareceu que “segue as regras determinadas pelas bandeiras – responsáveis pela organização e pelo estabelecimento das normas que regem as operações dos participantes da indústria de meios de pagamento no mundo”. E que “investe constantemente e cada vez mais em inovação e tecnologia”.Já a Rede informou que “o mercado de credenciamento de lojistas para o recebimento de cartões é regulado por leis, contratos e normas das bandeiras”. E que “o estabelecimento é responsável pelo não reconhecimento de compras com cartões realizadas em seu site. É importante destacar que essa condição consta do contrato e é de conhecimento do lojista”.
Fonte: Administradoras de cartões devem assumir prejuízos por fraudes on-line - Blog Televendas & Cobrança

Guia para montar um ‘food truck’

A moda dos carros de venda de comida de rua se instala no Brasil e na Espanha. Mas é fundamental conhecer as normas municipais
Kiosko é um dos 'food-truck' pioneiros na Espanha.
© Street Food Madrid Kiosko é um dos 'food-truck' pioneiros na Espanha.Uma pessoa pode ser apaixonada por gastronomia, ter boas condições para cozinhar e uma vontade irrefreável de viver dos fogões. Montar um restaurante seria o passo seguinte, mas fazer frente aos gastos nem sempre é possível. A versão food truck – designação em inglês dos veículos de venda de comida na rua– é mais acessível.Como não existe uma norma nacional para esse tipo de negócio, para abrir um 'restaurante itinerante', o proprietário tem que se inteirar de todos os regulamentos municipais para saber quais licenças precisa ter antes de planejar seu roteiro.“Aqui as modas sempre chegam tarde, e mal. Ainda nos falta muito para poder estacionar e vender em qualquer rua, como acontece em Nova York”, opina Roberto de la Cuerda, um dos pioneiros do movimento food truck na Espanha. Sua caminhonete, uma Citroën HY de estética vintage e batizada de El Kiosko, começou a operar pela primeira vez em um bulevar do município de Las Rozas, na comunidade de Madri, há dois anos. Dois meses depois ele começou a ser chamado para mercados gastronômicos e todo tipo de eventos. Depois, não parou mais. Seu carro-chefe são os hambúrgueres de carne com pão de cerveja e semente de papoula e os cachorros quentes com pedigree. O menu sai por 8 euros (28 reais).Antes de lançar-se à aventura dos food trucks é imprescindível uma experiência mínima em hotelaria, assessoria de especialistas em licenças e permissões legais necessárias e, sobretudo, afirma De la Cuerda, estar consciente de que não basta o veículo: é preciso dispor de um local que sirva como centro de logística do negócio. “Em alguns eventos vendemos mil hambúrgueres num fim de semana. Os que pensam que isso funciona usando a geladeira de casa e o próprio carro para transportar a mercadoria estão muito enganados”, conta esse madrilenho de 42 anos, proprietário de dois restaurantes. De fato, para a próxima edição da Madreat, o maior evento de food trucks da Espanha, realizado a cada terceiro fim de semana do mês ao lado da Torre Picasso, a Secretaria da Saúde madrilenha exige que todos os participantes tenham um centro de produção em Madri.Ter alguma experiência em cozinhar é outro ponto crucial. "Em primeiro lugar, eu diria que você precisa entender de cozinha", diz Alex Caputo, proprietário do Wine Burguer, que hoje já conta com dois trailers itinerantes em São Paulo. "Em segundo lugar, é preciso ter capital de giro. Certamente você vai precisar", diz.Para ajudar os empreendedores a dar os primeiros passos, o cozinheiro basco Aitor Apraiz lançou a plataforma online Food Truck Ya, na qual se pode fazer contato com provedores de veículos e materiais de cozinha ou organizadores de eventos de diferentes regiões. Sua intenção é servir de janela única. Para isso, dispõe de um espaço com dicas para os principiantes. A fusão de suas recomendações com as de outros especialistas deu como resultado este guia:1-Decidir o que quer fazerCroquetes líquidos? Parece bom, mas você não domina essa técnica. É importante definir a oferta gastronômica que quer servir, aquela com que se sente mais à vontade. “Há tantos tipos de food trucks como personalidades culinárias. Só precisa encontrar um registro”, diz Aitor Apraiz. O veículo será escolhido em função dos produtos servidos. “Um modelo clássico dos anos 70 pode exigir um guincho para seu transporte, já que a maquinaria não aguenta rodar muitos quilômetros. Esse detalhe precisa ser levado em conta. O veículo deve estar homologado e todas as modificações feitas nele deverão constar em sua ficha técnica”, observa José Miguel García, presidente da associação Street Food Madrid.Em São Paulo, a lei 15.947, de 26 de dezembro de 2013, prevê que os food truck podem ser em veículos automotores ou rebocados por estes, com o comprimento máximo de 6,30 metros e largura máxima de 2,20 metros.2-Estudar o mercado e comprovar que a ideia pode triunfarSe a ideia é vender produtos sem glúten, é preciso se certificar de que existe demanda. Para isso se deve fazer uma pesquisa de mercado e não apoiar-se unicamente no que outros têm feito. Uma boa fórmula é alugar um food truck um fim de semana e participar de alguma feira ou evento gastronômico. “As maneiras de rentabilizar o veículo e a marca são infinitas. Os eventos são apenas uma parte do negócio, também há os casamentos, os festivais de música, os locais privados e até as ilhas desertas. É preciso ser criativo”, diz José Miguel García.3- Calcular o investimento, os custos e os possíveis rendimentosContatar um proprietário de um food truck e perguntar a ele sobre os custos e rendimentos seria o ideal. Se não conseguir, Aitor Apraiz aconselha ir a algum evento, observar durante todo um dia a atividade de um dos postos e fazer um cálculo aproximado de quantas unidades foram vendidas.4-Criar uma marca, um site e um perfil em redes sociaisEsta é uma das principais diferenças em relação às tradicionais barraquinhas ambulantes. É preciso criar uma marca com um logotipo. “Agora está muito na moda ser foody (amante da gastronomia) e as pessoas adoram postar fotos de pratos deliciosos e compartilhar na Internet. É preciso saber aproveitar essa tendência”, diz Aitor Apraiz. “Esse setor se apoia na inovação e muitas vezes entra pelos olhos. É preciso trabalhar muito bem o site e conseguir aumentar o número de seguidores na redes sociais e sempre deixá-los saber onde você vai estar”, detalha José Miguel García.5- Informar-se sobre as normas municipais e alimentares“Existem municípios onde a atividade vai estar muito limitada a eventos ou feiras, mas existem outros (cada vez mais) onde há muito mais possibilidades”, conta José Miguel García, que além de presidente da associação Street Food Madrid é advogado especializado em temas alimentares no escritório Montesinos Viejo. Quanto às normas alimentares, existem quatro aspectos importantes. Caso sejam comercializados produtos pré-elaborados, será necessário um estabelecimento autorizado. Além disso, é essencial ter um sistema de identificação de lotes e de fornecedores. A estrutura de trabalho e os processos de elaboração e venda devem atender às normas sanitárias. Por último, “conhecer o produto e poder informar ao consumidor sobre alergênicos ou processos de elaboração em que possa haver contaminação cruzada é absolutamente essencial”, destaca. É importante lembrar que a lei paulistana proíbe expressamente o comércio de bebidas alcoólicas nas vias e áreas públicas, salvo em eventos públicos ou privados.6-Saber onde estacionar seu food truckEm São Paulo é preciso tirar uma licença chamada Termo de Permissão de Uso (TPU). Para isso, é necessário definir em qual bairro o food truck estará estacionado e fazer a requisição à Subprefeitura desse bairro. Paga-se uma taxa anual, que é calculada baseada no preço do metro quadrado do bairro.Os equipamentos podem ser instalados em ruas, largos, praças e parques municipais, mas cada Subprefeitura define o número máximo de carros permitidos e o que poderá ser comercializado. Além disso, o comerciante deverá optar por permanecer no mínimo quatro horas e no máximo 12 horas por dia. Alex Caputo, da Wing Burguer, diz, porém, que não tirou o TPU, pois só estaciona seus trailers em eventos particulares. "A lei paulistana ainda é muito ruim", diz. "Embora você pague essa taxa anual, não há garantia alguma de que o local que você escolheu para estacionar seu food truck estará vago", diz. Não é como um ponto de táxi, por exemplo, em que as vagas estão ali disponíveis especificamente para esses veículos.
Fonte: Guia para montar um ‘food truck´ - MSN

PMES de Joinville mostram como manter negócios com a economia instável

Entre os autônomos, o crescimento foi de 5,7% e tem a participação das MPEs
José Laerte Tomaz decidiu customizar calçados e, em um ano, o volume de serviço dobrou Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
O número de empresas que fecharam as portas em Joinville no primeiro semestre deste ano cresceu 35,5% na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados são do setor de fiscalização de tributos da Secretaria da Fazenda do Estado e incluem comércio, serviço e indústria. Conforme o levantamento, houve 569 baixas de janeiro a junho.Contudo, entre os autônomos, o crescimento verificado foi de 5,7% e tem a participação de muitas micro e pequenas empresas, as MPEs. De acordo com Célio Valcanaia, vice-presidente de comunicação, comercial e de relacionamento da Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), as MPEs sentem a crise econômica de forma diferente das corporações maiores.– Enquanto a maioria das grandes empresas tem reservas de caixa para se manterem em tempos de crise, muitas MPEs não possuem essa disponibilidade. Elas apresentam fragilidades, como a dependência de grandes empresas ou a dificuldade de obter financiamento – afirma.Para Valcanaia, o momento exige atenção redobrada no que se refere à administração do caixa, com cortes de gastos e prudência na tomada de decisões.A especialista em gestão de MPEs da consultoria global Hay Group, Lucimar Carvalho, destaca a importância de se investir na eficiência da gestão e não descuidar da equipe.Em pequenas empresas, especialmente as familiares, Lucimar destaca que o fluxo da comunicação tende a passar por um processo mais demorado, o que prejudica a eficiência. Segundo ela, nas corporações com estrutura mais enxuta, os processos nem sempre são bem definidos e o mesmo profissional acumula tarefas de outras áreas, por não estar claro a ele e ao gestor qual é a atribuição de cada um.Valor do profissionalQuando o assunto é remuneração, a consultora recomenda avaliar o valor que o profissional tem para aquela companhia.– Em vez de buscar informações no mercado, olhe primeiro para a estrutura organizacional e avalie quanto está valendo aquele profissional dentro de sua empresa. É uma atividade mais processual? Está na linha de frente de resultado? Pois um cargo financeiro em um banco tem peso diferente do que em uma empresa de serviços – afirma.Lucimar percebe também uma evolução na gestão das pequenas e médias empresas no Brasil após a crise mundial de 2008 e 2009, quando teve início o movimento de olhar para pessoas e processos, buscando ter áreas enxutas, funcionários de melhor desempenho, menos burocracia e indicadores voltados para a área de negócio.DICAS IMPORTANTES- Procure administrar meticulosamente o caixa. - Corte os custos desnecessários. - Busque fontes mais baratas e alternativas de financiamento, como as cooperativas de crédito, por exemplo. - Tenha prudência nas tomadas de decisões. - Construa alguns cenários. - Lembre-se que a crise também pode trazer algumas oportunidades. - Faça parcerias com os clientes atuais. SOCIAL EM CASALinei Pizzato se define como uma consumista nata, mas é também uma mulher determinada. A consultora em segurança tem dois filhos e percebeu que as contas estão apertadas neste ano. O jeito foi se adaptar.Ela até pensou em comprar uma bota nova para o rodeio e desistiu. Preferiu reformar a que havia comprado no ano passado e aproveitou para levar outros calçados para o conserto.Os hábitos também mudaram. Deixou para trás restaurantes e marmitas e foi para a cozinha. Corridas de táxi foram substituídas pelo ônibus, e até o lazer da filha de 15 anos se adaptou aos novos tempos.No lugar de dar dinheiro para sair com os amigos todo final de semana, agora são eles que vão para casa de Linei. A consultora oferece o refrigerante e cada um contribui com R$ 10 para pedir a pizza por telefone.– Com menos dinheiro, agora ficamos mais tempo juntos – diz Linei.SAPATOS PERSONALIZADOSCiente de que muitas profissionais trabalham em ambientes onde precisam variar o sapato de salto alto, Nair Tomaz, 65 anos, fez um estoque de enfeites com brilho e detalhes que dão sofisticação ao calçado, parecendo que nem são os mesmos. Ela também pinta, muda a forração, tudo que envolve a customização. E tem clientela para isso. Afinal, a pintura pode mudar completamente o sapato por cerca de R$ 30.– A crise é a melhor coisa para reciclar – diz Nair, com bom humor e disposição.Ela e o marido, José Laerte Tomaz, 58, trabalham juntos há três décadas e, nos últimos seis anos, os dois mantêm a Sapataria Cegonha, no bairro Iririú. José Laerte diz que nem pensa em crise, pois ele e a mulher trabalham diariamente das 8 às 22 horas e estão lotados de serviço por duas semanas seguidas. Neste inverno, o volume de serviço dobrou em relação a 2014, e eles sabem que é por causa da crise.– Até capa de botijão de gás o pessoal está reformando – revela Nair. HORA DE VIRAR O JOGONo ano passado, o empresário do ramo de confecção de moda praia Rodrigo João Serafim percebeu a aproximação da crise e decidiu fortalecer o negócio. Investiu perto de R$ 15 mil em consultoria para desenvolver uma nova identidade visual para a indústria de pequeno porte.Também fortaleceu a área comercial da empresa, além de melhorar a gestão financeira e identificar um novo nicho de atuação, passando a fornecer para indústrias como Malwee e Marisol. O resultado foi garantido. Neste primeiro semestre, o faturamento subiu 25%.A empresa Maria Luiza Beach Wear existe há 20 anos, fundada pelos pais de Rodrigo. Ele está no negócio há 11 anos. Durante todo esse tempo, admite que boa parte do conhecimento de gestão foi adquirida na prática. Ao mudar o jogo, Rodrigo está conseguindo fazer a empresa crescer mesmo em meio à crise. SEM MEDO DE EMPREENDER Há quatro anos, Rodolpho Menezes Malta prepara o projeto de se tornar um empreendedor. O sonho começou a se transformar em realidade em maio último, quando ele deixou o emprego e passou a viver da consultoria contábil, ao mesmo tempo em que conclui as últimas etapas do plano de negócio.O projeto solo foi dividido em três partes: a técnica, a de networking e a financeira. Com formação na área contábil e 15 anos de experiência, Rodolpho sente-se seguro para oferecer seus serviços de consultoria focada em pequenas e médias empresas. Para o fortalecimento do networking, cultivou relacionamentos ao longo da carreira.A última, considerada a mais difícil para muitos, exigiu de Rodolpho muita disciplina. Para levantar o capital necessário, adequou os gastos a um patamar de consumo menor e conseguiu economizar mês a mês 40% do salário.– Não tenho dívidas – afirma o empreendedor que, aos 32 anos, começa uma nova vida ao lado da esposa e da carreira que construiu um pouco todos os dias.
Fonte: Empresários de pequeno e médio porte de Joinville mostram como manter negócios lucrativos mesmo com a economia instável - Economia - A Notícia

Renda e realização levam aposentados a empreender

É cada vez maior o número de idosos que abrem seus próprios negócios depois de “pendurar as chuteiras” no antigo emprego

Seja para complementar a renda da aposentadoria, seja para buscar realização profissional, o número de empreendedores da terceira idade vem aumentando nos últimos anos no Brasil. De acordo com dados da edição de 2014 do Global Entrepreneurship Monitor – levantamento mundial que mede o nível de empreendedorismo em cada país – 8% dos empreendedores iniciais (cujos negócios têm menos de 3,5 anos de existência) no Brasil estão na faixa de 55 a 64, totalizando 1,376 milhão de pessoas. Em 2002 este percentual era 6%.

A terceira idade é um momento propício para começar a empreender, pois o idoso conta com algumas vantagens que podem contribuir para o sucesso no negócio, afirma o gerente do Sebrae-SP  Paulo Marcelo Tavares Ribeiro. “Em primeiro lugar, a pessoa já construiu um patrimônio e terá recursos próprios para investir. Além disso, ele tem muito mais bagagem e sabe analisar bem os cenários, que são importantes diferenciais competitivos”, diz.

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Após trabalhar por 43 anos em um frigorífico, Edi resolveu ter seu próprio negócio em 2000, quando tinha 62 anos
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Experiência de sobra Os conhecimentos acumulados ao longo de toda uma vida de trabalho são um grande diferencial dos aposentados empreendedores. Ribeiro diz que, depois de trabalhar muitos anos como funcionário, alguns idosos aproveitam esta experiência acumulada para abrir um negócio na mesma área, e chegam até a concorrer com seu antigo empregador.

Esta é a história de Edi Luiz Deitos. Ele trabalhou durante 43 anos em um frigorífico na cidade de Serafina Corrêa (RS), chegando ao cargo de diretor da área industrial. Quando o negócio foi adquirido pela Perdigão, no fim dos anos 1990, ele descobriu que logo teria de se aposentar e optou por investir em uma área semelhante à que atuava. “Eu não queria ficar parado e comecei a viajar para ver o que iria fazer. Em uma visita a uma feira de alimentos na Europa, descobri o mercado de vegetais congelados, que ainda era desconhecido no Brasil”, conta.

Assim, no ano 2000, aos 62 anos, Edi fundou sua própria empresa de vegetais congelados, a Grano, na mesma cidade onde trabalhava, pois já conhecia os fornecedores da região. Atualmente, a empresa trabalha com 120 pequenos produtores, produz mil toneladas de vegetais congelados por mês e espera fechar o ano com um faturamento de R$ 72 milhões. “Quando trabalhei no frigorífico, sempre administrei como se fosse meu. Aprendi a planejar, fazer orçamentos, e essa experiência me ajuda demais hoje”, afirma o aposentado empreendedor.

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A Grano produz vegetais congelados e espera faturar R$ 72 milhões em 2015
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Criando as próprias oportunidades Outro motivo que leva os idosos a abrirem seu próprio negócio, segundo o gerente do Sebrae-SP, é a falta de oportunidades de emprego nesta faixa etária. “Uma aposentadoria muitas vezes não é suficiente para sustentar a família, e o idoso encontra dificuldades para se colocar no mercado. A saída, então, é abrir um negócio para complementar a renda”, afirma Paulo Marcelo Ribeiro.

Foi o que fez Lucila Mara da Silva. Depois de passar a vida inteira trabalhando como professora de costura, ela teve de se afastar de suas atividades para tratar um câncer. Enquanto se recuperava da doença, ela percebeu que teria problemas para se recolocar no mercado, e começou a pensar em abrir uma empresa.

Depois de alguns meses pesquisando, ela recebeu um email da Sigbol, rede de franquias que comercializa cursos de moda, e se interessou em criar uma unidade na cidade de Osasco (SP) em 2013, quando tinha 63 anos. “Sempre tive vontade de ter um negócio próprio e era uma área que eu já conhecia. Comecei a pensar em tudo ainda durante o tratamento. Isso me ajudou a esquecer a doença”, lembra.

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Lucila teve de interromper a carreira de professora de costura para tratar um câncer, e hoje, aos 65 anos, é dona de uma unidade da Sigbol
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Uma das maiores dificuldades que ela enfrentou foi na hora de encontrar professores qualificados. Porém, a experiência de anos na costura fez a diferença quando teve de selecionar os funcionários. Outro problema enfrentado por Lucila foi a falta de conhecimento em informática. “Como não sou da geração computador, tive de estudar muito, pedir ajuda para meus funcionários. Mas hoje já estou adaptada e penso até em abrir uma nova unidade em 2016”, afirma.

Independentemente do motivo que leva o idoso a abrir um negócio, Paulo afirma que o mais importante é que ele tenha um perfil empreendedor. “Muitas pesquisas mostram que os negócios dão certo pelo comportamento do empreendedor. No Sebrae, a pessoa pode tanto fazer esta análise de perfil como se matricular em cursos e capacitações que ajudam a potencializar as características que vão contribuir para o sucesso do negócio”, encerra.

Fonte: Renda e realização levam aposentados a empreender - Terra

Futuro do Porto de Itajaí depende de manifestação do TCU

Fotos: Divulgação Uma manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU), prevista para o dia 23 de julho, irá decidir sobre a legalidade de uma possível extensão do contrato de arrendamento da APM Terminals, que opera o Porto de Itajaí. O parecer positivo é fundamental para o porto receber novos investimentos que o modernizem, diante da perda de cargas para o terminal privado de Navegantes. Sem o aporte financeiro, o estrago deve ser queda brusca no PIB da cidade, além de desemprego e outros problemas sociais.A análise jurídica foi solicitada pela Advocacia Geral da União, onde o Fórum Parlamentar Catarinense reuniu-se nessa quinta-feira, dia 16, em Brasília, para tentar buscar um entendimento para o impasse.A Bancada Catarinense ainda reuniu-se ainda, no mesmo dia, com o ministro-chefe da Secretaria Especial dos Portos, Edinho Araújo, que se mostrou sensível à crise vivida pelo Porto de Itajaí. “Esperamos o parecer positivo do TCU, pois a renovação antecipada do contrato da empresa significará também investimentos antecipados”, frisou o ministro.Coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado federal Mauro Mariani (PMDB) está otimista. “Se depender do ministro o porto retomará a competitividade com os novos investimentos. Ele defende a extensão do contrato, que deve invejar cerca de R$ 165 milhões no porto. Mas agora nos resta aguardar este parecer do TCU”, disse ele.A APM Terminals deve perder, a partir de agosto, 50% da movimentação de navios. A falta de condições estruturais e contratuais para competir em condições de igualdade com os terminais privados é apontada como uma das principais causas da crise.
Fonte: Futuro do Porto de Itajaí depende de manifestação do TCU  - ANoticia - Moacir Pereira

Investimento imune a perdas e pessimismos cresce no país

Certificados de Operações Estruturadas (COE) abrem ao investidor a possibilidade se investir no exterior sem risco de prejuízos
Com o país em crise, alguns investidores não têm se contentado apenas com as velhas e conhecidas aplicações que se aproveitam dos alto patamar dos juros básicos da economia e têm alçado voos maiores, para além das fronteiras do território brasileiro e do pessimismo que aqui se encontra.Entre elas, destacam-se os Certificados de Operações Estruturadas (COE) indexados ao desempenho de índices de bolsas de valores internacionais.O COE pode ser entendido como um pacote que comporta diferentes aplicações, sejam de renda fixa ou renda variável, para alcançar um objetivo, como a proteção contra a alta do dólar ou da inflação, por exemplo.No primeiro semestre de 2015 houve um aumento de 431% na procura por COEs com rendimento vinculado a índices de bolsas estrangeiras, como o S&P 500 e o Euro Stoxx 50.O volume de investimento nesse tipo de título passou de 177,559 milhões de reais em janeiro para nada menos do que 942,553 milhões em junho, segundo a Cetip, central depositária, de negociação e liquidação de ativos e títulos, que é responsável pelo registro dos COEs.A grande vantagem do COE é que ele pode ser oferecido com valor nominal protegido, assim o investidor tem a garantia de que não perderá o valor que aplicou inicialmente - ainda que ele possa não ganhar nada se os ativos que fazem parte do COE tiverem resultados negativos.Fábio Zenaro, superintendente de produtos da Cetip, explica que o COE seria o investimento indicado para quem busca fugir do óbvio. "Esse é o tipo de investimento oferecido aos clientes que perguntam aos seus gerentes o que eles têm de diferente para oferecer do que tem sido oferecido no mercado", diz.Sobretudo no atual cenário de crise econômica e bolsa em  baixa, o COE tem sido ainda mais procurado por quem busca fugir do pessimismo sobre a economia doméstica e quer diversificar os investimentos não só entre aplicações de renda fixa e variável, mas em um nível mais avançado, investindo em ativos do mercado nacional e de mercados estrangeiros."Se um mercado está ruim, é importante olhar para outros mercados. No que diz respeito às ações, o horizonte tem sido nebuloso desde o começo do ano, não existe uma tendência clara do que vai acontecer. Então o investidor tem começado a buscar outras opções lá fora", afirma Zenaro.Como funcionaHomem na chuva: COE permite ao investidor acessar aplicações sofisticadas, sem correr riscos de prejuízos© Thinkstock/Nastco Homem na chuva: COE permite ao investidor acessar aplicações sofisticadas, sem correr riscos de prejuízosPara conseguir acompanhar o rendimento de índices de bolsas estrangeiras, os bancos que estruturam os COEs podem seguir estratégias diferentes, como investir em cotas de fundos que acompanham o rendimento de índices, nas próprias ações do índice ou em derivativos, que funcionam como uma espécie de ação que aposta na queda ou na alta de um determinado índice no futuro.Uma das grandes sacadas do COE é justamente oferecer ao investidor individual a possibilidade de aplicar em investimentos mais sofisticados, que ele não conseguiria acessar por conta própria, mas com a segurança de um investimento de renda fixa, como no caso dos COEs com capital protegido.Assim, eles permitem ao investidor seguir estratégias que visam obter o retorno mais agressivo da renda variável, mesmo que ele não aceite correr risco de ter prejuízos.RiscosDiante dessas vantagens, o COE pode parecer uma maravilha, mas, assim como qualquer outro investimento, ele tem seus contras.Uma das desvantagens seria o aporte inicial elevado. Normalmente, os COEs são oferecidos apenas para clientes dos segmentos de alta renda dos bancos e o investimento mínimo exigido pode ser centenas de milhares de reais, dependendo da instituição.De todo modo, alguns bancos já oferecem COEs com aporte mínimo de 15 mil reais.Outra eventual desvantagem é o custo de oportunidade, que é o preço que o investidor pode pagar por deixar seu dinheiro aplicado em um investimento enquanto ele poderia obter um retorno melhor em outra aplicação.Avaliar o custo de oportunidade dos COEs é especialmente importante neste momento por causa do alto patamar da taxa básica de juros, a Selic, que serve como referência para o rendimento das aplicações de renda fixa.Como a Selic está atualmente nos 13,75% ao ano, investimentos bem conservadores, como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), fundos de renda fixa, e títulos públicos têm oferecido retornos altos, mesmo sendo aplicações que não exigem aportes elevados.Assim, o COE é mais indicado para quem busca diminuir sua exposição ao risco do mercado doméstico e tem dinheiro suficiente para usar o título com o objetivo de diversificar os investimentos. Afinal, se o principal objetivo fosse obter um bom rendimento, os COEs só valeriam a pena se pagassem mais do que os 13,75% ao ano que a Selic está pagando.Questionado sobre o rendimento dos COEs indexados a índices de bolsas estrangeiras, Fábio Zenaro, da Cetip, afirma que boa parte dos títulos recentemente emitidos ainda não chegaram ao seu vencimento, portanto não há uma resposta clara sobre sua rentabilidade média.Segundo a Cetip, o COE é atualmente oferecido por 14 instituições financeiras no país, como bancos de investimento e grandes bancos.
Fonte: Investimento imune a perdas e pessimismos cresce no país - MSN

Vencedores do Top of Mind 2015 são anunciados

Evento ocorreu nesta quinta-feira à noite, no auditório da Fiesc, em Florianópolis, e reuniu representantes de 57 marcas no Estado
Vencedores do Top of Mind 2015 são anunciados Felipe Carneiro/Agencia RBS
Presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr., e presidente do conselho de administração, Décio da Silva (D), estiveram na premiação
Foto: Felipe Carneiro / Agencia RBS
O auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) foi palco, nesta quinta-feira à noite (16), da entrega do mais importante prêmio de valorização e reconhecimento de marcas do Estado.A 21ª edição do Top of Mind, uma realização do jornal “A Notícia” em parceria com o Instituto Mapa, homenageou 57 marcas – entre empresas, cidades e personalidades – que receberam o atestado de referência dos catarinenses por meio de uma pesquisa espontânea realizada em abril deste ano.O evento realizado na Capital reuniu executivos de ponta do Estado, além de autoridades políticas. O público acompanhou a consagração de marcas que se destacam pela qualidade dos produtos que fazem e dos serviços que prestam, além de serem diferenciadas por apostarem continuamente em inovação e melhorias de processos.– Em um mercado multiplataforma como o de hoje, ser lembrado e obter o envolvimento do consumidor é um desafio enorme. Justamente por isso, capturar e manter a atenção do público à mensagem é um ativo muito precioso. O Grupo RBS e seus profissionais acreditam em marcas fortes. E naquelas empresas que trabalham diariamente para levar produtos e serviços que fazem diferença na vida do público a partir de marcas de excelência – disse o diretor-geral de Jornais e Internet do Grupo RBS em SC, Gabriel Casara.Para o diretor regional do Grupo RBS em Joinville, Adriano Araldi, a presença de personalidades do empresariado catarinense na cerimônia é uma prova da relevância e da credibilidade do Top of Mind.– As marcas vencedoras são símbolo de qualidade, dinamismo e credibilidade. Não se chega a esse estágio de um dia para o outro. É preciso muita dedicação. O Top of Mind é uma das formas de valorizar o esforço das empresas catarinenses na busca constante pela qualidade de suas práticas – destacou.José Nazareno Vieira, presidente do Instituto Mapa, responsável pela elaboração do levantamento, avalia que ao longo desses 21 anos o evento vem se inovando. Ele lembra que, além de reconhecer as marcas campeãs junto à população, o Top of Mind deu um outro salto de qualificação ao passar a realizar também, nas últimas edições, uma pesquisa junto a executivos de médias e grandes empresas.– Construímos a missão de, mediante pesquisa de mercado, identificar e certificar marcas, empresas e personalidades que conquistam o primeiro lugar na gôndola mental da população catarinense – afirmou.Além da entrega dos troféus aos vencedores, um dos destaques da noite foi o talk-show de Daniel Alencar, CEO da FutureBrand. Ele destacou que, em períodos de recessão, as empresas precisam se tornar ainda mais relevantes para seus públicos e entregar o produto certo do jeito certo, da maneira mais eficiente possível.Confira a lista dos vencedores do Top Of Mind 2015
Fonte: Vencedores do Top of Mind 2015 são anunciados - Negócios e Cia - A Notícia

Empresária faz sucesso transformando chifres de boi em joias

Isabel Doering Muxfeldt adaptou técnicas de artesanato típicas do Pantanal para o mundo da joalheria e criou peças vendidas nos EUA e Europa

Toda mulher sonha em ter uma linda joia de ouro, diamante, esmeralda, prata, safira ou rubi. Mas você compraria uma peça feita com chifre de boi? Foi justamente esta a aposta que Isabel Doering Muxfeldt fez em 2003, quando criou a Joias do Pantanal. Passados 12 anos, os produtos desenhados por ela já renderam prêmios à empresa e são exportados para países como Estados Unidos, Portugal e Suíça.

Moradora de Campo Grande e descendente de alemães, Isabel conta que aprendeu a fazer artesanato com a família quando ainda era criança. “Sempre gostei de criar minhas peças. Mas eu trabalhei durante muito tempo na empresa de construção civil do meu marido, e o artesanato era apenas um hobby para mim”, diz.

 Foto: Divulgação
A Joias do Pantanal inovou ao criar colares, pulseiras, chaveiros, brincos, anéis, presentes e brindes a partir de chifres de boi
Foto: Divulgação

Porém, o que era apenas diversão começou a ser olhado de outra maneira em 2000, quando Isabel se separou de seu marido. “Nesta época, decidi fazer o que sempre amei, e fui estudar as técnicas do Pantanal para encontrar uma maneira de produzir algo único”, recorda.

Durante a pesquisa, ela se interessou pelos chifres bovinos, bastante usados para a produção de berrantes e cuias de tererê na região do Pantanal. “É um material natural, bonito e versátil, que lembra a madrepérola. Ele conta com tons únicos e não tem como você fazer duas peças iguais. Sempre vai sair algo diferente e exclusivo”, argumenta a empresária.

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Hoje a empresa exporta para países como Estados Unidos, Portugal e Suíça
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De berrante a colar Isabel, então, firmou parcerias com artesãos que já trabalhavam com chifres bovinos para, juntos, começarem a produzir joias. Seu primeiro grande desafio foi convencer seus parceiros a produzir peças voltadas ao público feminino. “Eles estavam acostumados a fazer peças masculinas, como berrantes, e foi difícil para eles entender que eu não estava brincando, não era um hobby”, revela.

Vencida esta resistência, ela passou a desenhar colares, pulseiras, chaveiros, brincos, anéis, presentes e brindes para que os artesãos parceiros fabricassem as peças. Porém, ela afirma que no começo as pessoas compravam apenas para dar de presente, e não para usar.

“Foi difícil a aceitação, pois a gente queria dar uma conotação de joia. Mas é preciso ter uma qualidade muito boa, senão a mulher não vai usar. Aos poucos, fomos pegando experiência e sofisticando o produto, criando coleções”, conta Isabel.

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Após se separar do marido, Isabel (ao centro) resolveu transformar seu hobby em uma empresa
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Com isso, as vendas engrenaram não apenas no Mato Grosso do Sul, mas também em outros estados do Brasil, como Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Além disso, a empresa conquistou o prêmio Mulher Empreendedora 2007, oferecido pelo Sebrae, e ficou entre as três finalistas brasileiras do prêmio Empretec Women in Business Award 2011, organizado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

“As ecojoias são um produto com uma aceitação muito boa, inclusive fora do país. Mas não temos o objetivo de aumentar a produção e crescer rapidamente. Fazemos artesanato, então o mais importante é manter o nosso padrão de qualidade”, conclui Isabel.

Fonte: Empresária faz sucesso transformando chifres de boi em joias - Terra

Brasileiro está mais consciente na hora de consumir

Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) e a agência global Havas, foi divulgado nesta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro
<p>Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) e a agência global Havas, foi divulgado nesta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro.</p>© Fornecido por Notícias ao…De acordo com a publicação Estilo de vida sustentável no contexto brasileiro, a percepção é que o Brasil está mais avançado em relação ao mundo, de acordo com a gerente de Projetos e Conteúdo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Ana Carolina Szklo, entidade que realizou a pesquisa em conjunto com a agência global HavasEsses avanços não significam, porém, que o brasileiro dê mais valor à questão da sustentabilidade na hora de consumir. “Não, de forma alguma”, comenta Ana Carolina. Há algumas inconsistências nisso, diz ela.  Por exemplo, 45% da população dizem que é usual comprar itens e produtos de que não precisam e depois se arrependerem.O estudo aponta também alguns critérios colocados na tomada de decisão do consumidor. O primeiro ponto, que desperta mais preocupação no brasileiro, é a segurança, com 71%. Consumo excessivo surge no final da relação, com 43%. A questão da sustentabilidade, ligada à energia, concentra 44% da preocupação das pessoas. Já a questão da mudança climática e destruição ambiental obtém percentual maior, de 57%.Ana Carolina afirma que o consumo é atrelado ao maior poder econômico de compra. “Ainda se observa que o pessoal acredita que quanto maior o consumo, maior a taxa de sucesso: quase 70% acreditam que a compra de produtos chega a ser quase um ato patriótico e 57% analisam que se a população consumir menos, uma parcela importante dos empregos será perdida”. Ela acrescenta que, no campo individual, as pessoas tendem a respeitar mais aqueles que têm dinheiro suficiente para comprar o que quiserem. Ana Carolina diz que consumir faz parte da vida dos brasileiros: quase 70% dizem que fazer compras é uma das melhores formas de se passar o tempo com a família.Os brasileiros demonstram boas intenções, mas ainda compram de forma excessiva. Oitenta e seis por cento das pessoas acreditam que é sua responsabilidade fazer a diferença e que as empresas devem ter um papel mais ativo nesse processo. A publicação da pesquisa foi feita com base em dados deste ano.A gerente do Cebds acrescenta que, também 86% dos entrevistados acreditam que os negócios mais bem sucedidos no futuro serão os que incorporam as questões da sustentabilidade. “É interessante porque, de um lado, o consumidor enxerga a sua responsabilidade, mas, de outro lado, aposta muito fortemente nas empresas, e até mais que o governo, para mudar isso”.A gerente do Cebds avalia que o brasileiro ainda não atingiu o patamar dos europeus em relação ao consumo de produtos relacionados à conservação do meio ambiente: “Aqui ainda existe uma percepção de que produtos mais sustentáveis, mais ambientalmente corretos, são mais caros. Ao mesmo tempo, uma parcela significativa da população (80%) diz que estaria disposta a pagar um pouco mais por produtos mais sustentáveis”.O brasileiro está apostando na melhoria qualitativa dos produtos e no engajamento em causas sociais e ambientais. Mas existem questões culturais que estão sendo trabalhadas não só no Brasil, mas no mundo todo, advertiu Ana Carolina. Os consumidores resistem a adquirir produtos concentrados, que apresentam embalagens menores, causam menos emissões de gases de efeito estufa (GEE) e menos consumo de água, por exemplo, em detrimento de produtos de embalagem maior.Ana Carolina diz que isso abre espaço para se trabalhar com a sociedade, no sentido de levar mais conhecimento e colocar as questões de sustentabilidade na pauta do dia. “O consumidor brasileiro ainda não prioriza a questão sustentabilidade no ato da compra. Olha muito para a questão da qualidade”. No que respeita ao consumo de alimentos, que representam mais de 40% da cesta de compras de uma família, 34% optam pela praticidade e conveniência na hora de adquirir o alimento, 23% pela qualidade, 23% pelo prazer e apenas 21% pela saúde.Ainda assim, a contribuição para o engajamento com causas ambientais e sociais por meio da compra de bens e alimentos “já é uma realidade e está sendo levado em conta cada vez mais”. De acordo com o estudo, 86% dos consumidores estão prestando maior atenção ao impacto no meio ambiente ou na área social dos produtos que compram do que ocorria no passado e 80% estão dispostos a pagar um pouco mais para adquirir produtos ambiental ou socialmente responsáveis. A publicação foi feita com base em dados deste ano. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Brasileiro está mais consciente na hora de consumir - MSN

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