08/07 - Encontro em Florianópolis debate mercado de startups

A cidade de Florianópolis recebe, no próximo dia 8 de julho, o encontro “Ecossistema de Startups – Afinal, Florianópolis é a melhor capital para empreender?”.
O evento, que terá mediação da jornalista Renata Leal, é gratuito e será realizado no Centro de Inovação Acate (Rod. SC 410, Km 4), a partir das 19h.

Estão confirmadas as presenças de nomes como Eric Santos, CEO e fundador da empresa de marketing digital Resultados Digitais; Gabriel Santos, secretário executivo da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate); Marclo Wolowski, sócio fundador da empresa de consultoria de investimentos BZPlan; e João Bernartt, CEO e fundador da Chaordic, companhia que oferece soluções para e-commerce.

 Foto: Daniel Wiedemann / Shutterstock
Evento gratuito será realizado na capital catarinense em 8 de julho, a partir das 19h
Fonte: Encontro em Florianópolis debate mercado de startups - Terra

Dell assume liderança no mercado brasileiros de PCs

A Dell assumiu a liderança no mercado brasileiro de PCs, com 15,8% de todas as unidades vendidas no primeiro trimestre de 2015, de acordo com recente relatório divulgado pela consultoria IDC Brasil.
Em 15 anos de atuação no país, é a primeira vez que a Dell ocupa a posição de número um em vendas totais de computadores no país. No trimestre anterior, a Dell já tinha conquistado a liderança nas vendas de notebooks no Brasil, mas, até então, mantinha a segunda posição no número total de PCs.“Em apenas um ano, saltamos da quarta para a primeira posição nas vendas gerais de PCs no Brasil. Esse resultado reflete uma estratégia baseada em diversos pilares: a oferta de um portfólio completo e adequado a diferentes necessidades dos clientes; a qualidade dos produtos e dos serviços; a comercialização dos computadores como parte da oferta de soluções de TI ponta-a-ponta; e a expansão nos canais de vendas”, afirma Luis Gonçalves, Presidente da Dell Brasil. “O varejo foi fundamental para alcançarmos essa liderança histórica. Em 2014, aumentamos em cinco vezes o número de lojas varejistas que comercializam desktops e notebooks da Dell, e estamos presentes nos maiores sites de comércio eletrônico”, acrescenta.Luis lembra ainda que o crescimento acelerado das vendas de PCs teve como base um esforço coordenado do time da Dell Brasil na expansão da oferta de equipamentos com recursos avançados e de novas categorias como notebooks 2 em 1, que reúnem computador e tablet em apenas um produto, bem como em iniciativas voltadas a garantir a melhor experiência dos clientes, por meio de um atendimento eficiente e serviços agregados, como a pioneira oferta de Garantia a Domicílio e o Complete Care (contra danos acidentais).“Além da liderança de PCs, a Dell ainda mantém a primeira posição em segmentos-chave, como a venda de servidores, na qual é líder no mercado brasileiro há dez anos, além de acompanhar um crescimento expressivo nas vendas de storage, networking, soluções de segurança e gerenciamento de infraestrutura”, completa Luis. A oferta de computadores faz parte de uma estratégia da Dell de posicionar-se como fornecedora de soluções de TI ponta-a-ponta, por meio de um portfólio completo – que inclui hardware, software e serviços – voltado desde usuários finais, micro, pequenas, médias e grandes empresas.Sobre a Dell BrasilNo Brasil desde 1999, a Dell é líder mundial em soluções de TI, com oferta de produtos, serviços e software para clientes de diferentes perfis – desde usuários finais até grandes empresas. A Dell escuta seus clientes e oferece tecnologia e serviços inovadores para que empresas e profissionais possam prosperar no ambiente de negócios e tenham o poder de fazer mais. Para mais informações sobre a Dell, acesse o site  www.dell.com.br ou telefone 0800-70 14 185. Para entender como a Dell ajuda seus clientes a fazer mais, acesse www.dell.com.br/domore.
Fonte: Dell assume liderança no mercado brasileiros de PCs - Dell Brasil

Volkswagen decide deixar 2.357 trabalhadores de fábrica em SP em layoff

A montadora acumulou queda de 18,5 por cento nas vendas de automóveis de janeiro a maio deste ano ante mesmo período de 2014
A montadora acumulou queda de 18,5% nas vendas de automóveis de janeiro a maio deste ano ante mesmo período de 2014.A montadora acumulou queda de 18,5% nas vendas de automóveis de janeiro a maio deste ano ante mesmo período de 2014.A Volkswagen vai suspender os contratos de trabalho de 2.357 metalúrgicos de sua fábrica de veículos em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, informou o sindicato local nesta quarta-feira.A suspensão, também chamada de "layoff" e que começa em 6 de julho, ocorre por conta da queda nas vendas da montadora no país, informou a entidade. A Volkswagen não comentou o assunto.A montadora acumulou queda de 18,5 por cento nas vendas de automóveis de janeiro a maio deste ano ante mesmo período de 2014. Já as vendas de comerciais leves recuaram 32,6 por cento.A fábrica de São Bernardo do Campo tem cerca de 12 mil funcionários, incluindo os áreas administrativas, e 8 mil na produção. O layoff valerá por cinco meses.A unidade produzia em 2014 cerca de 1.400 carros por dia, mas o volume caiu para 800 atualmente, informou o sindicato. A fábrica produz os modelos Gol, Saveiro e Jetta.O sindicato informou ainda que trabalhadores do terceiro turno da fábrica de São Bernardo que não estiverem em layoff estão sendo remanejados para os outros dois turnos de produção. O terceito turno emprega cerca de 1.800 funcionários.No início do ano, trabalhadores, sindicato e Volkswagen fecharam acordo para garantia de emprego aos trabalhadores da fábrica até 2019. O acerto foi feito depois de uma greve contra anúncio de demissões de cerca de 800 funcionários da fábrica.
Fonte: Volkswagen decide deixar 2.357 trabalhadores de fábrica em SP em layoff - MSN

Após vender lanche aos 13, dono de franquia fatura R$ 200 mi

Ricardo José Alves começou a empreender na adolescência e soube aproveitar ascensão da classe C para criar rede de franquias de sucesso

Uma brincadeira de criança pode se tornar um negócio milionário? A história do empresário paulista Ricardo José Alves mostra que sim. Após crescer nas dependências da padaria da família, ele começou a vender lanches, montou um açougue e finalmente criou o Griletto, rede de franquias de grelhados fast food que espera faturar R$ 200 milhões em 2015.

Descendente de portugueses, Ricardo conta que seus primeiros contatos com o ramo de alimentação se deram na padaria dos seus pais, que ficava na cidade de Mairinque (SP). “Desde criança eu brincava com o pão, ajudava a fazer lanches. Praticamente nasci dentro dessa padaria”, recorda.

 Foto: Divulgação
Ricardo José Alves resolveu criar o Griletto devido às dificuldades que estava enfrentando na administração do seu açougue

Aos 13 anos, ele resolveu aproveitar a experiência acumulada na área para criar o seu primeiro negócio: uma barraquinha que vendia lanches como hambúrgueres e cachorros quentes. “Era uma coisa muito pequena, mas eu já queria pôr a mão na massa. E eu abracei mesmo o negócio, ficava até as duas horas da manhã vendendo”, confessa.

Com o dinheiro acumulado ao longo dos anos, ele conseguiu comprar uma moto, mas a vontade de empreender falou mais alto e ele usou a máquina para se aventurar em um novo projeto. Aos 18 anos, Ricardo José estava andando pelo bairro onde morava quando passou em frente a um açougue que estava à venda. “Acabei dando a moto como entrada. O açougue estava meio parado, e foi um grande desafio alavancar as vendas”, diz.

 Foto: Divulgação
Hoje, a rede conta com 170 unidades espalhadas pelo Brasil

Ricardo lembra que, nesta época, os açougues viviam um momento difícil por conta da concorrência com redes de supermercado, que passaram a vender carnes também. A saída encontrada por ele foi se tornar fornecedor de restaurantes. “Quando tive essa ideia as coisas melhoraram, mas eu ainda não estava satisfeito. Para mim, a saída ideal seria agregar valor ou meu produto e vender a carne diretamente para o consumidor final. Foi assim que surgiu a ideia de criar o Griletto”, conta.

A primeira loja abriu as portas em 2004, em um shopping na cidade de Itu (SP). A iniciativa deu tão certo que, em apenas quatro anos, o Griletto já havia se transformado em uma rede com 12 unidades. “Acredito que montei o negócio no momento certo, em uma época em que os shoppings estavam crescendo, assim como a renda das classes C e D. Mas não foi planejado, eu apenas estava buscando uma saída para o problema que vivia com o açougue”, revela.

 Foto: Divulgação
No último ano, a rede ficou ainda maior com a aquisição dos 96 restaurantes do grupo Montana

Crescendo como franquia Com a expansão da rede, Ricardo começou a encontrar alguns obstáculos para continuar crescendo com unidades próprias, como dificuldades para contratar e treinar mão de obra e a perda dos privilégios fiscais dados às pequenas empresas. “Por conta disso, resolvi escolher o modelo de franquias para replicar o negócio em outras regiões. Fiz um estudo, contratei uma consultoria de franquias para formatar e lançamos a primeira unidade franqueada em 2008.”

A medida permitiu que o Griletto crescesse a uma média de 30 lojas por ano, chegando a 170 unidades atualmente. Juntas, elas registraram um faturamento de R$ 200 milhões em 2014. Não bastasse isso, no último ano Ricardo adquiriu os 96 restaurantes da rede de churrascarias Montana.

A chave para o sucesso, afirma Ricardo, é estar sempre próximo do franqueado. “Dentro do segmento de franquias, é indispensável estar junto de seus parceiros. Não dá para ficar atrás de uma mesa tomando decisões sem conhecer o dia a dia. Outra coisa fundamental é ter um bom número de lojas próprias para conhecer as dificuldades e dar suporte aos franqueados quando os problemas surgirem”, aconselha o fundador do Griletto.

Fonte: Após vender lanche aos 13, dono de franquia fatura R$ 200 mi - Terra

Entre ricos e Brics, Brasil 'teve maior aumento em produtividade agrícola'

Segundo relatório da OCDE e da FAO, investimento em pesquisa permitiu país criar tecnologias de ponta para clima tropical; apesar de gargalos na produção, perspectivas na próxima década são 'favoráveis'
A produtividade da agricultura brasileira teve uma das maiores taxas de crescimento do mundo nos últimos anos, segundo estudo realizado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em conjunto com a agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), publicado nesta quarta-feira.O relatório "Perspectivas Agrícolas OCDE FAO 2015-2024" diz que, se forem considerados os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e os membros da OCDE, que reúne principalmente economias desenvolvidas, o Brasil "é o país que mais melhorou sua produtividade total de fatores (PTF) agrícolas".O PTF se refere à relação entre o total produzido e o total de insumos, que caracteriza a produtividade. No Brasil, a produtividade agrícola aumentou em mais de 4% desde o início dos anos 2000, segundo o documento.O relatório também menciona uma análise do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, que comparou as taxas de crescimento da produtividade agrícola entre 2001 e 2010 e colocou o Brasil na 12ª posição entre 172 países."Os investimentos a longo prazo nas pesquisas agrícolas, que permitiram ao Brasil desenvolver tecnologias de ponta para a agricultura tropical, estão entre os fatores que estimularam o crescimento da produtividade", diz o relatório, que dá grande destaque ao Brasil, com um capítulo especial de dezenas de páginas sobre o país."A melhoria da produtividade nos últimos 15 anos no Brasil se beneficiou de reformas econômicas que permitiram a realocação de recursos e a restruturação da agricultura e dos setores associados", diz o relatório, ressaltando que isso criou um "ambiente mais competitivo", que incitou os produtores a aumentar sua produtividade e adotar inovações.As perspectivas da agricultura brasileira para a próxima década são "favoráveis", segundo o estudo, apesar da "possível desaceleração do crescimento da demanda interna e externa e da queda dos preços reais (descontada a inflação) da maioria dos produtos agrícolas em relação aos níveis recordes registrados recentemente".Segundo as duas organizações, os mercados interno e externo deverão crescer na próxima década, e esta demanda deve favorecer os produtos em que o Brasil é mais competitivo, como carne, milho e oleaginosas, açúcar e frutas tropicais."A agricultura brasileira continuará contribuindo fortemente para a criação de empregos, a formação de renda e as receitas de exportação."

Gargalos

Reuters: Dilma Rousseff e ministra Kátia Abreu têm 'desafios estratégicos' pela frente© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Dilma Rousseff e ministra Kátia Abreu têm 'desafios estratégicos' pela frenteAo mesmo tempo, a OCDE e a FAO destacam que a necessidade de reduzir os chamados gargalos de produção que entravam a produtividade é um dos "desafios estratégicos" da agricultura do país."A melhoria da logística e de infraestrutura e de transportes é uma prioridade essencial. Isso permitiria reduzir os custos de produtores voltados para a exportação e beneficiaria todos os agricultores, facilitando o acesso ao mercado interno", afirma o relatório.Segundo o estudo, o crescimento futuro da agricultura brasileira dependerá da consolidação dos ganhos de produtividade, ligados à melhoria do aproveitamento das culturas, além da transformação de alguns pastos deteriorados em terras cultiváveis e da intensificação da produção animal.A soja deverá continuar sendo o principal produto agrícola do Brasil. O país, que é o segundo maior produtor de soja no mundo, poderá aumentar sua produção nos próximos dez anos, reduzindo a diferença que o separa dos Estados Unidos, o primeiro."Entre os grandes países produtores e exportadores de oleaginosas, o Brasil é o país onde o potencial de expansão da produção é o mais elevado", segundo as Perspectivas Agrícolas da OCDE e FAO.

Desmatamento

Greenpeace: Expansão de área de cultivo leva a desmatamento ilegal, segundo relatório
Expansão de área de cultivo leva a desmatamento ilegal, segundo relatório.  O documento também menciona o impacto ambiental dessa atividade econômica no Brasil. O crescimento da agricultura brasileira também está associado à expansão das áreas agrícolas, "uma das mais fortes observadas no mundo entre 1990 e 2012"."Uma parte importante do desmatamento está ligado a atividades ilegais. As terras desmatadas são em seguida utilizadas como pastos.""Esse desmatamento suscitou preocupações em relação à expansão da agricultura na Amazônia", diz o estudo, fazendo a ressalva de que estimativas de órgãos brasileiros indicam uma redução nos níveis de desflorestamento em 2014.No documento, a OCDE e a FAO preveem que os preços mundiais dos produtos agrícolas deverão cair nos próximos dez anos "graças ao crescimento da produção, puxada pelo aumento tendencial da produtividade e a diminuição dos preços dos insumos, que ultrapassarão a progressão da demanda, menos acentuada do que antes".
Fonte: Entre ricos e Brics, Brasil 'teve maior aumento em produtividade agrícola - MSN

A poucas horas do fim do prazo, ministro grego diz que país não vai pagar a dívida com o FMI

Nesta terça-feira (30) à meia-noite vence o prazo para a Grécia pagar uma dívida de € 1,6 bilhão com o FMI
Ontem o ministro grego da Economia, George Stathakis, disse ao jornal britânico Financial Times que o país não vai quitar a parcela. O calote é visto como um primeiro passo para o país sair da zona do euro.O resultado do referendo convocado para domingo é que vai definir o futuro do país no bloco. Os gregos devem dizer se aceitam ou não as exigências dos credores europeus e do FMI, como aumento de impostos e cortes de gastos públicos, em troca de um novo empréstimo.Ontem, milhares pessoas foram às ruas de Atenas demonstrar que não querem mais ser submetidos a sacrifícios e defendendo o "não" no referendo. Uma manifestação deve ser realizada hoje no centro da capital, em frente ao parlamento, em favor de esforços para manter o país na zona do euro. As duas primeiras pesquisas de opinião publicadas ontem indicam a vitória no "sim", como pedem os líderes europeus.<p>Nesta terça-feira (30) à meia-noite vence o prazo para a Grécia pagar uma dívida de € 1,6 bilhão com o FMI.</p> Perspectiva de caloteAs esperanças de que um acordo seja fechado hoje são cada vez mais remotas. A chanceler alemã Angela Merkel demonstrou disposição para negociar até o último minuto com o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras.Já com a perspectiva de um calote e com suas repercussões ainda imprevisíveis para a zona do euro, diversas lideranças continuam a minimizar os efeitos da crise grega sobre sua próprias economias. Hoje foi a vez do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi dizer que a Itália está fora da linha de mira dos mercados, porque o país fez reformas estruturais.Pânico nos mercadosOntem, o impasse sobre a crise grega levou pânico aos mercados, com as bolsas da Ásia e da Europa fechando com até 5% de queda. Hoje, os mercados voltaram à estabilidade, apesar das incertezas sobre a Grécia. Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,6%; em Hong Kong, acima de 1%. Na Europa, as bolsas de Paris e Frankfurt abriram com uma ligeira queda em torno de 1%.A agência de classificação de riscos Fitch decretou calote parcial de quatro bancos gregos e a Standard and Poor's rebaixou ainda mais a nota soberana da Grécia para CCC-.Bancos abrem a aposentados e pensionistasCerca de mil agências vão abrir suas portas a partir desta quarta-feira (1) na Grécia e funcionarão até o fim de semana para atender os aposentados e pensionistas que não utilizam cartão de crédito para receber os benefícios. Nos guichês, eles poderão sacar apenas € 120. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30) pelo ministério grego das Finanças.Para todos os outros correntistas, os bancos permanecem fechados até a próxima segunda-feira. Os caixas eletrônicos continuam acessíveis, com um limite de retirada de € 60 por dia.
Fonte: A poucas horas do fim do prazo, ministro grego diz que país não vai pagar a dívida com o FMI - MSN

Condições exigidas da Grécia são revoltantes, diz Nobel de Economia

Joseph Stiglitz culpa credores europeus por imporem medidas que levaram país à situação atual e diz que gregos podem tirar lições do calote argentino
As nações europeias credoras são as "culpadas" pela situação da Grécia desde que o país foi obrigado a pedir volumosos empréstimos para cobrir suas dívidas, e as condições impostas ao governo de Atenas são "revoltantes".Esse é o resumo da crise na Grécia feito pelo prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz, durante uma entrevista exclusiva à BBC Mundo.Stiglitz tem sido uma das vozes mais críticas da ortodoxia de grandes economias e de órgãos financeiros internacionais.O poder executivo grego já afirmou que rejeita as condições impostas para que o país siga recebendo ajuda financeira e que fará um referendo em 5 de julho sobre a aceitação ou não das demandas europeias.Muitos acreditam que a situação atual pode ser, na verdade, a antessala da saída grega da zona do euro.Dirigentes da União Europeia garantem que foram feitos enormes esforços para se chegar a um acordo com a Grécia, para que fosse possível ampliar a ajuda financeira a Atenas e evitar o colapso de seu sistema econômico.Para economista, é óbvio que as medidas de austeridade adotadas pelos gregos fracassaramPara economista, é óbvio que as medidas de austeridade adotadas pelos gregos fracassaramStiglitz afirma, no entanto, que a Grécia pode tirar boas lições sobre como se recuperar da crise ao analisar a decisão da Argentina, em 2001, de declarar default (calote) de sua dívida externa.Leia a seguir os principais trechos da entrevista com o prêmio Nobel:BBC Mundo - Vence nesta terça-feira o prazo da Grécia para pagar o FMI. Há alguma possibilidade de acordo para se evitar o calote?Stiglitz - É concebível que o restante da Europa e a Alemanha acordem e se deem conta de que suas exigências à Grécia são absolutamente revoltantes. Então, é possível, mas é muito pouco provável. A exigência (por parte dos credores) de que a Grécia chegue a um superavit fiscal de 3,5% antes de 2018 é uma garantia de que o país seguirá vivendo sob uma depressão.Para mim, é óbvio que a austeridade fracassou. O povo grego foi o primeiro a dizer: 'Nos negamos a renunciar à nossa democracia e aceitar essa tortura da Alemanha'. Mas, com sorte, outros países como Espanha e Portugal, vão dizer o mesmo.BBC Mundo - Como na Argentina, a Grécia declarou um 'corralito' (limite de saques) bancário e agora discute se segue o caminho de Buenos Aires, que em 2001 optou por cessar um dos maiores pagamentos da história. O exemplo argentino pode trazer alguma lição para a Grécia?Stiglitz - Creio que é possível tirar uma importante lição do êxito argentino. Depois do calote, a Argentina começou a crescer a uma taxa de 8% ao ano, a segunda mais alta do mundo, depois da China.Estive na Argentina e pude ver o êxito e o impacto no padrão de vida. A experiência argentina prova que há vida depois de uma reestruturação da dívida.O euro foi apenas parcialmente bem-sucedido por oito anos. Foi uma experiência curta e, em minha opinião, fracassada se não houver uma mudança dramática na maneira em que eles operam.BBC Mundo - O sr. já disse que as exigências da Europa para o resgate financeiro da Grécia são um 'ataque à democracia' do país. Com isso, o sr. não está, de alguma maneira, ignorando uma possível culpa do governo grego para que o país chegasse a essa situação?Stiglitz - Ainda que a Grécia tenha sua parcela de culpa na situação (que levou aos problemas fiscais descobertos em 2010), a desastrosa situação em que o país se encontra desde então é de responsabilidade da Troika (formada pelo FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu).Pense no que poderia ter acontecido se em 2010 a Grécia e os países europeus tivessem tentado fechar um plano para a dívida que permitisse que Atenas retomasse seu crescimento.Espero que essa crise ajude a mudar a maneira pela qual o mundo enfrenta as crises das dívidas soberanas dos países.Cada país tem uma lei de falência, pois sabe que os indivíduos precisam de uma nova oportunidade, já que às vezes a oferta de empréstimos é excessiva, às vezes se aceita empréstimos demais. Isso também acontece com os países.
Fonte: Condições exigidas da Grécia são revoltantes, diz Nobel de Economia - MSN

Grécia fica em choque com bancos fechados após convocação de referendo

Os gregos depararam-se nesta segunda-feira com bancos fechados, longas filas em supermercados e grandes incertezas
Os gregos depararam-se nesta segunda-feira com bancos fechados, longas filas em supermercados e grandes incertezas depois que o colapso nas conversas entre Atenas e seus credores aprofundou ainda mais a crise do país.O resgate da Grécia vence em 30 de junho e o país tem de fazer um pagamento ao Fundo Monetário Internacional na mesma data. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, pediu em vão por telefone a autoridades europeias que estendam o programa até o referendo sobre os termos futuros do resgate, em 5 de julho.Os frenéticos esforços para garantir o lugar da Grécia dentro da zona do euro vêm após um fim de semana dramático. A decisão de Tsipras, no sábado, de levar o pacote de auxílio financeiro a voto popular pegou os credores de surpresa e levou os gregos a correrem para caixas eletrônicos.O evento também deixou a Grécia mais perto de dar o calote no pagamento de 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira, dando força à perspectiva de que o país pode sair da zona do euro. Uma autoridade grega confirmou à Reuters que o pagamento não será feito.Os gregos --acostumados a ver negociações arrastadas com credores que geralmente resultam em um acordo de última hora-- ficaram chocados com a virada de eventos. Filas se formaram em frente a caixas eletrônicos e dentro de supermercados, enquanto cresciam os temores de falta de combustível e remédios.Produtores de remédios disseram que continuarão a enviar medicamentos para a Grécia nas próximas semanas apesar das contas não pagas, mas alertaram que o fornecimento pode em breve ter problemas sem uma ação de emergência.O colapso das negociações levou a União Europeia e a zona do euro a águas nunca antes navegadas. A bolsa de valores de Atenas ficou fechada, bem como os bancos, mas outros mercados acionários recuaram por temores de que a Grécia pode estar caminhado para sair do euro.Aposentados e pensionistas do lado de fora de agência fechada do National Bank da Grécia, em AtenasAposentados e pensionistas do lado de fora de agência fechada do National Bank da Grécia, em Atenas"Não posso acreditar", disse a moradora de Atenas Evgenia Gekou, de 50 anos, em seu caminho para o trabalho. "Continuo achando que vamos acordar amanhã e tudo estará bem. Estou tentando muito não me preocupar".Após meses de brigas, os parceiros europeus da Grécia colocaram a culpa pela crise em Tsipras por rejeitar um pacote que eles consideraram generoso. O lado grego argumenta que os cortes de aposentadorias e as altas de impostos exigidos só aprofundariam uma das piores crises econômicas da era moderna em um país onde um quarto da força de trabalho já está desempregada.
Fonte: Grécia fica em choque com bancos fechados após convocação de referendo - MSN

Como o Itaú Unibanco tornou-se a empresa de maior valor de mercado do Brasil

Desde a década de 1980 o Itaú perseguia a liderança de mercado
Getty ImagesO pintor Edgar Degas pintou um dos mais emblemáticos quadros de sua carreira, “A Banheira”, aos 52 anos. Ele costumava dizer que “todo mundo tem talento aos 25 anos. Difícil mesmo é continuar a tê-lo depois dos 50”. De fato, no mundo das artes, são poucos os grandes criadores que conseguem conceber obras-primas depois que atingem cinco décadas de vida. Na seara dos negócios, contudo, sobram exemplos de pessoas que deram grandes tacadas após essa idade. Talvez um dos exemplos mais contundentes, no Brasil, seja o do banqueiro Roberto Setubal.Desde a década de 1980 o Itaú perseguia a liderança de mercado. A instituição, que já tinha sido comandada por verdadeiras lendas das Finanças como Olavo Setubal, pai de Roberto, e José Carlos Moraes de Abreu, era muito reputada pela qualidade de sua gestão e arrojo na condução dos negócios. Mas amargava, durante anos, o segundo lugar no ranking das instituições financeiras, invariavelmente atrás do Bradesco, seu rival histórico.Finalmente, em 2008, Setubal, então com 54 anos, conseguiu virar esse jogo. Numa tacada de mestre, conseguiu o que muitos tentaram e nenhum obteve – conseguir um acordo de fusão com o Unibanco, da família Moreira Salles, até então comandado por Pedro, um dos herdeiros do chanceler Walther. Com a operação, o banco resultante do negócio, o Itaú Unibanco, pulou à frente do ranking e, até hoje, mantém-se em primeiro lugar.Recentemente, contudo, o Itaú Unibanco chegou à primeira colocação de outra lista – a das empresas mais valiosas do Brasil. No levantamento feito por FORBES, que elege as 2000 empresas com maior valor de mercado em todo o mundo, o Itaú Unibanco chegou ao número 42 entre as grandes do planeta. A instituição, presente em 19 países, subiu quatro posições em relação ao ano passado e passou a liderar o ranking brasileiro, com R$ 1,3 trilhão de ativos. Com presença em 19 países, cerca de 60 milhões de clientes e R$ 1,3 trilhão de ativos, a holding transformou-se no maior negócio do país. Além do Itaú, mais 23 empresas nacionais figuram na lista de FORBES, todas com cifras bilionárias. “Fico feliz em ver a presença de outras empresas do Brasil figurando entre as mais valiosas do mundo, pois isso comprova a competência e eficiência do mercado corporativo brasileiro”, afirmou Setubal a FORBES Brasil.Como o Itaú Unibanco se transformou na empresa mais valiosa do Brasil? Para Roberto Troster, ex-economista chefe da Febraban, um dos segredos está na gestão familiar. “Tanto o antigo Unibanco quanto o antigo Itaú eram empresas familiares, e o Itaú Unibanco, surgido da fusão de ambos, também é uma companhia controlada essencialmente por algumas famílias – os Setubal, os Villela e os Moreira Salles”, afirma. “É um banco de dono, como se costuma dizer. Isto faz com que a instituição tenha uma agilidade na hora de decidir e de agir que, muitas vezes, falta a seus concorrentes de capital pulverizado.”Além disso, o banco se destaca no cenário nacional por dois pontos. O primeiro é o foco obsessivo na rentabilidade de suas operações financeiras e atenção especial aos donos de suas ações – e, aqui, não estamos falando das famílias Setubal, Vilella e Moreira Salles. Com 50% de seu capital nas mãos de mais de 100 mil acionistas, o grupo foi um dos primeiros a adotar práticas de governança corporativa no país e perseguir a transparência em seu relacionamento com os investidores. Com isso, a confiança do mercado consolidou-se e ajudou a fortalecer o valor dos papéis nas bolsas de valores – algo que se deve também ao desempenho de sua equipe de executivos, em especial aos profissionais de tesouraria e do departamento econômico, muito reconhecidos entre os especialistas em finanças. “É por isso que dedico esse reconhecimento a todos que aqui trabalham e aos que ajudaram a construir nossa organização ao longo dos seus 90 anos de existência”, afirma Setubal. “É sempre gratificante ver o banco colocado em posição de tanto destaque num ranking tão relevante.”Ao compararmos o Itaú com o Bradesco, seu maior competidor e o segundo na lista das empresas mais valiosas do Brasil, percebe-se que as duas instituições têm perfis semelhantes no mercado acionário. Ambos são considerados blue chips e são conhecidos por pagar bons dividendos. “Eles entregam aos investidores um percentual maior do que o exigido pela legislação. Pode-se dizer que o lema dos dois bancos é remunerar bem quem acredita neles”, afirma Alex Agostini, economista-chefe da agência classificadora de risco Austin Rating.Na corrida contra o Bradesco, o Itaú Unibanco apresentou melhores resultados este ano, segundo levantamento da Austin Rating. De 1º de janeiro a 15 de maio de 2015, as ações ordinárias do Itaú Unibanco tiveram valorização de 13,37%, cotadas a R$ 35,65. Já o Bradesco apresentou alta de 4,5% no período, sendo R$ 29,70 o preço por ação. Isso quer dizer que a batalha está ganha para o Itaú? De forma alguma. Roberto Setubal sabe disso e, apesar de ter anunciado recentemente sua saída da diretoria executiva do banco, continuará supervisionando com lupa e mão de ferro o trabalho dos executivos destacados para comandar o dia a dia da instituição. Ele conhece a operação com tanta profundidade e minúcia que chega a assustar alguns diretores durante suas sabatinas. Comportamento de quem conquistou o topo e de lá não quer ser desalojado.
Fonte: Como o Itaú Unibanco tornou-se a empresa de maior valor de mercado do Brasil - MSN

Franquias que são tendência para 2015

Alimentação permanece sendo um dos mais expressivos e consolidados segmentos do franchising

Apesar de o Brasil enfrentar um ano economicamente instável, o setor de franchising continua crescendo. Segundo a presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising), Cristina Franco, o setor de franquias é um dos mais resilientes. “Como mostram nossos indicadores – nosso setor cresceu 7,7% em 2014 – o mercado de franquias é o último a entrar em dificuldade e o primeiro a sair. Nossa expectativa para 2015 é de um crescimento de cerca de 8%, recompondo perdas inflacionárias e abrindo espaço para uma expansão mais vigorosa nos próximos anos”, aponta ela.

 Foto: Monkey Business Images/Shutterstock
Segundo a ABF, o setor de franquias é um dos mais resilientes

Cristina Franco, que também é empresária, lembra que os momentos de baixa dos mercados são, justamente, os melhores para se investir e ter ganhos superiores no longo prazo. No primeiro trimestre de 2015, o mercado de franquias cresceu 9,2% em faturamento e 9,4% em número de unidades franqueadas.

Dentro desse quadro, existem segmentos de franquias que vêm se destacando em 2015:

Alimentação Uma pesquisa feita ABF indicou que Alimentação permanece sendo um dos mais expressivos e consolidados segmentos do franchising e, isoladamente, é o principal em receita, com maior fatia na composição do faturamento total. Em 2014, o segmento faturou R$ 25,635 milhões, o equivalente a 20,1% da receita total do setor, que atingiu R$ 128 bilhões.

A preocupação com o corpo e uma vida mais saudável tem impulsionado o mercado de negócios e franquias. De acordo com o Sebrae, mais de 1,6 mil academias são abertas ao ano e o Brasil só perde para os Estados Unidos em quantidade de academias. Uma pesquisa nacional, feita pela Fiesp com o Ibope, também mostrou que quase 70% dos brasileiros estão acostumados a ler rótulos de alimentos e 32% fazem escolhas com base nos nutrientes que vão ingerir.

Hoje, muitos consumidores desejam manter uma alimentação saudável mesmo fora de casa e franquias desse ramo têm espaço para expandir.

Serviços Cada vez mais as pessoas querem ter acesso a serviços rápidos e de conveniência. Por isso, a demanda por franquias que oferecem serviços só aumenta. Um atrativo interessante é que muitas das franquias de serviço tem baixo valor inicial de investimento e são home-based, ou seja, dispensam ponto comercial.

Uma boa aposta dentro desse segmento é nas franquias especializadas em delivery. Segundo um levantamento feito pela Rizzo Franchise, 601 franquias de fast food adotam o delivery em suas operações e no primeiro semestre desse ano faturaram 383,4 milhões de reais, um crescimento de 9,3% em relação ao ano passado.

Negócios relacionados à terceira idade também têm tudo para dar certo. Estudos indicam que a população com mais de 60 anos deve triplicar nos próximos 40 anos, portanto a demanda por serviços especializados aumenta.

Beleza Se antigamente a estética era, em sua maioria, uma preocupação feminina, hoje o cenário mudou. Homens estão se interessando cada vez mais pelo assunto, o que aumentou a força das franquias focadas em cosméticos.

Segundo dados da ABF, o segmento de beleza foi um dos que mais cresceu no ano passado e teve uma ampliação de faturamento de 23,9%. Em média, o faturamento do mercado de franquias aumentou 7,7% no ano passado.

Uma dica é investir em centros de estética especializados, onde há espaços só para depilação, só para sobrancelha, só manicure etc. A mesma lógica se aplica à lojas de produtos de beleza. Lojas que vendem apenas maquiagem, apenas produtos corporais ou apenas perfumes começam a ganhar mais espaço.

Saúde A preocupação com a estética não se resume apenas ao rosto ou corpo. Muita gente ainda não sabe disso, mas franquias de clínicas odontológicas estão em alta neste ano. Segundo dados do Euromonitor, o Brasil perde apenas de EUA e China em consumo de produtos de higiene bucal e tem o maior contingente de dentistas do mundo - 240 mil profissionais. Franquias que ampliam o acesso a tratamentos dentários a preços mais populares tendem a ganhar cada vez mais espaço no mercado

Educação Levantamento do IBGE mostra que, entre junho de 2003 e junho de 2013, a taxa de desemprego de jovens na faixa de 16 a 24 caiu 41,6%. Na média dos trabalhadores de todas as idades das seis maiores regiões do País, a queda foi bem maior, de 53,8%. De acordo com os dados apontados, é possível perceber a carência na qualificação profissional do brasileiro e a oportunidade de uma franquia nesse segmento ser bem sucedida em qualquer região do País.

Desde fevereiro, a ABF e o SEBRAE vem desenvolvendo em todo o País o Projeto Franquias Brasil, que leva cursos sobre o sistema de franchising para cidades de médio e pequeno porte, além de algumas capitais.

Fonte: Veja segmentos de franquias que são tendência para 2015 - Terra

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