Empreendimento de economia compartilhada

economia compartilhada

A Gafisa inaugurou no Brasil o conceito Home&Share em seu novo empreendimento Gafisa Smart Santa Cecília, na região central de São Paulo. Muito difundido em países da Europa e nos Estados Unidos, mas ainda pouco conhecido no Brasil, o incentivo ao compartilhamento em condomínios é uma tendência moderna e irreversível.Com o lema “compartilhar e economizar”, a construtora propõe a troca de experiências, objetos e até serviços entre os vizinhos. O empreendimento vai disponibilizar para uso conjunto carros, bicicletas e até uma unidade de apartamento inteiramente mobiliada e equipada para quem desejar acomodar suas visitas.O carro disponibilizado pelo condomínio trata-se de uma parceria com a startup JoyCar, uma locadora descomplicada que oferece diversos planos de locação de veículos. Em entrevista ao Startupi, Rafael Taube, sócio-fundador da startup conta que a Gafisa foi a primeira construtora com quem concluíram uma negociação. “A ideia funcionou tão bem que acabamos levando a Joycar para outro condomínio deles: o Vision, no bairro de Pinheiros”.Um aplicativo para dispositivos móveis também foi criado especialmente para o projeto de forma a permitir o contato entre os moradores. O  “Smart Gafisa” vai funcionar como uma rede social fechada entre os moradores, que poderão trocar experiências, além de efetuar reserva de todos os itens compartilhados pelo condomínio. “A plataforma móvel é uma versão modernizada do interfone. Será possível, por exemplo, avisar o porteiro sobre a chegada de uma visita, alugar um carro ou até mesmo verificar se algum dos vizinhos tem interesse em dividir os serviços de um professor particular de inglês”, afirma Octávio Noronha, gerente de Negócios da Gafisa.Segundo Noronha, a cultura de sharing economy é uma nova realidade em todo o mundo e cada vez ganha mais força no Brasil. “Este é apenas nosso primeiro empreendimento Home&Share. A previsão é que outros lançamentos sigam essa tendência nos próximos meses”, destaca.Além do caráter inovador do projeto, o Smart oferece uma solução completa de mobilidade. Está localizado a poucos passos da estação de metrô Santa Cecília, próximo a um terminal de ônibus e de importantes vias de São Paulo, além de ser cercado por ciclovias. “Mesmo com acesso fácil ao transporte público, o morador poderá usufruir da locação de carro ou bicicleta dentro do próprio prédio sempre que precisar. Ele não precisará ter seu veículo particular, nem arcar com gastos de manutenção e impostos, o que é uma das grandes vantagens da economia de compartilhamento”, diz Noronha.Áreas comunsO Smart Santa Cecília terá três opções de plantas: studio, um ou dois dormitórios. As áreas comuns vão contar com bicicletário (com uma vaga de bike para cada apartamento), espaço de coworking, lounge – bar e piscina na cobertura (no 14º pavimento), além de salão de festas, espaço gourmet e lavanderia.

Fonte: Starputi

Prévia do PIB sobe 1,31% em fevereiro ante janeiro

Esta foi a segunda elevação mensal consecutiva

PIB2Foto: Estadão IBC-BR caiu 0,73% em fevereiro ante mesmo mês de 2016Após subir 0,62% em janeiro (dado já revisado), a economia brasileira registrou novo avanço em fevereiro de 2017. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 1,31% ante janeiro, com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 17, a instituição. Foi a segunda elevação mensal consecutiva neste ano. Conhecido como 'prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 133,67 pontos para 135,42 pontos na série dessazonalizada de janeiro para fevereiro. A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo obtido entre analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -0,30% e +1,4% (mediana de +0,50%).No acumulado de 2017 até fevereiro, a retração é de 0,12% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 3,56% nos 12 meses encerrados em fevereiro.Na comparação entre os meses de fevereiro de 2017 e 2016, houve queda de 0,73% também na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 129,31 pontos em fevereiro, ante 128,64 pontos de janeiro e 130,26 pontos de fevereiro do ano passado. O indicador de fevereiro de 2017 ante o mesmo mês de 2016 mostrou desempenho melhor que o apontado pela mediana (-2,55%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (-3,30% a -0,60% de intervalo).A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,5%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado no fim de março. No Relatório de Mercado Focus publicado nesta segunda, 17, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está em 0,40%.Em meio à fraqueza da atividade econômica, na semana passada o BC reduziu a Selic (a taxa básica de juros) em 1 ponto porcentual, para 11,25% ao ano.O IBC-br atingiu em fevereiro, na série com ajuste sazonal, 135,42 pontos, o que correspondente ao maior nível desde dezembro de 2015 (136,65 pontos). Os números foram atualizados na manhã desta segunda-feira, 17, pelo BC. Os dados mostram ainda que o IBC-Br sem ajuste sazonal atingiu 129,31 pontos em fevereiro, o menor patamar para o mês desde 2010 (127,61 pontos).Fonte: Estadão

NO BRASIL DA CRISE, VENDA DE CELULARES BÁSICOS CRESCE 18,5%

Dados da consultoria IDC Brasil mostram retorno a tecnologias mais simples em tempos difíceis; mercado de smartphones teve queda de 7,3%

Celular, smartphone (Foto: Reprodução/Pexels)
Em tempos de crise, o mercado brasileiro de celulares deu um passo atrás: a venda de celulares básicos, sem acesso à internet, cresceu 18,5% no ano de 2016, na comparação com o ano anterior, segundo dados da consultoria IDC Brasil. Ao todo, 4,9 milhões de aparelhos do tipo foram vendidos no País durante o ano passado.“A crise e a desvalorização do real frente ao dólar, especialmente no início do ano, influenciaram bastante nesse movimento”, diz Leonardo Munin, analista de pesquisas da IDC Brasil. Como muitos dos componentes de smartphones são importados – a maioria dos aparelhos são apenas montados no País -, a influência do dólar fez o mercado de smartphones de entrada ficar pouco acessível para muitos brasileiros. “O usuário que queria comprar um novo celular inteligente acabou tendo de voltar para um modelo mais básico”, avalia Munin.“O consumidor pode ficar sem um produto de alta especificação, mas não fica sem telefone”, diz Francisco Hagmeyer Jr., diretor comercial da DL, uma das principais fabricantes que se beneficiaram com a busca por aparelhos mais básicos – chamados de feature phones.Para Fernando Pezotti, diretor-geral da Alcatel no Brasil, outro fator que influenciou o cenário foi o fim da Lei do Bem, que concedia isenção de impostos a alguns smartphones mais baratos. “Com o fim da lei, os aparelhos ficaram até 10% mais caros”.MercadoOs celulares mais básicos, segundo a IDC, foram responsáveis por 11% do volume de vendas de dispositivos no País em 2016, mas representaram apenas 2% do faturamento das fabricantes no País. Ao todo, o setor – incluindo a venda de smartphones – teve queda de 5,2% no ano passado, com 48,4 milhões de aparelhos comercializados. Em 2015, foram 51,1 milhões de dispositivos.Sozinho, o mercado de smartphones teve queda de 7,3% ao longo do ano, com 43,5 milhões de unidades vendidas. Mesmo com a queda nas vendas, o Brasil se manteve no quarto lugar do mercado global, em termos de quantidade de smartphones vendidos.O preço médio dos aparelhos, por outro lado, cresceu, passando de R$ 882 em 2015 para R$ 1050 em 2016. Segundo Munin, isso aconteceu porque as fabricantes passaram a investir em aparelhos intermediários ou acima, que tem maior margem de lucro em um momento de crise.Para 2017, a expectativa da IDC é otimista: a previsão é de que sejam vendidos 49,2 milhões de celulares, 1,6% a mais do que em 2016. Destes, cerca de 45 milhões serão smartphones, com crescimento esperado de 3%. “Podemos dizer que o pior para o mercado de smartphones já passou”, diz Munin.Segundo o analista da IDC, este será um ano de troca de smartphones para muitos brasileiros – o ciclo de vida de um aparelho, hoje, está em cerca de dois anos. Por conta da crise, alguns consumidores postergaram a nova compra, mas ela deve acontecer agora. “O brasileiro usa tanto o smartphone que vai aceitar pagar um pouco a mais do que a primeira compra dele”, explica.Para Pezotti, da Alcatel, além de ligeira melhora na economia, outro fator deve auxiliar a venda de smartphones neste ano: o saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que acontecerá até julho. “Com a crise e a desvalorização do real frente ao dólar, o usuário que queria um novo smartphone acabou tendo de voltar para um modelo mais básico”, diz Leonardo Munin, analista da IDC Brasil.Fonte: PEGN

COM A CRISE, FIADO VOLTA A GANHAR FORÇA

Em 2016, até mil famílias começaram a adotar o pagamento "alternativo" para abastecer a despensa com alimentos e produtos de higiene e limpeza

fiado, caderno (Foto: Pexels)
A velha e tradicional compra na caderneta para pagar só no final do mês voltou a ganhar força no último ano por causa da recessão.Em 2016, até meio milhão de famílias começaram a adotar o pagamento fiado para abastecer a despensa com itens básicos, como alimentos e produtos de higiene e limpeza, e driblar o aperto no orçamento doméstico.No ano passado, 14,1 milhões de famílias usaram ao menos uma vez a caderneta para ir às compras nos mercadinhos de bairro, padarias e açougues, segundo pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, que visita mensalmente 11,3 mil domicílios.A amostra retrata os hábitos de consumo das 52 milhões de famílias do País. No ano anterior, 13,5 milhões de famílias tinham usado ao menos uma vez a caderneta como forma de pagamento."A tendência era de o fiado ir desaparecendo, mas voltou a crescer no último ano", afirma a diretora Comercial e de Marketing da consultoria, Christine Pereira.Ela lembra que, apesar de porcentualmente o aumento ser pequeno, de 26% para 27% das famílias pesquisadas, nove anos atrás esse número era bem maior: 45% das famílias faziam as compras de itens básicos anotando na caderneta e quitavam a conta no fim do mês.O avanço do fiado também é apontado pela consultoria Nielsen, que visita duas vezes ao mês 8,2 mil domicílios. Com metodologia diferente, os números das duas pesquisas ficam distantes, mas a tendência de crescimento é a mesma."Identificamos que 1,178 milhão de donas de casa compraram fiado ao menos uma vez ao longo de 2016 em todo Brasil", diz Raquel Ferreira, especialista em Conhecimento do Consumidor da consultoria.Ela observa que, deste total, 226,5 mil novos consumidores também passaram a adotar essa forma de pagamento no último ano.A especialista lembra que até 2015 essa modalidade de pagamento caía, em média, 6% ao ano.Ela atribui a virada ao aumento do desemprego. Christine concorda com Raquel e ressalta que a volta do fiado é uma alternativa do consumidor ao bolso apertado por causa da crise. Segundo ela, quando o tripé renda, emprego e inflação estavam bem, o consumo ia de vento em popa. Mas nos dois últimos anos os três pilares fracassaram e as compras recuaram.A saída foi buscar alternativas como a compra por caderneta. Esse movimento, segundo ela, explica o avanço do fiado por conta da crise.De toda forma, Christine considera muito grande ainda o uso da caderneta no País.Pesquisa da Kantar Worldpanel aponta que a caderneta é o quarto meio de pagamento escolhido pelo brasileiro nas compras de produtos básicos, perdendo para o dinheiro, o cartão de crédito e o cartão de débito, mas ainda à frente do cheque e do tíquete alimentação.As duas pesquisas mostram que o uso da caderneta no último ano foi mais intenso nas camadas com menor renda, que são as mais afetadas pelo desemprego e pela recessão. De acordo com os dados, 38% das classes D/E e 28% da classe C informaram que fizeram uso do fiado no ano passado, ante 27%, que foi a média nacional.Geograficamente, a maior utilização do fiado em 2016 e ocorreu nas regiões mais pobres, Norte e Nordeste, com 39% de participação, e nas cidades do interior do País (32%). Já na Grande São Paulo, no Sul e no Centro-Oeste, onde a renda média é maior, o uso do fiado foi menor do que a média.(Márcia De Chiara).Fonte: PEGN

Governo anuncia R$ 8,2 bilhões de crédito para pequenas e microempresas

Crédito estará disponível a partir de março; programa também prevê R$ 200 milhões em investimentos para a desburocratização de sistemas informatizados.

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O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) a liberação de R$ 8,2 bilhões em financiamentos para pequenas e microempresas para os próximos dois anos a partir de março. O dinheiro estará disponível em empréstimos do Banco do Brasil e do BNDES.

O programa, chamado de "Empreender Mais Simples: Menos Burocracia, Mais Crédito", também prevê o investimento de R$ 200 milhões na melhoria de dez sistemas informatizados para auxiliar na desburocratização e gestão de empresas. Os primeiros módulos modernizados serão lançados em fevereiro, segundo o Sebrae, um dos responsáveis pelo programa.

As medidas são promovidas pelo Sebrae e Banco do Brasil, além do próprio governo federal. Elas visam reduzir a burocracia enfrentada por empreendedores e orientá-los na busca de verbas para expandir o negócio.

Dos R$ 8,2 bilhões disponibilizados, em torno de R$ 7 bilhões sairão do BNDES, numa modalidade em que as pequenas e microempresas poderão ter um prazo de pagamento de até 60 meses, carência de até 12 meses e encargos totais a partir de 1,63% ao mês.

O R$ 1,2 bilhão restante sairá de uma linha de empréstimo do Banco do Brasil, que conta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Por meio dessa última modalidade de empréstimo, o interessado poderá realizar o financiamento com contratação simplificada, prazo de até 48 meses para o pagamento, isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxas de juros a partir de 1,56% ao mês. A carência será de até 12 meses para a quitação da primeira parcela do valor principal.

Em contrapartida, o empreendedor deve garantir os empregos gerados e a renda até um ano após depois da contratação do crédito. Se o negócio contar com mais de dez empregados, o dono terá de contratar um jovem aprendiz em até seis meses após o empréstimo.

Em fevereiro, nove cidades terão agentes especializados do Sebrae para prestar consultorias às empresas que buscarem os empréstimos: Campinas, Ribeirão Preto, Vitória, Manaus, Cuiabá, Sinop, Natal, Mossoró e Curitiba. Depois, a partir de março, a expectativa é que o convênio esteja operando plenamente, com 500 agentes em todo o país.

Modernização de sistemas

Um dos sistemas a serem modernizados, informou o presidente do Sebrae, Afif Domingis, é o e-Social. Os empreendedores poderão usar a ferramentar para atualizar de uma só vez as obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Com a mudança, 13 obrigações acessórias serão descartadas e o comerciante poderá incluir o recolhimento das contribuições ao INSS dos empregados e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na guia do Simples Nacional.

Confira todos os sistemas que serão modernizados, segundo o Sebrae:

- Implantação do sistema Redesimples - Documentos fiscais eletrônicos das micro e pequenas empresas - e-Social - Processo de restituição automatizada do Simples Nacional - Pedido eletrônico de isenção de IPI e IOF - Pedido simplificado de restituição e compensação - Repositório nacional de dados do Simples Nacional - Aprimoramento do Portal do Empreendedor e Conta Corrente (fiscal) do MEI - Sistema de pagamento do Simples Nacional por modalidades eletrônicas - Sistema de parcelamento do Simples Nacional

Micro e pequenas empresas no Brasil

De acordo com dados do Sebrae, as pequenas e microempresas somam 11,5 milhões de negócios no país, o que representa 98,5% de todas as empresas brasileiras. Ao todo, elas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 41% da massa salarial. Ao todo, metade dos pequenos negócios estão na região Sudeste.

Segundo o Sebrae, apesar do crescimento de pequenas e microempresas no país, 83% dos donos desses empreendimentos não procuraram crédito no ano passado. Já 19% dos que procuraram um banco para um empréstimo em algum momento tiveram o pedido negado. Estudo da entidade também indica que a inadimplência aumentou de 3,4% em 2012 para 8% em 2016.

Fonte: G1


BNDES lança aplicativo para micro, pequenas e médias empresas

A ferramenta pretende desburocratizar o acesso a informações

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um aplicativo móvel para o segmento de micro, pequenos e médios empresários. O app BNDES MPME será lançado oficialmente na Feira do Empreendedor 2017, que começa dia 18 em São Paulo, mas já está disponível para download para smartphones e tablets nos sistemas Android e iOS.
Segundo o chefe do Departamento de Relacionamento Institucional do banco, Carlos Alberto Vianna Costa, “o aplicativo navega internamente nos sistemas operacionais da instituição e permite às MPMEs que já são clientes do BNDES pesquisarem o status de suas demandas de crédito junto ao banco.”A ferramenta, segundo o coordenador do Departamento de Sistemas da Área de Tecnologia da Informação do BNDES, Rodrigo Gama, vai desburocratizar o acesso a essas informações. “[O aplicativo] permite que você, com um simples toque na tela do seu celular, atualize ou veja o andamento de todas as operações que escolheu, colocou entre seus favoritos. Essa é a principal coisa que o aplicativo traz de novo.”O app também atende aos bancos repassadores de recursos do BNDES e aos fornecedores de máquinas e equipamentos.Ampliação  A expectativa é que o novo aplicativo contribua para ampliar a participação do segmento de micro e pequenas nos desembolsos do BNDES. Além dessa ferramenta, o banco tem investido em outras ações com esse objetivo, entre elas a criação de um portal de acesso exclusivo às linhas de crédito do banco, que deve ser lançado em junho.“Por meio desse portal, a gente pode oferecer as linhas aos agentes financeiros, permitir o fomento ao ambiente de negócios e ampliar o acesso desse público às linhas do BNDES”, disse Vianna Costa.A participação das micro, pequenas e médias empresas nos desembolsos do BNDES no ano passado atingiu R$ 27,2 bilhões, cerca de 30% do total liberado pelo banco.Fonte: Empreendedor

7 DICAS PARA FAZER SUA LOJA CRESCER - Retail’s Big Show

Confira as lições do evento Retails’s Big Show para pequenos varejistas de todo o mundo

A consultora Nikki Baird durante palestra no encontro do varejo em Nova York (Foto: Divulgação)
Acabou ontem o Retail’s Big Show, o maior encontro mundial do varejo, realizado pela National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo dos EUA) em Nova York. Durante quatro dias, mais de 30 mil varejistas de 86 países se reuniram no Jacob Javits Convention Center, em Nova York, para discutir o futuro do mercado de vendas, as novidades do e-commerce e a mais recentes inovações tecnológicas voltadas para o varejo. Paralelamente ao evento, foi realizada uma feira de tecnologia e vendas, com presença de mais de 500 expositores.Neste ano, o evento incluiu pela primeira vez um programa dedicado exclusivamente aos pequenos negócios, com palestras, debates e encontros de networking. Em um dos encontros mais disputados, as consultoras Rhonda Abrams, presidente da PlanningShop, e Nikki Baird, analista da RSR Research, listaram sete dicas infalíveis para fazer o seu varejo crescer.1. Encontre um nichoUm pequeno varejo não deve ter como objetivo atender todos os tipos de público. Determine em que área quer atuar, qual público quer atingir, ou que tipo de interesse especial pode atender, e mantenha o foco. Só assim poderá sair do lugar comum.2. Planeje objetivos específicos A cada ano, o varejista deve renovar seu plano de negócio. Nesse momento, você deve pensar de maneira estratégica sobre a empresa e estabelecer metas de crescimento que possam ser mensuradas. Aproveite essa revisão para identificar quais são os recursos necessários para atingir o próximo nível de crescimento.3. Invista em estratégia Se você não tem tempo nem para respirar, não conseguirá ter tempo para pensar o futuro do negócio. Analise quais são as tarefas que tomam um tempo exagerado e delegue para outro funcionário – se for necessário, contrate um assistente. Só assim ficará livre para usar seu real talento: pensar estrategicamente.4. Use a tecnologia para ajudar o seu time Hoje, soluções que antes eram privilégio de grandes corporações também estão acessíveis para os pequenos negócios. Procure uma empresa de tecnologia que possa atuar como sua parceira e peça sugestões para tornar seu negócio mais digital. Lembre-se: hoje, a tecnologia é tão importante quanto os produtos que você vende.5. Use as redes sociais para competir com os grandesEm plataformas como Twitter, Facebook ou Pinterest, seu negócio tem tanto poder quanto uma gigante do varejo. Aqui, o que conta é a autenticidade, a personalidade e a capacidade de se conectar com os consumidores. Use as mídias para conciliar conteúdo e vendas, agregando valor à sua marca.6. Busque recursos para crescer Faça um planejamento detalhado e calcule se vale a pena se endividar para financiar o crescimento. Caso não possa contar com aportes e não queria encarar os juros bancários, pense em crowdfunding ou equity crowdfunding.7. Adote um smartphone Quando seu cliente precisa de uma informação, o primeiro lugar onde vai procurar é a tela do celular. Garanta que seu site seja responsivo, aceite pagamentos pelo smartphone e assegure-se que sua loja pode ser encontrada facilmente no Google Maps. Dessa maneira, poderá conquistar clientes que estejam circulando nas imediações e aumentar assim o seu faturamento.Fonte: PEGN

PROTECIONISMO DE TRUMP NÃO DESEQUILIBRARÁ COMÉRCIO COM O BRASIL, DIZ EMPRESÁRIA

Para Deborah Vieitas, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), situação deve se manter estável

VIRGINIA BEACH, VA - SEPTEMBER 06:  Republican presidential nominee Donald Trump pauses during a campaign event September 6, 2016 in Virginia Beach, Virginia. Trump participated in a discussion with retired Army Lieutenant General Michael Flynn.  (Photo b (Foto: Getty Images)
Apesar de eventual postura protecionista que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse hoje (20), venha a adotar, o comércio com o Brasil deve se manter equilibrado, avalia Deborah Vieitas, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham). A entidade tem 5 mil empresas associadas, sendo 85% brasileiras.Com a economia em crise, o Brasil reduziu em 30% o volume de importações do país norte-americano desde 2013, quando foram importados 36 bilhões de dólares. Ainda assim, a balança comercial entre os dois países foi desfavorável para o Brasil em 2016, com saldo negativo em 646 milhões (foram 23,8 bilhões de dólares em importações e 23,1 bilhões em exportações).Em 2015, o saldo foi desfavorável para o Brasil em 2,4 bilhões (importações ficaram em 26,4 bilhões de dólares e a exportações, em 24 bilhões). Deborah considera o resultado do ano passado “neutro” e avalia o saldo de 2015 “ligeiramente negativo”; números que revelam uma relação comercial “muito equilibrada” entre as nações.“ Acho que Trump procurará desenvolver acordos comerciais bilaterais em que haja equilíbrio nos ganhos entre as partes. Nesse sentido, o Brasil está num cotexto muito positivo. Não temos nenhum desgaste no que tange à política, no lado econômico e comercial temos uma balança comercial equilibrada”, avalia.Acordos comerciaisDurante a campanha à presidência, Trump mostrou-se protecionista e prometeu a retirada dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico - Área de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico logo depois que tomar posse. O acordo de livre comércio assinado em 2015 entre 12 países banhados pelo Oceano Pacífico era a principal aposta do presidente Obama para o desenvolvimento do comércio internacional.Para a CEO da Amcham, Trump focará muito mais no impacto econômico para os Estados Unidos em assuntos de comércio exterior e será mais duro nas negociações. O esfriamento de facilitação de acordos comerciais podem atrapalhar o Brasil, que tem aspirações de construir um acordo de livre comércio bilateral com o país norte-americano.Em dezembro, a Amcham e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançaram um documento com esforços para que o acordo se concretize. Segundo estudo elaborado pela Fundação Getulio Vargas, haveria um crescimento, em 15 anos, de 7% nas exportações brasileiras caso o acordo fosse efetivado, o que resultaria em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 1,3%.Deborah defende a intensificação de processos que já estão em curso para facilitar, no futuro, o acordo de livre comércio. Coerência e convergências regulatórias, que aproximem as legislações comerciais dos países são exemplos. O programa Global Entry, que trata da aprovação prévia de vistos para viajantes em negócios e permitiria o processo de entrada mais rápido nos Estados Unidos, também ainda estão em negociação.Fonte: PEGN

QUAL DEVE SER O SALÁRIO DE UM EMPREENDEDOR?

Sem disciplina, as retiradas podem comprometer as finanças da empresa

dinheiro_real_notas_reais_moeda (Foto: Shutterstock)
Misturar contas pessoais com as da empresa é um dos erros mais comuns e graves que os empreendedores cometem. Usar o dinheiro de uma venda para pagar as compras do mês pode consumir as finanças da empresa e deixar o negócio no vermelho. “Brinco que 99,9% dos empreendedores misturam contas pessoas com profissionais. Isso prejudica a empresa que acaba entrando no cheque especial e cartão de crédito sem limites”, diz João Carlos Natal, consultor do Sebrae/SP.Entender que o faturamento é igual o holerite pode levar a empresa à falência. “Acontece muito de colocar um percentual da receita como salário e isso é errado”, afirma Natal.Para Paulo Guilherme Lopes Wyss, professor da BSP – Business School São Paulo, a falta de disciplina na hora de administrar o negócio atrapalha as finanças pessoais também. “Tirar dinheiro da empresa quando precisar é a forma mais comum de pró-labore. Infelizmente, os empreendedores não tem disciplina”, diz Wyss.Para Natal e Wyss, a maneira mais correta de realizar retiradas na empresa é ter um valor de “salário”. A primeira pergunta que o empreendedor deve responder é quanto ele pagaria a um funcionário que executasse as mesmas tarefas dele. “Se ele é diretor comercial, por exemplo, tem que consultar pesquisas de salários e ver quanto ganharia um profissional na mesma área em empresas de porte semelhante. O mais correto é atribuir a si próprio o mesmo valor”, diz Wyss. E se o valor não for suficiente? “Algo que ele precise a mais deve ser pago por dividendo”, afirma o professor.A distribuição dos lucros depende, primeiro, da empresa estar no caminho certo, gerando resultados positivos. Depois, é preciso ter regras bem definidas para que os lucros sejam divididos, como periodicidade, valor de cada sócio e reserva de caixa. Se um sócio não exerce uma atividade operacional na empresa, ele deve receber apenas neste momento.Outra forma comum de calcular o pró-labore é com base na necessidade. “É montar um orçamento doméstico e ver qual a necessidade dele. Normalmente, a empresa pode pagar isso. É o que os empreendedores já retiram”, diz Natal.E se ele quiser um aumento? Existem algumas regras básicas, segundo o consultor. Hoje, as despesas fixas não podem ultrapassar um percentual na formação do preço: 20% para a indústria, 25% para o comércio e 33,3% para serviços.Logo, se o empreendedor quiser aumentar seus rendimentos, precisa fazer entrar mais dinheiro. “Por exemplo, no comércio, para cada R$ 1 de despesa, ele precisa trazer R$ 4 de receita. Por isso, se tem pró-labore de R$ 2000 e gostaria de aumentar para R$ 3000, ele precisa trazer mais R$ 4000 de receita”, afirma Natal.Não tem fórmula mágica: é preciso aumentar as vendas para conseguir aumentar também o valor da retirada sem quebrar a estrutura financeira da empresa.Fonte: PEGN

13 startups brasileiras que fizeram a diferença em 2016

Especialistas listam para EXAME.com alguns negócios inovadores brasileiros que se destacaram neste ano.

São Paulo – A recessão econômica que marcou o ano de 2016 trouxe dificuldades para muitas empresas – incluindo os pequenos e médios empreendimentos. Porém, alguns negócios conseguiram crescer justamente quando os mais tradicionais passavam por uma reflexão de estratégia: as startups.
Segundo quatro especialistas consultados por EXAME.com, é fato que o ecossistema de empreendimentos inovadores cresceu neste ano. Ainda que o tamanho dessa ampliação não seja um consenso – para alguns ela é tímida, enquanto para outros foi significativa -, há alguns movimentos que apontam uma melhora para o ambiente de startups.
A primeira grande tendência foi o interesse das grandes corporações nos pequenos negócios inovadores. “A entrada das gigantes no ecossistema de startups ajudou os negócios a captarem mais recursos e a se financiarem, seja por meio de acelerações e investimentos ou pela compra de projetos”, afirma Bruno Rondani, do Movimento 100 Open Startups. “Por outro lado, o governo ficou de fora desse movimento. Faltou investimento público em 2016.”Ana Fontes, idealizadora da Rede Mulher Empreendedora, também destacou a entrada de grandes empresas no ecossistema. “Isso ajuda o ambiente de startups a evoluir, mesmo em um ano instável como esse. Por exemplo, a Visa fechou uma parceria com o Startup Farm; a Telefônica está dando apoio por sua aceleradora, a Wayra; e o Bradesco fez sua segunda edição do programa Inovabra.”Outra tendência de 2016 é a descentralização: há mais empresas inovadoras surgindo fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. “Isso é muito importante para o desenvolvimento da economia do país como um todo. Vimos isso acontecer principalmente em cidades como Belo Horizonte, Florianópolis e Recife neste ano”, explica Caíque Pegurier, mentor Endeavor, coordenador de MBA na Inova Business School e CEO da Wide Desenvolvimento Humano.“Também vimos startups com reais inovações tecnológicas, e não apenas negócios com mudanças marginais em relação a empreendimentos já existentes. Estamos entrando para valer no desenvolvimento de tecnologia, com negócios disruptivos.”A última tendência destacada pelos especialistas é a popularização dos negócios inovadores – mesmo que a maioria ainda não os conheça como “startups.”“Vimos startups brasileiras se destacando e saindo do grupinho dos especialistas no tema. Hoje, vemos pessoas falando de negócios como o Nubank com naturalidade, sem nem saber que ele é uma startup. Para mim, é um sinal de maturidade do mercado”, explica Pedro Waengertner, da aceleradora ACE.Quais foram as startups que souberam aproveitar melhor os movimentos trazidos por 2016? Veja, a seguir, 15 negócios brasileiros inovadores, que fizeram a diferença:

1. Contabilizei

Fabio Bacarin e Vitor Torres, da Contabilizei

Fabio Bacarin e Vitor Torres, da Contabilizei (Divulgação)

A Contabilizei é uma plataforma de contabilidade para micro e pequenas empresas, administrada de forma completamente online e com simplicidade, por meio da computação em nuvem.“A startup está dentro do movimento das fintechs e provavelmente já é a maior empresa de contabilidade do país, em número de clientes”, explica Pegurier. “Em apenas três anos de atividade, esse é um resultado surpreendente.”A startup, diz o mentor, representa um dos negócios inovadores de destaque que se desenvolveu fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo: ela é do Paraná. Além disso, ajudou seus clientes a economizarem 25 milhões de reais neste ano, apenas pela maior eficiência contábil.A Contabilizei já havia atraído grandes investidores no passado – como o fundo KaszeK Ventures. Este ano, recebeu um novo aporte, liderado pelo e.Bricks Ventures. Outros participantes do investimento foram novamente a KaszeK e o fundo internacional Endeavor Catalyst.

2. Dr. Cuco

Reprodução de telas do aplicativo Dr. Cuco

Reprodução de telas do aplicativo Dr. Cuco (Reprodução)

O Dr. Cuco é um aplicativo que funciona como uma “enfermeira digital”: por meio da ferramenta, é possível receber lembretes de medicamentos para doenças como colesterol alto, diabetes e hipertensão, por exemplo. Além de poder criar manualmente seus alarmes, o app permite receber automaticamente a prescrição feita por seu médico, já convertida em lembretes (peça ao seu médico para integrar-se ao Dr. CUCO).Em breve, os usuários poderão compartilhar seu tratamento com familiares e cuidadores, além de receber benefícios pelo tratamento realizado de maneira correta.“Essa solução tem o potencial de reduzir muito a taxa de desistência de tratamentos, o que reduz os custos do setor de saúde também”, explica Rondani. “É um negócio que tomará ainda mais força com o progressivo envelhecimento da população.”O criador do 100 Open Startups destaca que a empresa fechou este ano parcerias com grandes players do mercado de saúde, como o HCor (Hospital do Coração).O Dr. Cuco também foi escolhido como uma das dez startups mais sexy no evento de Rondani, a partir da opinião de 50 grandes empresas e dezenas de investidores. Por fim, a startup foi vencedora do Concurso de Planos de Negócios para Universitários do SEBRAE/SC, na categoria Negócios Digitais.O Dr. Cuco já recebeu um investimento-anjo e hoje está no Cubo, espaço para startups do banco Itaú Unibanco.

3. Me Passa Aí

Tela do site Me Passa Aí

Tela do site Me Passa Aí (Reprodução)

A Me Passa Aí se autodescreve como uma espécie de “Netflix dos estudos universitários”: os estudantes assinam o serviço e acessam videoaulas produzidas por alunos que se destacam, com posterior certificação por professores. O negócio começou em 2014 e tem 25 mil usuários cadastrados.Rondani destaca que o negócio passou este ano por um processo de investimento que pode se popularizar nos próximos anos: o equity crowdfunding. Por meio dele, pessoas físicas podem dar dinheiro a uma startup em troca de participação do negócio. No caso da Me Passa Aí, 250 mil reais foram arrecadados em troca de 12,5% de participação societária, diluída em 54 investimentos.

4. Exact Sales

Smartphone com informações sobre a Exact Sales

Smartphone com informações sobre a Exact Sales (Reprodução)

A Exact Sales é uma startup que desenvolveu uma metodologia e um software para gerar eficiência especificamente em vendas complexas.Com um ano e meio de vida, o negócio já atende mais de 500 clientes e faturou 2,1 milhões de reais no primeiro semestre de 2016.Neste ano, o negócio conquistou sua segunda rodada de investimentos. O aporte foi realizado pelo fundo CVentures, no valor de 4 milhões de reais. O valuation é seis vezes maior do que o do primeiro investimento, feito no ano passado.“O que me impressiona é eles chegarem tão rápido neste porte de negócio. Eles conseguem esse resultado atingindo um grande problema das empresas brasileiras: as vendas”, diz Waengertner, da ACE. “Em 2016, eles provaram que já saíram do estágio de startup iniciante, entrando em uma faixa de maior peso.”Vale lembrar que a Exact Sales também está fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, como a Contabilizei: ela foi fundada em Santa Catarina.

5. GuiaBolso

Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, sócios fundadores do GuiaBolso

Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, sócios fundadores do GuiaBolso (Divulgação)

O GuiaBolso é um aplicativo que promete melhorar a saúde financeira do brasileiro. A startup aposta na simplicidade da experiência do usuário como diferencial: além de ser gratuito, o app exporta e categoriza automaticamente todos as receitas e despesas da conta bancária do cliente.“O negócio já tem três milhões de usuários e diz que ajudaram seus usuários a economizarem mais de 200 milhões de reais este ano”, afirma Pegurier. “Eles resolveram uma dor enorme, por meio do desenvolvimento tecnológico de uma boa UX [experiência do usuário]. Isso gerou o boca a boca, que se transformou em sucesso para a startup.”A ideia chamou a atenção até mesmo do Banco Mundial em 2016. Em maio, a International Finance Corporation (IFC), ligada ao banco, e outros investidores dos fundos Kaszek Ventures, Ribbit Capital e QED Investors aportaram 60 milhões de reais no negócio.Pegurier analisa que o próximo passo do GuiaBolso será o oferecimento de serviços financeiros, o que poderá dar trabalho até para os grandes bancos – algo em que as fintechs já são especialistas.

6. In Loco Media

André Ferraz, CEO da In Loco Media

André Ferraz, CEO da In Loco Media (Divulgação)

A startup pernambucana In Loco Media é um exemplo de inovação disruptiva, segundo Pegurier. O negócio, lançado dentro de uma universidade de Recife, desenvolveu uma tecnologia de geolocalização mais preciso que o GPS – útil principalmente em ambientes internos.O negócio está presente na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa e já rastreou mais de 15 milhões de estabelecimentos, diz o mentor. Seu foco é oferecer um serviço de publicidade digital hipersegmentada para empresas.“Uma montadora de veículos pode fazer publicidade específica para pessoas que já estão dentro de suas concessionárias, ou uma universidade consegue lançar publicidade para quem está perto da instituição, por exemplo.”O negócio tem hoje 50 milhões de usuários ativos e trabalha com grandes empresas, como Claro, Coca-Cola, Fiat, LG, Lojas Americanas, Natura e Nestlé.

7. Love Mondays

Luciana Caletti, do Love Mondays

Luciana Caletti, do Love Mondays (Fabiano Accorsi/VOCÊ S/A)

O Love Mondays, lançado em 2014, ajuda profissionais a conhecer 75.000 empresas e candidatar-se a vagas. Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, destaca que é uma startup liderada por uma mulher – Luciana Caletti – e que conseguiu obter êxito com pouco tempo de vida.O principal marco da empresa neste ano foi sua venda para o negócio que os inspirou: o portal Glassdoor. O valor da transação não foi divulgado. “O exit foi um marco importante principalmente no modelo que foi feito: a Luciana continua na operação e na liderança.”

8. Méliuz

Ofli Guimarães e Israel Salmen, fundadores do Méliuz

Ofli Guimarães e Israel Salmen, fundadores do Méliuz (Divulgação)

A Méliuz é um programa de fidelidade que, em vez de dar pontos, devolve parte do seu dinheiro direto na conta.Criada em 2011, a startup vem crescendo exponencialmente: segundo a empresa, 23 milhões de reais já foram repassados às contas bancárias de seus usuários.“Eles estão de fato fazendo diferença no seu setor, que é um mercado bastante novo ainda”, explica Ana Fontes. “Os fundadores foram selecionados como mentores da Endeavor e a Méliuz está bem cotada, com vários prêmios.”O maior deles foi o de startup do ano, no prêmio Startup Awards 2016. No final de 2015, o negócio já havia conquistado um aporte do investidor francês Fabrice Grinda, um dos criadores da OLX. O valor do investimento não foi divulgado.

9. Movile

Fabricio Bloisi, presidente da Movile, dona do iFood

Fabricio Bloisi, presidente da Movile (Forbes Brasil/Divulgação)

A Movile é uma das maiores startups do Brasil. A empresa paulista de conteúdo para celulares responsável por aplicativos como iFood e PlayKids é o negócio mais cotado para se tornar o primeiro unicórnio brasileiro – negócios avaliados em um bilhão de dólares (ou mais).“O FabrIcio Bloisi, da Movile, é um empreendedor de primeira linha. A Movile entra em setores muito competitivos – o iFood disputa agora com negócios como o UberEats, por exemplo – e se destaca, mesmo fora do país”, explica Waengertner, da ACE. “Essa agressividade e essa urgência torna a Movile um grande exemplo brasileiro de empreendedorismo.”

10. Nubank

Aplicativo do Nubank no celular

Aplicativo do Nubank no celular (Nubank/Divulgação)

O Nubank é provavelmente a startup mais popular de 2016: seu nome não saiu da boca dos brasileiros, o que gerou uma fila de sete milhões de pessoais querendo o cartão de crédito da marca – administrado totalmente online e sem taxa de administração.A ameaça de fechamento por conta de uma medida do Banco Central, divulgada há poucos dias, só confirmou o interesse dos brasileiros pelo “roxinho”, apelido do cartão da fintech.“O Nubank se destaca por estar lutando contra gigante e por estar trazendo um nível de qualidade Vale do Silício ao Brasil: a gente sente isso quando visita o negócio, quando conversa com os clientes e com os funcionários e quando colocam o Brasil no alvo de muitos investidores que nunca investiriam em negócios do país antes”, explica Pedro Waengertner, da ACE.“É uma startup de um setor que anda muito popular – as fintechs – e são o exemplo de maior sucesso nesse mercado, cheio de grandes players e super regulamentado”, completa Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora. “Não deixo de destacar que uma mulher compõe a liderança: a Cristina Junqueira.”Em 2016, o negócio conseguiu o maior investimento da sua história, de série D. Desta vez, o valor do investimento foi de US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 276 milhões, pela cotação atual). Até hoje, o Nubank já arrecadou mais de 600 milhões de reais nas cinco rodadas de investimentos acumuladas. Muitos colocam a startup no mesmo grupo da Movile: o de futuros unicórnios brasileiros.

11. Resultados Digitais

Escritório da Resultados Digitais

Escritório da Resultados Digitais (Mar Santos/Divulgação)

A Resultados Digitais foi criada em 2011, explorando um mercado que ainda não existia no Brasil: o de automação de marketing digital.Para obter sucesso, trabalhou para convencer os brasileiros de que era preciso investir na atração de consumidores pela internet. Seu evento de marketing digital, o RD Summit, recebeu em 2016 mais de cinco mil visitantes.“Eles dominam um setor que eles mesmo criaram, estão exportando e seus criadores viraram mentores da Endeavor. É uma startup para ficar de olho”, diz Ana Fontes.Ela também destaca o aporte recebido pela RD neste ano: um investimento série C, no valor de 62 milhões de reais. A injeção de capital foi capitaneada pelo fundo TPG Growth, que já investiu em empresas como Airbnb, Uber e Spotify. Outros investidores foram Redpoint eventures, Endeavor Catalyst e DGF Investimentos.Já Pedro Waengertnet, da ACE, destaca a gestão do negócio. “A equipe tem um nível de execução próximo das empresas do Vale – especialmente na maneira como eles pensam o desenvolvimento do produto e a área comercial. Além de atraírem os principais investidores brasileiros, atraíram fundos americanos neste ano. São um exemplo de empresa de tecnologia no Brasil.”Ao todo, a Resultados Digitais já recebeu R$ 83 milhões em aportes e possui 380 funcionários na sua equipe.

12. Sympla

Equipe da startup Sympla, escolhida como a melhor de 2015

Equipe da startup Sympla (Divulgação)

Fundada em 2012, a Sympla é uma plataforma inteligente para venda e gestão de ingressos e inscrições. O negócio é voltado para produtores de eventos de pequeno e médio porte e já totalizou mais de 75 mil eventos feitos pela plataforma.A Sympla foi considerada melhor startup do ano de 2015 pelo Spark Awards. Neste ano, o negócio recebeu um aporte de 13 milhões de reais, liderado pela Movile.“É uma startup bem mineira. Sem fazer muito alarde, mas trabalhando muito e de forma focada, está crescendo muito. Em 2017, pretende faturar 250 milhões”, ressalta Fontes.“A Sympla teve uma trajetória muita agressiva, cercada de mentores bons e parceiros bons, como a Movile. Eles crescem de forma sólida e logo sairão do patamar de pequena e média empresa”, analisa Waengertner.  “O negócio também acabou de comprar uma startup acelerada por nós e que era concorrente deles, a Eventick.”

13. VivaReal

Brian Requarth, criador do VivaReal

Brian Requarth, criador do VivaReal (Germano Lüders/Revista EXAME)

O VivaReal é uma startup criada em 2009 para bater de frente com outros portais de imóveis do país: o marketplace conecta compradores com vendedores e alugadores de residências.Hoje, são mais de 4,5 milhões de casas ou apartamentos dentro do site. O negócio também já acumulou 245 milhões de reais em investimento.Junto com as startups GuiaBolso e Nubank, o VivaReal foi considerado uma das empresas brasileiras mais inovadoras ao transformar a relação das pessoas com o dinheiro, segundo a consultoria KPMG e a investidora em fintechs H2 Ventures.“É um negócio feito por um empreendedor americano que veio ao Brasil sem conhecer ninguém e criou uma empresa que desafia portais de imóveis já estabelecidos há anos”, explica Waengertner, da ACE. “Ele encara esses concorrentes de forma eficiente e atraiu grandes investidores ao Brasil. É muito parecido com o Nubank, nesse sentido.”Fonte: PEGN

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