Presidente da rede Condor é um otimista

Joanir Zonta concedeu entrevista ao colunista sobre a chegada de uma unidade a Joinville

Claudio Loetz: presidente da rede Condor é um otimista Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Joanir Zonta é o presidente da rede Condor Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Claudio Loetz

A Noticia – A rede Condor chegou a Joinville com algum atraso em relação ao previsto pelo senhor?

Joanir Zonta – É verdade. Queríamos inaugurar a loja em 2014. Não foi possível porque, mesmo com o terreno comprado em 2012, precisamos fazer demorada análise de solo. Assim, fizemos tudo o que era necessário. Construímos uma laje de um metro na área do estacionamento, sobre a qual o prédio está apoiado.AN – Por que vir para Joinville?Zonta – A cidade está crescendo muito. Pesquisa de mercado demonstrou a viabilidade econômica de abrirmos uma unidade aqui.AN – A escolha do local obedeceu a que critério?Zonta – A logística foi decisiva. O tempo que as pessoas demoram para chegar ao endereço da rua São Paulo com rua Florianópolis é de dez minutos, vindo de qualquer ponto da cidade. Locais com muitos semáforos a transpor são inadequados.AN – O consumidor mudou de comportamento nos últimos anos. Como a crise econômica afeta o teu negócio?Zonta – O consumidor mudou, sim. Mas em dois setores ele não mudou. Nem nas compras de itens de beleza, nem no ramo de alimentação. O que mudou foi o comportamento na hora de optar por produtos de limpeza. Aí, sim, as pessoas procuram marcas mais baratas.AN – A Condor planeja abrir novas lojas, além da de Joinville?Zonta – Inauguramos uma loja na Grande Curitiba em março; e outra será aberta em Curitiba, no segundo semestre. O Brasil tem potencial enorme. Temos três projetos para 2017. Nenhum para outras cidades catarinenses. A intenção para expandir no Estado existe, mas vai demorar mais um pouco.AN – Qual seu sentimento em relação a macroeconômica do Brasil?Zonta – Estou otimista. Vivemos antes de Temer e, agora, com Temer. Temer vai adquirir confiança dos investidores internacionais e isso vai melhorar o ambiente geral para a atividade econômica. Acredito que o presidente interino e seu ministério vão conquistar credibilidade.AN – A Condor chegou a Joinville. Preocupa possível vinda do grupo Carrefour, já que o Walmart está presente com a marca Big?Zonta – O Walmart fechou mais de 130 lojas nesse ano. O Carrefour está investindo em lojas do modelo atacarejo. Não compete conosco. O mercado da região Sul é super competitivo. Por isso, é mais difícil atingir os consumidores. Nós sempre gostamos de trabalhar com o consumidor final.AN – O senhor atua há 42 anos no negócio de alimentação. Quais principais mudanças vivenciou?Zonta – Vivi várias transformações. A mais radical aconteceu no governo de Fernando Collor (1990-92). Foi quando houve a abertura do mercado nacional aos produtos de fora do país. Isso possibilitou a entrada de mercadorias como eletrodomésticos, produtos de beleza, higiene. O impacto foi muito grande. Tivemos – como todos os outros – de nos adaptarmos à situação.AN – E hoje, como enxerga o consumidor?Zonta – Atualmente, em vez dele trocar de carro a cada ano, espera uns três anos. Também fica um tempo maior com a televisão. O mesmo é com o celular. Estas são mudanças de hábitos já notados.AN – Também está trocando de marca.Zonta – Sim. Esse já nem é um fato tão recente. O consumidor está deixando de fazer propaganda da indústria. Ele já não compra porque a marca é famosa.AN – O consumo de itens alimentares se mantém estável.Zonta – A venda de itens de alimentação não cai. O povo etá comendo mais em casa. Reunir amigos em casa é mais barato do que ir a restaurante. E tem o fator da insegurança, que afasta as pessoas das ruas.Fonte: A Notícia

Intenção de consumo cresce pelo terceiro mês

É a terceira alta consecutiva do indicador, medido com base na opinião de consumidores brasileiros nesse tipo de comparação

consumo
A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) cresceu 1,6% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador, medido com base na opinião de consumidores brasileiros nesse tipo de comparação. Em relação a fevereiro de 2015, houve queda de 33,2%, o 38º recuo consecutivo.
A alta na comparação mensal foi puxada por seis dos sete componentes do indicador. Apenas a intenção de compra a prazo caiu (-1,3%). Os maiores avanços foram percebidos no momento para a compra de bens duráveis (4,5%) e na perspectiva profissional (2,9%).Os demais componentes tiveram as seguintes altas: emprego atual (1,9%), perspectiva de consumo (1,6%), renda atual (1,2%) e nível de consumo atual (0,7%).A queda na comparação anual (-33,2%) foi influenciada principalmente pelo recuo da percepção do momento para a compra de bens duráveis (-49,3%), perspectiva de consumo (-45,4%) e do nível de consumo atual (-42,5%).Fonte: Empreendedor

SC pode receber polo de inovação com fundos do BNDES

Terceira versão do Criatec contará com sete empreendimentos no País e patrimônio de R$ 200 milhões

O BNDES lançou o Criatec 3, fundo voltado para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais. A terceira versão contará com sete polos de atuação regional e patrimônio de R$ 200 milhões.Um dos sete polos poderá ser em Santa Catarina, que disputa o empreendimento com o Paraná. Os outros polos serão na Bahia e três na região Sudeste, sendo obrigatório um no Espírito Santo e em Minas Gerais. As vagas restantes estão entre Amazonas e Pará; e Pernambuco e Paraíba.A Inseed Investimentos será gestora nacional do fundo. Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de até R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo, 25% do portfólio do fundo deverão ser investidos em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.O BNDES, por meio da BNDESpar, investirá R$ 130 milhões. Os demais quotistas deverão somar aportes da ordem de R$ 70 milhões. Há oportunidade para investidores que queiram aportar até R$ 20 milhões.Fonte: ANotícia

Confiança de micro e pequenos empresários melhora em janeiro

Entre os que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% dizem que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas

Financial graphs
O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs), calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou leve melhora em janeiro, na comparação com dezembro. O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos). De acordo com a CNDL, esse resultado indica que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios.
O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas.Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses. De acordo com o Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos.O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou leve melhora, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro. Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL.Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso. O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos. O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos.Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 30,1% dos entrevistados, haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda. Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar. Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas. Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica. Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise.O indicador e seus subindicadores mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100, sendo zero indica a situação em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; e 100 indica que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.Fonte: empreendedor.com.br

Segmento de vestuário teve incremento de 6,9% em 2015

Fashionable clothing on hangers in shop
Na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou o balanço anual do mercado de franquias em 2015. O desempenho do segmento foi bastante promissor, mesmo em um período de forte crise econômica e política. Segundo estudo divulgado pela associação, foi registrado um crescimento de 8,3% no faturamento em relação a 2014.Nesse cenário, um dos setores que mais contribuíram para a boa performance do franchising brasileiro foi o de vestuário, que alavancou 6,9% a sua receita no período. Um dos destaques é a HOPE Lingerie, que atualmente figura em 5° lugar no ranking do segmento em número de lojas. A marca fechou 40 novos contratos em 2015, batendo recorde histórico de expansão. Atualmente a rede possui 151 unidades espalhadas em todo o Brasil.Um dos diferenciais da Hope para continuar expandindo foi a estruturação de dois modelos de franquia mais compactos, intitulado como Hope Store e HOPE 1.0, com investimento inicial de R$ 180 mil e R$ 280 mil reais respectivamente e retorno médio de dois anos. Para 2016, a expectativa é abrir mais 40 lojas.Outra marca que é exemplo de superação é a Tip Top, rede referência nacional em vestuário infantil. A marca encerrou o ano de 2015 com mais de 100 lojas espalhadas por todo o país, sendo nove unidades no modelo Mega Store, e um faturamento de R$ 116 milhões.A Tip Top pretende abrir 12 lojas, sendo três Megas Stores, e projeta um crescimento 7% em faturamento.  Além disso, a Tip Top lançará um programa de fidelidade inovador, que dará muitos benefícios para os clientes da marca.*Foto: Fotolia.com
Fonte: Segmento de vestuário teve incremento de 6,9% em 2015 - Empreendedor

Cooperativa é boa opção para investidores em época de juros altos

As cooperativas de crédito vem se consolidando como uma boa opção para o pequeno investidor no Brasil
O Copom manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano. Mesmo assim, a taxa básica de juros do Brasil continua sendo uma das mais altas do mundo. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tenta domar a inflação que, oficialmente, ultrapassou os 10% em 2015 no Brasil. Tarefa difícil quando já houve aumento de tributos e impostos, neste início de ano, por parte do governo federal e também em 20 estados. Tarifas de transporte público foram reajustadas e o dólar continua subindo. Como defender o patrimônio nesse cenário econômico?As cooperativas de crédito vem se consolidando como uma boa opção para o pequeno investidor no Brasil. O que já é realidade em países da América do Norte e da Europa. Na Alemanha, por exemplo, mais de 30% da população é correntista de cooperativas de crédito. Essas instituições movimentam quase 20% do volume de recursos do mercado financeiro alemão (fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro).O associado de uma cooperativa financeira pode ter acesso a juros de crédito menores e remuneração maior por títulos emitidos pela instituição em comparação com os bancos comerciais. Ao final de cada ano, se houver sobras de capital no caixa, como a instituição não pode ter lucros, a quantia volta aos cooperados.Em 2015, o rendimento para quem investiu no Sicoob Cecres, cooperativa de crédito dos empregados e servidores da Sabesp e em empresas de Saneamento Ambiental do Estado São Paulo, foi de 12,44%. Mais do que investimentos como Poupança, Ações Livres e Renda Fixa. Segundo o presidente do Sicoob Cecres, João Carlos Bibbo, “nesse momento, as cooperativas se mostram os melhores investimentos entre aqueles considerados seguros, além de serem justas e protetoras de seus correntistas, afinal o cooperado é dono da instituição e a cooperativa não visa lucros. Visa o bem estar de todos”.As cooperativas de crédito podem disponibilizar os mesmos serviços oferecidos pelos bancos, entre eles estão: cartão de crédito e débito, previdência privada, seguros e consórcios. As diferenças estão no atendimento ao cooperado e nas facilidades para acesso ao crédito a taxas reduzidas.
Fonte: Cooperativa é boa opção para investidores em época de juros altos - Empreendedor

Mudanças no ICMS geram fechamento de uma empresa por minuto

Sebrae e entidades vão entrar no STF para pedir medida de suspensão das novas regras de cobrança do imposto
Agência Sebrae 22/01/2016

A medida adotada pelo Confaz, que alterou as regras de recolhimento do ICMS nas operações de vendas interestaduais, está gerando o fechamento de uma empresa por minuto no Brasil. A informação foi dada por representantes de entidades ligadas ao Comércio e às micro e pequenas empresas em reunião nesta quarta-feira (20) com técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no Ministério da Fazenda. O encontro teve como objetivo pedir a suspensão imediata das exigências para os pequenos negócios, que estão valendo desde o início do ano.

Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, as micro e pequenas empresas não podem esperar a próxima reunião do Confaz para que a medida seja revogada. “Vamos entrar, o mais rápido possível, com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja cumprido o tratamento diferenciado que deve ser concedido às micro e pequenas empresas, como previsto na Constituição. Deixamos claro na reunião que não podemos ficar esperando. Os pequenos negócios têm que estar fora. É muito pouco de arrecadação para o estrago que vai se fazer com o fechamento de empresas”.

Desde o início do ano, o contribuinte passou a ser responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida também obriga o empresário a se cadastrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o empresário terá que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes, além de gerar quatro guias a mais para cada nota fiscal emitida. A decisão afeta diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que fazem operações interestaduais.

Fonte: Mudanças no ICMS geram fechamento de uma empresa por minuto - Empreendedor

Entidades recorrerão ao STF contra novas regras do ICMS

Assim que o judiciário voltar do recesso, será protocolada no Supremo uma ação de inconstitucionalidade
Agência Sebrae 20/01/2016

 Assim que terminar o recesso do judiciário, o Sebrae e as entidade ligadas ao comércio irão entrar com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI), no Supremo Tribunal Federal , para suspender as novas regras de cobrança do  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão foi tomada após reunião promovida pelo Sebrae no dia 19/01, em São Paulo.

Além da ADI, o Sebrae irá se reunir hoje com técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz ) para apresentar as reivindicações dos empresários que estão sendo prejudicados com as regras de recolhimento do ICMS desde o início do ano. “Além do aumento da carga tributária, o que fizeram em termos de burocracia é uma loucura. Em plena época digital, implantaram um sistema medieval”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O presidente do Sebrae ressalta que as novas regras desrespeitam o Simples e que são flagrantemente inconstitucionais. “O Confaz passou por cima de tudo, inclusive do cidadão. Além de pagar a alíquota do Simples, você tem que recolher a diferença. Isto não está na legislação. Isso foi inventado pelo Confaz”, frisa Afif.

Desde o início do ano, o contribuinte passou a ser responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida também obriga o empresário a se cadastrar no fisco do estado para o qual está vendendo, ou seja, o empresário terá que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes. A decisão afeta diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que fazem operações interestaduais.

A reunião contou com a participação de representantes de associações comerciais, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) , da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), Camara e-net, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresa e dos Empreendedores Individuais (Conampe), E-commerce Brasil, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon), IMasters e Patri Políticas Públicas.

Fonte: Entidades recorrerão ao STF contra novas regras do ICMS - Empreendedor

Estudo aponta novas formas de consumo

Os dados se referem ao terceiro trimestre de 2015, em comparação ao mesmo período do ano passado
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Alta da inflação, do desemprego, da inadimplência e do dólar, e queda das vendas do varejo, da produção industrial, da projeção do PIB e da renda média da população. Apesar deste cenário, um estudo da Kantar Worldpanel, especializada em painéis de consumo, apontou que alguns tipos de empresas e setores conseguiram sustentar seu crescimento, produzindo novas formas de consumo.É o caso do atacarejo, que foi o único canal que contribuiu positivamente para o crescimento em volume, apresentando um aumento de 30,2% no faturamento,especialmente na região Leste e no Interior do Rio de Janeiro e na região Sul, ao contrário de todos os outros canais. Já os supermercados, por exemplo, diminuíram 3,7% em valor. Isso pode ser explicado em função de os atacarejos oferecerem melhor custo/benefício (pacotes de maior tamanho, na linha “mais por “menos”), visto que os lares estão cada vez mais em busca de ofertas e produtos promocionais. Todas as 20 categorias que mais cresceram aumentaram o seu percentual de promoções.Além disso, em momentos de crise, os lares primeiro deixam de priorizar gastos com viagens, imóveis e lazer, o que evita que os bens de consumo não duráveis sejam tão afetados. Porém, neste último trimestre até eles já sentiram o impacto.Ainda assim, a maioria das pessoas não abriu mão de adquirir produtos considerados “premium”. A nova tendência agora é um mesmo lar fazer compras em mais de um canal de vendas, obtendo coisas diferentes em cada um deles. No atacarejo, por exemplo, a maioria procura produtos sem diferenciais para economizar, enquanto que as aquisições feitas no hipermercado são de produtos mais caros e com mais benefícios. O mesmo lar tende a mesclar ambos para equilibrar o orçamento.“Também observamos que houve redução na frequência de compra. Com a crise e o dinheiro mais curto, as pessoas começaram a comprar para estocar, a ficar de olho nas promoções e a aumentar sua permanência nos pontos de venda, principalmente atacarejos e supermercados”, afirma Christine Pereira, Diretora Comercial da Kantar Worldpanel.Este comportamento, porém, varia de região para região. Os nordestinos se encaixam na descrição acima, pois foram cerca de 16 vezes no trimestre aos pontos de venda, gastaram cerca de R$ 53,56 por viagem e compraram cerca de 19 itens também por viagem. Já os paulistas vão mais aos pontos de venda e gastam menos a cada vez: foram 24 viagens, com gasto médio de R$ 33,35 e compra de 12 unidades de produtos por vez.Outro fenômeno é a volta do crescimento de produtos da cesta básica dentro dos lares brasileiros. As categorias que mais se destacaram neste terceiro trimestre foram as de linguiças, presuntos – apesar do alerta da OMS -, leite em pó, sorvete e cloro. Já as que tiverem procura diminuída foram as de iogurtes, refrigerantes, águas minerais, açúcares e leites pasteurizados. Segundo Christine, o crescimento de presuntos, linguiças e outros embutidos em geral, se deve principalmente pela substituição das proteínas nos lares como forma de reduzir o desembolso.Entre as cestas de consumo, as de higiene & beleza e limpeza foram as únicas a apresentar aumento no tíquete médio gasto (da ordem de 5% e 2%, respectivamente), enquanto a de alimentos caiu 1%. No que se refere ao volume médio por viagem ao ponto de venda, todas apresentaram retração: 8% na de alimentos, 4% na de bebidas e 1% tanto para higiene & beleza quanto para limpeza. Um fato curioso que aconteceu neste último trimestre foi a queda em valor na cesta de alimentos, o que nunca havia acontecido anteriormente.Mesmo com essa diminuição, observa-se que os consumidores estão buscando a saudabilidade nos produtos, porém sem deixar de lado o sabor, ou seja, querem produtos saudáveis e ao mesmo tempo, saborosos. Um exemplo disso é o crescimento das categorias leite de baixa lactose, azeite, pães e massas integrais.Entre os setores, um dos que mais sofre é o de calçados. Houve uma variação negativa de 14% no tíquete médio e de 7% no volume médio por viagem. Já o de comidas para pets cresceu 15% e 2%, respectivamente.Em resumo, percebe-se um novo cenário no comportamento dos consumidores, que estão com um bolso mais apertado, reduzindo a frequência de compra e por isso precisam se planejar mais e cada visita a um ponto de venda se tornou mais valiosa, sendo que o consumidor valoriza muito o tempo e o custo benefício em cada compra.
Fonte: Estudo aponta novas formas de consumo - Empreendedor

9 tendências econômicas de crescimento até 2020

Men looking at globe
Os sobressaltos atuais observados na economia global indicam mudanças profundas e estruturais que definirão a agenda dos negócios no futuro, de maneira que nos próximos anos será possível esperar uma série de choques que redefinirão as opções que as empresas terão para se adaptar e crescer.Pensando nisso, a Bain & Company, uma das maiores consultorias de negócios do mundo, analisou as nove principais tendências de trilhões de dólares em torno das quais o crescimento global irá se estruturar até 2020.Confira:1) Descentralização da concentração de riquezas
A consultoria estima que o Produto Interno Bruto mundial atingirá o patamar de US$ 90 trilhões em 2020, dos quais 58% serão advindos dos países desenvolvidos, proporção inferior à observada atualmente, em que as economias desenvolvidas correspondem a dois terços do PIB mundial. A riqueza crescente das economias dos países emergentes trará mais variedade de produtos de consumo a um grande número de novos consumidores. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de dez trilhões de dólares.2) Infraestrutura antiga, novos investimentos 
No caso dos países desenvolvidos, a infraestrutura essencial precisará ser reformada e ampliada. Frente a um cenário de finanças públicas sob pressão, haverá oportunidades crescentes para parcerias público-privadas. Nas economias emergentes, será necessário que a infraestrutura se desenvolva continuamente para acomodar o crescimento e definir as fundações da expansão futura. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de um trilhão de dólares.3) Intensificação da disputa por recursos finitos
O crescimento da população, o aumento das atividades industriais, a urbanização e a elevação da prosperidade provocarão uma luta por produtos básicos, em particular por alimentos, água, energia e commodities industriais, hoje sob domínio das economias desenvolvidas. As empresas deverão continuar investindo no planejamento de cenários para se prepararem para os choques e para manterem a flexibilidade dos seus modelos de negócios. Duas consequências decorrem diretamente desse cenário:3) Militarização após industrializaçãoCom o poder econômico se movendo para a Ásia, os poderes político e militar também são movimentados. Na China, onde os gastos com defesa aumentaram nos últimos anos, em termos reais e como proporção do PIB, as despesas militares em 2010 atingiram o valor de 160 bilhões de dólares, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados mais recentes disponíveis. Este investimento crescente está fazendo com que seus vizinhos respondam com mais investimentos em defesa, elevando o risco de conflitos nas rotas comerciais do Oceano Índico e do Mar da China Meridional. No curto prazo, o desenvolvimento militar apresentará oportunidades para vendas de armas dos fabricantes norte-americanos e europeus até que os países compradores possam aumentar a sua própria produção. Ao mesmo tempo, nações e empresas gastarão mais em medidas para enfrentar o risco crescente de terrorismo, ameaças de revoltas em zonas de conflito e o novo desafio da guerra cibernética. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares4) Aumento crescente da produção primáriaO crescimento da demanda em mais países por petróleo e gás natural, grãos e proteína, água potável e minérios provocará volatilidade nos preços e escassez momentânea de algumas destas commodities na próxima década. A volatilidade e a inflação dos preços das commodities aumentarão com o passar do tempo, pois além do aumento da demanda, esses insumos estão cada vez mais inter-relacionados. O investimento em medidas de conservação, fontes alternativas e tecnologia aumentará em algumas áreas, porém novas fontes de combustível fóssil devem reduzir os incentivos econômicos em energia alternativa. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de três trilhões de dólares.5) Populações mais inteligentes e mais saudáveis
O maior estímulo para crescimento no longo prazo é o desenvolvimento do capital humano, que move a economia e que pode vencer restrições de recursos. O crescimento da maior parte das economias emergentes ultrapassa neste momento os investimentos em saúde e educação de suas populações, criando potenciais restrições ao crescimento, mas também oportunidades para preencher as lacunas existentes. Há duas tendências advindas dessa conjuntura:6) Desenvolvimento do Capital HumanoA enorme migração da população do campo para a cidade alterou a paisagem das economias de rápido crescimento, porém a infraestrutura social não melhorou na mesma velocidade. As ampliações do acesso à educação a um sistema de saúde básico e a uma rede de segurança social mais forte absorverão uma proporção muito maior de investimentos do que no passado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de dois trilhões de dólares.7) Manutenção da saúde dos mais ricosCom a população das economias desenvolvidas envelhecendo, surgirão mais e melhores tratamentos médicos, além de mudanças nos sistemas de pagamento para elevar a eficiência do gasto com saúde. Tudo isso estimulará, nos governos, a inovação e as reformas. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de quatro trilhões de dólares.8) Uma nova onda de inovação tecnológica 
Já é possível observar inovações que alterarão a maneira como se vive e se trabalha nas economias mais desenvolvidas e que vão impulsionar a nova geração de empreendedores. Tecnologias, como as impressoras 3D, possibilitarão a produção de pequenas quantidades de produtos altamente personalizados, com custos cada vez menores. Melhorias contínuas nos sistemas de comunicação e nas tecnologias de rede darão mais mobilidade às pessoas. Estimuladas por tais inovações, as economias mais desenvolvidas poderão acelerar na direção de uma nova trajetória de desenvolvimento na próxima década. Cada vez mais, a inovação acontecerá de outras maneiras, além das tecnologias recentes, como o SnapChat e o Apple Watch, por exemplo. As empresas investirão mais em inovações sutis (“mudanças de hábito”), que demandam maior preço e uma grande variedade de produtos de nicho de mercado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de cinco trilhões de dólares.9) A preparação para a próxima grande novidade
As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas prometem florescer nos próximos dez anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial, robótica e conectividade onipresente. Em muitos casos, os desenvolvimentos das tecnologias vão se ajudar mutuamente. Os avanços em nanotecnologia, por exemplo, contribuirão para melhorar o potencial computacional necessário para novas descobertas em inteligência artificial. À medida que as tecnologias deixam de ser conceitos de pesquisa e protótipos e passam a ser utilizadas em produtos de consumo acessíveis e em novos processos de fabricação, elas melhorarão a eficiência de maneira decisiva e acelerarão o crescimento, o que acontecerá sobretudo no fim da década. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares.
Fonte: 9 tendências econômicas de crescimento até 2020 - Empreendedor

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