Dólar em alta atrai micro e pequenas para exportação

Número de exportadoras cresce entre 2013 e 2014, mas valores médios das transações são baixos e muitas desistem da empreitada
O número de pequenos negócios que exportam cresceu 2,7% entre 2013 e 2014, segundo estudo desenvolvido pelo Sebrae, em parceria com a Funcex. “As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 1998-2014 Brasil” aborda temas como: a evolução do valor médio exportado pelas MPE; os setores e ramos de atividades em que se concentram; as exportações por tipo de produto e por destino; entre outras informações.“O câmbio certamente contribuiu para o aumento do número de pequenas empresas exportadoras brasileiras, que cresceu pelo segundo ano consecutivo”, informa Alexandre Comin, gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae.As microempresas e empresas de pequeno porte representaram 59,4% das empresas exportadoras do país, em 2014, e suas transações somaram R$ 2 bilhões. Esse valor foi 1% mais baixo do que no ano anterior. No entanto, a participação delas total das exportações brasileiras subiu de 0,77%, em 2013, para 0,82%, em 2014.Em relação aos produtos, os manufaturados dominam a pauta, representando 83% das exportações das microempresas e 76% das vendas das empresas de pequeno porte. Em relação ao valor comercializado, entre as microempresas, 79,4% venderam até US$ 60 mil; já entre as empresas de pequeno porte, 95% exportaram mais de US$ 120 mil, em 2014. América Latina (Aladi e Mercosul), Estados Unidos e Canadá costumam ser os principais destinos das mercadorias exportadas pelos pequenos negócios.Um dos problemas sinalizados pela pesquisa é o alto índice de descontinuidade. Desde 2005, o número de micro e pequenas empresas que desistem de exportar a cada ano tem sido bem superior ao número de estreantes, gerando um saldo negativo da ordem de 1.000 a 1.500 firmas a cada ano.“O desempenho abaixo do desejado nas exportações das micro e pequenas empresas explicita as dificuldades que elas enfrentam. Porém, isso não deve desestimulá-las a investir na atividade exportadora, até porque os fatores cruciais de sucesso são a qualidade dos produtos, a eficiência do processo produtivo e a eficácia da gestão, os quais com orientação e apoio, todas podem conquistar”, conclui Comin.
Fonte: Dólar em alta atrai micro e pequenas para exportação - Empreendedor

Indicador que antecipa direção da economia registra alta

IACE teve elevação de 0,8% em novembro, o segundo avanço consecutivo após 11 meses de queda

O indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil avançou 0,8% em novembro, chegando a 86,9 pontos. Foi a segunda alta consecutiva, após 11 meses de queda.

Apesar da leve recuperação, o índice ainda indica pessimismo, pois está abaixo da linha dos 100 pontos
Apesar da leve recuperação, o índice ainda indica pessimismo, pois está abaixo da linha dos 100 pontos
Foto: Pressmaster / Shutterstock

Dos oito itens que compõem o IACE, seis contribuíram positivamente para o resultado de novembro: expectativas de Serviços, do Consumidor e da Indústria, o Índice de Produção Física de Bens de Consumo Duráveis, o Índice de Quantum de Exportações e o Índice de Termos de Troca.

Fonte: Indicador que antecipa direção da economia registra alta - Empreendedor 

A nova era dos negócios digitais

Gilmar Batistela, Fotos Ricardo Benichio
Para atingir produtividade máxima, empresas brasileiras precisam investir no novo mundo digital. Com o atual momento político e econômico que temos no País, os desafios são grandes, mas, sem dúvida, o caminho mais assertivo para melhorar definitivamente os indicadores é apostar em serviços e produtos de tecnologia. É preciso investir em inovação para transformar os negócios tradicionais em digitais.Executivos antenados com tendências estão acompanhando os novos movimentos internacionais. Quem prova isso é o Gartner, quando aponta que a receita digital global crescerá de 16% para 37% nos próximos cinco anos nas empresas e de 42% para 77% no governo. Ainda estamos apenas começamos a pesquisar esse universo, mas as informações iniciais já indicam muito claramente que a tecnologia nos negócios é uma realidade e cada vez mais será uma importante vantagem competitiva e fator de diferenciação para as organizações brasileiras.Estamos iniciando a Era dos Negócios Digitais, cuja maior urgência é a inovação. Com o surgimento de modelos de negócios radicais, o mercado global como conhecemos hoje mudará para sempre. Da agricultura à aviação, teremos novos cenários disruptivos e de profundas transformações. Essa nova era permitirá a migração dos modelos antigos para um novo patamar muito mais moderno, lucrativo e assertivo.As empresas que não forem capazes de mudar poderão desaparecer. Mas, em contrapartida, quem encarar esse caminho poderá ter um novo motor propulsor para alavancar seu futuro sucesso empresarial. Ou seja, as ameaças podem se transformar em grandes oportunidades de negócios se os CEOs, líderes empresariais e CIOs começarem a modernizar seus sistemas. É preciso começar o quanto antes as transformações tecnológicas e novos projetos com componentes de inovação para dar guinadas empresariais rumo a novas frentes de atuação.Com um olhar no futuro e bons parceiros tecnológicos, empresas terão condições de agregar ao seu legado tecnológico novas estruturas multiplataformas com aplicativos, soluções em cloud, mobile, mídias sociais, big data, entre outras.Se as empresas acreditarem que a tecnologia realmente gera vantagens competitivas, um novo ambiente de desenvolvimento será criado, podendo ter novos produtos e soluções, fundamentais para turbinar os negócios atuais. A área de TI tem papel fundamental no direcionamento desse novo caminho, de forma a engajar funcionários, reunir ideias, testar novos sistemas, melhorar a produtividade e até garantir a segurança das empresas com os novos aplicativos mobile. Diferentes práticas de trabalho podem ser implementadas com o apoio de consultores especializados, capazes também de reformular a Arquitetura Corporativa para continuar adicionando valor para as organizações. Com esse suporte, a área de TI terá condições de ter um olhar diferenciado sobre pessoas, processos, informações e tecnologias.Esse trabalho parece simples, mas é extremamente complexo, uma vez que companhias precisam de um conjunto de soluções integradas para serem bem-sucedida. As empresas precisam procurar uma direção mais ampla do ecossistema da arquitetura corporativa, favorecendo o surgimento de novas oportunidades internas de negócios digitais.Nesse cenário, o modelo bimodal estará sempre presente, pois há sistemas antigos que precisam ser mantidos ao mesmo tempo em que novos aplicativos e soluções precisam ser criados para atender as demandas dos clientes. Essa frente dupla demandará uma profunda transformação, inclusive na essência do setor de TI, que passará a atuar não só na solução de problemas técnicos internos, mas também na criação de novas plataformas para comunicação, interação e realização de negócios com terceiros, incluindo clientes, fornecedores e parceiros.Como sempre digo, o segredo é mudar o foco para o novo ecossistema de negócios. A empresa seria como um avião que precisa trocar toda a turbina em pleno voo. Por essa razão, os ajustes precisam ser feitos por especialistas em TI com habilidade para substituir e ajustar muitas peças simultaneamente, o que na prática significa desenvolver novos sistemas mantendo os atuais. Os riscos externos estão sempre presentes, como alta altitude, frio externo, nuvens que geram turbulência e combustível suficiente apenas para chegar ao destino. Traduzindo para os termos da área, as ameaças seriam prazos reduzidos para os projetos, concorrentes criativos, riscos de segurança, possibilidades de ataques aos dados e budget reduzido.O avião já decolou e, agora, nosso papel como especialistas em TI é traçar um bom plano de viagem e escolher bons sistemas e técnicos. Tenho certeza de que essa jornada demandará um esforço extra de todos, mas depois que a aeronave aterrissar no destino com um motor mais moderno e econômico que o anterior, muitos voos poderão ser agendados para qualquer lugar do planeta com maia facilidade. Com tecnologia e inovação é possível voar longe.Gilmar Batistela é CEO Global da Resource IT
Fonte: A nova era dos negócios digitais - Empreendedor

Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país

Inovação representa um novo paradigma no controle aduaneiro do País
Com a participação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, foi lançada, na sexta-feira (11), em São Paulo, a segunda fase do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA) Módulo Cumprimento, uma iniciativa da Receita Federal que deve beneficiar empresas brasileiras que serão certificadas por representar baixo risco em relação à segurança da carga e o cumprimento da legislação. “O Programa OEA é um passo importante dado pelo governo e pelo setor privado para melhorar o ambiente de negócios no país na medida em que facilita a vida dos empresários e confere maior transparência nos processos de comércio exterior”, comentou o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.O lançamento ocorreu durante o Seminário Internacional Projeto OEA: Compliance, organizado pelo Procomex – Aliança Pró-Modernização Logística de Comércio Exterior, promovido pela Receita Federal, com o apoio da CNI – Confederação Nacional da Indústria, e que reuniu aproximadamente 500 pessoas entre autoridades de aduanas de diversos países, representantes de organismos nacionais e internacionais e de vários segmentos do setor privado. “O Programa OEA representa um novo paradigma no controle aduaneiro no Brasil, pois além de reduzir a burocracia nos trâmites alfandegários de importação e exportação, diminui o tempo de tramitação na entrada e saída de mercadorias no País, reduz custos operacionais e propicia maior segurança logística nas operações de comércio exterior”, acrescentou o secretário da Receita Federal.Durante o Seminário, foi promovida uma solenidade especial para a entrega das Certificações OEA – Conformidade para 15 empresas que participaram do projeto-piloto do Programa. As empresas contempladas na lista das primeiras certificações dessa modalidade são: 3M, Basf, Bosch, CNH Latin America, Dell, Dow Química, Embraer, Farmoquímica, General Motors, IBM, LG Electronics, Samsung, TAM, Toyota e Volvo.As certificações foram entregues pelo secretário da Receita Federal e outros dirigentes da entidade, entre eles o subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci; pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Abijaodi; o coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita, José Carlos de Araújo, além do coordenador do Procomex, John Mein.Nos casos da Embraer, 3M e CNH, as empresas receberam ainda a Certificação OEA Pleno, pois também foram certificadas na modalidade Segurança. Também receberam a Certificação na modalidade Segurança, as empresas: UPS do Brasil, Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis; e Suata Serviços Unificados de Armazenagem e Terminal Alfandegário, uma empresa do Grupo Localfrio.O Programa OEA, já adotado em 73 países, incluindo os principais parceiros comerciais do Brasil, permitirá que as empresas pré-autorizadas pela Receita Federal transitem sua carga – na importação e na exportação – com menos atraso decorrente das análises física e/ou documental da carga. “O Programa Brasileiro OEA deve mudar significativamente a forma como a Receita trabalha para que o Brasil se torne mais competitivo em relação ao comércio internacional”, afirmou John Mein, coordenador executivo do Procomex.A principal vantagem do Programa para o exportador será receber no país de destino, a partir dos Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), o mesmo tratamento aduaneiro preferencial recebido no Brasil. “O Programa OEA traz mais segurança e reduz a burocracia, envolvendo também uma mudança cultural para as indústrias”, afirmou Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional das Indústrias, que coordenou o primeiro painel do Seminário.Abijaodi destacou a importância do Programa, ao mencionar uma pesquisa, feita pela CNI com 600 empresas, apontando a burocracia alfandegária como segundo maior fator para o entrave do comércio exterior brasileiro. “Nesse sentido, o Programa OEA deve contribuir para aumentar a participação no comércio internacional do País”, comentou Abijaodi.Sem restrição quanto ao porte, as empresas terão de avaliar se farão os investimentos identificados na autoavaliação. Além das vantagens operacionais e econômicas para os agentes envolvidos no comércio exterior, o Programa OEA é algo que favorece também a atração de investimentos para o País, na medida em que confere maior transparência e confiabilidade nas transações de comércio exterior brasileiras.Além da atuação da Aliança Procomex, o projeto de implantação do Programa OEA contou com apoio da CNI e também da assessoria especial fornecida pela consultoria sueca KGH, empresa líder mundial no desenvolvimento desse tipo de mecanismo para aduanas. “O pacote de soluções desenvolvido pela Receita Federal do Brasil para a elaboração do Programa brasileiro é um dos melhores do mundo”, avaliou Lars Karlsson, presidente da KGH, que fez uma palestra no primeiro painel do Seminário.A meta da Receita é que, até 2019, 50% das operações de importação e de exportação do Brasil deverão ocorrer por meio de empresas habilitadas no Programa OEA. Para a RF, a partir de 2016 será essencial a integração de outros órgãos anuentes para que o programa esteja completo. “Nosso maior desafio ao desenhar o Programa foi compatibilizar facilidades para os trâmites alfandegários com a segurança necessária para as transações”, disse José Carlos de Araújo, coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita Federal.O gerente de logística da Embraer, Claudenir Chamorro Pelegrina, fez um relato de como foi a implantação do Programa OEA na empresa. “Foi necessário um intenso trabalho de mudança cultural dentro da companhia para o sucesso da implementação do programa”, afirmou Pelegrina. O executivo informou que foram promovidos diversos cursos e treinamentos, que envolveram, no total, 700 funcionários. “Além disso, atualmente, todos os novos funcionários, ao entrarem na companhia, passam por um treinamento específico no Programa OEA”, relatou.O Seminário contou ainda com uma palestra internacional, proferida pela representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sandra Corcuera Santa Maria, que abordou o tema Visão Geral do Programa OEA na América Latina e Caribe. “Para a América Latina e Caribe, o Programa cria uma aliança estratégica entre o setor privado e as Aduanas, que reforça a confiança entre os agentes que atuam no comércio exterior, que importante para a região, pois assim ela caminha em conformidade com a legislação internacional”, destacou Sandra.Num dos painéis, cujo tema tratado foi OEA Integrado, que contou com a moderação do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Paulo Manoel Protasio, participaram Renato Agostinho da Silva, diretor de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e Tatiana Lipovetskaia Palermo, secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).Para o representante do MDIC, um Programa como o OEA é recomendável para outras instâncias governamentais. “Tanto o OEA, quanto o Portal Único de Comércio Exterior, criado pelo ministério, são iniciativas com um elevado grau de complementaridade”, disse Agostinho. Avaliação semelhante tem a representante do MAPA. “O OEA vai nos proporcionar mais confiança. Temos também um projeto piloto no âmbito do Vigiagro, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional, que prevê a inspeção somente os itens que oferecem maior risco, de forma a simplificar e unificar as operações de comércio exterior”, explicou Tatiana.O seminário Receita Federal-Procomex foi encerrado com uma palestra do subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci. “Entendo que o Programa OEA, que lançamos hoje em sua segunda fase, é um produto coletivo, que foi concebido e está sendo implantado junto com o setor privado. O que buscamos com ele é caminhar no sentido da conformidade. Quanto mais os processos de comércio exterior estiverem alinhados com a conformidade, mais fácil serão os trâmites, o que ajuda na evolução da Receita do estágio de punir e penalizar. Nosso objetivo é intervir cada vez menos no processo de comércio exterior”, enfatizou Checcucci.John Mein, coordenador do Procomex, ao encerrar o evento, enfatizou que o seminário foi um sucesso, pois atraiu a atenção de empresários e executivos que atuam no comércio internacional, profissionais e especialistas em comércio exterior, além de entidades e lideranças empresariais e de órgãos públicos ligados ao segmento. “O evento foi a grande oportunidade para que todos esses profissionais e lideranças envolvidos com comércio exterior e sistemas de aduanas a se atualizarem sobre as particularidades do Programa Nacional OEA”, assinalou.
Fonte: Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país - Empreendedor

As 20 cidades campeãs em trabalho remoto

Nos 20 maiores ecossistemas de startups no mundo, em média, 26% dos funcionários trabalham de forma completamente remota. Esse foi o resultado encontrado no relatório Global Startup Ecosystem Ranking 2015, feito pela Compass’s.No Vale do Silício o número de funcionários remotos chega a 43%. As startups de Boston, Los Angeles, Nova York e Chicago estão no topo da lista e têm mais de ¼ da equipe nesse formato.“Há uma clara tendência de que as empresas mais jovens e modernas estão adotando o trabalho remoto mais facilmente do que as empresas mais tradicionais”, diz Sara Sutton Fell, fundadora da FlexJobs e Remote.co.No Encore Alert (empresa de monitoramento em mídias sociais), por exemplo, metade de equipe de engenheiros de produto atua remotamente no Brasil. O fundador e CEO, James Li, explica que uma das vantagens do trabalho remoto é ter acesso aos melhores talentos do mundo, sem precisar se preocupar com a localização geográfica. Ele também destaca as divertidas trocas culturais que acontecem quando se tem uma equipe com membros espalhados por todo o globo.Confira a lista completa das cidades onde startups têm mais funcionários remotos:
  1. Silicon Valley: 43%
  2. Amsterdam: 36%
  3. Boston: 33%
  4. Moscow: 33%
  5. Los Angeles: 32%
  6. London: 31%
  7. Singapore: 28%
  8. Sydney: 28%
  9. New York: 27%
  10. Chicago: 26%
  11. Berlin: 26%
  12. Sao Paulo: 25%
  13. Paris: 24%
  14. Vancouver: 22%
  15. Seattle: 21%
  16. Toronto: 21%
  17. Tel Aviv: 20%
  18. Austin: 18%
  19. Montreal: 17%
  20. Bangalore: 16%
Ficou surpreso com a colocação de São Paulo? Mas é isso mesmo! O Brasil tem mais trabalhadores remotos do que Paris, Toronto e Austin. Isso coloca a cidade na posição de melhor cidade para startups da América Latina. O ranking foi baseado em 11 mil pesquisas aplicadas em empreendedores nos últimos cinco meses, 200 entrevistas em 25 países diferentes e participação de empresas como Delloite, CrunchBase, Orb Intelligence, Global Entrepreneurship Network e Compass’s.*Com informações da Tech.Co
Fonte: As 20 cidades campeãs em trabalho remoto - Interualla

Empresa treina novos empresários com conceitos básicos de administração

negócios
Com as taxas de desemprego subindo desde o início de 2015, abrir o próprio negócio passou a fazer parte dos planos de muitos brasileiros. Porém, a empreitada exige muito mais do que uma boa ideia e dedicação. Para que uma empresa dê certo, é preciso que o empreendedor tenha um mínimo conhecimento de gerência. Por isso, a Empresa Júnior PUC-Rio criou um serviço de consultoria especialmente voltado para novos empresários, em que oferece treinamento e capacitação sobre os conceitos básicos de administração.Dentre os temas abordados, estão os processos contábeis e administrativos, funcionamento do fluxo de caixa, controle de transações financeiras, gerenciamento de estoque e de equipe, desenvolvimento de estratégias de mercado e de comunicação, entre muitos outros.“A capacitação do empreendedor é tão importante para o sucesso do novo negócio quanto a qualidade do produto ou serviço que será oferecido”, explica Gabriela Meinberg, presidente da Empresa Júnior PUC-Rio. Esta visão é corroborada por uma pesquisa do Sebrae/SP realizada no ano passado, que aponta os principais motivos que levam uma empresa a fechar: falta de comportamento empreendedor do líder, falta de planejamento prévio e pouca gestão empresarial.Além do treinamento oferecido ao empreendedor, a Empresa Júnior PUC-Rio também desenvolve outras atividades de consultoria, como a realização de planos de negócios, criação de identidade visual e planos de marketing e comunicação. A Empresa Júnior é formada por alunos de diversas graduações da PUC-Rio que trabalham em conjunto e sob a supervisão de professores especializados em diversas áreas para alcançar o melhor resultado em cada projeto.
Fonte: Empresa treina novos empresários com conceitos básicos de administração - Empreendedor

Venda de produtos usados na internet cresce 54%

Brasileiros estão comercializando produtos que ficam esquecidos em casa
O número de lojas virtuais voltadas para a venda de produtos usados cresceu 54% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o levantamento da Loja Integrada – uma das maiores plataformas de e-commerce da América Latina.Para Adriano Caetano – especialista em comércio eletrônico e diretor da empresa – a situação econômica do país é um dos fatores que fazem o brasileiro buscar dentro da própria casa itens para comercializar. “Vender algo próprio que está sem uso é a forma mais rápida de aumentar a renda mensal, sem grandes investimentos de tempo e dinheiro”, afirma.Ao abrir uma loja virtual gratuita para produtos já disponíveis, o único gasto do lojista é com a embalagem. “Com o crédito farto até 2014, muitos brasileiros adquiriram diversas mercadorias que ficaram paradas e sem uso. Com a loja virtual pronta, é possível fazer a divulgação pelas redes sociais”, explica.O faturamento destas lojas também teve crescimento expressivo, mais de 375% em relação ao mesmo período do ano passado. “A compra de mercadorias usadas é vantajosa para o consumidor que busca economia. No geral, são 50% mais baratas”, explica Adriano.Bom senso na hora de venderA venda de itens usados pela internet é permitida, desde que os produtos não sejam piratas, mas é preciso usar o bom senso. O indicado é que o lojista descreva a procedência da mercadoria, o tempo que ela foi utilizada, quais são suas principais funções e evitar comercializar produtos com defeitos, quebrados ou com preço igual ou superior à mercadoria nova.O formato de negócio também é um ponta pé para quem quer empreender sem investimento inicial. “Muitos empreendedores digitais começam vendendo alguns produtos usados e acabam encontrando um nicho de mercado interessante, investindo no comércio de mercadorias novas”, conclui Adriano.
Fonte: Venda de produtos usados na internet cresce 54% - Empreendedor

Adaptadores econômicos de água são soluções para o verão

Empresa utiliza tecnologias da Europa e um sistema próprio de instalações para diminuir o desperdício do recurso
No mês de dezembro inicia-se a temporada de verão e, com ela, o aumento do consumo de água. Nesta época do ano a maior incidência de raios solares diminui a umidade relativa do ar, o que gera mais necessidade do recurso e eleva os índices de desperdício. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) diz que cada indivíduo necessita de 3,3 mil litros de água por mês, cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia.Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência hídrica e diretor da W-Energy, empresa responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, no verão existem métodos simples a serem adotados por residências e empresas para poupar água. “Existem peças específicas, popularmente chamadas de adaptadores econômicos, que diminuem o fluxo de saída de água sem perder a eficiência, seja em torneiras de banheiros, cozinhas, áreas de serviço, em chuveiros e descargas. Elas poupam cerca de 10 litros de água por minuto em relação às torneiras comuns e, dessa forma, ajudam no combate ao desperdício”, diz.Além de evitar o uso desnecessário do recurso, essas tecnologias (arejadores de vazão de água, reguladores de vazão, redutores de pressão, jet sprays e dual flush, manuais e infravermelho) influenciam diretamente na conta de água, já que o consumo é diminuído. “As mais de 80 empresas atendidas pela W-Energy já se conscientizaram da necessidade urgente de mudanças, e tiveram como resultado economias de mais de 60% somente na conta de água”, conta Wagner.As peças estão disponíveis em várias lojas e empresas especializadas do País, porém deve-se prestar atenção na origem e duração do produto. A W-Energy aplica somente equipamentos de boa procedência, importadas da Alemanha, país referência em economia de água no mundo, para garantir melhor condição aos seus clientes.
Fonte: Adaptadores econômicos de água são soluções para o verão - Empreendedor

Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise

Empresa do ramo deve registrar crescimento de 10% em 2015
É possível que você tenha tido que cortar gastos, esperar para trocar o carro ou adiar aquela viagem dos sonhos. Mesmo aqueles que não foram diretamente afetados pela crise econômica se veem obrigados a diminuir custos devido a redução no poder aquisitivo. Mas, para não deixar a vida sem graça e o cenário caótico, o jeito é se permitir e valorizar pequenos prazeres, como se deliciar com uma bela sobremesa. O gesto de indulgência se reflete diretamente nos resultados do setor de confeitaria e sorveteria. A Blend Coberturas, empresa que há quase 20 anos fabrica coberturas, base neutra e pastas saborizantes para a indústria alimentícia, sabe bem disso. A marca deve fechar 2015 com um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.Segundo o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria – ITPC, em 2014, o setor registrou crescimento de 8%. Esse ano, o crescimento deve manter-se na mesma faixa, o que é uma grande conquista num ano de tantas retrações. O mercado de sorveteria não fica atrás. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou de 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, o que representa uma alta de mais de 80%, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. A tendência é esse número continuar subindo.Como o cenário é promissor, em especial se pensarmos no médio e longo prazo, a Blend Coberturas decidiu andar na contramão e continuar investindo. Uma das oportunidades identificadas com a crise foi o crescimento no setor de boleiras e cakes designers. “Com a retração econômica, muitas pessoas buscam fontes complementares de renda ou mesmo uma nova opção de trabalho”, observa o CEO, Neudo Lambertucci.Foi por esse motivo que a empresa fez um investimento da ordem de R$ 600 mil em maquinários, suprimentos e matéria-prima para lançar a Linha Petit Blend, dedicada exclusivamente a esses novos profissionais. “O foco dos nossos produtos eram as médias e grandes indústrias de confeitaria, panificação e sorveteria. Com o panorama que se configurou, vimos a oportunidade de lançar uma linha com a mesma qualidade, mas em porções menores, na medida certa para esses pequenos empreendedores”.A iniciativa deu certo. Menos de seis meses depois do lançamento da Petit Blend, a linha já representa 6% do faturamento da empresa. A perspectiva é que dentro de um ano a representação seja de 20%. O aumento na distribuição é a chave para esse crescimento. Atualmente, esses produtos já podem ser encontrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia. A ideia é continuar expandindo.Além dessa novidade, uma outra linha de produtos da Blend que vem ganhado cada vez mais mercado é a de produtos diet. Sozinha, ela representa 35% do faturamento. “Há uma preocupação constante com o excesso de peso, mas ninguém quer abrir mão do prazer. E nem deve”, garante o CEO. O diferencial dessa linha é o sabor, que nem de longe se assemelha ao paladar tão característico dos adoçantes. “Com ela, é possível comer sem sentir culpa”.Mas, nem só de bons produtos vive uma empresa. É preciso criatividade para buscar estratégias de negócio vencedoras. Uma delas é a fabricação em sistema de private label, quando se terceiriza uma produção. Aqui o segredo é conseguir fabricar com a mesma qualidade e marca da empresa contratante. O maior cliente nesse segmento é a Vigor, que terceiriza a fabricação do Fondue Serra Bela. “O private label é uma maneira de aproveitar a capacidade ociosa da fábrica. Temos maquinários, pessoal e toda a infraestrutura necessária para fabricar uma quantidade significativa de produtos. Usar isso na capacidade máxima é uma maneira de maximizar os resultados”, explica Lambertucci.Além disso, a Blend Coberturas também trabalha com produtos taylor made, aqueles desenvolvidos sob medida, de acordo com a solicitação do cliente. A prática depende de uma equipe altamente qualificada, capaz de criar produtos que atendam exatamente a expectativa do contratante. “Não é fácil. Mas, é uma estratégia que nos desafia o tempo todo, nos torna mais criativos, antenados e flexíveis às exigências do mercado”, aponta. Nesse segmento, a empresa atende clientes como Habib´s, Ben and Jerrys, La Basque, Mr. Bey e Häagen-Dazs, entre outros.Uma outra maneira de diversificar a atuação é a comercialização de formas. “Esse é um produto relacionado à nossa atividade principal. As formas são indispensáveis a qualquer confeiteiro ou sorveteiro”. Para fugir do comum, a empresa passou a importar da Itália, com exclusividade, formas de silicone da Silikomart, uma das marcas mais respeitadas do mundo nesse segmento. Sua durabilidade ultrapassa três mil utilizações e podem ser usadas tanto no freezer quanto no forno. São aproximadamente 200 modelos, permitindo muita criatividade na hora de criar receitas.Toda essa versatilidade tem feito a Blend crescer ano a ano. Entre 2010 e 2014, a empresa registrou um crescimento de 50,6%. Em 2015, a expectativa é que o faturamento fique em torno de R$ 8 milhões, carimbando aumento de 10%. “Nada disso se constrói da noite para o dia. É tudo resultado de muito esforço e estratégia. Estamos fazendo pesquisas em produtos com apelos de saudabilidade e também em sabores que tragam boas memórias aos serem apreciados, seguindo as tendências do passado”, finaliza o CEO. Pelo jeito, não vai demorar a ter mais novidade por aí.
Fonte: Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise - Empreendedor

Micro e pequenas terão dificuldade para pagar 13º salário

Dez por cento não conseguirão recursos para o benefício; dificuldade de crédito bancário pode piorar a situação
Uma em cada dez micro e pequenas empresas não terão recursos para pagar o 13º salário de seus funcionários. E das que têm empregados registrados, 12% recorrerão a um empréstimo bancário para pagar total ou parcialmente o benefício. É o que aponta o relatório 13º salário em 2015, divulgado pelo Sebrae a partir de entrevistas realizadas em outubro.Entre as empresas de pequeno porte, 95% pagarão o benefício em dia. No entanto, os donos de pequenos negócios que pretendem contrair empréstimo bancário para saldar o 13º correm outro risco: cair nos 16% de empreendedores que têm seus pedidos de crédito negados pelas instituições financeiras. Falta de linhas de crédito com o perfil do negócio (21% dos casos) e de garantias reais ao empréstimo (11%) são citados entre os principais motivos para o empréstimo negado.A mesma pesquisa indica que a maioria dos empréstimos solicitados visa obter capital de giro (58%), comprar mercadorias (31%) e máquinas e equipamentos (30%). Ou seja, a maioria pede crédito para manter o seu negócio. Apenas 5% usam o montante para reforma/ampliação e 4%, para capacitação e treinamento de pessoal.Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a dificuldade de crédito para a micro e pequena empresa poderia ser minimizada com a liberação do dinheiro do depósito compulsório para capital de giro. A proposta foi apresentada por ele ao Ministério da Fazenda, no início do ano, mas ainda não saiu do papel.  “Estamos lutando com o Ministério da Fazenda para liberar 20% desse recurso, que fica congelado no Banco Central, e assim dar um pouco de oxigênio para essas empresas passarem o final do ano e pagarem o 13º salário. A medida injetaria R$ 40 bilhões na nossa economia”, afirma.Para completar, um terço dos pequenos negócios no Brasil não possui relacionamento de pessoa jurídica com instituição financeira, e acabam se financiando de formas alternativas: 67% pagam fornecedores a prazo e 46% usam cheque pré-datado – os números mostram que muitos empresários usam ambos os recursos, bem como alternativas pouco recomendadas por especialistas, inclusive cheque especial e cartão de crédito empresarial. Para 65% dos entrevistados, reduzir juros e burocracia facilitaria a aquisição de empréstimos e financiamentos.A queda do faturamento dos pequenos negócios pode ser uma influência direta na dificuldade de quitação do 13º dos funcionários. Embora esteja em ascensão em relação ao primeiro semestre, o faturamento dos pequenos negócios caiu 11% em relação ao mesmo mês, em 2014. A expectativa, até considerando a média do ano passado, é que o fim de ano traga melhora no faturamento dos pequenos negócios, especialmente o comércio, setor mais afetado pela queda de faturamento neste ano: 50,3% dos estabelecimentos faturaram menos em setembro do que em agosto.
Fonte: Micro e pequenas terão dificuldade para pagar 13º salário - Empreendedor

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