Crescimento de smartphones no mundo ficará abaixo de 10% em 2015

Segundo previsão da IDC, essa é a primeira vez que o crescimento vai diminuir para apenas um dígito. Windows Phone é apontado como "vilão".

O crescimento do mercado global de smartphones está desacelerando, segundo informações da IDC, que prevê um aumento de 9,8% para 2015 – essa é a primeira vez que o crescimento diminuiu para um dígito, aponta a consultoria.

Previsões anteriores do IDC para 2015 mostravam números melhores, mas um declínio de 10,2% do Windows Phone neste ano vai contribuir para esse número mais baixo. A queda acontece mesmo com o lançamento do Windows 10 no meio do ano – no entanto, os aparelhos móveis só começaram a receber o sistema nas últimas semanas.

A previsão de crescimento de 9,8% ainda é boa, mas representa uma grande mudança em relação aos anos anteriores. Em 2014, por exemplo, as vendas de smartphones pelo mundo subiram 27,5%.

Até então, a IDC apostava em um crescimento de 10,4% para 2015, conforme divulgou em agosto. Esse número, por sua vez, já era menor do que a previsão de 11,3% feita em maio pela consultoria.

Com esse suposto aumento de 9,8%, teremos um total de 1,43 bilhão de smartphones comercializados no mundo em 2015.

O crescimento mais lento nas vendas de smartphones vai se intensificar nos próximos cinco anos, aponta o IDC. Um grande fator para isso é uma previsão menor da consultoria para o Windows Phone e sistemas alternativos ao Android e iOS.

Fonte: Crescimento de smartphones no mundo ficará abaixo de 10% em 2015 - IDG Now!

Marcas investem em ações promocionais para aquecer vendas no Natal

Inovar é o grande desafio em um cenário de perspectivas pouco promissoras para o varejo no Natal
Para tentar driblar este momento de retração econômica e alavancar as vendas no Natal, muitas marcas estão optando por desenvolver ações promocionais. A ideia é levar ao público uma experiência única de consumo e, assim, atrair novos consumidores.E os números não são favoráveis. Pesquisa anual divulgada recentemente pela Deloitte aponta que 63% dos mil consumidores ouvidos pela consultoria pretendem gastar menos do que em 2014.Pensando em fidelizar ainda mais os consumidores e incrementar as vendas nesta que é a principal data de varejo do ano, a rede de vestuário infantil, a Tip Top, desenvolveu barracas com os personagens TipGuinhos. São duas versões – amarela e vermelha – e para garantir a novidade é muito simples: a cada R$ 299,00 em compras + R$ 39,00 o cliente leva a barraca de sua escolha.tip-top“Investimos sempre em ações como esta, pois é uma maneira de ter um crescimento no consumo de produtos. A ideia é nos aproximarmos dos clientes e passarmos a confiança da já consolidada marca Tip Top. Esperamos ter um aumento de 20% nas vendas com esta novidade”, confirma Daniela Venâncio, gerente de franquias da Tip Top.Segundo a gerente, é necessário também ter um bom atendimento e uma loja organizada. “Prezamos também pela qualidade das equipes das lojas, mantendo o padrão Tip Top, passando confiança e credibilidade aos consumidores, além dos produtos de qualidade. Para isso treinamos frequentemente nossas funcionárias”, afirma.image001 (1)Outra empresa que está investindo pela primeira vez em ações para incentivar as vendas nesta época natalina é a redeSóbrancelhas, especializada em serviços de embelezamento do olhar e face. Pensando em aumentar o consumo de serviços e produtos, e também presentear os clientes, a marca lança uma promoção exclusiva para esse final de ano.Do dia 10 de dezembro a 10 de janeiro, na compra de qualquer produto ou serviço Sóbrancelhas, no valor de R$ 50, o cliente concorre a uma viagem no valor de R$ 6 mil para o destino que desejar. “Nossa ideia com esta ação é aproveitar a época do ano para potencializar a marca e expandir o número de consumidores. Atualmente atendemos uma média de 65 mil pessoas por mês”, completa Luzia Costa, fundadora da rede que tem expectativa de aumentar em 20% as vendas em dezembro.
Fonte: Marcas investem em ações promocionais para aquecer vendas no Natal - Empreendedor

Empresa inova com lâmpada controlada via wi-fi

O produto, da Ideia Labs, não necessita de qualquer adaptação e será vendido por 50% do valor atual de mercado
Foi na Irlanda, onde morou 3 anos, que Thaynan Mariano, hoje CEO da Ideia Labs, concebeu seu primeiro produto rumo à popularização da internet das coisas no Brasil. “Lá fora, já é muito comum. Mas o produto que chega aqui é inviável para a maioria da população”, explica ele. A lâmpada desenvolvida pela empresa é feita de LED e, por isso, economiza até 80% de energia e dura 25 vezes mais, se comparada às lâmpadas incandescentes.Sem necessidade alguma de adaptação, pode ser usada no bocal convencional de qualquer casa e é controlada via WiFi, por smartphone, coisa que a grande maioria hoje já possui. Segundo Thaynan, a economia pode ser até maior: “não existe mais risco de esquecer lâmpadas acesas, é possível controlar a intensidade da luz e fazê-la acender somente quando houver real necessidade.Além disso tudo, ele aponta uma característica peculiar do produto: “ele combina com o mercado brasileiro porque também é divertido. Pode ser programado para piscar ou mudar de cor, para qualquer cor e tonalidade, em mais de 16 mil matizes, tudo via wifi, sem precisar de um controle externo só para isso, como os produtos que existem hoje”, enfatiza.O mercado para a lâmpada da Ideia Labs está sendo validado e muito bem recebido. Em dois meses de divulgação, já há uma lista grande de interessados, mais de 1500 pessoas seguindo as redes sociais da empresa e encomendas via campanha no Kickante. Agora, a empresa busca um parceiro para viabilizar o produto para o mercado já em 2016. “Queremos revolucionar o mercado de casas inteligentes o Brasil”, garante o empresário.
Fonte: Empresa inova com lâmpada controlada via wi-fi - Empreendedor

Projeto que reduz prazo para a abertura de empresas em Joinville deve ser sancionado pelo Prefeito

Novos prazos serão estabelecidos para a liberação do funcionamento de empresas na cidade
Projeto que reduz tempo para a abertura de empresas deve ser sancionado pelo prefeito nos próximos dias em Joinville Rodrigo Philipps/Rodrigo Philipps
Dono da Colchões Center é um dos empreendedores que esperar se beneficiar do novo projeto - Foto: Rodrigo Philipps / Rodrigo Philipps

De olho em uma tendência global de virtualização dos processos burocráticos para a emissão e manutenção de documentos oficiais, um projeto de lei encubado pelaPrefeitura e pela Associação de Joinville e Região da Micro, Pequena e Média Empresa (Ajorpeme) deve entrar em vigor nos próximos dias, assim que for sancionado pelo prefeito Udo Döhler. A Prefeitura ainda não fixou uma data para isso ocorrer.

O objetivo, entretanto, está bem definido: diminuir a burocracia e o tempo de espera para abertura de empresas. De autoria do vereador Dorval Pretti (PPS), o projeto altera a lei municipal 414/2014 sobre o registro de pessoas físicas e jurídicas e o processo eletrônico de concessão do alvarás. Assim, novos prazos serão estabelecidos para a liberação do funcionamento de empresas em Joinville.— A cidade já perdeu grandes investimentos por causa da burocracia e das dificuldades na obtenção de licenças. A BMW é um dos exemplos mais gritantes. Esse projeto nasceu para otimizar processos e tirar Joinville da lista de cidades que afugentam o empreendedor pela dificuldade de abrir um negócio — afirma a presidente da Ajorpeme, Silvana Fioravanti.A partir da sanção do projeto de lei, as novas licenças serão inclusas em três categorias: baixo, médio e alto grau de risco, com prazos de liberação de alvarás que variam de 15 a até 40 dias, para os casos mais complexos. A ideia, segundo o projeto, é informatizar o processo e diminuir o número de vezes que o empreendedor precisa ir, pessoalmente, aos órgãos públicos.Outra meta é colocar Joinville entre as cidades brasileiras que praticam avirtualização dos processos e têm suas bases de dados integradas com órgãos públicos federais e estaduais e que se relacionam com a formalização de pessoas jurídicas no País.O projeto é baseado no estudo elaborado pelo comitê permanente de desburocratização, composto por representantes de entidades contábeis e de órgãos públicos ligados a abertura de empresas.— Entre janeiro e julho, técnicos do comitê reavaliaram todos os aspectos legais e os fluxos dos processos de abertura de empresas. Foi um estudo minucioso, que teve a participação de órgãos da polícia e entidades de classes. Isso resultou em um entendimento uniforme das autoridades quanto ao grau de risco do estabelecimento e da atividade econômica — diz Silvana.Alvará em 30 diasO comerciante Tironi Meier, dono da Colchões Center, é um dos empreendedores de Joinville que espera se beneficiar do novo projeto. Isso porque, apesar da capacidade para ampliar o negócio, Tironi tem esbarrado na burocracia para conseguir expandir a empresa.— É complicado. Temos uma realidade onde existe capital e disposição para a ampliação, mas o excesso de burocracia e a falta de uma tabela de prazos e de cobranças mais atualizadas fazem a gente pensar duas vezes antes de investir forte — explica.Joelma Fernandes, enfermeira e especialista em saúde ocupacional, conta como enfrentou uma espera de dois meses para conseguir uma licença em Joinville. A ideia era abrir uma clínica especializada na saúde das mãos e, durante o processo, ela quase desistiu da ideia ao se deparar com as dificuldades burocráticas.Conforme previsto no novo modelo para abertura de empresas, toda a parte de regulamentação teria ficado pronta em, no máximo, 30 dias.— O tempo de espera sempre faz o empreendedor pensar duas vezes antes de seguir em frente. A gente quer formalizar a nossa atividade, colocar tudo dentro da lei e tinha de esperar meses, tudo isso num cenário econômico instável. Com esse novo modelo, vai ser uma injeção no desenvolvimento econômico regional — afirma.Como é a divisão de riscos para abrir uma empresa- Atividade econômica de baixo grau de risco I: é  a atividade desenvolvida sem a necessidade de estabelecimento físico e que não implique na comercialização de produtos ou prestação de serviços regulados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) ou esteja obrigado ao licenciamento ambiental cuja indicação constará no documento de permissão para exercício de atividade.- Atividade econômica de médio grau de risco II: é a atividade econômica não classificada como de alto grau de risco (grau III), cujo alvará de localização e permanência será concedido nos termos da lei, observadas as disposições da lei complementar nº 84/2000, no que couber.- Atividade econômica de alto grau de risco III: é a atividade econômica que apresenta nível de perigo à integridade física, à saúde humana, ao meio ambiente e ao patrimônio, disciplinadas por intermédio de resolução expedida pelo comitê permanente de desburocratização, assim entendidas: 1) relacionadas aos estabelecimentos de espetáculos, shows e diversões noturnas; 2) relativas a materiais inflamáveis, explosivos, radioativos etc; 3) que impliquem em aglomeração de pessoas.
Fonte: Projeto que reduz tempo para a abertura de empresas deve ser sancionado pelo prefeito nos próximos dias em Joinville - A Notícia

Empréstimo com garantia imobiliária é opção de PME’s em tempos de crise

Juros baixos e prazos longos são fatores decisivos para adquirir o empréstimo com garantia de imóvel
O cenário econômico desfavorável gera muita incerteza na tomada de decisões, mas também abre boas oportunidades para quem quer investir em novas áreas. Para estes empreendedores, o home equity – empréstimo com garantia imobiliária – aparece como ótima opção de crédito por ter juros mais acessíveis e prazos longos. “É o que chamamos de dívida saudável, quando não há um comprometimento grande da renda mensal para a quitação da dívida”, explica Maria Teresa Fornea, diretora da Barigui Companhia Hipotecária.E foi a oportunidade que fez a advogada Ariana Grunberg ir em busca de crédito para abrir uma loja de cosméticos. “Apareceu a oportunidade de comprar a loja e não tinha nenhum capital. Fui com a minha mãe em bancos e, devido a situação do país, estava difícil conseguir crédito e os juros estavam muito altos. Então, meu marido falou da opção dehome equity e foi a única forma que consegui levantar o capital para investir na loja”, conta Ariana.A advogada explicou que o imóvel colocado em garantia foi um de sua mãe usado para renda extra. “Como não era o imóvel que ela morava, tivemos mais tranquilidade para tomar a decisão, mas como disse, esta foi a única forma que consegui levantar o empréstimo com uma prestação razoável, que vai caber no meu bolso”, avalia Ariana, dona da Raisa Cosmética Artesanal.Já o empresário Marcelo Magnani foi em busca do empréstimo com garantia de imóvel para montar um foodtruck. “A ideia nasceu de um dos sócios, amadureceu e optamos pela Barigui para conseguir o capital. A facilidade para viabilizar o negócio, desde que os papéis estejam certos, e o prazo longo foram essenciais. Além do que eu não tive boa receptividade nos bancos por possuir um financiamento habitacional”, explica Marcelo, lembrando que um imóvel do pai foi dado como garantia.Com o foodtruck funcionando há dois meses e dando resultados, o empresário avalia que o empréstimo feito para investir no negócio foi muito bom. “Peguei o empréstimo para pagar em dez anos, mas pretendo liquidar bem antes”, finaliza Marcelo, que já planeja abrir novas unidades do foodtruck no Paraná.
Fonte: Empréstimo com garantia imobiliária é opção de PME’s em tempos de crise - Empreendedor

Aplicativo pretende aumentar o poder de compra do brasileiro

Ferramenta promete vantagens para consumidores e estabelecimentos
Acaba de chegar ao mercado um aplicativo que ajudará a aumentar o poder de compra do brasileiro, ao mesmo tempo em que será um canal de marketing para supermercados. Trata-se do sav@price, solução única, simples e gratuita para fazer comparativo de preços dos principais varejistas do país. A novidade é uma ferramenta completa, que usa ferramentas de geolocalização, e traz parcerias únicas com os principais varejistas de grande, médio e pequeno porte, ou seja, enquanto os aplicativos que existem no mercado hoje mostram os preços baseados em preferências/facilidades pessoais dos usuários, o sav@price mostra a base de preços reais (preço da gôndola) e atualizada de cada loja participante.Na primeira fase o app está disponível apenas para os usuários e lojas do Estado de São Paulo. Além da versão mobile, disponível para Android e iOS, o sav@price pode ser acessado pelo site www.savprice.com. Dessa maneira, além de ter a oportunidade de fazer a comparação dos valores dos produtos, o consumidor ainda poderá elaborar sua lista de compras e, ao final, saberá exatamente quanto gastará nas lojas pesquisadas.De acordo com Ederson Riechelmann, CEO & Co-Founder da empresa, os varejistas terão diversas vantagens, pois ao aderirem  à solução, atestam sua transparência em termos de política de preços, atratividade de ofertas e competitividade.“Por ser uma plataforma segmentada de busca de preços, o sav@price possibilitará a realização de promoções direcionadas ao público de interesse, seja de um determinado perfil, região ou consumidores de um determinado produto, bem como assertividade e otimização de recursos”, explica Ederson.Do ponto de vista do consumidor, Ederson esclarece que o objetivo é facilitar a vida da dona de casa por meio de um recurso simples e gratuito, garantindo  assim seu poder de compra naquele que é um dos maiores gastos das famílias brasileiras: compras no supermercado. ” O app foi criado para facilitar a vida do consumidor, pois  a pesquisa de preços no varejo alimentar é algo comum, pelo fato de as compras do supermercado terem um peso importante na renda do brasileiro. Por isso, a busca por preços atraentes, promoções, dias de ofertas e economia fazem parte da rotina no varejo nacional. Ao usar o sav@price, acreditamos que o usuário tenha, em média, uma economia de 15% a 20%”, diz.
Fonte: Aplicativo pretende aumentar o poder de compra do brasileiro - Empreendedor

Como suportar as despesas de fim de ano e ainda ter lucro?

Especialista em redução de custos para empresas dá dicas para sobreviver ao pagamento de 13 º salários, abonos e férias
Novembro é o mês do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos colaboradores e, no mês que vem, mais despesas se aproximam, como férias, abonos, gratificações extras e também a hora de rever e renovar diversos contratos com fornecedores. Como sobreviver a tudo isso num ano onde as vendas foram menores do que as de anos anteriores e, ainda assim, contabilizar lucros? O especialista em redução de custos para empresas, Fernando Macedo, da consultoria ERA – Expense Reduction Analysts, dá algumas dicas para os empresários não entrarem em 2016 no vermelho.“Muitos empresários acreditam que para não ficarem no vermelho a única solução é o aumento das vendas e, se elas não acontecem, recorrendo a financiamentos com altas taxas de juros, iniciando o ano já no prejuízo. Mas todas as reduções de custos podem ser revertidas diretamente em lucro”, explica Macedo.Segundo ele, os resultados podem ser melhores se as empresas olharem para suas planilhas de custos dispostas a realizarem mudanças em certos hábitos muitas vezes repetitivos por anos a fio. “A redução de gastos desnecessários no dia a dia das empresas podem fazer a grande diferença na hora de contabilizar os lucros”, explica o especialista.Macedo acredita que, através da renegociação de contratos de fornecedores, novas cotações para a compra de materiais, com empresas nunca antes consultadas, ou até mesmo, mudanças internas de hábitos viciosos com as equipes de compras, é possível ter um salto no lucro das empresas, mesmo mantendo o mesmo volume de vandas. “É preciso fazer um levantamento dos custos com diversos itens, como serviços de limpeza, compra de suprimentos, logística, energia elétrica, planos de telefonia, remessas, entregas e outras e estar disposto a iniciar novas negociações, seja com os atuais fornecedores ou com novas cotações”. A economia pode chegar, em média, de 20 a 30%, refletindo diretamente no aumento do lucro, afirma o consultor.
Fonte: Como suportar as despesas de fim de ano e ainda ter lucro - Empreendedor

Empresas com melhor presença digital faturam mais

Pesquisa destaca quatro setores: telecomunicações, bancos, eletroeletrônicos e automobilístico
A pesquisa “Maturidade Digital, Lucratividade e Índice de Presença Digital das empresas brasileiras”, realizada pelo professor Dr. Cláudio Oliveira, coordenador de Digital Analytics do ESPM Media Lab, apresentada hoje no 2º Fórum Digital ESPM Media Lab, constatou que a presença digital de empresas brasileiras influência em seu resultado financeiro.Dependendo da indústria esta relação pode ser mais intensa, como é o caso dos setores de eletroeletrônicos, bancos e telecomunicações. Foram coletados, durante dois anos, dados de audiência dos sites, presença em mídias sociais, buscas na internet, pesquisas de mercado e coleta de dados em páginas e perfis institucionais. As informações financeiras dos balanços das empresas foram coletadas na página das Maiores Empresas da Exame e no site do Banco Central.No mercado financeiro, quando analisados os 12 maiores bancos no Brasil, verificou-se que as visitas aos sites e as buscas no Google têm forte relação com todas as variáveis financeiras, que são: patrimônio líquido, lucro líquido, depósitos e ativos totais. “Devido a alta digitalização deste mercado era esperado que as visitas aos sites tivessem relação com o resultado financeiro, pois diminuem os custos das operações. Mas vale ressaltar também que a lembrança de marca associada a produtos dos bancos apresentou uma forte correlação estatística com o resultado financeiro”. O professor ressalta que nas análises destes 12 bancos só foram consideradas as correlações com significância relevante.Na indústria de eletroeletrônicos, além das visitas aos sites e buscas na internet, as variáveis relacionadas às mídias sociais, como por exemplo, seguidores do Twitter e inscritos e visualizações no YouTube possuem forte relação com o resultado financeiro. A variável mais correlacionada desta indústria foi crescimento, seguida de faturamento e lucro. “Interessante notar que nesta indústria, os líderes publicam vídeos detalhados sobre o uso do produto no seu canal de YouTube, aproveitando as potencialidades das mídias digitais, onde não há restrição de tempo e o próprio usuário escolhe qual informação deseja consumir. O que não verificamos na indústria automobilística, onde prevalecem as publicações dos comerciais veiculados na televisão”, esclarece.A fim de exemplificar como o Índice de Presença Digital pode ser usado para verificar a competição de um mercado, a pesquisa apresenta o ranking de presença digital do setor de telecomunicações: 1º Vivo, 2º TIM, 3º Claro, 4º Oi e 5º Nextel. Este ranking foi calculado baseado no desempenho das variáveis que têm maior relação com lucro, faturamento, crescimento e rentabilidade. Estas variáveis são: tempo, permanência no site, quando o internauta navega além da primeira página e, buscas no Google.“Ao inserimos essas variáveis em uma matriz de importância e desempenho ficaram claras quais são as áreas onde a empresa deve investir para aumentar sua vantagem competitiva no mercado, uma vez que comparamos diretamente o resultado de uma empresa com os seus concorrentes diretos. Existe uma relação objetiva e científica”, explica Oliveira. Além da análise estatística, estes estudos podem contribuir para tornar as empresas mais competitivas e melhorar a assertividade dos investimentos em mídia digital.“As empresas que têm maior maturidade digital obtém lucro 26% maior que seus concorrentes, segundo pesquisa do MIT Digital Center e Capgemini. A nossa pesquisa inova ao trazer resultados brasileiros”, explica Oliveira. Para este lucro acontecer não basta realizar muitas ações diferentes em mídias digitais, ter presença em todos os canais, o que seria o perfil chamado de “fashionista”. Segundo o estudo do MIT e da consultoria Capgemini elas têm, inclusive, lucro menor.O ponto principal é ter intensidade na presença digital e conseguir gerenciar os processos de comunicação de forma estratégica. “Ao invés das empresas simplesmente publicarem seus comerciais no YouTube, elas precisam criar um canal com vídeos detalhados de funcionamento do produto ou serviço e se comunicarem de forma efetiva com os seus consumidores nas mídias sociais”, explica Oliveira.Nos próximos meses, Cláudio Oliveira pretende expandir essa pesquisa para outras indústrias, inserir variáveis de investimento e buzz, além de melhorar o entendimento das variáveis internas para explicar os motivos que leva a empresa a investir em determinadas mídias.A pesquisa pode ser acessada no endereço: www.pesquisasmedialab.espm.br
Fonte: Empresas com melhor presença digital faturam mais - Empreendedor

Planejamento é a saída para negócios que sofrem com sazonalidade

Alteração no volume de vendas no decorrer do ano pode levar empresários à falência, caso não sejam desenvolvidas ações nos períodos de baixa procura
Alguns modelos de negócios como academias, sorveterias, parques aquáticos, entre outros, sofrem com a sazonalidade dos seus investimentos no decorrer do ano. Basta chegar o calor para estes setores sentirem o movimento aumentar, porém, quando o verão vai embora, os clientes somem.Muitos comércios com este perfil, acabam falindo logo após o término da estação mais quente do ano, pois não conseguem manter as receitas nos períodos de baixa procura. Gustavo Teixeira, é dono de uma academia, em Perdizes, São Paulo, desde 2009, e sentiu na pele os prejuízos causados pela sazonalidade. “Nos períodos de férias e no inverno a academia sofre com a baixa procura e acabávamos sofrendo para manter o pagamento das despesas em dia”, relembra Teixeira.De acordo com Mariana Notari, consultora empresarial da Saffi Consultoria, as empresas que padecem com a oscilação do movimento necessitam planejar o ano para evitar um impacto muito grande nas finanças nos períodos de baixa procura. “O risco é justamente viver sempre conforme a sazonalidade. Muitas vezes, mal conseguirão passar pelos meses de baixa sem sangrar sua empresa, pois acabam com sua margem de lucro com descontos irreais”, ressalta a especialista.Para garantir a sobrevida do negócio, o empresário necessita criar maneiras para mudar o comportamento sazonal do mercado, desenvolvendo promoções e ações que atraiam a atenção do cliente o ano todo. “O empresário precisa conhecer profundamente o negócio em que trabalha, e desenvolver um planejamento estratégico de ações para serem feitas nos meses de baixa, e assim,ter bons resultados”, afirma Mariana. Dessa forma, o empresário poderá se programar com alguns meses de antecedência para este período.A consultora exemplifica que, no caso de uma sorveteria, que possui suas vendas significativamente maiores no verão, o ideal é investir no desenvolvimento de outros produtos nos períodos mais frios do ano, como o petit gateau, sorvetes assados, entre outros. “A introdução de alimentos quentes ao sorvete, torna o alimento mais atrativo no frio” aconselha.No caso de Teixeira, a saída encontrada para a sazonalidade foi criar promoções que levassem os alunos a assinarem a matrícula anual. “A maioria dos nossos alunos estava matriculada em planos mensais, o que facilitava a desistência. Com isso, desenvolvemos promoções que deixavam as matriculas anuais mais atrativas, com preços bem mais baixos que os planos mensais”, recorda.  Com esta ação, a academia conquistou um salto significativo no volume de inscritos, passando de 350 para 700 alunos. Qualidade no atendimentoOutra dificuldade enfrentada pelos empreendimentos que sofrem com a sazonalidade é manter a qualidade e o padrão no atendimento no decorrer do ano, pois nos períodos de alta, é preciso ter mais funcionários, numa comparação com os períodos de baixa, em que o volume de serviços cai.  Muitas vezes, os empresários ficam em dúvida se devem ou não contratar mão de obra extra nos períodos de maior movimento, pois temem perder a qualidade e o padrão no atendimento.Nestes casos, aconselha Rodrigo Gomes, consultor empresarial da Saffi Consultoria, o empresário precisa se programar para todas as possíveis ações que acontecerão no decorrer do ano, que podem impactar nos negócios. “Não apenas os períodos mais quentes ou frios, como também Copa do Mundo, eleições, entre outros eventos que podem interferir. Por isso, é extremamente importante o empresário se programar, no fim do ano, para todas as ações que ocorrerão no ano seguinte”, explica.Com este plano em mãos, o empresário pode, por exemplo, programar as férias dos funcionários para os períodos de baixa procura, ou atribuir outras funções nas épocas mais tranquilas. “No caso de uma clínica odontológica, por exemplo, a recepcionista no período de baixa, pode estar envolvida com telemarketing, ou estreitar o relacionamento com clientes antigos, convidando para um retorno”, reforça.No caso da academia de Teixeira, a saída encontrada foi a programação das férias dos 22 funcionários para os períodos de baixa procura. “Assim, consigo manter o meu quadro de funcionários, sem a necessidade de cortar pessoas nos períodos de baixa ”, afirma.Quando não há como fugir da contratação de temporário, o consultor explica que, para manter a qualidade e o padrão, o empresário necessita investir em treinamentos, não apenas dos funcionários extras, mas de toda a equipe, para que todos possam estar bem motivados e cientes dos processos. “Com planejamento das ações, o empresário poderá se preparar com antecedência para os desafios no decorrer do ano”, finaliza Gomes
Fonte: Planejamento é a saída para negócios que sofrem com sazonalidade - Empreendedor

Iniciativa busca projetos de empreendedorismo sustentável

A premiação reconhece os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade de todo o país
Já estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, iniciativa do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) e do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). Os interessados de todos o país devem submeter seus projetos até o dia 04 de dezembro.O prêmio irá reconhecer os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, de todo o Brasil. Entre as categorias, estão: Empreendedorismo Social, Empreendedorismo Ambiental, Empreendedorismo na Educação, e Empreendedorismo Econômico. Já as modalidades estão divididas em: Empresarial (Empresa de Micro e Pequeno porte, Empresa de Médio porte, Empresa de Grande-Médio e Grande porte), Comunidade Acadêmica (Graduação e Pós-Graduação), e Pessoa Física.A entrega do 9º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável será realizada no dia 17 de fevereiro de 2016, em Curitiba. As inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas até 04 de dezembro por meio do site do prêmio (https://www.isaebrasil.com.br/premio/). Mais informações pelo e-mail [email protected] ou (41) 3388.7817.
Fonte: Iniciativa busca projetos de empreendedorismo sustentáveL - Empreendedor

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