O empreendedor Bruno Gagliasso

"EMPREENDER É UMA TÉCNICA QUE SE PODE APRENDER"

O ator Bruno Gagliasso, que tem empresas em diversos segmentos, dá dicas importantes para quem sonha em abrir um negócio

Bruno Gagliasso é mais conhecido por carreira de ator, mas é empreendedor com negócios em diversos setores (Foto: Divulgação)
Bruno Gagliasso, de 35 anos, é conhecido no país por sua carreira de ator. No entanto, o carioca também é um empreendedor serial.O último projeto, o CredPago, é um dos quais o ator deposita suas esperanças. “Liberamos, em 20 minutos, um aluguel. Normalmente o processo leva 20 dias. Vamos facilitar a vida de quem atua no mercado imobiliário e de quem busca um lugar para morar”, diz Gagliasso.Na última quinta-feira (25/5), o carioca fez um vídeo ao vivo no perfil de Pequenas Empresas & Grandes Negócios no Facebook (assista logo abaixo). Durante a transmissão, Gagliasso falou de sua trajetória e deu dicas para empreendedores. Confira:1. Ter uma equipe é fundamental Segundo Gagliasso, é impossível ter sucesso no mundo dos negócios sem o apoio de profissionais competentes. O ator e empreendedor, inclusive, tem uma holding, chamada 13BGM, que é responsável pela gestão das empresas. “Tenho um escritório, com pessoas que cuidam de todos os aspectos do negócio e estudam mercados com potencial de sucesso”, afirma.Gagliasso afirma que, em períodos em que está fazendo novelas, ele não conseguiria cuidar das empresas sozinho. “Seria simplesmente impossível. Sem um bom time, nem eu nem qualquer empreendedor consegue ter bons resultados”, diz.2. Empreender é técnica O carioca afirma que, na carreira de ator, a capacidade de expressar emoções é determinante para o sucesso. Já no empreendedorismo, a racionalidade é mais importante. “É importante pensar em vários cenários, estudar bastante e dominar assuntos que interessam para o seu negócio. Empreender é técnica.”3. Aposte no que você acredita Em sua carreira como empreendedor, Gagliasso apostou em negócios de vários mercados. Segundo ele, essa diversificação não foi estratégica – ele não seguiu esse caminho para não ser afetado por uma crise que dizimasse um determinado setor, por exemplo. Ele o fez por gostar dos mercados que escolheu. “É claro que eu faço análises e não tomo nenhuma decisão por impulso, mas acredito nos negócios que escolho”, afirma Gagliasso.4. Amigos, amigos… Negócios à parte. Gagliasso costuma atuar em parceria com sócios. Segundo eles, amizades prévias não foram determinantes para o estabelecimento de uma parceria. “Negócio é negócio. Prefiro conhecer um sócio competente e me tornar amigo dele do que virar sócio de alguém que eu já gosto. Seu amigo pode não ser o sócio que você precisa.”5. Não pense em crise Gagliasso diz que o Brasil enfrentou crises na grande maioria da sua vida. E que os momentos de calmaria são exceções à regra. “Empreender no Brasil é complicado. Vamos atravessar mais alguns anos de crise. É por isso que, em vez de pensar em crise, o empreendedor brasileiro deve ter foco e se preparar para cuidar do próprio negócio.Conheça um dos empreendimento!
https://youtu.be/HGa31UcluxEFonte: PEGN

10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual

Especialistas respondem as maiores dúvidas quando se fala em comércio eletrônico. Confira e comece a empreender nesse ramo:

Você está começando a empreender e decidiu que seu primeiro negócio seria por meio da internet? Não está sozinho: o crescimento das receitas do comércio eletrônico no Brasil deve acelerar em 2017, segundo a consultoria Ebit. Segundo o Sebrae, mais de 70% dos empreendedores de e-commerce são pequenos ou médios.
As lojas virtuais atraem muitos empreendedores iniciantes, por fatores como não precisar investir pesado em um ponto comercial e poder vender para qualquer cliente no mundo.Porém, nada é tão simples no mundo dos empreendimentos próprios: no meio do caminho, surgem dúvidas sobre como escolher o melhor produto e organizar uma logística eficiente, apenas para dar alguns exemplos. Logística para e-commerce: Obtenha com a Mandaê um guia completo para uma gestão eficaz Patrocinado Por isso, EXAME.com falou com especialistas e elencou as principais questões (e soluções, claro) de quem pretende entrar no ramo do comércio eletrônico.Confira, a seguir, 10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual:

1 – Tenho de criar um site para ter uma loja virtual?

Os especialistas concordam que não é necessário ter uma loja virtual para começar a operar no ramo do comércio eletrônico. É bem possível começar sem ter de investir no desenvolvimento de uma plataforma própria.“Há uma tendência muito forte de vendas em redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp, por exemplo”, explica Diego Feldberg, Diretor de Produtos Digitais e Inovação da Cielo.Essas redes servirão principalmente como canais de audiência para que a vende se concretize em marketplaces, explica Bruno de Oliveira, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com.“Uma postura ativa em redes atrairá um público interessado por aquilo que o empreendedor fala e, consequentemente, por aquilo que ele vende. O Facebook e o Instagram são ferramentas que devem ser usadas para gerar audiência, que então converterá em vendas no Mercado Livre, por exemplo.”

2 – Como decidir o que vender?

A decisão sobre qual produto ou serviço comercializar é, provavelmente, a mais importante na hora de criar uma loja virtual. Para escolher, Oliveira recomenda fazer um planejamento baseado em uma autoanálise das suas motivações.“Saiba em qual nicho você quer atuar, pensando em qual público você quer atender. Isso irá, eventualmente, influenciar a escolha do produto final”, aconselha o especialista.

3 – Como formar meu preço de venda?

Depois da escolha do produto, um próximo desafio é saber quanto cobrar por ele. Oliveira recomenda olhar tanto para seus fornecedores quanto para sua concorrência.“Faça pesquisa com os fornecedores e cote o preço pelos produtos que você quer vender. Ao mesmo tempo, faça um comparativo com os valores cobrados por sua concorrência. Lembre que seu produto não precisa ser o mais barato, mas é preciso ser competitivo, ao mesmo tempo.”

4 – Vendo o que muitos outros vendem. Como me diferencio?

Se você trabalha com produtos de supermercado, por exemplo, não tem muito como fugir: você acabará comercializando produtos que muitas outras lojas virtuais também oferecem. Esse é um fenômeno que Feldberg, da Cielo, chama de “commoditização” dos produtos no ambiente digital.“O ponto aí é saber como diferenciar seu site dos outros, mesmo vendendo o mesmo produto. É muito importante que você saiba qual valor seu varejo agrega ao público-alvo”, explica o diretor.“Na sua loja de refrigerantes, por exemplo, sua Coca-Cola pode chegar rápido, de forma gelada ou em grandes quantidades. Em uma loja de roupas, você pode dar dicas de lifestyle – entregando um valor além do produto tradicional. Agregue mais informação e serviços em volta do seu produto, que por si só é uma commodity.”Para Feldberg, esse é um benefício do e-commerce: um negócio pequeno pode concorrer com um grande, se você entender seu cliente e qual valor você entrega a mais para ele.

5 – Posso entregar meu site na mão da equipe de TI?

Muitos empreendedores querem entregar a administração do site na mão de uma empresa de tecnologia da informação, preocupando-se apenas com atender os clientes ou selecionar novos produtos, por exemplo. Porém, uma loja virtual não é feita apenas de tecnologia.“A partir do momento em que você assume uma loja virtual, você lida com um monte de métricas novas e precisa mudar seus processos”, afirma Feldberg, da Cielo. Por exemplo, conversão de clientes e origens de tráfego.“O projeto do site deve ficar também com a área de negócios, já que é preciso entender o comportamento dos clientes. A loja virtual pede um nível de entendimento muito mais amplo do que apenas o tecnológico, já assumido pela área de TI.”

6 – De quanto estoque eu preciso?

Outro ponto que gera muita dúvida em empreendedor é a quantidade de estoque necessária para operar uma loja virtual. Para o especialista e-commerce Oliveira, é possível abrir um negócio desses muito poucos produtos – ou até mesmo nenhum estoque.“Começar com estoque reduzido pode inclusive ser uma vantagem, pois simplifica a operação e diminui as chances de apostar em muitos produtos diferentes, que depois não tenham demanda”, afirma. ” Indico que, após escolher o nicho em que irá atuar, o empreendedor defina um produto inovador e com alta procura para ser seu carro-chefe”.Os outros produtos podem ter um estoque “terceirizado”: é possível trabalhar com a pronta entrega do fornecedor, por exemplo. Quando uma venda é feita, o lojista virtual procura esse fornecedor, faz a compra e envia o produto para o cliente.A negociação a prazo é outra opção para um e-commerce sem estoque. “Nesse modelo, o lojista adquire certa quantidade de produtos e só paga o fornecedor dali a 30 ou 40 dias. Assim, ele ‘trabalha’ com o dinheiro do parceiro e ganha tempo para vender os itens que foram comprados.”

7 – Como gerar visitas para minha loja virtual?

Não basta criar uma loja virtual: é preciso trabalhar para atrair visitantes ao seu site – e transformá-los em clientes. Para isso, há várias estratégias, afirma Oliveira.“Para começo de conversa, sempre digo que é preciso cuidar da sua marca e criar uma ‘causa’ em torno dela. Há alguns caminhos para isso, como oferecer conteúdo de valor, publicando posts e gravando vídeos com dicas nos seus canais nas redes sociais; enviar e-mails com periodicidade; oferecer cupons de desconto para quem trouxer um amigo para a loja; enviar lembretes sobre produtos adicionados ao carrinho que não foram comprados, sobre alertas de promoções ou sobre itens que não estavam disponíveis na loja, mas agora já estão.”

8 – Como funciona a logística?

A logística é essencial para todo e-commerce: sem fazer boas entregas, uma loja virtual não sobrevive por muito tempo.Segundo Oliveira, nove em cada dez lojas virtuais trabalham com os Correios: a grande maioria das lojas virtuais têm produtos adequados para envio por essa opção.“Recomendo que você comece com o PAC, que é a encomenda normal dos Correios, e o Sedex, que é o serviço expresso. Não se prenda ao contrato com os Correios para começar a operação da sua loja virtual. Como o volume será baixo no início, você ainda não precisará se preocupar com isso”, afirma.“Já quando alcançar um volume maior de envios, o contrato com os Correios será inevitável para seu e-commerce, pois irá baratear o seu frete, além de disponibilizar o e-Sedex, dependendo da sua localidade.”O e-Sedex, diz o especialista, é uma modalidade própria para lojas virtuais. Por meio dela, o custo é muito mais baixo e o prazo de entrega é o mesmo.

9 – Eu tenho que já começar sendo global para me dar bem?

Segundo Feldberg, da Cielo, ter uma loja virtual que atende o mundo todo não é tão simples quanto parece.“Os cartões internacionais possuem um índice de fraude mais alto, o que já pede ferramentas mais desenvolvidas de análise de risco”, pontua. “Além disso, é preciso conhecer protocolos de exportação e importação para cada país relacionado.”O diretor recomenda olhar para o Brasil todo, antes de pensar em internacionalização. “Atender o mercado nacional de forma completa já aumenta muito o escopo de vendas e relacionamentos dos nossos clientes. O fato de ser global é menos relevante para o empreendedor inicial, por ser algo bem mais complexo.”

10 – Como lidar com trocas e devoluções?

Por fim, um último ponto que gera dúvidas em muitos futuros empreendedores digitais é a política de entrega, troca e devolução no comércio eletrônico.Essas políticas devem ficar muito claras para o consumidor. “Exponha suas políticas de forma clara, defina prazos e estabeleça quem deve pagar o frete em caso de devolução ou troca. Tudo isso precisa estar 100% claro para o cliente”, alerta Oliveira.Além disso, o especialista recomenda investir nos canais de atendimento ao consumidor – como chat online no site, Instagram, Messenger e WhatsApp -, que devem ser ágeis e eficientes. “É fundamental oferecer um bom atendimento aos compradores, antes, durante e após as vendas.”Fonte: Exame

Inteligência artificial substituindo atividades humanas

Inteligência Artificial, estreia a nova temporada querendo saber qual é o impacto que essa tecnologia terá no mercado de trabalho."Não existe uma definição para inteligência artificial (IA), mas várias. Basicamente, IA é fazer com que os computadores pensem como os seres humanos ou que sejam tão inteligentes quanto o homem", explica Marcelo Módolo, professor de Sistemas de Informação da Universidade Metodista de São Paulo. Assim, o objetivo final das pesquisas sobre esse tema é conseguir desenvolver uma máquina que possa simular algumas habilidades humanas e que os substitua em algumas atividades.Resultado de imagem para inteligencia artificialAssista o vídeo:https://youtu.be/lZD1RJTwjXgFonte: Mundo SA

Brasileiro volta a empreender

De acordo com pesquisa, 75% das pessoas que levantam informações para abrir uma empresa enxergam uma oportunidades de mercado

Vislumbrar uma oportunidade voltou a ser comum entre os que se preparam para abrir um negócio. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, apoiada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), 75% dos empreendedores nascentes – aqueles que estão envolvidos na abertura de uma empresa – buscaram esse caminho porque encontraram um nicho.

No ano anterior, metade das pessoas com empresas recentes investiu no próprio negócio por causa da necessidade. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que essa mudança no perfil dos novos empreendedores pode revelar um início de reação positiva da economia. “Um país vai se desenvolver no futuro se tiver pessoas querendo empreender hoje. O aumento do empreendedorismo por oportunidade demonstra uma luz no fim do túnel, é o início da volta do crescimento econômico”.

Apesar do empreendedorismo por oportunidade fazer parte do universo de quem quer abrir um negócio nos próximos meses, a pesquisa GEM revelou que houve uma pequena queda da taxa de empreendedorismo do brasileiro no ano passado, caindo de 39% em 2015 (a maior da série histórica) para 36%, em 2016. Essa diminuição tem como um dos seus principais motivadores a queda no número dos empreendedores já estabelecidos, ou seja, aqueles que já tinham uma empresa há mais de três anos e meio.

“As dificuldades econômicas passadas nos últimos anos fizeram com que muitas empresas fechassem as portas, por isso, houve essa diminuição na taxa total de empreendedorismo. Acreditamos que com a inflação estabilizada, a queda dos juros e o aquecimento da economia, o brasileiro volte a sonhar mais com o empreendedorismo”, ressalta Afif.

A pesquisa também constatou que as mulheres já correspondem a 51% dos empreendedores iniciais, e que está aumentando o número de pessoas com mais de 55 anos que se aventuram no mundo dos negócios. De acordo com o estudo, em 2012, 7% dos empreendedores iniciais tinham mais de 55 anos. Em 2016, esse número saltou para 10%. Já entre a participação dos brasileiros empreendedores que têm entre 18 e 24 anos, passou de 18%, em 2012, para 20%, em 2016.

A GEM

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 66 países, cobrindo 70% da população global e 83% do PIB mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000, e no ano passado foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país e 93 especialistas em empreendedorismo.

Fonte: Empreendedor


Controverso e Lucrativo Mercado da Maconha

Apenas nos EUA, onde metade dos estados do país descriminalizaram o uso, há centenas de startups e empresários lucrando com negócios relacionados à cannabis. Entre as inúmeras indústrias que se beneficiam deste novo ramo estão as de embalagens, farmacêutica, têxtil e de cosméticos.https://youtu.be/MqBD_2SBGoEFonte: Mundo SA

Paraguai - esperança de lucro para Brasileiros

Empresários que integram missão da Apex buscam espaço no país que cresce 5% ao ano na América do Sul

Elias Voltatone, dono da fábrica de salgadinhos Guritos: foco no Paraguai para crescer (Foto: Fabiano Candido)
Se você acredita que o Paraguai é o país da muamba, melhor tirar essa ideia de sua cabeça. O país vizinho de fronteira do Brasil é hoje uma das economias mais estáveis e vibrantes da América do Sul. Com sua taxa média de crescimento de 5% ao ano na última década e uma moeda estável em relação ao dólar, o mercado paraguaio se transformou num país de oportunidades, inclusive para empreendedores brasileiros.Não à toa, 50 empresas brasileiras desembarcaram no Paraguai na última semana. Integrantes do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), um projeto voltado à capacitação para exportar criado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), elas foram ao país entender como funciona a economia local. E os empreendedores ficaram animados com o que viram.Agilidade O Paraguai criou um sistema ágil para o empreendedor, seja ele um cidadão do país ou um estrangeiro. Graças ao Sistema Unificado para Abertura e Fechamento de Empresas (Suace), um empresário consegue registrar sua empresa em vários órgãos num único local. “Ele não perde tempo indo a vários locais”, diz Carlos Paredes Astigarraga, diretor de promoção de investimentos da Rede de Investimentos e Exportações do Paraguai (Rediex). “Em mais ou menos um mês, qualquer pessoa está com sua empresa aberta”.Além do mais, o Paraguai tem um sistema tributário simplificado. “Por exemplo, nas cargas trabalhista e previdenciária, a empresa paga ao governo 16,5% e o empregado, 9%”, diz Paredes, do Rediex. E tem ainda o sistema 10-10-10. Nele, os donos de negócios pagam ao governo 10% de imposto de renda pessoa jurídica, mais 10% de IR pessoa física e 10% de IVA (no Brasil, um tributo similar seria o ICMS).Uma lei também tem deixado o país mais “charmoso” para empresários. É a Lei da Maquila, que taxa em apenas 1% de tributo os negócios que abrirem fábricas no Paraguai e exportarem a totalidade da produção.Por conta desse ambiente promissor, a Riachuelo e a Brinquedos Estrela, por exemplo, abriram unidades no Paraguai. A loja de roupas usa uma fábrica no país para produzir sua moda e substituir, assim, a mão de obra chinesa. Já a Estrela testa uma linha no país para reduzir a dependência da China. “Nós queremos ser a China do Brasil”, diz Paredes.Esperança Como as grandes empresas, os pequenos e médios negócios também buscam oportunidades no Paraguai.Um deles é Breno Theodoro Seibt, 62 anos, sócio do negócio familiar Seibt, e um dos integrantes da missão da Apex. A empresa, criada por seu pai, Rubem Antônio Seibt, em Nova Petrópolis, na década de 1970, é especializada em máquinas de reciclagem de plástico de sobras industriais. “O Paraguai está crescendo. E quando um país se desenvolve, o consumo de plástico aumenta. Então, estou aqui prospectando vendas ou parcerias”, diz.Seibt já tem experiência com exportação, mas tem enfrentado dificuldades para vender tanto no Brasil quanto em outros países da América do Sul e América Central. “A crise pegou todo mundo. Se o Paraguai está indo bem neste momento, temos que apostar aqui, sem dúvidas. É uma esperança para faturar mais”, diz o empreendedor, que tem como clientes a Amanco, a Tigre e a Copobras.A mesma esperança tem Elias Voltatone, 53 anos, dono da fábrica de salgadinhos Guritos. Ele enxerga no vizinho brasileiro uma chance para sua empresa vencer a crise brasileira e crescer nos próximos anos. “No Brasil, eu tenho muito concorrente e instabilidade. Aqui no Paraguai, com esse mercado em expansão, eu posso conquistar um espaço bom e aumentar minha produção”, diz o empreendedor, que faz 25 toneladas de salgadinhos por mês numa fabrica em Nova Esperança, no Paraná.Segundo Gustavo Sperandio Fernandes, analista de negócios internacionais da Apex-Brasil, o Paraguai, hoje, é um dos melhores países para o empreendedor dar o primeiro passo para aprender a exportar. “Aqui, se ele fizer bem a lição de casa, que é visitar o país e adaptar seu produto ou serviço, terá sucesso. E mais: poderá aprender bastante para poder exportar seu negócio para mais países”, diz.Fonte: PEGN

Mesmo na crise, ter o próprio negócio compensa, mostra pesquisa

Levantamento do Sebrae-SP revela que nível de satisfação do Microempreendedor Individual é elevado. Porém, é preciso melhorar a gestão

Em tempos de crise econômica, quem opta pelo próprio negócio como meio de vida está muito satisfeito com a decisão. A conclusão é da pesquisa MEI 2017, recém-realizada pelo Sebrae-SP sobre o perfil do Microempreendedor Individual (MEI) do Estado de São Paulo. Entre os entrevistados, 86% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos em ser MEIs. Apesar do contentamento, eles precisam se aprimorar para se consolidarem como empresários mais completos, pois falham na gestão e no cumprimento de obrigações formais do negócio. 

A maioria dos entrevistados empreende porque, além de precisar de uma fonte de renda (79%), queria ser independente (81%) e viu no comando de uma empresa a forma de ter essa autonomia. Além disso, 28% disseram que se tornar MEI é vantajoso porque a formalização permite estar legal perante o governo, e 23,3% porque pagam poucos impostos.

“A figura jurídica do MEI garantiu a cidadania empresarial a quase dois milhões de paulistas e foi a porta de entrada para garantir maior credibilidade e ampliar as possibilidades de negócios”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. “O MEI só trouxe avanços para quem empreende, além de ajudar a roda da economia a girar e proporcionar avanços à comunidade e à sociedade em geral”, completa.

Atualmente, existem no Estado de São Paulo 1,8 milhão de MEIs, que representam 26% do total do País. 

Apenas 25% dos MEIs partiram para o empreendedorismo porque estavam desempregados e não encontravam recolocação com carteira assinada. Mas boa parte dos MEIs tem muito o que melhorar na administração do negócio: 47,4% não fazem o controle mensal de suas vendas, por exemplo, e 40,6% nem sabem o que é a Declaração Anual do MEI, um compromisso que, quando não cumprido, torna sua situação irregular e acarreta multa.

A inadimplência é outro aspecto presente no dia a dia da categoria. Segundo o levantamento, quase metade atrasou algum pagamento do carnê do MEI no ano passado e 23% deixaram de recolher alguma parcela.

O levantamento mostrou ainda um desconhecimento de parte dos MEIs sobre os benefícios previdenciários a quem têm direito: antes da formalização, 42,7% não sabiam que, dentro da categoria, podem se aposentar por idade; 56,8% ignoravam os direitos a auxílio-doença, e 60,7% o salário maternidade.   

Áreas de atuação e conhecimento técnico

A pesquisa mostra que os principais ramos de atuação escolhidos pelo MEI são beleza, construção e vestuário. Mas nem sempre o empreendedor investe em algo com que já trabalhava anteriormente. Mais de 40% dos entrevistados mudaram de área ao abrirem o negócio próprio. Contudo, a dedicação é grande: 66% empenham sete ou mais horas por dia à atividade. Outra característica do MEI paulista é que ele é o típico trabalhador “mão na massa”: 77,9% dos MEIs dizem que dedicam a maior parte do seu tempo a venda ou prestação de serviço, e apenas 8,7% afirmam passar mais tempo na gestão do empreendimento; para 20,9%, o tempo dedicado às duas atividades é igual.

Numa escala de 0 a 10, em que 0 é nada e 10 é muito, o MEI atribui nota 8,3 ao conhecimento técnico sobre a atividade em que está formalizado. Mas quanto à gestão de negócios, a nota cai para 6,5, comprovando a necessidade de capacitação nesse sentido. Em 2016, a média de faturamento anual da categoria em São Paulo foi de R$ 22,5 mil, bem abaixo do limite de R$ 60 mil permitido para enquadramento como MEI. A maior parcela (35%) registrou receita de até R$ 10 mil no ano passado. 

Outro ponto a ser melhorado pelo MEI é a separação entre a vida profissional e a pessoal. Somente 30,7% da categoria tem conta em banco como pessoa jurídica, ante 72,3% que usam a conta pessoal e 10,5% que nem conta em banco têm.

“O espírito empreendedor é uma realidade do brasileiro. O que ele precisa é melhora como gestor, porque isso é o que vai determinar o sucesso do negócio. Por mais que ele seja ótimo tecnicamente, se não souber conduzir o empreendimento, será muito mais difícil prosperar”, diz o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. “É nesse momento que a qualificação do MEI se faz mais necessária e o Sebrae-SP está sempre disponível para ajudar”.

Em média, o MEI atende 45,5 clientes por mês, mas a maior parcela, isto é, 24,7%, tem entre dois e cinco clientes mensais.  A pesquisa também revela que a máquina de cartão de crédito e débito ainda não está tão difundida entre a categoria no recebimento de pagamento de clientes, já que 64,8% não a usam. Emitir nota fiscal se mostrou bastante conveniente para o empreendedor. De acordo com 69,8% deles, essa possibilidade ajuda a vender e 41,3% dizem emitir sempre que o cliente solicita.

A formalização também é algo mais recente na vida do empreendedor. O tempo como MEI representa, no geral, 25% do total que ele se dedica à atividade. No entanto, é possível afirmar que já é suficiente para mostrar que é um movimento consolidado. Prova disso é que o MEI realmente se considera empreendedor. Pela pesquisa, numa escala de 0 a 10, as respostas dos entrevistados atingiram a nota 8,7 em relação a essa questão. 

A pesquisa

A pesquisa foi realizada por meio de metodologia quantitativa, com aplicação de entrevistas por telefone. Foram realizadas 1.728 entrevistas com MEIs ativos, entre 8 e 25 de abril de 2017. A amostra possui 2,3% de margem de erro com 95% de confiança.

Fonte: Empreendedor


10 aplicativos gratuitos para empreendedores

Os apps a seguir podem ajudar bastante quem ainda está engatinhando nesse caminho do planejamento simultâneo do dia a dia do negócio e da vida pessoal

Qualquer empreendedor de sucesso nem pensa duas vezes na hora de dar o conselho: organize sua rotina. Só assim é possível dar conta de tantas tarefas que dependem só de você.Para isso, os 10 aplicativos gratuitos a seguir podem ajudar bastante quem ainda está engatinhando nesse caminho do planejamento simultâneo do dia a dia do negócio e da vida pessoal. Todas as dicas foram sugeridas por empreendedores bem-sucedidos.

1) Evernote

O Evernote serve para fazer listas de tarefas, anotar lembretes ou tirar fotos de esboços. “A ferramenta me permite substituir o papel e manter todas as minhas anotações atualizadas e presentes em todos os meus dispositivos”, conta o CEO e fundador da Singu, Tallis Gomes.Para a empreendedora da Guten Educação e Tecnologia, Danielle Brants, o app funciona para manter as anotações organizadas durante reuniões.“Você pode deixar tudo separado por cadernos, evitando misturar vida pessoal e profissional”, sugere o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

2) Slack

O Slack é um app  de comunicação de equipes que permite centralizar as conversas por mensagem de texto, vídeo, voz e documentos.“Uso o aplicativo porque permite uma comunicação bem mais direta do que o e-mail dentro da empresa. As pessoas perdem menos tempo escrevendo”, recomenda o CEO e fundador do Me Salva!, Miguel Andorffy.O diretor da consultoria ADF Soluções e sócio do RED Buteco de Vinhos, Daniel Lage, usa o Slack para se comunicar com os times ou individualmente com os membros de cada empresa. “Pode parecer igual a criar grupos no WhatsApp, porém o Slack traz a segurança da plataforma e as funcionalidades que garantem maior usabilidade para as nossas atividades”, explica.O app está disponível somente em inglês, para sistemas Android e iOS.

3) Trello

O Trello ajuda a gerenciar projetos em listas e pode ser usado individualmente ou para trabalhos em equipe. “É o meu organizador de tarefas, eventos e projetos preferido por ser bastante dinâmico e funcional”, diz o sócio diretor da Agência Campana, Bruno Granatto.O CEO da upLexis, Eduardo Tardelli, acompanha pelo app o percentual de conclusão de cada atividade planejada.Na Master House Manutenções e Reformas, o app foi essencial para o aumento da produtividade na empresa. “Por meio dele, é possível verificar o responsável, o orçamento, o andamento de cada projeto e o prazo de término de projetos”, relata o diretor e fundador do negócio, Allan Comploier.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

4) Pocket

O Pocket é um aplicativo de leitura que cria uma versão offline de artigos para você ler onde quiser. “Minha produtividade aumentou muito. Toda vez que estou trabalhando e vejo um texto legal, em vez de parar para ler, guardo para outro momento mais propício”, conta o CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano.O sócio da agência de publicidade NBS André Lima usa o Pocket para acumular links com tendências e visões de futuro do negócio.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

5) Wunderlist

O Wunderlist serve para organizar tarefas diárias, receber lembretes de compromissos e compartilhar o seu planejamento. O sócio fundador do Grupo VA, Vinicius Almeida, usa o aplicativo para gerenciar as próprias tarefas e o planejamento da empresa.“O Wunderlist é extremamente fácil de usar. Ele funciona em qualquer dispositivo e posso adicionar tarefas pelo app, direto no browser ou por e-mail”, comenta o CEO do WeSeek Food, Felipe Nogueira.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

6) Dropbox

O Dropbox é um serviço de armazenamento de arquivos em nuvem, que permite manter vários arquivos com fácil acesso online, a partir de qualquer local ou horário.“Eu e minha equipe conseguimos manter todos os documentos de trabalho atualizados e sincronizados, disponíveis a partir de qualquer computador, tablet ou celular”, explica o empreendedor do Los Paleteros, Gean Francesco Derosso Chu.O diretor da ACTE Sports, David Kamkhagi, usa o Dropbox para compartilhar a edição dos arquivos com outros funcionários da empresa.O app está disponível para sistemas Android e iOS.

7) Asana

O Asana é útil para empresas que trabalham com muitos projetos e precisam organizar as pautas.“Conseguimos acessar as nossas demandas de qualquer lugar e gerenciar nossa carteira de clientes”, diz a diretora da unidade de São Paulo do Grupo Soares Pereira & Papera, Mércia Machado Vergili. Segundo ela, a interface funcional e limpa facilita o manuseio do aplicativo.O app está disponível somente em inglês, para sistemas Android e iOS.

8) MindMeister

O MindMeister serve para organizar ideias por meio de um diagrama chamado de mapa mental. “A aplicativo conta com uma série de recursos visuais para facilitar a organização das ideias”, explica o sócio diretor da Agência Campana, Bruno Granato. O MindMeister também disponibiliza um chat para a equipe debater ideias em tempo real.O app está disponível para sistemas Android e iOS, somente em inglês.

9) MeisterTask

O MeisterTask é outro aplicativo de gestão de projetos e tarefas. Na franquia Next Academy, o app facilita o fluxo de informações para equipes da empresa de outras cidades e permite organizar as tarefas por prioridades.O app está disponível para sistemas Android e iOS, somente em inglês.

10)  Remember The Milk

O Remember de Milk é mais um app engraçadinho para se lembrar das principais tarefas do dia. Para a presidente do Grupo Sóbrancelhas, Luzia Costa, o aplicativo é útil pelos avisos sonoros e alertas, para se lembrar de reuniões com franqueados e fornecedores, além de atividades internas da empresa e atividades pessoais.O app está disponível para sistemas Android e iOS.Fonte: Exame

BRASILEIRO ABRE MÃO DE EMPREGO DE R$ 900 MIL PARA EMPREENDER

Aos 40 anos, Allan Costa decidiu que era hora de deixar de ser funcionário para tocar seus próprios projetos

Nunca é tarde: Allan começou a empreender depois dos 40 (Foto: Divulgação)
Como boa parte de sua geração, Allan Costa foi criado para ser funcionário e encontrar um bom emprego, que, de preferência, durasse a vida inteira. “Segui esse script desde muito cedo”, afirma.Aos 20 anos, recém-formado na faculdade, Costa entrou no Sebrae e ali foi crescendo profissionalmente. Aos 23 ele já era gerente de TI e, aos 32, ficou fora da instituição por 18 meses para trabalhar como diretor geral da Secretaria de Planejamento do Estado do Paraná e Secretário de Estado. Depois desse período, voltou para o Sebrae e assumiu o cargo de gerente da área de estratégia. Aos 34 virou diretor técnico e, aos 35, diretor superintendente. Só que, quando completou 40 anos, entrou no que chama de a “crise dos 40”.“Eu sentia que tinha feito coisas bacanas no Sebrae e sempre gostei muito da instituição, porque ela dá propósito ao trabalho em função da sua missão, de ajudar pequenos empreendedores”, conta Costa. “Mas, quando eu olhava para frente, eu pensava ‘e agora?’”.O cargo era bom, já bem no alto da hierarquia da instituição, o salário era alto, Costa tinha carro com motorista, secretárias e tudo o que um bom emprego pode proporcionar. Mas isso não o realizava mais. “Faltavam desafios, faltava espaço, faltava perspectiva.”Para preencher esse vazio, Costa saiu do Sebrae e assumiu o cargo de presidente da Coopercard. Só que nem o salário anual de US$ 350 mil (cerca de R$ 900 mil no câmbio atual) foi suficiente para segurá-lo como funcionário por muito mais tempo. Presidiu a empresa em tempo integral por apenas 40 dias. “O desafio era excelente, a empresa era ótima, recebi todo o apoio e condições para fazer um belo trabalho, mas a inquietação continuava”, diz ele. “Percebi que o que eu realmente queria não era um emprego novo, mas sim ter a oportunidade de criar minhas empresas.”Assim, aos 41 anos de idade, Costa começou a empreender. “Quando me vi com 40 anos, percebi que havia chegado o momento da escolha: ou eu continuava na carreira corporativa, confortável e infeliz até me aposentar, ou esse era o momento de ‘começar de novo’ e perseguir o sonho de empreender enquanto eu ainda tinha pique, energia e motivação. Escolhi a segunda alternativa”.A mudança se deu em agosto de 2013. Hoje, pouco mais de um ano após a decisão, Costa coleciona uma lista de empreendimentos iniciados. Além de dar palestras e consultoria sobre modelos de negócios e inovação, ele tem uma produtora de conteúdo audiovisual com foco em internet (Looks Creative Studio) e uma empresa de consultoria e educação corporativa (Escola de Criatividade), entre outros negócios. Também é cofundador do grupo de investidores-anjo Curitiba Angels e mentor e investir-anjo da Contabilizei, uma plataforma de contabilidade online.Quando decidiu mudar radicalmente sua vida profissional, Costa ouviu de muitas pessoas que era um louco e, se fosse ouvir a maioria, ele diz que ainda estaria no emprego bem remunerado. “É preciso ter desapego e conseguir controlar a ansiedade do primeiro mês, sem dinheiro garantido.”, diz o empreendedor. “Mas uma vez que esse período inicial é superado, a crença nas próprias ideias e nas próprias escolhas se reforça e a recompensa vem na forma de uma profunda satisfação pessoal.”Fonte: PEGN

Uber para acessórios e bolsas

Está cada vez mais em alta o conceito de economia compartilhada. Seguindo essa linha, que atrai cada vez mais seguidores, surgiu a BoBags

Está cada vez mais em alta o conceito de economia compartilhada. Empresas como Uber e Airbnb são a prova de que a cada dia que passa o consumidor preza mais pela contratação de serviços prestados com qualidade, não necessariamente pela aquisição do produto utilizado.Seguindo essa linha, que atrai cada vez mais seguidores, surgiu a BoBags. A empresa é um site de aluguel, compra e venda de bolsas que surgiu “para ser uma extensão do closet das mulheres, partindo do conceito de um amplo armário de acessórios que proporcione tantos estilos quanto a criatividade feminina permitir”, diz a startup.Em entrevista ao Startupi, Bel Braga, fundadora da startup, diz que quando idealizou a plataforma, em 2009, os conceitos de consumo consciente e economia compartilhada ainda não eram foco no mercado, e produtos de segunda mão ainda sofriam um certo preconceito.“Mas eu sabia que em algum momento futuro o negócio iria fazer sentido. Imaginava uma realidade com mulheres compartilhando seus closets, usando melhor o que ja possuíam e sempre achei que bolsas e acessórios eram o caminho mais natural”, explica.Até 2013, o site funcionava como um hobby para a empreendedora, que anunciava suas próprias bolsas na plataforma.“Falava com as clientes, anotava cada feedback, respondia e-mails a noite ou em qualquer momento livre que eu tinha. Considero esse período fundamental para o negócio hoje. Aprendi muito ali, errei em um formato onde ainda era permitido errar. Acho que errar na hora certa é fundamental. Hoje quem começa um negócio desses não pode mais errar.”

Vale do Silício e investimento

Quando percebeu que startups de economia compartilhada estavam ocupando seus espaços e se tornando febre em usuários, ela largou tudo e foi para o Vale do Silício.Bel conta que, junto com o marido, foi para Stanford fazer cursos de programação e liderança e até entrou para uma aceleradora, a Women Startup Lab. Também no Brasil: No Superlógica Xperience 2017, você conhece as inovações ideais para seu negócio Patrocinado Lá, a empreendedora teve como mentores a Fran Maier, uma das fundadoras do Match.com, toda quarta-feira tinha aula de pitching com o Bill Joos, cofundador da Garage Ventures junto com o Guy Kawasaki.“O próprio Guy me deu feedback sobre meu pitch e meu negócio. Conheci mulheres incríveis como a Heidi Rozen e anotava cada pedacinho de conselho. Voltava pra casa e testava, pensava e avaliava”, diz.De volta ao Brasil, a empresa cresceu e ganhou corpo. Agora, a BoBags anuncia um aporte de 125 mil reais realizado pela MIA – Mulheres Investidoras Anjo.“Geramos um ROIC de 88% ao ano para nossos investidores. Foi um movimento inicial de ramp up e agora estamos prontos para escalar e atingir uma grande aceleração de crescimento com rentabilidade e geração de caixa”, explica Bel.

Planos e dicas

A BoBags abriu uma filial em São Paulo e hoje, junto com a base do Rio de Janeiro, atende mulheres de todo o Brasil.A startup também lançou um serviço de entrega expressa para atender mulheres dessas duas cidades que tenham um evento e última hora e precisem dos produtos com rapidez.O acervo da plataforma também cresceu e o marketplace foi lançado. Hoje, 10% do acervo da startup não é próprio.“No primeiro mês de operação já temos clientes que tiveram R$ 400,00 de rendimento com bolsas que estariam paradas em seus armários”, explica.E, para as startups que também trabalham com economia compartilhada, quais as dicas para buscar investimento?“A minha principal dica é não ir apenas atras do dinheiro. Parece óbvio, mas não é. Busque investidores que possam contribuir com seu negocio, trazendo ideias, desafiando, criando pontes. Outra dica que aprendi é não ter ilusões de que você deve perseguir enormes valores de captação se não houver necessidade”, diz Bel.“Quanto maior a captação, maior a necessidade de entregar resultados e retornos. Buscamos crescer com consistência, respeitando conceitos de rentabilidade, controle de custos e responsabilidade gerencial.”Por outro lado, a empreendedora ressalta que também é importante que a empresa não deixe o crescimento engessar suas operações. É importante ficar atento para não burocratizar o negócio e, assim perder a agilidade de uma startup.“Tem uma frase do Victor Hugo que gosto muito: ‘nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou’. Tem tudo a ver com o nosso momento”, finaliza Bel.Fonte: Exame

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