Método empresa crescer até 10 vezes

Hitendra Patel revela na Expogestão

Palestrante americano disse que a criação de ideias inovadoras e os caminhos para elas serem executadas são o segredo para a expansão

Hitendra Patel revela na Expogestão método para a empresa crescer até dez vezes Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Patel disse que a Colômbia é um dos países segue o seu método Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Realizar uma palestra para quem pensa grande e deseja fazer acontecer. Foi com esse espírito que o pesquisador e líder global em inovação, Hitendra Patel, abriu nesta quarta-feira a sessão de Crescimento de Negócios da Expogestão 2017. O americano compartilhou os princípios de um método criado por ele e que promete aumentar, em um curto espaço de tempo, o crescimento de uma empresa em dez vezes.Líder do IXL Center (Cambridge), uma das 20 melhores consultorias americanas em inovação, crescimento e modelagem de negócios, Hitendra apontou que a criação de ideias inovadoras e os caminhos que levam essas empresas a executá-las são o segredo para quem busca crescer. Esse percurso, segundo ele, não segue um modelo padrão e a persistência é essencial para que as organizações alcancem melhores resultados.— A jornada real da inovação não é uma receita, ninguém chega e diz: "é isso". A mentalidade não deve ser a de que vai acertar da primeira vez, mas a de que se errou, tenta de novo até conseguir. Deve ser uma jornada feita por exploradores em que os líderes devem pensar em como montar uma equipe capaz de alcançar esse objetivo – disse.A estratégia está sendo utilizada simultaneamente, neste ano, por mais de 230 empresas e organizações de todo o mundo, com taxa de sucesso superior a 80%. A Colômbia é um dos países que seguem o método apresentado pelo especialista. Desde 2005, o país investe nas estratégias com foco no desenvolvimento em micro e pequenas empresas e, segundo ele, alcança resultados satisfatórios.– O governo da Colômbia seguiu nosso conselho e apostou em investir em pequenas e médias empresas. Elas têm resultados melhores do que iniciantes por que já tem um empregador que sabe contratar, vender. Já tem know-how e sabe colocar a mão na massa, então o resultado acaba sendo espetacular.Hitendra explicou que com a aplicação da técnica, o governo colombiano vem aumentando receitas tributárias, gerando mais empregos e isso deve impactar positivamente na imagem e força do país na América Latina. Para ele, o Brasil tem capacidade de crescer mais e gerar um impacto global a partir das estratégias aplicadas pelas empresas instaladas no país.Para tanto, ele lista lições que fazem parte do método de crescimento: primeiro a empresa precisa querer crescer e definir metas. Depois, é preciso formar equipes exploradoras, formadas por grupos de 4 a 5 pessoas persistentes, apaixonadas e pacientes. A equipe deve se dar bem e trabalhar em prol da realização de ideias inovadoras que estejam alinhadas a atividade da empresa. É preciso ter impulso e interesse, além de foco no cliente.— Uma das principais dicas para o líder que tem o objetivo de crescer dez vezes, é definir uma meta e colocá-la na pauta das reuniões. A ideia que é explorada e aprimorada tem maior probabilidade de ser implementada e bem sucedida – explicou.Fonte: A Notícia

5 passos para planejar o início da sua empresa

Confira algumas dicas para não errar na hora de planejar a abertura do seu negócio

Com o crescimento no número de desempregados, muitas pessoas que se encontram nessa situação já projetam a realização do sonho de ter um negócio próprio, infelizmente, boa parcela dos que se arriscam nesse projeto encontram dificuldades, principalmente em relação aos gastos e falta de planejamento.
Isso pelo fato de que abrir um negócio é cercado de grandes dificuldades, basta, se pensar em toda estrutura física necessária, verá que os custos serão muito acima do que permite a realidade de alguém que está iniciando um projeto.Para que os sonhos desses profissionais não se tornem um pesadelo, o diretor executivo da Gowork (www.gowork.com.br ), especializada em Escritórios Compartilhados, Fernando Bottura, detalhou caminhos que observou acertado nas empresas que observou nascer e crescer:1- Planejar é a alma do negócio – Na hora de abrir uma empresa ser impulsivo só irá prejudicar, principalmente em São Paulo, onde qualquer erro pode acabar com um negócio, pois, fará com que tenha ações desordenadas que dificultarão o sucesso. Assim, a recomendação é ter plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir. Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará.2- Qual o aporte financeiro inicial – uma empresa tem custos para funcionar, que vão além do pagamento mensal do empreendedor. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.3- Reduções inteligentes é o caminho – a busca de alternativas aos altos custos administrativos existentes em São Paulo devem ser uma prioridade,  sendo os alugueis um dos mais altos do país. Saiba que custos como aluguel, recepcionista, material de escritório, energia e telefone eliminará grande parte de seus lucros. Assim é primordial reduzir esses ao máximo. Uma boa dica para quem está iniciando em uma área são os espaços de coworking, ou escritórios compartilhados, que permitem unificar todos esses gastos em um, muito menor que a soma de todos anteriores.4- Regularize sua empresa – Hoje os empreendedores podem alinhar sua empresa dentro de diversos tipos de tributação como MEi, Eireli, Simples, Presumido ou Real. Sendo necessárias as análises com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros e pagando o menor valor possível de tributos5- Seja visto – Aparecer em São Paulo não é uma tarefa simples. Se já tiver uma ampla carteira de clientes, parabéns! Mas saiba que isso é uma exceção, assim, hora de buscar clientes, busque investir em ampliar redes de relacionamento, se estiver em um escritório virtual/coworking busque se relacionar com os parceiros, se não busque associações. Também é primordial investir em marketing, como um site ou ferramentas de captação de clientes de baixo custo e com retorno certos.Fonte: Empreendedor 

Dudalina completa 60 anos de história

z-dudalina-gaaaaaDiscretamente a Dudalina completou nesta semana 60 anos de história. Foi no dia 3 de maio de 1957 que Dona Adelina Hess de Souza costurou as primeiras camisas com tecido que estava encalhado na loja da família em Luiz Alves. O produto teve boa aceitação e dali para frente ninguém segurou o crescimento da empresa que chegou a ser a maior produtora de camisas do Brasil e uma das maiores da América Latina.Para marcar a data, uma homenagem foi prestada ao espírito empreendedor de Adelina na prefeitura de Luiz Alves. No evento esteve a maior parte dos 16 filhos do casal, entre eles a última presidente que representou a família na empresa, Sônia Regina Hess de Souza.Assista ao vídeo produzido pela Pacto Comunicação em homenagem a Adelina Hess de Souza
https://youtu.be/PVYaeKrqcVMFonte: Blog do Pancho

7 dicas de como abrir um negócio com pouco dinheiro

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A decisão de iniciar um negócio próprio é uma das que mais geram dúvidas, especialmente quando se tem pouco capital para investir. Mas, mesmo nessas condições, abrir uma empresa e alcançar o sucesso é uma meta plenamente possível de tingir — basta que isso seja feito de maneira estratégica.Como nosso blog tem como principal proposta auxiliá-lo a se tornar um empreendedor de sucesso, separamos algumas dicas para que você abra a sua empresa, mesmo dispondo de pouco dinheiro. Quer aprender? Acompanhe!

Por que empreender?

O sonho de ser dono do próprio negócio permeia o imaginário de muitos brasileiros. Milhares de pessoas almejam-se tornarem donos do próprio tempo e destino, vivendo daquilo que gostam e, assim, conquistar a independência financeira.Os números comprovam tal afirmação, pois de 4 a cada 10 brasileiros são empreendedores. Ou seja, vemos cada vez mais pessoas saindo de sua zona de conforto e apostando em uma ideia como forma de gerar renda e melhorar sua qualidade de vida.Assim, empreender é uma decisão pautada em diversos motivos:
  • Descontentamento com o atual emprego (chefes autoritários e baixa remuneração);
  • Sonho de conquistar um patrimônio;
  • Busca por melhores condições de vida para a família;
  • Perspectiva de um futuro mais confortável e feliz;
  • Desejo de ver sua ideia se transformando em algo concreto e exitoso.

Que tipo de negócio posso abrir com pouco capital?

Agora que você já está decidido a abrir sua própria empresa, mesmo dispondo de pouco capital, é importante observar alguns modelos de negócio que são ideais para sua realidade. Afinal, como dissemos, você pode se tornar um empresário bem-sucedido investindo pouco.Desse modo, não deixe que o pouco dinheiro o desencoraje e o faça desistir do empreendedorismo. Alguns negócios são promissores e exigem um baixo investimento. Veja alguns exemplos:
  • Negócios online — dispensam uma loja física e podem ser divulgados por sites e redes sociais;
  • Serviços de entregas — necessitam de um veículo, divulgação e, claro, regularização;
  • Comidas prontas e artesanato — com talento e empenho pode ser iniciado até mesmo em casa;

Mas, como abrir um negócio com pouco dinheiro?

Apesar do sonho de empreender, muitas pessoas não dispõem de muito capital para investir e torná-lo realidade. Então, o que fazer?É certo que sem nenhum capital, dificilmente se tira uma ideia do papel. No entanto, se você dispõe de pouco dinheiro e está disposto a empregá-lo nisso, precisa se atentar a alguns detalhes e buscar aperfeiçoar conhecimentos para não correr o risco de perder o pouco que conquistou.Por isso, separamos 7 dicas valiosas que o ajudarão a alcançar seus objetivos de forma segura e planejada. Continue lendo com atenção!

1. Pense em um produto ou serviço inovador

O atual cenário no mercado mundial é de muita concorrência na luta por um consumidor cada dia mais exigente. Nos dias de hoje, ser inovador é mais que um diferencial, é uma clara exigência de sobrevivência.Se você pensa em abrir uma empresa, antes de mais nada, precisa pensar em disponibilizar um produto ou serviço inovador — algo que o mercado ainda não possui e que fará a diferença na vida de seus clientes.Desse modo, pense “fora da caixa” e fuja do comum! Observe ao seu redor o que falta no cotidiano das pessoas e que você poderia ofertar, tornando suas vidas mais simples e confortáveis.Quer um exemplo? Na correria do dia a dia, muitas mulheres e homens quase não têm tempo para se dedicarem aos afazeres domésticos, assim sendo, qualquer coisa que torne tais tarefas mais ágeis é um grande diferencial. Foi assim que alguns empresários começaram a investir em polpas de frutas naturais (saudáveis e prontas para o preparo) e na venda de alimentos já fatiados e descascados, como couve, abacaxi, abóbora (reduzindo o tempo gasto no preparo).

2. Foque em algo que você saiba fazer

Você tem pouco dinheiro, certo? Então, não pode correr riscos desnecessários e perder todas essas economias juntadas com muito trabalho e dedicação. Nesse sentido, a dica é investir em um ramo que seja sua especialidade.Todos nós temos algo que fazemos com mais facilidade, algo que nos estimula e recebe nossas atenções com mais dedicação. Assim, por exemplo, se você já possui alguma experiência no ramo alimentício, em vendas ou gosta e tem muito interesse por carros, moda e maquiagem, o interessante é apostar nisso.Isso não quer dizer que você não pode fugir desses campos de atuação, mas os riscos de algo dar errado se reduzem consideravelmente. Além disso, quando temos afinidade com uma área, nos sentimos mais confortáveis e empenhados em aprender mais e a nos dedicar para que tudo dê certo. Isso é importante, pois é uma das premissas para o sucesso de uma empresa.

3. Faça uma pesquisa de mercado

A pesquisa de mercado é uma das primeiras providências que um jovem empreendedor precisa tomar. Você precisa entender que os dados obtidos servirão de norte para que atue no mercado, sem sofrer com surpresas que poderiam ter sido previstas.Por isso, uma pesquisa de mercado é uma poderosa ferramenta para auxiliar o empresário a identificar diversas questões, como:
  • Conhecer o perfil dos clientes;
  • Identificar os concorrentes e observar suas ações;
  • Conhecer os fornecedores;
  • Ter uma visão mais aprofundada do mercado (potenciais, tendências, etc.);
  • Verificar a aceitação do seu produto/serviço.
Portanto, antes de abrir o seu negócio, procure pesquisas de entidades confiáveis como prefeituras, órgãos estaduais, Sebrae, IBGE, universidades e associações comerciais. Caso elas não sejam suficientes, avalie a possibilidade de realizar a sua própria pesquisa, colhendo os dados que julgar mais relevantes.

4. Escolha um nicho de atuação

Sabe um grande erro de empreendedores iniciantes? Querer atingir tudo e todos com o seu negócio! Fuja dessa armadilha e procure estabelecer um nicho de atuação.Para isso, é aconselhável que você analise os dados obtidos com a pesquisa de mercado e defina qual o seu público-alvo. A partir disso, procure direcionar seu marketing e ações para chamar a atenção e captar as pessoas que se inserem nesse grupo.Selecionar e conhecer o nicho no qual você atuará é de suma importância, pois é assim que você saberá a aceitação de sua empresa e poderá traçar estratégias mais focadas. Desse modo, caso o seu nicho seja o infantil, fica óbvio que deverá investir em uma identidade visual mais lúdica e atrativa, publicidade mais leve e linguagem adequada ao seu público.

5. Tenha cuidado ao escolher um sócio

Quando se tem pouco dinheiro, é comum começar a procurar um sócio para abrir o negócio. No entanto, encontrar a pessoa ideal para dividir um sonho, por ser uma tarefa muito importante, precisa ser executada com muita cautela.Evite escolher pessoas com as quais você não tenha nenhum contato — você não sabe qual o perfil dela e pode ter surpresas desagradáveis ao longo do tempo. Além disso, escolha um sócio tão responsável e empenhado quanto você e que esteja disposto a trabalhar pela empresa.Evite escolher parceiros que ajudarão apenas financeiramente. Acredite, isso não é vantajoso! Você ficará sobrecarregado e receberá cobranças de alguém que sequer sabe por tudo o que você tem passado para tornar o negócio produtivo e rentável.

6. Separe um dinheiro para suas despesas pessoais

Antes de abrir o negócio é importante que você separe uma quantia para suas despesas pessoais. Você não deve aplicar todo o dinheiro disponível na empresa, pois isso transformará suas finanças em um caos, afetando a sua qualidade de vida e fazendo-o desistir de seus sonhos.Portanto, separe um valor de suas economias para gastos individuais, principalmente se você for abandonar o seu emprego para trabalhar exclusivamente em seu empreendimento. Como os primeiros meses são os menos rentáveis, você não correrá o risco de não ter como arcar com suas dívidas pessoais, como aluguel, alimentação, transporte e saúde.

7. Esteja preparado para uma nova rotina

Se você era um empregado provavelmente tinha horários fixos para trabalhar, intervalos para lanche e almoço bem definidos, folgas semanais, férias padronizadas e uma rotina bem definida. Mas, como empreendedor sua rotina mudará totalmente.O dia a dia de um dono de empresa é bem mais intenso do que de um empregado. De modo geral, há sempre muitas responsabilidades, pessoas a atender, equipe para gerenciar, problemas para resolver e inúmeros imprevistos que tornam o seu dia estressante e muito intenso.Desse modo, é importante que você saiba tudo o que lhe espera. Lembre-se de que nem sempre você poderá almoçar em casa e com sua família, seus lanches não serão em horários determinados e seu dia de trabalho poderá se estender para muito além das 8h diárias.No entanto, isso não quer dizer que você será uma pessoa infeliz. É preciso manter o mínimo de controle da situação, saber identificar sinais de esgotamento e se esforçar para ter uma vida social ativa e longe de doenças relacionadas ao estresse. E, acredite, isso é possível! Basta que você aprenda a organizar seu tempo.E então, aprendeu como abrir um negócio com pouco dinheiro? Reunimos várias dicas e informações nesse post que, com certeza, o ajudará a realizar o sonho de se tornar um empresário de sucesso, mesmo iniciando com pouco capital. Por isso, comece a estudar as possibilidades e a colocar em prática tudo o que aprendeu!Fonte: Saiadolugar

Cervejaria abre fábrica na "cidade mais alemã do Brasil" e fatura R$15 milões

A Schornstein foi fundada em 2006 por três descendentes de alemão na cidade de Pomerode, interior de Santa Catarina

Adilson Altrão, sócio da cervejaria Schornstein (Foto: Daniel Zimmermann)
A cidade de Pomerode, no interior de Santa Catarina, é conhecida como a cidade mais alemã do Brasil. Para fazer jus a esse título, Adalberto Roeder, Gilmar Sprung e Luís Fernando Selke decidiram criar uma cervejaria na cidade. Assim, em 2006, nasceu a Schornstein. O nome significa chaminé de pedra e faz alusão ao local onde a cervejaria foi fundada.“A coisa começou como um hobby. A ideia era pra ser um bar que servia apenas 5 mil litros no balcão”, disse Adilson Altrão, diretor-executivo e sócio da Schornstein. Altrão, de 50 anos, foi trazido como sócio para a operação pouco depois do nascimento da cervejaria. “Começamos então produzindo apenas chope. Depois começamos a mandar alguns barris para Florianópoli. E daí em diante não paramos de crescer”.O diretor aproveitou a oportunidade de adquirir uma fábrica em Holambra, interior de São Paulo, para expandir a área de atuação da empresa. “No começo de 2009 montamos a filial de produção em Holambra que nos ajudou no processo de expansão”, disse Altrão, paranaense de Terra Boa.
Cervejas da Schornstein (Foto: Divulgação)
O aumento da demanda exigiu que a Schornstein começasse a trabalhar com garrafas. “Em 2013, resolvemos levar a coisa mais a sério. Entramos no mercado de cerveja de garrafa. O chope possui uma certa limitação geográfica. Esse foi o nosso ‘boom!’ de crescimento” disse o diretor executivo.Até 2012, a Schornstein produzia em torno de 25 mil litros de cerveja por mês. Depois de um investimento de R$ 5 milhões em uma nova planta na própria cidade de Pomerode, a produção da empresa subiu para 150 mil litro por mês. “Vendemos a planta de Holambra em meados de 2016 e inauguramos nossa nova fábrica em Pomerode. Ela foi projetada para produzir até 300 mil litros de cerveja”, disse Altrão. A empresa espera ultrapassar o patamar de 200 mil litros em 2018 e depois alcançar a capacidade máxima de produção da fábrica.Atualmente, a Schornstein conta com nove cervejas artesanais em produção. A fábrica no interior de Santa Catarina possui uma equipe de 38 pessoas para dar conta do volume. A empresa fechou 2016 com um faturamento de R$ 15 milhões e espera aumentar esse número para R$ 21 milhões neste ano. A cervejaria está em 2,7 mil pontos de venda espalhados por 24 estados brasileiros.Para alcançar a meta, a empresa começou a investir em cervejas em lata. “As cervejas artesanais em lata são uma forte tendência no exterior e está chegando ao Brasil”, disse Altrão. Além disso, a Schornstein desenvolveu um modelo de bar que oferece as suas cervejas e uma variedade de produtos oficiais da marca. O “Armazém Schornstein” vai funcionar em um modelo de franquias.“O Armazém nos surpreendeu positivamente. Para complementar, também criamos um beer truck para os nossos produtos e também estamos criando um aplicativo para treinar garçons e vendedores sobre os detalhes das cervejas artesanais”, disse o diretor executivo.Fonte: PEGN

Número de novas empresas aumentou no 1º trimestre de 2017

As MEIs cresceram 12,3% no mesmo período

No 1º trimestre de 2017 o número de novas empresas cresceu 6,6% em relação ao mesmo período de 2016 (análise interanual), segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional. Em relação ao 4º trimestre de 2016 houve aumento de 29,2%.Forma jurídicaNa análise por classificação de forma jurídica, as MEIs (Microempreendedor Individual) continuam com papel de destaque, como mostra o gráfico 1. Na análise interanual do 1º trimestre de 2017, as MEIs aumentaram 12,3% em relação ao ano passado. Na mesma base de comparação, as MEs (Microempresas) subiram 2,9% enquanto as demais formas jurídicas recuaram 31,3%, respectivamente. Já em termos de representatividade, as MEIs aumentaram para 74% das novas empresas, enquanto as MEs aumentaram 1,1 p.p. (totalizando 17,6% enquanto as demais categorias perderam representatividade em igual magnitude (alcançando 8,5%).Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento da Boa Vista SCPC observou que o setor de Serviços perdeu um pouco da representatividade, passando de 56,6% no acumulado do 1º trimestre de 2016 para atuais 55,2%. O Comércio, por sua vez, voltou a ganhar espaço, ao passar de 32,4% para 34,6% do total.MetodologiaO levantamento trimestral é realizado pela Boa Vista SCPC a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.Fonte: Empreendedor

Simples Nacional dobra sobrevivência das empresas

De acordo com pesquisa do Sebrae, de cada dez empresas que estão nesse sistema de tributação, oito superam os dois primeiros anos

As micro e pequenas empresas que são optantes pelo Simples Nacional apresentaram uma taxa de sobrevivência maior do que as que não são optantes. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, 83% dos pequenos negócios criados em 2012 e ligados a esse sistema diferenciado de tributação sobreviveram aos dois primeiros anos de vida, mais do que o dobro das empresas não optantes.  Apenas 38% das empresas que estão no Lucro Presumido ou no Lucro Real superaram o primeiro biênio de vida.“Essa é mais uma prova de que o Simples não pode ser visto como renúncia. Se ele não existisse, milhões de negócios não estariam abertos”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. De acordo com ele, como esse sistema de tributação diferenciado reduz a carga de impostos e a burocracia, ele também permite que o empresário cuide mais do seu negócio do que com as obrigações tributárias. “Isso melhora a qualidade da gestão e aumenta a vida da empresa”, destaca o presidente do Sebrae.O levantamento constatou que entre 2012 e 2016, o número de optantes do Simples cresceu 64%, passando de 7,1 milhões para 11,6 milhões. De acordo com o estudo, o Microempreendedor Individual (MEI) foi o principal influenciador desse resultado: cresceu 150% no mesmo período. Pesquisa elaborada pelo Sebrae O levantamento ainda constatou que 67% das empresas não optantes gostariam de aderir ao Simples. “Além da redução na carga tributária, essa elevada adesão a esse sistema pode ser atribuída a benefícios como a possibilidade do empresário saber se está em dia e o quanto paga em impostos”, ressalta Afif.Ainda de acordo com o estudo, um terço das empresas optantes pelo Simples Nacional confirmaram que estão sendo prejudicadas pela Substituição Tributária (ST). Dentro deste grupo, 72% afirmam ser alto ou muito alto o tamanho do prejuízo. A Substituição Tributária impactou negativamente 48% das empresas na produção, 56% das empresas no investimento, 68% das empresas no lucro e 39% das empresas no quadro de empregados.SimplesO Simples Nacional foi criado pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em 2006. Esse sistema diferenciado abrange os seguintes tributos: Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ,  Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) e a Contribuição Patronal Previdenciária para a Seguridade Social (CPP). O recolhimento é feito por um documento único de arrecadação que deve ser pago até o dia 20 do mês seguinte àquele em que houver sido auferida a receita bruta.Fonte: Empreendedor

Por que ela largou o mercado financeiro para ter o próprio brechó

Leilane Sabatini negociava ações no ramo de energia elétrica – até que uma olhada em seu armário fez com que ela largasse a carreira para empreender

Há poucos anos, Leilane Sabatini estava em um ponto da carreira que daria inveja em muitos: ela era trader do setor de energia elétrica, negociando operações de curto prazo no mercado financeiro.
“Eu era a diretora da mesa de energia, e já havia conquistado uma certa estabilidade. Não tinha a intenção de abandonar a carreira, porque é um mercado que paga muito bem, mas sentia que faltavam novos desafios”, conta.Uma olhada no seu armário, porém, mudaria a vida da empreendedora. Percebendo que havia comprado peças de estilistas famosos que mal tinham sido usadas, Sabatini decidiu vendê-las.Ela tentou em marketplaces populares, como o Mercado Livre – mas não conseguia procurar interessados em produtos tão luxuosos.“Então, criei uma conta no Instagram com o nome que pensei na hora: ‘Cansei Vendi’. Foi quando a rede social estava em alta e todo mundo postava, inclusive lojas. Em uma semana, vendi praticamente todos os itens”, conta.Depois, vieram os pedidos de parentes para que Sabatini também vendesse as peças delas. “Percebi que era um nicho de grande potencial e que não havia sido explorado profissionalmente no Brasil. Enquanto isso, nos Estados Unidos e na Europa, o ‘second hand’ de luxo já era consolidado.”Esse foi o começo do Cansei Vendi, em 2013: um brechó de luxo que, hoje, já fatura em média 50 mil reais por mês. E as metas para o ano são ambiciosas.

Decisão de carreira e profissionalização

Ainda que o Cansei Vendi tenha surgido há três anos e meio, foi apenas em maio de 2016 que Sabatini finalmente tomou a decisão de largar sua carreira no mercado financeiro para se dedicar inteiramente ao negócio.Até então, o negócio operava apenas pela página do Instagram e por um site bem simples: não havia processos automatizados para processar as compras, algo comum em lojas virtuais.Mesmo assim, o Cansei Vendi cresceu rápido: a empreendedora passou a receber vários e-mails de gente querendo comprar e vender peças.Em 2016, com a dedicação integral à marca, Sabatini estruturou a empresa e passou a buscar investidores. Entraram também duas novas sócias: Ana Carolina Darde e Carol Leonhardt.
Ana Carolina Darde, Leilane Sabatini e Carol Leonhardt

Ana Carolina Darde, Leilane Sabatini e Carol Leonhardt, do Cansei, Vendi (Cansei, Vendi/Divulgação)

Em dezembro do ano passado, o empreendimento recebeu um investimento-anjo no valor de 400 mil reais.“Falei com gente que eu já conhecia, que sabia como eu trabalhava e tinha dinheiro para investir. Os investidores-anjo que aportaram no fim do ano passado são ex-chefes meus, que nunca investiram em startups, mas acreditaram no meu potencial e nas informações que eu dei sobre o mercado.”Com esse aporte, a plataforma própria do Cansei, Vendi começou a ser desenvolvida. O site foi lançado após três meses de programação. “Queríamos passar credibilidade e, assim, sair na frente dos concorrentes”, explica.O Instagram assumiu um novo papel: hoje, ele funciona mais como um grande canal de divulgação do site, que é por onde realmente acontecem as transações. O grande objetivo do perfil é dar informações adicionais para os consumidores e convidá-los a conhecer a plataforma.Além disso, a empreendedora faz testes de demanda de produtos. “A gente posta lá produtos que já confirmamos a venda, mas que ainda não fizemos as fotos e subimos no site. Isso acaba sendo um termômetro para a gente do potencial de liquidez de cada item”, conta.“Temos um público-alvo de mulheres entre 25 e 40 anos, de média e alta renda, que nos associam muito com o Instagram”, diz. Até hoje, 60% das vendas vem dessa rede social.Em 2017, a média de faturamento mensal do Cansei, Vendi girou entre 40 e 60 mil reais. Em 2016, a média era de 25 mil reais. “Com as mudanças que tivemos, dobramos nosso faturamento”, diz Sabatini.“Há pouco tempo, começamos a investir no Google. O foco, agora, será nas mulheres de 50 ou 60 anos, que também podem se tornar nossas clientes. Quando estivermos bem calibrados, acho que a maior fonte de receita virá do Google.”

Como funciona?

No marketplace Cansei Vendi, é possível comprar e vender peças de luxo de segunda mão. Para comprar, o funcionamento é parecido ao de qualquer e-commerce.Já para vender, o usuário deve entrar no site, cadastrar informações do seu produto e mandar fotos para triagem pelo negócio.“Cada marca tem um checklist de itens que comprovam sua originalidade, e eu que assumi principalmente esse estudo. Vi os critérios em contatos com empresas americanas que fazem tal avaliação, diversos sites e vídeos. Se a peça não passa em um item, devolvemos”, diz Sabatini.Se o item for aprovado, o Cansei Vendi entrará em contato e um termo deve ser assinado. As peças então são entregues à plataforma e ela fica responsável por enviá-la ao comprador. O objetivo é garantir a segurança da peça e a qualidade na entrega.“O contato do comprador é conosco, e não com o vendedor. A comissão é de 35% do valor de venda: ou seja, o vendedor fica com 65% do valor anunciado da peça. Nos Estados Unidos, essa comissão costuma ser de 40%”, defende a empreendedora.Hoje, cerca de 300 peças estão cadastradas no site, com ticket médio de venda em 2,5 mil reais. Cerca de 20 itens são vendidos pelo martketplace. A campeã de vendas é a bolsa Neverfull, da marca Louis Vuitton.A média de descontos sobre o valor do produto novo é de 50%, segundo Sabatini. O preço anunciado varia de acordo com sinais de uso, pressa em vender o produto e, claro, preço de mercado. A grande maioria dos vendedores pede para o Cansei, Vendi uma sugestão de preço a anunciar, baseado na avaliação feita pelo marketplace da peça.

Planos

Além da consolidação da nova plataforma após a aporte, o Cansei Vendi está investindo em novos recursos para seus consumidores.“Criamos uma calculadora de revenda pela qual o cliente consegue estimar o valor de venda do seu item no mercado de revenda de produtos de luxo. Ainda estamos na fase de piloto dessa calculadora, com as marcas e produtos mais comercializados”, conta Sabatini.O investimento-anjo também será usado para conquistar participação de mercado, focando em ações de marketing e em estruturas operacionais para suportar tal crescimento (por exemplo, mais gestão de estoque e de processos). Sabatini também pretende vender outros itens dentro do nicho de luxo, diversificando o mix de produtos.Com isso, o Cansei Vendi já projeta metas agressivas para este ano. Até dezembro de 2017, a marca que chegar a um faturamento mensal de cerca de 120 mil reais – quatro vezes mais do que o obtido em dezembro de 2016, que foi de 30 mil reais. Hoje, o negócio fatura entre 40 e 60 mil reais no mês.Fonte: Exame

Pão com Carne - lanche "sem frescura"

ARGENTINO FAZ SUCESSO EM SÃO PAULO COM HAMBURGUERIA QUE FUNCIONA "NUMA PORTINHA"

Hambúrguer da Pão com Carne (Foto: Reprodução/Facebook)
A hamburgueria Pão com Carne, localizado no bairro paulistano do Itaim Bibi, tem atraído grandes filas de pessoas em busca de pão, carne e alguns extras para quem gosta. O local foi inaugurado em 2015, fundado pelo arquiteto Pedro Valsassina, de 28 anos.Argentino de Buenos Aires e com uma família que comanda restaurantes há mais de 100 anos em quatro países, Valsassina até que tentou seguir um rumo diferente, mas acabou voltando para a gastronomia. “Passei minha vida inteira em restaurantes. Sempre quis trabalhar com gastronomia, mas meus familiares me diziam que era muito cansativo e difícil”, disse o fundador da Pão com Carne.
O nome nasceu surgiu da sugestão de um amigo de Pedro e procura expressar a simplicidade da hamburgueria. As opções são limitadas com foco no pão, no hambúrguer e em alguns acompanhamentos, como salada, queijo, bacon e batatas fritas.
Pedro Valsassina, fundador da hamburgueria Pão com Carne (Foto: Reprodução/Facebook)
Valsassina se formou em arquitetura e atuou na área por três anos antes de finalmente começar a sua hamburgueria. “O Pão Com Carne foi um projeto do que eu acho ser um restaurante ideal. Passei dois anos procurando o local perfeito. Saí do meu emprego e foquei nessa tarefa. Quando eu estava quase pedindo meu trabalho de volta, encontrei esse ponto no Itaim (Bibi), bem perto da onde eu moro”, disse o argentino.Resultado de imagem para O Pão Com Carne são pauloO arquiteto precisou investir R$ 130 mil para abrir as portas e, atualmente, conta com uma equipe de nove pessoas em seu quadro de funcionários. Mensalmente, o Pão com Carne tem atendido uma média de 8 mil pessoas com um preço médio de R$ 27. “Nós focamos em um preço justo e um produto de qualidade. A gente quer giro, queremos atender muitas pessoas. Prefiro que o cliente possa vir várias vezes na semana. Nosso foco é sempre no volume”, disse Valsassina.O local escolhido, próximo a esquina das ruas Bandeira Paulista e Joaquim Floriano, tem apenas 27 m². Mas era exatamente isso que o fundador queira: “Eu sempre quis um local pequeno. Conheço bem o funcionamento das pessoas do bairro. É uma área plana e as pessoas andam bastante. Isso viabiliza um local menor com um atendimento rápido”.Porém, o tamanho traz algumas limitações, mas o argentino já tem criado algumas soluções. “O problema de um local menor é que não temos estoque. Hoje, contamos com uma cozinha a 50 metros do restaurante e precisamos estar reabastecendo algumas vezes por dia. A carne e os legumes chegam frescos duas vezes por dia para garantir um produto final de qualidade”, disse Valsassina.Fonte: PEGN
 

6 segredos para empreender tendo um emprego ao mesmo tempo

Quer ser dono do próprio negócio, mas sem abrir mão da segurança de seu atual emprego? Veja o que fazer

Um dia inteiro afundado em reuniões e resolvendo problemas. À noite, em vez de descanso, um segundo turno de trabalho. Você teria fôlego para isso? Muitos empreendedores têm.São geralmente pessoas recém introduzidas no mundo do empreendedorismo e que não querem abrir mão da segurança de ter um emprego fixo enquanto se arriscam a abrir o próprio negócio. Mas tudo isso tem um preço.“É possível, mas não é nada fácil”, diz David Kallás, professor de estratégia do Insper. “É preciso fazer um excelente planejamento, especialmente se estiver começando um negócio do zero. Também é imprescindível ter consciência do tamanho do desafio.”Não existe uma receita para o sucesso, mas prestar atenção nas seis dicas abaixo pode fazer toda a diferença se você estiver pensando em entrar para o time dos empreendedores com emprego fixo.

1) Acerte na escolha do negócio

A escolha do negócio é extremamente importante, já que você não vai poder dedicar 100% do seu dia a ele.“Um posto de gasolina, por exemplo. Se você esquecer a loja de conveniência, terá poucos produtos à venda.  É possível  controlar o fluxo financeiro de um negócio como esse com pouco envolvimento. Não precisa estar lá para isso”, diz Kallás.“Quando você pensa em empresas de tecnologia, startups digitais, você também não precisa estar presencialmente em algum lugar para controlá-las. Eventualmente, você consegue fazer isso nos intervalos do seu dia”, completa o professor.Para Newton Campos, professor e coordenador do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da FGV, escolher um negócio já pronto pode ajudar quem quer empreender sem largar o emprego.“É o chamado empreendedorismo por aquisição. Em vez de começar algo do zero, a pessoa compra o que já está funcionando. Isso facilita um pouco a gestão. Os desafios serão mais parecidos com o que ela já sabe fazer”, diz.“Por isso que as franquias costumam dar certo para quem não quer deixar o emprego. Elas já têm uma receita. É uma boa estratégia para quem está começando.”

2) Faça tudo às claras

Se você está pensando em abrir o próprio negócio, mas não pretende falar com seu chefe sobre isso, já começou mal. “A melhor opção é mesmo ser sempre verdadeiro. Sou da opinião de que se você está escondendo alguma coisa, é porque essa coisa não é boa, senão não esconderia”, diz Kallás, do Insper.Ao abrir o jogo com seu chefe, avisando que está montando um negócio próprio, mas que segue comprometido com a empresa e com suas metas, muito provavelmente ele vai interpretar a iniciativa como corajosa, uma demonstração de responsabilidade, maturidade e vontade de obter crescimento profissional.“Por outro lado, se ele descobre que você está fazendo isso sem avisá-lo, e ele vai descobrir porque uma hora este tipo de notícia sempre vem à tona, então a única interpretação que ele pode ter é de que você não está satisfeito na companhia e isso não é nada bom para você”, avalia o professor do Insper.

3) Cada um no seu quadrado

Tome muito cuidado para não misturar seu trabalho com o novo projeto. “O ideal é que uma pessoa contribua para o negócio com o que ela tem de melhor. Pode ser uma ampla rede de contatos, uma carteira consolidada de clientes etc. Mas isso não pode, de jeito algum, entrar em conflito com o trabalho formal”, explica Campos, da FGV.Por exemplo, se você for contratado por uma empresa que vende computadores e passar a ser sócio de um negócio que vende peças para computadores, muito provavelmente as carteiras de clientes de ambas as companhias entrarão em conflito.“Você não pode aproveitar os clientes do seu trabalho para oferecer produtos vendidos pelo seu negócio próprio. Isso é errado e o seu empregador pode até mesmo processá-lo caso descubra”, afirma Campos. “Uma solução adequada, nesse caso, seria propor algum tipo de parceria entre as empresas.”

4) Não se esqueça das finanças

A má administração do dinheiro é uma das principais causas de falência das novas empresas. De acordo com Kallás, do Insper, a primeira coisa que se deve fazer ao abrir um negócio é criar uma conta bancária da companhia. Isso vale principalmente quando você mantém o trabalho formal e, portanto, recebe rendimentos de dois canais distintos.“O dinheiro do negócio vai para a conta do negócio e o seu salário do emprego formal vai para a conta pessoal. Não dá para deixar tudo junto em uma conta só. Mesmo se você contar com parte do seu salário mensal para reforçar o caixa da nova empresa, deve retirar a parcela da conta pessoal e colocar na conta jurídica”, afirma. Dinheiro no bolso: Aprenda com a Magnetis os 6 passos para organizar suas finanças pessoais e fazer sobrar dinheiro Patrocinado A medida se torna ainda mais importante se você não for o único dono do seu negócio. “Quando há sociedade, ter uma conta jurídica que possa ser movimentada por todos os sócios é também uma forma organizada e mais clara de prestação de contas. Todo mundo pode acompanhar o que está sendo feito a todo momento”, diz Campos, da FGV.

5) Mantenha bons relacionamentos

Virei chefe, posso ser esnobe. Este é um pensamento que você deve abominar o quanto antes. Mesmo que o seu negócio esteja indo bem e quase andando com as próprias pernas, não faz o menor sentido você desprezar seu colegas de trabalho.“A probabilidade de um negócio recém formado não dar certo é alta, então você não pode pisar na bola com quem ainda aposta em você. Nunca se sabe quando você vai precisar das pessoas ou não. Contato é tudo. Não pode ‘se queimar’ na profissão, mesmo que o seu novo negócio seja em outra área. A gente nunca sabe o dia de amanhã”, afirma o professor da FGV.

6) Não menospreze o custo social

Com um segundo turno de trabalho, você já sabe: vai sobrar menos tempo para família e amigos. Esta é uma questão que deve ser considerada, uma vez que afeta diretamente sua vida social.O grande desafio é conseguir administrar tudo sem deixar nenhum prato cair. Algumas vezes será preciso trabalhar até de madrugada, durante um almoço de família ou até mesmo em um “dia de folga”, faz parte. A família tem que estar consciente disso, explica Campos.“Especialmente os negócios que partem do zero demandam muita energia e tempo. São muitos aborrecimentos, comemorações, mas também frustrações. Abrir um negócio é uma montanha-russa de emoções: num dia você está super feliz porque fechou um grande contrato, e no dia seguinte está triste porque seu principal funcionário te deixou.”Fonte: Exame

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