Empresa de energia solar começou sem credibilidade e hoje é uma das maiores do país

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Depois de atuar durante anos no ramo automobilístico, o empreendedor Nelson Colaferro resolveu vender seus negócios e apostar tudo no setor de energia renovável. Para começar a empreitada, ele convidou os filhos, José Renato e Luis Otávio, que juntos foram viajar para diferentes partes do mundo com a intenção de entender as principais tendências do setor e ver o que estava ocorrendo no exterior.
Eles concluíram que o grande movimento que estava acontecendo no exterior, cedo ou tarde, chegaria ao Brasil. Então, decidiram investir todo o tempo e desenvolver suas carreiras no segmento. Hoje, a Blue Sol – Energia Solar é uma das empresas de maior destaque do Brasil no setor de energia solar fotovoltaica. A Blue Sol desenvolve projetos de engenharia, incorporando, integrando e instalando sistemas solares fotovoltaicos para geração distribuída no País.Até o final de 2014, a empresa já havia instalado 55 sistemas fotovoltaicos conectados à rede e também para autônomos. O plano para 2016 é crescer substancialmente através da expansão da rede de parceiros e também com a criação de um modelo de franquias.No ano de 2008, época em que a Blue Sol começou, o setor de energia renovável recebia pouca atenção e os relatórios governamentais projetavam que a fonte teria pouca relevância na matriz elétrica brasileira.Apenas depois da Resolução Normativa 482, da Aneel, ser publicada, é que a fonte de energia solar passou a chamar mais atenção. Mais tarde, com a crise energética que iniciou em 2013, o Brasil também passou a reconhecer que o modelo era equivocado e que seria importante investir em diversificação da matriz, tornando-se menos dependente das hidroelétricas e dos regimes pluviais.José Renato, sócio-diretor da Blue Sol, destaca que a fonte solar é a que mais cresce no mundo, ganhando notoriedade nos últimos anos. “Isso fez com que os tomadores de decisão no Brasil percebessem que o país estava atrasado e precisava reagir”, afirma. Além disso, outros fatores mais urgentes contribuíram para que a demanda por fontes de energia renováveis aumentasse, entre eles, o colapso no setor elétrico, provocado pelo crescimento econômico dos últimos anos.De acordo com Luis Otávio, a percepção de que em algum momento haveria escassez era evidente e a necessidade urgente de mudar seria a consequência. Nesse cenário, então, a energia solar se tornou forte candidata a ganhar atenção e participação na matriz energética do país. O empresário acrescenta também que a tendência para o setor apontava que o modelo superconcentrado em usinas hidroelétricas teria fortes limitações de expansão.E uma das saídas é a micro e minigeração de energia elétrica, através de fontes renováveis. “A geração de pequeno porte quebra velhos paradigmas do centenário setor elétrico e muda completamente a forma de pensar sobre energia”, afirma José Renato. Isso porque a micro e minigerações distribuídas produzem energia no mesmo ponto onde se consome energia, gerando liberdade aos clientes que podem escolher produzir “dentro de casa” a energia que consomem ao invés de comprar energia produzida a milhares de quilômetros de onde estão.Segundo José Renato, essa mudança gera modernização para o setor “de dentro para fora” havendo menor necessidade de investimentos faraônicos no meio da floresta. Ao avaliar o mercado de fontes alternativas de energia de pequeno porte no Brasil, José Renato e Luis Otávio comentam que o modelo brasileiro de energia solar tem um crescimento mais lento e orgânico, porém sustentável. Para eles, os nichos de mercado encontrados não são artificiais e a energia solar é instalada onde realmente se torna competitiva. Porém, por outro lado, o Brasil poderia possuir mais incentivos, diminuir as barreiras e os impostos.Esses aspectos, segundo José Renato, auxiliariam muito, entretanto ele analisa que o Brasil não deve se espelhar em modelos de crescimento artificiais como o alemão. Na Alemanha, o governo deu fortíssimos subsídios durante os primeiros anos de crescimento da fonte solar, dessa forma o consumidor alemão tinha taxas de retorno de mais de 20% ao ano em um país que tem taxa básica de juros de 1%.Essa sistemática gerou forte atratividade e consequente crescimento. Porém, o setor era dependente de subsídios e quando o governo decidiu diminui-los o mercado caiu muito. Por isso, os empresários acreditam que o modelo brasileiro é mais sustentável e defendem que para o consumidor brasileiro ganhar confiança na geração própria de energia, mais informação e divulgação sobre a relação custo x benefício da energia solar fotovoltaica.Atualmente, a Blue Sol possui uma rede de cerca de 140 empresas parceiras, chamadas de integradoras, que representam a empresa em suas respectivas regiões. A empresa terceiriza grande parte das instalações através de uma rede, ganhando competitividade com mão de obra local.A Blue Sol oferece a solução completa, vendendo desde a engenharia do projeto até a instalação. Além disso, fornece treinamento para a rede de integradores e demais interessados em trabalhar com energia solar no Brasil.O treinamento integra desde instaladores técnicos até empreendedores interessados em iniciar no setor de energia solar. “Buscamos criar um modelo que maximize as chances de sucesso de um novo empreendedor trabalhando em parceria conosco, evitando que ele tenha que cometer os erros que cometemos no nosso caminho de crescimento”, diz José Renato.Até hoje, a empresa já vendeu mais de 4 mil treinamentos para diversos perfis de alunos. No Programa de Integradores, além do conhecimento técnico, a Blue Sol transmite ao público, formado basicamente por empresário, informações sobre abordagens comerciais, como trabalhar com os processos e sistemas e tendências futuras de mercado.Os principais clientes da Blue Sol são pessoas físicas de alta renda e empresas que buscam redução das contas de luz. Luis Otávio explica que o preço de um sistema de energia solar fotovoltaica varia sobre o quanto um dado cliente consome de energia elétrica. Quanto maior o consumo, maior o custo do sistema.O empresário conta que já vendeu sistemas de R$ 12 mil até sistemas de R$ 3 milhões, porém o ticket médio hoje é de cerca de R$ 40 mil. A empresa  tem como objetivo tornar a aquisição do sistema solar extremamente simples.Demonstrando consistência, a Blue Sol foi crescendo e, conforme os sócios-fundadores avaliam, a reputação da empresa foi construída através de muito trabalho e demonstração diária de que entrega o que se propõe a entregar. “É muito fácil se enganar e pensar que trabalhar com energia solar vai te tornar grande em pouco tempo. Isso não é real”, afirma José Renato.Fonte: Empreendedor

Empreendedores lucram com negócios adaptados para bicicletas

Impulsionados pelo aumento da malha cicloviária nas cidades e o incentivo às bicicletas, empreendedores investem em negócios conhecidos como "bike friendly" ou adaptados para bicicletas.https://youtu.be/C8JtXq5x9eoFonte: Mundo S/A

Empreendedorismo Social cresce entre jovens no Brasil

 https://youtu.be/WgrVhbTXIHkFonte: Mundo S/A

Ex-costureira cria rede de franquias e fatura R$ 72 milhões

Ela costurava e vendia lingeries na adolescência, o que lhe trouxe o gosto por empreender. Hoje é dona de uma rede com 70 unidades.

A empreendedora Leiza Oliveira começou a trabalhar na adolescência, aos 16 anos. Ela costurava e vendia lingeries para colegas da escola e meninas do seu bairro, em Maringá (PR).
“Minha mãe é costureira e sempre fez nossas lingeries. Ela me ensinou e eu vi que era algo simples”, lembra. Leiza conta que começou fazendo peças para si própria, até que as colegas se interessaram e começaram a comprar.Foi aí que nasceu sua vontade de empreender. “Tudo começou ali. Fazer o produto, vê-lo nascer, colocar a minha etiqueta e depois sair para vender. Isso aguçou a minha vontade de empreender”, conta.O tempo passou e a jovem costureira se tornou uma empreendedora de sucesso, dona de uma rede de franquias com 70 unidades e faturamento de 72 milhões de reais.A rede criada por Leiza é a escola de idiomas Minds. Fundada em 2007, a rede promete um curso enxuto de 18 meses para quem quer aprender inglês de forma rápida. Além disso, oferece a comodidade de o aluno marcar suas aulas no horário que quiser, como se contratasse um professor particular, explica a empreendedora.A mudança da costura para as escolas de idiomas veio para Leiza após a faculdade. Ela deixou de vender lingeries aos 18 anos e foi cursar ciências contábeis. Depois de formada, começou a atuar em escolas de inglês como funcionária.“Gosto do contato com pessoas. Trabalhei principalmente na área comercial, com vendas, que é algo de que gosto desde a época das lingeries” conta. Depois de um tempo, Leiza também chegou a ser franqueada de duas redes de idiomas, até que veio a vontade de ter o seu próprio negócio.“Eu conhecia bem esse meio. Via coisas que faria diferente, pontos que eu sentia que podiam melhorar. Planejei meu negócio durante cerca de oito anos”, lembra.Em 2007, ela decidiu dar o passo decisivo. Uniu-se a um amigo que se tornou sócio e iniciou a Minds, com uma unidade em Porto Alegre. O investimento inicial foi de 700 mil reais.“O retorno foi muito positivo. Em três meses já tínhamos 120 alunos. E dois meses depois que abrimos já apareceu o primeiro em investir em franquia da marca”, conta.O sucesso inicial, Leiza atribui principalmente à proposta de horários personalizados. “Percebia que, sempre que perguntava ‘Por que você não faz um curso de inglês?’, a resposta era falta de tempo”, afirma.Um ano após a inauguração, a Minds entrou para o franchising e hoje tem 70 unidades de norte a sul do país. Leiza ressalta que a marca se preocupa em fazer sua expansão de forma responsável. Por isso, aceita um máximo de oito novos franqueados por ano.Quem quiser se tornar franqueado precisa estar preparado para desembolsar de 200 mil a 250 mil reais. O valor inclui a taxa de franquia e os gastos necessários para a montagem da escola.Fonte: Exame

TIVE QUE DEMITIR MEU TIME DOS SONHOS PARA NÃO QUEBRAR, DIZ EMPREENDEDOR

“Sem nunca ter demitido uma única pessoa sequer, cheguei na empresa com a missão de mandar 60 embora” — conheça a história de José Rizzo, empreendedor da Pollux

José Rizzo, da Pollux Automation (Foto: Divulgação/Pollux Automation/Endeavor)
Numa segunda-feira de manhã, um diretor apresentou a José Rizzo uma lista de dez nomes. Aquelas eram as pessoas com nível de desempenho abaixo do resto da equipe, as que estavam na mira do RH. “Vocês já deram uma 2ª chance a elas?”, Rizzo fez questão de perguntar.- Sim, até 3 chances. Elas precisam ser desligadas da empresa. - Então vamos dar uma 4ª e deixar nossa expectativa mais clara do que nunca.O empreendedor sabe que a manobra vai contra os ensinamentos de gestão. Sabe que, em tempos de incerteza econômica, não se pode perder tempo. Mas sabe, também, quão difícil é ter que demitir alguém — principalmente para o funcionário e enquanto o país passa por uma crise de emprego. Isso porque Rizzo viveu outra situação em que precisou mandar gente embora, anos atrás, em maior escala. Na época, no entanto, ele não tinha opção.Se virando na gringa “Eu nasci no Rio de Janeiro, num domingo de sol em que o Bangu deu de 3×0 no Flamengo e foi campeão estadual. Tem como imaginar um melhor início de vida?”. Rizzo torce pelo Fluminense, por isso a brincadeira e rivalidade comum entre os cariocas. Mas apesar do orgulho de sua cidade (e de seu time de futebol), Rizzo escolheu morar, trabalhar e empreender em Santa Catarina.Antes mesmo de fundar a Pollux — uma empresa que oferece soluções de automação, robótica e outros para aumentar a produtividade da indústria –, Rizzo já tinha atitudes empreendedoras. Quando chegou a hora de entrar na faculdade e seguir os passos da família de engenheiros, o garoto decidiu que queria estudar nos EUA. No dia seguinte da decisão, foi ao consulado descobrir o que era preciso. Dona Carmem, que o atendeu, explicou que o custo era alto, mas que ela poderia ajudá-lo a fazer um mestrado depois que ele se formasse no Brasil.Rizzo deu aulas de linguagem de programação durante um ano para, com ajuda da Dona Carmem, conseguir tirar o visto. Chegando lá, percebeu que seria mais difícil que imaginava. Se estudar engenharia já é um desafio, ter aulas em inglês e continuar trabalhando todos os dias para cobrir as despesas não facilitava em nada.
O então estudante foi de garçom a estagiário do departamento de energia do governo norte-americano. E não perdia nenhuma oportunidade de tirar uma graninha: chegou a organizar um carnaval para mil pessoas em um clima de -30ºC e a vender brigadeiro, entre outros “bicos”. Foi o período em que ele mais aprendeu sobre a autonomia de ser empreendedor.Uma cerveja com Patel No último ano da faculdade de engenharia mecânica com especialização em economia, na Iowa State University, Rizzo conheceu Hitendra Patel, um zambiano com quem frequentemente trocava ideias de negócios.Debatiam seus futuros empreendimentos na mesa de bar, mas nada saía do papel, até porque sabiam que precisariam se capacitar antes de assumir um risco. Adiaram os planos, mas mantiveram contato.Em 1992, Rizzo desceu de beca do avião no Brasil, para a alegria dos pais, que não puderam ir à formatura. Logo foi trabalhar na Embraco, em Joinville, onde instalou o 1º link não acadêmico para internet do país. “Trabalhei lá bastante tempo, mas sempre querendo abrir minha própria empresa e muito atento a qualquer oportunidade de aprendizado”, conta. Quatro anos depois, ele voltou aos EUA a trabalho e reencontrou Patel. Dessa vez com mais bagagem, sentiram a confiança de retomar planos antigos.De trás pra frente Ficou apenas mais 7 meses na Embraco, assumindo o chapéu de empreendedor à noite e aos finais de semana. Mais ou menos na mesma época, a empresa de seu pai faliu e o pouco que Rizzo havia economizado foi junto. Eventualmente, pediu as contas e vendeu seu carro. E se Rizzo já parecia louco de mergulhar assim de cabeça sem uma visão muito clara, mais loucos ainda foram os cinco amigos que conseguiu convencer a pedirem demissão para entrarem como sócios daquele não-negócio.No entanto, já na primeira reunião, no quarto do apartamento de Rizzo, concordaram sobre a necessidade de aumentar a produtividade nas fábricas. Com o tempo, formataram um produto e saíram para vender.Preparar, apontar, fogo Dos 5 sócios, dois não quiseram ficar sem salário e abandonaram o barco. O irmão de um dos 3 que restaram emprestava o Fiat Uno e eles rodavam São Paulo visitando potenciais clientes. Em uma dessas viagens, dessa vez para o Rio de Janeiro, o time de empreendedores fechou um contrato de 250 mil dólares com uma multinacional farmacêutica. “Esse foi o gatilho para tudo que veio logo em seguida: receita, competência e referência”, diz Rizzo.A partir dessa oportunidade, a  Pollux cresceu rapidamente e passou a atender todo o setor farmacêutico. Com 5 anos de operação, já tinham uma equipe robusta e processos bem definidos. O próximo passo seria captar investimento para inclinar ainda mais a curva de crescimento.Cortando um sonho pela metade Depois que levantaram capital, a empresa passou por um ano de muitas contratações e muita preparação. Rizzo estava montando o time dos sonhos para arrasar em campo. “Quando a gente entrou no gramado, os refletores apagaram.”O ano era 2002. Em meio a mudanças políticas, o dólar disparou, os clientes pararam de comprar e a Pollux entrou na fase mais difícil de sua história. A equipe estava pronta para um volume de vendas que não vinha. Passou-se janeiro, fevereiro, março, e a situação começou a ficar preocupante.Infelizmente, a solução era óbvia. O único gasto grande era a folha de pagamento. Rizzo precisou decidir entre reduzir significativamente o quadro de funcionários ou continuar na luta com o time completo, com risco de não dar certo e todo mundo ficar sem trabalho. “Optei por fazer um corte mais agressivo para não criar um clima de alguém ser demitido toda semana. Melhor pecar pelo excesso para ganhar fôlego e dar uma chance da empresa sobreviver”, conta Rizzo. Ele nunca havia mandado uma única pessoa embora. De repente, precisou demitir 60 — e até hoje se emociona ao lembrar do dia que teve que comunicar o corte. Apesar de ter sido um enorme desafio pessoal, foi isso que salvou a Pollux da falência.Como um astronauta A recuperação levou pelo menos mais 5 anos e exigiu uma revisão de todo o modelo de negócio da Pollux. A necessidade de gerar receita recorrente, por exemplo, levou a empresa a desenvolver um sistema de Robot as a Service, para levar mais inteligência para suprir lacunas da indústria no Brasil.Hoje, a maioria dos competidores da Pollux são de fora do país. Patel, aliás, continua sendo sócio de Rizzo, apesar de morar nos EUA, e sua atuação é somente como diretor do conselho. Com mais de 140 colaboradores, tiveram um crescimento médio de 95% nos últimos dois anos. “Sempre me perguntam ‘E aí, Rizzo, como você se sente 20 anos depois, com uma empresa sólida e segura?’. Eu respondo que eu sinto tudo, menos que a empresa é sólida e segura”, ele conta, rindo. “A tecnologia muda muito rápido, o que hoje acho que é certo, amanhã pode não fazer mais sentido.”Por isso, ele reforça também a necessidade de desbravar novas oportunidades para alcançar um objetivo. “Em 1961, os EUA estavam perdendo a corrida espacial e o ex-presidente Kennedy falou que, até o final da década, eles colocariam um homem na lua”.Em 1969, foi isso que os EUA fizeram. Recentemente em viagem, Rizzo foi conhecer a apertada cápsula na qual os astronautas se lançaram ao espaço, e se espantou com a coragem daqueles que, por um sonho, se submeteram a esse risco. E completa: “Onde há vontade, há um caminho.”Fonte: PEGNPublicado em Endeavor

Joinville é a quarta melhor cidade do Brasil para empreender

O município subiu cinco colocações do ranking do Índice Cidades Empreendedoras da Endeavor Brasil

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Joinville avançou cinco posições de 2015 para 2016 e agora é considerado o quarto município mais empreendedor do Brasil, segundo estudo detalhado preparado pela Endeavor, que analisou sete pilares relacionados a aspectos que determinam o grau de empreendedorismo das cidades brasileiras. O prefeito Udo Döhler recebeu o prêmio em São Paulo ontem e falou sobre as características que diferenciam Joinville entre as 23 cidades avaliadas. No Estado, surge depois de Florianópolis, que figura em segundo lugar, mas à frente de Blumenau, que está na 13ª colocação geral.
– Este resultado nos surpreendeu positivamente. Esperávamos ficar em sétimo lugar. Chegar em quarto demonstra que estamos no caminho correto para tornar o município modelo nacional – diz o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side), Danilo Conti. Nos sete indicadores avaliados, Joinville aparece com destaque em dois deles: ambiente regulatório e em infraestrutura.Ambiente regulatório Joinville está em terceiro lugar neste quesito, com nota 7,21. Em relação a 2015, subiu 20 posições neste ponto. A explicação para este desempenho – apesar de muitas críticas de empresários que querem iniciar negócios – está em dois aspectos: 1) o novo processo de abertura de empresas implementado pela Prefeitura; e 2) a digitalização nos documentos de licenciamento ambiental, na Secretaria de Meio Ambiente. Claro que, no próximo ano, a Endeavor fará uma apreciação mais rigorosa das práticas de Joinville. Vai querer ver resultados práticos. A Side vai iniciar, nas próximas semanas, conversas com lideranças de empresas de ponta, e com instituições, universidades, vereadores em busca de subsídios para formatar o Programa de Competitividade do município de Joinville.Infraestrutura No elemento composto por tópicos como transporte interurbano e condições urbanas, a Endeavor coloca Joinville em sétimo lugar, com nota 6,83. Neste quesito, enquadram-se corredor de rodovias; distância ao porto mais próximo; número de pessoas com acesso à internet; custo médio de energia e número total de passageiros de voos por ano.Mercado Joinville surge na 13ª colocação, com índice 5,84, quando se considera a formação da riqueza, com PIB total; o crescimento médio real do PIB nos últimos três anos e a proporção de empresas exportadoras com sede na cidade.Capital humano Em nono lugar neste item, a cidade conseguiu nota 6,55, subindo 12 posições. Isso se deve à qualidade da mão de obra básica (nota do Ideb nos quinto e nono anos; média do Enem; proporção de alunos com curso superior; número de concluintes em cursos superiores de alta qualidade; custo médio dos salários dos dirigentes, entre outros itens.Inovação É mais um dado relevante esmiuçado pelos técnicos da Endeavor para determinar o ranking geral. No décimo lugar, Joinville perdeu três posições e obtém nota 6,76. Nesta categoria estão em jogo nove itens. Dois deles são a proporção de mestres e doutores em Ciência e Tecnologia para cada cem empresas; a proporção de funcionários nas áreas de ciência e tecnologia em relação ao total de trabalhadores. Também são verificados o índice de infraestrutura tecnológica e os contratos de concessões para cada mil empresas. Outros quatro ingredientes que compõem a análise apontam para a proporção de empresas com patentes para cada mil empresas; o tamanho da indústria inovadora em relação ao total de empresas; o tamanho da economia criativa em relação ao total de empresas e, ainda, o tamanho das empresas de tecnologia da informação em relação ao total de empresas.Acesso a capital A 11ª colocação coloca a cidade uma posição acima da de 2015 neste quesito. São considerados subitens o capital disponível via dívida, traduzidos por operações de crédito feitas pelo município em relação ao PIB e acesso ao capital de risco. Este fator ainda se desdobra em três pontos: proporção relativa de investimentos em venture capital; proporção relativa de investimentos em private equity; e o capital poupado per capita.Cultura empreendedora O pior desempenho de Joinville aparece neste item. Em 22º lugar, e nota 5,78, a Endeavor avaliou o potencial de empreender em alto impacto, avaliando expectativas de sonhar grande; criatividade potencial; visão de oportunidades e imagem empreendedora que a cidade transmite a partir do comportamento e sentimento em relação a si mesma e de como seus agentes agem ou incorporam a noção empreendedora no seu cotidiano.O ranking 1 São Paulo 8,493 2 Florianópolis 8,324 3 Campinas 7,300 4 Joinville 6,962 5 Vitória 6,937 6 São José dos Campos 6,864 7 Porto Alegre 6,751 8 Sorocaba 6,751 9 Maringá 6,440 10 Ribeirão Preto 6,434Fonte: A Notícia

ESPAÇO GASTRONÔMICO FATURA R$ 1,3 MILHÃO AO MÊS E PLANEJA NOVA UNIDADE

Com um ano de existência, Mercadoteca atrai 35 mil pessoas por mês e já pensa em expansão

Mercadoteca (Foto: Divulgação)
Formada em hotelaria nos Estados Unidos, Carolina Malucelli, de 35 anos, sempre foi apaixonada por gastronomia. De volta à Curitiba, no Paraná, ela decidiu apostar em um negócio que chamou sua atenção em suas viagens pelo país onde se formou e pela Europa. “Não havia no Brasil o conceito de um espaço gastronômico descontraído, para toda a família, onde as próprias pessoas se serviam”, diz.
Depois de um minuncioso plano de negócios, feito com o auxílio de uma consultoria, que avaliou o comportamento das pessoas, Carolina comprovou que a ideia poderia funcionar por aqui. “Desmistificamos a ideia de que tudo precisava ser muito certinho”, afirma. Ela escolheu como endereço da empreitada o bairro de Mossunguê, residencial, mais afastado do centro e com escassa oferta de serviços do tipo.Deu certo. Com investimento inicial de R$ 5 milhões, o empreendimento, batizado de Mercadoteca, agradou aos curitibanos: mensalmente, recebe cerca de 35 mil pessoas e atinge faturamento de R$ 1,3 milhão. O espaço conta com 19 operações, como açougue, peixaria, padaria, sorveteria e restaurantes. “Mesmo com o país em um ano ruim economicamente, as pessoas confiaram na gente desde o começo, compraram a ideia de um conceito novo.”Além da oferta gastronômica, a Mercadoteca se propõe a ser um ambiente voltado para toda a família. Há atividades voltadas para todas as idades, das crianças aos idosos. “Procuramos implementar o conceito de um lugar despretensioso, para ir depois do trabalho ou com a família”, diz.Pouco mais de um ano depois do lançamento, Carolina já planeja lançar a segunda unidade, que será em Florianópolis, no Passeio Primavera. O investimento inicial será o mesmo da primeira. “Ela terá o mesmo tamanho e um projeto muito parecido com o daqui”, diz. “Estamos buscando parceiros locais, teremos espaço para cerca de 25 operações.” A expectativa é que a Mercadoteca catarinense seja aberta ainda no primeiro semestre do próximo ano.
Fonte: Empreendedor

COMO EMPREENDER USANDO O 13° SALÁRIO

Para consultor do Sebrae, é possível abrir um negócio com esse dinheiro extra, mas planejamento é fundamental. Confira 5 dicas para ter sucesso

mulher, financas (Foto: Thinkstock)
Chega o fim do ano e, com ele, a expectativa pelo 13° salário. Com esse dinheiro extra, que normalmente é pago em duas parcelas nos dias 30 de novembro e 20 de dezembro, os trabalhadores brasileiros podem fazer as compras de Natal, pagar dívidas, poupar e até empreender.
De acordo com Wagner Paludetto, consultor do Sebrae-SP, é possível começar o próprio negócio com o salário adicional de fim de ano, desde que a empresa tenha um planejamento bastante estruturado. “Quem não se prepara desde o começo tem muita chance de fracassar”, afirma.
De acordo com Paludetto, há pontos essenciais que empreendedores em potencial devem levar em conta ao usar o 13° para criar um negócio. Confira:1. Veja se realmente vale a pena Antes de tudo, para o consultor, pessoas endividadas devem adiar o sonho de empreender. “É altamente improvável que alguém com dívidas tenha condições de pagar o que deve,  estruturar um negócio e prosperar. Nossa orientação é que o interessado em empreender se organize financeiramente e, após isso, planeje a abertura do próprio negócio”, afirma ele.Se a pessoa não estiver confiante o suficiente para empreender ainda, Paludetto aconselha que o 13° seja realocado para algum tipo de investimento. “Nem precisa ser nada complexo. Colocar o dinheiro no tesouro direto ou no CDBfará seu dinheiro render. Dependendo do perfil do empreendedor em potencial, investir pode ser o melhor caminho”, diz Paludetto.2. Planeje De acordo com o consultor do Sebrae-SP, o planejamento é um recurso importante para quem empreende, especialmente quem tem recursos escassos. “Deve-se primeiro tirar as ideias da cabeça e pensar em ideias de negócio. Depois, a dica é escolher uma área que o empreendedor já domina, o que pode aumentar as chances de sucesso.”Com o negócio escolhido, o empreendedor deve pensar no objetivo que almeja em sua empreitada. “A recomendação é que o empreendedor veja, a partir de suas condições financeiras, aonde quer chegar, sem dar passos maiores que a perna. Se o dinheiro não der, vale diminuir as metas ou mudar de área”, diz Paludetto.3. Conte com o apoio de sua família Se alguém recebe o 13° e quer abrir um negócio, espera-se, pelo menos na maioria dos casos, que o empreendedor conciliará seu emprego a essa atividade paralela. Por isso, é importante relembrar que essa “jornada dupla” vai afetar a rotina.Um dos maiores impactos será sentido pela família do empreendedor. “O tempo passado com a família pode ser usado na gestão do negócio. É importante contar com a compreensão e com o apoio das pessoas queridas nestes momentos”, afirma Paludetto.4. Tenha muita disciplina financeira Paludetto diz que um dos segredos para multiplicar ganhos em um negócio com pouco dinheiro é reinvestir o máximo possível dos lucros na empresa. “Para crescer, é preciso ter recursos. Tire o mínimo possível dos lucros da sua empresa. Use o que faturou para comprar mais produtos”, diz.5. Fuja dos bancos Falando em finanças, Paludetto afirma que o ideal é não pedir ajuda a bancos no começo de uma empresa criada com o dinheiro do 13°. “O empréstimo traz um peso muito grande para um empreendedor iniciante. Por isso é bom planejar.”Se realmente for preciso buscar dinheiro, o consultor recomenda que o empreendedor venda ou penhore algum bem. “Assim, não haverá juros. Ninguém irá cobrar o empreendedor”, diz.Fonte: Empreendedor

Primeiros Passos de Um Empreendedor - Geração de Valor - Flávio Augusto

https://youtu.be/8dqB1UyOGfYFonte: Geração de Valor

8 motivos para incubar novas empresas

Longevidade de empresas incubadas é maior do que a de empreendimentos que começam de forma independente

incubacao
Seja por espírito empreendedor, vontade de se livrar do patrão ou por necessidade, o sonho do negócio próprio seduz milhares de pessoas a cada ano. Apenas em 2015, quase dois milhões de novas empresas foram abertas no Brasil, segundo levantamento da Serasa Experian – aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. As facilidades para se abrir uma empresa como Microempreendedor Individual (MEI) ou a crise do modelo de emprego formal são alguns dos fatores apontados por especialistas para tal fenômeno.
No entanto, a taxa de mortalidade de novos empreendimentos, apesar de sensível diminuição, ainda é alta no país: mais da metade das empresas fecham as portas em cinco anos de atividade, de acordo com pesquisa do Sebrae. “Como o empreendedorismo no Brasil está mais ligado à necessidade do que à oportunidade, vemos empresas e profissionais empreendendo de maneira precária, sem conhecimento, dinheiro ou estruturas necessárias para desenvolver negócios de maneira sustentável a longo prazo”, avalia Rodrigo Mendes, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Inova, agência que administra o Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS).Incubadoras como a Hubiz, que funciona no PTS, apresentam números que vão na contramão destas estatísticas: a taxa de longevidade das empresas é de mais de 70% nos primeiros cinco anos de funcionamento. De acordo com Mendes, os bons resultados se devem às diversas vantagens que o ambiente das incubadoras oferece às empresas iniciantes. Mas alerta: “Existem diversos tipos de incubadoras, que se dedicam a uma vasta gama de modalidade de negócios. O simples fato de estar incubado não garante o sucesso da empresa, é muito importante escolher o ambiente mais adequado às necessidades de cada empreendimento”. A seguir, conheça oito motivos que podem incentivar a incubação de novas empresas.1) Espaço físicoPara quem está começando, as dificuldades já se apresentam na hora de se estabelecer em um local adequado para as atividades. A ânsia sonhadora pode levar à megalomania e fazer com que a empresa se instale num imóvel maior do que o necessário e mais caro do que suas possibilidades, levando ao endividamento precoce –neste caso, com o aluguel – antes mesmo de o negócio começar a dar os primeiros passos. “Na maioria das vezes, o que o empreendedor iniciante precisa é apenas uma sala com internet. O coworking funciona muito bem neste momento. São espaços propícios ao desenvolvimento de novos negócios, com preços mais acessíveis. No Parque Tecnológico de Sorocaba, por exemplo, todo incubado começa neste espaço coletivo, com acesso também a uma sala de reuniões para receber clientes e investidores. Na medida em que a necessidade se apresenta, ele pode ir para um espaço maior, para uma sala própria que dê conta das demandas crescentes”, explica Rodrigo Mendes.2) Assessoria e consultoriaO empreendedor iniciante é, na maioria das vezes, um especialista em determinada área, que raramente tem conhecimento suficiente para dar atenção a todos os aspectos que envolvem o desenvolvimento e gerenciamento de uma empresa. “Entre nossos incubados, percebemos que muitos deles têm muita competência e criatividade para desenvolver os produtos e serviços, mas pouca experiência ou habilidade para venda ou captação de recursos, por exemplo. Este tipo de deficiência de capacitação é um dos principais motivos da mortalidade precoce dos empreendimentos”, afirma Mendes. No ambiente de incubação, as novas empresas recebem diversos tipos de assessoria, tais como financeira, gerencial, jurídica, contábil e de marketing, entre outras.3) InfraestruturaA simples contratação de uma pessoa para fazer a limpeza do escritório ou de serviço de internet e telefonia pode causar um rombo no orçamento de uma empresa que ainda não tenha um capital sólido o suficiente para dar conta das pequenas despesas do dia a dia. “No Ambiente da incubadora, o empreendedor tem acesso à uma infraestrutura pronta, com salas de reunião, telefonia, fax, acesso à internet, eletricidade, limpeza e segurança; sem precisar se preocupar com o custo disso tudo. Dá mais tranquilidade para pensar quase que exclusivamente no desenvolvimento e gerenciamento do negócio”, releva Mendes.4) FinanciamentoA relevância dos produtos e serviços oferecidos por uma empresa, nem mesmo a competência de seus gestores são suficientes para dar início a um empreendimento: ter dinheiro para começar, desenvolver e expandir os negócios é fundamental para a saúde e longevidade do empreendimento. “Dentro de uma incubadora, o empreendedor iniciante tem acesso facilitado ao financiamento e captação de recursos necessários para as diversas fases do desenvolvimento de uma empresa. As incubadoras costumam ter um vasto networking que conecta a empresa aos investidores e programas governamentais de financiamento”, explica Mendes.5) QualificaçãoConforme explicado anteriormente, o empreendedor iniciante muitas vezes sabe tudo sobre técnicas e tecnologias necessárias para o desenvolvimento de seus produtos e serviços, mas nem sempre tem noções de gestão e outras habilidades imprescindíveis para levar a diante o empreendimento. Por isso, as incubadoras oferecem uma série de treinamentos, cursos e capacitações específicas, de acordo com as necessidades reais das empresas incubadas. “O empreendedor iniciante raramente tem condições de contratar um profissional ou montar uma equipe para cuidar do dia a dia da empresa. É provável que ele tenha que dar conta de diversas atividades que não fazem parte da formação dele. Para tanto, vai ter que se capacitar para diminuir a margem de erros que levam empresas a fechar as portas em menos de dois anos”, avalia Mendes.6) NetworkingTalvez esse seja o motivo mais importante para procurar o ambiente das incubadoras, que oferece conexão entre diversos atores de determinados setores, uma possibilidade de expansão de mercado e networking, que envolve empresas, universidades e governo, entre outros. “Com o conceito de economia colaborativa cada vez mais presente no mundo corporativo, empreendedores do mesmo ramo de negócios passam a ser vistos não apenas como concorrentes, mas como parceiros, trocando ideias e até dividindo despesas, combinando forças para se mostrarem mais competitivos diante do mercado. Além disso, a proximidade com universidades e poder público pode auxiliar muito no que diz respeito à pesquisa e captação de recursos”, diz Mendes.7) Acompanhamento do projeto“No mundo corporativo é fundamental saber quando dar o próximo passo”, alerta Rodrigo Mendes. “No Parque Tecnológico de Sorocaba, avaliamos periodicamente o crescimento de cada incubado e os orientamos em direção ao desenvolvimento sustentável da empresa, para que ele não dê passos além de suas possibilidades e nem se acomode numa zona de conforto”. O acompanhamento envolve processos de avaliação dos estágios em que se encontram cada projeto, e apoio específico para a continuidade nas próximas fases.8) Projetos específicos das incubadorasOutro fator importante para a formação de uma rede de contatos é o desenvolvimento de projetos específicos por parte das incubadoras. “São iniciativas que trazem novas oportunidades de negócio. Podem ocorrer por meio de encontros, eventos, feiras ou mesmo por meio grandes empresas de determinado setor que nos procuram e lançam um desafio entre as incubadas para o resolver e desenvolver uma nova solução tecnológica”, diz Mendes.Fonte: Empreendedor

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