Depois de atuar durante anos no ramo automobilístico, o empreendedor Nelson Colaferro resolveu vender seus negócios e apostar tudo no setor de energia renovável. Para começar a empreitada, ele convidou os filhos, José Renato e Luis Otávio, que juntos foram viajar para diferentes partes do mundo com a intenção de entender as principais tendências do setor e ver o que estava ocorrendo no exterior.
Empresa de energia solar começou sem credibilidade e hoje é uma das maiores do país
Empreendedores lucram com negócios adaptados para bicicletas
Impulsionados pelo aumento da malha cicloviária nas cidades e o incentivo às bicicletas, empreendedores investem em negócios conhecidos como "bike friendly" ou adaptados para bicicletas.https://youtu.be/C8JtXq5x9eoFonte: Mundo S/A
Empreendedorismo Social cresce entre jovens no Brasil
https://youtu.be/WgrVhbTXIHkFonte: Mundo S/A
Ex-costureira cria rede de franquias e fatura R$ 72 milhões
Ela costurava e vendia lingeries na adolescência, o que lhe trouxe o gosto por empreender. Hoje é dona de uma rede com 70 unidades.
A empreendedora Leiza Oliveira começou a trabalhar na adolescência, aos 16 anos. Ela costurava e vendia lingeries para colegas da escola e meninas do seu bairro, em Maringá (PR).
“Minha mãe é costureira e sempre fez nossas lingeries. Ela me ensinou e eu vi que era algo simples”, lembra. Leiza conta que começou fazendo peças para si própria, até que as colegas se interessaram e começaram a comprar.Foi aí que nasceu sua vontade de empreender. “Tudo começou ali. Fazer o produto, vê-lo nascer, colocar a minha etiqueta e depois sair para vender. Isso aguçou a minha vontade de empreender”, conta.O tempo passou e a jovem costureira se tornou uma empreendedora de sucesso, dona de uma rede de franquias com 70 unidades e faturamento de 72 milhões de reais.A rede criada por Leiza é a escola de idiomas Minds. Fundada em 2007, a rede promete um curso enxuto de 18 meses para quem quer aprender inglês de forma rápida. Além disso, oferece a comodidade de o aluno marcar suas aulas no horário que quiser, como se contratasse um professor particular, explica a empreendedora.A mudança da costura para as escolas de idiomas veio para Leiza após a faculdade. Ela deixou de vender lingeries aos 18 anos e foi cursar ciências contábeis. Depois de formada, começou a atuar em escolas de inglês como funcionária.“Gosto do contato com pessoas. Trabalhei principalmente na área comercial, com vendas, que é algo de que gosto desde a época das lingeries” conta. Depois de um tempo, Leiza também chegou a ser franqueada de duas redes de idiomas, até que veio a vontade de ter o seu próprio negócio.“Eu conhecia bem esse meio. Via coisas que faria diferente, pontos que eu sentia que podiam melhorar. Planejei meu negócio durante cerca de oito anos”, lembra.Em 2007, ela decidiu dar o passo decisivo. Uniu-se a um amigo que se tornou sócio e iniciou a Minds, com uma unidade em Porto Alegre. O investimento inicial foi de 700 mil reais.“O retorno foi muito positivo. Em três meses já tínhamos 120 alunos. E dois meses depois que abrimos já apareceu o primeiro em investir em franquia da marca”, conta.O sucesso inicial, Leiza atribui principalmente à proposta de horários personalizados. “Percebia que, sempre que perguntava ‘Por que você não faz um curso de inglês?’, a resposta era falta de tempo”, afirma.Um ano após a inauguração, a Minds entrou para o franchising e hoje tem 70 unidades de norte a sul do país. Leiza ressalta que a marca se preocupa em fazer sua expansão de forma responsável. Por isso, aceita um máximo de oito novos franqueados por ano.Quem quiser se tornar franqueado precisa estar preparado para desembolsar de 200 mil a 250 mil reais. O valor inclui a taxa de franquia e os gastos necessários para a montagem da escola.Fonte: Exame
TIVE QUE DEMITIR MEU TIME DOS SONHOS PARA NÃO QUEBRAR, DIZ EMPREENDEDOR
“Sem nunca ter demitido uma única pessoa sequer, cheguei na empresa com a missão de mandar 60 embora” — conheça a história de José Rizzo, empreendedor da Pollux
Joinville é a quarta melhor cidade do Brasil para empreender
O município subiu cinco colocações do ranking do Índice Cidades Empreendedoras da Endeavor Brasil
Joinville avançou cinco posições de 2015 para 2016 e agora é considerado o quarto município mais empreendedor do Brasil, segundo estudo detalhado preparado pela Endeavor, que analisou sete pilares relacionados a aspectos que determinam o grau de empreendedorismo das cidades brasileiras. O prefeito Udo Döhler recebeu o prêmio em São Paulo ontem e falou sobre as características que diferenciam Joinville entre as 23 cidades avaliadas. No Estado, surge depois de Florianópolis, que figura em segundo lugar, mas à frente de Blumenau, que está na 13ª colocação geral.
– Este resultado nos surpreendeu positivamente. Esperávamos ficar em sétimo lugar. Chegar em quarto demonstra que estamos no caminho correto para tornar o município modelo nacional – diz o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side), Danilo Conti. Nos sete indicadores avaliados, Joinville aparece com destaque em dois deles: ambiente regulatório e em infraestrutura.Ambiente regulatório
Joinville está em terceiro lugar neste quesito, com nota 7,21. Em relação a 2015, subiu 20 posições neste ponto. A explicação para este desempenho – apesar de muitas críticas de empresários que querem iniciar negócios – está em dois aspectos: 1) o novo processo de abertura de empresas implementado pela Prefeitura; e 2) a digitalização nos documentos de licenciamento ambiental, na Secretaria de Meio Ambiente.
Claro que, no próximo ano, a Endeavor fará uma apreciação mais rigorosa das práticas de Joinville. Vai querer ver resultados práticos. A Side vai iniciar, nas próximas semanas, conversas com lideranças de empresas de ponta, e com instituições, universidades, vereadores em busca de subsídios para formatar o Programa de Competitividade do município de Joinville.Infraestrutura
No elemento composto por tópicos como transporte interurbano e condições urbanas, a Endeavor coloca Joinville em sétimo lugar, com nota 6,83. Neste quesito, enquadram-se corredor de rodovias; distância ao porto mais próximo; número de pessoas com acesso à internet; custo médio de energia e número total de passageiros de voos por ano.Mercado
Joinville surge na 13ª colocação, com índice 5,84, quando se considera a formação da riqueza, com PIB total; o crescimento médio real do PIB nos últimos três anos e a proporção de empresas exportadoras com sede na cidade.Capital humano
Em nono lugar neste item, a cidade conseguiu nota 6,55, subindo 12 posições. Isso se deve à qualidade da mão de obra básica (nota do Ideb nos quinto e nono anos; média do Enem; proporção de alunos com curso superior; número de concluintes em cursos superiores de alta qualidade; custo médio dos salários dos dirigentes, entre outros itens.Inovação
É mais um dado relevante esmiuçado pelos técnicos da Endeavor para determinar o ranking geral. No décimo lugar, Joinville perdeu três posições e obtém nota 6,76. Nesta categoria estão em jogo nove itens. Dois deles são a proporção de mestres e doutores em Ciência e Tecnologia para cada cem empresas; a proporção de funcionários nas áreas de ciência e tecnologia em relação ao total de trabalhadores. Também são verificados o índice de infraestrutura tecnológica e os contratos de concessões para cada mil empresas. Outros quatro ingredientes que compõem a análise apontam para a proporção de empresas com patentes para cada mil empresas; o tamanho da indústria inovadora em relação ao total de empresas; o tamanho da economia criativa em relação ao total de empresas e, ainda, o tamanho das empresas de tecnologia da informação em relação ao total de empresas.Acesso a capital
A 11ª colocação coloca a cidade uma posição acima da de 2015 neste quesito. São considerados subitens o capital disponível via dívida, traduzidos por operações de crédito feitas pelo município em relação ao PIB e acesso ao capital de risco. Este fator ainda se desdobra em três pontos: proporção relativa de investimentos em venture capital; proporção relativa de investimentos em private equity; e o capital poupado
per capita.Cultura empreendedora
O pior desempenho de Joinville aparece neste item. Em 22º lugar, e nota 5,78, a Endeavor avaliou o potencial de empreender em alto impacto, avaliando expectativas de sonhar grande; criatividade potencial; visão de oportunidades e imagem empreendedora que a cidade transmite a partir do comportamento e sentimento em relação a si mesma e de como seus agentes agem ou incorporam a noção empreendedora no seu cotidiano.O ranking
1 São Paulo 8,493
2 Florianópolis 8,324
3 Campinas 7,300
4 Joinville 6,962
5 Vitória 6,937
6 São José dos Campos 6,864
7 Porto Alegre 6,751
8 Sorocaba 6,751
9 Maringá 6,440
10 Ribeirão Preto 6,434Fonte: A Notícia
ESPAÇO GASTRONÔMICO FATURA R$ 1,3 MILHÃO AO MÊS E PLANEJA NOVA UNIDADE
Com um ano de existência, Mercadoteca atrai 35 mil pessoas por mês e já pensa em expansão
Formada em hotelaria nos Estados Unidos, Carolina Malucelli, de 35 anos, sempre foi apaixonada por gastronomia. De volta à Curitiba, no Paraná, ela decidiu apostar em um negócio que chamou sua atenção em suas viagens pelo país onde se formou e pela Europa. “Não havia no Brasil o conceito de um espaço gastronômico descontraído, para toda a família, onde as próprias pessoas se serviam”, diz.
Depois de um minuncioso plano de negócios, feito com o auxílio de uma consultoria, que avaliou o comportamento das pessoas, Carolina comprovou que a ideia poderia funcionar por aqui. “Desmistificamos a ideia de que tudo precisava ser muito certinho”, afirma. Ela escolheu como endereço da empreitada o bairro de Mossunguê, residencial, mais afastado do centro e com escassa oferta de serviços do tipo.Deu certo. Com investimento inicial de R$ 5 milhões, o empreendimento, batizado de Mercadoteca, agradou aos curitibanos: mensalmente, recebe cerca de 35 mil pessoas e atinge faturamento de R$ 1,3 milhão. O espaço conta com 19 operações, como açougue, peixaria, padaria, sorveteria e restaurantes. “Mesmo com o país em um ano ruim economicamente, as pessoas confiaram na gente desde o começo, compraram a ideia de um conceito novo.”Além da oferta gastronômica, a Mercadoteca se propõe a ser um ambiente voltado para toda a família. Há atividades voltadas para todas as idades, das crianças aos idosos. “Procuramos implementar o conceito de um lugar despretensioso, para ir depois do trabalho ou com a família”, diz.Pouco mais de um ano depois do lançamento, Carolina já planeja lançar a segunda unidade, que será em Florianópolis, no Passeio Primavera. O investimento inicial será o mesmo da primeira. “Ela terá o mesmo tamanho e um projeto muito parecido com o daqui”, diz. “Estamos buscando parceiros locais, teremos espaço para cerca de 25 operações.” A expectativa é que a Mercadoteca catarinense seja aberta ainda no primeiro semestre do próximo ano.
Fonte: EmpreendedorCOMO EMPREENDER USANDO O 13° SALÁRIO
Para consultor do Sebrae, é possível abrir um negócio com esse dinheiro extra, mas planejamento é fundamental. Confira 5 dicas para ter sucesso
Chega o fim do ano e, com ele, a expectativa pelo 13° salário. Com esse dinheiro extra, que normalmente é pago em duas parcelas nos dias 30 de novembro e 20 de dezembro, os trabalhadores brasileiros podem fazer as compras de Natal, pagar dívidas, poupar e até empreender.
De acordo com Wagner Paludetto, consultor do Sebrae-SP, é possível começar o próprio negócio com o salário adicional de fim de ano, desde que a empresa tenha um planejamento bastante estruturado. “Quem não se prepara desde o começo tem muita chance de fracassar”, afirma.
De acordo com Paludetto, há pontos essenciais que empreendedores em potencial devem levar em conta ao usar o 13° para criar um negócio. Confira:1. Veja se realmente vale a pena
Antes de tudo, para o consultor, pessoas endividadas devem adiar o sonho de empreender. “É altamente improvável que alguém com dívidas tenha condições de pagar o que deve, estruturar um negócio e prosperar. Nossa orientação é que o interessado em empreender se organize financeiramente e, após isso, planeje a abertura do próprio negócio”, afirma ele.Se a pessoa não estiver confiante o suficiente para empreender ainda, Paludetto aconselha que o 13° seja realocado para algum tipo de investimento. “Nem precisa ser nada complexo. Colocar o dinheiro no tesouro direto ou no CDBfará seu dinheiro render. Dependendo do perfil do empreendedor em potencial, investir pode ser o melhor caminho”, diz Paludetto.2. Planeje
De acordo com o consultor do Sebrae-SP, o planejamento é um recurso importante para quem empreende, especialmente quem tem recursos escassos. “Deve-se primeiro tirar as ideias da cabeça e pensar em ideias de negócio. Depois, a dica é escolher uma área que o empreendedor já domina, o que pode aumentar as chances de sucesso.”Com o negócio escolhido, o empreendedor deve pensar no objetivo que almeja em sua empreitada. “A recomendação é que o empreendedor veja, a partir de suas condições financeiras, aonde quer chegar, sem dar passos maiores que a perna. Se o dinheiro não der, vale diminuir as metas ou mudar de área”, diz Paludetto.3. Conte com o apoio de sua família
Se alguém recebe o 13° e quer abrir um negócio, espera-se, pelo menos na maioria dos casos, que o empreendedor conciliará seu emprego a essa atividade paralela. Por isso, é importante relembrar que essa “jornada dupla” vai afetar a rotina.Um dos maiores impactos será sentido pela família do empreendedor. “O tempo passado com a família pode ser usado na gestão do negócio. É importante contar com a compreensão e com o apoio das pessoas queridas nestes momentos”, afirma Paludetto.4. Tenha muita disciplina financeira
Paludetto diz que um dos segredos para multiplicar ganhos em um negócio com pouco dinheiro é reinvestir o máximo possível dos lucros na empresa. “Para crescer, é preciso ter recursos. Tire o mínimo possível dos lucros da sua empresa. Use o que faturou para comprar mais produtos”, diz.5. Fuja dos bancos
Falando em finanças, Paludetto afirma que o ideal é não pedir ajuda a bancos no começo de uma empresa criada com o dinheiro do 13°. “O empréstimo traz um peso muito grande para um empreendedor iniciante. Por isso é bom planejar.”Se realmente for preciso buscar dinheiro, o consultor recomenda que o empreendedor venda ou penhore algum bem. “Assim, não haverá juros. Ninguém irá cobrar o empreendedor”, diz.Fonte: EmpreendedorPrimeiros Passos de Um Empreendedor - Geração de Valor - Flávio Augusto
https://youtu.be/8dqB1UyOGfYFonte: Geração de Valor
8 motivos para incubar novas empresas
Longevidade de empresas incubadas é maior do que a de empreendimentos que começam de forma independente
Seja por espírito empreendedor, vontade de se livrar do patrão ou por necessidade, o sonho do negócio próprio seduz milhares de pessoas a cada ano. Apenas em 2015, quase dois milhões de novas empresas foram abertas no Brasil, segundo levantamento da Serasa Experian – aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. As facilidades para se abrir uma empresa como Microempreendedor Individual (MEI) ou a crise do modelo de emprego formal são alguns dos fatores apontados por especialistas para tal fenômeno.