Barrichello abre restaurante próprio inspirado em vivências da carreira

O piloto Rubens Barrichello agora concilia o volante com as panelas, pratos e cuidados de um novo empreendimento gastronômico. Desde dezembro ele é um dos sócios do restaurante Cutello Fire and Drink, no bairro Jardins, em São Paulo. A casa tem como enfoque a cozinha italiana e carnes, com itens no cardápio com referência a Barrichello e às suas preferências gastronômicas.

O restaurante é o primeiro empreendimento do atual piloto da Stock Car fora do automobilismo. Apesar de morar nos Estados Unidos, Barrichello é um dos oito sócios e participou da formatação do projeto ao apresentar experiências e indicações inspiradas nas viagens e refeições feitas por diferentes países. "No Cutello eu trago as experiências da vida, as boas experiências que tive ao longo desses anos viajando com categorias de automobilismo e dos grandes restaurantes que passei", disse o piloto ao Estado.

Barrichello conversa com funcionários do restaurante

Barrichello conversa com funcionários do restaurante

Um dos sócios de Barrichello, o chef de cozinha Rafael Leão, afirmou que a ligação do restaurante com o piloto tem atraído vários fãs. "O Rubens contribuiu com a nossa proposta e nosso cuidado com os clientes", disse.

Quando o Cutello definiu o cardápio, Rubinho fez questão de batizar uma das seções como "Reserva Barrichello", dedicada a cortes de carne especiais, como Angus, T-Bone e opções dry-aged. "Eu achava que teria que ter algo indicando as minhas preferências", disse. "Sou muito mais da carne do que do carboidrato", completou.

A referência a Barrichello está presente também nas sobremesas. A principal da casa é o pudim de leite condensado batizado de Dolce#111. O número é o utilizado pelo piloto na Stock Car. O doce é um dos preferidos dele e leva na receita itens como limão siciliano e capim-limão.

O piloto é fã de gastronomia desde cedo, incentivado principalmente pela mãe, e aprendeu a cozinhar aos 16 anos, quando se mudou sozinho para a Europa para começar a carreira. Em dezembro do ano passado, Barrichello aproveitou a reunião de pilotos para a etapa final da Stock Car, em Interlagos, para levar alguns dos colegas para conhecerem o restaurante. No fim de semana também chegou a reunir outro grupo de pilotos para que ele próprio cozinhasse para os convidados.

Além de carnes e massas, o local tem opções vegetarianas, frutos do mar, pratos asiáticos e drinks. O prato mais pedido é o maialino, um corte suíno assado em forno especial de alta temperatura para formar a pururuca. Como acompanhamentos, lentilhas vermelhas, cenoura e o molho da própria carne.

O intuito dos sócios é completar a decoração do local com macacões, capacetes e adereços da carreira de Barrichello. O piloto diz ter como principal preocupação no empreendimento propiciar um ambiente agradável. "Os que estão trabalhando ou os que estão sendo servidos têm que estarem bem, felizes e satisfeitos", comentou.

Pudim de leite Dolce#111

Pudim de leite Dolce#111

Receita Pudim Capim Limão Dolce#111

Ingredientes

0,400 ml de leite integral

1 lata Leite Condensado

1 limão siciliano

3 ovos

20g capim limão

70g açúcar refinado

140ml Água

Modo de preparo

1) Em uma panela ferver o leite e o capim limão, deixar descansar por 24 horas e coar;

2) Em um liquidificador, bater o leite saborizado com os ovos e o leite condensado;

3) Adicionar as raspas de meio limão siciliano;

4) Retirar a espuma e descansar por uma hora;

5) Em uma panela junte o açúcar com a água e faça uma calda de caramelo;

6) Usando formas para pudim (usamos as de 7cm) coloque a calda e depois complete com a mistura;

7) Em um forno pré aquecido a 130ºC, usando uma forma de banho maria, cozinhe os pudins por 1 hora;

8) Deixe esfriar, desenforme e sirva;


Em dez anos, microempresas saltam de 86 para mais de 28 mil em Joinville

Município registra crescimento médio de 3,1 mil novas MEIs por ano

Há 31 anos trabalhando como cabeleireira, foi só depois da formalização que Audrey se sentiu mais  segura na profissão
Há 31 anos trabalhando como cabeleireira, foi só depois da formalização que Audrey se sentiu mais segura na profissão

Em 10 anos, o número de microempreendedores individuais (MEIs) cresceu 331,52 vezes em Joinville, considerando os registros do Portal do Empreendedor do governo federal. Quando lançada em 2009, a plataforma, cujo objetivo é impulsionar o empreendedorismo no Brasil, somava 86 empresas joinvilenses cadastradas no Simples Nacional. Em 2018, esse número saltou para 28.511, tendo crescimento médio de 3,1 mil novos MEIs por ano no município.

O resultado dos últimos 10 anos na cidade é superior às altas informadas em Santa Catarina e no Brasil no mesmo período, que cresceram 195,46 e 175,14 vezes, respectivamente. Em 2009 o Estado contabilizava 1.595 empresas optantes no Simei (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de tributos do Simples Nacional) ante 311.765 no ano passado. No país, o total de registros passou de 44.188 para 7.739.452 em uma década.

Já apontada pela Endeavor Brasil como um dos melhores lugares para abrir uma empresa no país, Joinville reforçou neste tempo o status de cidade empreendedora e acumulou aumento significativo na participação do total de MEIs catarinenses. No início da série histórica do Portal do Empreendedor, o município do Norte abrigava 5,39% dos microempreendedores individuais do Estado. Agora, detém 9,14% deles.

Dentre as 429 atividades econômicas passíveis dessa modalidade, se destacam no município os empreendedores varejista, de artigos de vestuário e acessórios (2,3 mil), cabeleireiros (2,1 mil), obreiros de alvenaria (1,7 mil) e promotores de vendas (1,6 mil). Ao se tornarem MEIs, os microempresários autônomos saíram da informalidade e passaram a ter CNPJ e hoje podem emitir nota fiscal, boletos, abrir conta bancária sob pessoa jurídica e têm direito ao imposto simplificado.

Se encaixa nesta categoria quem tem faturamento anual de até R$ 81 mil e no máximo um empregado registrado. A modalidade não permite sócios ou titulares de outras empresas. Uma das principais vantagens da formalização do MEI é a garantia dos benefícios concedidos pela Previdência Social.

Benefícios incentivam mercado formal

Somente em 2018, a regional Norte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC), que atende 24 cidades da região, efetuou 8,7 mil atendimentos à microempresários individuais. Para o coordenador regional da entidade, Jaime Arcino Dias Júnior, dentre os itens para a evolução de MEIs no Estado está a inclusão de pessoas que já atuavam no mercado, mas de modo informal. Outro fator é relacionado ao estímulo de novos empreendedores.

– Os benefícios trouxeram estes empreendedores para a formalidade. Primeiro pelo fato da própria legalização da atividade, depois pela forma fácil e gratuita de abertura do MEI, além das vantagens. Torna-se possível, por exemplo, acessar grandes fornecedores, comprar por atacado, ter linhas de crédito específicas e com taxas mais baixas e participar de concorrências públicas – explica Jaime.

A expectativa é de que a média de crescimento se mantenha para 2019.

– A tendência mostra que o autoemprego tende a aumentar pela queda de vagas. Então, o empreendedorismo tem crescido, principalmente com a vinda das startups, e o ecossistema que temos – conclui.

As principais diferenças na atividade

Cabeleireira desde a adolescência, a joinvilense Audrey Arruda, de 45 anos, é um exemplo do quanto a formalização da profissão pode ajudar na carreira. Em atividade desde os 14 anos, quando aprendeu a profissão com a mãe e iniciou os primeiros cursos profissionalizantes, ela trabalhou na informalidade por duas décadas até virar MEI, em 2009. Na época, a mudança foi pensada para que ela tivesse mais segurança jurídica e autonomia como microempresária, uma vez que eram comuns as reclamações trabalhistas entre os cabeleireiros e os patrões. Passados 10 anos, ela considera que a mudança abriu portas e trouxe resultados positivos para o salão que montou no bairro Costa e Silva.

– Antes de me tornar MEI eu era autônoma e tinha alvará. Então, na visão dos clientes pouco mudou, mas, para mim, enquanto profissional, fez muita diferença. Não só pelo fato de estar legalizada, mas pelas benfeitorias que a formalização trouxe. Era difícil fazer investimentos por não ter nenhum registro e como MEI consegui a aprovação de um financiamento que resultou na reforma do salão – comemora.

Ainda segundo ela, a estruturação possibilitou mais planejamento e visão de mercado. Antes focada em cortar cabelos femininos, há 10 anos descobriu um novo nicho de clientes e se especializou nos cortes masculinos.

– Sou da época que descobriu esse mercado bem antes da atual moda das barbearias, então sigo um modelo diferenciado que é o do corte tradicional – conta.

Hoje Audrey atende de 10 a 15 clientes por dia.

O desejo de montar um negócio próprio

Jamal e Bárbara apostam em uma plataforma para o aumento do desempenho de equipes de vendas
Jamal e Bárbara apostam em uma plataforma para o aumento do desempenho de equipes de vendas

Da informalidade à formalidade também passaram o casal Bárbara Welter de Abreu, 26 anos, e Jamal Vitorino, 27. Os dois mudaram de Florianópolis para Joinville há cerca de 45 dias para darem sequência ao sonho do negócio próprio, iniciado ano passado. Engenheiros de produção, ambos realizavam consultorias de modo autônomo e decidiram criar a Motivee, startup de gamificação empresarial por meio do programa Sinapse da Inovação. Hoje incubada na Softville e com quatro profissionais atuando, a empresa dá os primeiros passos e já apresenta diferença no modo de trabalho dos empreendedores após a formalização.

– A principal diferença está em trabalhar com uma equipe, porque antes para crescer o negócio só dependia do meu trabalho, agora não, a gente tem que aprender a motivar outras pessoas, liderar, entender as dificuldades que o outro tem até aprender a função dele, isso é o mais desafiador – destaca Jamal.

Apostando em uma plataforma voltada para o aumento do desempenho de equipes de vendas, na qual os usuários são funcionários das empresas contratantes do serviço, a ideia é que o projeto ganhe energia em meio à perspectiva de melhora econômica e a retomada das oportunidades de emprego em todo o país.



Máquina de Vendas: crie um processo previsível e escalável para crescer

Ebook sobre o assunto foi produzido por Endeavor e Sebrae

Não depende do vento, da sorte ou de fórmula mágica. Vender pode ser um processo tão eficiente quanto uma máquina de vendas.

Se você chegou aqui, é provável que tenha um problema de vendas, certo?

Enquanto lê esse texto, devem passar pela sua cabeça alguns dos problemas que têm te tirado o sono nos últimos dias:

• Não sei o que preciso fazer para bater a meta de vendas do ano.

• Todo mês é uma surpresa, não consigo prever quanto vamos vender no mês que vem.

• Meu time de vendas está trabalhando em dobro, mas os resultados não acompanham os esforços.

• Meu produto é muito bom, um dos melhores do mercado, mas na hora de explicar para o cliente, ele não consegue entender isso.

• Muitas vendas chegam perto de fechar, mas por muito pouco, não acontecem.

Se você se identificou com pelo menos uma das situações acima, o diagnóstico é claro: você precisa desenhar uma máquina de vendas.

Mesmo que você tenha uma empresa menor, com poucos funcionários, quanto antes conseguir transformar o processo de vendas em algo escalável, menos irá depender da sorte ou da direção do vento para fechar a conta no final do mês.

Para isso, recomendamos que você baixe o nosso eBook sobre Máquina de Vendas, uma correalização Endeavor e Sebrae.

O material foi produzido com a ajuda de mentores Endeavor especialistas em vendas, como Alberto CoutoSilvio Laban e Mauricio Trad, além de contar o case da ContaAzul, que estruturou os times de Marketing e Vendas para criar um processo mais eficiente de aquisição de novos clientes.

Com esse eBook, você vai:

• Entender posicionamento e proposta de valor para ganhar o cliente na venda;

• Criar um processo centrado no consumidor e não na empresa;

• Desenhar uma máquina previsível, escalável, otimizada e eficiente;

• Destrinchar todas as etapas do funil de vendas;

• Entender quais são os gatilhos que você pode ativar para aumentar as vendas;

• Identificar onde estão os gargalos no processo;

• Alinhar Marketing, Vendas e Customer Success a um único objetivo de crescimento.

Assim, você cria um processo que seja:

– Escalável: só tende a melhorar com o tempo, sem que você precise revisitá-lo sempre, e funciona como esperado — mesmo que a demanda aumente.

– Previsível: cria consistência ano após ano e permite projetar o crescimento baseado no processo, e não apenas na intenção de crescer.

– Lucrativo: o valor gerado pelo novo cliente precisa ser maior do que o que você gastou para conquistá-lo (custo de aquisição do cliente).

Nesse artigo, deixamos uma série de provocações que, quando respondidas, vão se desdobrando na sua estratégia de vendas.

Cada provocação tem um material de apoio, seja uma ferramenta, um eBook, um vídeo ou um texto, que o guiam para encontrar a resposta.

Com ela definida, você segue adiante até passar por todas as etapas do processo.

BAIXE AGORA O EBOOK CLICANDO AQUI


BNDES Garagem seleciona 60 startups e gestor

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, anunciou nesta quinta-feira, 6, chamada para seleção de 60 empreendedores ou empresas que participarão de seu programa de desenvolvimento de startups BNDES Garagem. Na ocasião, também foi lançado edital para escolha de gestor para o centro de inovação do Banco, que deve ser inaugurado em 2019. Os anúncios foram feitos no escritório da WeWork no centro do Rio de Janeiro, espaço que abrigará os 60 participantes desta primeira edição do programa de criação e aceleração de startups.

Desenvolvimento de startups 

Conduzida pelo consórcio Wayra – Liga Ventures, escolhido por meio de edital para gerir essa primeira edição do programa de desenvolvimento de startups, a seleção de empreendedores priorizará propostas  dos seguintes segmentos: saúde e bem-estar, sustentabilidade social e ambiental, economia criativa, segurança, soluções financeiras e educação. Também serão priorizadas as startups com soluções de Internet das Coisas aplicáveis a cidades, ambiente rural e indústria, além de aplicações que usem a tecnologia de blockchain. Os participantes interessados poderão submeter suas propostas até 27 de janeiro.

A primeira vertente (criação) tem como objetivo apoiar a criação de startups e é voltada tanto para equipes de pessoas físicas como pessoas jurídicas. A meta é identificar ideias que ainda não tiveram a oportunidade de serem transformadas em produtos e apoiar seu desenvolvimento.
O segundo módulo (aceleração) visa apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação de empresas emergentes com alto potencial de crescimento e receita bruta anual de até R$ 16 milhões. A intenção é identificar empresas que já contem com um produto mínimo viável funcional, podendo estar atendendo os primeiros clientes, mas que ainda necessitem alavancar as vendas e/ou ganhar escala.

Centro de Inovação

Com o edital para seleção de gestor do centro de inovação lançado hoje, o BNDES pretende escolher um parceiro (podendo ser uma empresa ou um consórcio) que ajude na implementação e gestão do Centro de Inovação do BNDES. Além da operação do espaço, o gestor deverá, em parceria com o Banco, apoiar a conexão dos empreendedores com a comunidade de inovação e investimento. Futuras edições do programa de desenvolvimento de startups BNDES Garagem deverão ser realizadas dentro do Centro de Inovação.

Previsto para ser inaugurado em novembro de 2019, o espaço deverá se situar a um raio de 3 km da sede do BNDES, no centro do Rio de Janeiro, e contar com mínimo desejável de 1.000 postos de trabalho, em uma área útil de, pelo menos, 4 mil m2 (com possibilidade de expansão para 8 mil m2). A expectativa é que o ambiente seja ocupado por equipes de inovação de grandes e médias empresas, startups, universidades e centros de pesquisa nacionais e internacionais. Essa iniciativa busca fortalecer o ecossistema de inovação e empreendedorismo, com a comercialização de produtos inovadores, o desenvolvimento de novos modelos de negócio e o fortalecimento da cultura empreendedora dos atores do ecossistema.
A expectativa de investimento do BNDES no centro de inovação é de até R$ 20 milhões por ano.

Os interessados em participar da seleção para gestor do centro de inovação podem ser inscrever até o dia 15 de fevereiro de 2019. O selecionado deve ser divulgado até o dia 12 de abril e a expectativa é que o centro seja inaugurado em novembro.

1ª fase do programa BNDES Garagem selecionará 60 startups e empreendedores. Propostas devem ser enviadas até 27 de janeiro 

Serão priorizadas iniciativas em saúde e bem-estar, sustentabilidade social e ambiental, economia criativa, segurança, soluções financeiras, educação, Internet das Coisas e blockchain 

Inscrições para gestor do centro de inovação vão até 15/2/2019. Selecionado deve ser divulgado até 12/4/2019. Centro deve ser inaugurado em novembro 

Mais informações sobre a chamada de empreendedores para o programa de criação/aceleração de startups e para o edital para seleção do gestor do centro de inovação estão disponíveis em www.bndes.gov.br/bndesgaragem.


Google Meu Negócio para PMEs

Google lançou globalmente uma série de atualizações do Google Meu Negócio, um serviço que ajuda pequenas e médias empresas a fortalecer a sua presença digital.Os empresários que têm uma conta no Google Meu Negócio podem, grosso modo, aparecer nas buscas do Google e colocar seus negócios, literalmente, no mapa, já que a empresa também aparece no Google Maps.
Para explicar melhor todas as novidades do serviço, nada melhor do que falar com seus criadores. Pequenas Empresas & Grandes Negócios foi atrás de Curtis Galloway. O gerente de engenharia do aplicativo Google Meu Negócio falou com exclusividade sobre as novas funcionalidades.Galloway está no Google há dois anos. Antes disso, passou 14 anos na Apple e chegou a trabalhar na NeXT Software, empresa criada por Steve Jobs durante o período em que ele esteve longe da criadora dos Macs e iPhones.O executivo vem de uma família de empreendedores. “Meu pai, meu avô e meu irmão têm pequenos negócios. Então, para mim, é uma honra trabalhar na criação de soluções para empreendedores”, diz.As novidades do Google Meu Negócio permitem, de acordo com o americano, que o empreendedor consiga se comunicar mais facilmente com o cliente. Agora é possível, por exemplo, se comunicar com os consumidores por meio de trocas de mensagens.Outra novidade é que é possível acompanhar com facilidade o número de pessoas que visitaram seu perfil, buscaram uma rota para chegar até você e visualizaram as fotos da sua empresa.O empresário pode ainda criar um site para sua empresa em questão de minutos, com base em modelos prontos desenvolvidos pelo Google. “Quem estiver interessado na empresa terá a certeza que poderá se conectar à empresa da forma que eles acharem mais conveniente”, afirma Galloway.Também será possível, de forma tão simples quanto acontece em uma rede social, atualizar o perfil do negócio com informações novas e fotos. No caso das imagens, o serviço permite que o empresário use filtros, de um jeito bem parecido com o Instagram.
Algumas das telas do novo Google Meu Negócio: interatividade e métricas (Foto: Divulgação)
O Google Meu Negócio permitirá ainda que os clientes sigam as empresas que mais os interessam e recebam notificações quando os empresários atualizem dados e postem fotos. O serviço já está disponível em alguns países chegará ao Brasil em breve, de acordo com a empresa.Quando perguntado se o Google quer que os empresários enxerguem o Meu Negócio como uma rede social, Galloway desconversa. “Não enxergamos assim. De qualquer forma, o nosso objetivo principal é facilitar a vida do empreendedor, para que ele se dedique ao que realmente importa: a qualidade do produto ou serviço que ele oferece.”O Google Meu Negócio pode ser acessado pelo computador e também por um aplicativo de celular. Para criar um perfil, basta fornecer informações básicas, tais como o nome e a localização da empresa. O Google também checa se os dados fornecidos pelos empresários são realmente verdadeiros. “Isso é particularmente importante se a empresa já existe e há alguém reivindicando que é dona do negócio. Mostrar informações confiáveis é algo de extrema importância para nós”, afirma Galloway.
Curtis Galloway, gerente de engenharia para o aplicativo Google Meu Negócio (Foto: Divulgação)
Galloway afirma que, em alguns casos, tal checagem é feita com o envio de cartas para o endereço informado pela empresa no Google Meu Negócio. Nesse método, a empresa envia um cartão postal com um código de verificação para o endereço da empresa cadastrada no serviço. Com isso, é possível confirmar se o endereço realmente existe. “Por mais que sejamos uma empresa de tecnologia, pode ser mais simples conseguir a verificação pela correspondência. Quanto mais simples, melhor”, diz.A validação também pode acontecer de forma digital, por meio de códigos enviados por e-mail e SMS. Na Grande São Paulo, o Google pode enviar, presencialmente, um profissional para checar se o endereço informado realmente é de uma empresa cadastrada.Brasil Ao contrário do que acontece em países mais desenvolvidos, boa parte dos empreendedores não teve acesso a uma educação de qualidade – e isso faz com que uma grande parcela deles tenha pouca familiaridade com a tecnologia.De acordo com Galloway, o desenvolvimento de soluções que consumam poucos dados e funcionem em celulares mais antigos é um caminho para a inclusão digital dessas pessoas. “Nós estimamos que haja 12 milhões de empresas no Brasil e que 40% delas não estejam na internet. Para trazer essas pessoas para o ambiente digital, é importante criar ferramentas que sejam fáceis de usar e que tragam vantagens. Esperamos que as pessoas usem nosso serviço por essas razões.”Mas como levar internet a áreas remotas do país, em que não há nem mesmo conexões para celulares? Isso também está no radar do Google. “A empresa tem iniciativas para levar a internet para locais isolados”, afirma. Dentre elas, destaca-se aLoon, uma subsidiária que quer fornecer conexões por meio de balões localizados na estratosfera. Após anos de teste, a tecnologia começa a tomar forma e deve ser colocada em prática pela primeira vez no Quênia.Acesse agora! Google Meu Negócio 

Endeavor - treinamento grátis para auxiliar na gestão de negócios em 2019

Você já começou a olhar para seu planejamento estratégico? Já definiu as métricas que vão guiar o seu negócio no próximo ano?Pensando nisso, a Endeavor, organização mundial de fomento ao empreendedorismo e inovação, preparou 4 lives para novembro e dezembro, pensando em auxiliar na gestão dos negócios em 2019.Entre os conteúdos estão marketing, vendas, tecnologia e produto.Marketing e Vendas: como criar uma máquina de aquisição de clientes usando dados e analytics?Em parceria com a Punk Metrics, será abordado:
  • Como o time de Marketing pode usar os dados na tomada de decisão e execução da estratégia
  • Quais são as métricas-chave do time de Vendas para analisar performance e funil
  • Que ferramentas e metodologias podem ser adotadas para automatizar esse processo e aumentar a visibilidade do ciclo de vendas?
Data: 22 de novembro, a partir das 18h.Onde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui Tecnologia e Produto: práticas de gestão para o contexto ágilEm parceria com a Tera, será abordado:
  • Como alinhar a rotina de Tech e Produto com os objetivos estratégicos do negócio
  • Como lidar com conversas difíceis, feedbacks, desenvolvimento individual e plano de carreira, no contexto e na velocidade de um time digital?
  • Que benefícios oferecer para atrair talentos se não consigo competir com altos salários?
Quando: 29 de novembro, a partir das 19hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da TeraInscrições: clicando aqui Produtos digitais: como usar a ciência dos dados para melhorar a performance?Em parceria com a Punk Metrics, será abordado:
  • Como adicionar métricas no processo de design e UX?
  • Qual a maturidade analítica da empresa e produto?
  • Como definir uma estratégia de mensuração para produtos digitais?
Quando: 6 de dezembro, a partir das 18hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui Branding e Performance: como extrair o máximo de retorno da sua estratégia de mídia?Em parceria com a PUB Brasil, será abordado:
  • Como posicionar a marca e construir credibilidade no médio prazo?
  • Como desenhar uma estratégia de mídia que responda a esses dois objetivos?
  • Como planejar seu investimento em marketing para 2019 levando em consideração branding e performance?
Quando: 13 de dezembro, a partir das 18hOnde: Transmissão ao vivo pelo Facebook da EndeavorInscrições: clicando aqui

Paulo Guedes - O super ministro vai estimular o empreendedorismo

Como o super ministro Paulo Guedes pretende estimular o empreendedorismo no país

Paulo Guedes é uma referência no mundo do pensamento econômico liberal. Ele foi um dos fundadores do Banco Pactual e também foi sócio majoritário do grupo BR Investimentos, hoje parte do Bozano Investimentos.O novo ministro que será responsável pelo Planejamento, Indústria e Comércio já integrou o conselho de administração de diferentes empresas, entre elas a PDG Realty, Localiza e Anima Educação. Também foi professor de macroeconomia na PUC do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas e do Inpa ( Instituto de Matemática Pura e Aplicada).A seguir as últimas declarações do futuro super ministro em relação ao empreendedorismo em geral, como pretende gerar novos negócios, mais empregos e renda.“Nossa intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil. Assim, valorizaremos talentos nacionais e atrairemos outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui. Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívida decrescente e juros mais baixos. Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a conseqüente geração de empregos”.‘Vamos eliminar encargos e impostos trabalhistas sobre a folha de pagamento para gerar em dois ou três anos 10 milhões de empregos novos”.“A governabilidade que vai ser construída daqui para frente será diferente. Não será mais o “toma cá dá lá” no Congresso. Vai ser construída em torno de um pacto federativo. Será uma descentralização de poderes, com recursos para estados e municípios”“A reforma fiscal é necessária justamente para descentralizar recursos para estados e municípios. O dinheiro tem que ir onde o povo está. O povo está dizendo que falta segurança., saúde, educação,empregos. Esse dinheiro tem quer ser descentralizado”.“Se o principal problema é o descontrole dos gastos públicos, que corrompeu a política e travou o crescimento econômico. Nós vamos controlar os gastos públicos. Então, o foco é o controle dos gastos públicos”“A razão da indústria e do comércio estar dentro do Ministério da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso”.“Não adianta a turma da receita ir baixando os impostos devagar se a turma da indústria e do comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado. Uma orientação única”.“É evidente que não vamos fazer uma abertura abrupta da economia para fragilizar a indústria brasileira. Nós vamos justamente retomar o crescimento da indústria e do comércio  do país garantindo juros baixos, com reformas fiscais  e menos burocracia”.

Alice Matos - Da paixão pelo mundo fitness ao negócio milionário

Saiba como a catarinense Alice Matos transformou a paixão pelo mundo fitness num negócio milionário

Influenciadora digital e dona de uma marca mundialmente conhecida, a catarinense é hoje uma das personalidades mais badaladas do meio fitness

Alice Matos
 Quando Alice Matos decidiu investir na malhação para chegar “sarada” no verão de 2010 nem de longe imaginava o quanto isso mudaria a sua vida. Uma das personalidades mais conhecidas no mundo fitness, com quase dois milhões de seguidores nas redes sociais, ela comanda ao lado da família uma marca que se tornou referência para quem gosta de malhar com estilo. A Labellamafia é vendida hoje em mais de mil lojas no Brasil e 350 mundo afora, além de ter lojas próprias na Finlândia, em Barcelona, Colômbia, Venezuela, Bolívia e México.Com uma mega fábrica em Palhoça, de onde sai praticamente tudo que é produzido, Alice prefere não falar sobre faturamento, mas tem orgulho de contar como o destino se encarregou de sua história. Ao lado do então namorado e hoje marido Giulliano Puga, que é o diretor criativo da empresa, ela chegou a vender biquíni como ambulante na areia da praia. Uma espécie de laboratório para a empresária e garota-propaganda que viria a se tornar anos depois.Com um corpo onde cada músculo parece ter sido esculpido, Alice hoje rentabiliza em praticamente tudo o que faz. Possui contratos com marcas internacionais para divulgar produtos como suplementos, comida saudável e artigos de beleza, participa de eventos e se desdobra para manter a forma mesmo com a rotina corrida. Foi numa dessas vindas a Floripa, sua terra natal, que ela bateu um papo comigo e eu conheci melhor essa “gigante” de apenas 1,61m de altura.Você foi uma precursora entre as influenciadoras fitness. Como percebeu esse nicho? Quando eu comecei a postar meus treinos e alimentação, em 2010, não imaginava que ia se transformar no que é hoje. Meu marido me filmava e as pessoas foram se interessando. Tem gente que me segue desde essa época, foi um crescimento muito orgânico e é bacana ver como fui acompanhando esse boom da rede social.Como começou o interesse pela vida saudável? Minha mãe sempre fez questão de ter alimentos naturais em casa, tinha muitos legumes, frutos do mar, pouca comida enlatada e fui criando essa consciência desde pequena, me alimentando com pouca gordura, alimentos mais frescos, é o que tento fazer até hoje.Em que momento o hobby se transformou em trabalho? Eu sempre gostei de praticar esportes, em 2010 comecei a praticar musculação mais a sério e em menos de um ano já estava com shape de competição de fisiculturismo. Quando meu treinador perguntou se eu queria participar fiquei surpresa, na época era um tabu mulher com músculos, mas arrisquei e fui vice-campeão brasileira. Adorei aquela atmosfera e fui competir fora do Brasil também, consegui alguns destaques e sempre trabalhei muito as minhas redes sociais mostrando que eu não estava preocupada com o primeiro lugar, mas em me divertir.Que história é essa que você chegou a vender biquíni na praia? Foi o primórdio da parceria com meu marido, em 2008. Os pais do Giulliano no início da vida juntos venderam roupas na praia como ambulante, no Guarujá, e ele cresceu nesse universo. Um dia ele me fez essa proposta. Era verão, férias da faculdade, ele ia com a mochilinha e algumas peças no braço e eu na frente chamando atenção, já era garota propaganda. (risos)A Alice garota-propaganda também impulsionou a Labellamafia… A empresa já existia desde 2007, no início era mais focada em streetstyle, começou com a família do meu marido. Meu sogro sempre teve muito tino para o comércio e na época ele teve a ideia de lançar uma linha mais fitness. Quem fazia academia só encontrava peças mais básicas, florais, e resolvemos fazer algo diferente. Daí meu esposo me filmava usando as peças nos treinos, valorizava o melhor ângulo e as pessoas foram se interessando. Mais do que conhecer meu público eu fazia parte dele, testava as peças e dava sugestões para valorizar as partes do corpo, deixar mais confortável. Tinha essa pegada do streetstyle no fitness e a galera começou a pedir cada vez mais. Eu ia para os campeonatos fora do Brasil e dava de presente para as meninas, elas amavam as roupas e nós vimos que existia esse nicho internacional que posteriormente acabou virando o nosso office de Miami.O visual esportivo acabou invadindo o guarda-roupa feminino de uma maneira geral. Sim, é a chamada moda athleisure, mistura das palavras athletic + leisure, que são essas roupas casuais feitas para serem usadas para a prática de exercícios mas não só isso, e que acompanham um desejo das consumidoras por peças mais práticas, confortáveis e estilosas.As vendas pela internet ajudaram nesse crescimento? A gente começou no e-commerce muito antes de outras empresas, mas por necessidade. Quando fizemos a mudança em 2010 do streetstyle para o fitness não foi uma mudança muito planejada, foi algo necessário porque a gente tinha um grupo de representantes que nos deixou na mão e precisávamos dar vazão ao estoque. A alternativa foi a venda online. Hoje a gente ainda vende bastante pela internet.Como é trabalhar com a família? Pode rolar um stress de vez em quando, é normal, mas a gente tenta dividir. Como a fábrica é bem grande, cada um cuida de uma parte e a gente tenta não levar muita coisa de trabalho pra casa.Seu marido também é fitness? Zero, inclusive ele gosta de ficar comendo de propósito na minha frente!Como é a sua rotina de treino? Eu treino cinco vezes na semana, musculação e aeróbico, e quando tenho um evento minha dieta fica mais restrita, pra poder ficar com o corpo mais sequinho. No restante do tempo tento equilibrar dieta e exercício. Se não consigo me exercitar como gostaria, dou uma controlada maior na alimentação.Tinha noção de que a empresa atingiria esse patamar? Eu confesso que não tinha, mas a comunicação da marca sempre foi voltada para o público de fora, sempre em inglês, uma linguagem diferenciada, o Giulliano sempre conseguiu enxergar isso muito bem. Hoje você posta na internet e pessoas do mundo inteiro buscam, até dos Emirados Árabes. Tem uma história engraçada, uma vez eu cheguei lá para treinar e uma das nossas revendedoras era personal trainer da família real dos Emirados Árabes e eu perguntei para quem ela vendia as roupas , que tinham decotes e eram coloridas já que na rua elas só andam de preto, mas ela me disse que nas academias em casa e só para mulheres quanto mais colorida e decotada for a roupa melhor. Fiquei surpresa.Além das roupas para mulheres, vocês estão investindo no público masculino também… Sim, a Lamafia a cada coleção duplica a quantidade de vendas. A marca masculina tem uma pegada mais street, não é tão fitness, e esse estilo faz muito sucesso lá fora, onde os homens se permitem usar umas coisas diferentes.Inclusive alguns famosos já usaram? Sim, os jogadores Neymar, Daniel Alves, os cantores Lucas Lucco e Ludmilla, entre outros famosos, como Marcos Mion, Felipe Titto e Martha Graeff.Quais os planos para o futuro? Nós queremos consolidar cada vez mais a marca nos Estados Unidos, e depois Barcelona, já temos um centro de distribuição nos dois lugares.Raio x Alice Matos Idade: 33 anos Natural de: Florianópolis Altura: 1,61m Peso: 58 Kg Percentual de gordura: 14%Agora, assista ao vídeo com a entrevista completa

MPE Week - BB realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas 

Banco do Brasil realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas

Reconhecendo a importância das micros e pequenas empresas, que representam 54% dos empregos com carteira assinada e 27% do PIB brasileiro, o Banco do Brasil se prepara para o lançamento da MPE Week: uma semana de ofertas e benefícios para mobilizar a população sobre a importância dos pequenos empreendedores para as comunidades locais e, assim, ajudá-los a faturar mais.Para Adriano Ricci, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, a ação é apenas uma consequência do trabalho que o Banco vem fazendo pelos pequenos negócios no País. “O Banco do Brasil entende a importância das MPEs na economia e tem investindo na especialização do atendimento a este segmento, que representa 98,5% das empresas privadas registradas no Brasil. A MPE Week é mais uma prova de que somos um grande parceiro do micro e pequeno empreendedor”.A campanha acontecerá em duas fases: uma convocando as empresas a aderirem e se cadastrarem para participar, e outra convidando o público geral a aproveitar as vantagens em uma semana repleta de ofertas, em que todos saem ganhando. Quem compra e quem vende. Segundo Karen Machado, gerente executiva de Marketing e Comunicação, a ideia foi fazer mais do que uma simples propaganda para o segmento. “Usamos o potencial de investimento de mídia e de articulação de parcerias de uma empresa do porte do Banco do Brasil para engajar a população e gerar mais visibilidade – e consequentemente mais vendas – para as micro e pequenas empresa”, disse Karen.Além de benefícios nos produtos do Banco do Brasil, as MPEs participantes contarão com vantagens de parceiros exclusivos, como bonificação na Google Ads, descontos em produtos e maior visibilidade de suas ofertas, fomentando seus negócios a fim de estabelecer bons preços a serem ofertados ao consumidor final na MPE Week. Para cadastrar uma oferta, o empreendedor deve acessar www.bb.com.br/mpeweek no período de 5 a 28 de outubro. O cadastro é gratuito.Para o público geral, a MPE Week acontece de 29 de outubro a 4 de novembro. Os consumidores poderão buscar ofertas por região ou por categoria no site e aproveitar uma semana de vantagens para quem vende e para quem compra.O esforço de mídia da campanha contará com merchandising em TV aberta – inclusive com participação da Ana Maria Braga em seu programa, redes sociais, mídia impressa, mídia exterior, ações com influenciadores digitais nacionais e regionais, tudo para mobilizar.

5 trajetórias de sucesso - dia do empreendedor

No dia do empreendedor 5 trajetórias de sucesso

O dia 5 de outubro é o Dia Nacional do Empreendedor. Uma data que vale comemorar, por diferentes motivos.Primeiro porque o Brasil está entre os países mais empreendedores do mundo.  Hoje, de cada 100 brasileiros adultos (homens e mulheres entre 18 a 64 anos), segundo a mais recente pesquisa do Sebrae Nacional,  36 estão em alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio ou na manutenção de uma empresa já estabelecida. Ou seja, um terço da população ou nada menos de 49 milhões brasileiros são empreendedores.Outro motivo para o empreendedor comemorar este dia é pelo fato simplesmente de estar ativo, vivo.  Com inúmeras dificuldades, da brutal burocracia, falta de crédito até aos juros abusivos, sem citar os diferentes efeitos da atual crise política e econômica do país, criar, gerar empregos, pagar impostos, manter uma empresa, é uma atividade nada fácil. A maioria dos empreendedores, nos últimos anos, montou empresa por necessidade mesmo, por falta de emprego. Aí as dificuldades podem ser ainda maiores.No Dia Nacional do Empreendedor relacionamos 5 empreendedores que criaram empresas de referência no empreendedorismo brasileiro. São trajetórias que inspiram e dão ânimo aos novos empreendedores.

# VISIONÁRIO DO BIG DATA

No Brasil, um dos pioneiros no desenvolvimento de soluções em Big Data é o catarinense Jaime de Paula, que, em 2002, criou a Neoway, empresa basilar em um nicho de mercado que já não pode mais ser ignorado por empresários que pretendam tomar decisões que envolvam cenários para aumentar vendas e prevenir riscos. Egresso do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Jaime pode ser considerado um verdadeiro visionário, em uma área que, naquele momento, o final dos anos 1970, nem ao menos era conhecida.A trajetória do comandante da Neoway, no entanto, passou pelo aprendizado contínuo em tecnologias da informação e em áreas que incluíam estudos de Data Market e Data Warehouse, que viriam a abrir caminho para o que seria conhecido como Big Data. Além da Engenharia, Jaime também cursou Administração na Escola Superior de Administração e Gerência – Esag, o que certamente o qualificou para exercer cargos executivos na Perdigão, onde foi diretor de informática, e também na Cecrisa – duas das mais importantes empresas de Santa Catarina.Como todo grande empreendedor, nada foi por acaso na trajetória de Jaime e muitas experiências foram necessárias até que encontrasse nos processos analíticos do Big Data sua grande vocação. Após vender sua parte em uma empresa de comércio eletrônico, apostou no doutorado, em uma área que contemplava o início dos estudos em inteligência artificial. O próximo passo foi o desenvolvimento de um programa para a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, que promovia a integração entre bases de dados, destinado a identificar padrões de conduta criminosa. “Na época, fui fazer um intercâmbio com a polícia de Nova York, o prefeito era Rudolph Giuliani, e lá conheci James Onalfo, que era diretor de tecnologia da polícia e tinha sido CIO da Kraft Foods. Ele me orientou a sair da área de segurança e apostar em soluções de dados, já que o Brasil não possuía um banco de dados destinados a decisões empresariais”, conta.De lá para cá, as enormes possibilidades do Big Data Analytics foram sendo aprimoradas e desenvolvidas por uma equipe de jovens cientistas, escolhidos a dedo pelo comandante da Neoway. O resultado foi o desenvolvimento do SIMM, o Sistema de Inteligência MultiMercado, uma plataforma que possibilita o conhecimento profundo de clientes e fornecedores, atuando com precisão em áreas sensíveis como concessão de crédito, gestão de clientes e fornecedores, detecção de fraudes e cobrança, entre outras. O sistema, que pode ser acessado por assinatura, foi recebido pelo mercado como uma solução que agrega inteligência de forma automática aos negócios.  Dependendo da demanda e do volume de dados envolvidos, uma assinatura mensal pode variar de R$ 1 mil a R$ 1 milhão.Baseada em inteligência artificial e dados atualizados em tempo correto, a plataforma da Neoway possibilita identificar e mapear mercados potenciais com precisão e gerenciamento de toda a carteira de prospects, além de tornar processos de crédito mais efetivos, com a análise de grupos econômicos e avaliação de riscos. Na gestão de clientes e fornecedores, proporciona um conhecimento do cliente através das práticas de KYC (Know your Customer), que envolvem detecção de níveis de atividade, saúde tributária, situação cadastral, taxa de crescimento, entre outros dados, proporcionando uma gestão de risco eficaz, além da validação e qualificação do corpo de fornecedores, reduzindo a interrupção de fornecimento com ações preventivas.O processo de análise de dados coletados em inúmeras fontes representativas permite também a identificação de fraudes e crimes como a lavagem de dinheiro, as redes de relacionamento e problemas potenciais de segurança entre clientes e fornecedores. Na área de cobrança, é possível identificar clientes inadimplentes e estabelecer termômetros operacionais e de dados sobre ativos, com informações estruturais atualizadas. A união dessa tecnologia avançada a processos que envolvem Aprendizagem de Máquina (machine learning) e KYC completam o conceito de Data Driven Business, com foco no cliente, maior desempenho operacional e a consequente criação de negócios disruptivos. Nome: Jaime de Paula

Empresa: Neoway

Natural: Florianópolis

Idade: 55 anos

Ocupação: Empresári 

     

O QUE É A NEOWAY

Atividade: Inteligência de mercado e Big Data Colaboradores: 300Sedes: Florianópolis, São Paulo e Nova YorkAtuação: – Processa – 50 bilhões de dados e informações – Pesquisa 34 milhões de empresas no Brasil – Tem em cadastro 194 milhões de pessoas

 # A REVOLUÇÃO DA SENIOR

Referência nacional em tecnologia para gestão, a Senior completa 30 anos de mercado como uma das maiores empresas de desenvolvimento de softwares do País. Certificada como Great Place to Work® 2018, empresa mundial cediada nos EUA, a Senior sempre acreditou na inovação, na colaboração, no conhecimento e na diversidade de talentos.Em maio de 1988, quando surgiu a Senior, em Blumenau (SC), ninguém poderia estabelecer com clareza a realidade que o Brasil viveria três décadas depois, com a crescente e inevitável informatização dos meios de produção e o impacto da tecnologia na vida cotidiana de toda a sociedade. Era o início de uma empresa que com o passar dos anos se tornaria uma referência nacional em tecnologia para gestão de empresas públicas e privadas.A empresa soube desde o início capitalizar o momento histórico exigia, com a transição dos processos gerenciais e da mudança dos modelos de negócios.“A Senior recebeu esse nome para mostrar que já nascia como uma empresa madura, séria, e efetivamente assim somos em vários sentidos, da tecnologia ao desenvolvimento de sistemas”, relembra o sócio-fundador Jorge Cenci, que junto aos outros dois sócios fundadores, Guido Heinzen e Nésio Gilberto Roskowski, faz parte atualmente do Conselho Administrativo da empresa.Segundo Jorge Cenci, a prestação de serviços altamente eficiente, que sempre priorizou o cliente e suas demandas, somada a um trabalho minucioso na prospecção de canais de distribuição, permitiu a companhia chegar aos quatro cantos do país e assim alicerçar o crescimento sólido nesse período.Jorge Cenci avalia que a gestão criada dentro da própria Senior, o espírito de inovação e a estratégia de levar soluções tecnológicas na medida certa para cada cliente são as razões do crescimento e do sucesso da empresa em três décadas. “Nosso foco sempre foi o cliente. Levamos  a solução em gestão e a tecnologia que o cliente precisa para gerir seu negócio de forma fácil e eficiente”, explica.Na estrada percorrida pela Senior, os sistemas foram se modernizando, integrando-se às demandas do mercado, em uma evolução ininterrupta da arquitetura de hardware e softwares, que desagua hoje no advento da nuvem (cloud computing) e as novas possibilidades abertas para a gestão, como a inteligência artificial, design thinking e machine learning – tendências tecnológicas que promovem verdadeiras experiências aos usuários.Com um modelo exemplar de sucessão, apoiado por uma governança muito bem implementada e seguida à risca por seus gestores, a Senior hoje tem como CEO o executivo Carlênio Castelo Branco. À frente da companhia há quase seis anos, Castelo Branco tem forte foco em resultado, sempre acreditando nas pessoas. “Acreditamos nas pessoas, na inovação, na colaboração e no conhecimento. A qualidade de nossas soluções é resultado da qualidade dos profissionais que fazem parte do nosso time. Por isso, a Senior está atenta aos talentos que ousam, buscam desafios e dominam novas áreas de conhecimento”, afirma.Atualmente a empresa oferece um dos mais completos portfólios para alta performance em soluções para gestão empresarial, logística para supermercados, gestão de pessoas, relacionamento com clientes e gestão de acesso e segurança. São mais de 100 mil contratos ativos com empresas de diversos portes e segmentos espalhadas pelo país.O crescimento dos serviços oferecidos pela empresa, como as consultorias, sistemas integrados de apoio a otimização de processos e modelos de negócios, focados em crescimento de produtividade e inovação obtiveram um resultado crescente nos últimos anos.Só em 2017, a receita bruta acumulada alcançou um crescimento de 11% em relação ao período anterior, somando R$ 283,4 milhões, superando o dobro da receita registrada há menos de quatro anos. Nos últimos anos, cerca de 500 novos clientes acessaram as soluções da empresa, com destaque para o crescimento das soluções para áreas como Gestão de Pessoas | HCM, com crescimento de 13%; Gestão Empresarial | ERP, que aumentou em 12% as vendas e principalmente serviços de cloud computing, que cresceram 92% em um ano, além da solução de Gestão de Relacionamento | CRM que obteve um acréscimo de 103% na receita de 2017 comparada ao ano anterior.De acordo com Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior, a prioridade no momento em que a empresa consolida três décadas de uma atuação exitosa no mercado nacional será focar ainda mais nos clientes e nas soluções que levarem ao aumento da produtividade e da competitividade, através da busca pela transformação digital dos negócios providos pela empresa. Para o executivo, o caminho percorrido até aqui pela Senior deve ser ampliado na busca de mais soluções que unam meios de colaboração e produtividade.Nos últimos 12 meses, a companhia avançou ainda mais com a aquisição de duas novas empresas, a Gôndola Sistemas, especializada na gestão de supermercados, e a Prodama, dirigida ao agronegócio. As duas aquisições fecham um pacote que soma investimentos em 10 empresas desde 2001, complementando o portfólio de aquisições em segmentos que são fundamentais para o crescimento do faturamento nos últimos anos.A Senior ampliou, nos últimos meses, uma série de novos aportes, como na SocialBase, negócio de base tecnológica focado no desenvolvimento de soluções de Rede Social Corporativa, que agora passa a fazer parte do portfólio da empresa. A empresa lançou também uma plataforma destinada a democratizar o uso das informações em todos os níveis das organizações, batizada de senior X.A nova plataforma, que em última instância visa potencializar a experiência do usuário, foi adotada como base para todos os produtos da empresa, promovendo mais eficiência e competitividade, através da integração de todas as soluções em uma única plataforma.Nome: Jorge CenciEmpresa: SeniorNatural: Dois LageadosIdade: 61 anosOcupação: Empresário 

O QUE É A SENIOR

Atividade: Soluções Tecnológicas para a Gestão de Pessoas Colaboradores: 1.300Sede: BlumenauAtuação: – Mais de 100 mil contratos ativos – Atua em empresas de diversos portes e segmentos – 39,6 mi de Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e inovação 

# A TECNOLOGIA DE OUVIR E FALAR

Só a operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. Para puxar o fio do novelo da gigantesca corrupção política brasileira dos últimos anos, uma das ferramentas utilizadas ganhou um nome bem sugestivo: Guardião. Como o próprio nome sugere, esse sistema se tornou uma espécie de guardião do dinheiro público do país, com o objetivo de ajudar especialistas no combate à corrupção. Silencioso e que só pode entrar em ação por agentes públicos com a autorização expressa do Poder Judiciário, o Guardião é um eficiente sistema de monitoramento criado pela empresa catarinense Dígitro, que completou 40 anos de uma trajetória repleta de inovações tecnológicas.Criada em 1977 por três engenheiros elétricos recém formados da Universidade Federal de Santa Catarina (José Fernando Xavier Faraco, Marcos Regueira e Lúcio Prazeres), logo ganhou projeção nacional no mercado de tecnologia, em soluções de inteligência e comunicação.Com todo o know how adquirido nos últimos anos, a empresa aplica seu conhecimento de inteligência ajudando as empresas na geração de receitas ou redução de custos e otimização de processos. Atualmente, possui soluções voltadas à recuperação de ativos, cidades inteligentes, e soluções sob medida para resolver problemas cujas soluções não são fáceis de se encontrar.O atual presidente executivo da Dígitro , Milton Espíndola, lembra que quando surgiu, em 1977,  a Dígitro era uma espécie de startup de hoje. “Na verdade, naquela época nem existia essa palavra e não se tinha apoio de ninguém. Era criar, testar, colocar no mercado, tudo por conta própria, na cara e coragem”, afirma.Lançado em 1999, o Guardião não foi o único sucesso da Dígitro. Suas soluções de inteligência e comunicação voltadas a Contact Centers são hoje muito utilizadas por empresas de vários portes e segmentos no mercado. O caminho de sucesso começou em 1983, quando a empresa lançou a primeira plataforma para o serviço de teledespertador. Antes desse ano, quem queria ser despertado pelo sinal telefônico, tinha que agendar com a empresa telefônica um dia antes. Só em São Paulo, nada menos que 400 telefonistas ficavam de plantão a noite inteira para discar para a casa de cada solicitante. Como se fosse um passe de mágica, na verdade com uma fina e sofisticada tecnologia, a Dígitro deixou tudo automatizado.O prédio onde está instalada a Dígitro é um templo também de inovação e sustentabilidade. É um exemplo, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. Ali, os sete andares foram erguidos dentro do conceito Green Building (construção verde). O projeto arquitetônico, da implantação no terreno à escolha de materiais, foi cuidadosamente planejado, oferecendo conforto térmico e acústico, luminosidade natural e aproveitamento ideal de ventos e insolação.Entre outros diferenciais da construção, vale citar que células fotovoltaicas convertem energia solar em elétrica. O aquecimento da água das torneiras é proveniente de painéis de aquecimento solar. Os vidros das janelas e portas de todo o prédio retém 70% de calor, diminuindo o consumo de energia do sistema de ar condicionado. Em cada ambiente estão instalados sensores que acendem com a chegada de uma pessoa e automaticamente desligam sem a presença humana.Os telhados pintados de branco e todas as paredes foram revestidas  com cerâmica de cor clara, que refletem a luz solar, evitando a transferência de calor. Toda a água da chuva é captada e destinada para todos os fins que não seja o uso potável. Na própria empresa, em contêineres especiais, os funcionários podem deixar todos os produtos descartáveis (pilhas, baterias e lâmpadas). Isso também pode ser feito pelos moradores em volta do prédio da empresa.Milton Espíndola  enfatiza  que a empresa sempre teve sede de inovação. “Se tem uma palavra que nos move desde o início é a inovação.  Esse espírito sempre procuramos passar para os profissionais que trabalham na empresa”, sustenta. Não é para menos que a empresa investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos.Cada funcionário é estimulado a buscar a inovação “fora da caixa”, explica Espíndola. “Sempre queremos estar na frente. Buscar soluções que ainda não foram encontradas. Esse será nosso espírito para os próximos 40 anos”, enfatiza.

Nome: Mílton Espíndola

Empresa: Digitro

Natural: Florianópolis

Idade: 50 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A DIGITRO

Atividade: Comunicação corporativa, Call e Contact center, convergências de Rede e PABX e soluções em inteligência pública e privada. Colaboradores: 440Sede: FlorianópolisAtuação: – Mais de 1.250 clientes ativos – Operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. – Investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos. 

# RECEITA DE GESTÃO

A Pixeon inicia o ano com o alcance de uma marca histórica: a líderança no Brasil e em toda América Latina na tecnologia para a saúde. Nascida em 2012 da fusão da Medical Systems, de São Bernado, em São Paulo, com a catarinense Pixeon, hoje a Pixeon Medical Systems é um modelo de empresa de inovação tecnológica focada na saúde, uma das áreas com maior potencial de crescimento no Brasil.Comandada pelo jovem executivo Roberto Ribeiro da Cruz, a Pixeon busca complementar um porfólio de produtos e soluções que alcancem todas as necessidade do mercado que engloba a saúde. “Entre os fatores que alavancaram nosso crescimento, podemos destacar uma visão antecipada das oportunidades, a elaboração de produtos adequados e um processo de aquisições bem planejado”, define o CEO da Pixeon.Com a maior base instalada de softwares para a saúde da América Latina, a empresa aposta em uma visão de longo prazo, com crescimento estruturado e a busca por novos mercados latinos. De acordo com ele, a expansão para a América Latina vem alicerçada por uma experiência altamente positiva na Argentina. Só nos últimos dois anos, o número de clientes atendidos pela companhia no país cresceu perto dos 60%. A atuação no mercado argentino vem amparada em soluções como o PACS (Picture Archiving and Communication System), que responde por aproximadamente 851 mil exames realizados no país todos os anos. Isso significa uma abrangência de nada menos que 2% da população do país.O produto foi o único avaliado com notas acima da média na América Latina pela agência internacional KLAS, que lista globalmente os melhores fornecedores de tecnologia para a saúde. Além disso, a empresa incorporou ao portfólio o ClickVita (para entrega de exames on-line) e o Flow Performance (módulo em nuvem que gerencia e padroniza o processo de laudos). “Os lançamentos formam parte essencial da estratégia da Pixeon em oferecer soluções completas, posicionando-se como parceiro fundamental de instituições de saúde de novos países a partir de agora, como a Colômbia e a América Central, vista como um bloco de países e oportunidades”, garante o comandante da empresa.No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. Com escritórios em Florianópolis, São Bernardo do Campo (SP) e Salvador e unidades de negócios distribuídas por todo o país, o sucesso da Pixeon também pode ser debitado a uma cultura amparada na visão de one stop shop software provider. Trata-se da oferta de uma série de produtos e soluções de maneira vertical, que abrange desde softwares de gestão a automatização de laboratórios e exames integrados.  “Buscamos atender tudo o que o cliente precisa, desde soluções para hospitais até clínicas”, diz Ribeiro da Cruz.De acordo com o CEO da Pixeon, soluções completas garantem mais eficiência aos processos de instituições nas áreas laboratorial, de diagnóstico por imagens, policlínicas e hospitalar. Só na área hospitalar as projeções de crescimento superam os 81% de vendas nos próximos anos. “Inovação é a palavra-chave para o crescimento da Pixeon e um dos principais valores da empresa. Questionar, propor soluções criativas, pensar em alternativas mais ágeis e eficientes está no DNA da companhia”, assegura Ribeiro da Cruz.

Nome: Roberto Ribeiro

Empresa: Pixeon

Natural: São Bernardo do Campo

Idade: 47 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A PIXEON

Atividade: Gestão completa de hospitais, laboratórios, centros de imagem e clínicas médicas Colaboradores: 350eSede: Florianópolis São Bernardo do Campo SalvadorAtuação: – Aproximadamente 851 mil exames realizados na Argentina todos os anos. – No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. – Crescimento de 141,5%, encerrando o ano passado com receita líquida superior a R$ 58 milhões.

# NASCE UM GIGANTE

O empreendedor Rogério Gabriel detém uma posição invejável dentro do mercado corporativo e educacional brasileiro. Ele comanda nada menos que a maior rede de cursos profissionalizantes do mundo. Até pouco tempo, Gabriel era conhecido como o executivo que havia construído um império do ensino profissionalizante, o Grupo Prepara. A partir de 2017, uma nova e ousada cartada do empresário o levou ao topo do negócio, com a aquisição das redes de cursos profissionalizantes Microlins, People e S.O.S. Ele reposicionou o Grupo Prepara e criou a novíssima marca MoveEdu.A nova empresa já nasceu gigante, líder do segmento em escala mundial, com 1,2 mil unidades franqueadas, 400 mil alunos e mais de 100 opções de cursos em áreas relacionadas à saúde, administração, informática, turismo, hotelaria, idiomas e cursos preparatórios como Enem e concursos públicos. A rede, que faturou R$ 300 milhões em 2016, deve dobrar de tamanho e lucratividade a partir de agora. A demanda por cursos profissionalizantes no país é realmente promissora: apenas 8,4% dos estudantes cursam educação profissional. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40,2 milhões de brasileiros têm interesse em fazer cursos de qualificação profissional, mas apenas 3,4 milhões têm acesso a essa modalidade educacional.“Existe um grande potencial de crescimento neste mercado por isso é preciso investir e oferecer opções de estudos para que a população se qualifique e a economia brasileira volte a crescer”, assegura o comandante da MoveEdu, que planeja ampliar ainda mais o número de estudantes inscritos em seus cursos nos próximos anos.A estrada que a MoveEdu passa a trilhar a partir de agora é promissora, mas o caminho percorrido deixou as marcas dos erros e acertos na trajetória do executivo. Até chegar ao posto de CEO de uma das maiores redes de franquias do país, Rogério Gabriel teve de perseverar na trilha do empreendedorismo, com muito esforço e trabalho. Oriundo de uma família de empreendedores do segmento de alimentação, o jovem Rogério tinha como hábito acompanhar o pai nas tratativas que fazem parte do cotidiano dos negócios. Com o tempo e através do aprendizado contínuo que o varejo proporcionava, decidiu que iria se tornar dono do próprio negócio. Apaixonado pela área de tecnologia, Rogério se formou em Ciência da Matemática e Computação pela Unicamp. Nesse período estagiou em uma grande empresa do setor, em São José do Rio Preto, onde obteve um ótimo desempenho e abriu as portas para chegar à diretoria. Mas o desejo de ter um negócio próprio continuava pulsante e o levou a pedir demissão.Rogério teve o apoio de seu ex-patrão que já via no jovem empreendedor as qualidades que o levariam muito além. Assim, aos 25 anos, ele criou sua primeira empresa, a Precisão Informática, uma das maiores empresas do segmento do interior de São Paulo. Mas, em 2001, com o boom do setor, as margens de lucratividade começaram a ficar cada vez menores e o negócio não prosperou. Naquele momento, ele amargou um prejuízo de R$ 10 milhões e não teve outra solução que se reinventar.A virada veio através de um insight, que iria nortear os passos de Rogério a partir de então. Em uma das salas da Precisão, onde eram oferecidos treinamentos corporativos de informática, percebeu uma grande oportunidade: oferecer cursos profissionalizantes para jovens que desejavam ingressar no mercado de trabalho. Assim, em 2004, surgiu a primeira unidade da Prepara Cursos, em Catanduva – interior de São Paulo. Com a experiência acumulada na área da tecnologia – especialmente no desenvolvimento de softwares – criou um método inovador, de ensino individualizado, que utilizava os recursos tecnológicos para melhorar o aprendizado dos alunos.O modelo permitia que vários estudantes utilizassem a mesma sala de aula, mas com estágios de aprendizado diferentes, cada um no seu computador. A fórmula deu certo e, um ano depois, a segunda unidade era inaugurada em São José do Rio Preto, onde atualmente é a sede da MoveEdu. Com a consolidação do negócio, a expansão ao modelo de franquias foi um passo natural. Os primeiros seis franqueados foram ex-funcionários que acreditaram no projeto e investiram suas economias para abrir as primeiras escolas da Prepara Cursos.O impulso inicial e a crescente aceitação, no entanto, não freou a capacidade de reinventar-se, que Rogério trazia desde os primeiros dias como empreendedor. Decidido a diversificar o portfólio da empresa, criou, em 2012, a Ensina Mais, uma rede de apoio escolar baseada em recursos tecnológicos, para ensinar robótica, português, matemática, inglês e informática para alunos do Ensino Fundamental.Com 100 unidades em operação, mais uma vez Rogério percebeu a necessidade de reformular o formato para impulsionar os negócios no mercado educacional. Passou então a operar como “Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica”, através de uma parceria com a Mauricio de Sousa Produções. O projeto trazia uma nova metodologia, baseada em um inventivo material didático e toda infraestrutura imersa nas histórias dos personagens dos gibis, oferecendo um ensino baseado em novas tendências educacionais do Século 21.Com o crescimento da empresa e a oferta de novos cursos foi a vez de ampliar a atuação no segmento de ensino de idiomas. Através de uma parceria com a Linguaphone Group teve início o Pingu´s English, curso de inglês para crianças de dois a dez anos, que se baseia na facilidade de aprendizagem que as crianças demonstram na primeira infância. Atualmente a marca já possui 12 unidades em todo o país e continua em expansão. Completando o portfólio em ensino de línguas, a English Talk passou a ser a extensão do grupo voltada ao público jovem e adulto, com metodologia híbrida inovadora e utilizada pelas maiores universidades do mundo.Com o sucesso obtido na rede de ensino profissionalizante, em 2012 Rogério Gabriel se tornou empreendedor Endeavor, uma das principais organizações de fomento ao empreendedorismo no mundo. A MoveEdu foi um dos dez cases que a entidade escolheu para publicar no livro #VQD – Vai que Dá, onde relata a história de dez empreendedores brasileiros que transformaram o sonho de empreender em empresas de alto impacto na sociedade. A “estreia” no mercado editorial seguiu-se com a publicação de seu primeiro livro: Do Chão ao Topo – A saga do empreendedor que criou a maior rede de escolas profissionalizantes do mundo, escrito em parceria com o jornalista Joaquim Castanheira, onde conta detalhes de sua trajetória de erros e acertos, até a absoluta consolidação do negócio.Acima de tudo, Rogério Gabriel garante que o compromisso do grupo é com a expansão do conhecimento no país. “Desde o início, alcançamos um crescimento orgânico aliado à qualidade do negócio. É isso que nós vamos continuar perseguindo, agora com a MoveEdu”, define o empresário.Nome: Rogério Gabriel

Empresa: MoveEdu

Natural: São Paulo

Idade: 53 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A MOVEEDU

Atividade: Cursos profissionalizantes. Franqueados: 1.200Sede: São José do Rio PretoAtuação: – 400 mil alunos ativos. – Mais de 100 opções de capacitação profissional. – Maior rede de cursos profissionalizantes do mundo.

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