Atrium Offices marca o início do #MovimentoCriativo que incentiva a comunidade a construir um lugar melhor para viver
Empreendimento é um dos mais sustentáveis de SC, um dos seus diferenciais é a parede vertical de 18 metros com plantas verdes vivas (Foto: Divulgação)
No dia 25 de setembro, a Pedra Branca entrega mais um edifício comercial, oAtrium Offices, o primeiro a ser executado 100% pela cidade criativa.
Localizado na Praça Central do Passeio Pedra Branca, em Palhoça, o empreendimento completa a primeira fase de entregas previstas nos últimos seis anos.A entrega do Atrium Offices marca o início do #MovimentoCriativo, que tem como objetivo unir a comunidade em ações que resultem em um lugar melhor para viver, trabalhar, estudar e se divertir.E também a nova etapa, oficializada em agosto, com o lançamento do Aeropark, um empreendimento empresarial e aeronáutico.EstruturaO Atrium Offices tem 192 salas de 32 a 54m² distribuídas em sete andares. Com a fachada toda de vidro e identidade arquitetônica diferenciada, o edifício é um dos prédios mais sustentáveis de Santa Catarina.Em breve será certificado com o selo Leed Gold, na categoria Ouro, por atender todas as exigências necessárias e obter 62 pontos.Um painel na entrada do empreendimento identifica todos os quesitos sustentáveis aplicados, como captação de água da chuva e painéis fotovoltaicos que vão diminuir o custo de energia do prédio.Um diferencial são as duas paredes verticais com plantas verdes vivas de 18 metros de altura cada, que ocupam os dois lados da entrada do prédio. Outro destaque é o auditório flexível de 240 lugares.O espaço pode desmembrar-se em quatro salas, o que vai proporcionar vários eventos simultâneos ou ainda oportunizando eventos maiores.Também no térreo, ficarão as salas da Impact Hub Continente, que vai se instalar na segunda quinzena de outubro, e que, além de propor ambientes de coworking, semelhante ao aplicado na SC-401, fará toda a administração dos espaços coletivos e da agenda oficial de eventos do prédio.A sede administrativa da Pedra Branca e o Showroom de Vendas vão ficar concentrados no térreo do Atrium Offices. A mudança será realizada no dia 26 de setembro.Movimento CriativoIdealizado pelas instituições que compõem o ecossistema de inovação de Palhoça - Inaitec, iLAB, Pedra Branca, Unisul, Agetec, Impact Hub Continente, Openspace, entre outras - o movimento está baseado em quatro pilares: Viva a Rua: A ideia é estimular as pessoas a se exercitarem, a andarem mais a pé, a usarem bicicleta e a usarem menos carros.Empreenda/Inove: O objetivo é propor ideias, inovar, potencializar o melhor das pessoas e dos negócios. É oportunizar um equilíbrio entre o trabalho e o lazer.Conviva: A ideia é que juntas as pessoas possam construir uma comunidade mais unida e humana. O ambiente foi pensado para favorecer o encontro.Cuide: O movimento incentiva as pessoas a pensarem diferente e a agirem de forma diferente, preocupando-se com a natureza e com o consumo.Fonte: Noticenter
Somente 6% têm acesso a investimento-anjo, revela pesquisa da Rede Mulher Empreendedora
De cada dez mulheres que decidem abrir uma empresa, quatro não têm capital para o começo do negócio. O dado é da “Quem são elas”, pesquisa feita pela Rede Mulher Empreendedora em parceria com a KZM Research e divulgada com exclusividade por Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
O estudo, feito com cerca de 1,4 mil mulheres, será apresentado amanhã no V Fórum Empreendedoras, em São Paulo. Os dados mostram que 40% das mulheres usam o dinheiro de investimentos, do salário e da rescisão de contrato com uma empresa para abrir as portas de um negócio. Somente uma parcela pequena, 6%, tem acesso a investimento-anjo.
Não são somente esses os problemas. A pesquisa, cuja proposta é apresentar as dificuldades enfrentadas pelo sexo feminino ao abrir ou gerenciar um empreendimento, mostra que 35% das empresas controladas por mulheres têm dividas. E poucas são precavidas: somente 20% delas têm reserva financeira para enfrentar uma turbulência financeira. Já 58% creem que a empresa tem a capacidade de se adaptar aos eventuais problemas financeiros sem ajuda.A maior parte das empreendedoras recorre a ferramentas digitais no dia a dia: 33% usam planilhas eletrônicas para gerenciar as finanças do negócio; 33% são adeptas de sistemas de gestão mais sofisticados; e 19% têm no caderno de anotações como a ferramenta de controle. 14% delas, contudo, admitem não ter controle algum das contas da empresa.O descuido com o controle financeiro também está na conta corrente. A metade, diz o estudo, não tem uma conta para a pessoa jurídica. Ou seja, as contas pessoais e da empresa são uma só, o que gera um grande risco para o negócio.Sonho
As empreendedoras criam as empresas motivadas pelo sonho do negócio próprio.Durante a pesquisa, 1/3 das empreendedoras revelaram não ter apoio familiar para tirar a ideia de negócio do papel. Por conta disso, elas precisam acumular a gestão do negócio com os afazeres domésticos, além da criação dos filhos.A pesquisa revela ainda 49% das mulheres comandam as empresas sozinhas. Somente 24% têm sócios. Geralmente, o marido, um amigo ou um familiar é o parceiro na empreitada.
Segundo a pesquisa, 33% das empreendedoras faturam, em média, R$ 2,5 mil por mês. 33% conseguem rendimentos de R$ 10 mil mensais; acima de R$ 100 mil por mês, somente 6% delas.A maioria das empreendedoras está no setor de serviços (59%). O segundo setor de atuação é o comércio (31%), seguido por indústria (7%), terceiro setor (3%) e agronegócio (3%). A casa é o escritório para 51% das empreendedoras. E somente 35% têm um escritório próprio ou alugado.O estudo revela que a idade média das empreendedoras brasileiras é de 38 anos. As empreendedoras que são da classe A, extrato mais rico da população brasileira, são mais velhas, com média de idade de 40 anos. Na classe C, a média é 30 anos.Mais da metade delas, 61%, são casadas. A maioria também é mãe: 55%. E 50% delas são chefes de família, ou seja, as responsáveis pelo sustento. A educação também é um ponto forte: 79% têm ensino superior completo.Fonte: PEGN
Cata-Vento é hoje a maior franquia de buffets infantis, com 31 unidades espalhadas em dez estados e ainda não parou de diversificar suas atividades
Quando começou a alugar equipamentos de som para festas nos anos 80, Marcelo Golfieri não poderia imaginar que estava fazendo parte da criação de um novo nicho de mercado: os buffets infantis. No início ele levava os aparelhos até a casa dos clientes e sua esposa, namorada na época, oferecia decoração. Logo percebeu que o transporte era trabalhoso e poderia danificar o material, e mais que isso, viu na união desses elementos uma oportunidade de negócio e teve a ideia de abrir um lugar com sistema de som e decoração para que as pessoas pudessem alugar para eventos.
Era 1989 quando criou o primeiro buffet que contava com o equipamento de som, decoração e karaokê. Dois anos depois, foram somados piscina de bolinhas e videogame e, assim nasceu, em 1991, a primeira unidade do Buffet Cata-Vento. A partir daí os negócios não pararam mais de crescer e, atualmente, a rede é considerada a maior franquia de buffets infantis do Brasil, com 31 unidades espalhadas em dez estados. “Nos tornamos uma das principais referências do mercado e, por isso, inovadores e criadores de tendências. Além disso, a excelência e qualidade da entrega feita aos clientes que compram festas torna a marca cada vez mais forte e reconhecida no mercado”, acrescenta Marcelo Golfieri, criador e diretor da rede.A expansão e crescimento se devem não só pela solidez do negócio, mas também pela diversificação. Marcelo planejou toda uma estrutura para atender às demandas da rede. Para ter padrão e segurança alimentar, criou uma fábrica que fornece salgados para todas as unidades. Também investe no desenvolvimento atrações exclusivas, além de uma fábrica de brinquedos focada em atender os buffets Cata-Vento. Além disso, criou três modelos de negócios de franquia, para que pudessem atender desde as pequenas cidades do interior até os grandes centros urbanos.Apesar de toda estrutura e experiência, Marcelo sabe que é preciso se renovar constantemente. Por isso, investe em outros formatos de eventos como Corporativos, Chá de Revelação, Chá de Bebê e o Dia da Diversão, no qual o buffet se transforma em um parque indoor, aberto ao público.Fábrica de SalgadosUm dos pilares de sucesso dos eventos é oferecer comida de qualidade. Por isso a Rede criou a ‘Todo Sabor’, fábrica que produz 15 mil salgados por dia, com alta tecnologia, rigoroso sistema de qualidade e que atende aos variados gostos que vão desde a tradicional bolinha de queijo até salgados integrais. Além de fornecer salgados à toda a Rede Cata-Vento, a fábrica produz os produtos para empresas de ponta como o hotel Meliá e Hilton, em São Paulo.Desenvolvimento de brinquedos – TecnoBrinQEntender que as atrações eram parte importante no sucesso de um buffet fez com que a Rede investisse na TecnoBrinQ, hoje, uma das maiores fábricas de brinquedos do país, e que está dedicada com exclusividade às unidades Cata-Vento. A TecnoBrinQ tem em seu portfólio diversos brinquedos todos dentro do mais rigoroso padrão da ABNT.O mais recente lançamento foi o Transfer, atração que possibilita ao espectador a sensação de cenário/ambiente virtual em 3 dimensões com alto grau de realismo, o que é conseguido por meio de um visor que projeta a imagem em frente aos olhos e acompanha os movimentos da cabeça, efeito que é intensificado com os movimentos realizados pela cadeira onde o espectador está.Universidade da DiversãoA divisão nasceu com o objetivo de ajudar pessoas e empresas a abrirem e profissionalizarem seus buffets. Hoje, dedica-se exclusivamente a Rede de buffets Cata-Vento e é responsável pelo treinamento e qualificação de franquias e colaboradores em todas as posições, garantindo a qualidade no atendimento e no padrão construído ao longo desses mais de 25 anos.Modelos de FranquiaAtualmente, a Rede possui três modelos de franquia, que tem tamanhos e valores distintos que se adequam as diferentes regiões e necessidades. O modelo menor exige um espaço de 300 metro quadrados (m²) a 500m², a intermediária varia de 500 m² a 800 m², enquanto a maior segue a partir dos 800 m².O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 1 mil reais por metro quadrado, mais a taxa de franquia de R$ 150 mil. Com previsão de retorno de investimento de 24 a 36 meses, a margem de lucro chega a 30% do faturamento.“Procuramos por pessoas que tenham afinidade com o setor de festas ou identifiquem uma boa oportunidade de negócio em sua cidade. Cidades com mais de 100 mil habitantes tendem a ter melhores resultados. Entretanto, dependendo da demanda de cada cidade e do poder aquisitivo de sua população não descartamos cidades com um menor número de habitantes”, explica Marcelo.Apoio ao empreendedorDevido ao seu alto grau de profissionalismo, a Rede de Buffets Cata-Vento tem o apoio do Banco do Brasil e está inserida no programa BB franquia. Isso significa que, interessados em abrir uma unidade do buffet, têm o apoio do banco que disponibiliza até R$ 1 milhão para investimento através do PROGER (Programa de Geração de Emprego e Renda do FAT), com carência de 1 ano e juros bastante convidativos.Novos negóciosEmbora a maior parte dos eventos realizados nos buffets sejam de festa de aniversários, a Rede Cata-Vento carrega um DNA inovador, e entende que onde há integração da família, pode-se envolver o buffet. Por isso os espaços são procurados para eventos como Chá de bebe e Chá de revelação. As unidades sediam ainda eventos corporativos, que vão desde festas de final de ano de empresas até lançamentos de marcas e empreendimentos.“As festas infantis ainda representam a maior fatia do mercado, porém cada vez mais, os buffets vem se tornando espaços para diferentes tipos de eventos, festas de adultos, festas e eventos empresariais, a festa compartilhada (modalidade onde mais de um aniversariante comemora a festa no mesmo dia e horário), chá de revelação, além de eventos de moda infantil e lançamentos de produtos para as mães e crianças”, ressalta Marcelo.Outra novidade que a Rede apresentou foi o Dia da Diversão: um dia em que o buffet abre as portas, mediante ingresso, para receber as famílias e se transforma em um parque Indoor. Algumas vezes eles são temáticos – como a Festa de Carnaval -, outras em dias de jogos de futebol – enquanto o pai assiste ao jogo, as crianças se divertem.Fonte: Empreendedor
Preencha e envie o formulário de inscrições até 21 de setembro
A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios está promovendo a décima edição do Prêmio Empreendedor de Sucesso.As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até 21 de setembro pelo formulário https://goo.gl/vnjGDd. Os negócios estão divididos em cinco categorias, além do prêmio principal, de melhor empresa do ano:- Startup;
- Negócio de Impacto Social;
- Negócio de Alto Impacto: indústria;
- Negócio de Alto Impacto: varejo;
- Negócio de Alto Impacto: serviços.Para cada categoria, existem alguns requisitos obrigatórios.Startups
São empresas:
- fundadas a partir de 1 de janeiro de 2013;
- de qualquer segmento, inclusive web/internet;
- inovadoras (em produtos, serviços ou modelos de negócio);
- que apresentam crescimento consistente de receitas.Negócios de impacto social
São empresas:
- que em 1 de janeiro de 2016 existiam formalmente há no mínimo dois (2) anos (fundadas até 1 de janeiro de 2014);
- que, por meio da sua atividade principal (core business), oferecem (também) soluções para problemas sociais; e/ou
- que vendem produtos ou serviços que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda;
- que têm potencial de alcançar escala e operam de maneira eficiente;
- inovadoras (lançaram novos produtos, serviços ou novos modelos de negócio nos últimos dois [2] anos).Negócios de alto impacto (Indústria, Serviços e Varejo)
São empresas:
- que em 1 de janeiro de 2016 existiam formalmente há no mínimo três (3) anos (fundadas até 1 de janeiro de 2013);
- que apresentaram aumento no faturamento superior a 20% nos últimos dois (2) anos (ano sobre ano);
- inovadoras (lançaram novos produtos, serviços ou novos modelos negócios nos últimos três [3] anos);
- que têm grande potencial de crescimento.Os vencedores serão conhecidos numa cerimônia, em São Paulo, no mês de dezembro (em local e data ainda a definir). Os finalistas estarão numa reportagem especial na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de dezembro.Para mais detalhes, consulte o edital do prêmio.Fonte: Empreendedor
A coordenadora da carteira de e-commerce do Sebrae, Karen Sitta, apresentou a 3ª Pesquisa Nacional de Varejo On Line. Segundo o estudo, realizado em parceria com o E-commerce Brasil, 90% das empresas que atuam somente no e-commerce – sem lojas físicas – são pequenos negócios, sendo que 45% são MEI, e a tributação é, hoje, a principal preocupação dos empresários do setor, superando a logística.
Um dos pontos da pesquisa destacados pela coordenadora foi a necessidade de as empresas investirem na fidelização dos clientes. “O estudo apontou que 43% das empresas não possuem estratégia de fidelização, o que é um número preocupante. Afinal, é muito mais barato você investir para manter o seu cliente do que buscar um novo”, observou Karen Sitta.Ao todo, 27% das empresas que fecharam suas portas alegaram como motivo principal a falta de planejamento e conhecimento do negócio, perdendo somente para o baixo faturamento. “Antes de abrir um e-commerce, é essencial que o empresário procure se planejar, estudando o modelo de negócio em que pretende atuar.”Já a principal tendência atualmente é o mobile. “Todo mundo está sempre com o telefone na mão. As lojas virtuais estão cada vez mais se ajustando a essa mobilidade e as compras estão crescendo via esses aparelhos, incluindo os smartphones e os tablets, impulsionadas especialmente pela geração Y.” Os marketplaces, usados por grandes varejistas para vender produtos de outras empresas, também estão mudando o cenário do e-commerce no mundo, “porque coloca o consumidor no centro da sua experiência de compra, oferecendo o acesso a uma diversidade de produtos com estoque ampliado em um mesmo lugar”. A plataforma já é um canal de vendas para 24% das empresas.Os dados mostraram, ainda, que a maioria dos negócios do setor foi aberta nos últimos três anos. Do total de e-commerce no país, 58% deles começaram suas atividades na rede a partir de 2013. Os principais produtos vendidos estão relacionados à moda, casa e decoração, informática e beleza. As empresas atuam principalmente no comércio (73%), seguidas por serviços (18%) e indústria (8%). Apenas 1% é do setor de agronegócio.Fonte: Empreendedor
Empreendedores investem na ferramenta para facilitar a comunicação com o cliente
Parece estranho imaginar a comunicação entre as pessoas sem o uso do WhatsApp. Somente no Brasil, o aplicativo está presente na vida de mais de 100 milhões de usuários. Apesar da maioria utilizar a ferramenta para o uso pessoal, muitas empresas têm investido na sua praticidade para se relacionar com os clientes.O contato via WhatsApp também possibilita a aproximação com o consumidor. Negócios na área de saúde, alimentação e decoração já aderiram ao seu uso e reconhecem que a facilidade de comunicação é o que mais beneficia a empresa.
Se a praticidade para o cliente é um ponto positivo, um fator negativo reconhecido por algumas empresas foi o bloqueio de WhatsApp. Hoje, com as frequentes decisões judiciais de bloquear o aplicativo temporariamente, muitas empresas saem no prejuízo.Em julho, a Justiça determinou que o app ficasse fora do ar para todo o Brasil. O bloqueio durou algumas horas. Mesmo assim, para os empreendedores ouvidos pela reportagem, a ferramenta é útil e está ajudando a impulsionar a empresa.Confira cinco negócios que faturam usando o aplicativo:1. Clínica Dr. Saúde
A empresa paranaense atende áreas de cardiologia, neurologia e psicologia e realiza o agendamento de exames por WhatsApp desde junho de 2016. “Começamos a utilizar a ferramenta pela comodidade que ela oferece ao cliente”, conta Fernando Ishigaki, administrador da clínica.Ao contrário da maioria, a clínica não utiliza o app via celular, eles optaram pelo contato web. “Infelizmente, o uso pelo computador só permite o acesso de uma conta. Por isso, temos uma única pessoa cuidando dos agendamentos e das dúvidas frequentes dos clientes”, diz Ishigaki.Apesar das pessoas mandarem mensagens em todos os horários, a empresa estabelece o horário comercial para respondê-las. “Uma das facilidades desse meio é a pessoa não precisar fazer uma ligação para conseguir o agendamento. Além disso, o cliente pode enviar uma foto do pedido médico, o que é ainda mais prático e rápido”, conta.2. Talal Culinária Síria
Talal Al Tinawi é um refugiado sírio que chegou ao Brasil em 2013 com a família. Para conseguirem pagar os custos de viver em São Paulo, eles começaram a vender comida árabe.Hoje, recebem 60% dos pedidos via WhatsApp. “Nós enviamos o cardápio e combinamos a entrega com o cliente”, diz Talal. A família atende em diferentes regiões da capital paulista e, em abril de 2016, abriram um restaurante no bairro do Brooklin. “Como o pagamento é feito na hora e pessoalmente pelo cliente, é mais seguro. E nós estipulamos o horário de atendimento entre oito da manhã e oito da noite”, diz.3. Pádua Hortifruti
Localizada no interior de São Paulo, as vendas de morangos da Pádua Hortifruti tomaram outro rumo depois que o negócio adotou o WhatsApp para se comunicar com os clientes. “O lucro cresceu 50% depois que aderimos ao app para negociação com as pessoas”, conta Júlio César Nogueira, proprietário.Há dois anos e meio, Nogueira resolveu inovar no seu negócio e estabeleceu atendimento 24 horas via WhatsApp com os clientes. “Na época, todos adoraram essa ideia. Apresentamos algo diferente para o consumidor, que respondeu muito bem, e isso intensificou e aproximou nosso contato com eles”, diz o empreendedor.Para Nogueira, não existe lado negativo nesse tipo de comunicação. “A única coisa que nos atrapalha é quando decidem bloquear o app. Somos muito prejudicados com essas decisões”, conta. Ele ressalta que usa seu aparelho pessoal na troca de mensagens e e que é sempre importante manter as conversas abertas para salvar as informações dos consumidores e das negociações.4. Lunch Box
A empresa goiana surgiu em 2012 e adotou o WhatsApp para comunicação poucos meses depois. A Lunch Box produz e vende marmitas com comida saudável e caseira. Hoje, 90% das vendas são feitas pelo aplicativo.Ricardo Marinho e Alessandra Xavier de Moraes são sócios da empresa e já contam com mais de 200 clientes ativos no app. “Muitos clientes nos mandam mensagem à noite, mesmo sabendo que a nossa resposta será somente no dia seguinte” conta Alessandra.O casal utiliza um aparelho próprio para negociar as vendas e nunca tiveram problemas com o uso do app. “Nós dois estamos sempre conectados ao aparelho para receber os pedidos. O cliente é beneficiado, pois todo o contato é mais prático e rápido. Até às 22 horas nós respondemos às mensagens”, diz a empreendedora.Todos os dias, a empresa envia para sua lista de transmissão o cardápio do dia e fotos dos pratos, o que incentiva o contato das pessoas com a Lunch Box.
5. Aqui entre nós
A empresa de Volta Redonda (RJ) começou somente pelo Instagram. Comercializando produtos para decoração de mesas de jantar, como guardanapos e apoios de prato, a Aqui Entre Nós aderiu ao WhatsApp pouco tempo depois do seu surgimento.Para Elizabeth Vianna, uma das sócias, a aproximação com os clientes é um ponto alto no uso da ferramenta para seu negócio. “Além de realizarmos todo o contato pelo app, os clientes podem tirar dúvidas, mandar fotos da sua mesa e eu posso auxiliar na decoração do espaço”, diz Elizabeth.Para a empreendedora, uma das desvantagens desse recurso é o horário que muitas pessoas optam para mandar as mensagens. “Muitas pessoas mandam mensagem de madrugada. Fica complicado responder nesses horários alternativos, mas aos finais de semana, procuro responder a todos”, diz.Outro ponto a ressaltar é sempre salvar as informações dos clientes e as conversas. “Uma vez o aparelho parou de funcionar e perdemos todas as nossas informações dos clientes. Aprendemos a lição e hoje fazemos backup dos dados com frequência”, conta.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
Veja como empreendedoras e investidoras se firmam no mercado de startups
A diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho assusta. Eles recebem até 30% mais para realizar as mesmas tarefas. Segundo o Fórum Econômico Mundial, as mulheres só terão igualdade neste campo em 2095. Algo parecido ainda acontece no mundo das startups. As mulheres fundam menos empresas, ocupam poucas posições de liderança e recebem menos investimentos.
Um estudo recente feito pela firma de investimento Female Founders Fund mostrou que apenas 8% das startups que receberam investimento no Vale do Silício no ano passado eram lideradas por mulheres. O percentual está 30% abaixo dos resultados do ano anterior.
Outro estudo, da Catalyst, mostra o fato mais contraditório: elas conseguem mais sucesso para as empresas: uma mulher fundadora aumenta em 50% a possibilidade de sucesso de uma startup. “Isso acontece porque as mulheres trazem pontos de vista diversos, que ajudam os negócios a crescer mais rápido. Ter mais mulheres empreendedoras e investidoras faz diferença”, diz Maria Rita Spina, diretora executiva da Anjos do Brasil, organização que reúne investidores-anjo.
Aos poucos, no entanto, as mulheres vão ocupando espaço no mercado de startups, como empreendedoras e investidoras, e provando que tecnologia é, sim, coisa de menina. “Elas estão cada vez mais se unindo para terem grupos com os mesmos interesses e aumentar suas motivações. Por isso, como investidora, eu faço um esforço para atrair mais mulheres para essa área”, diz Camila Farani, presidente do Gávea Angels e co-fundadora do grupo Mulheres Investidoras Anjo (MIA).Um dos resultados concretos dessa união de mulheres foi o investimento do grupo na startup 33/34, especializada em sapatos para mulheres com pés pequenos. Segundo Tania Luz, fundadora da startup, a aproximação com as investidoras facilitou o aporte. “Eu particularmente não vejo diferença entre receber investimento de homens ou mulheres. Eles, de modo geral, são mais voltados para resultado final e as investidoras entendem mais o caminho. Neste caso, foi mais simples porque as mulheres entenderam mais rapidamente meu modelo de negócio”, diz Tania, que tem também investidores na plataforma.O bom relacionamento com investidores homens também ajudou a consolidar a Trustvox, fundada por Tatiana Pezoa. “Tenho um board de investidores-anjo e todos são homens. E, por incrível que pareça, sempre tive muita facilidade com eles. Mas, o preconceito a gente sempre sente. A gente tem que estar sempre se provando. Todo santo dia. Meu pai me dizia que, pelo fato de ser mulher, as pessoas me avaliariam mais do que a um menino”, diz.O que foi simples para Tania e Tatiana não funcionou para Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart, startup que auxilia na gestão de fazendas. Durante uma viagem ao Vale do Silício, Mariana participou de um evento de startups em que era a única mulher durante uma rodada de negócios. “Os investidores não paravam na minha mesa. Eles simplesmente pulavam para a próxima”, conta.Formada em administração, Mariana, 25 anos, é filha de produtores rurais e empreende desde 2011. No ano passado, ela foi selecionada entre mais de 500 pessoas para representar o Brasil como bolsista na Singularity University, centro de estudos da Nasa, no Vale do Silício.A empresa, que tem como sócios Raphael Pizzi e Thales Nicoleti, foi escolhida pelo Google para receber um investimento e participar do programa Launchpad Accelerator. “Eu já sofri muito com preconceito, principalmente no começo. É muito comum ser a única mulher nos eventos. E isso faz com que a gente sempre fique um pouco isolada. Não podemos deixar isso nos parar”, diz.Para ela, o caminho está em criar mais modelos femininos no ambiente de negócios. “É preciso que as mulheres que estão à frente de startups apareçam, contem suas histórias e que tenham mais eventos sobre o assunto. Isso começa com a gente mesmo, não podemos esperar que os outros mudem”, afirma Mariana.Criar modelos e escancarar o tema é a missão de Camila Achutti, fundadora e CTO da Ponte 21 e do curso de programação MasterTech. Formada em Ciências da Computação, Camila, 24 anos, assumiu a bandeira de convencer mulheres e crianças de que a programação não é um bicho de sete cabeças. “Mais de 60% das pessoas que participam do MasterTech são mulheres. A grande mudança foi simplesmente mudar o discurso. Não trabalhar a tecnologia como fim, mas como um meio de transformação”, diz Camila.Para ela, é hora de tratar meninas e meninos como iguais desde a escola. “A escola não trata igual meninas e meninos na aula de matemática, por exemplo. Acho incrível ter mulheres empreendedoras, mas se não tiver trabalho de base, no colégio e na graduação, não teremos o desenvolvimento que queremos”, afirma Camila.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
Cezar Dal Pozzolo é skatista profissional e fundou a rede Matriz Skate Shop, especializada em roupas e acessórios para o esporte
Mais de oito milhões de brasileiros andam de skate no Brasil, segundo dados do Datafolha. E com tanta gente praticando, empreendedores começam a criar negócios para atender os brasileiros fãs do esporte, criado há cerca de 50 anos nas ruas de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Um dos empreendedores que se destacam no setor é Cezar Dal Pozzolo, o Cezar gordo. Ele criou a gaúcha Matriz Skate Shop, uma rede de lojas especializada em vender vestuários e peças de skate para quem pratica o esporte. Com cerca de 40 profissionais, a marca opera um e-commerce e tem e lojas no Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. “Nosso faturamento é pouco mais de R$ 8 milhões”, diz.
Cezar, 34 anos, tem uma história com o esporte. Começou a praticá-lo ainda criança pelas ruas de Porto Alegre. Na adolescência, virou skatista profissional e competiu em importantes campeonatos pelo mundo. Em 1997, ele ganhou uma câmera do pai e começou a gravar vídeos de manobras de skate com seus amigos. “Na época, não existia o YouTube e nem as redes sociais. A informação sobre o meio do skate circulava em revistas e vídeos. Então, eu e um dos meus atuais sócios, Marcus Cida, aproveitamos o presente do meu pai para fazer videos amadores e divulgar o skate gaúcho para o Brasil", diz.O primeiro vídeo, chamado de Matriz, fez muito sucesso. Feliz com o resultado, a dupla gravou mais quatro edições, que eram vendidas em eventos de skate pelo Brasil. Todas elas, afirma Cezar, fizeram um sucesso entre os praticantes do esporte. “Com a procura, eu percebi que o skate, um esporte que sofria muito preconceito e era associado a arruaceiros, estava ganhando adeptos pelo país”, diz.Cezar procurou então seu pai, Marloi Dal Pozzolo, para ajudá-lo na empreitada. “Ele fez o primeiro investimento”, afirma. Em 2001, as portas da primeira loja da Matriz, na Avenida Cristóvão Colombo, em Porto Alegre, foram abertas. “Meu pai viu potencial em mim como empreendedor. Eu não esperava ter chegado onde cheguei”, diz.Atualmente, além do pai, o empreendedor conta com o apoio de dois sócios na gestão do negócio. São eles: Marcus Cida e Rodrigo “TX” Teixeira. Como Cezar, os dois são skatistas profissionais e reconhecidos internacionalmente. “Nós cuidados de tudo na Matriz, mas temos profissionais de mercado nos auxiliando na gestão”, diz.
Superação
O skate é um setor bilionário atualmente. O esporte é patrocinado por grandes marcas, entre elas a Nike e a Adidas, e tem competições importantes que rodam o mundo, como o Street League Skateboarding. O Brasil, inclusive, é um celeiro de ídolos mundiais, como Luan de Oliveira, Letícia Buffoni, Klaus Bohm, Sandro Dias, Felipe Gustavo, Bob Burnquist e Pedro Barros. “O país sempre tem nomes brilhantes no esporte. Seguramente, estamos no rol dos melhores do mundo”, diz Cezar.Apesar do sucesso, o esporte ainda é vítima de preconceito. “São poucas as cidades que têm pistas para a prática do esporte”, diz. “E a falta de estrutura acontece porque órgãos públicos ainda não entenderam o skate como um mercado que gera empregos, renda e inclusão social”, diz.O setor, diz Cezar, não encontra só essa barreira. O preconceito inibe que o mercado se desenvolva, ou seja, que empreendedores criem produtos nacionais. “Temos algumas iniciativas, como marcas de roupas e de calçados, fabricantes de peças, entre outros produtos. Mas, se o esporte fosse visto com outro olhar, teríamos um mercado mais forte”, diz.Por causa da escassez de produtos nacionais, a maioria das peças (rodinhas, trucks e shapes) e dos vestuários que são vendidos no mercado brasileiro são importados, o que encarece a prática do esporte. “Quando a moeda americana valoriza ante o real, somos afetados imediatamente”, diz.Para não sofrer, Cezar adotou uma nova estratégia: criar e desenvolver uma marca própria.No último ano, ele criou a marca Matriz e confecciona as próprias roupas. “As nossas coleções funcionam bem e vamos aumentar o nosso mix de modelos. É a nossa estratégia para oferecer um preço justo e fomentar a prática do esporte no Brasil”, diz.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
O Inova Capital começou no no ano passado, com a identificação de 1.500 empresas fundadas por pelo menos um negro
Nascido e criado no Jardim Pantanal, uma comunidade no extremo da zona leste da cidade de São Paulo, o empreendedor Matheus Cardoso, 21, criou seu próprio negócio, o Moradigna, que atua na área da habitação, oferecendo reformas de casas à população pobre. Ele é um dos integrantes do Inova Capital – Programa de Apoio a Empreendedores Afro-Brasileiros, que tem investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e identifica negócios inovadores, com alto potencial de crescimento e com impacto social e ambiental.
“O Moradigna surgiu mais por uma necessidade. Eu sou morador da comunidade onde o Moradigna atua. Sempre convivi com o problema da insalubridade das residências, a minha casa era insalubre, minha família passou por muitos problemas, com mofo, umidade, falta de ventilação, enchentes, é um bairro que fica às margens do Rio Tietê, então são diversos problemas que causam impacto na saúde”, contou Matheus, que é estudante de engenharia civil.Na faculdade, em 2014, ele conheceu o termo “negócio social” e enxergou uma chance de criar o próprio negócio e resolver o problema da sua comunidade. “Eu vi nos negócios sociais uma possibilidade de empreender e resolver, não só o problema da minha mãe, da minha família, mas de todo mundo que precisa. Pesquisando mais, eu vi que não era só no Jardim Pantanal, que é um problema em nível nacional. São 40 milhões de brasileiros que moram em residências insalubres, isso é um quinto da nossa população, é muita gente. Esse é um dado do IBGE 2010”, acrescentou Matheus.O programa Inova Capital já capacitou 30 empreendedores negros para que desenvolvessem planos de negócios, se apresentassem a investidores e assim pudessem ter acesso ao capital necessário para desenvolver sua empresa. O Moradigna ficou em primeiro lugar na competição de negócios promovida pelo programa, na qual investidores formaram uma bancada e avaliaram sete negócios inicialmente selecionados entre os 30. Os três primeiros colocados terão seus negócios na plataforma da Anjos do Brasil por três meses, onde poderão ser avaliados e escolhidos por investidores.“Esta é uma temática estratégica para o BID porque os negros do Brasil somam 68 milhões de consumidores, de acordo com estudos Data Popular, e 11 milhões de empreendedores, segundo relatório do Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas]. Entretanto, somente 900 mil são empregadores. Além disso, os negros brasileiros representam 70% dos afrodescendentes da América Latina”, disse Luana Marques Garcia, especialista em Desenvolvimento Social da Divisão de Gênero e Diversidade do BID.Segundo ela, o órgão constatou também que o acesso a financiamento e a capacidade de gerir um negócio continuam sendo barreiras ao crescimento de todas as empresas e que “os empreendedores afrodescendentes, muitas vezes, enfrentam barreiras adicionais em decorrência de arranjos discriminatórios históricos”.O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, destacou a convicção da entidade de que a melhoria da gestão empresarial traz diversos impactos positivos, como ampliar o faturamento e melhorar a qualidade de vida para os empreendedores. “Tivemos no projeto um grande momento de capacitação e qualificação, mas, mais que isso, um momento de apresentação de desafios e oportunidades que, se bem aproveitadas e trabalhadas, auxiliarão e farão com que essas empresas e empreendimentos possam dar grandes saltos qualitativos e aumentar muito sua competitividade e capacidade de auferir lucros e ganhos para os proprietários e as comunidades em que estão inseridos”, disse Bruno.Início do programaO Inova Capital começou no no ano passado, com a identificação de 1.500 empresas fundadas por pelo menos um negro. Foram selecionados 30 negócios de diversas cidades do país para participar da etapa de capacitação, todos com a característica de promover impacto social e ambiental.“As empresas de afrodescendentes são importantes para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social”, disse Luana, acrescentando que investir em empreendedores negros oferece também uma opção de diversificação da carteira de investimentos, com retorno econômico e impacto social.No segundo semestre deste ano, o projeto deve implementar a estratégia de comunicação externa, por meio de site, redes sociais, e-mail marketing e relacionamento com a mídia, com a finalidade de dar visibilidade ao programa e aos 30 empreendedores negros selecionados.O BID investirá US$ 500 mil até 2017 no programa e conta com a parceria do Sebrae, Endeavor, Anjos do Brasil, Key Associados, além da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo.Fonte: Empreendedor
Ideia para a criação do The Meatpack House surgiu em um churrasco. Empresa fatura, em média, R$ 120 mil por mês
O pão com linguiça é um prato consumido, na maioria das vezes, em churrascos. No entanto, um restaurante de Curitiba está fazendo sucesso vendendo a iguaria: o The Meatpack House. Criada há três anos, a empresa está faturando, em média, R$ 120 mil.O The Meatpack House é comandado por três empreendedores: o chef paranaense Rodrigo Martins, 40, e as irmãs paulistas Elis e Marina Ribas, 26 e 33, respectivamente. Martins atuou por 20 anos em uma consultoria que levava seu nome, ajudando em estudos de viabilidade de novos negócios de alimentação. Também atuou como chef da rede de restaurantes Vino. Elis atuou no mercado financeiro e, um pouco cansada do setor, resolveu empreender. Marina, por sua vez, concilia o restaurante com um consultório de psicologia. Os três se conhecem há mais ou menos cinco anos.A ideia para a criação do Meatpack surgiu exatamente em um churrasco em que os três estavam. “Nós já pensávamos em abrir o próprio negócio. Na época, no mercado de alimentação, só se falava em vender hambúrguer. Decidimos fazer algo diferente e, vendo os pães com linguiça, percebemos que havia uma oportunidade de negócio ali”, afirma Martins.Antes de procurar um ponto comercial, o trio decidiu, em agosto de 2013, validar o conceito em feiras livres. “Vimos que o negócio realmente tinha potencial. Após 18 meses nas feiras, buscamos um ponto comercial e demos um passo adiante”, diz o chef. Em agosto de 2015, a primeira unidade do The Meatpack House foi inaugurada no centro de Curitiba.As linguiças usadas no restaurante têm 30 centímetros e são produzidas artesanalmente. As mais vendidas são as de cordeiro, vitela bovina, leitão e a ibérica, que leva carne de porco e de boi. Os sanduíches também levam molhos – há opções a base de grão de bico, iogurte, mostarda e molho de tomate.
O Meatpack também vende cervejas fabricadas por 10 pequenos produtores de Curitiba. O cardápio tem, ainda, um lanche vegetariano de queijo coalho e um pão com bolinho de carne, um alimento bastante consumido na capital paranaense. Segundo Martins, o ticket médio do restaurante é de R$ 20.O chef diz que o restaurante faturou, R$ 48 mil em seu primeiro mês de faturamento na sua sede fixa. Hoje, as receitas mensais chegam a R$ 120 mil. De acordo com o empreendedor, sua meta é fechar 2016 faturando R$ 150 mil a cada 30 dias. “Queremos terminar o ano que vem com um faturamento médio de R$ 200 mil”, diz Martins.De acordo com o chefe, o The Meatpack House está formatado para uma expansão. Mas prefere manter os pés no chão. “Caso a situação econômica do país melhore, pensamos em abrir mais duas unidades, uma em Curitiba e outra em uma grande cidade brasileira. Mas vamos ver o que acontece. Não daremos passos maiores que a perna.”Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios