Quando um trabalhador adoece e precisa comprovar ao chefe que, de fato, esteve impossibilitado de cumprir expediente, o atestado médico é a solução mais procurada. Mas as frequentes fraudes envolvendo a emissão de documentos acabam por comprometer a confiança nessa prática. Basta fazer uma rápida pesquisa na internet com palavras-chave relacionadas que surgem uma série de exemplos. Levantamento feito no Distrito Federal em 2014 aponta que por lá são gastos R$ 427 milhões todos os anos com servidores por conta de afastamentos. O chamado índice de absenteísmo-doença, em âmbito nacional, é de 37%.
De olho na fragilidade desse sistema, o médico Eduardo Pires (foto) fundou, junto ao sócio Eric Milfont, a Atestados.Med.br, startup impulsionada pelo Porto Digital para trabalhar em várias frentes: pacientes, profissionais de saúde, empresas, instituições e governos. Antes de ter lançado a empreitada no mercado, Eduardo destaca o período de incubação como imprescindível para o amadurecimento da ideia. “Durante o processo de incubação, que durou 18 meses, participei de diversos treinamentos e cursos. Um deles foi o Empretec, realizado pelo Sebrae em parceria com o Porto Digital. Foi um divisor de águas”, disse.
A ideia surgiu em 2011. Em 2013, a startup já estava formada. Hoje, a Atestados atende pelo nome Global Safe Med, uma sugestão recebida pelos mentores do Vale do Silício, nos Estados Unidos. “Passamos uma temporada por lá e eles nos sugeriram um novo nome, que atendesse a uma demanda mundial. Daí fizemos a modificação”, destaca Eduardo.Como funcionaTodo o processo é feito através de um aplicativo. O usuário cria um perfil na página, de acordo com sua necessidade. Ao receber um paciente e comprovar sua enfermidade, o profissional de saúde emite o atestado, utilizando seu registro no órgão oficial. A empresa associada recebe o documento via e-mail, no qual consta um código de barra (QR Code) que comprova sua autenticidade.Médicos e outros profissionais possuem senha individual para o site. Os dados gerados são reunidos e ajudam ambos os lados: o paciente, que terá um histórico próprio, e a empresa, que tem acesso a gráficos e informações detalhadas. “A empresa poderá entender melhor os afastamentos e mover ações corretivas ou preventivas. Por exemplo, se muitos colaboradores estão se ausentando em função de alergias ou Lesões por Esforço Repetitivo (LER), será possível implantar melhorias no ambiente de trabalho com ganho na produtividade e diminuição do absenteísmo”, explica.Os dados coletados, da mesma forma, servem como base para órgãos públicos realizar previsões de epidemias. Segundo Eduardo, o app consegue gerar informações úteis à vigilância sanitária, como ocorreu com o diagnóstico do primeiro caso de caxumba na Região Metropolitana do Recife (RMR), também conhecida como papeira, doença que se espalhou em diversos estados, como São Paulo, onde acometeu 346 pessoas. “Com o mapeamento rápido e eficaz desses males, governos podem antecipar medidas preventivas e quem sabe evitar surtos de doenças. O aplicativo gera relatórios online e otimiza o gerenciamento da saúde de empregados e da população em geral”, aponta.Com pouco tempo de existência, a empresa já detém números bem saudáveis: quase 22 mil usuários, 2.385 profissionais de saúde associados e está perto de chegar à marca de 13 mil atestados emitidos. Em 2014, o empreendimento foi reconhecido como Melhor Empresa de Saúde na Campus Party, edição Recife.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
A Mamusca oferece um espaço de brincar que resgata a conexão entre pais e filhos
Salão para almoço e café, cadeirões, louças de plástico e comidinhas orgânicas. Essa é a cara da Mamusca, espaço para brincadeiras que atende crianças de até seis anos.A ideia veio da publicitária Elisa Roorda, 36 anos, que criou o local para resgatar a conexão entre pais e filhos. “Em 2008, quando tive minha primeira filha, percebi que não existiam muitos lugares em que as crianças e os pais curtiam da mesma forma. Em parques, sempre encontrava as crianças com suas babás e, em locais próprios para diversão dos filhos, os pais sempre estavam um pouco entediados e na obrigação de acompanhar os pequenos”, conta Elisa.Com isso em mente, a empreendedora resolveu buscar referências no exterior de espaços que animassem os pequenos e não entediassem os pais. "Normalmente, os espaços para brincar são muito focados nas crianças, com elementos muito infantis e atividades que não envolvem os pais”, conta.Ao viajar para Europa percebeu que o estilo de vida dos pais com seus filhos era semelhante ao que ela queria resgatar: não era necessário esperar o filho crescer para criar uma relação real de convivência em brincadeiras e atividades. “Quando minha filha entrou na escola foi o primeiro momento que interagi com outras mães e percebi como a troca de experiências é importante desde os primeiros meses dos filhos”, diz.
Em 2013, ela inaugurou a Mamusca, em São Paulo (SP), no bairro de Pinheiros. “Além de focar na parte estética, usei três pilares como base no projeto: intensificar a conexão entre pais e filhos, respeitar a livre expressão das crianças, sem necessidade de impor como ela deve brincar, e encantar os dois mundos através de um espaço aberto, com árvores, brinquedos com bons materiais e acolhimento”, diz Elisa.
O espaço conta com oficinas em ateliê, café, salas de brinquedo e cantos acolchoados para ficar com os bebês. Os valores variam de acordo com o tempo que a família permanece no local e as oficinas são cobradas separadamente. Uma hora avulsa apenas no espaço custa R$ 40 para as crianças e pode chegar a R$ 1280 em pacotes mensais. Adultos pagam à parte e bebês com menos de três meses não pagam.O investimento superou R$ 1 milhão durante o primeiro ano do negócio e a empresa não revela seu faturamento. Para Elisa, franquias e expansão não estão nos planos. “O diferencial da Mamusca é o seu foco no desenvolvimento da primeira infância e na formação conjunta entre pais e filhos. Se abríssemos mais casas acabaria ficando mais operacional e menos prazeroso”, diz.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
Dono de uma empresa que vende resíduos recicláveis para a indústria, Júlio César Chagas Santos, de 50 anos, está acostumado a negociar com clientes grandes, como fabricantes de bebidas e redes de supermercados.
Pós-graduado em engenharia ambiental, ele integra o 1% mais rico do Brasil. Mesmo assim, já foi confundido com manobrista em um evento no luxuoso hotel Copacabana Palace.Casado à época com uma atriz, o empresário vestia um terno de grife e esperava por seu carro quando uma senhora estacionou e, em gesto automático, se dirigiu a ele para entregar as chaves do carro."A mulher ficou nitidamente envergonhada ao saber que eu também era um convidado e pior, marido de uma das artistas mais populares do evento."
Mas fatos como esse não lhe causam espanto. "Já fui pobre e também discriminado. Mas ao ascender, nada mudou. Vejo muito poucos negros como eu e, por isso, confundo as pessoas."
Santos é o quarto dos cinco filhos de uma mãe empregada doméstica e um pai sargento da Marinha. Nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e, aos 13 anos, passou a ganhar a vida como lavador de carros.Um dia, foi convidado a trabalhar em uma concessionária. Ali nasceu a sua primeira empresa, confirmando o espírito empreendedor do futuro empresário. "Eu tinha uns 20 anos e convidei meus amigos para me ajudar na lavagem. Foi assim que montei minha primeira equipe de trabalho", relembra.
De empregado a empreendedor em série
Pós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceito
Após concluir o equivalente ao atual ensino médio, Santos entrou para a faculdade de Direito. Para pagar a mensalidade, largou o negócio de lavagem e passou a trabalhar como segurança de prédio."Mas o emprego não me permitia cursar a faculdade. Para pagar o curso, trabalhava três turnos de 24 horas durante toda a semana. Não tinha folga", relembra. "Por isso, abandonei."Tudo mudou ao virar segurança particular de uma família rica. "O salário que me pagavam era cinco vezes maior do que eu ganhava no emprego anterior, pois trabalhava em tempo integral e dormia no emprego", afirma.Durante os seis anos na função, tornou-se encarregado de administrar todos os empregados da casa. Foi aí que teve a ideia de abrir uma empresa de conservação e limpeza, com a qual passou a fazer a manutenção de todas as empresas do patrão.Os negócios prosperaram. De empregado, passou a ser patrão, mas acabou fechando o negócio após uma série de problemas pessoais."Fui embora para a Europa atrás de uma namorada alemã. Lá, tive acesso a um novo mundo, a novas tecnologias e a uma outra língua. Isso abriu minha cabeça. Ao voltar para o Brasil, já tinha mais ideias de negócio e retomei meus estudos", conta.Santos abriu então uma consultoria e assessoria em aviação - tinha feito um curso de direito aeronáutico na Alemanha. "Por coincidência, meu irmão mais velho, que era militar, estava trabalhando nesta área. E juntos abrimos esta empresa."Júlio Santos atua no mercado de reciclagem há 16 anosMais uma vez foi bem-sucedido e, com o lucro, iniciou um segundo negócio: a venda de resíduos de lixo."Era o ano 2000. Estava assistindo a uma reportagem na TV sobre a vida de uma senhora catadora de lixo. Aquilo me tocou, e me perguntei o que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas. Foi aí que criei um projeto sobre este tema e, ao tentar ajudar outros, foi o projeto que acabou me ajudando."Santos percebeu o enorme potencial daquele negócio ao entender que a grande quantidade de lixo recolhido por aquelas pessoas, se reciclada, poderia ser vendida para a indústria."Deu certo. Estou há 16 anos neste mercado, dei formação a inúmeros catadores e domino toda a logística."
Estranhamento
É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando."O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."Empresário diz ser difícil encontrar outros empreendedores negros.Para Emerson Rocha, sociólogo e pesquisador na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença do negro na riqueza, histórias como a de Santos jogam por terra o mito de que a discriminação no Brasil é mais social do que racial."A ideia de que o negro qualificado ou que ascende socialmente é visto como branco é equivocada. Mais do que nunca, ele é um negro e fora do lugar", explica."É por isso que é muito comum a ele ser confundido como ladrão de seu próprio carro de luxo, já que não se espera que ele possua um. Ou é muito comum alguém custar a acreditar que aquele negro possa ser engenheiro, juiz, médico ou arquiteto, porque de pessoas negras não se esperam ocupar tais posições. Daí o espanto."Ainda segundo Rocha, é no espaço do mercado de trabalho privado que a discriminação ocorre mais - principalmente em postos de direção, entre gestores e gerentes. E isso reflete em uma maior desigualdade racial no topo da pirâmide."O funcionalismo público já é um segmento com elevada renda média e responsável por inserir muitas pessoas nos estratos mais ricos da sociedade. Não havendo a subjetividade de um recrutador em aceitar ou não um candidato pelo critério da cor, fica mais fácil haver uma maior presença de negros no setor público do que no privado."Santos chegou ao 1% mais rico pelo empreendedorismo, mas nota a ausência de mais empresários negros no mercado de médio e grande porte."Além de mim, conheço apenas mais um. Tenho negócios em Nova York e trato com muitos empresários negros. Mas no Brasil infelizmente isso ainda não acontece", reconhece.Segundo Rocha, histórias positivas como a do empresário servem muitas vezes a discursos que tentam negar a existência de barreiras e mesmo do racismo. Apesar desse risco, são trajetórias que precisam ser destacadas para mostrar que, sim, a superação é possível.Esta reportagem faz parte de uma série sobre a vida de negros que fazem parte do 1% mais rico da população brasileira - leia aqui , aqui e aqui os outros textos.Segundo dados do IBGE, o total de negros nesse grupo aumentou cinco pontos percentuais nos últimos 12 anos (de 12,4% para 17,4%), mas ainda está longe de representar o peso da população declarada negra (pretos e pardos), que corresponde a 53,6% dos brasileiros.Fonte: MSN
Convênio entre Sebrae e INPI acelera registro de patentes para micro e pequenas empresas
Mais de dez anos de espera para obter uma patente? Para as micro e pequenas empresas brasileiras, isso é passado. Desde março, o Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) mantêm um acordo de cooperação, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes e ao registro de marcas e de indicações geográficas (IG). O Patente MPE é fruto desse acordo e tem como meta concluir em até um ano os processos de patentes dos pequenos negócios.
O objetivo do exame prioritário é estimular novos depósitos de pedidos de patentes por micro e pequenas empresas, porém, o pedido de exame prioritário pode ocorrer a qualquer momento, desde o depósito do pedido até o exame. Portanto, micro e pequenas empresas que têm pedidos depositados e ainda não examinados também podem requerer o tratamento prioritário. O projeto poderá beneficiar quem depositou seus pedidos entre 2007 e fevereiro de 2017, limitados a 300 pedidos.Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, registrar uma marca ou proteger uma patente é uma segurança a mais para o empreendedor. “Em meio à selva burocrática para montar o seu negócio, muitas vezes ele se esquece ou considera desnecessário resguardar o nome da empresa ou a sua invenção”, avalia. O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, reforça: “a propriedade industrial pode representar um diferencial competitivo fundamental para que os novos negócios ganhem espaço no mercado”.Os pedidos de patentes entre MEI, microempresas e empresas de pequeno porte representaram 11% do total feito por residentes, em 2015, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Já os mais de 64 mil pedidos para registro de marcas de pequenos negócios representaram quase 50% do total de solicitações de residentes, no ano passado. Desde o início do tratamento diferenciado do INPI para os pequenos negócios, perto de 50 empresas requereram o exame prioritário.Fonte: Empreendedor
Realizado em parceria entre Anprotec, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, estudo indica que empreendedorismo inovador impulsionando a economia local
O segmento de incubadoras de empresas no Brasil gera 53.280 empregos diretos e qualificados. Segundo o “Estudo de Impacto Econômico Segmento de Incubadoras de Empresas do Brasil”, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Sebrae, o faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa os R$ 15 bilhões. Em tempos de crise econômica, em que o desemprego atinge 11 milhões de brasileiros, empresas geradas em ambientes de inovação se mostram uma ferramenta essencial para ajudar o país a reverter esse quadro.
O estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta ainda que empresas incubadas ou que passaram pelo processo de incubação, chamadas graduadas, geram, indiretamente, 373.847 empregos, uma renda de mais de R$ 13 bilhões e R$ 24 bilhões em produção.De acordo com o levantamento, o aporte de capital e a participação em programas de incubação podem alterar, de forma positiva, o tempo de maturação de um negócio e sua curva de crescimento, incentivando o desenvolvimento de novos negócios, que se transformarão em empresas de crescimento acelerado. “As incubadoras do Brasil têm buscado se desenvolver para atender melhor as empresas de potencial tecnológico. Também é nosso desafio integrar novos mecanismos e ambientes, como coworking e aceleradoras, para abrir oportunidades para o desenvolvimento de empresas de alto impacto”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.Perfil das empresasEmpreendimentos apoiados por incubadoras possuem características diferenciadas, tais como uso de tecnologias em seus negócios, desenvolvimento de inovações, escalabilidade e potencial para receber aporte de capital. Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, o estudo confirma o potencial que os ecossistemas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos possuem para contribuir com o desenvolvimento do país no contexto da Sociedade do Conhecimento. “Se o governo e a sociedade, de forma alinhada com as universidades e as empresas, entenderem o papel da inovação e do empreendedorismo no crescimento econômico e social, poderemos construir um novo país, mais moderno e com mais qualidade de vida”, destaca.Ele explica que uma nova estratégia de desenvolvimento, utilizando ecossistemas de inovação, como parques tecnológicos e cidades inteligentes, e mecanismos de geração de empreendimentos, como as incubadoras e aceleradoras de empresas, permitirá o avanço para uma sociedade e uma economia do século XXI. “Os resultados do segmento das incubadoras apontados no estudo indicam que um novo horizonte está se abrindo para uma também nova geração de empreendedores, de modo que a inovação se torna o principal diferencial competitivo em um mundo cada vez mais desafiador e repleto de oportunidades”, conclui Audy.Desenvolvimento localEntre os destaques do estudo está o papel das incubadoras de empresa no desenvolvimento local sustentável. Essas instituições contribuem de forma efetiva para a geração de emprego e renda nos mercados onde estão inseridas. Exemplos estão espalhados por todo o país. Em Florianópolis (SC), o Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta), associado à Anprotec, emprega diretamente 800 pessoas. Outros 45 mil empregos são gerados pelas 28 empresas incubadas e 93 graduadas pela incubadora. Nos últimos dois anos, em meio à crise econômica, o Celta graduou cerca de 15 empresas, que ingressaram no mercado com faturamento próximo a R$ 1 bilhão.Em Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, outro caso de impulso à economia local a partir do empreendedorismo inovador. Fundado em 1965, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) tem incubadora em sua estrutura desde o início de suas atividades. Hoje, contabiliza sete empresas incubadas e 55 graduadas. Juntas, elas faturam R$ 250 milhões por ano e geram 1,5 mil empregos, entre diretos e indiretos.Segundo o coordenador-geral do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação da Incubadora de Empresas do Inatel, Rogério Abranches da Silva, são justamente das empresas nascentes que surgem as inovações. “Elas conseguem ter uma situação melhor para arriscar”, diz. Para ele, o investimento nessas empresas é essencial para reverter o cenário econômico atual. “No Brasil, é fato que o projeto de incubadoras deu certo. O resultado de apoiar empresas nascentes e inovadoras vem muito rápido. Nesse momento de crise, ter resultados rápidos é muito importante”, conclui.Foto: Sebastião Pedra/Agência Sebrae
Empreendedores enfrentam vários desafios durante a sua trajetória, mas alguns deles são sempre uma dor constante
Não é nenhum segredo: todo empreendedor, seja ele grande ou pequeno, enfrenta uma sequência interminável de desafios em seus negócios quase que diariamente. E Se você acha que por serem donos do seu próprio negócio os empreendedores conseguem parar e desfrutar do seu tempo, o cenário não é bem esse.Quando parece que as coisas estão caminhando com a gestão de pessoas, surge uma crise financeira. Quando dinheiro já não é mais um problema, é regulada uma nova lei que modifica todo o setor em que o negócio atua. São tantos problemas que o empreendedor acaba gastando parte considerável do seu tempo tentando apagar incêndios e, por falta de foco, acaba não dedicando tempo e atenção necessários para resolver seus maiores desafios. É, a vida de empreendedor não é nada fácil.
Foi pensando nisso que a Endeavor lança hoje a Pesquisa Desafios dos Empreendedores Brasileiros, com o apoio da Neoway e coleta do Datafolha. Com base em um estudo com quase 1000 empreendedores brasileiros dos mais variados perfis, o estudo mostra em quais áreas da empresa os empreendedores sentem mais dor.
A má notícia – confirmada na pesquisa – é que a grande maioria dos empreendedores relataram ter desafios em diversas áreas. Mas não se desanime, também temos uma boa notícia: independentemente do perfil do empreendedor, as mesmas categorias de desafios costumam ficar nas primeiras posições. E por que isso seria uma boa notícia?Porque uma dor compartilhada pode ser sinal de troca de conhecimento e cooperação! Você já reparou em como as pessoas sempre têm um bom conselho para oferecer quando já passaram por situações parecidas com a sua? Com os empreendedores não é diferente.Saber que o empreendedor ao lado também sofre com os mesmos desafios pode estimular a troca de boas práticas. Para as organizações de apoio ao empreendedor, é possível dar mais foco para ações que ataquem os principais desafios apontados no estudo, o que aumentaria o alcance desses programas.Enfim, vamos ao que interessa: veja cinco dos dez desafios identificados pelo estudo:1. Gestão de pessoas
Pessoas são consideradas o maior ativo que uma empresa pode ter. Não é à toa que gestão de pessoas teve nota 6,7 – numa escala de 1 a 10. Foi a maior média de dor entre o grupo de Empreendedores Gerais da pesquisa, segmento que representa a grande maioria dos empreendedores brasileiros.Além desse grupo, todos os outros perfis classificaram esse desafio como o mais dolorido, inclusive os Empreendedores de Alto Impacto, o grupo que cresce mais e por mais tempo em todo o estudo, atribuiu uma nota 7,4 para esse desafio. Como você pode ver, até mesmo aqueles negócios que crescem continuamente enfrentam desafios na hora de liderar seus times.Dentro de gestão de pessoas, a principal dificuldade apontada pelos empreendedores está na formação de lideranças para a empresa. E, pode parecer contraditório, mas quando perguntados sobre as boas práticas de gestão aplicadas no dia a dia do negócio, os empreendedores, dentre 11 opções, citaram “ações de desenvolvimento de lideranças” como a segunda ação menos utilizada nas suas empresas.A formação de lideranças é um ponto fundamental para qualquer negócio. Sem bons líderes, a empresa não consegue ir para frente e acaba andando em círculos. Para que esse desafio seja superado, será preciso investir mais em ações voltadas para o desenvolvimento de líderes.2. Gestão financeira
Se falar em finanças já é complicado, em ano de crise fazer a gestão financeira da empresa se torna um desafio ainda maior para os empreendedores. Talvez esse cenário seja uma ótima forma de explicar as notas praticamente iguais, e altas, atribuídas pelos grupos pesquisados. Mais uma vez, o grupo de Alto Impacto foi o que deu a maior nota, com uma média de 6,6.Um outro fator que nos faz ver a influência da crise nesse indicador está no fato de que, entre os Empreendedores Gerais que responderam sobre desafios de gestão financeira, 48% apontam que os custos da empresa estão aumentando acima da receita, um sinal da pressão da inflação dos últimos tempos.3. Burocracia (Jurídico e regulação)
A burocracia também aparece no pódio das maiores dores dos empreendedores, mas, bem, nenhuma grande novidade até aí. O que nos chama a atenção é que os Empreendedores Gerais deram uma nota média de dor (6,5) para esse desafio, contra 5,6 do grupo de Alto Impacto.
Na verdade, o grupo de Empreendedores Gerais está decrescendo, em média, 16,8% em número de funcionários nos últimos três anos, enquanto o grupo de Alto Impacto cresceu, em média, 39% ao ano, nos últimos cinco anos, em faturamento. Em outras palavras, empreendedores que estão crescendo mais focam em outros desafios da empresa que vão além da burocracia, como, por exemplo, aqueles ligados à expansão do negócio.O maior obstáculo apontado pelos Empreendedores Gerais dentro da área Jurídica e de Regulação está nos impostos. Entre os respondentes dessa categoria, 60% avaliaram o desafio como “extremo”, com respostas 9 e 10 para a média da dor para impostos.4. Inovação
O desenvolvimento de novos produtos e serviços é a maior barreira de inovação identificada segundo os Empreendedores Gerais. O grupo que mais sente dor em inovação são os de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), com uma média de 6,4.Os empreendedores do setor TIC, inclusive, possuem um capítulo especial focado nos desafios do setor no relatório da pesquisa. Realizado com o apoio da JPMorgan Chase Foundation, o capítulo mostra que as empresas do setor com maior potencial de crescimento estão privilegiando cada vez mais a promoção de profissionais que resolvam problemas de forma mais inovadora e dinâmica.5. Marketing e vendas
Empreendedores de Alto Impacto são os que mais se preocupam com desafios ligados a marketing e vendas. Na verdade, um em cada cinco classifica esse como o maior desafio da sua empresa. Quando observando os sub-desafios que os Empreendedores Gerais mais destacaram, o cenário já é um pouco diferente: a satisfação do cliente aparece como o principal ponto de atenção deles, seguido do trabalho de divulgação. Isso demonstra que os maiores sub-desafios estão ligados a retenção e geração de novos clientes.
Berenice Freire começou a trabalhar no setor aos 14 anos e comanda desde 1992 a Garden, que fabrica ingredientes para produtos de beleza
Berenice Freire, de 46 anos, é fundadora e presidente da Garden Química. Ela teve uma trajetória de muito esforço e superação antes de levar sua empresa a um faturamento de R$ 30 milhões em 2015.
Berenice nasceu em Salvador (BA) e veio para Guarulhos (SP) ainda criança. Filha de uma dona de casa e um caminhoneiro, ela teve uma infância humilde com os 10 irmãos. A casa em que morava, por exemplo, foi construída pela própria família.Desde cedo, Berenice colocou na cabeça que precisava trabalhar para conseguir ter uma vida melhor. Aos 13 anos, meses antes de fazer 14, quis tirar uma carteira de trabalho para poder trabalhar. Naquele tempo, aquela era a idade mínima para ter um emprego pela CLT.
Seu pai, no entanto, a proibiu de ter o documento. “Ele falava que as mulheres tinham que cuidar da casa e não trabalhar fora.” No entanto, aproveitando uma das viagens de seu pai caminhoneiro, Berenice conseguiu a carteira. Anos depois, vendo o progresso da filha, o pai admitiu que seus conceitos eram ultrapassados.Ela conseguiu o primeiro emprego ainda aos 14 anos, como auxiliar de escritório em uma pequena fabricante de cosméticos.Comunicativa, Berenice despertou o interesse de uma indústria química maior, a Verquímica. Lá, começou a trabalhar como representante de vendas. Foi galgando promoções e chegou ao cargo de coordenadora nacional de vendas, comandando uma equipe de 80 pessoas.Enquanto estava na Verquímica, ela conheceu o marido, o químico Waldir Freire. Os dois perceberam que a sintonia do casal também se aplicava aos negócios e, em 1992, abriram a Garden. No começo, a empresa trabalhava somente com vendas, cedendo representantes comerciais a outras indústrias farmacêuticas – a Verquímica, aliás, tornou-se a principal cliente da empresa.Química “de humanas”
Em 1999, aos 29 anos, Berenice começou a fazer faculdade de química industrial. “Decidi estudar porque só sabendo química eu entenderia melhor o que vendia e poderia satisfazer as necessidades dos meus clientes”, afirma.Antes da graduação, a empreendedora já havia feito alguns cursos nas áreas de vendas e gestão de pessoas, mas nada tão aprofundado.Para Berenice, os anos de faculdade foram muito difíceis. “Eu sou uma pessoa ‘de humanas’. Gosto mais de me comunicar do que de fazer cálculos. Por isso, para conseguir passar em todas as matérias, praticamente abdiquei de qualquer vida social.”Em 2004, com Berenice já formada, a Garden entrou em uma nova fase: transformou-se em indústria. Hoje, a terceirização de representantes comerciais não existe mais e o foco está apenas na fabricação de produtos, geralmente utilizados como ingredientes em cosméticos. “Sem investimentos em gente, não há motivação. Por isso, fazemos várias capacitações e nos esforçamos para manter um ótimo clima na empresa”, diz.Berenice também afirma que as portas de sua sala estão sempre abertas a qualquer funcionário. Ela faz questão, aliás, de conhecer todas as pessoas que participam de algum processo seletivo na Garden. “É importante ser acessível. Você pode economizar milhões ao ouvir sua equipe.”Em 2015, a Garden faturou R$ 30 milhões. A meta de faturamento para este ano é chegar a R$ 42 milhões. Outro plano de Berenice é abrir uma nova fábrica na região de Sorocaba (SP) nos próximos dois anos.
Barbearias e salões de beleza diversificam serviços para conquistar a clientela masculina
Cuidados com imagem pessoal, vaidade e preocupação com a aparência são os motores que movem o segmento de beleza e bem-estar, que, até pouco tempo, era praticamente dominado pelas mulheres. No entanto, os homens estão na mira dos empreendedores do setor, que buscam inovar e agregar novos serviços capazes de atrair e fidelizar o público masculino. A estratégia não é à toa, já que os potiguares devem gastar mais de R$ 1,3 bilhão em 2016 com os serviços de beleza e higiene pessoal, segundo estimativas do estudo Geografia Atualizada do Potencial de Consumo Brasileiro, elaborado pelo IPC Maps. A palavra retração passa longe dos empreendimentos que apostaram nesse nicho e conquistam consumidores cada vez mais regulares.
O mercado de beleza para homens já é uma realidade e não tem volta. Isso é o que pensa o consultor especialista em gestão de negócios Renato Carvalho, que presta consultorias e ministra treinamentos para salões de beleza. “Hoje, o homem está mais vaidoso e preocupado com a imagem pessoal. Isso acontece em todas as faixas etárias e a tendência é que cresça a cada ano, pois as crianças e adolescentes estão crescendo já com essa cultura do embelezamento”.Com essa evolução do mercado, os empreendedores apostam em criatividade e inovação. Foi o que ocorreu com Antônio Muriel Nogueira, que identificou uma oportunidade nesse setor. Ele percebeu que não havia na cidade de Caicó – distante 282 quilômetros de Natal – um estabelecimento que atendesse às demandas de cuidados de beleza dos homens e abriu a Barbearia Placar, a primeira barbearia temática do município. “Pensei em abrir algo diferente do que já havia no mercado, em inovar. Pesquisei e vi que na cidade não havia nada semelhante”, conta.Em funcionamento há pouco mais de dois meses, a barbearia é toda ambientada para agradar os amantes do futebol e recebe semanalmente uma média de 70 clientes regulares. Essa clientela se cadastra e recebe um cartão fidelidade personalizado que vem com o brasão do time de futebol favorito e dá direito a sorteios.Para abrir o empreendimento, Muriel Nogueira buscou capacitação e informação. Participou do seminário Empretec e oficinas de empreendedorismo promovidos pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. “Isso serviu para abrir a mente. Essa busca por informação antes de abrir o negócio é muito importante. Estou muito otimista com o andamento. Meus planos são abrir filiais em outras cidades, como Natal e Mossoró”, revela o empresário.SuporteDevido à importância desse segmento, que registra um crescimento anual médio de 108,8% no número de novos negócios no estado – já são 4.635 estabelecimentos, entre salões de beleza, manicure, pedicure e barbearias -, o Sebrae desenvolveu o Projeto Setorial de Beleza e Bem-Estar para dar suporte a quem decide abrir uma empresa nessa área ou expandir o negócio.O projeto atua de forma a fortalecer os pequenos negócios a partir da melhoria da gestão empresarial, por meio de ações de capacitação, consultoria e acesso a mercados, bem como promovendo o acesso à tecnologia e inovação, por meio do programa Sebraetec, nas áreas de sustentabilidade, produtividade, design, qualidade e serviços digitais.“Surgiu um novo mercado a partir da percepção de que os homens estão mais preocupados com cuidados com a aparência. Em alguns salões de beleza atendidos pelo projeto, já existia espaço reservado para o público masculino, mas, desde 2015, estamos atendendo empreendimentos exclusivamente voltados para homens, onde, além dos serviços de beleza e estética, são oferecidos outros atrativos que proporcionam lazer a esse público”, diz a gestora do projeto, Marília Aranha.Serviço:
https://www.rn.sebrae.com.brhttps://www.facebook.com/SebraeRNhttps://www.twitter.com/SebraeRN
Call Center: 0800 570 0800
Agência Sebrae de Notícias (ASN RN): 84 3616-7873 | 3616-7873Fonte: Empreendedor
Tradicional em qualquer parte do país, bebida é uma opções de negócio para investir.
Para complementar sua renda como auxiliar de escritório, Cláudia Silva, de 50 anos, resolveu investir, em novembro do ano passado, num dos negócios mais tradicionais do país, minimizando seus riscos de insucesso. Mas fez isso de um jeitinho diferente. É sobre duas rodas de uma bicicleta da rede franqueadora BG Bike Gourmet, que ela, hoje, vende cafés em eventos. Diante de novidades como essa, o EXTRA mostra as opções para quem pensa em comercializar a famosa bebida. Trata-se de uma boa escolha, segundo Cláudia:"Pretendo, futuramente, viver só com a renda da bicicleta. Em cada evento que faço, faturo entre R$ 1.500 e R$ 3.500, dependendo da quantidade de pessoas presentes e do local. Há meses que eu não sou contratada para nenhum evento, mas, no seguinte, faço até três", diz.O investimento necessário para entrar na rede da BG, com este fim, é de R$ 19 mil. Também há franquias para vários modelos de quiosques e grandes cafeterias, em pontos fixos (veja algumas ofertas abaixo). Quem, porém, opta por montar um negócio próprio, necessita de, no mínimo, R$ 44.500, segundo uma pesquisa do Sebrae. Independentemente do formato, é preciso prestar atenção a, pelo menos, três frentes:"O planejamento, a capacitação e a legalização do negócio devem ser observados", aponta Cláudia Moreno, analista do Sebrae/RJ, acrescentando: — O primeiro passo é entender o cliente e saber que quem se propõe a vender café vende momentos de prazer e descanso. Então, é importante ter bom atendimento, ótima localização e estilo, o que, dependendo do empreendedor, pode ser contemporâneo ou mais retrô."A circulação de pessoas é muito grande e ajuda", diz empreendedor
"Eu vendi meu carro para investir na franquia da Empório Mineiro Cheirin Bão, e inauguramos a loja há duas semanas, no Edifício Menezes Côrtes (no Centro do Rio). Já estamos tendo retorno, porque a receptividade do produto é muito boa, já que é 100% puro e feito com grãos selecionados. Além disso, a circulação de pessoas é muito grande e ajuda, além do layout do negócio chamar a atenção. A forma de fazer o café em cada copinho, com filtro de papel, como antigamente, é muito bonita", analisa Pedro Machado, de 28 anos, que abriu uma franquia da Empório Mineiro Cheirin Bão.Capacitação é requisita pelo mercado
Apesar de o ramo ir bem, para ter sucesso, é preciso buscar informações, seja para conhecer boas práticas de manipulação de alimentos e obter orientações a fim de conseguir as licenças necessárias, seja para prestar um bom serviço aos clientes. Em todos os níveis, há cursos disponíveis (citados acima) para ajudar o empreendedor."Um dos maiores erros possíveis é o amadorismo na gestão do negócio", avalia Cláudia Moreno, do Sebrae.O preparo das bebidas também requer profissionalismo. Na franquia do Rei do Mate, no Shopping RioSul, em Botafogo, por exemplo, quando há rotatividade de funcionários, os novatos são enviados para treinamentos. Isso tudo para agradar ao consumidor final."É primordial ter um bom café tirado. Até o leigo percebe a diferença", afirma Antônio Nasraui, diretor comercial e de Marketing da rede."O produto impulsiona outras vendas", afirma consultora"O mercado de café cresce 30% ao ano. Isso envolve o mercado de cafeterias, de vendas de equipamentos e de manutenção de máquinas. Mas o consumo do café é o que puxa tudo. Os cafés bons, hoje, estão sendo valorizados. As pessoas pagam mais por eles. Então, é bom diversificar a oferta numa cafeteria. Um grande erro num negócio é não gostar de café ou não tomar a frente, achar que pode gerir a loja de longe. É primordial entender seu cliente. A bebida é só um chamariz, que gera 35% da receita em negócios de café, e impulsiona muitas outras vendas. Então, dependendo do seu formato, você deve oferecer outras opções para consumo: sanduíches, doces chá indiano, chocolates etc", sugere Rose Margareth Corpas, consultora do ramo de café.Saiba como entrar no ramoBG bike gourmet - Para aceitar um novo franqueado, a marca pede que ele responda a um questionário, em que será analisado seu perfil, além de passar por uma entrevista e um workshop. O investimento (R$ 19 mil) pode ser pago em até três vezes. Os interessados devem enviar um e-mail para [email protected].Cheirin Bão - A franqueadora cortou parte de seu lucro, reduzindo a taxa de franquia para atrair novos empreendedores. Temporariamente, a rede pede um investimento de R$ 60 mil, para abrir um quiosque, em vez do preço tradicional, de R$ 120 mil. O quiosque ocupa uma área de 4 m². Mais informações: tsfranquias.com.br.Havanna - O quiosque custa a partir de R$ 90 mil para o novo franqueado. Informações: www.havanna.com.br.Scada café - O investimento para abrir um quiosque ou loja da marca vai de R$ 90 mil a R$ 350 mil. O interessado deve acessar www.scadacafe.com.br.Rei do Mate - O investimento necessário para abrir uma franquia do Rei do Mate gira em torno de R$ 300 mil, para lojas, ou de R$ 200 mil, para quiosques. Mais informações estão em reidomate.com.br.Negócio próprio - Quem preferir investir num negócio próprio, porém, pode entrar em contato com o Sebrae para receber orientações. Os atendimentos podem ser agendados pelo telefone 0800-570-0800.Custo - De acordo com o Sebrae, até a abertura de uma cafeteria, atualmente, o empreendedor gasta, no mínimo, R$ 44.500, se calculados os custos de instalações (R$ 8.500), equipamentos (R$ 14.500), materiais de consumo e utensílios (R$ 4 mil), serviços de terceiros (R$ 8 mil), estoque (R$ 6 mil) e reserva para contas não previstas (R$ 6 mil), além de capital de giro (R$ 10 mil).Capacitação - A Faetec tem cursos de promoção de vendas e de gestão gratuitos. As opções estão no endereço www.faetec.rj.gov.br. Já o Senac oferece curso técnico em Administração. Para saber preços e obter informações, acesse www.rj.senac.br.Grão mestre - A Grão Mestre Consultoria Técnica de Café Ltda. dá cursos de barista (R$ 500), classificação e degustação de café(R$ 1.200). Endereço: Rua da Quitanda191, no Centro. Site: graomestrecafe.blogspot.com.br.Baryx cooperativa - O curso prático de barista custa R$ 650. Mais informações no site www.baryxcooperativa.com.br.Casa do barista - O curso básico de barista, no Centro do Rio (Avenida Gomes Freire 457), custa R$ 830. Para informações, envie e-mail para [email protected]: PEGN