Jéssica Behrens, de 24 anos, desenvolveu o Tradr na universidade americana e é finalista em competição do consulado de Israel
Os intercâmbios para outros países são, em muitos casos, experiências que mudam a vida de quem embarca nessas viagens. Essa nova experiência pode levar até a crises existenciais, que mudam o jeito que esses viajantes levam a vida. No caso da brasiliense Jéssica Behrens, de 24 anos, um período de três meses na Nova Zelândia fez com que ela se tornasse uma empreendedora.
Jéssica é a criadora do Tradr, um comércio eletrônico de moda exclusivo para smartphones. Ela é uma das três finalistas do Start Tel Aviv Brasil 2016. Caso vença a competição, organizada pelo consulado de Israel em São Paulo, ela disputará a etapa mundial do evento em setembro.A brasiliense é formada em comunicação e marketing pela Universidade de Brasília (UnB). Em 2014, quando trabalhava no Ministério das Comunicações, teve a chance de participar do Brasília sem Fronteiras, um programa de intercâmbio do governo do Distrito Federal.
Passou três meses na Nova Zelândia, entre julho e setembro de 2014. Por lá, estudou liderança e tecnologia. “Minha vida mudou depois disso. Tive uma crise existencial quando voltei para o Brasil. Não sabia o que fazer da vida”, diz Jéssica.Nesse período, ela começou um projeto pessoal diferente: desapegar-se de uma coisa por dia. Jéssica diz que queria mostrar que era possível viver com muito menos do que normalmente temos. Só que ela não queria jogar nada fora.A intenção era dar o que seria descartado para alguém que precisasse. “Cheguei a deixar coisas nos pontos de ônibus com bilhetes, dizendo às pessoas que aquilo era um presente”, afirma a empreendedora.Em janeiro de 2015, ela teve a ideia de criar uma plataforma de troca e venda de produtos que fosse parecida com o aplicativo de relacionamentos Tinder. “Pensei em algo simples, em que os usuários escolhessem o que queriam e iniciassem uma conversa com os donos dos produtos.”Como Jéssica não sabia como desenvolver o aplicativo, ela tomou a decisão de procurar pessoas que pudessem ajudá-la a transformar a ideia em realidade.Uma das pessoas que deram dicas à brasiliense foi o israelense Zaki Djemal, hoje com 29 anos e na época um amigo virtual. Ele estudava na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e recomendou que Jéssica se inscrevesse para o Laboratório de Inovação da instituição, que é referência na formação de empreendedores.Enquanto esteve em Harvard, Jéssica amadureceu seu modelo de negócio e encontrou em Djemal o parceiro ideal para desenvolver sua ideia. Juntos, eles levaram cerca de três meses para criar a primeira versão do aplicativo. O Tradr foi lançado para testes em junho de 2015. Em dezembro do mesmo ano, com Jéssica e Djemal no Brasil, o aplicativo entrou oficialmente no mercado.Apesar das experiências no exterior, Jéssica afirma que uma etapa importante do desenvolvimento da empresa aconteceu no Brasil. Entre abril e maio de 2016, o Tradr foi uma das startups aceleradas pela Startup Farm.Pivotagem
Desde que o Tradr foi lançado oficialmente, empreendedores, especialmente os que vendem artigos de moda no Instagram, começaram a usar o aplicativo para expor seus produtos.Frente a esse cenário, Jéssica percebeu que poderia ter ainda mais sucesso se o Tradr deixasse de ser um “Tinder do desapego” e se transformasse em um m-commerce, uma loja virtual exclusivamente para smartphones. O processo de mudança ainda está em desenvolvimento, sem prazo para entrar no ar.A Tradr é uma das finalistas do Start Tel Aviv Brasil, uma competição para mulheres empreendedoras realizada pelo consulado Geral de Israel em São Paulo. No dia 15/6, no Insper, a empresa faz um pitch para especialistas ao lado das startups Menu for Tourist e Testr pelo prêmio da competição. Se ganhar, representará o Brasil na final mundial, que acontece entre 25 e 29 de setembro, em Tel Aviv, em Israel.Fonte: PEGN
Sandro Wiggers desenvolve um aplicativo voltado para pessoas com deficiência auditiva
Com 50 projetos criativos e voltados para a desenvolvimento social, o Social Good Brasil Lab terá o início dos trabalhos a partir desta quinta-feira, quando todos se reúnem para iniciar o processo de realização das ações. São ideias como oportunizar emprego para mulheres que estão no sistema prisional, ajudar pessoas a encontrar uma unidade de saúde adequada com mais facilidade. Todos os projetos, de 13 estados diferentes do Brasil, estão organizados em valores sociais, mas terão ao longo dos próximos quatro meses ajuda mútua para aperfeiçoamento.
O Social Good Brasil Foi criado em 2012 a partir da parceria entre o Instituto Voluntários em Ação (IVA) e o Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom). A proposta do Lab é que durante quatro meses os empreendedores consigam prototipar, testar e aperfeiçoar os projetos para que estejam prontas para serem colocadas em ação. Quatro ideias de destaque serão selecionadas para se apresentar no Seminário SGB e concorrer a um fundo de investimento semente para contribuir com as suas iniciativas.- Os selecionados vão encontrar um ambiente inovador para apoiar no desenvolvimento de ideias para que elas sejam colocadas em práticas, como um negócio. Além disso eles terão mentores para cada inciativa e o apoio tecnológico para isso funcionar - acrescenta Bárbara Basso, coordenadora do SGB Lab.Ao todo fora 386 projetos inscritos em 2016 e 50 selecionado. Ao final do Lab, todos realizam uma apresentação e os quatro projetos selecionados concorrem a um fundo semente de investimento para acelerar o desenvolvimento do projeto, que já estará em fase final, ou concluído. Conheça três dos 21 projetos catarinenses que tentarão fazer a diferença na sociedade.Fernanda Goss - Conexão Liberdade
A ideia é criar uma plataforma que ajude as mulheres que estão no Presídio Feminino de Florianópolis a encontrarem um meio de realizar seus sonhos profissionais. O Conexão Liberdade, nome do projeto, irá reunir empresas e pessoas interessadas em capacitar, formar e ajudar mulheres que logo estarão no mercado de trabalho e dessa forma evitar que elas reincidam em atos criminosos.A idealizadora do projeto é a advogada e jornalista Fernanda Goss, que percebeu que um dos problemas mais sérios do sistema prisional era a falta de perspectiva das pessoas que deixavam as suas celas. Segundo ela, que fez mestrado em criminologia, uma vez que pessoa entra no sistema criminal é difícil sair dessa situação.- O objetivo é oportunizar chances de emprego que estejam ligadas aos sonhos dela. Não adianta colocar as pessoas em subempregos, é preciso inserir no mercado de trabalho de tal forma que seja realizadora - explica Fernanda Goss.As vantagens para quem se coloca como interessado em oportunizar uma capacitação e a realização de um sonho profissional estão desde o marketing social como também a formação de um trabalhador qualificado com perfil da empresa. Mas também é preciso levar em conta que a realização do projeto colabora com a redução de gastos públicos no sistema prisional.Com o Social Good Lab, Fernanda espera aprender sobre ponto que ainda não tem domínio e encontrar mais pessoas dispostas a ajudar.- A áreas de empreendedorismo tecnologia eu preciso de mais ajuda, espero desenvolver isso e agregar pessoas que colaborem para isso. E claro, ampliar as redes de contato - espera Fernanda.Giovanni Santoro Junior - SOS Fácil
O SOS Fácil é um aplicativo que ajuda o usuário a encontrar um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próximo e adequado ao perfil das lesões quando for necessário tratar de alguma emergência. O projeto foi idealizado por Cláudia Toledo e desenvolvido em parceria com Giovanni Santoro Junior, que trabalha com sistema de informação. A ideia nasceu da percepção que temos na ponta da língua opções de atendimento nas cidades onde moramos, mas quando estamos longe de casa, ou quando não conhecemos a região, onde podemos ir?Para atender essa necessidade, o aplicativo conta terá 9.600 unidades atendimento emergencial em todo o Brasil e o usuário poderá escolher a melhor opção de acordo com o local da dor ou lesão e o lugar que está. Essas informações são cruzadas e os hospitais mais próximos são apresentados em um mapa.- O aplicativo também permite incluir informações clínicas do usuário, como alergias, tipo sanguíneos e até exames. Esses dados podem sempre ser enviados por email para um médico antes ou durante a consulta - acrescenta Santoro.O aplicativo está em fase final de testes e também tem a possibilidade de inserir uma lista de contato para casos de emergência. Com dois cliques, um no aplicativo e outro no botão de emergência, um SMS e um email é enviado para os números e endereços cadastrados com um aviso e a localização do usuário.Sandro Wiggers - Listen
O engenheiro de produção Sandro Wiggers é o representante de um dos três projetos joinvilenses selecionados para participar do Social Good Lab. Em parceria com outros cinco profissionais, ele criou a plataforma mobile Listen, que pretende ajudar pessoas com deficiência auditiva por meio da inclusão social. A proposta inicial é que o aplicativo para celular permita que os usuários escutem música e sirva como um simulador de aparelho auditivo.- Através do fone de ouvido, a pessoa pode usar o celular como aparelho. Ele vai capturar os ruídos do ambiente pelo microfone e jogar no fone como se fosse o aparelho - explica.O grupo ainda não tem testes comprovados, mas acredita que a plataforma mobile possa ajudar pessoas com até perda grave de audição. De acordo com Wiggers, o grande diferencial do projeto é o baixo custo para conseguir atingir um público que hoje está desemparado. Ele explica que o Sistema Único de Saúde (SUS) até distribui aparelhos auditivos, mas a fila de espera é de quase quatro anos. Na rede particular, o custo é de pelo menos R$ 10 mil, segundo o engenheiro.A ideia do projeto nasceu durante o Startup Weekend, um evento de empreendedorismo realizado no final de fevereiro deste ano em Joinville. Foram selecionadas 15 ideias para serem trabalhadas durante um fim de semana e o trabalho do grupo foi o vencedor do concurso. Hoje, a equipe tem um protótipo da plataforma em fase de testes internos e pretende que a Listen esteja pronta para uso dentro de três meses.Com a participação no Social Good Lab, Wiggers espera maturar a ideia do projeto, recebendo a consultoria de outras pessoas que já possuem trabalhos sociais e possam ajudar no aprimoramento da plataforma. O primeiro contato com os profissionais ocorre nesta quinta-feira e vai até domingo, mas novos encontros ainda ocorrerão até outubro.
Lista de todos os selecionadosErradicação da Fome
Alcione Pereira — São Paulo (SP) - "Connecting Food"
Daiana Censi — Balneário Camboriú (SC) - "Sumá"
Gustavo Rocha — Goianira (GO) - "Fornecimento de chocolates"Saúde de Qualidade
Eliana Akemi — São Paulo (SP) - "Divulgação de vagas para tratamento odontológico"
Gilson Lopes — Teresina (PI) - "Qualidade de vida para cadeirantes"
Giovanni Santoro — Florianópolis (SC) - "SOS - Fácil"
Roberto Novaes — Belo Horizonte (MG) - "Monitoramento do Aedes"
Vívian Furquim Scaggiante — Florianópolis (SC) - "Portal de informações para gestação e pós-parto"Educação de Qualidade
Allan Kolodzieiski — Curitiba (PR) - "Para Todo Mundo Ver"
Francisco de Araujo — Teresina (PI) - "Robótica educacional"
Giano Freitas — Florianópolis (SC) - "LegislAÇÃO"
Josephine Bourgois — São Paulo (SP) - "Oficinas de escrita e criativa"
Karla Pereira — Manaus (AM) - "Associação de disciplinas à vida real"
Kawoana Vianna — São Leopoldo (RS) - "Cientista Beta"
Robson Mafra — Joinville (SC) - "LIBRAS no Brasil"
Thiago Geremias — Florianópolis (SC) - "Educação de forma divertida, viciante e gratuita"Igualdade de Gênero
Júlia Machado — Florianópolis (SC) - "As Anitas"
Raquel de Camargo — Juquitiba (SP) - "Formação de lideranças comunitárias de mulheres mães"
Valéria Ruiz — Goiânia (GO) - "Bem Separadas"Empregos Dignos e Crescimento Econômico
Fernanda Goss — Florianópolis (SC) - "Conexão Liberdade"
Lucas Portella — Rio de Janeiro (RJ) - "Autofinanciamento de grupos"
Mariana Sieber — Florianópolis (SC) - "Crescimento de ações sustentáveis por mães empreendedoras"
Roberta Guimarães — Serra (ES) - "Turismo de imersão"Inovação e Infraestrutura
Daniel Cardoso — Florianópolis (SC) - "Plataforma para desenvolver cidades melhores"
Henrique Laino — São Paulo (SP) - "Ajudar eleitores a entender dados públicos"
Vitor Rodrigues — Porto Alegre (RS) - "Recompensa com créditos para atividades físicas"Redução das desigualdades
Carolina Becker — Florianópolis (SC) - " Programa de Interação Social com Imigrantes "
Bruno Batista — Dourados (MS) - "App para interpretação de Libras"
Francisco Rocha — Fortaleza (CE) - "Projeto Olhares Daqui"
Matheus de Oliveira — Florianópolis (SC) - "Trabalho em rede para ONGs"
Sandro Wiggers — Joinville (SC) - "Plataforma Listen de audição"
Sansara Buriti — Florianópolis (SC) - "Transborda: plataforma digital sobre cultura de imigração"
Taís Garcia — Jundiaí (SP) - "Turismo de baixa renda"Cidades e Comunidades Sustentáveis
Caroline Luiz - Florianópolis (SC) - "Controle sustentável de doenças agrícolas"
José de Mendonça - Campinas (SP) - "Programa Rumo Zero"
Maiquel Silveira - Marau (RS) - "Projeto Arquitetônicos para baixa renda"
Marcela Bittencourt - Florianópolis (SC) - "Locação informal"
Victor Carneiro - Brasília (DF) - "Programa de benefícios para usuários de transporte coletivo"Consumo e Produção Responsáveis
Adriana Rossa - Florianópolis (SC)- "Closetnanet"
Bruna Charifker - São Paulo (SP) - "Aproveitamento de resíduos têxteis"
Miguel Leiria - Joinville (SC) - "Combate ao desperdício de alimentos"
Paula Ferreira - São Paulo (SP) - "Mapeamento de serviços sustentáveis"
Paulo Lamim - Florianópolis (SC) - "Novo status"
Taiana Vanzellotti - Porto Alegre (RS) - "Consumo Consciente"Vida Sobre a Terra
Joaquín Páez - Rio de Janeiro (RJ) - "Gestão de Unidades de Conservação"Paz e Justiça
Ana Letícia Knuth - Gaspar (SC) - " Ajudar eleitores a encontrar o candidato certo"
Bárbara Diniz - Brasília (DF) - "Democratização da escola"
Bruno Lemos - São Paulo (SP) - "Advogados para pessoas carentes"
Rodrigo Dias Javornik - São José (SC) - "Monitoramento coletivo de pessoas"
Gianluca Tillmann Moser - Florianópolis (SC) - " Parecer sobre Projetos de Lei"Fonte: A Noticia
Com uma bem-humorada apresentação que relembrou os slogans mais famosos da publicidade brasileira, os comunicadores da RBS TV Laine Valgas e Mario Motta deram as boas-vindas ao público em auditório lotado na noite de ontem na sede da Federação das Indústria de Santa Catarina (Fiesc) em Florianópolis. A performance da dupla lembrou a presença das marcas no imaginário de todos e abriu uma noite que destacou o sucesso das empresas mais lembradas pelos catarinenses.No início da cerimônia, o diretor-geral de Jornais e Mídia Digital, Gabriel Casara, saudou a todos e destacou a sinergia entre os veículos para realizar o evento:— Neste ano, o Top Of Mind, realizado pelo jornal A Notícia desde sua primeira edição, passa a contar ainda com o Diário Catarinense e o Jornal de Santa Catarina. Este movimento, como sempre lembra Mário Neves, diretor-geral da RBS TV, demonstra a sinergia de nossos veículos, que contribuem para o desenvolvimento do Estado não só editorialmente, mas por meio de ações que movimentam e estimulam o mercado. Na 22a edição do Top Of Mind, foram entregues 75 troféus aos vencedores de 50 categorias. Realizada pelo Instituto Mapa, a pesquisa que definiu o Top Of Mind 2016 incluiu mais de mil entrevistas nas 25 cidades com maior índice de potencial de consumo.Os vencedores das 22 categorias do Top Executivos foram escolhidos com base nas respostas de 150 empresários. O voto popular definiu as 28 categorias do Top População.Os convidados ainda assistiram à palestra da consultora renomada no Brasil e no exterior Martha Gabriel, sobre marketing digital, inovação e educação. A especialista também falou sobre gestão em tempos de crise e os desafios das empresas no momento atual do Brasil. De acordo com ela, as companhias tendem a adotar uma estratégia errada nestes momentos, que é baixar o preço dos produtos e serviços.— Preço é o que você paga, valor é o que você recebe. Quando você compete por preço, você se desgasta. Quando compete por valor, você brilha — afirmou ao auditório lotado.Ela destacou também que vivemos um momento de mudança no mundo dos negócios estimulado pela aceleração das novas tecnologias.— Inovar é agregar valor perceptível para os clientes. Em momento de crise, é preciso comunicar e investir em gestão.Confira a lista dos vencedores do Top Of Mind 2016:TOP POPULAÇÃO ESTADUAL – Marcas mais lembradas no Estado Banco: Banco do Brasil
Carne: Friboi e Seara
Companhia de telefonia celular: Tim
Cooperativa de crédito: Sicredi
Empresa de vigilância e segurança: Orsegups
Ensino técnico e profissionalizante: Senai
Farmácia: Drogaria Catarinense e Preço Popular
Frango: Sadia
Leite: Tirol
Loja de departamentos: Havan
Loja de materiais de construção: Cassol
Loja de material elétrico: Milium
Plano de saúde: Unimed
Pisos e revestimentos cerâmicos: Portobello
Supermercado: Angeloni e GiassiTOP POPULAÇÃO REGIONAL – Marcas mais lembradas por região Colégio de ensino médio (Grande Florianópolis): Energia e Catarinense
Colégio de ensino médio (Norte): Bom Jesus IELUSC
Colégio de ensino médio (Oeste): Bom Pastor
Colégio de ensino médio (Serra): Centro Educacional Vidal Ramos Junior
Construtora de imóveis (Grande Florianópolis): AM Construções
Construtora de imóveis (Oeste): Nostra Casa
Construtora de imóveis (Sul): Fontana
Loja de eletrodomésticos (Grande Florianópolis): Koerich
Loja de eletrodomésticos (Norte): Salfer
Loja de eletrodomésticos (Norte e Vale do Itajaí): Casas Bahia
Loja de eletrodomésticos (Oeste): Schumann
Loja de eletrodomésticos (Oeste, Serra e Sul): Magazine Luiza
Shopping center (Grande Florianópolis): Beiramar e Itaguaçu
Shopping center (Norte): Mueller
Shopping center (Oeste): Pátio Chapecó
Shopping center (Vale do Itajaí): Neumarkt
Universidade/Faculdade (Grande Florianópolis): UFSC
Universidade/Faculdade (Norte): Univille
Universidade/Faculdade (Serra): Uniplac
Unmiversidade/Faculdade (Vale do Itajaí): UnivaliTOP POPULAÇÃO – Categorias especiais Cidade catarinense da indústria: Joinville
Cidade catarinense da indústria cerâmica: Criciúma
Cidade catarinense da indústria têxtil e vestuário: Brusque
Cidade catarinense do agronegócio: Chapecó
Cidade catarinense do turismo: Florianópolis
Personalidade catarinense de destaque nacional: Guga Kuerten
Político catarinense de destaque nacional: Raimundo Colombo
Time de futebol catarinense: Chapecoense e JoinvilleTOP EXECUTIVO – Marcas mais lembradas no Estado Cervejaria artesanal/especial: Eisenbahn e Saint Bier
Construção pesada: Sulcatarinense
Construtora de imóveis: FG
Cooperativa de alimentos: Aurora
Eletroeletrônicos: Intelbras
Indústria náutica: Schaefer Yachts
Máquinas e equipamentos: WEG
Metalúrgica e autopeças: Tupy e WEG
Móveis: Rudnick
Pescados: Gomes da Costa
Porto de referência: Porto de Itajaí
Pós-graduação ou MBA: FGV/Sociesc
Tecnologia da informação: Senior e Totvs
Têxtil e vestuário: Hering
Vinícola: Villa FrancioniTOP EXECUTIVO – Categorias gerais Grande empresa catarinense do comércio: Havan
Grande empresa catarinense da indústria: WEG
Empresa catarinense destaque em inovação: WEG
Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade e responsabilidade ambiental: Malwee e Tractebel
Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade social e projetos sociais: Instituto Guga KuertenTOP EXECUTIVO – Personalidades Empresário destaque do comércio: Luciano Hang (Havan)
Empresário destaque da indústria: Harry Schmelzer Jr. (WEG) Obs.: Algumas categorias apresentam mais de um vencedor em razão de empate técnico. Nas categorias regionais, algumas regiões não foram contempladas devido a empate entre duas ou mais marcas sem que uma delas tenha alcançado o número suficiente de citações para ser considerada vencedora.Fonte: A Notícia
O Lombas oferece 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso
O fundador do Lombas, Vitor Bertini, enxerga, atua e vive o mercado de cafés diferenciados. Natural de Porto Alegre, Bertini aposta no mercado de cafés brasileiros e acredita que o mercado da monodose veio para ficar. Mais do que isso: para 2016, projeta a venda 1 milhão de cápsulas.
O Lombas, e-commerce em fase de testes há um ano, estreou em outubro com 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso. O produto é comercializado em grãos, moído ou em cápsulas – trata-se da loja on-line com a maior variedade de cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso e com a proposta de marcar época, via design, no e-commerce de café brasileiro. Ao todo, são vendidos 40 tipos de café, sendo 15 variações em grãos ou moído e 25 em cápsulas. Entre as marcas disponíveis, de diferentes regiões cafeeiras do país, grifes como Octávio e Suplicy dividem espaço com produtores de lotes de cafés especiais como Unique e Mitsuo Nakao.Com investimento próprio, a coffee shop on-line tem planos ambiciosos. Trata-se de um salto considerável, mas viável se comparado ao desempenho alcançado com a plataforma durante o período de validação. “Sem nenhum tipo de divulgação ou ações de marketing, vendemos por mês cerca de 2 mil cápsulas, além de 70 quilos entre grãos e moídos”, diz Vitor, que toca a startup com sua irmã e sócia, Sônia Bertini. Os números são atribuídos à alta qualidade dos produtos (degustados e aprovados um a um pelos sócios), pela divulgação boca a boca e pelo que definem como “proposta estética” do site.A estratégia para atingir o crescimento em vendas e continuar validando as premissas da marca inclui parcerias com eventos sociais, culturais e gourmet. Também estão previstas ações de divulgação em pontos físicos estratégicos – porém fora do circuito tradicional da bebida – e via redes sociais. Bertini destaca ainda o momento altamente favorável do mercado de cápsulas. “A monodose é uma tendência mundial”, diz, lembrando que as cafeteiras hoje funcionam também como itens de decoração e que o café, cada vez mais, é ponte para momentos de interação com família, amigos e colegas de trabalho.O Lombas tem ainda uma frente de negócios focada em empresas, às quais fornece máquinas de café em regime de comodato e assinatura de pacotes personalizados para atender à demanda de equipes e visitantes. “Com procedimentos bem desenhados para o consumo em cada companhia, garantimos redução de perdas, o mesmo sabor em todos os preparos e excelente qualidade”, conclui Bertini. www.lombas.com.brFonte: Empreendedor
Ferramenta irá ajudar na elaboração de políticas públicas que beneficiem as micro e pequenas empresas
Saber onde estão, quantos são e quais as principais atividades exercidas pelos pequenos negócios no Brasil. Essas são algumas das informações que poderão ser encontradas em um único lugar. O Sebrae lançou nesta semana durante a premiação do IX Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, em Brasília, a plataforma DataSebrae.
Além das estatísticas das empresas no Brasil, podendo ser divididas entre regiões, estados, municípios e Cadastro Nacional de Atividade Econômica (CNAE), a ferramenta também traz indicadores econômicos e sociais e das principais atividades econômicas dos municípios, e permite que sejam feitas pesquisas com diferentes filtros e comparações. A plataforma também mostra dados socioeconômicos, como renda, Índice de Desenvolvimento Humano e escolaridade, e de estudos e pesquisas produzidos pelo Sebrae, como a participação dos pequenos negócios no Produto Interno Bruto (PIB).
“Essas informações são preciosas para nos auxiliar na elaboração de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo no Brasil. Essa base também irá ajudar quem já empreende ou quem quer empreender”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O material também será uma importante ferramenta de pesquisa para pesquisadores, jornalistas e estudantes.
Pelo DataSebrae, ainda é possível saber como está a implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas nos municípios e se eles estão cumprindo o tratamento diferenciado e a obrigatoriedade das licitações exclusivas para os pequenos negócios, por exemplo.
O acesso à ferramenta é on line e gratuito. Os dados podem ser visualizados em gráficos, tabelas e mapas, facilitando a análise das informações.
Durante os três dias do evento, que começa na quarta-feira, participantes poderão trocar conhecimentos em cursos gratuitos
Edição do ano passado da Expogestão contou com dezenas de workshops oferecidos por empresasFoto: Germano Rorato / Agencia RBS
AExpogestão tornou-se referência em evento de gestão pela qualidade do conteúdo compartilhado. O acesso aos palestrantes e painelistas, no entanto, não é a única opção para se atualizar em relação às tendências. Segundo a organização, pelo menos 50 workshops serão oferecidos gratuitamente nos três dias do evento, que começa na quarta-feira, no Complexo Expoville.Como as vagas são limitadas e as inscrições devem ser efetuadas antecipadamente pela internet, quem ainda não garantiu lugar deve se apressar. Para conferir a programação completa e o campo de inscrição, basta acessar o site www.expogestao.com.br/workshops/agenda, na seção Workshops.Opções em várias áreasNas salas destinadas para este fim, ocorrem eventos simultâneos sobre temas bem específicos, e no final, o contato com outros simpatizantes da área contribui para estreitar relacionamentos profissionais. As opções são muitas, confira algumas delas:No workshop Gestão de Projetos em Tempos de Crise, o professor dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas Fernando Paes falará sobre o gerenciamento de projetos que estão fazendo com que o Brasil alcance posição de destaque no ranking das nações.Manuel Mendes, diretor executivo da consultoria internacional Boston Innovation Gateway e membro do conselho da associação de empreendedorismo de Harvard, apresenta o tema Inovação de mercado: como iniciar ou expandir negócios nos Estados Unidos.A agência digital A2C explica o branding na era digital. A Wert Solutions promove o workshop Manufatura 4.0. A SAP também abordará este tema em seus workshops, que incluem internet das coisas e cadeia de suprimentos na era digital. A Totvs explicará a ferrramenta Analytics.O Sebrae terá uma sala e programação especiais, como o evento Meetup Startup SC. O público saberá, por exemplo, o que interessa para um investidor quando o empreendedor apresenta sua startup e o que muda em uma startup após receber investimento.O grupo RBS também estará presente nos workshops.
O colunista de economia do jornal “A Notícia”, Claudio Loetz, e a editora do Diário Catarinense, Julia Pitthan, analisam o cenário da comunicação e comentam como funciona o dia a dia no mundo das notícias.Além dos workshops, o espaço de exposição com vários estandes foi desenhado para facilitar o relacionamento entre os participantes do evento. O acesso é gratuito, mediante cadastramento no site. Um ótimo momento para circular, conhecer representantes de empresas e muitos profissionais. Quem tem cartão de visitas não deve esquecê-lo em casa.SERVIÇO
O quê: Expogestão 2016.
Quando: de 4 a 6 de maio, na Expoville, em Joinville.
Como participar: as inscrições para o congresso podem ser feitas pelo telefone 0800-521-1004 ou diretamente na secretaria do evento, na Expoville, na rua XV de Novembro, 4.315, bairro Glória, em Joinville. Já as inscrições para os workshops devem ser feitas diretamente no site do evento: www.expogestao.com.br/workshops/agenda/. As vagas são limitadas.
Após chegar ao evento com apoio do Sebrae e do IN-MOD, Amabilis se prepara para crescer no mercado de alto valor agregado da moda
A pequena empresa Amabilis, de Colatina (ES), fez sucesso ao desfilar sua coleção inspirada em esportes náuticos na 41ª edição do São Paulo Fashion Week na noite desta segunda-feira (25). A marca chegou à passarela da maior semana de moda do hemisfério sul após ser selecionada pelos consultores do projeto de aceleração de negócios Top Five, uma iniciativa do Sebrae e do Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD).
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, foi ao SPFW para assistir ao desfile que vai abrir portas para a marca capixaba e disse que o papel do Sebrae é permitir que os pequenos negócios sonhem em aumentar seu faturamento e crescer. “Nós trabalhamos com um universo de 90% das empresas do Brasil inteiro. Mesmo as grandes que estão aqui começaram pequenas um dia, da criatividade dos empreendedores brasileiros. Temos que mostrar as oportunidades e dar a todas as empresas do Brasil a possibilidade de um dia poder sonhar com esse crescimento”, afirmou.Segundo ele, a indústria da moda brasileira, que movimentou R$ 200 bilhões em 2015, é predominantemente composta por pequenos negócios. São cerca de 500 mil empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano entre Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas.O Top Five, uma iniciativa para inserir os pequenos negócios no mercado de alto valor agregado da moda, acompanhou e orientou, por cerca de um ano, cinco pequenas empresas brasileiras da indústria da moda, a Amabilis, a PH Praia (de Cabo Frio/RJ), Adriano Martin (Catanduva/SP) e a Green Co. e Jardin (ambas de Belo Horizonte/MG). Além de receber consultorias comercial, em desenvolvimento de produto e de gestão de marca e branding, as empresas elaboraram duas coleções com apoio do Sebrae e do IN-MOD.Ao final do processo, a Amabilis foi selecionada para subir à passarela porque os consultores entenderam que ela seria a empresa que mais se beneficiaria com a exposição no SPFW, tanto por ter feito mudanças significativas no seu processo criativo, quanto por ter um modelo comercial capaz de atender aos novos pedidos que devem surgir a partir do evento e sustentar o crescimento da empresa.“Os cinco pequenos negócios passaram mais de um ano participando das edições do SPFW, desenvolvendo sua marca, seu potencial de negócios. A nossa crença é exatamente a possibilidade da transformação, na capacidade de ampliação. E ter o Sebrae Nacional como parceiro fomentando essa ideia de pegar uma marca e uma identidade desconhecida e trazer à luz da rede de negócios nacional é maravilhoso. Sem o Sebrae isso não seria possível”, afirmou o idealizador do SPFW, Paulo Borges, que dirigiu o desfile da Amabilis e acompanhou o projeto do começo ao fim.A marca tem à frente os designers Luiz Guidoni e Robson Santos e, para eles, participar do projeto Top Five fez a empresa sair da zona de conforto e ousar mais. “Mantemos o DNA da marca, de fazer uma roupa destinada à mulher contemporânea, só que com mais design”, afirma Guidoni. Hoje, a marca trabalha com modelagens que utilizam a técnica francesa do moulage, ou seja, é modelada diretamente em manequins. Outro diferencial são as estampas exclusivas, que reforçam o viés urbano e contemporâneo da etiqueta. Vestidos, camisas, calças, shorts e blazers, muitas vezes coordenáveis, compõem os highlights da Amabilis.As outras quatro marcas participantes do projeto também foram beneficiadas pela aceleração e ainda terão apoio do Sebrae e do IN-MOD durante o SPFW: elas também participaram da loja FFWSHOP ao lado das demais 17 selecionadas pela curadoria da SPFW expondo e vendendo produtos exclusivos eparticiparão do Showroom Serena Hernando, que acontece até 6 de maio na rua Oscar Freire em São Paulo, onde apresentam a última coleção desenvolvida sob orientação dos consultores do Top Five para lojistas de todo o Brasil, o que é uma grande oportunidade de negócios.Fonte: Empreendedor
Consultores do Sebrae explicam tudo que o microempreendedor precisa para se formalizar
Criado em julho de 2009, o Microempreendedor Individual (MEI) é considerado a porta de entrada para o mundo empresarial. É, atualmente, a maneira mais simples que uma pessoa tem para abrir uma empresa no Brasil e tudo pode ser feito pelo próprio empreendedor.
Para ajudar aqueles que querem se aventurar nesse caminho, montamos o seguinte passo a passo com a ajuda dos consultores do Sebrae-SP Marcelo Ulliana e Filipe Rubim.
O que você vai fazer?Não são todas as atividades comerciais que podem ser praticadas por um Microempreendedor Individual. É preciso consultar a lista de atividades no Portal do Empreendedor. Isso deve ser feito antes mesmo de pensar no modelo de negócio.Se a atividade desejada não estiver na lista, será preciso que o empreendedor busque outra formalização, através de uma Sociedade Limitada ou de uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli).Qual será o tamanho do negócio?O MEI é uma modalidade de empresa exclusiva para empreendedores individuais e não permite sócios. Além disso, o faturamento anual da empresa não pode ultrapassar R$ 60 mil e só é possível contratar apenas um funcionário. Por conta disso, Ulliana aconselha que os empreendedores façam o plano de negócio antes de decidirem abrir MEI, pois precisam ter certeza de que optaram pela modalidade correta. "O próximo passo então será ir até a prefeitura para ver se eu posso abrir uma lanchonete no endereço desejado".Onde você quer trabalhar?Cada município do Brasil possui uma lei de zoneamento que separa os bairros da cidade de acordo com as atividades que podem ser realizadas nos locais. Alguns bairros são estritamente residenciais, outros podem conter comércio e os mais afastados são específicos para a indústria.A atividade que o empreendedor quer realizar precisa ser coerente com o local desejado e isso também deve ser consultado antes do empreendedor se formalizar. Existem diferentes maneiras de verificar um endereço e elas variam em cada cidade. Alguns municípios contam com sistemas online que permitem a verificação, outros têm espaços de atendimento aos empreendedores que facilitam o processo e, na ausência dessas opções, é preciso entrar em contato com a Secretaria de Urbanismo da cidade."O empreendedor deve ter certeza do endereço que está consultando. Então, via de regra, é sempre melhor consultar o endereço tendo uma cópia do IPTU em mãos. No caso de aluguel, leve o contrato de locação", diz Ulliana.Bombeiro, vigilância sanitária e outrosAo mesmo tempo em que consulta o endereço, o empreendedor também precisa verificar quais são as autorizações específicas que seu negócio exige. Dependendo da área, é preciso solicitar autorização dos bombeiros e da vigilância sanitária. "Na prefeitura, o empreendedor pode encontrar a relação de autorizações que irá precisar para seu negócio, mas também é possível verificá-las através do Sebrae", explica Ulliana.Portal do EmpreendedorDepois que tiver conferido tudo, o empreendedor poderá finalmente se formalizar como MEI. O processo deve ser feito através do Portal do Empreendedor, onde será preciso informar os dados pessoais, um endereço e a atividade comercial que será praticada."As pessoas que tiverem dificuldade em fazer o cadastro pelo Portal do Empreendedor podem buscar ajuda na prefeitura ou nos espaços de atendimento ao trabalhador da sua cidade", recomenda Filipe Rubim, consultor de projetos do Sebrae.Ao fim do processo, o empreendedor irá receber um certificado de MEI que já apresenta o número do seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).Emissão de nota fiscalO Portal do Empreendedor permite a formalização nas esferas federal e estadual, o que significa que ainda falta a etapa municipal. Portanto, será preciso voltar à prefeitura para fazer o Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM). Essa inscrição irá permitir que o empreendedor emita nota fiscal para prestação de serviços, pois esse tipo de atividade recolhe impostos para o município.Cada município tem seu procedimento de cadastro. Algumas cidades oferecem esse serviço pela internet, enquanto outras exigem que o empreendedor se desloque até o prédio da prefeitura.Para atividades de comércio ou indústria, a emissão de nota fiscal envolve a Secretaria da Fazenda do estado em que o empreendedor estiver. Então, será preciso entrar nos sites dessas entidades para solicitar a permissão.DireitosOs impostos pagos pelos empreendedores que optam pelo MEI são cobrados pelas regras do Simples Nacional. Isso significa que tudo é pago de uma vez pela guia mensal DAS (Documento de Arrecadação Simplificada), emitida no Portal do Empreendedor."O empreendedor que opta pelo MEI paga um imposto fixo de 5% do salário mínimo, para a previdência social dele próprio. O imposto cobrado é relativamente pequeno, afinal, o profissional liberal comum recolhe 20%. É uma política de inclusão que ajuda as pessoas que antes trabalhavam na informalidade e terem direito a auxílio doença, licença-maternidade, pensão por morte, além da própria previdência", explica Ulliana.Além dos 5% do salário mínimo, o MEI paga ainda R$ 5 se for prestador de serviços e R$ 1 se for trabalhar com comércio ou indústria. "Se alguém tem um salão de beleza e vende cosméticos, por exemplo, deve pagar as duas taxas, além da porcentagem do salário mínimo", diz Ulliana.E quando o negócio crescer?Caso o empreendedor tenha um desempenho além do esperado e ultrapasse o limite dos R$ 60 mil, ele será taxado proporcionalmente pelo valor excedente, desde que o faturamento não passe de R$ 72 mil. Além disso, em janeiro do ano seguinte, a empresa deixa de ser MEI e passa a ser microempresa (ME).Acima de R$ 72 mil, o MEI também será classificado automaticamente como ME no ano seguinte e ainda terá que pagar valores retroativos referentes ao faturamento do último ano. "Como o retroativo é cobrado todo de uma vez, muitas empresas acabam fechando por causa disso. Para o desenvolvimento sustentável da empresa, quando o MEI ultrapassar o faturamento, o melhor que ele tem a fazer é mudar de categoria de empresa", explica Rubim.A migração é feita através do Portal do Simples Nacional e o empreendedor precisa contratar um contador.
Mais de 170 marcas de franquia estrearam no mercado brasileiro no ano passado
RIO — Setembro de 2015. Demitido de uma empresa que prestava serviços à Petrobras, o engenheiro Rodrigo Petrosemolo Saraiva, de 35 anos, decide abrir um negócio para recomeçar profissionalmente.
No mesmo mês, Luis Selva, Marco Seixas, Carla Thompson, Daniela Piacesi, Eduardo Zicker e Celso Valias, sócios do restaurante Las Empanadas, especializado no tradicional salgado argentino, lançam seu sistema de franquia, um ano depois de a empresa nascer como um bistrô no Vidigal.
Os dois lados se cruzaram na feira Expo Franchising, no Riocentro. Dois meses depois, Rodrigo abre seu quiosque no Botafogo Praia Shopping e o Las Empanadas passa a ter sua primeira loja franqueada. Neste período, muito trabalho e alguns erros pela inexperiência."No início foi muita correria. Eu não tinha qualquer prática no comércio e eles ainda não tinham maturidade com o sistema de franquia. Mas tudo foi se ajeitando no dia a dia. A vantagem é crescer junto com a marca, e já pretendo abrir outra loja", diz Rodrigo, que toca o quiosque ao lado da mulher, Paula.Atraídos pelo histórico do sistema, empreendedores apostam nas franquias para se aventurar no mundo dos negócios. Apesar da crise, o sistema teve crescimento de 8,3% no faturamento no ano passado. E uma baixa “taxa de mortalidade”: 3,7%.Na outra mão, as empresas interessadas em não dispender tanto capital no plano de expansão investem nesse método. No ano passado, foram 178 novas marcas que se tornaram franqueadoras, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de franchising (ABF), entre associadas e não associadas à entidade. A grande equação é fazer este encontro de iniciantes dar certo, dizem os consultores.No caso de Las Empanadas, além da loja de Rodrigo, o restaurante tem outra filial no Rio Design Barra e irá abrir mais três nos próximos dois meses. O investimento inicial mínimo é de R$ 139 mil para o quiosque."Nossa previsão era terminar 2016 com dez lojas, mas provavelmente aumentaremos para 15", diz o argentino Luis Selva, fundador da marca, animado com os resultados iniciais.Crescimento calculadoOs sócios do Hareburguer também estão otimistas com o crescimento da franquia de fast-food vegetariano. O negócio, que começou na praia, tem investimento inicial de R$ 300 mil e foca num público que consome comida saudável por um preço acessível. Marcos Leite, CEO da empresa, diz que 80% dos frequentadores consomem carne, reduzindo assim os riscos para o novo investidor em apostar todas as fichas em só um nicho de mercado."O franqueado que entra numa rede nova tem as melhores oportunidades e pontos, e pode influenciar no rumo da marca desde o início da operação. Nosso histórico no mercado de franquia não é grande, mas há uma história de empreendedorismo de sucesso que completou agora 10 anos. Outro atrativo é que estamos num mercado que só cresce, o de alimentação saudável e vegetariana", diz Marcos Leite, que revela que pretende, ainda este ano, dobrar o número de franquias: das quatro atuais para oito lojas.
Fora do setor de alimentação (considerado a mola propulsora do mercado de franquia), a iDream, loja de acessórios, serviços e assistência técnica para smartphone e tablets, também está em busca de novos parceiros. No sexto ano de operação, os sócios decidiram planejar o crescimento da rede por meio das franquias. E, em novembro passado, lançaram seu plano de expansão: hoje são 10 lojas próprias e duas franqueadas.Bate-papo com os experientesA expectativa agora é ampliar horizontes e partir, no segundo semestre, para Brasília, Minas Gerais e interior de São Paulo, afirma um dos três sócios da iDream, Leandro Tomasi. A terceira franqueada no Rio será aberta no final do mês no Park Shopping , em Campo Grande, pela consultora de RH Tereza Machado, de 43 anos, em sua primeira experiência empreendedora. Interessada em abrir seu negócio próprio, ela ficou tão empolgada com a oportunidade de trabalhar com tecnologia que nem considerou arriscado investir numa marca recém-criada."Acredito tanto no negócio que não levei em conta o tempo de criação da franquia. Não tive medo. É um nicho importante a ser explorado porque, com a crise, as pessoas não estão comprando celular, mas consertando ou tentando dar uma nova cara, com as capinhas disponíveis", diz ela.Em ato anterior à assinatura do contrato, Tereza conversou com os franqueados para saber mais sobre o funcionamento da loja. Este é um dos primeiros conselhos dado pelos especialistas para quem quer investir em novas redes franqueadoras."Antes de fechar negócio, pergunte para os atuais franqueados sobre a relação com a marca, se está feliz com os franqueadores, se compraria uma segunda loja. Quem está infeliz não mente. Assim o futuro empreendedor estará seguro para uma tomada de decisão", salienta o presidente da ABF Rio, Beto Filho.A franqueadora é obrigada a liberar estas informações, segundo a Lei de franchising (lei 8.955/94). Beto lembra que todos os dados devem estar num documento chamado Circular de Oferta de Franquia (COF), que descreve a franquia e as respectivas atividades envolvidas, mostra quais são os investimentos necessários e taxas envolvidos para manutenção."O documento também obriga a mostrar o balanço financeiro dos últimos dois anos, com detalhamento do produto e as obrigações da marca. Se o candidato não tem segurança para analisar, leve para um advogado. É melhor do que investir errado e sofrer prejuízo", aconselha ele.Experiência com outras franquias conta pontosNa opinião de especialistas em franchising, o fato de um grupo ter outras marcas franqueadas ou uma consultoria assessorando na gestão do negócio conta muitos pontos na hora do investimento. O Vizinhando, por exemplo, é a segunda marca dos donos da rede de franquias Billy The Grill, que tem 34 lojas pelo estado do Rio de Janeiro e, em breve, desembarcará em São Paulo.O pioneiro a apostar na ideia foi Lucas Studart, que inaugurou o primeiro restaurante Vizinhando (especializado em espetinhos) na Freguesia, em junho de 2015. Hoje, a rede tem mais três franquias: Ilha, Tijuca e Vila Isabel. E mais três serão inauguradas nos próximos meses, pois a meta é fechar 2016 com 20 lojas. O investimento começa em R$ 450 mil, dependendo do tamanho da loja, e o foco são os shoppings e pólos gastronômicos."Qualquer negócio traz riscos. Mas tenho indícios de que o Vizinhando é um bom negócio pelos resultados que temos até hoje. O mais importante é que temos franqueados com mais de uma loja. Eles estão prosperando financeiramente e profissionalmente", explica Luiz Felipe Costa, de 30 anos, sócio ao lado do irmão, Luiz Sérgio. Eles têm ainda uma terceira marca, o Naa!, especializado em comida japonesa.No caso do processo de expansão dos restaurantes Skipper e do Pe’ahi, os sócios contrataram o Grupo Soares Pereira & Papera para uma consultoria na escolha dos franqueados."Os restaurantes têm uma história de sucesso e um grupo de gestão faz a transferência de todo este know-how para o futuro franqueado. Ele se sente seguro, mesmo que a operação de fato ainda não exista", afirma Renata Mancini, diretora do grupo Cevada, que é dono das duas marcas.Roberto Kanter, professor do MBA de marketing de varejo da FGV e diretor do Canal Vertical, acredita que o novo empreendedor deve ter muito cuidado ao investir em franquias criadas recentemente. A sugestão vale, em especial, para empresários de primeira viagem, que sempre trabalharam como funcionários."Não é só olhar o tempo que está no mercado, mas também o histórico do franqueado. O desconhecido tem grande risco, mas a possibilidade de retorno financeiro é maior. Isto funciona mais no caso dos franqueadores profissionais. Para quem nunca foi empresário, a atenção tem que ser muito maior. Muitos têm a ilusão de que comprar uma franquia é uma negócio garantido. Só que há riscos, sim", analisa o professor.Para o coordenador da pós-graduação em Gestão Estratégica no Varejo no Ibmec/RJ, Haroldo Monteiro, uma marca de sucesso não significa que a franqueadora terá êxito. "Uma empresa nova na área de franchising está buscando um canal de expansão rápido. Em tese, uma companhia que tenha mais lojas próprias oferece menos risco. Mas não é garantia."Fonte: PEGN
Empreender é um sonho que pode acontecer na juventude, velhice ou até mesmo no ápice da carreira
Empreender é uma arte que tem muitas variações, dependendo da idade, experiência anterior ou fase de vida em que você está. É mais uma dessas atividades do ser humano que não pode ser estruturada rigidamente ou merecer um manual que deva ser seguido de forma automática.
A maneira como um jovem decide empreender é bastante diferente de um executivo que resolve abandonar sua carreira para dar um voo solo.
Como também difere de alguém que se aposenta, depois de longos anos de vínculo empregatício, e imagina poder realizar sonhos que foram guardados durante anos de dedicação ao trabalho e à uma organização.Vale lembrar que, na minha concepção, empreendedor é aquele que consegue ver oportunidades onde a maioria das pessoas apenas vê problemas. Ou, em outras palavras:
Pessoas que têm a capacidade de transformar problemas/desafios em oportunidades e, em muitos casos, consegue estar à frente do seu tempo.Comecemos pelo jovem que decide criar algo próprio. De forma geral, os dois primeiros desestimuladores para essa opção devem se apresentar na própria família e, depois, no sistema de ensino formal, ou seja, a escola.A família, especialmente se for de classe média para cima, na escala social, inibe a busca de um empreendimento com o discurso das “maravilhas” de um emprego. Especialmente se puder conseguir algo em uma grande empresa privada ou realizar um concurso para a administração pública. Ou seja, ilusões do mundo organizacional que impregnaram a vida passada dos pais.O segundo obstáculo para o jovem está na Escola. Os programas acadêmicos ainda educam as pessoas a buscar o emprego formal e tornarem-se funcionários adaptados a empresas que, muitas vezes, já não existem no mercado.O segundo agrupamento mencionado é o executivo ou profissional que decide abandonar o emprego para criar algo próprio. Nesse caso, as dificuldades são de outra ordem. Acostumado, por longo tempo, com as “benesses” do mundo empresarial, o profissional imagina criar algo onde vai assumir muito mais o cargo de “presidente”, uma vez que agora o negócio “será seu“. Mas, diferente do que alguns podem pensar, é necessário estar preparado para conciliar, por um bom tempo, os papéis de presidente e office-boy, simultaneamente.Na empresa, havia um superior de quem ele podia reclamar. Uma secretária que resolvia as questões menores… e, muitas vezes, as maiores. Alguém que ele nem identifica claramente, mas que pagava a conta de luz, água, telefone e condomínio. Só que agora tudo isto deverá sair do seu bolso.Portanto, o novo desafio será grande. Mas, acima de tudo, ele deverá alterar sua postura de empregado para empreendedor. E muitos não conseguem isso com facilidade. Por último – o que não significa que esgotam as alternativas -, existe o profissional que se aposenta e imagina realizar o sonho da sua vida, criando um negócio próprio. Para esse caso, aplicam-se as reflexões colocadas para os que decidem abandonar o emprego.Além disso, é muito importante que o preparo para essa nova fase de vida tenha se iniciado com, pelo menos, 12 ou 18 meses de antecedência do desligamento da empresa em que trabalhava.Uma das maiores dificuldades que os aposentados encontram, especialmente aqueles que trabalharam na mesma empresa por longo tempo, é criar uma nova “identidade”, ou seja, substituir o sobrenome que vão perder no dia seguinte.Enfim, o que procurei alertar, nesse artigo, são os cuidados que cada grupo deve levar em conta ao viverem seu sonho de empreender. Cada grupo desses deve abordar o tema de forma distinta, da mesma maneira como não existe uma receita para o sucesso de todos eles.Empreender é uma arte que varia para cada caso e situação, mas o país precisa, a cada dia, de novos empreendedores. Esse é também um país com muitas oportunidades, escondidas atrás dos problemas que todos nós conhecemos tão bem.*Publicado em Endeavor