Franquia de educação multidisciplinar

Tutores apresenta modalidades com investimentos a partir de R$ 20 mil e possibilidade de trabalhar de casa durante a ABF Expo 2017
Franquia voltada para a educação multidisciplinar, a Tutores participa mais uma vez da ABF Expo 2017 e apresenta seu modelo de negócios baseado no tamanho das cidades e no número de habitantes.As modalidades englobam investimentos a partir de R$ 20 mil e a possibilidade de trabalhar em casa. O evento é o principal encontro entre marcas do franchising, fornecedores do setor, shopping centers e empreendedores e acontece de 21 a 24 de junho, em São Paulo (SP).Especializada em educação complementar voltada para o reforço escolar multidisciplinar, a Tutores pertence ao Grupo Multus – líder nacional no segmento de microfranquias.  Com mais de 100 unidades em todo país, quer finalizar 2017 com 150 em todo território nacional.O principal objetivo da rede durante a feira é atrair interessados na marca e oferecer condições de investimentos atrativos e adequados. “Adaptamos nossas modalidades de investimento, que terão valores como taxa de franquia e royalties de acordo com o tamanho de cada cidade. Isso foi feito, pois sentimos a necessidade de adaptar nossa oferta frente ao novo cenário econômico”, explica André Luiz, gerente nacional da marca.Conheça os diferencias da Tutores para o franqueadoA Tutores conta uma grande oferta de serviços, fazendo com que o franqueado não enfrente sazonalidade. O faturamento médio da rede também é um grande atrativo, cerca de R$ 28 mil por mês, sendo que algumas unidades chegam a faturar mais de R$ 35 mil, o lucro em média de 35% e retorno de investimento de até um ano.Outro diferencial é o fato do franqueado não ter que se preocupar com estoque de produtos e alto custo de compra em materiais. A franqueadora também oferece todo o suporte especializado e com o acompanhamento técnico da equipe Tutores. Atendimento a alunos com dificuldade de aprendizagemDesde 2007, a Tutores oferece reforço escolar, tutoria e cursos livres para o Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio, Superior, TCC e para a Melhor Idade. Também conta com cursos preparatórios para o Enem, vestibular e concursos, além de aulas de português para estrangeiros.Recentemente a marca firmou parceria e passou a ofertar o curso de inglês Globish, que pode ser realizado em 6, 12 ou até 18 meses. O método é voltado para conversação, baseado nas 1.500 palavras mais importantes do idioma e focado em trazer o inglês global para o alunoA Tutores é a primeira franquia no Brasil para o atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem. Através de um programa que desenvolve bons hábitos de estudo, os alunos são orientados a gerenciar seu tempo, reconhecer seu estilo de aprendizagem, organizar o material escolar, preparar-se para provas, entre outras técnicas.O material oferecido pela Tutores facilita o processo cognitivo das crianças e as auxilia em suas dificuldades de aprendizado. A rede atende todas as disciplinas e níveis escolares e trabalha com uma visão multidisciplinar das necessidades de seus alunos.“De maneira empática e acolhedora, a Tutores faz a criança perceber e entender o que a está fazendo não se desenvolver nos estudos e isso vale para praticamente todas as disciplinas, por isso apostamos na tutoria com atendimento multidisciplinar”, explica Artur Hipólito, um dos fundadores da Tutores.Ficha de investimentos
 Cidades com até 50 mil habitantes Cidades de 50 a 100 mil habitantes
Investimento inicial: R$ 20.000,00Investimento inicial: R$ 28.500,00
Taxa de Franquia: R$15.000,00Taxa de Franquia: R$ 20.000,00
Instalação da Franquia: R$ 1.500,00Instalação da Franquia: R$ 2.000,00
Investimento inicial de marketing: R$ 1.000,00Investimento inicial de Marketing: R$ 1.500,00
Capital de Giro: R$ 2.500,00Capital de Giro: R$ 5.000,00
Taxa de royalties: R$ 375,17Taxa de royalties: R$ 535,95
Fundo Nacional de Propaganda: R$ 160,79Fundo Nacional de Propaganda: R$ 267,98
Taxa manutenção: R$ 535,95Taxa manutenção: R$ 535,95
Média Lucro: 35%Média Lucro: 35%
Média Rentabilidade: 26%Média Rentabilidade: 28%
Média de Faturamento: R$ 15.000,00Média Faturamento: R$ 23.000,00
Prazo de Contrato: 4 anos renováveisPrazo de Contrato: 4 anos renováveis
Retorno de Investimento: Até 1 anoRetorno de Investimento: Até 1 ano
 Cidades de 100 a 500 mil habitantes Cidades acima de 500 mil habitantes (capital e região metropolitana)
Investimento inicial: R$ 37.500,00Investimento inicial: R$ 47.000,00
Taxa de Franquia: R$ 25.000,00Taxa de Franquia: R$ 30.000,00
Instalação da Franquia: R$ 3.000,00Instalação da Franquia: R$ 4.000,00
Investimento inicial de Marketing: R$ 2.000,00Investimento inicial de Marketing: R$ 3.000,00
Capital de Giro: R$ 7.500,00Capital de Giro: R$ 10.000,00
Taxa de royalties: R$ 1.071,90Taxa de royalties: A partir de R$ 1.071,90
Fundo Nacional de Propaganda: R$ 375,17Fundo Nacional de Propaganda: R$ 535,95
Taxa manutenção: R$ 535,95Taxa manutenção: R$ 535,95
Média Lucro: 35%Média Lucro: 35%
Média Rentabilidade: 26%Média Rentabilidade: 26%
Média Faturamento: R$ 28.000,00Média Faturamento: R$ 34.000,00
Prazo de Contrato: 4 anos renováveisPrazo de Contrato: 4 anos renováveis
Retorno de Investimento: Até 1 anoRetorno de Investimento: Até 1 ano
Tutores na ABF Expo 2017Data: 21 a 24 de junhoLocal: Expo Center Norte (Pavilhões Branco e Azul), São Paulo (SP)Horário: De 4ª a 6ª – Das 13h às 21h / Sábado – Das 11h30 às 18h30Estande da Tutores: Nº 081 – Corredor DPara mais informações: https://www.abfexpo.com.br/pt/a-feira.html e http://www.tutores.com.br/Fonte: Empreendedor

YUBB "BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS

EMPREENDEDOR CRIA “BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS PARA AJUDAR QUEM DESEJA APLICAR SEU DINHEIRO

Bernardo Pascowitch colocou quase R$ 100 mil para criar o Yubb, plataforma que faz o serviço de buscador de investimentos

Bernardo Pascowitch, fundador da Yubb (Foto: Divulgação)
Quando alguém decide investir seu dinheiro, é sempre a dúvida de onde colocá-lo. Se a pessoa não entender muito bem de finanças, pior ainda: a dúvida se torna um problema. Foi pensando em ajudar essas pessoas que Bernardo Pascowitch, 28 anos, criou o Yubb, uma plataforma no estilo do “Buscapé” que apresenta ao usuário as melhores opções de investimento.Formado em Direito, Pascowitch sempre se interessou por economia e finanças. Trabalhou durante anos no escritório de advocacia Pinheiro Neto e lá fundou uma área que assessora startups, prática que ainda não era muito comum na época. No entanto, sempre quis passar para o outro lado da mesa e se tornar empreendedor.No final de 2014, pediu demissão e começou a desenvolver um projeto para seu negócio. Nos seus anos de experiência, percebeu que as pessoas perdiam muito dinheiro por não saber onde investir e pensou em desenvolver uma solução. Pascowitch entrevistou mais de 100 pessoas durante dois meses e descobriu quais problemas precisava resolver.No início, a Yubb não tinha o mesmo formato que tem hoje. Em outubro de 2015 foi lançada a primeira versão da plataforma que tratava-se de uma “carteira online” que auxiliava as pessoas a lidar com seu dinheiro. “Nosso modelo era pago e, em alguns meses, percebemos que nunca íamos crescer. Decidimos, então, virar um ‘Buscapé’ de investimentos”, explica o empreendedor. Com o auxílio de seus sócios Thommy Mozaki e Caio Sym, transformaram todo o modelo de negócios e lançaram o novo Yubb em outubro de 2016.O uso da plataforma é muito simples.  Ao entrar no site do Yubb (ou instalar no celular), o usuário poderá selecionar quanto ele quer investir, por quanto tempo e com qual tipo de retorno. A partir de uma base de dados, o sistema consegue listar quais são as melhores opções para o usuário. O download do app ou o acesso ao site é aberto e gratuito, sem necessidade de realizar log-in ou cadastro.A empresa não ganha dinheiro por comissão já que isso seria um conflito de interesse com o benefício do usuário. “Nós faturamos igual o Buscapé ou o Google. Quando o cliente se interessa por determinada proposta e clica no link, ganhamos a taxa de direcionamento para o site do banco ou fundo. Essa taxa varia de R$ 1 a R$ 6”, diz o empreendedor.Para aparecer na Yubb, não é necessário pagar nada. Os bancos e fundos ali listados são selecionados de acordo com o banco de dados existente na própria internet. “É interessante porque grandes empresas estão fazendo parcerias com a gente para divulgar suas propostas de investimentos em nossa plataforma”, conta Pascowitch.O empreendedor afirma que a fintech já está faturando, mas não revela o valor pelo fato de estarem na busca por mais investidores. “Até hoje, já investi quase R$ 100 mil e pretendo ter o retorno até o final deste ano. Agora, a gente está captando R$ 1 milhão em uma rodada de investimento para acelerar nosso crescimento”, afirma.Fonte: PEGN

Como eles venderam R$ 500 mil em whey

Como eles venderam R$ 500 mil em whey pelo Instagram e Facebook

Dois jovens não investiram um real em um negócio que viralizou. Hoje vivem de comissão de venda oferecida por varejistas. Conheça o Save Whey

O administrador de empresas Bruno Tostes e o economista Manoel Tabet, 29 anos, são amigos de infância que, desde a época da faculdade, pensavam em empreender. Contudo, nenhum dos projetos havia saído do papel até que uma habilidade de Manoel foi percebida por Bruno: a de realizar boas compras. “Ele sempre conseguiu descontos em tudo: celulares, passagens aéreas, hotel. Vi que isso atraía nossos amigos, que viviam pedindo dicas para ele”.Sem saber como ganhar dinheiro com a ideia, Bruno propôs que montassem um blog e criassem um perfil no Instagram divulgando boas promoções. Mas, ao invés de listar todo tipo de produto, os empreendedores acharam que seria melhor segmentar. “Nós dois éramos consumidores de suplementos alimentares, como whey (suplemento utilizado para quem quer ganhar massa muscular e tem uma dieta rica em proteínas), e pensamos que seria mais fácil buscar os produtos, que são padronizados. Não precisaríamos experimentar e fazer uma pesquisa mais extensa. Criamos então o Save Whey“. Além disso, relata Bruno, uma dieta de suplementos geralmente tem um peso relevante no orçamento pessoal. “Pela nossa experiência, quem toma whey costuma gastar, em média, 200 reais por mês. Mas o valor pode ser maior, pois alguns produtos chegam a custar 500 reais e duram um mês”. Ele cita o whey indicado pela blogueira fitness Gabriela Pugliesi, que custa 130 reais e dura 10 dias. “É um dos mais vendidos no mercado”.Os jovens não postam qualquer promoção, mas, sim, grandes descontos. “Já conseguimos encontrar preços até 80% menores”. Isso foi possível pela experiência de Manoel em combinar cupons de desconto com links promocionais. “Sabemos que na internet um mesmo produto em um mesmo site tem vários links com preços diferentes, e também diversos cupons de desconto. É necessário pesquisar bem para chegar ao melhor preço”. Os maiores descontos são obtidos quando o produto está perto do vencimento, conta.Alguns usuários do serviço chegaram a dizer para Bruno que, antes de encontrar as promoções do Save Whey, só compravam os produtos nos Estados Unidos. “Eles pensavam que a diferença de preços era maior nos dois países. Mostramos que não”.Como o perfil no Instagram começou a viralizar e atrair seguidores, os empreendedores resolveram criar uma página no Facebook e perceberam que os varejistas ofereciam programas de afiliação que oferecem uma comissão para quem consiga atrair compradores para os sites. “Apostamos nisso e hoje já temos parcerias com cerca de 20 lojas. Postamos promoções de grandes e-commerces, como Submarino, Extra, Centauro, entre outros. Em muitos deles, quanto mais vendemos, o valor da comissão aumenta”.Só no ano passado os empreendedores venderam 500 mil reais em whey pelas páginas nas redes sociais. Eles não divulgam o quanto faturaram com as comissões sobre esse valor de vendas.Sem investir um real no negócio, começaram a ter um fluxo de caixa suficiente para se dedicar quase totalmente ao negócio e investir em marketing, por exemplo. Em fevereiro, criaram um aplicativo. A ideia foi atingir um público mais amplo, que não necessariamente faz parte de redes sociais. Os empreendedores também buscaram tornar o monitoramento dos preços mais prático. O aplicativo envia uma notificação de todas as promoções postadas para os usuários. Nos posts, o usuário recebe todas as instruções necessárias para obter o desconto antes de ser redirecionado para o site do varejista.Os diferenciais para o negócio evoluir, lista Bruno, foram criar um serviço que manteve sua característica pró-consumidor (as promoções são realmente bons negócios), e também a filtragem de sites que são divulgados no Save Whey. “Tomamos o cuidado de analisar cada um. Vemos como eles estão no ranking do Reclame Aqui, se oferecem segurança na hora da compra e se têm selos de excelência, como os fornecidos pela e-Bit”.O próximo passo, conta Bruno, é buscar investidores para a criação de um site. “Queremos ser um endereço onde o consumidor encontra informações mais completas sobre os produtos, além de continuar a divulgar descontos”.Fonte: Exame

João Carlos Martins - chance na música

Como João Carlos Martins quis agradecer sua chance na música

Um dos maiores nomes da música clássica do país, Martins falou sobre seus projetos empreendedores para incentivar a democratização da cultura

João Carlos Martins é um dos maiores nomes da música clássica do país. Foi de pianista famoso por sua interpretação das composições de Johann Sebastian Bach até maestro de mais de 1.500 concertos.Mas tal sucesso não veio sem a superação de diversos obstáculos. Em palestra durante o Day1, evento organizado pela Endeavor em parceria com o Sebrae que ocorreu nesta semana, o regente falou sobre sua trajetória cheia de desafios e sobre como descobriu, recentemente, a importância do empreendedorismo para a cultura.“Uma pessoa tem duas possibilidades na vida: quando alcança seu objetivo, a pessoa tem que ter humildade. E, quando encontra uma adversidade, tem que ter determinação. Foi tal atitude que eu adotei na minha vida”, conta o maestro.

Superação

Tudo começou quando Martins tinha oito anos de idade. Seu pai lhe comprou o primeiro piano – um presente para animar o filho, que havia passado por uma cirurgia para tirar um tumor no pescoço.“Parecia que eu levava jeito. Seis meses depois, ganhei um concurso nacional de piano”, diz Martins.Durante toda a infância e adolescência, Martins foi crescendo como pianista: fez carreira nacional a partir dos 13 anos de idade e internacionalmente aos 18 anos. Dois anos depois, apresentou-se no prestigiado Carnegie Hall, nos Estados Unidos.Ao mesmo tempo, teve de enfrentar diversos problemas de saúde. Também aos dezoito anos de idade, foi diagnosticado com distonia. A doença causa movimentos involuntários, o que afetava a habilidade motora do pianista. “Hoje, conhecemos isso como LER [Lesão por Esforço Repetitivo]”, afirma Martins.“Não tem solução, mas há cuidados paliativos. Tive de encontrar minha própria forma de continuar minha carreira. Por exemplo: eu dormia até meia hora antes do concerto, porque a distonia vai se manifestando ao longo do dia. Com isso, conseguia começar o concerto como se tivesse acabado de acordar. E assim foram feitas minhas gravações de Bach.”Os problemas de saúde não acabaram por aí. Aos 26 anos de idade, enquanto jogava uma partida amistosa pelo time da Portuguesa no Central Park (Nova York), um acidente atingiu o nervo ulnar do pianista. Em outra ocasião, foi assaltado e enfrentou uma lesão cerebral por oito meses no hospital.As tragédias comprometeram mais ainda movimentos de Martins, que fez um longo tratamento para tentar voltar a tocar – e chegou a gravar álbuns e fazer vários concertos usando apenas sua mão esquerda.“Ao todo, foram 23 operações para viver meu sonho. Até que, após uma delas, os médicos me falaram que eu nunca mais tocaria como profissão. Para mim, parecia que o mundo tinha acabado”, contou o pianista.A luz no fim do túnel veio quando um amigo maestro lhe aconselhou a estudar regência. No dia seguinte, às sete horas da manhã, Martins teve sua primeira aula. “Agora, já foram mais de 1.500 concertos como regente. E faço 77 anos de idade neste mês.”

Empreendedorismo

“Na hora que eu percebi que poderia continuar na música através da regência, pensei comigo mesmo que a única forma de agradecer a Deus era continuar buscando a excelência musical aliada à responsabilidade social”, afirmou o maestro.Para concretizar tal objetivo, Martins apostou no empreendedorismo. “Eu percebi a importância do empreendedorismo na música, e na cultura como um todo. Por meio dele, concebi um sonho que quero realizar.”Tudo começou, diz Martins, quando um jovem que tocava violino veio pedir 10 reais ao maestro, para poder comer. “Eu falei que ele tinha talento. Que eu iria formar uma orquestra jovem e que ele seria o primeiro violinista. Dois anos e meio depois, ele estava em pleno Carnegie Hall, levando o nome do Brasil.”Esse foi o começo do projeto “A Música Venceu”, coordenado por João Carlos Martins na Fundação Bachiana, criada em 2006. A ideia é levar a musicalização para crianças e adolescentes em cidades do interior ou bairros pequenos. O trabalho é principalmente voltado para jovens carentes.“Quando eu penso nas minhas visitas à Fundação Casa [antiga Febem]… Lembro de uma quinta-feira que um pai chegou para mim e disse ‘meu filho pediu para ficar preso mais três dias, para falar obrigado”, conta Martins.“Esses mesmos jovens, que estavam em liberdade assistida, deixaram um cartão de Natal na portaria do meu prédio, dizendo: ‘Tio Maestro, Feliz Natal. A música venceu o crime’.”Agora, o regente está liderando o projeto “Orquestrando São Paulo” – que pretende criar 1.000 orquestras em cidades de até 40 ou 50 mil habitantes, juntando bandas locais com músicos de corda, geralmente presentes em igrejas evangélicas.Martins espera que a iniciativa se transforme em “Orquestrando Brasil” em breve – e mais crianças realizem seus sonhos. “Através da música, eu corri, corri e corri atrás dos meus sonhos. E, hoje, os sonhos correm atrás de mim.”Fonte: Exame 
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Empreender com um propósito

Empreender com um propósito é o caminho para alcançar o sucesso

Ter consciência sobre o motivo de fazer o que se faz é fundamental para crescer, diz coach da Effecta Coaching, Simone Barreto
Você sabia que a cada 10 brasileiros, quatro são empreendedores ou estão envolvidos com algum tipo de negócio? Os números são de uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae. O mesmo estudo revela que a taxa de empreendedorismo no Brasil foi de 39,3% em 2015, o maior desde 2002, quando o país atingiu o índice de 20,9% quanto ao número de empresas em funcionamento. O número já era alto em comparação com outros países, principalmente aqueles que possuem as maiores economias do mundo.
Em tempos de crise, empreender pode parecer uma saída. Só que tocar o próprio negócio é um desafio e tanto, não só para quem está começando. A tarefa é árdua. E fica ainda mais difícil para quem não tem um propósito definido. “Encontrando um propósito, a vida e o negócio ganham força e sentido. Ficamos mais motivados”, analisa a coach da Effecta Coaching, Simone Barreto.A especialista começa a ministrar em Junho o treinamento Empreendedor por Propósito: a transição para um empresário de sucesso.  “Em dez encontros, vamos receber donos e sócios de pequenas e microempresas que queiram se desenvolver e devolver o seu negócio. Vamos discutir o tema e conhecer ferramentas para identificar e seguir o propósito de cada um”, explica. Enquanto o treinamento não começa, a coach adianta algumas dicas:Antes de saber sobre o negócio, saiba mais sobre vocêEmpreendedor, na grande maioria das vezes, sabe sobre o serviço ou o produto, mas pouco sobre negócios realmente, e também pouco sobre si mesmo. O autoconhecimento é fundamental porque só se conhecendo bem é possível identificar limitações e habilidades. E isso vai impactar totalmente no seu negócio.Entender de negócios, entender-se empresárioNormalmente, o empreendedor entende muito sobre seu produto/serviço. Porém, pouco sobre negócios, sobre o funcionamento de uma empresa como um todo. Falta entender de Gestão Empresarial, falta conhecimento empresarial e sobra boa vontade, gerando tomadas de decisões, muitas vezes, impulsivas e errôneas.Não fazer qualquer coisa a qualquer custoPrestar serviços que estão fora do escopo, conceder descontos além dos viáveis, fazer parcerias improdutivas, contratar fornecedores às pressas, tentar atender clientes que estão fora do público-alvo em função do baixo faturamento, dentre tantos outros “deslizes”, são atitudes que podem (e devem) ser evitadas. Mesmo no início do empreendimento.Fonte: Empreendedor

5 FERRAMENTAS DE ADMINISTRAÇÃO

PARA BAIXAR E APLICAR NA SUA EMPRESA

Conheça técnicas que te ajudarão a ter ideias, estruturar o negócio e superar a concorrência

Nenhuma empresa sobrevive sem ter uma boa gestão financeira (Foto: Reprodução)
administração de empresas tem uma série de técnicas consagradas, criadas por teóricos e consultorias. Essas ferramentas ajudam empreendedores em várias etapas de um negócio, da criação de ideias à gestão.Mesmo que você não tenha frequentado a faculdade de administração, pode testar algumas ferramentas na sua empresa. Conheça as técnicas úteis para empreendedores e faça o download grátis.1. Análise SWOT Usada por empreendedores que desejam entender os pontos fortes e fracos de um negócio, esta é uma das mais consagradas ferramentas da administração. “SWOT” é um acrônimo das palavras strength (forças), weakness (fraqueza), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).Os dois primeiros itens são relacionados aos aspectos internos das empresas, enquanto os últimos dizem respeito a fatores externos.Em uma Análise SWOT, divide-se uma folha em quatro espaços. Em cada um deles, o empreendedor deve elencar seus pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças. Ao listar tudo, fica mais fácil entender a situação atual do negócio e o que pode ser feito para melhorá-lo. Baixe aqui um modelo da Análise Swot.2. As 5 Forças de Porter As 5 Forças são um método concebido pelo americano Michael Porter, um dos gurus da administração de empresas, para entender melhor os concorrentes de uma empresa.A ferramenta se baseia na resposta de cinco perguntas: “Quem são e como é a rivalidade com seus concorrentes?” “Que produtos podem substituir o que você fabrica no curto prazo?” “Qual é o seu poder de barganha com fornecedores?” “Qual o poder de barganha dos clientes?” “Como evitar ou atrapalhar a entrada de novos concorrentes?”A partir das respostas, o empreendedor terá informações para estabelecer políticas de preços mais ou menos agressivas, acelerar ou não o ritmo de criação de novos produtos e negociar com fornecedores. Baixe aqui um modelo das 5 Forças de Porter.3. Business Model Canvas Indicada para organizações de todos os portes, a ferramenta Business Model Canvas (BMC) é usada principalmente por empresas nascentes, na fase mais básica do planejamento do negócio. Sua função é permitir que empreendedores definam o modelo de negócios da empresa de uma forma simples e visual.Há vários modelos diferentes de BMC. Todos eles, no entanto, têm espaço para fatores essenciais para o sucesso de um negócio, como uma definição do produto, modelos de monetização e definição do público-alvo. Liste todos os pontos que puder lembrar. Com todos eles na sua frente, é mais fácil planejar os próximos passos do negócio. Acesse aqui um modelo de Canvas.4. Matriz BCG Este método é usado por empreendedores que querem definir quais de seus produtos são os que geram mais caixa com menos esforço. A ferramenta tem esse nome porque foi criada pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG).De acordo com a Matriz, há quatro grupos principais de produtos: os “vacas-leiteiras”, que têm boas margens de lucro e não exigem muito esforço para serem vendidos; os “estrela”, que geram muito lucro, mas, em contrapartida, exigem um bom investimento financeiro e de mão de obra para darem o retorno esperado; os produtos “ponto de interrogação”, que não têm boas margens e exigem altos investimentos em marketing; e os “abacaxis”, que só dão trabalho.Ao elencar todos os seus itens de acordo com as quatro categorias, o empreendedor deve pensar em estratégias para faturar mais. Baixe aqui um modelo pronto da Matriz BCG.5. Funil de Ideias O Funil de Ideias é uma boa ferramenta para quem quer empreender, mas não sabe como ter uma ideia inovadora.O método propõe duas abordagens. A primeira é a observação do mercado. Pense se vale a pena criar uma ideia totalmente nova ou copiar algo que já existe, se há tendências que podem ser seguidas e quais soluções poderiam melhorar a vida das pessoas.Depois de responder a essas perguntas, parta para a segunda abordagem, que é a sua história de vida: sua origem, família, nível de formação e experiência profissional. Este segundo passo vai adequar as ideias que você teve às suas preferências, eliminando boa parte das opções. Aqui você encontra um modelo do Funil de Ideias.Fonte: PEGN

Endeavor - Day1 será realizada hoje

Evento com transmissão online contará histórias bem-sucedidas de empreendedores

A décima edição do Day1 será realizada hoje (5) e vai trazer convidados de peso para ministrar pequenas palestras, de 20 minutos cada
A décima edição do Day1 vai trazer convidados de peso que vão inspirar mais de 51 mil empreendedores de todo o país. Promovido pela Endeavor e pelo Sebrae, o evento será realizado na próxima segunda-feira (5), em São Paulo, e terá transmissão on-line. Em formato de pequenas palestras, de 20 minutos cada, o Day1 mostra como se deu a virada daqueles que hoje são considerados exemplos de sonho grande.
“É um momento em que o empreendedor pode se identificar com esses grandes empresários, que já passaram por dificuldades e desafios, erros e acertos, e conseguiram ser bem-sucedidos por meio do trabalho duro, de muita resiliência e persistência”, ressalta a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Os convidados são líderes de grandes organizações e com suas histórias e experiências podem ser inspiração para a juventude empreendedora que participa deste Day1, acrescentou a diretora do Sebrae.Primeiro palestrante do Day1, o pianista e maestro de renome internacional João Carlos Martins precisou se reinventar depois de um acidente e uma grave doença. Após superar enormes desafios físicos, hoje é o idealizador da Bachiana Filarmônica Sesi-São Paulo, a maior orquestra da iniciativa privada do Brasil.Para contar a história por trás da Natura, uma das maiores e mais conhecidas empresas brasileiras, é preciso voltar no tempo, quando o negócio nasceu, em uma antiga borracharia na Oscar Freire, em São Paulo. O sucesso combinou a paixão pelo conhecimento e o compromisso com as relações humanas do empreendedor Luiz Seabra, que também vai dividir sua trajetória bem-sucedida durante o evento.Outra profissional aguardada no evento é a chef Paola Carosella, empreendedora e executiva que vai narrar sua virada profissional aos 40 anos de idade. Ela teve que tomar uma decisão que mudaria sua vida na época em que era dona de um negócio quase falido, com dívidas se acumulando e uma filha pequena para criar.Esses são alguns dos convidados previstos no Day1 2017, que ainda contará com a presença de Pedro Lima (Grupo 3 Corações), José Renato Hopft (GetNet / 4all) e os Empreendedores Endeavor Caio Bonatto (Tecverde) e Carlos e Noeli Bazanella (Doce D’ocê). Só no ano passado, o evento contabilizou mais de 40 mil internautas nas transmissões virtuais. Ao longo de seis anos e dez edições, mais de 5 milhões de pessoas conheceram as 45 histórias de empreendedores como Jorge Paulo Lemann, Luciano Huck, Gustavo Kuerten e Nizan Guanaes. Todas as histórias estão disponíveis no site: https://endeavor.org.br/videos/day1/.

ON-LINE

O Day1 2017 é uma correalização da Endeavor e o Sebrae e conta com parceiros como: Santander (master), Dell & Intel (gold) e o apoio da Três Corações, da Wine, da agência F.biz, Ministério da Cultura, Fundação OSESP, Governo de São Paulo e apoio de mídia da PEGN. O evento será transmitido ao vivo na página do Facebook do Sebrae (https://www.facebook.com/sebrae), no canal do Youtube da Endeavor (https://www.youtube.com/user/endeavorbrasil) e no Portal Endeavor (https://endeavor.org.br/).

SERVIÇO:

Evento: DAY1Data: 5 de Junho | Segunda-feiraLocal: Sala São Paulo – Praça Julio Prestes, 16Horário: 18h30 às 22hValor: GratuitoMais informações:  http://day1.endeavor.org.br/

Está perto de se aposentar?

Para muitos, é hora de empreender, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, em parceria com o Sebrae, mostra aumento do empreendedorismo entre quem tem mais de 45 anos de idade

A crise econômica atual teve como reflexo a maior taxa de desemprego da história recente: hoje, 14 milhões de pessoas procuram emprego.Nesse mar de competição pelas poucas vagas que restam, muitos resolvem empreender, abrir um negócio e virar de vez o próprio patrão. O movimento é percebido especialmente nos dois extremos do mercado de trabalho: os mais jovens e os mais experientes.A tendência foi analisada pelo estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feito em parceria com o Sebrae. A pesquisa, divulgada recentemente, estuda a atividade empreendedora pelo mundo.No Brasil, duas mil pessoas entre 18 e 64 anos de idade e 93 especialistas em empreendedorismo foram entrevistados no ano de 2016. A pesquisa foi executada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ)

O avanço dos mais experientes: motivações

Três faixas etárias do estudo tiveram um aumento no número de empreendedores: a de jovens entre 18 e 24 anos (19,7% dos empreendedores em 2016); a de adultos entre 45 e 54 anos (16,6%); e a de adultos entre 55 e 64 anos (10,4%).Guilherme Afif, presidente do Sebrae, ressalta que os trabalhadores com mais idade possuem dificuldade em se manter no mercado de trabalho tradicional, com carteira assinada.“Esse empreendedor mais experiente também enxerga no empreendedorismo a possibilidade de obter ou suplementar a renda, se já for aposentado. Ele sabe que a aposentadoria pública mal dá para pagar remédio”, diz Afif.Sandro Vieira, presidente do IBPQ, avalia que o aumento do empreendedorismo em idades mais avançadas possui relação tanto com a situação de desemprego quanto com as perspectivas de uma aposentadoria pública cada vez mais tardia.“Dentro de uma condição na qual a própria previdência tem um colapso em seu modelo, quanto maior o tempo no mercado de trabalho, maior a capacidade de ele contribuir com geração de riqueza própria e para o país, por meio da criação de empregos”, analisa Vieira.De acordo com o presidente do IBPQ, os setores que mais têm atraído a participação dos empreendedores mais experientes são o de alimentação – de produção à distribuição e venda – e de acessórios e vestuário.“Mais da metade dos empreendimentos são nessas duas áreas. A participação tecnológica nessa faixa não é tão intensa, então as pessoas se sentem mais segura em empreender em negócios mais tradicionais do ponto de vista gerencial.”

O avanço dos mais experientes: perfil

Para o Sebrae, os empreendedores de mais idade possuem um perfil diverso de renda e de motivação para abrir o próprio negócio – por necessidade ou por oportunidade. Mas há uma tendência positiva de que a oportunidade seja o principal impulso.“Esse empreendedor sempre teve o sonho de trabalhar por conta própria; mas, enquanto tinha um emprego de carteira assinada, não arriscou. Agora, resolveu ir com tudo”, diz o presidente do Sebrae. “A necessidade o impulsionou, mas vemos um pouco de oportunidade também, porque já havia um projeto desenhado na gaveta.”O economista Celso Possas Junior exemplifica bem esse tipo de empreendedor, que une necessidade de paixão. Aos 50 anos de idade, resolveu abandonar o emprego em uma multinacional para abrir uma editora própria, chamada Itapuca.“Empreendi por necessidade, mas de ordem sentimental: tinha o sonho de escrever e produzir meus próprios livros. Combinei isso com uma oportunidade de mercado: muitos autores possuem um livro sem espaço nas grandes editoras e um sonho parecido com o meu”, conta o empreendedor.Ele era um leitor ávido, e depois passou a escrever seus próprios romances. Tentou lançar uma editora em 1999, para produzir dois livros, mas a rotina de trabalho e viagens não permitiu que o negócio fosse para frente. Ele passou a escrever nos fins de semana, sonhando em ser escritor algum dia.“Ano passado completei 50 anos de idade e resolvi: não vou mais esperar aquela quantia de dinheiro ou aquele dia: vou realizar o meu sonho agora. Conversei com meus filhos sobre a inevitável queda no meu padrão de vida e pedi demissão. Agora vivo preocupado com dinheiro, mas nunca pensei que pudesse ser tão feliz.”Possas Junior é microempreendedor individual e emprega uma estagiária e seis prestadores de serviço. Divide o tempo entre escrever, produzir, distribuir, vender e divulgar livros. Para ele, a vantagem em empreender aos 50 anos de idade é clara: experiência.“Um empreendedor, aos cinquenta anos, já passou por muita coisa, de produtos excelentes a empresas quase quebrando, e já observou todo tipo de bons e maus exemplos de planos de negócio”, afirma o empreendedor.“Ao mesmo tempo, vejo duas desvantagens em empreender por um caminho novo aos cinquenta anos. Primeiro: é preciso desenvolver o network da área mais rápido do que o normal, sem a obtenção gradual de relacionamentos. Também não é fácil fazer planejamento de longo prazo.”

Como incentivar o empreendedorismo dos mais experientes?

Afif cita algumas medidas que podem contribuir para incentivar a criação de novos negócios por quem é mais experiente.Primeiro passo: não atrapalhar. “Você precisa ter um ambiente econômico amigável, que não hostilize quem empreende”, defende o presidente do Sebrae.Outras medidas benéficas seriam a simplificação da burocracia, especialmente para abertura e fechamento de empresas; a introdução de um sistema tributário menos penoso, que permita o crescimento sem medo da possível mudança de faixa de imposto; o acesso ao crédito, que é muito restrito atualmente; e, por fim, o maior incentivo à qualificação empreendedora.Fonte: Exame

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Começou 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Ele começou a empreender com 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Daniel Bichiatto abriu sua primeira escola com a ajuda do pai e de um amigo. Hoje, possui uma holding de franquias com centenas de unidades

Não é preciso juntar muito dinheiro para começar o seu próprio negócio. O empreendedor Daniel Bichiatto sabe bem disso: no ano de 1996, pediu para ajuda para seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, para abrir sua própria escola de informática. Eles se uniram, compraram dois computadores e Bichiatto virou dono de um negócio.Esse foi o começo de uma longa trajetória empreendedora: Bichiatto é hoje dono não apenas da franquia de informática On Byte, que faturou 15 milhões de reais no ano passado, mas de franqueadoras de lavagem automotiva, produtos de limpeza e sorveterias. Sua holding, chamada de Grupo Oportunidade, já fatura 100 milhões de reais.

Começo de negócio

No ano de 1995, Bichiatto estava cursando a faculdade de Engenharia. O curso incluía matérias de informática, e foi aí que o estudante percebeu como se identificava com a área.“Terminando o primeiro ano, vi que a Engenharia não era mesmo aquilo que eu queria. No ano seguinte, passei a cursar Ciências da Computação”, conta.Foi o mesmo ano em que decidiu montar sua própria escola de informática no município de Nova América, em São Paulo, que tinha apenas 1,2 mil habitantes na época. Porém, não tinha dinheiro suficiente. Seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, ajudaram a comprar os dois primeiros computadores da escola.Bichiatto montava cursos, dava aulas, fornecia assistências técnicas e depois passou também a vender computadores no local. A escola ajudava a pagar parte da sua faculdade de Ciências da Computação, enquanto seu pai completava o valor.“Eu me formei em 2000 e almejava um futuro maior. Tinha me identificado com o ramo da informática, mas minha cidade era muito pequena para eu crescer”, conta.“Por isso, o João [Henrique de Barros] me convidou para ser sócio de uma escola que ele tinha em Taquaritinga, um município que já tinha 50 mil habitantes. Havia um horizonte maior de possibilidades.”Bichiatto se mudou para a cidade em 2001 e se tornou sócio do amigo. A escola, chamada Pro Data, foi crescendo com os anos. Quanto tinha cerca de 600 alunos, surgiu a oportunidade de comprar um concorrente com metodologia diferente da que Bichiatto e Barros praticavam.Da compra, nasceu a escola de informática On Byte. “Essa outra escola usava uma metodologia em que o próprio computador ensinava o aluno, enquanto nós fazíamos o esquema tradicional de formação de turmas. A partir daquilo, criei uma nova metodologia para nossa escola”, diz Bichiatto. “Em 2003, lançamos um curso de informática em uma plataforma interativa, e vimos que houve uma boa aceitação.”Além de continuarem a desenvolver novos cursos interativos, a On Byte passou em 2004 a também comercializar a metodologia para outras escolas de informática.

Dificuldades e expansão para franquias

Porém, a situação começou a complicar: os gastos de desenvolvimento e implantação dos novos cursos eram maiores do que os lucros obtidos com as vendas. Havia um problema de capital de giro, portanto.“Começamos e pegar empréstimos e financiamentos para contratar mais pessoas que desenvolvessem nossos produtos, porque eu precisava focar na gestão da escola e nas vendas”, conta Bichiatto. Ao todo, a On Byte estava com 100 mil reais de dívida acumulada.“Em 2006, a gente precisou tomar uma decisão: ou parávamos o negócio e dávamos um jeito de ir pagando os empréstimo, ou tínhamos de mudar nossa forma de operar. O lucro não era suficiente para pagar as contas, então eu e o João fizemos um acordo para não fazer mais retiradas da empresa.”A tia de Bichiatto emprestou oito mil reais para que ele pudesse sobreviver até que o negócio melhorasse. Ele vendeu seu carro e um terreno, enquanto o sócio arcou sozinho com uma parte da dívida. Então, o empréstimo chegou a um patamar que a On Byte poderia arcar.“No ano seguinte, 2007, a gente estava vendendo, mas não o que precisava para conseguirmos tirar um salário novamente. O dinheiro da minha tia ia logo acabar – e eu ia acabar me endividando novamente”, conta o empreendedor.Era preciso aumentar as vendas. Bichiatto usou o antigo serviço de mensagens MSN como uma forma gratuita de vender os serviços da On Byte. “Pegávamos o MSN das escolas e conversávamos com elas, mandando nosso material para avaliação. Só se elas gostassem é que nos deslocávamos, para instalar os produtos.”Se antes a On Byte gastava com gasolina e manutenção do carro para fazer visitar aos potenciais compradores dos cursos, agora o custo era quase zero. Com a estratégia, as vendas quintuplicaram.“Atingimos um volume muito maior de pessoas, vendemos mais pedidos e a empresa deu um boom. O dinheiro começou a entrar e conseguimos fazer alguma retirada para sobrevivermos, sem precisar pegar dinheiro com quem quer que fosse.”Bichiatto conseguiu pagar o empréstimo da sua tia em 2008 e os sócios voltaram a respirar.“Eu acredito que só não quebrei porque sou uma pessoa controlada e consigo dividir bem a hora em que posso gastar com supérfluos e a hora em que eu não posso. Foi algo que meu pai me ensinou, desde quando eu trabalhava com ele na roça, aos 13 anos de idade. Foi uma experiência fundamental para mim, formou quem eu sou hoje”, conta.Em 2010, a On Byte virou uma rede de franquias.

Holding e planos para o futuro

Hoje, a On Byte atende 100 mil alunos. São 75 unidades em operação, que resultaram em um faturamento de 15 milhões de reais em 2016. A expectativa é terminar o ano com até 100 escolas.Com a estabilização da On Byte, Bichiatto e Barros começaram a pensar em novos ramos de negócio. Eles criaram a Melhor, uma marca que também é de informática, mas atende escolas por meio de licenciamento.Depois, vieram redes franqueadas como a Sr. Sorvete, de sorveterias; a Van da Limpeza, de produtos para cuidar do lar; e a Wash Quality, de lavagem automotiva. As diversas bandeiras fizeram com que o empreendedor tivesse de criar uma holding para agrupá-las, em 2015: o Grupo Oportunidade.Ao todo, a holding possui 630 unidades e faturou cerca de 100 milhões de reais no ano passado.“O momento está difícil, mas seguimos o método de sempre: se der para investir, fazemos o investimento. Caso a situação política melhore, prevemos um crescimento no faturamento do grupo na ordem de 20%”, conclui.On BytePersonal Investimento inicial: 8 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesCompacto Investimento inicial: 40 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFull Investimento inicial: 116 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFonte: Exame

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