MEC lança programa FUTURE-SE

Instituições poderão fazer PPP’s, ceder prédios, criar fundos com doações e até vender nomes de campi e edifícios, como em estádios. Antes da adesão, haverá consulta pública.

https://youtu.be/KrQhIq2G81c

O Ministério da Educação lançou oficialmente, nesta quarta-feira (17), um programa para reestruturar o financiamento do ensino superior público. A proposta, chamada “Future-se”, amplia a participação de verbas privadas no orçamento universitário.

As instituições poderão fazer parcerias público-privadas (PPP’s), ceder prédios, criar fundos com doações e até vender nomes de campi e edifícios, como em estádios. Antes da adesão, haverá consulta pública.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que alunos não terão de pagar mensalidade nas universidades públicas, independentemente da faixa de renda. “Sem mensalidade, sem nada”, disse o ministro.

O lançamento ocorre em meio ao contingenciamento de verbas das universidades, anunciado no fim de abril pelo governo. De acordo com a associação que representa os reitores das universidades federais, a Andifes, a medida atinge de 15% a 54% dos recursos que podem ser cortados das universidades federais.

Com o programa, as universidades poderão:

  • Celebrar contratos de gestão compartilhada do patrimônio imobiliário da universidade e da União. As reitorias poderão fazer PPPs, comodato ou cessão dos prédios e lotes;
  • Criar fundos patrimoniais (endowment), com doações de empresas ou ex-alunos, para financiar pesquisas ou investimentos de longo prazo;
  • Ceder os “naming rights” de campi e edifícios, assim como acontece nos estádios de futebol que levam nomes de bancos ou seguradoras;
  • Criar ações de cultura que possam se inscrever em editais da Lei Rouanet ou outros de fomento.

MEC tem plano para aumentar verba privada de universidades federais

Antes da adesão das universidades, o MEC fará uma consulta pública sobre o Future-se nos próximos 30 dias, pela internet. A área jurídica do ministério ainda estuda quais pontos terão de ser aprovados pelo Congresso Nacional para entrarem em vigor.

“Às vezes, a crise, ela incomoda. Às vezes não, sempre. Ela incomoda, ela faz com que a gente repense as estruturas, a forma de trabalhar, agir, pensar. Mas se ela for bem conduzida, ela permite oportunidades, crescimento, desenvolvimento, revoluções”, declarou Weintraub.

Soluções do mercado financeiro

O Future-se, no modelo apresentado nesta quarta, se baseia em uma série de dispositivos do mercado financeiro. Segundo o MEC, essa “carteira de ações” inclui:

  • Fundo de patrimônio imobiliário

O MEC diz ter recebido R$ 50 bilhões em lotes, imóveis e edifícios da União. Esse patrimônio será convertido em um fundo, e os lotes, cedidos à iniciativa privada. A rentabilidade das construções volta para o fundo, que ficaria disponível para o financiamento. Como exemplo, o MEC citou um lote de 65 mil metros quadrados próximo à Ponte JK, um dos cartões-postais de Brasília.

  • Microcrédito para startups

O MEC quer incluir no financiamento universitário uma linha de “microcrédito produtivo orientado”. Segundo Lima, hoje, 2% dos depósitos à vista ficam no Banco Central, e já há linhas de crédito para microempreendedores e pessoas em vulnerabilidade. A ideia é estender o modelo para start-ups.

  • Fundo soberano do conhecimento

Segundo o MEC, todo esse dinheiro será gerido em um “fundo soberano do conhecimento”. O capital privado, além do investimento direto em cada instituição, poderia entrar nesse fundo, de onde seria redistribuído às universidades. Royalties, patentes, parques tecnológicos também aportariam dinheiro nesse fundo.

“A gente quer falar pro empresário: ‘Você está preocupado com Amazônia? Não doe para uma ONG’. A gente quer implantar a ideia do capitalismo social, que é explorar a imagem dos bons investidores que têm preocupação com a educação, mas não querem rasgar dinheiro”, diz Lima.

Modelo ‘tudo ou nada’

O ministro também disse que, nos pontos onde o Future-se altera a legislação, as universidades que aderirem ao programa terão que cumprí-lo integralmente – e serão cobradas se não implementarem pontos específicos.

“A situação das universidades não está boa. O programa não é estruturado caso a caso, tailor-made [personalizado]. É pret-à-porter [modelo único]. No que já pode ser feito, a gente não vai penalizar quem fizer ou não fizer”, afirmou Weintraub.

“A gente vai querer, sim, ver critérios de desempenho das universidades. Por exemplo, a taxa de evasão. Hoje, mais da metade não conclui o curso”, disse ele.

‘Apex da educação’

“A gente quer se transformar na Apex da educação”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, referindo-se à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que organiza feiras e eventos ao redor do mundo para promover a produção industrial e agrícola brasileira.

“A gente está querendo exportar a indústria de conhecimento que a gente tem. A educação brasileira pode ser um produto de exportação”, afirmou.

“Queremos sair das amarras da Lei 8.666”, disse Lima, em referência à Lei de Licitações, que define as regras para uma contratação pública e, em geral, é vista como “trava” pelo gestor público.

Secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, apresenta detalhes do programa Future-se — Foto: Reprodução/Facebook/Ministério da Educação – MEC

Descontingenciamento

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, interrompeu a cerimônia e, sem microfone, fez reivindicações ao ministro.

“Precisamos debater como retomar os cortes que foram feitos, como devolver o dinheiro do contingenciamento. Os estudantes estão dispostos a dialogar, mas queremos respostas para hoje (…) Os estudantes estão nos procurando desesperados, porque não conseguem fazer suas pesquisas. Precisamos de uma resposta imediata.”

“É importante que tenha parcerias, mas é importante sobretudo que tenha política pública para a universidade. Nós precisamos salvar a universidade”, afirmou.

Em resposta, o secretário Arnaldo Barbosa disse que a consulta pública está aberta “para ouvir opinião de pessoas como você, que muitas vezes carecem de muita informação.”

O que diz a lei?

O artigo 207 da Constituição Federal prevê que as universidades gozam de “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial”. Isso significa que nem o MEC nem o setor privado podem, em tese, interferir nos planos de ensino, pesquisa e extensão determinados pelas reitorias.

Já o artigo 213 define que as atividades de pesquisa, extensão e inovação nas universidades “poderão” receber apoio financeiro do poder público. Neste caso, o texto indica que o financiamento direto dessas atividades não é obrigatório.


Celesc abre concurso público com vagas para todo o estado

Oportunidades são para cargos de nível médio, técnico e superior

Celesc abre concurso público com vagas para todo o estado

Estão abertas as inscrições para o concurso público da Celesc, com oportunidades para cargos de nível médio, técnico e superior, em diversas cidades do estado.

Os salários variam de R$ 2.285,51 a R$ 4.820,46, além de auxílio alimentação e outros benefícios como plano de saúde, auxílio creche/babá, auxílio estudante, plano de previdência, entre outros.

São, ao todo, 17 vagas disponíveis, sendo sete para cargos de nível médio e de nível técnico, e dez vagas para nível superior.

Do total, 20% das vagas serão reservadas a pessoas com deficiência (PcD).

A previsão é de que os primeiros concursados sejam chamados já a partir de julho deste ano.

Os demais aprovados irão compor Cadastro de Reserva (CR) e poderão ser convocados à medida que for identificada a necessidade, com a abertura de novas vagas.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 3 de maio, no site clicando aqui, ao custo de R$ 100,00 para candidatos a cargos de nível médio, R$ 110,00 para cargos de nível técnico e R$ 130,00 para cargos de nível superior.

A prova está prevista para o dia 26 de maio e será aplicada nas localidades de Chapecó, Criciúma, Grande Florianópolis, Joinville e Lages.


5 trajetórias de sucesso - dia do empreendedor

No dia do empreendedor 5 trajetórias de sucesso

O dia 5 de outubro é o Dia Nacional do Empreendedor. Uma data que vale comemorar, por diferentes motivos.Primeiro porque o Brasil está entre os países mais empreendedores do mundo.  Hoje, de cada 100 brasileiros adultos (homens e mulheres entre 18 a 64 anos), segundo a mais recente pesquisa do Sebrae Nacional,  36 estão em alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio ou na manutenção de uma empresa já estabelecida. Ou seja, um terço da população ou nada menos de 49 milhões brasileiros são empreendedores.Outro motivo para o empreendedor comemorar este dia é pelo fato simplesmente de estar ativo, vivo.  Com inúmeras dificuldades, da brutal burocracia, falta de crédito até aos juros abusivos, sem citar os diferentes efeitos da atual crise política e econômica do país, criar, gerar empregos, pagar impostos, manter uma empresa, é uma atividade nada fácil. A maioria dos empreendedores, nos últimos anos, montou empresa por necessidade mesmo, por falta de emprego. Aí as dificuldades podem ser ainda maiores.No Dia Nacional do Empreendedor relacionamos 5 empreendedores que criaram empresas de referência no empreendedorismo brasileiro. São trajetórias que inspiram e dão ânimo aos novos empreendedores.

# VISIONÁRIO DO BIG DATA

No Brasil, um dos pioneiros no desenvolvimento de soluções em Big Data é o catarinense Jaime de Paula, que, em 2002, criou a Neoway, empresa basilar em um nicho de mercado que já não pode mais ser ignorado por empresários que pretendam tomar decisões que envolvam cenários para aumentar vendas e prevenir riscos. Egresso do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Jaime pode ser considerado um verdadeiro visionário, em uma área que, naquele momento, o final dos anos 1970, nem ao menos era conhecida.A trajetória do comandante da Neoway, no entanto, passou pelo aprendizado contínuo em tecnologias da informação e em áreas que incluíam estudos de Data Market e Data Warehouse, que viriam a abrir caminho para o que seria conhecido como Big Data. Além da Engenharia, Jaime também cursou Administração na Escola Superior de Administração e Gerência – Esag, o que certamente o qualificou para exercer cargos executivos na Perdigão, onde foi diretor de informática, e também na Cecrisa – duas das mais importantes empresas de Santa Catarina.Como todo grande empreendedor, nada foi por acaso na trajetória de Jaime e muitas experiências foram necessárias até que encontrasse nos processos analíticos do Big Data sua grande vocação. Após vender sua parte em uma empresa de comércio eletrônico, apostou no doutorado, em uma área que contemplava o início dos estudos em inteligência artificial. O próximo passo foi o desenvolvimento de um programa para a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, que promovia a integração entre bases de dados, destinado a identificar padrões de conduta criminosa. “Na época, fui fazer um intercâmbio com a polícia de Nova York, o prefeito era Rudolph Giuliani, e lá conheci James Onalfo, que era diretor de tecnologia da polícia e tinha sido CIO da Kraft Foods. Ele me orientou a sair da área de segurança e apostar em soluções de dados, já que o Brasil não possuía um banco de dados destinados a decisões empresariais”, conta.De lá para cá, as enormes possibilidades do Big Data Analytics foram sendo aprimoradas e desenvolvidas por uma equipe de jovens cientistas, escolhidos a dedo pelo comandante da Neoway. O resultado foi o desenvolvimento do SIMM, o Sistema de Inteligência MultiMercado, uma plataforma que possibilita o conhecimento profundo de clientes e fornecedores, atuando com precisão em áreas sensíveis como concessão de crédito, gestão de clientes e fornecedores, detecção de fraudes e cobrança, entre outras. O sistema, que pode ser acessado por assinatura, foi recebido pelo mercado como uma solução que agrega inteligência de forma automática aos negócios.  Dependendo da demanda e do volume de dados envolvidos, uma assinatura mensal pode variar de R$ 1 mil a R$ 1 milhão.Baseada em inteligência artificial e dados atualizados em tempo correto, a plataforma da Neoway possibilita identificar e mapear mercados potenciais com precisão e gerenciamento de toda a carteira de prospects, além de tornar processos de crédito mais efetivos, com a análise de grupos econômicos e avaliação de riscos. Na gestão de clientes e fornecedores, proporciona um conhecimento do cliente através das práticas de KYC (Know your Customer), que envolvem detecção de níveis de atividade, saúde tributária, situação cadastral, taxa de crescimento, entre outros dados, proporcionando uma gestão de risco eficaz, além da validação e qualificação do corpo de fornecedores, reduzindo a interrupção de fornecimento com ações preventivas.O processo de análise de dados coletados em inúmeras fontes representativas permite também a identificação de fraudes e crimes como a lavagem de dinheiro, as redes de relacionamento e problemas potenciais de segurança entre clientes e fornecedores. Na área de cobrança, é possível identificar clientes inadimplentes e estabelecer termômetros operacionais e de dados sobre ativos, com informações estruturais atualizadas. A união dessa tecnologia avançada a processos que envolvem Aprendizagem de Máquina (machine learning) e KYC completam o conceito de Data Driven Business, com foco no cliente, maior desempenho operacional e a consequente criação de negócios disruptivos. Nome: Jaime de Paula

Empresa: Neoway

Natural: Florianópolis

Idade: 55 anos

Ocupação: Empresári 

     

O QUE É A NEOWAY

Atividade: Inteligência de mercado e Big Data Colaboradores: 300Sedes: Florianópolis, São Paulo e Nova YorkAtuação: – Processa – 50 bilhões de dados e informações – Pesquisa 34 milhões de empresas no Brasil – Tem em cadastro 194 milhões de pessoas

 # A REVOLUÇÃO DA SENIOR

Referência nacional em tecnologia para gestão, a Senior completa 30 anos de mercado como uma das maiores empresas de desenvolvimento de softwares do País. Certificada como Great Place to Work® 2018, empresa mundial cediada nos EUA, a Senior sempre acreditou na inovação, na colaboração, no conhecimento e na diversidade de talentos.Em maio de 1988, quando surgiu a Senior, em Blumenau (SC), ninguém poderia estabelecer com clareza a realidade que o Brasil viveria três décadas depois, com a crescente e inevitável informatização dos meios de produção e o impacto da tecnologia na vida cotidiana de toda a sociedade. Era o início de uma empresa que com o passar dos anos se tornaria uma referência nacional em tecnologia para gestão de empresas públicas e privadas.A empresa soube desde o início capitalizar o momento histórico exigia, com a transição dos processos gerenciais e da mudança dos modelos de negócios.“A Senior recebeu esse nome para mostrar que já nascia como uma empresa madura, séria, e efetivamente assim somos em vários sentidos, da tecnologia ao desenvolvimento de sistemas”, relembra o sócio-fundador Jorge Cenci, que junto aos outros dois sócios fundadores, Guido Heinzen e Nésio Gilberto Roskowski, faz parte atualmente do Conselho Administrativo da empresa.Segundo Jorge Cenci, a prestação de serviços altamente eficiente, que sempre priorizou o cliente e suas demandas, somada a um trabalho minucioso na prospecção de canais de distribuição, permitiu a companhia chegar aos quatro cantos do país e assim alicerçar o crescimento sólido nesse período.Jorge Cenci avalia que a gestão criada dentro da própria Senior, o espírito de inovação e a estratégia de levar soluções tecnológicas na medida certa para cada cliente são as razões do crescimento e do sucesso da empresa em três décadas. “Nosso foco sempre foi o cliente. Levamos  a solução em gestão e a tecnologia que o cliente precisa para gerir seu negócio de forma fácil e eficiente”, explica.Na estrada percorrida pela Senior, os sistemas foram se modernizando, integrando-se às demandas do mercado, em uma evolução ininterrupta da arquitetura de hardware e softwares, que desagua hoje no advento da nuvem (cloud computing) e as novas possibilidades abertas para a gestão, como a inteligência artificial, design thinking e machine learning – tendências tecnológicas que promovem verdadeiras experiências aos usuários.Com um modelo exemplar de sucessão, apoiado por uma governança muito bem implementada e seguida à risca por seus gestores, a Senior hoje tem como CEO o executivo Carlênio Castelo Branco. À frente da companhia há quase seis anos, Castelo Branco tem forte foco em resultado, sempre acreditando nas pessoas. “Acreditamos nas pessoas, na inovação, na colaboração e no conhecimento. A qualidade de nossas soluções é resultado da qualidade dos profissionais que fazem parte do nosso time. Por isso, a Senior está atenta aos talentos que ousam, buscam desafios e dominam novas áreas de conhecimento”, afirma.Atualmente a empresa oferece um dos mais completos portfólios para alta performance em soluções para gestão empresarial, logística para supermercados, gestão de pessoas, relacionamento com clientes e gestão de acesso e segurança. São mais de 100 mil contratos ativos com empresas de diversos portes e segmentos espalhadas pelo país.O crescimento dos serviços oferecidos pela empresa, como as consultorias, sistemas integrados de apoio a otimização de processos e modelos de negócios, focados em crescimento de produtividade e inovação obtiveram um resultado crescente nos últimos anos.Só em 2017, a receita bruta acumulada alcançou um crescimento de 11% em relação ao período anterior, somando R$ 283,4 milhões, superando o dobro da receita registrada há menos de quatro anos. Nos últimos anos, cerca de 500 novos clientes acessaram as soluções da empresa, com destaque para o crescimento das soluções para áreas como Gestão de Pessoas | HCM, com crescimento de 13%; Gestão Empresarial | ERP, que aumentou em 12% as vendas e principalmente serviços de cloud computing, que cresceram 92% em um ano, além da solução de Gestão de Relacionamento | CRM que obteve um acréscimo de 103% na receita de 2017 comparada ao ano anterior.De acordo com Carlênio Castelo Branco, CEO da Senior, a prioridade no momento em que a empresa consolida três décadas de uma atuação exitosa no mercado nacional será focar ainda mais nos clientes e nas soluções que levarem ao aumento da produtividade e da competitividade, através da busca pela transformação digital dos negócios providos pela empresa. Para o executivo, o caminho percorrido até aqui pela Senior deve ser ampliado na busca de mais soluções que unam meios de colaboração e produtividade.Nos últimos 12 meses, a companhia avançou ainda mais com a aquisição de duas novas empresas, a Gôndola Sistemas, especializada na gestão de supermercados, e a Prodama, dirigida ao agronegócio. As duas aquisições fecham um pacote que soma investimentos em 10 empresas desde 2001, complementando o portfólio de aquisições em segmentos que são fundamentais para o crescimento do faturamento nos últimos anos.A Senior ampliou, nos últimos meses, uma série de novos aportes, como na SocialBase, negócio de base tecnológica focado no desenvolvimento de soluções de Rede Social Corporativa, que agora passa a fazer parte do portfólio da empresa. A empresa lançou também uma plataforma destinada a democratizar o uso das informações em todos os níveis das organizações, batizada de senior X.A nova plataforma, que em última instância visa potencializar a experiência do usuário, foi adotada como base para todos os produtos da empresa, promovendo mais eficiência e competitividade, através da integração de todas as soluções em uma única plataforma.Nome: Jorge CenciEmpresa: SeniorNatural: Dois LageadosIdade: 61 anosOcupação: Empresário 

O QUE É A SENIOR

Atividade: Soluções Tecnológicas para a Gestão de Pessoas Colaboradores: 1.300Sede: BlumenauAtuação: – Mais de 100 mil contratos ativos – Atua em empresas de diversos portes e segmentos – 39,6 mi de Investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e inovação 

# A TECNOLOGIA DE OUVIR E FALAR

Só a operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. Para puxar o fio do novelo da gigantesca corrupção política brasileira dos últimos anos, uma das ferramentas utilizadas ganhou um nome bem sugestivo: Guardião. Como o próprio nome sugere, esse sistema se tornou uma espécie de guardião do dinheiro público do país, com o objetivo de ajudar especialistas no combate à corrupção. Silencioso e que só pode entrar em ação por agentes públicos com a autorização expressa do Poder Judiciário, o Guardião é um eficiente sistema de monitoramento criado pela empresa catarinense Dígitro, que completou 40 anos de uma trajetória repleta de inovações tecnológicas.Criada em 1977 por três engenheiros elétricos recém formados da Universidade Federal de Santa Catarina (José Fernando Xavier Faraco, Marcos Regueira e Lúcio Prazeres), logo ganhou projeção nacional no mercado de tecnologia, em soluções de inteligência e comunicação.Com todo o know how adquirido nos últimos anos, a empresa aplica seu conhecimento de inteligência ajudando as empresas na geração de receitas ou redução de custos e otimização de processos. Atualmente, possui soluções voltadas à recuperação de ativos, cidades inteligentes, e soluções sob medida para resolver problemas cujas soluções não são fáceis de se encontrar.O atual presidente executivo da Dígitro , Milton Espíndola, lembra que quando surgiu, em 1977,  a Dígitro era uma espécie de startup de hoje. “Na verdade, naquela época nem existia essa palavra e não se tinha apoio de ninguém. Era criar, testar, colocar no mercado, tudo por conta própria, na cara e coragem”, afirma.Lançado em 1999, o Guardião não foi o único sucesso da Dígitro. Suas soluções de inteligência e comunicação voltadas a Contact Centers são hoje muito utilizadas por empresas de vários portes e segmentos no mercado. O caminho de sucesso começou em 1983, quando a empresa lançou a primeira plataforma para o serviço de teledespertador. Antes desse ano, quem queria ser despertado pelo sinal telefônico, tinha que agendar com a empresa telefônica um dia antes. Só em São Paulo, nada menos que 400 telefonistas ficavam de plantão a noite inteira para discar para a casa de cada solicitante. Como se fosse um passe de mágica, na verdade com uma fina e sofisticada tecnologia, a Dígitro deixou tudo automatizado.O prédio onde está instalada a Dígitro é um templo também de inovação e sustentabilidade. É um exemplo, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. Ali, os sete andares foram erguidos dentro do conceito Green Building (construção verde). O projeto arquitetônico, da implantação no terreno à escolha de materiais, foi cuidadosamente planejado, oferecendo conforto térmico e acústico, luminosidade natural e aproveitamento ideal de ventos e insolação.Entre outros diferenciais da construção, vale citar que células fotovoltaicas convertem energia solar em elétrica. O aquecimento da água das torneiras é proveniente de painéis de aquecimento solar. Os vidros das janelas e portas de todo o prédio retém 70% de calor, diminuindo o consumo de energia do sistema de ar condicionado. Em cada ambiente estão instalados sensores que acendem com a chegada de uma pessoa e automaticamente desligam sem a presença humana.Os telhados pintados de branco e todas as paredes foram revestidas  com cerâmica de cor clara, que refletem a luz solar, evitando a transferência de calor. Toda a água da chuva é captada e destinada para todos os fins que não seja o uso potável. Na própria empresa, em contêineres especiais, os funcionários podem deixar todos os produtos descartáveis (pilhas, baterias e lâmpadas). Isso também pode ser feito pelos moradores em volta do prédio da empresa.Milton Espíndola  enfatiza  que a empresa sempre teve sede de inovação. “Se tem uma palavra que nos move desde o início é a inovação.  Esse espírito sempre procuramos passar para os profissionais que trabalham na empresa”, sustenta. Não é para menos que a empresa investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos.Cada funcionário é estimulado a buscar a inovação “fora da caixa”, explica Espíndola. “Sempre queremos estar na frente. Buscar soluções que ainda não foram encontradas. Esse será nosso espírito para os próximos 40 anos”, enfatiza.

Nome: Mílton Espíndola

Empresa: Digitro

Natural: Florianópolis

Idade: 50 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A DIGITRO

Atividade: Comunicação corporativa, Call e Contact center, convergências de Rede e PABX e soluções em inteligência pública e privada. Colaboradores: 440Sede: FlorianópolisAtuação: – Mais de 1.250 clientes ativos – Operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. – Investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos. 

# RECEITA DE GESTÃO

A Pixeon inicia o ano com o alcance de uma marca histórica: a líderança no Brasil e em toda América Latina na tecnologia para a saúde. Nascida em 2012 da fusão da Medical Systems, de São Bernado, em São Paulo, com a catarinense Pixeon, hoje a Pixeon Medical Systems é um modelo de empresa de inovação tecnológica focada na saúde, uma das áreas com maior potencial de crescimento no Brasil.Comandada pelo jovem executivo Roberto Ribeiro da Cruz, a Pixeon busca complementar um porfólio de produtos e soluções que alcancem todas as necessidade do mercado que engloba a saúde. “Entre os fatores que alavancaram nosso crescimento, podemos destacar uma visão antecipada das oportunidades, a elaboração de produtos adequados e um processo de aquisições bem planejado”, define o CEO da Pixeon.Com a maior base instalada de softwares para a saúde da América Latina, a empresa aposta em uma visão de longo prazo, com crescimento estruturado e a busca por novos mercados latinos. De acordo com ele, a expansão para a América Latina vem alicerçada por uma experiência altamente positiva na Argentina. Só nos últimos dois anos, o número de clientes atendidos pela companhia no país cresceu perto dos 60%. A atuação no mercado argentino vem amparada em soluções como o PACS (Picture Archiving and Communication System), que responde por aproximadamente 851 mil exames realizados no país todos os anos. Isso significa uma abrangência de nada menos que 2% da população do país.O produto foi o único avaliado com notas acima da média na América Latina pela agência internacional KLAS, que lista globalmente os melhores fornecedores de tecnologia para a saúde. Além disso, a empresa incorporou ao portfólio o ClickVita (para entrega de exames on-line) e o Flow Performance (módulo em nuvem que gerencia e padroniza o processo de laudos). “Os lançamentos formam parte essencial da estratégia da Pixeon em oferecer soluções completas, posicionando-se como parceiro fundamental de instituições de saúde de novos países a partir de agora, como a Colômbia e a América Central, vista como um bloco de países e oportunidades”, garante o comandante da empresa.No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. Com escritórios em Florianópolis, São Bernardo do Campo (SP) e Salvador e unidades de negócios distribuídas por todo o país, o sucesso da Pixeon também pode ser debitado a uma cultura amparada na visão de one stop shop software provider. Trata-se da oferta de uma série de produtos e soluções de maneira vertical, que abrange desde softwares de gestão a automatização de laboratórios e exames integrados.  “Buscamos atender tudo o que o cliente precisa, desde soluções para hospitais até clínicas”, diz Ribeiro da Cruz.De acordo com o CEO da Pixeon, soluções completas garantem mais eficiência aos processos de instituições nas áreas laboratorial, de diagnóstico por imagens, policlínicas e hospitalar. Só na área hospitalar as projeções de crescimento superam os 81% de vendas nos próximos anos. “Inovação é a palavra-chave para o crescimento da Pixeon e um dos principais valores da empresa. Questionar, propor soluções criativas, pensar em alternativas mais ágeis e eficientes está no DNA da companhia”, assegura Ribeiro da Cruz.

Nome: Roberto Ribeiro

Empresa: Pixeon

Natural: São Bernardo do Campo

Idade: 47 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A PIXEON

Atividade: Gestão completa de hospitais, laboratórios, centros de imagem e clínicas médicas Colaboradores: 350eSede: Florianópolis São Bernardo do Campo SalvadorAtuação: – Aproximadamente 851 mil exames realizados na Argentina todos os anos. – No Brasil, já são mais de 2 mil clientes, com uma atuação que dobrou de tamanho entre 2013 e 2015. – Crescimento de 141,5%, encerrando o ano passado com receita líquida superior a R$ 58 milhões.

# NASCE UM GIGANTE

O empreendedor Rogério Gabriel detém uma posição invejável dentro do mercado corporativo e educacional brasileiro. Ele comanda nada menos que a maior rede de cursos profissionalizantes do mundo. Até pouco tempo, Gabriel era conhecido como o executivo que havia construído um império do ensino profissionalizante, o Grupo Prepara. A partir de 2017, uma nova e ousada cartada do empresário o levou ao topo do negócio, com a aquisição das redes de cursos profissionalizantes Microlins, People e S.O.S. Ele reposicionou o Grupo Prepara e criou a novíssima marca MoveEdu.A nova empresa já nasceu gigante, líder do segmento em escala mundial, com 1,2 mil unidades franqueadas, 400 mil alunos e mais de 100 opções de cursos em áreas relacionadas à saúde, administração, informática, turismo, hotelaria, idiomas e cursos preparatórios como Enem e concursos públicos. A rede, que faturou R$ 300 milhões em 2016, deve dobrar de tamanho e lucratividade a partir de agora. A demanda por cursos profissionalizantes no país é realmente promissora: apenas 8,4% dos estudantes cursam educação profissional. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40,2 milhões de brasileiros têm interesse em fazer cursos de qualificação profissional, mas apenas 3,4 milhões têm acesso a essa modalidade educacional.“Existe um grande potencial de crescimento neste mercado por isso é preciso investir e oferecer opções de estudos para que a população se qualifique e a economia brasileira volte a crescer”, assegura o comandante da MoveEdu, que planeja ampliar ainda mais o número de estudantes inscritos em seus cursos nos próximos anos.A estrada que a MoveEdu passa a trilhar a partir de agora é promissora, mas o caminho percorrido deixou as marcas dos erros e acertos na trajetória do executivo. Até chegar ao posto de CEO de uma das maiores redes de franquias do país, Rogério Gabriel teve de perseverar na trilha do empreendedorismo, com muito esforço e trabalho. Oriundo de uma família de empreendedores do segmento de alimentação, o jovem Rogério tinha como hábito acompanhar o pai nas tratativas que fazem parte do cotidiano dos negócios. Com o tempo e através do aprendizado contínuo que o varejo proporcionava, decidiu que iria se tornar dono do próprio negócio. Apaixonado pela área de tecnologia, Rogério se formou em Ciência da Matemática e Computação pela Unicamp. Nesse período estagiou em uma grande empresa do setor, em São José do Rio Preto, onde obteve um ótimo desempenho e abriu as portas para chegar à diretoria. Mas o desejo de ter um negócio próprio continuava pulsante e o levou a pedir demissão.Rogério teve o apoio de seu ex-patrão que já via no jovem empreendedor as qualidades que o levariam muito além. Assim, aos 25 anos, ele criou sua primeira empresa, a Precisão Informática, uma das maiores empresas do segmento do interior de São Paulo. Mas, em 2001, com o boom do setor, as margens de lucratividade começaram a ficar cada vez menores e o negócio não prosperou. Naquele momento, ele amargou um prejuízo de R$ 10 milhões e não teve outra solução que se reinventar.A virada veio através de um insight, que iria nortear os passos de Rogério a partir de então. Em uma das salas da Precisão, onde eram oferecidos treinamentos corporativos de informática, percebeu uma grande oportunidade: oferecer cursos profissionalizantes para jovens que desejavam ingressar no mercado de trabalho. Assim, em 2004, surgiu a primeira unidade da Prepara Cursos, em Catanduva – interior de São Paulo. Com a experiência acumulada na área da tecnologia – especialmente no desenvolvimento de softwares – criou um método inovador, de ensino individualizado, que utilizava os recursos tecnológicos para melhorar o aprendizado dos alunos.O modelo permitia que vários estudantes utilizassem a mesma sala de aula, mas com estágios de aprendizado diferentes, cada um no seu computador. A fórmula deu certo e, um ano depois, a segunda unidade era inaugurada em São José do Rio Preto, onde atualmente é a sede da MoveEdu. Com a consolidação do negócio, a expansão ao modelo de franquias foi um passo natural. Os primeiros seis franqueados foram ex-funcionários que acreditaram no projeto e investiram suas economias para abrir as primeiras escolas da Prepara Cursos.O impulso inicial e a crescente aceitação, no entanto, não freou a capacidade de reinventar-se, que Rogério trazia desde os primeiros dias como empreendedor. Decidido a diversificar o portfólio da empresa, criou, em 2012, a Ensina Mais, uma rede de apoio escolar baseada em recursos tecnológicos, para ensinar robótica, português, matemática, inglês e informática para alunos do Ensino Fundamental.Com 100 unidades em operação, mais uma vez Rogério percebeu a necessidade de reformular o formato para impulsionar os negócios no mercado educacional. Passou então a operar como “Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica”, através de uma parceria com a Mauricio de Sousa Produções. O projeto trazia uma nova metodologia, baseada em um inventivo material didático e toda infraestrutura imersa nas histórias dos personagens dos gibis, oferecendo um ensino baseado em novas tendências educacionais do Século 21.Com o crescimento da empresa e a oferta de novos cursos foi a vez de ampliar a atuação no segmento de ensino de idiomas. Através de uma parceria com a Linguaphone Group teve início o Pingu´s English, curso de inglês para crianças de dois a dez anos, que se baseia na facilidade de aprendizagem que as crianças demonstram na primeira infância. Atualmente a marca já possui 12 unidades em todo o país e continua em expansão. Completando o portfólio em ensino de línguas, a English Talk passou a ser a extensão do grupo voltada ao público jovem e adulto, com metodologia híbrida inovadora e utilizada pelas maiores universidades do mundo.Com o sucesso obtido na rede de ensino profissionalizante, em 2012 Rogério Gabriel se tornou empreendedor Endeavor, uma das principais organizações de fomento ao empreendedorismo no mundo. A MoveEdu foi um dos dez cases que a entidade escolheu para publicar no livro #VQD – Vai que Dá, onde relata a história de dez empreendedores brasileiros que transformaram o sonho de empreender em empresas de alto impacto na sociedade. A “estreia” no mercado editorial seguiu-se com a publicação de seu primeiro livro: Do Chão ao Topo – A saga do empreendedor que criou a maior rede de escolas profissionalizantes do mundo, escrito em parceria com o jornalista Joaquim Castanheira, onde conta detalhes de sua trajetória de erros e acertos, até a absoluta consolidação do negócio.Acima de tudo, Rogério Gabriel garante que o compromisso do grupo é com a expansão do conhecimento no país. “Desde o início, alcançamos um crescimento orgânico aliado à qualidade do negócio. É isso que nós vamos continuar perseguindo, agora com a MoveEdu”, define o empresário.Nome: Rogério Gabriel

Empresa: MoveEdu

Natural: São Paulo

Idade: 53 anos

Ocupação: Empresário

      

O QUE É A MOVEEDU

Atividade: Cursos profissionalizantes. Franqueados: 1.200Sede: São José do Rio PretoAtuação: – 400 mil alunos ativos. – Mais de 100 opções de capacitação profissional. – Maior rede de cursos profissionalizantes do mundo.

Pequenos negócios contribuem com inclusão e desenvolvimento tecnológico

A importância das pequenas empresas para a economia brasileira não se restringe à geração de emprego e renda, mas na melhoria dos indicadores sociais e no surgimento de novas tecnologias
A importância crescente dos pequenos negócios para a economia brasileira, seja na arrecadação tributária, na geração de empregos, no número de empresas ou na sua participação no PIB é uma evidência incontestável, nas últimas décadas. Entretanto, o fato é que as micro e as pequenas empresas, além dos microempreendedores individuais, também desempenham um papel cada vez mais relevante, especialmente quando promovem a inclusão produtiva e social, aumento da produtividade e difusão da inovação.Projetos desenvolvidos pelo Sebrae nessas diferentes áreas mostram a capacidade de transformação dos pequenos negócios sobre o contexto em que atuam. Uma prova da força dos pequenos negócios está nas comunidades de periferia e nas favelas de todo o país. Projetos do Sebrae nessas regiões confirmam o poder de inclusão social dos pequenos negócios, principalmente nos setores de alimentação, comércio varejista e beleza.Apesar da crise, os dados econômicos dessas comunidades mostram que existe demanda e renda que justificam a abertura de novos negócios. E, nesse universo, a participação das mulheres é extremamente relevante, confirmando que o empreendedorismo se tornou opção para aquelas que buscam conciliar a atividade profissional com as responsabilidades domésticas e – em muitos casos – a emancipação de situações de violência vivenciada no ambiente familiar. Um exemplo voltado para as comunidades é o Programa Brasil Mais Simples, que busca regularizar a posse dos imóveis onde essas pequenas empresas estão instaladas. O projeto-piloto começou a ser desenvolvido em uma comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e a proposta é beneficiar inicialmente 10 mil pessoas, que, com suas propriedades legalizadas podem formalizar seus negócios e se integrar à economia formal.Junto às comunidades de baixa renda, outros projetos do Sebrae impulsionam o empreendedorismo tendo em vista a inclusão produtiva e social. Os negócios de impacto social e ambiental estão entre as prioridades da instituição, que mantém parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Iniciativa Incluir. Além de um propósito transformador, visando à melhoria das condições de vida das populações da base da pirâmide social, os negócios de impacto socioambiental não prescindem de lucro e ajudam a reduzir as desigualdades e a pobreza nas comunidades onde estão inseridos. Com foco em produtividade, mercado e desenvolvimento local, em 2017, o Sebrae atendeu mais 6,7 mil negócios de impacto social e ambiental.“Esses modelos de negócios também são empreendimentos inovadores que vêm conquistando cada vez mais espaço na nossa sociedade em virtude dos benefícios coletivos que proporcionam. Um dos grandes desafios é tirar esses pequenos negócios da invisibilidade, tornando-os mais conhecidos e valorizados”, disse a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Além do atendimento direto, o Sebrae atua no sentido de aproximar empresários e empreendedores do ecossistema de finanças sociais e negócios de impacto em todos o país.Casos exemplares de negócios de impacto socioambiental apoiados pelo Sebrae se destacam em várias regiões do país. O engenheiro Hamilton Santos e a nutricionista Mariana Fernandes estão à frente da Saladorama, que busca democratizar o acesso à alimentação saudável e ao mesmo tempo ser uma fonte de renda para moradores de favelas, no Rio de Janeiro. Também na linha da alimentação saudável, as cearenses Priscila e Déborah Veras conduzem a Muda Meu Mundo, que vende alimentos sem agrotóxicos a preços acessíveis, por meio da agricultura familiar. E a Firgun, startup financeira que atua com microcrédito, apoia empreendimentos de baixa renda na captação de fundos. Segundo o CEO da Firgun, Fábio Takara, no site da fintech, o objetivo é facilitar o acesso ao microcrédito, que hoje nas instituições bancários envolve “altas taxas de juros e muita burocracia”, além das dificuldades com prazos e garantias.Simples NacionalO Simples é um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. O modelo de tributação garante aos pequenos negócios o tratamento diferenciado previsto na Constituição. Além da unificação dos tributos, o sistema destaca-se ainda como fator de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte. Para optar pelo Simples Nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte devem estar isentas de débitos da Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).CONHEÇA AGORA - SIMPLES NACIONAL

Empresários vão contratar temporários para fim do ano em SC

Cerca de 38% dos empresários pretendem contratar temporários para fim do ano em SC

Recuperação da economia impacta no mercado de trabalho, aponta Fecomércio SC
A expectativa com as vendas de Natal e a temporada de verão 2018 já começaram a aquecer o mercado de trabalho em Santa Catarina. Cerca de 37,9% dos empresários pretendem ampliar o quadro de funcionários no fim do ano, conforme aponta a pesquisa Trabalhadores temporários no comércio – Temporada de Verão de 2018, realizada pela Fecomércio SC com 398 empresas em sete cidade de SC.A entidade projeta a criação de cerca de 2,5 mil vagas temporárias formais no comércio e 5,5 mil no setor de serviços, com contrato de trabalho por tempo determinado. Na temporada de 2017 foram criadas 1.320 vagas no comércio e 4.786 nos serviços, conforme dados do CAGED do Ministério do Trabalho.O cenário econômico em recuperação deve impactar no número de contratações. “Santa Catarina já vem apresentando sinais de retomada mais consistentes do que a média nacional desde o início do ano, com a maior variação no volume de vendas do país, saldo positivo de emprego e estabilização da renda. Esses indicadores devem refletir na abertura de vagas para a temporada”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.Os segmentos de supermercados e de vestuário, os dois setores mais movimentados neste período, devem ser os maiores contratantes. Para esta temporada estima-se que 18% das vagas criadas para atender o aumento na demanda serão efetivadas, abaixo da média (20%), mas superior ao resultado de 2016 (16%).

Como após o fechamento de empresas, Feliz no RS, voltou a sorrir?

Indústrias que eram símbolo do município cerraram as portas e cidade buscou diversificação

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João Fernando Müller: know how ajudou a impulsionar novo negócio
Foram 10 bons anos na Antarctica – antes Serramalte, que por sua vez havia adquirido a Cervejaria Polka, nascida como Ruschel, em 1893. O empresário João Fernando Müller, 55 anos, trabalhou na área de recursos humanos da empresa até 1996, quando uma reestruturação do grupo levou à decisão de fechar a fábrica, onde a produção já vinha caindo. Teve a oportunidade de ir para outra planta da empresa, mas preferiu sair.
– Fiquei a ver navios por um tempo – admite Müller, referindo-se a tentativas em outros empregos e negócios.
Até que, em 2005, começou a estudar o mercado em ascensão das cervejas artesanais. Era um tipo de consumo que começava a crescer no país. Com três ex-colegas da Antarctica, de diferentes especialidades, lançou em 2006 e pedra fundamental da cervejaria, inaugurada no ano seguinte. Nasceu como Eisenbrück, mas teve de mudar de nome para Altenbrück, por pressão de uma cervejaria maior que tinha a pronúncia semelhante em um de seus rótulos.
Cada um dos sócios investiu um pouco de suas economias na companhia. Começou com capacidade para 6 mil litros ano. Hoje, são 40 mil. E a empresa emprega 10 funcionários.
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A entrada da velha fábrica da Antarctica em Feliz
– Nos primeiros cinco, seis anos, não saía nada para o bolso dos sócios. Era tudo reinvestido na empresa – conta Müller, ressaltando que só agora a microcervejaria começa efetivamente a dar retorno.
Parte do sucesso do negócio, entende o empresário, vem da própria ligação de Feliz com a bebida. Cerca de 70% das vendas ocorrem no próprio município ou em um raio de 15 quilômetros. O resto é vendido para clientes da Serra e de Porto Alegre.
– Foi a comunidade que abraçou essa ideia. Fomos crescendo com a propaganda boca a boca – conta. A tradição cervejeira da cidade, que impulsionou a industrialização do município, se renova e ajuda na reinvenção da economia de Feliz.Assista o vídeo e entenda a reinvenção da Feliz!
 

Grátis - Sebrae-SP oferece cursos para quem tem ou quer abrir a própria empresa

Os mais de 100 cursos de educação à distância oferecidos pelo Sebrae-SP auxiliam na formação do empreendedor

Nove áreas disponíveis contemplam todas as etapas para a abertura e manutenção de uma empresa  (Foto: Thinkstock)
O Sebrae-SP oferece mais de 100 cursos gratuitos em videoaula voltados para o empreendedorismo. Os cursos de educação à distância (EAD), que têm duração média de três horas cada um, são estruturados a partir de uma série de necessidades identificadas entre os empreendedores. O material auxilia não apenas quem já tem uma empresa aberta como também quem pretende abrir.As nove áreas disponíveis para os cursos contemplam todas as etapas necessárias para abertura e manutenção de uma empresa. São elas: planejamento, mercado e vendas, empreendedorismo, finanças, inovação, organização, cooperação e leis.Os empreendedores podem concluir o programa em até 15 dias a partir da inscrição e recebem certificado de conclusão. Desde que o Sebrae-SP passou a ofertar EAD em 2009, mais de 545 mil alunos, entre pessoas físicas e jurídicas, finalizaram os cursos.
Desde 2009, mais de 545 mil alunos já finalizaram os cursos de educação à distância  (Foto: Divulgação)
Para 2018, o portfólio e a metodologia dos cursos foram atualizados e adaptados às tendências de microlearning e mobile, com capacitações compactas e conteúdos específicos
"Produzimos cursos mix em que o conteúdo é trabalhado parte em formato de telas em HTML5 e parte em vídeo; estamos oferecendo videoaulas e outros formatos de produto que atendam empreendedores de diferentes perfis", afirma a especialista em EAD do Sebrae-SP, Claudia BrumO ambiente de aprendizagem foi renovado no primeiro semestre deste ano e já conta com suporte on-line para quem tiver dúvida sobre acesso, matrícula ou navegação. “Queremos melhorar cada vez mais a experiência do aluno e, para isso, estamos aprimorando a plataforma de estudos e desenvolvendo novos modelos de solução educacional. Precisamos atender todos os públicos, mesmo aqueles com uma noção básica de informática”, finaliza Claudia.O porteiro Alexandre Bezerra Guedes começou a estudar pelo EAD há dois meses e já fez 26 cursos. “Achei os cursos bem interessantes. São rápidos, práticos, cheguei a fazer até dois cursos por dia. O EAD economiza bastante o tempo de preparação, já que, no momento, o curso presencial é inviável para conciliar os horários no meu emprego”, diz Alexandre.Saiba como se inscreverÉ muito simples fazer um curso de EAD do Sebrae-SP. Você pode começar a cursar logo depois de realizar a inscrição. O início é imediato.Acesse o portal http://ead.sebraesp.com.br, realize o cadastro e faça a matrícula. Alguns conteúdos e cursos são de acesso exclusivo para pessoas vinculadas a uma empresa (com CNPJ).
Confira alguns dos cursos EAD1. Como criar uma página no Facebook2. Como desenvolver negócios inovadores3. Mantendo o estoque em dia4. Como turbinar suas vendas5. Gestão financeira6. Viabilidade de negócios7. Como construir uma loja virtual8. Como captar recursos para o seu negócio9. Marketing digital para o empreendedor10. Fluxo de caixa

Ricardo Eletro terá controle norte-americano

Fundo Apollo vai pagar R$ 500 milhões e renegociar dívida de R$ 1,28 bilhão

Troca de comando. O fundador Ricardo Nunes deve deixar a presidência, mas continuará na gestão
Quem quiser negociar desconto diretamente com o dono da Ricardo Eletro – jargão usado pelo fundador da empresa, Ricardo Nunes – agora vai ter que falar com o fundo norte-americano Apollo, que vai assumir o controle da Máquina de Vendas, dona da marca fundada pelo mineiro de Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Fontes ligadas à rede afirmam que o controle vai trocar de mãos até o fim deste mês. Tudo será feito por meio de um plano de recuperação extrajudicial, ou seja, um acordo firmado fora das esferas da Justiça.Não se trata de uma venda, mas, sim, de um aporte de R$ 500 milhões. Além de investir, o fundo está renegociando a dívida de R$ 1,28 bilhão do grupo, junto a bancos e fornecedores. Por enquanto, a participação do novo proprietário não está definida, mas, certamente, será superior a 51%. O empresário Ricardo Nunes deixará a presidência, mas, como minoritário, vai permanecer na gestão dos negócios.Terceira maior do Brasil no ramo de eletrodomésticos, a Máquina de Vendas só perde para o grupo Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) e para o Magazine Luiza. Atualmente, o faturamento está na casa dos R$ 5,5 bilhões, mas chegou a R$ 9 bilhões, em 2014. De lá para cá, o número de lojas caiu praticamente pela metade, assim como os empregos: de 23 mil colaboradores para 13,8 mil.Até 2014, a Máquina de Vendas estava em franca expansão e chegou a incorporar marcas como a Insinuante, City Lar, Salfer e Eletro Shopping. Entretanto, com o agravamento da crise econômica, a integração acabou sendo atropelada. Na avaliação do professor de MBA de varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ulysses Reis, o infortúnio da Ricardo Eletro foi coincidir o período de expansão com a crise, que provocou uma grande mudança no perfil de consumo.“A partir de 2015, as pessoas deixaram de lado o modelo de comprar em várias prestações e com juros altíssimos, pois, devido ao alto nível de endividamento, a prioridade passou a ser quitar as dívidas”, justifica o professor.Segundo Reis, outro fator que justifica a queda do faturamento é a mudança na necessidade de consumo. “A maioria das pessoas já comprou TVs, geladeiras e outros produtos da linha branca. O máximo que pode haver é uma reposição”, comenta o professor.As dificuldades financeiras estão rondando a Máquina de Vendas há pelo menos dois anos. No ano passado, os bancos Santander, Itaú e Bradesco chegaram a deter 51% da holding.Máquina de Vendas demitiu  pessoas em quatro anosEm quatro anos, a Máquina de Vendas fechou quase 400 lojas e demitiu cerca de 9.000 pessoas. Por meio da assessoria de imprensa, a rede disse que não vai comentar a transição do controle. Entretanto, fontes ligadas ao comando do grupo garantem que não haverá mais cortes. “Trata-se de um processo de reestruturação que vem acontecendo há pelo menos dois anos. As lojas que tinham que ser fechadas já foram. A ideia, agora, é organizar a casa e manter as atuais unidades”, explica a fonte, que preferiu não ser identificada na reportagem. A Máquina de Vendas, que chegou a ter 1.050 lojas e gerar 23 mil empregos em todo o país, atualmente tem 657 unidades e emprega 13,8 mil pessoas.Embate é ruim para 66% das empresasOs possíveis efeitos da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta já estão sendo antecipados pela maior parte das companhias em atuação no Brasil. Dos 130 executivos consultados no fim de julho pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), 66% já incluem como riscos aos seus negócios o aumento de custos causado pela imposição de tarifas ou a queda de receitas provocada pela perda de fatias de mercado.Em análises internas, 53% dessas empresas consideram a guerra comercial como uma ameaça de média proporção. Para 13%, esses riscos são altos. “A percepção dos empresários no Brasil seguem em linha com a estimativa que as tarifas aplicadas às exportações brasileiras poderiam subir de 5% para 32%”, afirmou a presidente da organização no Brasil, Deborah Vieitas.“No cenário de guerra comercial, não há vitoriosos, embora alguns setores brasileiros possam ganhar no curto prazo, especialmente no setor de commodities”, complementa a presidente da Amcham. Os participantes da pesquisa acreditam que as perspectivas de médio prazo são de que os países mais atingidos pelo aumento de tarifas dos EUA buscarão outros mercados para suas exportações.A pesquisa ainda aponta que a principal barreira para integração do Brasil no mercado global, para 31% dos entrevistados, é a insegurança jurídica para investimentos. Também foram mencionados custos poucos competitivos e falta de acordos comerciais ou de investimento. Em relação às negociações entre Brasil e Estados Unidos, 56% dos empresários pensam que o governo brasileiro deveria adotar uma postura mais ativa de diálogo.

Grátis - Totvs oferece 2 mil vagas para treinamentos on-line em TI

Empresa está investindo cerca de R$ 1,5 milhão para formar cem turmas em todo o País

A Totvs anuncia a abertura de 2 mil vagas para treinamentos on-line em soluções de TI. A iniciativa tem como objetivo especializar os interessados em trabalhar com os principais sistemas de mercado da empresa, aumentando a chance para quem procura por uma oportunidade de trabalho. Ao todo serão disponibilizados mais de 25 temas, divididos em cem turmas, com um vasto conteúdo programático e carga horária variada.De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), existem no país mais de 50 mil vagas de TI abertas. As oportunidades crescem, mas como a formação de mão de obra qualificada não evoluiu na mesma proporção, há um déficit de profissionais preparados.As capacitações acontecerão remotamente, em ambiente virtual e em tempo real, para pessoas de todo o Brasil. Entre os cursos oferecidos, de agosto até dezembro, estão o de Arquitetura e Instalação, Estoque, Controle da Produção, Fluxo de Caixa e Introdução ao ERP. Todos serão pautados no portfólio da companhia, com foco em soluções dos ERPs Totvs e fluig.Para saber mais sobre os treinamentos disponíveis, horários, requisitos e conteúdos programáticos, acesse o site da iniciativa. Os interessados devem solicitar a inscrição em até 7 dias úteis antes do início do curso, pelo mesmo site. As vagas são limitadas e as primeiras aulas começam dia 13 de agosto.A empresa investiu cerca de R$ 1,5 milhão para oferecer essa grade de treinamento.

O pensamento de Miguel Abuhab

Entrevista: o pensamento de Miguel Abuhab

Miguel Abuhab, empresário e fundador de companhias inovadoras como Datasul e Neogrid e articulador de tecnologias disruptivas, com assento em espaços privilegiados do poder econômico e largo trânsito junto aos meios políticos, concedeu entrevista exclusiva de 70 minutos à coluna, em seu escritório, no dia 11 de maio. A conversa girou em torno de temas variados: desde o empreendedorismo à expansão dos negócios; passando por ambiente econômico e inovação em Joinville e macroeconomia. O seu mais novo projeto é voltado à melhoria da qualidade nas escolas públicas em Joinville, utilizando conceitos da Teoria das Restrições. A seguir, o resumo do pensamento do líder empresarial.EDUCAÇÃOO nosso projeto de educação transformadora se ampara em elementos da Teoria das Restrições, também muito aplicada nas organizações. Os professores aprendem a fazer as crianças a pensar. A ideia parte de quatro peguntas: 1. Como fazer para que todos ganhem? 2. Como você pode mudar o seu mundo? 3. Como você pode agir para seu sonho se realizar? 4. Por que uma pergunta é melhor do que uma resposta? Essa formulação ajuda as pessoas a refletirem, tendo o debate como método. É uma maneira de organizar ideias com causa e efeito. A iniciativa está sendo aplicada em duas escolas municipais de Joinville, estimulada pela Prefeitura, que abraçou o projeto. O modelo prevê treinamento de professores, em horários fora do trabalho regular – já há 30 envolvidos – e também há participação de voluntários replicando os conceitos. O nosso desafio é ter 600 professores engajados, alcançando 17 mil crianças.    JOINVILLEJoinville evoluiu na gestão pública: honesta, séria e está muito bem. Entendo que o prefeito Udo Döhler está pensando em fazer o planejamento estratégico. E Danilo Conti – o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável – desenvolve bem o seu papel. Joinville está a caminho de ter nova identidade econômica, depois dos ciclos da erva-mate, do ramo têxtil, e mais adiante do metalmecânico. As áreas de tecnologia e serviços crescem mais hoje.    PARQUE TECNOLÓGICOOs investimentos no Ágora Tech Park, no Perini, mostram que os empreendedores confiam na cidade. A ida do campus da UFSC para lá também é muito positiva. O que marcou o crescimento de Joinville foi o estabelecimento das universidades. Elas fixaram os jovens na cidade e muitas novas empresas surgiram. As universidades são importantes para se fazer pesquisa e desenvolvimento científico. Lá trás, a Datasul não teve as facilidades que se tem hoje. Mas valeu a pena. Fomos pioneiros.    INFORMAÇÕES COMPARTILHADASO que vai acontecer nos próximos três anos? A tendência é de que a tecnologia e os conhecimentos estejam, cada vez mais, na nuvem e no Google. De maneira geral, a evolução é tão rápida com a internet das coisas, que os fabricantes de um barco e de um refrigerador saberão quando os equipamentos de ambos estarão ligados, de modo que poderão ajustar os preços de forma dinâmica e se adequar à demanda. As informações serão cada vez mais compartilhadas   NEGÓCIOS DISRUPTIVOSEstive recentemente em Israel. Há três anos, lá havia falta de água potável. Em 2018, Israel exporta água. Esta mudança radical foi possível graças à tecnologia disruptiva da dessalinização da água do mar. Essa tecnologia garante abastecimento à agricultura em regiões de deserto. Água e energia são negócios disruptivos. Tenho motivado lideranças de Joinville a organizar missão a Israel e, nela, incluir equipe da Cia. Águas de Joinville.    EMPREGOSA Neogrid lidera negócios de supply chain networking. Significa: as informações de estoques e ritmo de vendas são compartilhadas para o fornecedor abastecer os clientes de forma rápida e segura. Vamos crescer na Neogrid. Temos 50 vagas de trabalho em aberto no Brasil; 30 delas em Joinville.   ESTOQUES PELA METADEEntão, o que vai acontecer é que os estoques físicos de mercadorias vão se reduzir à metade. Os bancos estão financiando estoques físicos desnecessariamente. O dinheiro poderia ser alocado para novos investimentos. As empresas têm grande parte de suas dívidas alocadas em estoques.    FOCO AMPLIADO A Neogrid faz essa leitura de dados – unindo fornecedores e lojistas de 130 varejos em mais de 25 mil estabelecimentos. Estamos instalando mais de mil pontos por mês em estabelecimentos pequenos do varejo. Queremos atingir 10 mil pontos de venda até o fim do ano. Essa mesma tecnologia é usada em redes de shopping centers – isso é novo.   VANTAGEM DECISIVA O erro mais comum que cometem os empreendedores é ter empolgação sem ter adequada estratégia e planos táticos. A Teoria das Restrições oferece metodologia para identificar, nos projetos, qual é a vantagem competitiva decisiva. Ter vantagem competitiva decisiva acontece quando satisfaz as necessidades do cliente e, simultaneamente, é impossível ser copiada rapidamente pela concorrência. O erro é não ter essa vantagem competitiva decisiva.   ECONOMIA BRASILEIRAPassamos de um momento de reflexão para outro, de inflexão. Todo esse movimento de gente indo para cadeia... isso ajuda a sociedade. O STF está tomando decisões que a população e a economia esperam; está dando o direcionamento que a economia espera. Os fatos da recuperação da Petrobras são indícios de melhora.    SISTEMA TRIBUTÁRIOApresentei proposta de simplificação dos impostos, com criação do imposto de valor agregado. Acredito ser mais fácil controlar a volta do dinheiro do que a ida da mercadoria. A minha proposta prevê que cada CNPJ tenha uma conta de imposto vinculada a um banco e que se faça a compensação como um crédito em conta, à medida que aconteçam as transações até a ponta final.   

CANAIS DE VENDA ONLINE