Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional

“Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”: veja entrevista exclusiva com o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Guilherme Afif: “Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”
Oferecer melhores condições de desenvolvimento às empresas que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos é fundamental. Elas precisam crescer sem medo – e é nisso que acredita o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif. Não é por menos: no Brasil, menos de 1% das empresas conseguem crescer mais do que 20% ao ano, e são responsáveis por gerar mais de 60% dos novos postos de trabalho. Destas, 90% são pequenas e médias empresas.Mesmo para elas, no entanto, o desafio ainda é imenso, embora o governo tenha dado passos importantes na criação de política públicas que incentivem um ambiente de negócios mais favorável no país. O Simples Nacional, por exemplo, já mostra resultados expressivos. Mas quais devem ser os próximos passos? Perguntamos a opinião de Afif nesta conversa exclusiva com a Endeavor.Endeavor: Ministro, qual a sua visão sobre o empreendedorismo no Brasil? Quais são nossos maiores desafios para multiplicar o número e o impacto dos nossos empreendedores?Guilherme Afif: No Brasil, o empreendedorismo assumiu uma importância enorme para a sociedade. O número de pessoas que pretendem empreender é o dobro daquelas que preferem ser empregados.
TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS ADULTOS POSSUEM UMA EMPRESA OU ESTÃO ABRINDO UMA.
Isso tudo levou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumentou muito a responsabilidade de aprimorar as políticas públicas de apoio e incentivo.Esse panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno negócio, construído ao longo das últimas décadas, a partir da visão de que ele deve ter ônus burocrático e tributário menor: é o tratamento diferenciado e favorecido que está na Constituição e que foi concretizado por inúmeros instrumentos importantes no dia a dia da micro e pequena empresa, especialmente o Simples Nacional.Hoje, são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB.O desafio que se coloca é aprimorar ainda mais esse conjunto de políticas públicas que está na Lei Geral das MPEs, focando em instrumentos importantes que vêm sendo pouco explorados, como é o caso do acesso ao crédito, que precisa avançar.Em julho, você esteve na Câmara dos Deputados para debater o projeto Crescer sem Medo. Você pode falar um pouco mais sobre ele?O projeto busca eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer. A proposta é criar rampas suaves para o aumento da tributação no Simples Nacional. Busca, ainda, a redução do número de tabelas e faixas, com a eliminação dos degraus nas mudanças de faixa, que caem das atuais 20 para 7. O projeto prevê também a criação de regime de transição para empresas com faturamento anual até R$ 7,2 milhões nos setores de comércio e serviços, e até R$ 14,4 milhões na indústria, visando a diminuir o abismo tributário para os pequenos negócios que deixam o Simples.De acordo com o IBPT, 63% das empresas deixam de pagar seus impostos após 1 ano de seu desenquadramento do Simples Nacional. Como podemos permitir um “pouso suave” dos empreendedores que saem do Simples?O estudo da Fundação Getúlio Vargas que fundamentou a elaboração do Projeto Crescer Sem Medo deixou clara essa realidade. As empresas do comércio que saem do Simples têm 54% de aumento na carga tributária. Na indústria esse aumento é de 40% e, no setor de serviços, de 35%. O efeito desse aumento cavalar nas cargas tributária e burocrática –  muito maior fora do Simples, que tenho chamado de “morte súbita” – é afastado pelo projeto, com a criação de faixas de saída com carga tributária de transição para o regime do Lucro Presumido. Substituímos degraus dentro do Simples e a muralha na saída dele por uma rampa suave de crescimento da tributação.Aumentar o teto do Simples não é apenas uma forma de adiar o problema que os empreendedores poderão viver? Não seria melhor propor uma reforma tributária completa?É um equívoco concluir que o projeto cuida de aumentar o teto do Simples. Ele fundamentalmente cria um regime de transição que aproxima a carga tributária da faixa final desse regime do patamar do regime do Lucro Presumido. Ou seja, não adia o problema e não mantém a morte súbita da empresa ao sair do Simples. Cria alternativa que assegura crescimento da carga compatível com o aumento da receita e incentiva a empresa a crescer, a não ter medo de quebrar. É a reforma tributária para os pequenos.Menos de 1% das empresas brasileiras consegue crescer acima de 20% ao ano por 3 anos seguidos, mas são responsáveis pela criação de mais de 60% dos novos empregos, de acordo com o IBGE. Mais da metade dessas “scale ups” são pequenas empresas, com até 50 funcionários. O que mais pode ser feito pelo governo para facilitar a vida dos empreendedores que estão entregando resultado e gerando valor para o país?O universo das MPEs é formado, predominantemente, pelos muito pequenos, muitíssimos pequenos. No Simples, por exemplo, 62% das empresas possuem receita de até R$ 180 mil anuais e 84,7% têm receita de até R$ 540 mil anuais. Para essa esmagadora maioria, o custo burocrático do sistema tributário é muitas vezes tão ou mais nefasto do que o próprio custo tributário, o que explica o sucesso do Simples Nacional e a necessidade de sua expansão.Apesar disso, as empresas de elevado impacto também merecem atenção do projeto Crescer Sem Medo pela sua importância. Há proposta para remover barreiras para investimentos, por meio da dispensa da necessidade de utilização de sociedade por ações e garantia de permanência no Simples Nacional. Esse debate está aberto no Congresso Nacional e é importante contar com a participação da sociedade para avançar no apoio a esses empreendimentos.No projeto também está prevista a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC). Um dos grandes fatores de concentração de renda no Brasil é o sistema de crédito, pois capta de todos para emprestar apenas para alguns. A ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito somente para pessoas jurídicas no âmbito local e não poderá captar recursos. Esse mecanismo pretende multiplicar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos negócios, podendo significar apoio significativo para os empreendimentos inovadores.Num momento de aumento de impostos e aperto nas contas públicas, é possível acreditar que o Crescer Sem Medo é uma prioridade para o Governo como um todo? E para o Congresso?Tenho dito frequentemente que o óbvio cria facilmente o consenso. É claro que o ajuste também se faz pelo lado do desenvolvimento econômico. Dotar a esmagadora maioria das empresas – as que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos e, ao mesmo tempo, são a mais importante alternativa ao emprego – de melhores condições de desenvolvimento, de crescer sem medo, é fundamental. Isso foi plenamente incorporado pela Câmara dos Deputados, que aprovou por unanimidade o relatório da comissão especial sobre o projeto no último dia 1º de julho. Tenho certeza de que não será diferente no plenário da Câmara e no Senado. A Frente Parlamentar da MPE é uma das maiores e mais ativas do Congresso e tem o projeto como pauta prioritária. É necessário, todavia, manter forte a mobilização da sociedade perante os parlamentares para aprovação do projeto.Você já foi empreendedor e ainda convive com muitos empreendedores em seus círculos pessoais. Agora é o Ministro responsável por melhorar o dia-a-dia de mais de 90% dos donos de empresas do Brasil. Qual é o legado que você quer deixar?Há 31 anos foi aprovado o primeiro Estatuto da Microempresa e, há 19 anos, a primeira Lei do Simples. Para chegar ao estatuto, meu trabalho começou em 1979 e foi concluído após os dois primeiros congressos nacionais das MPEs – o último foi dentro do Congresso Nacional. A primeira Lei do Simples, que resultou da inclusão do art. 179, de minha autoria, na Constituição, assegurando tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, foi objeto de intensa articulação junto aos Poderes da República e de grande campanha institucional do SEBRAE na mídia pela facilitação da vida do pequeno negócio. Deu tão certo que começou como projeto de lei apresentado no Senado e foi concluída após a apresentação de medida provisória transformada em lei pelo Congresso Nacional.Após tanto tempo de amadurecimento da política pública de tratamento favorecido e diferenciado para as MPEs, vimos avanços importantes: a inclusão do tema na Constituição (art. 179); a criação do Simples Federal, do Simples Nacional, do MEI e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e uma verdadeira e nova revolução em 2014, com a edição da Lei Complementar 147.Essa revolução engloba mais de 80 inovações, como a universalização do Simples Nacional, os instrumentos de garantia de tratamento favorecido e diferenciado, a facilitação para obtenção de licenciamento de atividade, a dispensa de certidão negativa de débitos em atos da vida empresarial, a ampliação da fiscalização orientadora, as inovações na recuperação judicial e na falência, entre outras.Acabar com a discriminação injusta de alguns setores para usufruir do Simples foi uma luta de 18 anos, pois ela já existia na primeira Lei do Simples. Com a universalização, mais de 500 mil empresas foram beneficiadas e mais de 140 atividades puderam, a partir de 2015, optar pelo regime simplificado.
A IMPORTÂNCIA DESSE PASSO É GIGANTESCA PARA AUMENTAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NA SOCIEDADE E INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO E A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS.
O sucesso dessa experiência importante com o Simples permitiu a sua transposição para outros campos de ação, marcando o início do Programa Bem Mais Simples Brasil, que está sendo desenvolvido com projetos importantes para a sociedade.Há legados importantes que serão deixados. É o caso da implantação nacional do processo integrado de abertura, alteração e baixa de empresas, que reduzirá drasticamente as dificuldades para a formalização de negócios.Em que pesem essas e outras ações, eu gostaria de ser lembrado como o ministro que colocou os pequenos negócios na agenda nacional, vinculando efetivamente todos os poderes e governos, a fim de pensarem primeiro nas pequenas empresas ao criarem novas obrigações e ao atuarem para o desenvolvimento econômico local e nacional, respeitando a necessidade do devido tratamento diferenciado e favorecido. É um caminho que ainda está sendo trilhado, mas com passos evolutivos firmes e fortes de concretização.Por último, queríamos que você completasse a seguinte frase: “Empreender é…”Empreender é assumir riscos. Além do empreendedor econômico, há também os empreendedores sociais e cívicos. Todos têm um traço comum: a coragem de assumir riscos. Sem essa coragem não há empreendedor.*Foto: Renata Castello Branco
Fonte: Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional - Endeavor Brasil

Como entrar para as empresas favoritas dos jovens em Santa Catarina

Cinco empresas com atuação em Santa Catarina estão entre as mais almejadas por profissionais em início de carreira. Seleção é disputada, mas recompensa com a chance de trilhar uma trajetória sólida e até internacional
Como entrar para as empresas favoritas dos jovens em Santa Catarina Claudia Baartsch/Especial
André Agostinho veio de São Paulo para atuar na Whirlpool, em Joinville, por meio de um programa trainee - Foto: Claudia Baartsch / Especial
Jéssica Silva, 24 anos, está feliz e motivada com a recém efetivação na Embraco, em Joinville. A multinacional com atuação no Estado tem programas específicos para contratação de novos talentos. André Agostinho, também de 24 anos, trabalha na Whirlpool.Ele é natural do Recife e chegou ao Estado por meio do programa de trainee. Ambos representam o desejo da maioria dos jovens catarinenses: trabalhar em empresas referências no desenvolvimento profissional e reconhecidas pelas oportunidades que oferecem.Cinco empresas com atuação em Santa Catarina despontam na lista dos sonhos dos jovens catarinenses, conforme aponta a pesquisa realizada pela Cia de Talentos, maior consultoria de recursos humanos da América Latina.A pesquisa ouviu mais de 4 mil jovens do Estado – 68 mil em todo o Brasil – e selecionou 10 empresas preferidas, tanto no Estado como no país. A Google ficou em primeiro lugar. Em atuação em Santa Catarina, figuram na lista corporações como BMW, Ambev, WEG, Embraco e Whirlpool.As portas de entrada são várias, mas todas buscam profissionais dispostos a crescer e a experiência não é requisito fundamental. Jéssica viu a oportunidade bater à porta logo que foi aceita em um contrato temporário na Embraco, em Joinville. Logo que entrou, em março deste ano, pediu desligamento da multinacional em que trabalhava porque acreditava no potencial de crescimento da Embraco.– Me arrisquei para tentar uma oportunidade aqui. A empresa oferece crescimento profissional. Aqui tem líderes dispostos a me desenvolver. Esta oportunidade me fez ver o mercado de trabalho com outro olhar – analisa Jéssica. Jéssica trocou o emprego em uma multinacional  por uma vaga temporária na Embraco e já foi efetivada no setor de logística (Foto: Salmo Duarte / Agência RBS)Desenvolvimento também no exteriorDepois de seis meses de contrato temporário, a jovem foi efetivada e agora é funcionária no setor de logística. A Embraco tem 6 mil funcionários no Brasil e 12 mil no mundo. Segundo a diretora corporativa de Recursos Humanos, Daniela Fonseca, o fato da empresa ser vista como inovadora atrai a atenção, além de permitir o desenvolvimento no exterior.– A matriz da companhia está aqui, mas há a possibilidade de carreira internacional. A possibilidade de desenvolvimento de carreira permite sempre que o profissional desenvolva outros conhecimentos – salienta a diretora.André Agostinho, 24, entrou em 2014 pela seleção de trainees da Whirlpool Latin America, líder no mercado latino-americano de eletrodomésticos e com 13 mil funcionários no Brasil – com fábricas em Joinville, Manaus (AM) e Rio Claro (SP).Formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP), André foi alocado em Joinville. No programa, desenvolve um modelo colaborativo para redução do estoque de matéria-prima, mas pretende também seguir carreira de gestão:– Estou sempre conectado no que a empresa pode me oferecer. Ela é focada em resultados e mostra como alcançá-los.Investimento em formação profissionalRenato Paulino dos Santos, 31 anos, trabalha há 11 na WEG. Ele entrou na empresa por meio de um extinto programa de trainee e passou três anos nos EUA gerenciando uma equipe de vendas. De volta ao Brasil, é chefe de vendas internacionais no segmento de energia – um dos cinco segmentos da WEG – para a América do Norte, Europa e Oriente Médio. Mesmo nos EUA, a empresa patrocinou curso de pós-graduação em gerenciamento de vendas.– A WEG sempre investiu na minha carreira. Tem uma perspectiva em criação de liderança e minha expectativa futura é me tornar gerente e depois diretor na área internacional – almeja Santos.Com 50 anos, a empresa catarinense com atuação em Jaraguá do Sul, Guaramirim, Blumenau, Itajaí, Joaçaba, São Bernardo do Campo, México, Austrália, Portugal e China é uma das companhias mais procuradas por jovens.Cristiane Magda Leal da Silva, chefe de recrutamento em Jaraguá do Sul, explica que cerca de 80 jovens ingressam por ano na empresa por meio de estágio – em média 50% são efetivados.O programa de trainee foi alterado para outro de qualificação, em que funcionários têm a possibilidade de aprender com os mais experientes.– O jovem tem quase um ano de aula com os engenheiros, mestres e doutores mais experientes da empresa. Eles têm a oportunidade aprender com esses profissionais – explica Cristiane.Empresa grande com aspecto de pequenaA Ambev, que pertence a um dos maiores grupos cervejeiros do mundo, está em terceiro na pesquisa da Cia de Talentos. Mariana Engelman, gerente de Recrutamento e Seleção, explica que a empresa oferece programas de trainee e estágios, mas o diferencial são as chances de crescer.– Costumo dizer que somos uma empresa grande com cara de empresa pequena, porque aqui dentro é tudo muito fácil de acontecer. As pessoas são treinadas para estar no cargo e passam por avaliação de desempenho anuais, que possibilita promoções por processos como a meritocracia – explica Mariana.A BMW, em Araquari, trabalha com programa Jovem Aprendiz e estágios. Futuramente terá o programa de trainee do BMW Group Brasil, com ênfase nas operações em Santa Catarina. Em 2015, 25 estagiários foram selecionados. Desde 2014, 10 profissionais do programa já foram efetivados.
Fonte: Como entrar para as empresas favoritas dos jovens em Santa Catarina - A Notícia

Franquia de transporte de cargas ignora crise e mantém crescimento

Entrega ao consumidor no mesmo dia muda tudo no e-commerce brasileiro
Nem mesmo a recessão da economia nacional é capaz de frear o crescimento da JadLog, empresa de transporte e logística de cargas expressas fracionadas. Longe da crise, a companhia permanece com o pé no acelerador e reforça a expectativa de elevar em cerca de 10% o faturamento em 2015, atingindo o patamar em torno de R$ 400 milhões.
Para isso, a JadLog prevê repetir, no segundo semestre, o desempenho alcançado no primeiro, em que faturou R$ 202 milhões (7,87%  acima do mesmo período de 2014) e transportou 4,2 milhões de encomendas, resultado 8,16% superior a igual período do ano passado.“Considero que o setor de cargas fracionadas expressas ou rodoviárias é, de certa forma, imune às crises econômicas. Temos registrado muita demanda por parte das áreas de e-commerce, assistência técnica,  autopeças e medicamentos, por exemplo, e isso têm incrementado nosso volume de coletas e entregas”, observa o diretor comercial da JadLog, Ronan Hudson.No total de encomendas transportadas no primeiro semestre de 2015, 65% foram expressas aéreas, enquanto os 35% restantes foram entregues pela frota terrestre da empresa.“Acreditamos que a meta de crescimento e de faturamento até dezembro será alcançada e até superada, pois, sazonalmente, o segundo semestre é o período em que nossas movimentações se intensificam, por conta das festas de fim de ano”, destaca Hudson.Segundo ele, a JadLog e a rede de mais de 500 franquias localizadas em todas as regiões do Brasil estão participando ativamente de Bid’s de grandes empresas, que estão buscando novos fornecedores de transportes, e isso vem abrindo novas oportunidades de negócios para a companhia.Além disso, a capilaridade nacional da JadLog, capaz de atender qualquer cidade brasileira, está sendo destacada mais fortemente junto aos atuais e potenciais clientes, especialmente para o transporte das encomendas reversas. “Poucos operadores no Brasil estão capacitados para realizar a reversa e esse diferencial da JadLog também tem colaborado para o incremento de negócios.”
Fonte: Franquia de transporte de cargas ignora crise e mantém crescimento - Empreendedor

Freelancer Brasileiro 2015 - Infográfico

Divulgamos os resultados completos da pesquisa Freelancer Brasileiro 2015. O infográfico aponta que a maioria são homens residentes em São Paulo. Confira.
20150617_pesquisa_infografico_freelancer_v1.09
Pesquisa: Quem são e o que pensam os freelancers brasileiros Realização: trampos.co Ano: 2015Para debater o panorama atual e entender as principais dificuldades de quem atua como freelancer, o trampos.co realizou um levantamento com mais de 1.126 profissionais de todo o Brasil durante o mês de junho. As questões pretendem apontar respostas de como se movimenta esse mercado, quais são os desafios e o que é possível melhorar.A maioria é motivada a atuar neste modelo pela flexibilidade no horário de trabalho e oportunidades de se desenvolver profissionalmente. Um dado contundente é preferência de local do freelancer para realizar as tarefas diárias: 91% dos respondentes optam pelo home office.A imprevisibilidade pode ser um fator que incomoda os entrevistados, já que 57% apontaram sentir falta do salário fixo e dos benefícios de praxe oferecidos pelas empresas. Não surpreende, portanto, que 19% dizem que aceitariam um emprego tradicional. Em contrapartida, 46% consideram que tem um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.No infográfico abaixo, é possível verificar o perfil e o que pensam os freelas. Confira:2015_infografico_freelancer_trampos 
Fonte: Infográfico: Freelancer Brasileiro 2015 - Tutano

Ex-ministro crê em renúncia de Dilma: "é o capítulo final"

Ex-ministro crê em renúncia de Dilma:
Para o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, há ‘certo afastamento’ da classe política e a pressão dos empresários será insuportável
Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso, defendia um pacto de governabilidade a favor da presidente Dilma Rousseff. Para ele, era a melhor solução para a crise política.
Nesta quarta-feira, se declarou surpreso com a e considera que as repercussões do rebaixamento serão mais políticas do que econômicas. “Ela vai ter de renunciar. É o capítulo final”, disse. Abaixo, trechos da entrevista ao Estado.Quais são as consequências do rebaixamento?  Ahhh, minha filha. Vixe! Vem coisa muito ruim pela frente...Parece que o sr. ficou surpreso? Fiquei. Não esperava isso para agora. O governo estava trabalhando para ajustar o fiscal, mas é fato, todo mundo estava vendo, que mesmo essa busca estava muito caótica.A S&P é a agência que teria um contato mais próximo com o ministro Joaquim Levy...Sim, e isso quer dizer que ele não conseguiu passar a confiança de que o Brasil vai conseguir fazer o ajuste fiscal de que precisa.E quais são as consequências?  Acelera o desgaste dela, acabou o governo dela (da presidente Dilma Rousseff).O sr. está dizendo que teremos repercussões políticas e não apenas econômicas?  As duas coisas ultimamente andam juntas. E acho que deteriorou tanto que o efeito político vai prevalecer desta vez. Para o governo dela é um baque muito forte. As repercussões políticas, neste caso, podem superar as econômicas.Por quê?  O governo dela já estava esfarelando, como falou o Fernando Henrique Cardoso, imagine a reação do mercado, do dólar, em função disso. A pressão dos empresários agora vai ser insuportável. Também já há um certo afastamento da classe política em relação ao governo dela. Acho que ela vai ter de ir embora. Vai ter de renunciar. É o capítulo final.E quais serão as repercussões econômicas?  Muitos fundos só podem investir em papéis de países com grau de investimento. Se um país perde o grau de investimento, os fundos são obrigados a vender os papéis. Apesar de você precisar que duas agências rebaixem o Brasil, o fato de uma já ter tirado o grau de investimento vai, com certeza, provocar algum movimento, ainda mais no atual ambiente do País. Os mercados tendem a reagir já prevendo que outra agência pode tirar o grau de investimento. Gera um efeito em cascata.Muitos analistas diziam que já estava precificado um eventual rebaixamento...  Não. É um veredicto muito forte, em um ambiente já deteriorado, principalmente em relação à questão fiscal, às contas públicas. Ao menos, agora, vamos ter de parar e trabalhar para ver se reverte isso.Fonte: Terra

Empresas utilizam endereço fiscal como alternativa de redução de custos

A Lei exige que empresas possuam um endereço para CNPJ, mas nem todas alugam um espaço só para se regularizar Para qualquer que seja o segmento, abrir uma empresa exige alguns cuidados inerentes ao trato fiscal, como ter um endereço comprovado. Porém, atualmente, não é mais necessário abrir um ponto comercial só por este motivo. […]
Endereço fiscal é opção pela qual muitas empresas têm aderidoA Lei exige que empresas possuam um endereço para CNPJ, mas nem todas alugam um espaço só para se regularizarPara qualquer que seja o segmento, abrir uma empresa exige alguns cuidados inerentes ao trato fiscal, como ter um endereço comprovado. Porém, atualmente, não é mais necessário abrir um ponto comercial só por este motivo. Agora, os empreendedores podem usufruir do endereço fiscal, um serviço oferecido para a pessoa física ou jurídica que necessita de endereço para registro e abertura de sua empresa.O serviço de endereço fiscal é ideal para empresas que precisam provar sua existência física/jurídica junto a órgãos públicos ou empresas privadas, além de centralizar suas correspondências. Dessa forma, a empresa garante também mais agilidade. Além das vantagens do endereço comercial, esta estratégia permite que se utilize o endereço do centro de negócios para divulgação oficial no contrato social, nas repartições federais, estaduais e municipais.A novidade é uma excelente opção, segundo o contador Jarbas Oliveira. Nem sempre existe a necessidade de locação de uma sala comercial, uma vez que dependendo do tipo de negócio o endereço é apenas uma exigência legal para prestação de contas com alguns órgãos, especialmente Receita Estadual ou Federal. Oliveira diz ainda que, via contrato, a RF disponibiliza caixa postal na net, com acesso através de um cartão especial, para que a pessoa interessada receba as notificações.O gerente comercial Daniel Zuba Catoni diz que essa “é uma opção acessível financeiramente e que facilita os negócios de muitas empresas que não precisam de um endereço comercial”.Na empresa que ele gerencia a prestação de serviço é diretamente com o cliente e o endereço funciona apenas para receber correspondência ou como ponto de apoio no caso de reuniões extras.Já Ângelo Vieira, proprietário de empresa especializada em mobile marketing, optou por abrir o negócio em um escritório compartilhado, onde recebe a correspondência e tem serviço de secretária, recados, etc. “Escolhi este serviço, primeiro, visando à redução de custos, uma vez que este ambiente proporciona toda a estrutura de um escritório convencional e com qualidade. No escritório compartilhado é possível  ter um grande ganho em termos de networking, o que pode proporcionar a qualquer empresa parcerias interessantes”.Quem pode usufruir de um endereço fiscal:- Mora de aluguel e o proprietário não permite abrir uma empresa de serviços no endereço residencial;- Quer privacidade e não deseja que a sua residência seja confundida com o seu negócio;- Reside temporariamente fora do Brasil e deseja abrir uma empresa prestadora de serviços para pagar menos tributos que uma pessoa física;- Está fechando a sua empresa e possui dividas tributarias. Para não perder a condição de ser limitada ao capital social é necessário manter um endereço comercial valido. Para não responder com os seus bens pessoais será necessário manter um endereço válido para fiscalização e correspondência até o encerramento definitivo da empresa;- Está querendo abrir uma transportadora onde irá terceirizar o transporte mas precisa emitir o Conhecimento de Transporte para seus clientes;- Possui um escritório de cobrança em outra cidade e para atender Montes Claros, por exemplo, precisa de um endereço de correspondência;- Deseja privacidade para divulgar um endereço de correspondência para seus clientes ou fornecedores.
Fonte: Gazeta Norte Mineira

A importância da inovação para a carreira e os negócios

Confira as visões de André Galassi e Eduardo Borba
André Galassi, Especialista em marketing e gestão pela Universidade de São Paulo (USP)Pesquisa recente da consultoria PwC apontou que 64% dos presidentes de empresas consideram a capacidade de inovar mais importante do que a eficiência operacional dos funcionários.Mas, afinal, o que é inovar? Inovar é estar constantemente atualizado com as transformações do seu ramo de atuação e antecipar tendências. É encontrar soluções que tragam mais benefícios para pequenos ou grandes problemas ou mesmo buscar uma maneira nova de resolver um mesmo problema, otimizando o resultado e agregando valores.Ao contrário do que muitos acreditam, inovar não significa, necessariamente, reinventar alguma coisa, mas sim quebrar padrões e resolver problemas ou mesmo se antecipar a eles. O processo de inovação não é algo sem método. Ao contrário, ele pode e deve seguir etapas. Para quem deseja se destacar na carreira e nos negócios, procure seguir seis passos para se tornar um profissional inovador:1) Arrisque: toda inovação traz em si um pouco de incerteza, mas é preciso ser otimista e arriscar para que o processo de inovar se realize.2) Motive-se: a automotivação é fundamental para você e sua equipe. Mudanças exigem quebra de paradigmas e, normalmente, geram desconfiança porque sair da zona de conforto é difícil para muita gente.3) Comprometa-se: mudanças exigem persistência e resiliência. Para inovar, é preciso manter o foco e a responsabilidade na criação do novo processo, com comprometimento e disciplina.4) Olhe o todo: somente com uma visão global da área de atuação é possível avaliar o que pode ser melhorado ou transformado.5) Seja seguro: esteja seguro quanto à importância do que se propõe e passe segurança ao falar sobre o assunto. O caminho mais simples para ter confiança é estudar muito sobre o tema e suas variáveis.6) Compartilhe: é muito importante saber dividir. Quando você se mostra aberto ao diálogo, ao compartilhamento e à colaboração, consegue engajar outros para apoiarem sua ideia.* * **************************************************Eduardo Borba, Autor do livro Inovação Natural – A Nova Essência do Mundo dos NegóciosTanto no universo empresarial quanto no acadêmico não há mais dúvidas: a inovação é a força central que mantém o desenvolvimento econômico e a capacidade competitiva das empresas e dos profissionais no mercado de trabalho.Inovação deixou de ser opcional para virar competência de sobrevivência. Esta necessidade latente está provocando uma corrida para o desenvolvimento e obtenção das melhores práticas e metodologias de inovação.A verdadeira inovação que as empresas precisam, contudo, não está em metodologias, mas, sim, no comportamento humano. É aqui que se encontra a grande oportunidade da nova economia, abordada sob a ótica do conceito de inovação natural em publicação recém-lançada.O avanço tecnológico, que substitui as atividades físicas e intelectuais-executivas do ser humano numa velocidade exponencial, pressiona as empresas e seus profissionais a se adaptarem ao novo contexto, desenvolvendo e potencializando a única competência que a tecnologia não substituirá: a criatividade.Uma pesquisa recente da IBM com 1.500 CEOs identificou a criatividade como “a competência de liderança” número 1 do futuro. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) já alertou que as atividades profissionais repetitivas e insalubres serão cada vez mais executadas por robôs e softwares, tendo como consequência a expansão de atividades que demandam capacidades para resolver problemas, intuição e criatividade.Estes fatos sustentam a previsão de que as atividades criativas serão 50% da economia global até 2025.O perfil profissional mais desejado pelas empresas até então era o executivo. A partir desta presente revolução pós-industrial, além das capacidades executivas, devem ser somadas competências criativas para o desenvolvimento do empreendedor do século 21.
Fonte: A importância da inovação para a carreira e os negócios - A Notícia

ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio

Oportunidade oferece aprendizado e experiência no início de carreira
ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Fábrica da GM em Joinville também tem vagas para estágioFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Claudine Nunes

[email protected]

O estágio é o primeiro contato do estudante com o dia a dia do mundo profissional. Quando bem-sucedido, abre portas, traz aprendizado e experiência para começar a carreira com pé direito.Várias empresas contratam estagiários em Joinville e região e pelo menos três delas estão com as inscrições abertas, a ArcelorMittal Vega, em São Francisco do Sul, e a Whirlpool e a GM, em Joinville. As empresas não divulgam o salário e o número de vagas especificamente para região, mas em grandes companhias o processo costuma ser bem concorrido. Vale a pena se preparar.Antes de participar de uma entrevista  para estágio, o candidato deve primeiro se informar sobre a empresa, começando pelo próprio site da companhia. A consultora Sofia Esteves, da DMRH, aconselha o estudante a observar se a empresa tem a ver com os valores de vida dele, e não se candidatar para diferentes vagas aleatoriamente.A especialista em recursos humanos também recomenda conversar com quem já estagiou no local e nunca chegar para a entrevista sem saber o que a empresa produz.Confira o que cada uma ofereceArcelorMittal VegaPrazo: até 31/08 Requisitos: Para estudantes de nível superior, contempla as áreas de engenharias (em geral), administração, logística, ciências contábeis e economia. Para nível técnico, cursos como de elétrica, eletrônica, mecânica, meio ambiente, metalurgia, logística, química, segurança do trabalho. As etapas do processo de seleção consistem em cadastro, triagem de currículos, entrevistas coletivas/dinâmicas em grupo, entrevistas individuais, exame médico e avaliação psicológica.Benefícios: Seguro de vida, transporte e refeição. Bolsa de complementação educacional.A empresa: A ArcelorMittal Brasil é a maior produtora de aços longos e planos da América Latina. Faz parte do grupo ArcelorMittal, maior fabricante de aço do mundo, com presença em mais de 60 países e plantas industriais instaladas em 19 países. Em 2014, o grupo ArcelorMittal teve uma receita de US$79,3 bilhões e a produção de aço bruto de 93,1 milhões de toneladas, enquanto a produção própria de minério de ferro atingiu 63,9 milhões de toneladas.Mais informações: https://brasil.arcelormittal.com/estagio2016***GMPrazo: até 31/08Requisitos: Estar cursando o penúltimo ou último ano em 2016. Disponibilidade para estagiar entre 4 ou 6 horas, bons conhecimentos de inglês e de informática. Estudantes de curso superior de áreas como engenharia, marketing e vendas, finanças, administração, design, relações internacionais, comércio exterior e secretariado. São aproximadamente 120 vagas distribuídas entre as unidades de São Caetano do Sul, Gravataí, São José dos Campos, Joinville, Indaiatuba, Sorocaba e Mogi das Cruzes.Duração de até dois anos.Benefícios: bolsa-auxílio, auxílio transporte, alimentação, seguro de vida e serviço médico ambulatorial.A empresa: No Brasil, a GM tem três complexos industriais que produzem veículos da marca Chevrolet em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, ambos em São Paulo, além de Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Joinville (produção de motores e cabeçotes de alumínio), Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba(Centro Logístico Chevrolet) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um centro tecnológico, em São Caetano do Sul (SP), com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos.Mais informações: www.chevrolet.com/br, na seção Trabalhe Conosco, no link: bit.ly/estagiogm (buscar a palavra-chave “programa de estágio 2016”)***Whirlpool Latin AmericaPrazo: 28/07 a 08/09Requisitos: Estudantes cursando entre o penúltimo e o último ano. Nível de inglês intermediário, disponibilidade para estagiar em uma das unidades da Whirlpool no Brasil (Joinville, Manaus, Rio Claro (SP) e São Paulo). A seleção inclui provas on-line, dinâmicas de grupo e entrevistas com gestores. O programa contempla encontros e treinamentos voltados a projetos, carreira, entre outros, para acelerar o desenvolvimento técnico e comportamental. Há ainda, a avaliação anual de desempenho e potencial.Benefícios: vales refeição e transporte, convênio médico co-participativo, seguro de vida e bolsa-auxílio compatível com o mercado.A empresa: A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, é líder do mercado latino-americano de eletrodomésticos. Atualmente, conta com cerca de 13 mil funcionários distribuídos entre o centro administrativo e as fábricas localizadas em Joinville (Santa Catarina), Manaus (Amazonas) e Rio Claro (São Paulo), além de 23 laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento e quatro Centros de Tecnologia. Na América Latina, tem escritórios na Argentina, Chile, Peru, Guatemala, Equador, Colômbia, Porto Rico, República Dominicana e Miami.Mais informações: https://www.whirlpool.com.br/jovenstalentos
Fonte: ArcelorMittal Vega, GM e Whirlpool abrem inscrições para estágio - A Notícia

Escritório virtual oferece endereço chique por baixo custo

Solução ainda gera polêmica no meio empresarial, mas é cada vez mais adotada por empreendedores que estão começando

Com os aluguéis nas grandes metrópoles cada vez mais caros, muitos empresários buscam maneiras de reduzir seus custos e ainda assim manter um endereço de prestígio em seus cartões de visita. Uma das opções para resolver o problema é recorrer a uma solução ainda polêmica no meio empresarial, mas que vêm ganhando cada vez mais adeptos: alugar um escritório virtual.

Hoje, várias empresas oferecem este tipo de serviço, que consiste em disponibilizar um endereço comercial em uma área nobre da cidade e outros serviços por um valor mais acessível a empresas que, na verdade, operam em outro lugar. Mari Gradilone, diretora geral da Virtual Office, companhia que oferece este serviço há 20 anos, explica que um dos diferenciais é que os endereços disponibilizados pela empresa estão localizados em regiões prestigiadas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo ela, isso atrai muitos clientes interessados em ostentar uma avenida famosa como Faria Lima ou Berrini em seu cartão de visitas.

Com o escritório virtual, é possível ter um endereço comercial na Berrini a partir de R$ 150 mensais
Com o escritório virtual, é possível ter um endereço comercial na Berrini a partir de R$ 150 mensais
Foto: Divulgação

“Hoje uma empresa não consegue ter um escritório em um lugar estratégico pelo valor que cobramos. Por isso, é uma opção bastante procurada por consultores, psicólogos, advogados e profissionais de TI. Além disso, também é uma alternativa barata para quem quer estar representado em outro estado”, afirma Mari.

Jogo limpo Apesar das vantagens, é preciso avaliar em que situações vale a pena trabalhar com um escritório virtual. O consultor de marketing do Sebrae-SP Marcelo Sinelli acredita que um bom endereço pode, sim, fazer a diferença em determinados segmentos, como para advogados e contadores. Porém, é importante que o empresário não tente enganar o cliente, passando um status que ele ainda não tem. “Hoje em dia existe um segmento corporativo que aceita isso bem, faz reunião em restaurantes e cafeterias sem grandes problemas. Mas ainda existe uma parte significativa que fica atenta a códigos formais. É preciso avaliar bem qual é o seu público para saber como tratar a questão com ele”, diz.

Assim, ele afirma que o empresário não precisa dar o cartão falando que é um escritório virtual. Porém, se este ponto surgir na conversa, ele deve falar a verdade com naturalidade. “Explique

o seu motivo. Você pode dizer que, como está começando, optou por não assumir um custo fixo, ou que prefere um ponto virtual bem localizado em vez de um escritório próprio em uma área afastada”, recomenda.

De acordo com Mari, antes muitas empresas ficavam receosas de revelar para seus clientes que o endereço era de um escritório virtual. De cinco anos para cá, porém, esta opção se tornou mais aceita. “A grande maioria comenta que é o escritório deles, e é o que nós recomendamos”, diz.

A diretora do Virtual Office explica que os escritórios virtuais são uma solução bastante prática e barata, especialmente para aqueles que estão abrindo sua empresa. “Nosso pacote mais básico, que custa a partir de R$ 150 mensais, fornece um endereço para envio de correspondência e também um endereço fiscal, necessário para cumprir com obrigações burocráticas junto às prefeituras, por exemplo”, esclarece.

Já se a empresa estiver disposta a desembolsar um pouco mais, é possível acrescentar atendimento telefônico bilíngue ao pacote por R$ 220. E caso a pessoa precise de um espaço para realizar uma reunião, as salas custam a partir de R$ 48 a hora.

Para Sinelli, o lado positivo desta opção é que os custos são baixos e o empreendedor pode começar seu negócio rápido, pois o escritório já está pronto e ele não vai perder tempo indo atrás de um ponto ou mobiliando. “Mas também tem um aspecto negativo, pois impede que se crie uma cultura corporativa do seu negócio, você fica sempre nômade. A decoração também é impessoal, não tem a sua cara. Dependendo da área é um inconveniente.”

Fonte: Escritório virtual oferece endereço chique por baixo custo - Terra

OAB e confederações lançam documento com sugestões para superar crise econômica

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Confederação Nacional de Saúde (CNS) lançaram hoje (19) um documento com sugestões para superar as dificuldades econômicas e políticas enfrentadas pelo país.
Presidente da OAB-RJ em frente à sede da entidade
Presidente da OAB-RJ em frente à sede da entidade
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O texto, intitulado Carta à Nação, cobra que as forças políticas trabalhem para a correção de rumos no Brasil. "É uma tarefa que se inicia pelo Executivo, a quem cabe o maior papel nessa ação, mas exige o forte envolvimento do Congresso, Judiciário e de toda a sociedade", diz o texto.

A carta pede ainda a sensibilidade de políticos eleitos para a implementação de uma agenda que abra caminhos para a superação de crises e para a recuperação da confiança dos brasileiros. Entre as estratégias defendidas no documento estão a reforma ministerial, a reforma tributária e fortes investimentos em infraestrutura junto à iniciativa privada nacional e estrangeira.

O presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho, destacou que, com a publicação da carta, foi formado um fórum permanente de apresentação de propostas para que a sociedade tenha um papel ativo na construção da democracia. Segundo ele, um pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não está na pauta do fórum.

"Queremos um diálogo onde as ideias sejam realmente ouvidas e levadas em conta. Não um diálogo de faz-de-conta", disse. "A disputa política não pode atingir o emprego dos brasileiros", reforçou Coêlho.

O presidente da CNI, Robson Braga, avaliou que o país passa por um momento de pouca esperança e pessimismo generalizado. A ideia do fórum, segundo ele, é contribuir para enxergar de maneira mais rápida o que chamou de "luz no fim do túnel". "Esta é uma oportunidade para trabalhar medidas estruturais, que possam fazer governança e governabilidade", explicou.

De acordo com a OAB e as confederações envolvidas, outras entidades poderão futuramente integrar o fórum. A Confederação Nacional da Agricultura, por exemplo, apoiou o documento e deve participar das discussões propostas pelo fórum.

O primeiro encontro está marcado para ocorrer no dia 9 de setembro e deverá contar com a presença de especialistas do Judiciário e do Ministério Público.

Fonte: OAB e confederações lançam documento com sugestões para superar crise econômica - Terra

CANAIS DE VENDA ONLINE