Como manter clientes e contratos em tempos difíceis

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A crise e as inúmeras notícias sobre os efeitos dela geram um efeito psicológico forte e o primeiro sintoma é que as pessoas passem a consumir menos, cortando despesas. Há uma tendência de cortar tudo o que possa parecer “gordura” – consultoria, ginástica, dentista, advogado, médico, roupa. Por isso, muitos profissionais e empresas têm vivido cenários de inadimplência e de cancelamento de contratos.Para o fornecedor, empresário ou prestador de serviço, a dica do especialista em negociação e consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, é ter mais jogo de cintura nesse momento. “Por exemplo, se você dá 5 aulas por mês, e o cliente quer cortar tudo, renegocie e sugira fazer 2 aulas por mês para não perder o contato. Se faz 10 atendimentos, proponha para fazer uma manutenção de 2 ou 3, ao invés de apenas dar descontos, que é  mais complicado. Apenas diminuir o preço é ruim, porque fica difícil recuperar”.“Para não perder o cliente outra opção é dar, pelo mesmo preço, um algo a mais, oferecer a entrega de graça, uma aula sobre o produto, um bônus de treinamento, uma hora extra sem custo. Ou seja, ele não dá desconto, mas oferece um serviço extra, um trabalho a mais, que garanta a permanência do cliente”.O consultor completa ainda que quanto melhor a relação de confiança, mais aberto pode ser o jogo de negociação. “A intimidade é até melhor para entender o que um e outro precisa e o quanto é possível oferecer. O problema não é desconto, mas readequar o serviço, o trabalho. Empresário, prestador de serviço, precisa ser flexível nesse momento, pois muitas vezes a questão é emocional, e não financeira”, completa o consultor.
 Fonte: Como manter clientes e contratos em tempos difíceis - Empreendedor

Trabalhadores protestam contra irregularidades na rede McDonald’s

Segundo sindicalistas, a rede americana tem descumprido leis trabalhistas brasileiras, como mudança incorreta de horário dos funcionários

Representantes de sindicatos de trabalhadores de 20 países reuniram-se na manhã desta terça-feira (18), no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em ato de apoio às denúncias de empregados contra a rede americana de lanchonetes McDonald's.

Nesta quarta-feira, uma comitiva participa de uma audiência pública em Brasília
Nesta quarta-feira, uma comitiva participa de uma audiência pública em Brasília
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

De acordo com sindicalistas, a empresa tem descumprido leis trabalhistas brasileiras, como mudança incorreta de horário dos funcionários. "Nossa luta não é contra a empresa e sim contra as irregularidades que ela pratica, como colocar o funcionário à disposição e só pagar as horas trabalhadas, mudar o horário a todo momento, entre outros", disse o presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans. O sindicato representa trabalhadores dos setores de alimentação e hotelaria. Segundo Calasans,  o movimento tem o apoio de um sindicato americano de trabalhadores no setor de serviços.

A manifestação reuniu representantes de sindicatos de trabalhadores de 20 países
A manifestação reuniu representantes de sindicatos de trabalhadores de 20 países
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

"Todos vão ouvir o eco sobre o trabalho escravo e o desrespeito do McDonald's. Nós não vamos recuar. Temos outros países nos apoiando porque eles exploram onde estão porque querem ganhar onde podem", disse o diretor jurídico da Nova Central Sindical, Elísio Ribeiro.

Trabalhadores protestaram contra as condições de trabalho no McDonald’s
Trabalhadores protestaram contra as condições de trabalho no McDonald’s
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

Os participantes devem fazer uma passeata ainda hoje até uma loja da rede de fast-food. O manifesto ocorre paralelamente a um congresso, iniciado nessa segunda-feira (17), para discutir o assunto. Nesta quarta-feira (19), a comitiva parte para Brasília para participar de uma audiência pública, convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS).

A assessoria da rede McDonald's informou que vai divulgar uma nota hoje sobre o ato.

Fonte: Trabalhadores protestam contra irregularidades na rede McDonald’s - Terra

Funcionários da Amazon relatam pressão e metas impossíveis

Empregados contaram ao NYT choro após reunião é comum
Trabalhar exaustivamente, inclusive à noite e durante as férias, metas impossivelmente altas, críticas duras dos superiores e demanda por resultado são alguns dos aspectos da gestão de funcionários da Amazon.Uma reportagem do New York Times entrevistou 100 pessoas e relatou como é o dia a dia dos Amazonians, como são chamados os funcionários, em uma empresa que impõe metas irracionalmente altas.Empregados contaram ao jornal que chorar depois de uma reunião não é incomum, assim como conferências durante a páscoa ou feriados e trabalhar durante a noite.A funcionária Dina Vaccari já ficou 4 noites sem dormir e que já pagou a um freelancer do próprio bolso para aumentar sua eficiência, afirmou ela ao NYT.O noivo de uma ex-funcionária dirigia até a sede da Amazon, em Seattle, Washington, às 22h todo dia, para pedir que sua companheira voltasse para casa. Quando o casal tirou férias na Flórida, ela trabalhou de uma Starbucks. Como consequência, sofreu de uma úlcera no estômago.Uma mulher, que enfrentou um câncer na tireoide, foi criticada por seu desempenho ruim durante o período em que estava em tratamento, segundo o veículo.Outra, que tivera um aborto, precisou embarcar em uma viagem de negócios no dia seguinte. Seu chefe chegou a falar que “como você está tentando começar uma família, não sei se esse é o melhor lugar para você”.Uma funcionária, com câncer de mama, foi colocada em “observação” pelos seus gestores, o que significava que, se não atingisse as metas, estava a um passo de ser demitida.O mesmo aconteceu com uma mulher que teve um filho natimorto e outra que acabara de passar por uma cirurgia de alto risco, de acordo com o jornal.

Dados

A gestão de Jeff Bezos é baseada em números e dados. Por isso, a Amazon recolhe dados sobre tudo o que diz respeito ao seu negócio.Ela calcula o tempo em que cada usuário passa em cada página, que itens coloca em seu carrinho, mas não compra, o tempo de carregamento das páginas na internet, preferências de cada consumidor e, claro, o tempo de entrega dos produtos.Os funcionários são avaliados seguindo os mesmos parâmetros, com números medindo o seu desempenho constante. Além disso, seus colegas podem enviar feedbacks aos gestores e um evento anual revisa os resultados de cada um.Jeff Bezos, CEO da Amazon: empregados contaram ao NYT a pressão de trabalhar além do seu limite© Joe Klamar/AFP Jeff Bezos, CEO da Amazon: empregados contaram ao NYT a pressão de trabalhar além do seu limitePara alguns, essa estratégia funcionou: muitos relatam que expandiram seus limites e ficaram "viciados" nos resultados que essa gestão trouxe para o seu trabalho. O projeto de entrega usando drones, por exemplo foi criado por um engenheiro de baixo escalão, Daniel Buchmueller.Já Stephenie Landry começou a discutir como diminuir o tempo de entrega em grandes cidades para uma hora ou menos. Pouco mais de 100 dias depois, ela dirigia a recém-criada operação Prime Now.Além disso, a pressão sobre os funcionários tem dado resultados para a empresa, segundo o NYT. No último trimestre, as vendas cresceram 20%, atingindo 23,18 bilhões de dólares. A companhia divulgou lucro de 92 milhões de dólares para o período.

Outro lado

Em resposta ao veículo americano, Jeff Bezos afirmou que não reconhecia a empresa descrita na reportagem e que qualquer situação do gênero deverá ser relatada ao departamento de recursos humanos.“Mesmo que [os eventos relatados] sejam raros ou isolados, nossa tolerância para tal falta de empatia precisa ser zero”, disse o presidente aos funcionários da varejista.

Empresas de tecnologia

A Amazon não está sozinha. Trabalho exaustivo e chefes exigentes demais são comuns no meio de empresas de tecnologia e que pretendem crescer muito e rapidamente.Algumas oferecem vantagens incríveis à sua equipe. O Google dá lanches gratuitos e crédito aos funcionários no nascimento de um filho. A Netflix tem licença maternidade ilimitada e os funcionários de Richard Branson, do Virgin Group, podem tirar férias quando quiserem.No entanto, outras empresas do setor são conhecidas por chefes polêmicos e workaholics.Elon Musk, criador e presidente da Tesla, SpaceX e outras empresas de tecnologia, é um deles. Ele teria enviado um email a um funcionário criticando-o por perder um evento da empresa no dia do nascimento de seu filho, segundo o livro "Elon Musk: Tesla, SpaceX, and the Quest for a Fantastic Future." (O empresário depois desmentiu a história).Musk também teria dito frases como "férias vão te matar" e "vocês verão bastante suas famílias quando nós falirmos".Steve Jobs também era conhecido pelas brigas com seus funcionários - e até com prestadores de serviço e fornecedores. Ele demitia pessoas sem aviso prévio e, em uma entrevista de emprego, ele teria ridicularizado um candidato com perguntas pessoais,segundo o biógrafo Walter Isaacson.Marissa Mayer, CEO do Yahoo, tirou apenas algumas semanas de licença maternidade e proíbe o home office entre seus funcionários.
Fonte: Funcionários da Amazon relatam pressão e metas impossíveis - MSN

Estagiário encontra falha grave de segurança no Facebook e é demitido

Estagiário encontra falha grave de segurança no Facebook e é demitido
Um estagiário do Facebook foi demitido após criar um plugin para Google Chrome que chamava atenção para alguns defeitos de privacidade no Messenger.Segundo o Boston.com, em maio, o estudante de ciências da computação e matemática de Harvard, Aran Khanna, criou o Marauder’s Map, um aplicativo que utilizava dados do Messenger para mapear onde os usuários estavam quando enviaram as mensagens. O aplicativo também era capaz que mostrar a localização, cuja precisão era de menos de um metro.Essas informações, tal como a localização, foram enviadas em um grupo de três pessoas que Khanna mal conhecia – ou seja: os estranhos sabiam de onde as mensagens haviam sido enviadas e vice-versa. Com isso, um grande erro de privacidade do Facebook foi revelado: o aplicativo do Messenger automaticamente compartilha a localização do usuário com todas as pessoas com quem ele conversou.O estagiário divulgou o aplicativo em algumas redes sociais e logo foi descoberto pelo Facebook. Três dias depois, o Facebook pediu-lhe para desativar o aplicativo e também desativou o compartilhamento de localização nos desktops, o que significa que, nem se o aplicativo ainda funcionasse, ele poderia ser utilizado. Antes da desativação, o aplicativo teve mais de 85 mil downloads.Pouco tempo depois, o Facebook lançou uma atualização do Messenger que “daria total controle ao usuário de como e quando compartilhar a informação de localização”. Quando ao estagiário, ele foi demitido pouco tempo depois por “não alcançar os altos padrões éticos” que se esperam dos funcionários na empresa. O problema, lhe foi dito, foi a maneira como ele descreveu a coleta e compartilhamento de dados dos usuários.
Fonte: Estagiário encontra falha grave de segurança no Facebook e é demitido - MSN

Ferramentas Práticas para Empreendedores | Endeavor Brasil

Ferramentas práticas podem facilitar o seu dia-a-dia. Faça o download gratuito de ferramentas online de temas como Marketing, Gestão, Vendas e outros.
10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores
Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!1) Matriz de gestão de tempo para quem sente que 24 horas é poucoSe você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.2) 5W2H: um plano de ação para quem quer colocar a mão na massaEstar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!3) Guia de Definição de metas para PMEsToda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.4) 8 passos para quem quer vender mais do que um produtoA ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.5) Design Thinking para quem quer criar um negócio inovadorSiga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.6) Mapa de Empatia para quem quer conhecer melhor seu públicoEntender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.8) Matriz BCG para quem quer apostar nos produtos que dão certoVaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.9) AIDALA para quem quer criar uma campanha de Marketing sem igualDa conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.10) Técnica de 5S para quem sempre deixa a arrumação para depoisSeja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.
 
Fonte: Ferramentas Práticas para Empreendedores - Endeavor Brasil

Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas

Consultor do Sebrae diz que planejamento de longo prazo reduz chances de problemas
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham Foto: Divulgação/Sebrae-SP
Traçar o planejamento do negócio é essencial para a sobrevivência das micro e pequenas. Muitas surgem todos os dias, mas o problema é que várias apenas têm a ideia. De acordo com Paulo Valery, consultor do Sebrae (Serviço de Apoio às micro e pequenas empresas), 60% das companhias fecham por não ter um plano de negócios definido."O que eu tenho visto é que essas empresas acabam focando mais nas oportunidades do que no próprio plano de negócios", disse Valery. De acordo com dados do Sebrae, de cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham. O número sobe para 24 no Brasil.Para o consultor, isto é muito comum, pois a empresa que não possui um plano de negócios acaba sem rentabilidade para seguir adiante. "É um ciclo, os micro e pequenos empreendedores têm dificuldade de empreender por falta de dinheiro, mas sem planejamento é difícil conseguir qualquer tipo de financiamento ou investimento", explicou Valery.Especificamente sobre a startups, Valery disse que como a maioria dos empreendedores é formada por jovens e que as ideias e a vontade de empreender acabam atropelando os processos de definição de metas e planejamento, itens essenciais para o sucesso do negócio. "Na maioria das vezes elas nascem com ideias maravilhosas, mas na prática isso não é viável. Por isso, é melhor planejar antes ", completou.Para Alessandra Andrade, coordenadora do centro de empreendedorismo da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), é necessário se atentar para a rentabilidade do negócio. "A maioria das startups possui modelos de negócios replicáveis, o que é muito bom, mas, muitas vezes, não consegue ter rentabilidade, porque o próprio modelo de negócio não foi pensado e bem planejado para conseguir o rendimento necessário."Outra dificuldade encontrada pelo microempreendedor é com relação ao investimento. Fernando Nagamatsu, consultor do Sebrae, acredita que este pode ser o principal entrave para essas empresas continuarem operando. "Muitos, por falta de experiência e networking [relacionamento], acabam procurando pessoas e investidores errados, e isto pode desanimar o empreendedor e fazer com que ele desista. É importante que eles procurem aceleradoras e até mesmo programas que nós oferecemos aqui."Algumas dicas de Valery para o empreendedor que está em fase inicial do negócio são: estabelecer metas, como quanto se quer ganhar e aonde se quer chegar; fazer uma busca de informações sobre quais negócios vão fazer você atingir suas metas; e planejar.Luana Meneghetti
Fonte: Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas - DCI

Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos

Na contramão do mercado, companhias de tecnologia expandem negócios apostando em oportunidades no exterior e aumento da produtividade

Para muitos empresários, a crise econômica é motivo de preocupação e contenção de gastos. Alguns empreendedores, no entanto, enxergam o momento difícil do mercado interno como uma oportunidade e aumentam seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e se preparar para atuar no exterior ou sair na frente no momento da retomada.

É o caso da Just Digital, especializada no desenvolvimento e implementação de ferramentas de busca customizadas e gerenciamento de conteúdo para sites e intranets. Segundo o CEO Rafael Cichini, o negócio sofreu o impacto de muitos projetos que estavam planejados para este ano, mas acabaram adiados ou cancelados em virtude do momento ruim. Em resposta a isso, a empresa resolveu apostar suas fichas no mercado externo.

Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Foto: Divulgação

“O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer, mas a crise está impedindo que isso se concretize. Estávamos focados em fortalecer a marca no Brasil primeiro, mas a crise e a alta do dólar geraram uma oportunidade de ser competitivo lá fora”, argumenta.

Para tanto, a empresa optou não apenas por manter sua equipe, mas também contratou novos funcionários. Além disso, ela se mudou para um espaço maior e passou a patrocinar eventos internacionais, para se tornar conhecida em outros mercados. Para Rafael, esta é uma aposta no futuro da empresa, pois a opção por reduzir a equipe gera perda de funcionários treinados e com experiência no ramo.

“Isso vai ter que ser reposto quando as coisas melhorarem. Além disso, entendemos que uma das formas de sair na frente é manter o time que temos para entregar com mais qualidade. Também é oportunidade para garimpar no mercado. Estamos encontrando muitos profissionais bons e experientes”, comemora.

Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Foto: Divulgação

Antecipando os planos Outra empresa que seguiu caminho parecido é a Betalabs, que comercializa soluções de gestão em nuvem e plataformas de e-commerce. No início do ano, a empresa esperava dobrar seu faturamento, que havia sido de R$ 4 milhões no final de 2014. No entanto, os problemas enfrentados pelo país trouxeram grandes dific

uldades para a captação de novos clientes, e a inadimplência entre os antigos também cresceu.

Para enfrentar esta situação, a empresa resolveu antecipar uma medida que estava prevista para os próximos anos, e criou uma rede de 80 parceiros comerciais, que inclui desde agências de marketing digital até consultores em e-commerce. “Nós entramos em contato e propusemos que eles oferecessem nossa plataforma de gestão ou a incorporassem em seus serviços, agregando valor e oferecendo um pacote mais completo”, diz Luan Gabellini, sócio da Betalabs.

No entanto, ele explica que tal estratégia demanda um investimento alto de divulgação, treinamento e capacitação. Além disso, envolve mais investimentos, pois torna o processo comercial mais complexo, passando a incluir intermediários remunerados.

“Tentamos fazer isso da maneira que demandasse o menor investimento possível. Contratamos apenas mais um profissional e envolvemos outras pessoas que já estavam conosco para dar apoio. As capacitações também foram feitas com nossa equipe interna, mas tivemos de gastar com divulgação, por exemplo”, enumera.

Apesar dos maiores gastos, Luan acredita que as ações devem aumentar o faturamento da empresa em cerca de 70%. “A crise está fazendo com que mais empresas tenham necessidade dos nossos serviços. Quanto mais dificuldade um negócio passa, mais precisa de controle. Hoje, muitos compram não apenas para ter maior eficiência, mas por uma questão de sobrevivência”, conclui.

Fonte: Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos - Terra

Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs

Sebrae quer conscientizar consumidores da importância de privilegiar pequenos negócios para gerar empregos e estimular mercados locais

Visando estimular a sociedade a aumentar o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou, nesta quarta (5), o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa quer tanto conscientizar o consumidor do impacto social de comprar de MPEs (micro e pequenas empresas) quanto preparar os empresários para atender esta nova demanda de clientes.

A campanha será feita, principalmente, por meio de ações em redes sociais, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. E ele enumera os argumentos que serão usados para convencer o público da importância que os pequenos negócios têm para o país: “Muita gente não sabe, mas as MPEs geram 17 milhões de empregos com carteira, o que representa mais da metade do total do país. Além disso, enquanto as grandes demitiram 450 mil no primeiro semestre, as pequenas geraram 116 mil novos postos”.

Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Foto: Alexandre Carvalho/A2IMG / Divulgação

Além da importância econômica, Barretto destaca que, com o crescimento das grandes cidades e o aumento das dificuldades de locomoção no trânsito, a tendência é que as pessoas se voltem cada vez mais para os seus próprios bairros. “Na Europa isso já acontece bastante, e estamos vendo este fenômeno agora no Brasil. Outros pontos positivos são que o dinheiro fica no seu bairro e o pequeno negócio oferece um atendimento muito mais próximo, pois o dono conhece cada cliente”, diz.

Consumo consciente A campanha se apoia em dados animadores para os pequenos empresários. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que 37% dos consumidores paulistas dizem escolher produtos ou serviços de pequenos negócios de forma consciente. “Quando falamos dos benefícios que esta atitude gera para o país, o número de pessoas dispostas a comprar de MPEs salta para 75%. E muitas delas afirmam que aceitariam pagar até 10% mais caro”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Além de ações nas redes sociais, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também conta com um hotsite, www.compredopequeno.com.br, que traz informações sobre a iniciativa e permite que empreendedores cadastrem seus negócios. Assim, o consumidor pode consultar quais as pequenas empresas que estão perto do seu endereço. Para completar, o Sebrae estabeleceu o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

“Além da conscientização dos consumidores, vamos realizar em todo o país, entre 21 e 26 de setembro, uma semana repleta de palestras, consultorias e orientações sobre temas como controle de custos e atendimento ao cliente. A ideia é preparar os empresários para o dia 5 de outubro e também para receber adequadamente os consumidores que aderirem à ideia”, finaliza Barretto.

Fonte: Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs - Terra

Caixa abre inscrições para estágio em engenharia e arquitetura

Seleção será para formação de cadastro de reserva, e vagas serão distribuídas em todo o território nacional; inscrições vão até 9 de agosto

A Caixa Econômica Federal, por intermédio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), abriu inscrições para o processo seletivo de estagiários de Arquitetura e Engenharia. A seleção será para composição de cadastro de reserva, e as vagas serão distribuídas em todo o território nacional.

O cadastro tem validade de seis meses, com possibilidade de prorrogação, e os estudantes serão convocados de acordo com a ordem de colocação, na medida em que houver encerramento dos contratos vigentes ou forem ofertadas novas vagas nas unidades. As inscrições podem ser realizadas pela internet, no site do CIEE, o www.ciee.org.br, até o dia 9 de agosto.

 Foto: iStock
Inscrições podem ser realizadas pela internet, no site do CIEE, o www.ciee.org.br, até o dia 9 de agosto
Foto: iStock

Desta vez, estão sendo disponibilizadas vagas para estudantes das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Engenharia Agrônoma/Agrícola, Engenharia Mecânica e Engenharia de Telecomunicações, que serão distribuídas nacionalmente.

Para que o estudante de nível superior ingresse no Programa de Estágio da Caixa, é necessário ter no mínimo 18 anos de idade, no ato da assinatura do contrato. A jornada dos selecionados será de 5 horas diárias, totalizando 25 horas semanais. A bolsa auxílio é no valor de R$ 1.000,00, além do auxílio transporte no valor de R$ 130,00. 10% das vagas são destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE).

O edital e maiores informações sobre a seleção podem ser consultados no site: https://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/index_caixa_julh15.asp

Fonte: Caixa abre inscrições para estágio em engenharia e arquitetura

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