A DHL Express e a ANA Aeroportos de Portugal assinaram um acordo para a construção de um novo terminal logístico da empresa de distribuição no aeroporto de Lisboa, que funcionará a partir de 2020.
Após a assinatura do documento, José António Reis, diretor-geral da DHL Express Portugal, informou que a empresa poderá começar a construir a partir de 01 de janeiro de 2019, num terreno que ultrapassa os 21 mil metros quadrados, sendo a área de construção de cerca de 11 mil metros quadrados e a área de implementação de quase seis mil metros quadrados.
Com um compromisso de 40 milhões de euros assumido no contrato assinado por 25 anos e um ‘capex’ (‘capital expenditure’, capital para aquisição) na ordem dos 30 milhões de euros, a empresa de distribuição espera quadruplicar a sua capacidade instalada de processamento para 6.500 peças por hora.
Ao garantir acesso à placa do aeroporto, a DHL Express vai assumir o ‘handling’ da sua mercadoria e, no final, ganhar em “termos de eficácia cerca de uma hora a uma hora e meia mais cedo”, o que significa “colocar a mercadoria de forma mais rápida na rua” resumiu o responsável à agência Lusa.“Todo este investimento obedece a uma lógica da DHL Express para, por um lado, sermos mais eficazes, mais rápidos e também para garantir outro tipo de segurança de envio aos nossos clientes e confere outro tipo de capacidade para responder ao crescimento das exportações, ao próprio crescimento das importações e ao fenómeno das compras ‘online'”, acrescentou.O contrato hoje assinado prevê que a DHL possa estender a permanência no novo terminal até 40 anos, informou ainda José António Reis, referindo que, nos planos da empresa, está concentrar no aeroporto “todas as localizações da grande Lisboa , incluindo a sede”.O projeto futuro deverá traduzir um aumento de contratações entre 5 a 10%, com o diretor a sublinhar tratar-se de “emprego qualificado” face à aposta na tecnologia, cujo investimento ronda os oito milhões de euros.“Seguramente vamos manter e eventualmente conseguir absorver os crescimentos com a frota que temos atualmente”, referiu à Lusa.À questão sobre se o novo aeroporto do Montijo foi equacionado como local de operação, o diretor geral respondeu que a DHL “está, de alguma forma, a colocar os meios financeiros, mas este é um investimento da DHL e a da ANA”.“E parece-me que seria um pouco descabido a ANA estar a contratualizar com a DHL um investimento desta natureza para que toda esta parte da carga aérea se movimentasse para o outro aeroporto”, disse à Lusa.Em abril de 2019, a empresa espera receber os primeiros veículos elétricos, estando a nova infraestrutura pensada para “alimentar esse tipo de veículos”.Pela ANA, Francisco Pita comentou que este acordo representa a evolução na operação de carga, que “acompanha aquele que tem sido o crescimento do Aeroporto de Lisboa”.A DHL Express Portugal tem como atividade o transporte expresso internacional de encomendas e documentos, servindo a totalidade do território nacional através de 10 instalações e mais de 300 ‘service points’ com serviço expresso internacional.A empresa tem uma equipa de 500 especialistas e uma frota composta por cerca de 200 veículos operacionais e três aviões garantem diariamente a ligação de Portugal com os grandes centros operacionais em todo o Mundo. A DHL faz parte do Grupo DeutschePost DHL que gerou receitas superiores a 60 mil milhões de euros em 2017.
Conheça a estrutura da Havan Liberty Gaming no esport
Na última quinta-feira (30/08/18), aconteceu o primeiro evento de esport de Brusque, cidade no interior de Santa Catarina. A inauguração do gaming office da Havan Liberty Gaming reuniu os jogadores, empresários, imprensa e convidados para expor a estrutura da também recém-anunciada equipe de League of Legends da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamento do Brasil.O time, que almeja a vaga no Circuito Desafiante através das qualificatórias abertas — o popular tier 3 de LoL — perdera a segunda e última chance em 2018 de lutar pela vaga uma semana antes, no dia 23 de agosto, ou seja, caso não haja a negociação de uma vaga direta, a equipe não estará presente no circuito oficial em 2019.
A escolha do Gaming Office em Brusque
Contrariando o modelo usado pela maioria das equipes já consolidadas no cenário nacional, a Havan negou a ideia de uma Gaming House, dispensando a ideia de que os jogadores morem juntos em seu centro de treinamento. O mais impactante, na prática, é a localização — fora de São Paulo, onde o estúdio dos dois principais campeonatos de LoL no Brasil é sediado.O CEO da Havan Liberty Gaming, Samuel Walendowsky, explicou a decisão à nossa reportagem considerando, além dos custos operacionais reduzidos em comparação a uma sede em São Paulo, a intenção da equipe de expandir o esport brasileiro para além da região sudeste. “Temos a intenção de desenvolver o cenário daqui. Nada impede de que haja uma equipe de esport no sul, é um jogo online. Por que não utilizar isso pra fomentar o cenário fora de São Paulo?”De acordo com ele, a medida deve ir além da equipe profissional com o nome da empresa e chegar a peneiras e campeonatos amadores, que devem utilizar a estrutura em Brusque para iniciativas maiores do que a busca pela vaga no Circuito Desafiante e, pensando à frente, no CBLoL.
Confira as fotos do escritório da Havan Liberty Gaming:
Ao completar 20 anos, a Agemed pulou de 3 mil para 350 mil usuários com um faturamento que alcança hoje R$ 650 milhões
Crescer em tempos de crise não é nenhum mistério para o economista e empresário Pedro Assis, presidente da Agemed Planos de Saúde. A empresa, criada em 1998 em Joinville (SC), iniciou as atividades com uma carteira inicial de 3 mil beneficiários e encerrou 2017 com aproximadamente 350 mil usuários. O faturamento, que alcançou R$ 3 milhões em 1998, ultrapassou recentemente os R$ 650 milhões, com um crescimento médio de 50% ao ano. Os dez funcionários dos primeiros tempos são hoje 300, sem contar com outros 450 consultores comerciais. Mas o que torna ainda mais fascinante a trajetória da empresa catarinense foi que ela nasceu quase por acaso. Na época, Pedro Assis ainda era funcionário de carreira da Tigre S/A, uma das maiores empresas do país na área de tubos e conexões. Encarregado pelo então presidente da empresa, Cau Hansen, de melhorar a carteira de benefícios dos colaboradores da Tigre, Assis elaborou um plano focado em um conceito de autogestão empresarial de benefícios – que anos mais tarde se consolidaria na Agemed. Naquele momento, a Tigre entendeu a grandeza que o negócio poderia adquirir e preferiu ser cliente de Assis, incentivando o graduado funcionário a comandar seu próprio negócio. De acordo com Assis, foi a visão inovadora de Cau Hansen que implantou um modelo de gestão participativa, reduzindo hierarquias e privilegiando as equipes, que possibilitou o impulso inicial daquela que viria a se tornar uma das maiores operadoras de planos de saúde do país.Após assumir o comando da empresa Assis permaneceu prestando seus serviços para a Tigre, mas o crescimento rápido foi inevitável e o portfólio de produtos ganhou estrutura para alcançar o mercado nacional, o que ocorreu de forma efetiva a partir de 2001. Para o fundador da Agemed, o trabalho em equipe foi – e ainda é – o grande diferencial da empresa, que aumentou nada menos que 48 vezes de tamanho, de 2000 a 2014. “Graças à colaboração de muita gente, estamos vivendo um momento que é fruto do trabalho de uma equipe que virou uma grande família”, assegura. Segundo ele, o DNA que fez a Agemed crescer nessa direção foi a elaboração de planos baseados em um modelo que prevê consultas, exames, procedimentos laboratoriais e também internações. Para o comandante da Agemed, um dos segredos do sucesso também reside no fato de todos os novos produtos ofertados no mercado passarem antes pela aprovação de funcionários e de sua própria família. “Recentemente a linha Premium foi lançada, mas antes foi testada primeiro na minha família, depois entre nossos funcionários e finalmente levamos ao mercado. Graças a isso o resultado foi uma satisfação total”, ensina.Consolidada entre as 40 maiores operadoras de planos de saúde do país, especializada na prestação de serviços a empresa e seus colaboradores, a Agemed alcançou atender em duas décadas de mercado organizações dos mais variados portes e perfis. Presente nos estados de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Mato Grosso, a empresa figura entre as operadoras de saúde que mais crescem no Brasil e se destaca pela rede credenciada com clínicas, laboratórios e profissionais de saúde de todas as especialidades, além de hospitais que são referência. Um dos trunfos de Pedro Assis foi conceber planos de saúde que se adaptassem às necessidades dos clientes, graças a uma vivência real das necessidades mais usuais de uma clientela que nunca teve acesso a um plano. Isso possibilitou que muita gente que nunca tinha pensado em ter um plano de saúde passasse a desfrutar dessa possibilidade, de acordo com os limites de seu poder aquisitivo. O sucesso da estratégia foi responsável por mais de 100 mil novas adesões, só no ano passado. Por outro lado, o empreendedor tem bem claro o que o diferencia nesse mercado tão disputado. “Nossos serviços são terceirizados na sua totalidade, portanto não concorremos com os prestadores de serviços, ficamos com a gestão”, define. O fato de não possuir unidades próprias foi um elemento positivo para a expansão, já que muitos usuários atendidos em clínicas e hospitais conveniados passaram a aderir ao plano da empresa. Também impulsionou o crescimento da empresa a organização empresarial de base familiar, que teve importância essencial na expansão. Em 2006, em parceria com o Hospital Dr. Bermiro Saggioratto, de Lages (SC), a operadora abriu uma agência na cidade. No ano seguinte, os filhos de Assis – Francini, Pedro e Soraia – atuaram diretamente na expansão nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Itajaí. Hoje a Agemed conta com agências comerciais em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal. A especialização em planos corporativos e a adequação às necessidades dos clientes proporcionou que muitos trabalhadores pudessem satisfazer aquele que é um dos benefícios mais importantes para as famílias, a saúde e o acesso a planos que garantam um bom tratamento. Outro diferencial que impulsionou o crescimento da empresa foi sua cultura organizacional, baseada em uma comunicação eficiente. Todas as semanas o Presidente participa de programas voltados à equipe interna e aos corretores e veiculados em canais próprios de comunicação.Além disso, os produtos e serviços diferenciados constituem uma marca do negócio. Desde 2015 a empresa comercializa a Linha Premium que disponibiliza ao beneficiário, além dos serviços convencionais – consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e hospitalares – o exclusivo Médicos On Line, serviço que garante orientação por telefone a qualquer hora do dia e de qualquer local, e ainda o atendimento domiciliar para urgências e emergências.Com a experiência acumulada em 20 anos de mercado, a Agemed tem como alvo agora atingir a marca de 1 milhão de beneficiários até 2020. Para impulsionar a meta, a operadora vai construir hospital próprio em Joinville, o Monte Hermon, que vai receber investimentos de aproximadamente R$ 120 milhões e gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos. O empreendimento vai complementar a rede oferecida e atender beneficiários residentes em localidades onde não há oferta de procedimentos de altíssima complexidade.
NÚMEROS DA AGEMED
350 mil usuários15 mil novos cadastros por dia650 mi Faturamento em 2017
PLANOS DE SAÚDE
EmpresariaisPlanos flexíveis financeiramente, destinados a empresas de todos os portes – a partir de 1 funcionário – com benefícios adicionais como ótica, farmácia e odontologia. Exclusivos e na modalidade de franquias para consultas, exames e procedimentos.Linha PremiumAcesso a uma equipe de médicos 24 horas por dia, através do Médicos On Line, atendimento domiciliar, marcação de consultas com profissionais preferidos pelo cliente, identificação dos melhores especialistas de acordo com cada demanda.BenefíciosFlexibilidade na negociação de cada plano específico, benefícios ambulatoriais adicionais e maior apelo na atração e retenção de talentos, redução e custos através de planos diferenciados e ganhos no custo-benefício.
REDE CREDENCIADA
CONVÊNIOS
Além dos procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos e atendimentos de urgência e emergência, os convênios alcançam uma ampla rede credenciada de farmácias, atendimento de urgência nas principais cidades e capitais do país, através de mais de 567 operadoras, 5 mil dentistas filiados através da rede Uniodonto, compra de lentes e armações parceladas.Clube de VantagensA indicação ou adesão ao contrato gera pontos e benefícios que vão desde ganhos financeiros em saques e transferências, bônus em pagamentos e compras online, descontos de até 40% em escolas de idioma e informática, cursos gratuitos na FGV e uma linha direta para falar com o presidente.Frase:” O resultado alcançado pela Agemed é fruto do trabalho de uma equipe que virou uma família.”PEDRO ASSIS, FUNDADOR E ADMINISTRADOR DA AGEMED
LINHA DO TEMPO
1998
Pedro Assis concebe em Joinville o projeto inicial do que viria a ser a Agemed. No início, funcionava como um plano exclusivo e direcionado à Tigre, empresa onde trabalhava, na área de Recursos Humanos.
2001
Ainda prestando serviços à Tigre, a Agemed organiza e amplia o portfólio de produtos, ganhando estrutura e entrando definitivamente no mercado nacional.
2005
A empresa consolida-se entre as 40 maiores operadoras de planos de saúde do país, graças à concepção de planos empresariais flexíveis e da linha Premium.
2007
Francini, Pedro e Soraia Assis, filhos do fundador, atuam diretamente na expansão da Agemed nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Itajaí, em Santa Catarina.
2014
A empresa comemora um crescimento de tamanho de 50 vezes em menos de 15 anos, com presença destacada nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.
2016
100 mil novas adesões aos planos de saúde em um único ano colocam a empresa como uma das mais promissoras do país em seu ramo de atividade.
2017
A Vanquisher, empresa do grupo atua na expansão comercial da Agemed. Parceiros recebem treinamento especial e a operadora aumenta a presença nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.
2018
A empresa prepara-se para a construção do Hospital Monte Hermon, em Joinville, um empreendimento de R$ 120 milhões, que irá gerar 2 mil empregos e oferecer aos beneficiários procedimentos médicos de altíssima complexidade.
Miguel Abuhab, empresário e fundador de companhias inovadoras como Datasul e Neogrid e articulador de tecnologias disruptivas, com assento em espaços privilegiados do poder econômico e largo trânsito junto aos meios políticos, concedeu entrevista exclusiva de 70 minutos à coluna, em seu escritório, no dia 11 de maio. A conversa girou em torno de temas variados: desde o empreendedorismo à expansão dos negócios; passando por ambiente econômico e inovação em Joinville e macroeconomia. O seu mais novo projeto é voltado à melhoria da qualidade nas escolas públicas em Joinville, utilizando conceitos da Teoria das Restrições. A seguir, o resumo do pensamento do líder empresarial.EDUCAÇÃOO nosso projeto de educação transformadora se ampara em elementos da Teoria das Restrições, também muito aplicada nas organizações. Os professores aprendem a fazer as crianças a pensar. A ideia parte de quatro peguntas: 1. Como fazer para que todos ganhem? 2. Como você pode mudar o seu mundo? 3. Como você pode agir para seu sonho se realizar? 4. Por que uma pergunta é melhor do que uma resposta? Essa formulação ajuda as pessoas a refletirem, tendo o debate como método. É uma maneira de organizar ideias com causa e efeito. A iniciativa está sendo aplicada em duas escolas municipais de Joinville, estimulada pela Prefeitura, que abraçou o projeto. O modelo prevê treinamento de professores, em horários fora do trabalho regular – já há 30 envolvidos – e também há participação de voluntários replicando os conceitos. O nosso desafio é ter 600 professores engajados, alcançando 17 mil crianças. JOINVILLEJoinville evoluiu na gestão pública: honesta, séria e está muito bem. Entendo que o prefeito Udo Döhler está pensando em fazer o planejamento estratégico. E Danilo Conti – o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável – desenvolve bem o seu papel. Joinville está a caminho de ter nova identidade econômica, depois dos ciclos da erva-mate, do ramo têxtil, e mais adiante do metalmecânico. As áreas de tecnologia e serviços crescem mais hoje. PARQUE TECNOLÓGICOOs investimentos no Ágora Tech Park, no Perini, mostram que os empreendedores confiam na cidade. A ida do campus da UFSC para lá também é muito positiva. O que marcou o crescimento de Joinville foi o estabelecimento das universidades. Elas fixaram os jovens na cidade e muitas novas empresas surgiram. As universidades são importantes para se fazer pesquisa e desenvolvimento científico. Lá trás, a Datasul não teve as facilidades que se tem hoje. Mas valeu a pena. Fomos pioneiros. INFORMAÇÕES COMPARTILHADASO que vai acontecer nos próximos três anos? A tendência é de que a tecnologia e os conhecimentos estejam, cada vez mais, na nuvem e no Google. De maneira geral, a evolução é tão rápida com a internet das coisas, que os fabricantes de um barco e de um refrigerador saberão quando os equipamentos de ambos estarão ligados, de modo que poderão ajustar os preços de forma dinâmica e se adequar à demanda. As informações serão cada vez mais compartilhadas NEGÓCIOS DISRUPTIVOSEstive recentemente em Israel. Há três anos, lá havia falta de água potável. Em 2018, Israel exporta água. Esta mudança radical foi possível graças à tecnologia disruptiva da dessalinização da água do mar. Essa tecnologia garante abastecimento à agricultura em regiões de deserto. Água e energia são negócios disruptivos. Tenho motivado lideranças de Joinville a organizar missão a Israel e, nela, incluir equipe da Cia. Águas de Joinville. EMPREGOSA Neogrid lidera negócios de supply chain networking. Significa: as informações de estoques e ritmo de vendas são compartilhadas para o fornecedor abastecer os clientes de forma rápida e segura. Vamos crescer na Neogrid. Temos 50 vagas de trabalho em aberto no Brasil; 30 delas em Joinville. ESTOQUES PELA METADEEntão, o que vai acontecer é que os estoques físicos de mercadorias vão se reduzir à metade. Os bancos estão financiando estoques físicos desnecessariamente. O dinheiro poderia ser alocado para novos investimentos. As empresas têm grande parte de suas dívidas alocadas em estoques. FOCO AMPLIADO A Neogrid faz essa leitura de dados – unindo fornecedores e lojistas de 130 varejos em mais de 25 mil estabelecimentos. Estamos instalando mais de mil pontos por mês em estabelecimentos pequenos do varejo. Queremos atingir 10 mil pontos de venda até o fim do ano. Essa mesma tecnologia é usada em redes de shopping centers – isso é novo. VANTAGEM DECISIVA O erro mais comum que cometem os empreendedores é ter empolgação sem ter adequada estratégia e planos táticos. A Teoria das Restrições oferece metodologia para identificar, nos projetos, qual é a vantagem competitiva decisiva. Ter vantagem competitiva decisiva acontece quando satisfaz as necessidades do cliente e, simultaneamente, é impossível ser copiada rapidamente pela concorrência. O erro é não ter essa vantagem competitiva decisiva. ECONOMIA BRASILEIRAPassamos de um momento de reflexão para outro, de inflexão. Todo esse movimento de gente indo para cadeia... isso ajuda a sociedade. O STF está tomando decisões que a população e a economia esperam; está dando o direcionamento que a economia espera. Os fatos da recuperação da Petrobras são indícios de melhora. SISTEMA TRIBUTÁRIOApresentei proposta de simplificação dos impostos, com criação do imposto de valor agregado. Acredito ser mais fácil controlar a volta do dinheiro do que a ida da mercadoria. A minha proposta prevê que cada CNPJ tenha uma conta de imposto vinculada a um banco e que se faça a compensação como um crédito em conta, à medida que aconteçam as transações até a ponta final.
Foi a paixão pela Provence, no sul da França, sua natureza e suas histórias que inspiraram Olivier Baussan na criação da L’Occitane en Provence, em 1976.
Uma marca que transmite o estilo de vida do Mediterrâneo e as tradições provençais em produtos de alta-qualidade, para cuidados corporais e fragrâncias elaboradas com ingredientes naturais e emblemáticos da região.Com esse olhar curioso e apaixonado, Olivier Baussan encontrou no Brasil um lugar em que a diversidade da natureza e a paixão por viver são encantadoras. Um país que inspirou o nascimento de uma nova marca, feita no Brasil: L'Occitane au Brésil.A parceria de Olivier Baussan com os artistas brasileiros para a criação das linhas de produtos traduzem a riqueza da cultura local com vasto conhecimento do Grupo L’OCCITANE sobre os cosméticos e a natureza.A união perfeita entre a tradição e alquimia francesa com a brasilidade, refletida em produtos de beleza único e cheios de histórias para compartilhar.Assista, muito bom conhecer!https://youtu.be/-0rPHEZCYzgFonte: Mundo SA
A fabricação de um BMW é um processo cheio de detalhes e apenas colaboradores habilitados podem colocar o logotipo no veículo pronto
(BMW/Divulgação)
1. Minucioso
(BMW/Divulgação)
A fabricação de um carro já é um processo cheio de detalhes. Quanto mais um carro da BMW.Apenas colaboradores habilitados podem colocar o logotipo no veículo pronto, por exemplo.Além disso, todos os carros que saem da fábrica em Araquari (SC) são testados por pilotos competentes, em pista de asfalto e com obstáculos.A produção na fábrica do BMW Group em Araquari (SC) segue o princípio "build-to-stock". Ou seja, a produção de veículos no local é baseada em dados de vendas e de acordo com o volume de demanda.Confira nas imagens a seguir por dentro da fábrica da montadora.
2. Treinamento
(BMW/Divulgação)
Há ilhas de treinamento dentro das áreas produtivas, algumas com foco específico no treinamento de novos colaboradores e outras para treinamento em novos veículos.
3. Uniforme
(BMW/Divulgação)
Dentro da fábrica, os colaboradores usam uniforme, com seu nome bordado no lado esquerdo do peito e cores que indicam os seus departamentos. Já no escritório, a camiseta polo de uniforme é opcional, mas a maioria utiliza.
4. Ao ar livre
(BMW/Divulgação)
Durante os intervalos e horários de refeição, os colaboradores podem desfrutar de uma área de lazer ao ar livre, com quadra de basquete, mesa de tênis de mesa, mesa de jogos e cancha de bocha.
5. Começo de tudo
(BMW/Divulgação)
A fabricação de uma BMW começa no setor de solda de carroceria. Este setor possui duas linhas de manufatura instaladas em um espaço de 21 mil m².Aqui são soldadas algumas peças como painel lateral, portas, fecho de roda, piso do carro, fixação da suspensão, porta-malas, caixas de roda dianteira. A parede corta fogo também é soldada nesse momento – é nela que é fixado o painel que separa o motor da parte de dentro do carro, onde ficam motorista e passageiros.
6. Pintura
(BMW/Divulgação)
Após a soldagem, a carroceria segue para a área de pintura. Antes mesmo da tina, ela recebe tratamento de proteção contra corrosão, seladores, e isolantes acústicos. Depois, é aplicada a pintura e o acabamento na cor desejada pelo cliente.
7. Quilômetros de extensão
(BMW/Divulgação)
Para armazenar e distribuir as tintas automotivas à base de água utilizadas nesta fase, são necessários 35 quilômetros de tubulações, além de 350 quilômetros de cabos de energia e de comunicação, instalados em uma área de 23 mil m² divididos em três pavimentos. No fim da pintura, uma inspeção final minuciosa garante a excelência em qualidade.Os sistemas de transferência de tintas e outros produtos envolvem bombas e tubulações, têm pressão controlada para que haja um fluxo contínuo dos fluidos e para que as propriedades químicas não sejam alteradas.
8. Armário de carros
(BMW/Divulgação)
Um sistema de prateleiras gigantes armazena e transporta as carrocerias. Este sistema faz a interligação entre as etapas de soldagem da carroceria, de pintura e da montagem e comporta até 242 unidades.O transporte é feito de forma automática: cada carroceria conta com um número de rastreamento e o sistema identifica e seleciona o próximo modelo a entrar na linha de produção.
9. Sem as portas
(BMW/Divulgação)
Depois que a carroceria é pintada, ela segue para a linha de montagem. Antes de qualquer coisa, as portas são retiradas da carroceria para serem montadas separadamente. Aqui, toda a parte acústica e a forração são instaladas.
10. De ponta cabeça
(BMW/Divulgação)
As linhas de montagem permitem que o carro gire em diversas posições, para auxiliar o trabalho dos colaboradores e garantir as melhores condições ergonômicas para cada etapa. A estação de giro trava o veículo de modo a permitir a rotação do automóvel para a instalação do tanque de combustível e a tubulação de freio, além de algumas proteções térmicas.
11. Parte elétrica
(BMW/Divulgação)
Na sequência, acontece a passagem do chicote elétrico, que funciona como uma espécie de artéria do automóvel.É o conjunto de fios elétricos responsável pela transmissão de dados e comunicação entre os diversos módulos do veículo e a unidade central de comando, instalado no interior do veículo. São três estações que fazem a montagem dos chicotes. Aqui, o chicote é aberto e pré-posicionado no veículo.
12. Painel
(BMW/Divulgação)
Os próximos itens a serem adicionados ao carro são a lanterna, acabamento interno são instalados, assoalho e tampa traseira. Depois, são inseridos a forração do assoalho e teto.Nesta etapa, o painel é colocado no interior do veículo, seguido dos vidros dianteiro e traseiro.
13. Couro legítimo
(BMW/Divulgação)
Os bancos de couro são instalados um a um. Os assentos possuem exatamente o mesmo padrão de qualidade premium dos automóveis produzidos pelo BMW Group na Europa e Estados Unidos e vêm de um fornecedor “reconhecido mundialmente pela qualidade excepcional, expertise adquirida em 140 anos de história”, diz a empresa.
14. Portas fechadas
(BMW/Divulgação)
Depois dos bancos, chegou a hora de colocar as portas de volta. Elas foram retiradas no início da linha de montagem, para seguirem por sua própria linha de produção.
15. Quase pronto
(BMW/Divulgação)
Agora, o produto começa a ficar mais parecido com o resultado final. O veículo é erguido para se unir com o motor, a suspensão e os eixos.Na sequência, há a instalação dos para-choques e do farol dianteiro, sistema de escape e proteções inferiores.
16. De perto
(BMW/Divulgação)
Aqui, detalhes do motor e eixo.
17. Rodas
(BMW/Divulgação)
Os veículos são transportados para uma das etapas finais do processo de produção: a colocação dos pneus.
18. Honra
(BMW/Divulgação)
Segundo a BMW, a colocação do logotipo é um momento especial na linha de produção. Apenas alguns colaboradores são habilitados a colocar o emblema da marca nos automóveis da BMW e MINI.
19. Gasolina e óleo
(BMW/Divulgação)
Depois, todos os fluídos do veículo são preenchidos. Aqui, o automóvel é abastecido, programado e ligado pela primeira vez.
20. Testes e mais testes
(BMW/Divulgação)
Agora com propulsão própria, o veículo se move para a área de alinhamento de rodas a laser. O laser identifica de forma mais precisa a posição e altura da carroceria em relação às rodas dianteiras e traseiras. Desta forma o processo de alinhamento é mais rápido e preciso.Depois, inicia uma série de testes. A primeira cabine é para o teste do motor. Partes eletrônicas, ABS e farol são testadas nesta etapa também.
21. Passeio
(BMW/Divulgação)
Depois, os carros são levados para um passeio: 100% dos automóveis produzidos em Araquari são testados em pista de asfalto e obstáculos. Os pilotos habilitados para este teste recebem treinamento nas fábricas da BMW Alemanha. Na pista, são feitas verificações de vários componentes e funções, como o sistema de áudio e entretenimento, módulos de conexão, sensores, câmbio, dirigibilidade, ruído de vento, medição do óleo, etc. Também são testados o som, conectividade, sistema multimídia, controle de velocidade e abertura e fechamento do teto solar.
22. Acabamento
(BMW/Divulgação)
O veículo ainda passa por um teste de estanqueidade. Numa cabine, ele recebe fortes jatos de água em diferentes direções, simulando uma chuva torrencial, para verificar se está bem vedado.Na linha de acabamento, a pintura é verificada, o veículo é polido e emblemas diversos são colocados, além dos tapetes e manual de instruções.Existem diversas estações de controle de qualidade durante o processo de produção, mas a auditoria de produto final é realizada no veículo completamente finalizado por equipe especializada da área de Qualidade.
23. Finalizado
(BMW/Divulgação)
O carro recebe um OK final e é levado para o pátio. Será depois enviado para a concessionária, que vai entregar ao cliente. Esta foto foi feita no primeiro dia de produção da fábrica – 30 de setembro de 2014.Fonte: Exame
Histórias que deram origem a duas marcas de sucesso
Líderes da empresa de utensílios domésticos Tramontina e da rede de restaurantes Madero contaram como conseguiram romper fronteiras e se destacar no mundo empresarial
Tramontina está à frente da Tramontina há 25 anos Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Lideranças genuinamente brasileiras e responsáveis por gerir os negócios de empresas que romperam fronteiras e ganharam o mundo. Assim são Clóvis Tramontina e Júnior Durski, os dois painelistas que participaram da sessão Inspiração Empreendedora da Expogestão 2017, que ocorre em Joinville.Na tarde desta quarta-feira, eles compartilharam as histórias que deram origem as marcas de sucesso Tramontina, criada pelo avô de Clóvis e presente em 120 países, e Madero, fundada por Júnior há pouco mais de uma década e com 85 unidades franqueadas no Brasil e nos Estados Unidos.À frente da empresa da família desde 1992, Clóvis Tramontina trouxe dados que reforçam a palavra "inspiração" para empreendedores consolidados ou que desejam empreender com as dicas deixadas por ele durante o painel. Fundada há 106 anos, a Tramontina emprega mais de sete mil funcionários e tem em seu portfólio 18 mil utensílios.No ano passado, um ranking feito com empresas de todo o País mostrou que a Tramontina cresceu 50 posições entre as marcas com maior reputação no mercado: passou da 86ª para a 36ª colocação. A chave para o sucesso, segundo ele, envolve simplicidade:— Procuramos tornar o assunto, por mais complexo que ele seja, em algo objetivo e simples e a simplicidade é por si só uma atitude humana — apontou.Outra marca da empresa é a valorização dos profissionais, que segundo ele, "não é uma empresa de panelas, facas e ferramentas, mas uma empresa de pessoas". O empresário apontou ainda investimentos em comunicação da marca e uma gestão descentralizada entre as dez unidades fabris mantidas pela empresa como determinantes para o crescimento e fortalecimento do nome da Tramontina no mundo. A forma de empreender também foi destacada.— Ser empreendedor não é fácil, imagina ser empreendedor hoje no Brasil? É um desafio muito grande, mas é possível unindo quatro pontos chave: capacidade de criar algo novo, ser criativo, ter paixão e introduzir um novo serviço. Tendo essas características você já é um empreendedor – ressaltou.
Durski é o idealizador da rede de restaurantes Madero Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Para Júnior Durski, idealizador do Madero, empreender também exige persistência. Nascido em Prudentópolis, no Paraná, ele aprendeu a apreciar bons pratos ainda na infância quando morou com os avós em uma fazenda. Chegou a se formar em Direito, passou pela política e foi madeireiro por 15 anos no Norte do País, entre as décadas de 1980 e 1990.Foi nesse período que descobriu a paixão por cozinhar e, em 1999, quando desembarcou em Curitiba, deu início a uma história de empreendedorismo que só deu certo depois de muito persistir.Seu primeiro restaurante, Durski, especializado em comida polonesa e ucraniana, não deu certo.Em 2005, após passar um mês nos Estados Unidos e visitar mais de 70 restaurantes, resolveu criar o Madero próximo do seu outro restaurante. A ideia mais uma vez não vingou, apesar de elogios e o sabor do hambúrguer já ser reconhecido. Foram 11 anos e seis restaurantes em cidades diferentes, todos sem dar lucro. Mas ele insistiu e, desta vez, reduzindo o preço e mantendo a qualidade dos produtos, o resultado foi além do esperado.Hoje, a franquia conta com 85 restaurantes e estão sendo projetados outros 40 ainda este ano. A alteração no preço dos produtos foi apenas um dos motivos para o crescimento da rede nos últimos anos. Os maiores destaques para manter o sucesso do empreendimento são processo e procedimento, gostar do que faz e muito trabalho.— Foi o que eu fiz no Madero. Temos uma central que fabricamos tudo ou quase tudo que vendemos. A logística é nossa, não sou adepto à terceirização. Quando a gente faz, a gente faz bem feito. Tenho paixão pelo que faço e busco passar isso para os meus funcionários. Gostar do que faz é a grande sacada.O empresário citou ainda a humildade para reconhecer erros, as oportunidades de carreira e fazer o bem como determinantes para alavancar resultados.– Se sua empresa está fazendo o bem, pode levantar as mãos e agradecer por isso. Quanto mais eu ganho, mais bem eu posso fazer e mais serei recompensado. Acredito nisso.Neste ano, a rede de restaurantes Madero projeta realizar mais de R$ 2 milhões em doações para instituições de caridade do Brasil. Durante a Expogestão, o empresário anunciou que essa política da empresa também será estampada no slogan da marca. A famosa frase "O Madero faz o melhor hambúrguer do mundo" dará lugar às mesmas palavras, mas colocadas de forma diferente: "O hambúrguer do Madero faz o mundo melhor."Fonte: A Notícia
Discretamente a Dudalina completou nesta semana 60 anos de história. Foi no dia 3 de maio de 1957 que Dona Adelina Hess de Souza costurou as primeiras camisas com tecido que estava encalhado na loja da família em Luiz Alves. O produto teve boa aceitação e dali para frente ninguém segurou o crescimento da empresa que chegou a ser a maior produtora de camisas do Brasil e uma das maiores da América Latina.Para marcar a data, uma homenagem foi prestada ao espírito empreendedor de Adelina na prefeitura de Luiz Alves. No evento esteve a maior parte dos 16 filhos do casal, entre eles a última presidente que representou a família na empresa, Sônia Regina Hess de Souza.Assista ao vídeo produzido pela Pacto Comunicação em homenagem a Adelina Hess de Souza
Exigente e ousado, o empreendedor contou com a ajuda de administradores para levar a empresa ao sucesso sustentável
Se Walt Disney administrasse o seu negócio, provavelmente ele já teria quebrado! Walt Disney foi um grande empreendedor, mas era um péssimo gestor de empresas. É reconhecido como um grande desenhista, mas não desenhava muito bem. “Nunca desenhei algo de que realmente tivesse gostado”, disse certa vez. Mas como ele entrou para a história como um dos maiores empreendedores de todos os tempos? A partir de lições simples, que qualquer líder pode aplicar em seu negócio.
Como são ensinamentos sutis, é difícil consolidá-los. A seguir, apresento as lições de Walt Disney que podem ser seguidas por qualquer empreendedor que queira tornar seus sonhos realidade.1. Sonhe grande e sonhe sempre
“Se você tem um sonho, pode transformá-lo em realidade. Sempre se lembre de que tudo isso começou com um sonho e um rato”, disse Disney. Muitos empreendedores não sonham grande, e outros têm até medo de fazê-lo. É nesse momento em que o sonho se vai, e fica apenas o rato. “Todos os nossos sonhos poderão ser tornar realidade se houver a coragem de querer realizá-los”, afirmou o criador do Mickey. “E a forma de começar é parar de falar e começar a fazer.”2. Seja persistente
“Eu acredito que não haja uma altura que não possa ser escalada por alguém que conheça o segredo de tornar sonhos realidade. Esse segredo é resumido em quatro Cs: curiosidade, coragem, confiança e constância. O mais importante é a confiança. Quando acreditar em algo, acredite com todas as suas forças!”, disse. Poucos sabem, mas a primeira empresa de Disney, a Laugh-O-Gram, faliu a ponto de ele mudar de cidade para fugir das dívidas. A falta de dinheiro era tanta que Disney procurava comida em latas de lixo, dormia de favor e tomava banho uma vez por semana na estação de trem. Mas tudo isso não o impediu de criar um novo estúdio em Los Angeles, para onde se mudou. “Todos caem. Dar a volta por cima é aprender a andar novamente.”3. Não traia o seu sonho, mesmo que vire um pesadelo
Disney enfrentou muitas dificuldades. Mas nada o marcou tanto quanto a perda dos direitos do seu primeiro personagem de sucesso, Oswald, o Coelho Sortudo, e de parte da sua equipe, que o abandonou. Na viagem em que recebeu essa notícia, entre Nova York e Los Angeles, jurou para a esposa que trabalharia por conta própria e começou a dar vida a um novo personagem. Era um ratinho esperto, que ele chamou de Mortimer. Mas sua esposa disse que Mickey soava melhor... “Todas as adversidades que tive na vida, todos os problemas e obstáculos me fortaleceram. Você não entende quando isso acontece, mas um chute no dente pode ser a melhor coisa do mundo.”4. Tenha o empreendedor e o administrador
Não raro, o empreendedor é a estrela que brilha na empresa. É o criativo. É o que traz resultados. Mas é preciso ter a pessoa que paga a conta da energia para a estrela brilhar. Que transforma criatividade em realidade, e garante que a realidade se torne, de fato, resultados duradouros, e não a simples explosão de uma estrela. “Eu tive a sorte de ter um grande irmão. Ele ainda está comigo. E eu ainda o amo. Eu brigo com ele. Às vezes, acho que ele é o sujeito mais burro que encontrei na vida. Mas não sei o que faria sem ele, que é o presidente da empresa. Nós começamos o negócio em 1923 e, se não fosse pelo meu irmão, eu teria sido preso várias vezes por cheques sem fundos. Eu nunca sabia o que tinha no banco. Ele me trouxe foco e disciplina.” Todos os grandes empreendedores, sem exceção, tiveram um Roy Disney, o irmão a que se refere Walt Disney nessa passagem.5. Tenha os convidados, os membros do elenco e o show
Essa percepção consolidou-se com a Disneyland. Nos parques da Disney, não há clientes, consumidores ou usuários. “Os visitantes são nossos convidados.” E devem ser sempre tratados como convidados. Também não há empregados, funcionários ou colaboradores. Todos, do diretor ao pipoqueiro, passando pelos responsáveis pela limpeza, são chamados de membros do elenco. São atores que exercem um papel em um show. E o show é a única palavra de deve ilustrar a experiência vivida pelo convidado quando interage com um produto ou serviço Disney.6. Trate os clientes como seus convidados
O convidado primário é a criança, e o secundário são os pais. Todo membro do elenco da Disney sabe a ordem dos valores e das prioridades: primeiro vem a segurança, em seguida, a cortesia, depois o show (qualidade do produto/ serviço) e, por fim, a eficiência. Por isso, os colaboradores têm liberdade para agir da forma que julgarem mais conveniente. “Não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são seus valores” – dizia Roy Disney. Mas Walt Disney sabia que o seu convidado será sempre a criança: “Eu não faço filmes prioritariamente para crianças. Eu os faço para a criança que está em todos nós, não importando se estamos com 6 ou 60 anos de idade.”7. Seus colaboradores são membros de um elenco
Disney sempre se preocupou com as condições de trabalho que oferecia à sua equipe. Móveis ergonomicamente pensados, construções elegantemente integradas às atividades do negócio. Mas, desde o primeiro momento como empreendedor, sabia da importância de ter os membros corretos do elenco nos papéis principais para contar uma grande estória. Roy Disney, por exemplo, cuidava da gestão dos negócios; Ub Iwerks liderava a equipe de desenho; e Herman Kamen cuidou do licenciamento da marca, tornando a Disney uma marca global. “Você pode desenhar, criar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas são as pessoas que transformam os sonhos em realidade”, disse Walt Disney. “Eu tenho uma organização em que as pessoas são realmente especialistas. Elas precisam estar todas juntas, e essa é a minha função.”8. Seu produto (ou serviço) deve ser (sempre) um show
Walt Disney soube sofisticar com sutileza o seu show. “Nós sempre nos guiamos pela ideia básica de que na descoberta do conhecimento deve haver uma grande diversão. Da mesma forma, em todo bom entretenimento deve haver alguma semente de sabedoria, humanidade ou iluminação a ser ganha.” Por essa razão, suas mensagens se tornaram universais e eternas e continuam a conquistar crianças de todas as idades e de todas as partes do mundo.9. O show sempre pode ser melhorado
Uma das partes mais polêmicas da trajetória de Disney era sua obsessão por sempre querer fazer melhor, mesmo que isso não fosse lucrativo, que fosse arriscado demais, que todos fossem contra e que a sua equipe se esgotasse. Disney não ficava satisfeito. Quando tudo era preto e branco, ele produziu desenhos coloridos, mesmo que custassem mais caro. Quando os desenhos eram mudos, ele incluiu sons, mesmo que não houvesse uma tecnologia consolidada para isso. Quando todos produziam desenhos para crianças, Disney queria atingir pessoas de todas as idades, mesmo que os críticos achassem que era irracional uma flor cantar ou uma árvore dançar. Quando todos os parques estavam indo à falência, Disney queria criar o parque mais caro do mundo. “Mesmo quando dou um passeio, estou sempre pensando sobre o que está errado com as coisas e como poderiam ser melhoradas.” Por isso, conversava com todos para receber sugestões de melhorias. “Você nunca sabe de onde a próxima grande ideia virá.”10. Seu show começa na sua casa
A preocupação em oferecer entretenimento com sabedoria para as famílias começava com suas próprias filhas e esposa. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado, que protegia suas filhas da sua enorme fama. Foi só aos 6 anos que a sua primeira filha, Diane, se deu conta de que seu pai era “o” Walt Disney. Naquele momento, ela pediu um autógrafo ao pai... “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.”Fonte: Exame
Até 2020, empresa quer ser líder global em todos os mercados nos quais atua
Luís Felipe Dau diz que empresa investe 3% a 4% da receita líquida anual em pesquisaFoto: Divulgação / Divulgação
Claudio Loetz
Até 2020, a Embraco quer ser líder global em todos os mercados nos quais atua. A meta foi apresentada pelo presidente Luís Felipe Dau, que assumiu o comando da joinvilense em 1º de março. Ele diz que a companhia olha oportunidades de negócios para além da fabricação de compressores. Há dez anos na empresa, o executivo já trabalhou em lugares como Ambev e consultoria McKinsey. Na Embraco, atuou em várias plantas. A seguir, o resumo de sua fala a empresários de Joinville na semana passada durante evento realizado na Acij.
Relevância– A Embraco tem 45 anos. Desde o começo, inovação está no nosso DNA, no nosso propósito. Estamos, constantemente, em busca de soluções com o objetivo de melhorar a qualidade de vida. Um quinto (20%) dos alimentos do mundo é refrigerado por compressores da Embraco. Somos 11 mil funcionários, com negócios em 80 países e temos oito plantas. A Embraco fabrica 40 milhões de compressores por ano para atender necessidades em quatro segmentos: residencial, comercial, de distribuição e reposição e
de novos negócios relacionados à refrigeração.Metas– A nossa estratégica mira para, em 2020, sermos líderes em todos os mercados. Nosso modelo de trabalho tem várias frentes: sermos simples, inovadores, com foco no cliente, termos crescimento e apurar indicadores econômico-financeiros saudáveis que satisfaçam os acionistas. Todos os nossos colaboradores têm de entender como suas funções estão vinculadas a esta página de governança.US$ 10 milhões– A área de pesquisa e desenvolvimento é fundamental e está superligada aos nossos objetivos. Em 2016, estão sendo investidos aproximadamente US$ 10 milhões em revitalização, melhora da linha de produção e expansão do centro de inovação (laboratórios e oficinas de protótipos) na planta Brasil, em Joinville. A Embraco aplica de 3% a 4% da receita líquida anual em pesquisa e desenvolvimento.Gestão 1– Fazemos reuniões mensais com diretores e gerentes. A cada semestre viajo para cada uma das unidades. Os vice-presidentes vão a cada trimestre. E, semanalmente, às terças-feiras, temos reunião, quando se faz a revisão dos indicadores para acompanhamento semanal. É necessário ter um olhar de médio e longo prazos, mas se deve ter atenção ao dia-a-dia. Dá muito resultado. Coloca todos em sintonia. Ainda temos agenda de reunião mensal com as lideranças.Gestão 2– Queremos garantir qualidade e segurança. Ambos são fatores absolutamente centrais na nossa organização. Claro que finanças em ordem e saudáveis e a constante busca pela transformação também. Evoluir. A transformação é a palavra-chave. Há dez anos, a indústria era totalmente diferente. E não só a de refrigeração. Em geral. Daí estarmos sempre prontos a nos transformarmos. É imperioso. Trabalhamos a partir de três pilares: a arquitetura estratégica, a estratégia de longo prazo e a valorização de pessoas sintonizadas com a cultura da organização.Joinville– Os modelos mais recentes de compressores da Embraco são desenvolvidos em Joinville pela equipe daqui. O desenvolvimento é local. Nos casos do compressor sem óleo,a produção ocorre no México. Já o compressor supersilencioso é feito na China. Isso ocorre porque na China o cliente já pede isso, um compressor no refrigerador totalmente inaudível aos ouvidos. Os custos de produção contam na escolha da unidade que produz, mas o determinante é a exigência do mercado.Mundo– A China cresce de 6,5% a 7% ao ano, sim. Mas no segmento de refrigeração há recuo de 5% neste ano; tendo já havido queda semelhante no ano passado. A China é supercompetitiva. Várias companhias chinesas avançam internacionalmente.
A Índia se expande 7%, mas lá o consumidor é muito sensível a preço. Os Estados Unidos, com potencial grande, cresce mais do que a Europa. A Inglaterra, fora da União Europeia, exige um olhar atento para compreendermos melhor o que vai acontecer. A Argentina e o Equador estão com redução de demanda. Aqui no Brasil, há retração de 10% a 15%. O ano será difícil.