Rede de cuidadores de idosos
Começou 2 computadores e já fatura R$ 100 mi
Ele começou a empreender com 2 computadores e já fatura R$ 100 mi
Daniel Bichiatto abriu sua primeira escola com a ajuda do pai e de um amigo. Hoje, possui uma holding de franquias com centenas de unidades
Começo de negócio
No ano de 1995, Bichiatto estava cursando a faculdade de Engenharia. O curso incluía matérias de informática, e foi aí que o estudante percebeu como se identificava com a área.“Terminando o primeiro ano, vi que a Engenharia não era mesmo aquilo que eu queria. No ano seguinte, passei a cursar Ciências da Computação”, conta.Foi o mesmo ano em que decidiu montar sua própria escola de informática no município de Nova América, em São Paulo, que tinha apenas 1,2 mil habitantes na época. Porém, não tinha dinheiro suficiente. Seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, ajudaram a comprar os dois primeiros computadores da escola.Bichiatto montava cursos, dava aulas, fornecia assistências técnicas e depois passou também a vender computadores no local. A escola ajudava a pagar parte da sua faculdade de Ciências da Computação, enquanto seu pai completava o valor.“Eu me formei em 2000 e almejava um futuro maior. Tinha me identificado com o ramo da informática, mas minha cidade era muito pequena para eu crescer”, conta.“Por isso, o João [Henrique de Barros] me convidou para ser sócio de uma escola que ele tinha em Taquaritinga, um município que já tinha 50 mil habitantes. Havia um horizonte maior de possibilidades.”Bichiatto se mudou para a cidade em 2001 e se tornou sócio do amigo. A escola, chamada Pro Data, foi crescendo com os anos. Quanto tinha cerca de 600 alunos, surgiu a oportunidade de comprar um concorrente com metodologia diferente da que Bichiatto e Barros praticavam.Da compra, nasceu a escola de informática On Byte. “Essa outra escola usava uma metodologia em que o próprio computador ensinava o aluno, enquanto nós fazíamos o esquema tradicional de formação de turmas. A partir daquilo, criei uma nova metodologia para nossa escola”, diz Bichiatto. “Em 2003, lançamos um curso de informática em uma plataforma interativa, e vimos que houve uma boa aceitação.”Além de continuarem a desenvolver novos cursos interativos, a On Byte passou em 2004 a também comercializar a metodologia para outras escolas de informática.Dificuldades e expansão para franquias
Porém, a situação começou a complicar: os gastos de desenvolvimento e implantação dos novos cursos eram maiores do que os lucros obtidos com as vendas. Havia um problema de capital de giro, portanto.“Começamos e pegar empréstimos e financiamentos para contratar mais pessoas que desenvolvessem nossos produtos, porque eu precisava focar na gestão da escola e nas vendas”, conta Bichiatto. Ao todo, a On Byte estava com 100 mil reais de dívida acumulada.“Em 2006, a gente precisou tomar uma decisão: ou parávamos o negócio e dávamos um jeito de ir pagando os empréstimo, ou tínhamos de mudar nossa forma de operar. O lucro não era suficiente para pagar as contas, então eu e o João fizemos um acordo para não fazer mais retiradas da empresa.”A tia de Bichiatto emprestou oito mil reais para que ele pudesse sobreviver até que o negócio melhorasse. Ele vendeu seu carro e um terreno, enquanto o sócio arcou sozinho com uma parte da dívida. Então, o empréstimo chegou a um patamar que a On Byte poderia arcar.“No ano seguinte, 2007, a gente estava vendendo, mas não o que precisava para conseguirmos tirar um salário novamente. O dinheiro da minha tia ia logo acabar – e eu ia acabar me endividando novamente”, conta o empreendedor.Era preciso aumentar as vendas. Bichiatto usou o antigo serviço de mensagens MSN como uma forma gratuita de vender os serviços da On Byte. “Pegávamos o MSN das escolas e conversávamos com elas, mandando nosso material para avaliação. Só se elas gostassem é que nos deslocávamos, para instalar os produtos.”Se antes a On Byte gastava com gasolina e manutenção do carro para fazer visitar aos potenciais compradores dos cursos, agora o custo era quase zero. Com a estratégia, as vendas quintuplicaram.“Atingimos um volume muito maior de pessoas, vendemos mais pedidos e a empresa deu um boom. O dinheiro começou a entrar e conseguimos fazer alguma retirada para sobrevivermos, sem precisar pegar dinheiro com quem quer que fosse.”Bichiatto conseguiu pagar o empréstimo da sua tia em 2008 e os sócios voltaram a respirar.“Eu acredito que só não quebrei porque sou uma pessoa controlada e consigo dividir bem a hora em que posso gastar com supérfluos e a hora em que eu não posso. Foi algo que meu pai me ensinou, desde quando eu trabalhava com ele na roça, aos 13 anos de idade. Foi uma experiência fundamental para mim, formou quem eu sou hoje”, conta.Em 2010, a On Byte virou uma rede de franquias.Holding e planos para o futuro
Hoje, a On Byte atende 100 mil alunos. São 75 unidades em operação, que resultaram em um faturamento de 15 milhões de reais em 2016. A expectativa é terminar o ano com até 100 escolas.Com a estabilização da On Byte, Bichiatto e Barros começaram a pensar em novos ramos de negócio. Eles criaram a Melhor, uma marca que também é de informática, mas atende escolas por meio de licenciamento.Depois, vieram redes franqueadas como a Sr. Sorvete, de sorveterias; a Van da Limpeza, de produtos para cuidar do lar; e a Wash Quality, de lavagem automotiva. As diversas bandeiras fizeram com que o empreendedor tivesse de criar uma holding para agrupá-las, em 2015: o Grupo Oportunidade.Ao todo, a holding possui 630 unidades e faturou cerca de 100 milhões de reais no ano passado.“O momento está difícil, mas seguimos o método de sempre: se der para investir, fazemos o investimento. Caso a situação política melhore, prevemos um crescimento no faturamento do grupo na ordem de 20%”, conclui.On BytePersonal Investimento inicial: 8 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesCompacto Investimento inicial: 40 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFull Investimento inicial: 116 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFonte: ExameClóvis Tramontina e Júnior Durski
Histórias que deram origem a duas marcas de sucesso
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As dicas de ex-franqueado McDonald’s e atual Johnny Rockets
Antônio de Souza se tornou master franqueado da Johnny Rockets - e o brasileiro se deu tão bem que recebeu a missão de planejar seus próximos passos no país
História de franqueado (e os desafios de uma nova empreitada)
Souza se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão: escolheu abrir negócios no ramo de comércio, como uma consultoria de exportação, por exemplo.A entrada no mundo do franchising se deu quando um amigo de Souza se tornou franqueado do McDonald’s, e indicou o negócio para o engenheiro de formação. Souza já era cliente e foi conhecer o sistema. “Eu me apaixonei. Fiquei 13 meses em treinamento e finalmente abri minha primeira unidade, no ano de 1994.”O empreendedor chegou a ter sete restaurantes e 14 quiosques do McDonald’s. Porém, em 2002, negociou com a rede sua saída: apenas um ano depois, ele já havia fechado o acordo para trazer a Johnny Rockets ao Brasil.Tudo parecia ir bem. Quando voltou às terras brasileiras, porém, Souza enfrentou um grande pepino: outra pessoa já havia registrado a marca. O caso foi à justiça e a resolução, favorável ao empreendedor, só ocorreu em 2011. Enquanto isso, Souza foi administrando negócios próprios e franquias, sempre na área de alimentação.A partir do parecer favorável, a Johnny Rockets realmente se lançou no país. Souza se tornou master franqueado e abriu sua primeira unidade em dezembro de 2013, em Guarulhos (São Paulo).Em 2014, abriu outras seis lanchonetes; em 2015, mais quatro unidades; e, em 2016, duas lojas. A redução no número de aberturas é justificada pela sedimentação da crise econômica no Brasil, segundo o empreendedor: os planos de aceleração foram adiados. Mas virão com força neste e nos próximos anos.Expansão em tempos de crise
A recessão trouxe novas formas de expansão para a Johnny Rockets: além das lojas próprias, a rede se abriu para novos franqueados por meio de parcerias joint-ventures. Nelas, o franqueado precisa deter no mínimo 70% de participação, enquanto a Johnny Rockets completa o investimento.“São unidades que estão em um lugar estratégico, onde eu preciso estar. Aí, eu analiso a possibilidade de me tornar sócio para viabilizar a abertura da lanchonete”, diz Souza.Apesar de hoje só existirem lojas próprias ou franqueadas por joint-venture, Souza acredita que as franquias sem sociedade serão o formato mais buscado nos próximos anos – especialmente no modelo enxuto, que a marca pretende lançar no segundo semestre de 2017.“Antes, éramos focados apenas em lojas de médio e grande porte. Agora, estamos desenvolvendo lojas menores, para entrar em praças de alimentação e em shoppings menores. É algo que já existe em outros país, e acabamos de formatar esse formato para o Brasil. O investimento inicial será menor e serão espaços de 40 a 50 metros quadrados, o que facilitará nosso crescimento”, diz o empreendedor.A ideia, em mercados novos, é começar com uma loja maior, para se firmar no local. As lojas pequenas irão principalmente para lugares que já possuem lojas grandes, como São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro.Com a estratégia, a Johnny Rockets pretende expandir: até 2020, a expectativa é chegar a no mínimo 50 lojas operando em terras brasileiras. O plano é achar um franqueado por capital, com a exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que contarão com mais empreendedores.Conselhos para futuros franqueados
Além de desenvolver a marca Johnny Rockets no Brasil, o novo trabalho de Souza é dar suporte aos novos franqueados.“Esse cargo veio até por eu ter passado a maior parte da minha vida sendo franqueado – não sei se algum dia vou aprender a ser franqueador mesmo. Eu sei exatamente como funciona essa vida: como eles pensam e onde a situação aperta. Então, meu trabalho é tentar minimizar as dores.”E quais conselhos Souza daria para novos franqueados? O primeiro: não se iluda com propostas que parecem ser muito boas para serem verdade.“Se dependesse de propostas que recebo, alardeando um investimento inicial baixo, teria umas 30 lojas. E nenhuma seria viável em longo prazo, porque tinham pontos comerciais sem fluxo. Por isso insisto em abrirmos apenas lojas com real potencial de faturamento”, afirma.“Nada é fácil, não há almoço grátis. Quem fala isso, em qualquer empreendimento, é um mentiroso. A dor é parte do negócio, ainda que seja possível reduzi-la com preparação.”Para o master franqueado, a experiência no ramo de atuação não é requisito: afinal, ele mesmo era engenheiro quando abriu sua franquia do McDonald’s. “O que o que o franqueado tem que ter é um compromisso. Ou seja: se identificar com o produto com que ele vai trabalhar. Entender sobre ele e sobre franquias será resultado disso.”No caso da Johnny Rockets, o perfil de franqueado buscado é conhecer de números, ter um foco administrativo e gostar de se relacionar com gente – dos funcionários ao público. Os consultores vão às lojas cerca de seis vezes por mês para guiarem os novos franqueados no trabalho, o que ajuda a treiná-los para o franchising e para o setor de alimentação, segundo Souza.Enxuto Investimento inicial: 650 a 750 mil reais Prazo de retorno: 24 a 36 mesesFull Investimento inicial: 1,3 a 1,5 milhão de reais Prazo de retorno: 24 a 42 mesesFonte: ExameComo um dentista (e lavador de pratos) fundou a rede China in Box
Robinson Shiba foi aos EUA para aprender inglês. Porém, um assalto o levou a um subemprego na cozinha - e a uma grande oportunidade de negócio
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Microfranquia de viagem é eleita uma das melhores de investir
Microfranquia está no ranking da PEGN entre as 10 melhores franquias no segmento Viagem e Turismo
Na hora de escolher uma microfranquia é necessário avaliar o que é oferecido pela empresa e a Flyworld oferece condições especiais de produtos e serviços para que o franqueado possa obter sucesso empresarial, crescer no ramo e ter retorno financeiro. A franquia é uma alternativa para novos empreendedores que possuem visão sobre as oportunidades de crescimento do segmento de turismo no Brasil. A probabilidade de ter sucesso nos negócios é alta já que o investimento inicial em uma microfranquia da rede é baixo, a partir de R$ 14.800,00 o que facilita o processo de adesão dos novos empreendedores.
A microfranquia recentemente ficou entre as 10 melhores franquias para se investir no setor de turismo e mostra que o modelo de negócio continua sendo rentável e altamente lucrativo. Além disso a rede proporciona aos novos franqueados a possibilidade de começar seu negócio em sistema home based, contribuindo desta forma, para a diminuição das despesas oriundas da necessidade de um ponto físico.
Segundo Paulo Atencia, a Flyworld tem um potencial muito elevado para ser um negócio muito rentável a marca tem crescido consideravelmente além de ficar entre as 10 melhores franquias recentemente fomos finalistas do Prêmio Alshop que é uma votação pública que mostra o quanto somos reconhecidos no mercado.
"Oferecemos todo o suporte para o empreendedor crescer e driblar a crise econômica que não pode assustar os investidores afinal, já passamos por outras crises e sobrevivemos, portanto, essa é apenas mais uma que logo será superada", afirma Atencia.
Sobre A Flyworld nasceu em 1997 evirou franquia em 2012 sua sede está localizada em Campinas-SP, foi fundada por Paulo Atencia que possui mais de 30 anos de experiência na área de turismo. A marca foi fundada com o objetivo de criar oportunidades de negócios em microfranquias baratas a partir de um modelo empresarial desafiador e de alta lucratividade. Atualmente a rede possui mais de 40 unidades em todo o Brasil.
Conheça mais em: www.flyworld.com.br.
Fonte: Terra
Dono da Mormaii dá partes da empresa a funcionários
Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, transformou a Mormaii na maior marca de surfe do país, com vendas de meio bilhão de reais por ano. Agora, está dando partes do negócio a funcionários – E essa estratégia só o torna mais rico
Ela trocou a carreira de concursada para fazer tortas e fatura R$ 3,5 mi
Não queria crescer, mas virou franquia em 2016
Apesar de já ter muitos anos de mercado, o negócio só virou franquia no ano passado. A empresária, que durante muitos anos administrou sozinha as duas lojas próprias, diz que era resistente à expansão porque era muito centralizadora e não dava conta de ter uma rede."Eu cheguei a ter quatro lojas próprias, mas era muita coisa para cuidar sozinha, acabei me perdendo e fechando duas. Depois de fazer um curso de gestão empresarial, voltei a pensar em crescimento e virei sócia do amigo Alexandre Thibes, que me ajudou a estruturar o projeto de franquias", afirma.Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela empresa:- Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 105 mil
- Lucro médio mensal: 10% a 15% (R$ 10,5 mil a R$ 15,7 mil)
- Retorno do investimento entre 24 e 30 meses