Rede de cuidadores de idosos

Rede de cuidadores de idosos oferece franquias com baixo investimento

Home Angels é indicada para quem quer abrir um negócio em tempos de crise e ter alta rentabilidade
 Fundada em 2008, na cidade de Campinas (SP), a Home Angels é pioneira no Brasil em rede de franquias para prestação de serviços de Cuidadores de Idosos, treinados e supervisionados para clientes de alto poder aquisitivo. Por consequência da elevada satisfação com o atendimento que presta a rede também atende crianças, adultos e gestantes com a mesma excelência. Com essa proposta, a franquia que tem unidades em todos os Estados, participará da ABF Franchising Expo que acontece de 21 a 24 de junho, em São Paulo (SP).A empresa ultrapassou a marca de 150 unidades franqueadas em funcionamento no país, oferecendo um atendimento baseado nas melhores práticas recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela OMC – Organização Mundial da Saúde, através de Cuidadores de Pessoas treinados e supervisionados semanalmente, entre outros diferenciais.A rede de franquia está com novidade para essa edição da feira: o lançamento do modelo Franqueado Líder Regional. Trata-se da oportunidade de um empreendedor ter o papel ampliado de franqueado em uma região pré-determinada, promovendo a venda de novas franquias e desempenhando o suporte no que tange a Consultoria de Campo. O papel prevê rentabilidade financeira através da participação percentual nas taxas de franquia e nos royalties dos franqueados da região na qual ele é o Líder.O objetivo da participação na feira é despertar novos empreendedores para o seu negócio, que na média atinge faturamento mensal de R$ 70 mil e lucro de 20% já no primeiro ano.  Ana Cláudia revela que, “todos os dias atendemos telefonemas de pessoas do Brasil inteiro solicitando um Cuidador de Idosos. Infelizmente, para cada 10 chamadas atendidas só podemos indicar um franqueado para duas delas. Para as outras oito precisamos dizer que ainda não temos um franqueado na sua cidade”.Segundo a 68ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), foram realizadas avaliações com pesquisadores sobre o envelhecimento da população brasileira que, até 2025, deve chegar a 31,8 milhões de pessoas. Isso faz com que a franquia Home Angels esteja a cada ano mais alinhada com a tendência de mercado.  Na ABF Franchising Expo, a localização da Home Angels será na seção D 081.Ficha de investimento: cidades com até 50 mil habitantes Taxa da franquia: R$ 20.000,00Capital para instalação: R$ 2.000,00Lote Inicial de Marketing: R$ 1.000,00Capital de Giro (Recomendado): R$ 2.000,00Royalties: R$ 500,00Fundo Nacional de Propaganda: R$ 250,00Prazo de Contrato: 4 Anos RenováveisRetorno de Investimento: Até 1 Ano Ficha de investimento: cidades de 50 a 100 mil habitantes Taxa da franquia: R$ 30.000,00Capital para instalação: R$ 3.000,00Lote Inicial de Marketing: R$ 2.000,00Capital de Giro (Recomendado): R$ 6.000,00Royalties: A partir R$ 500,00Fundo Nacional de Propaganda: R$ 350,00Prazo de Contrato: 4 Anos RenováveisRetorno de Investimento: Até 1 Ano Ficha de investimento: cidades de 100 a 500 mil habitantes Taxa da franquia: R$ 40.000,00Capital para instalação: R$ 3.000,00Lote Inicial de Marketing: R$ 2.000,00Capital de Giro (Recomendado): R$ 8.000,00Royalties: A partir R$ 1.000,00Fundo Nacional de Propaganda: R$ 500,00Prazo de Contrato: 4 Anos RenováveisRetorno de Investimento: Até 1 Ano Ficha de investimento: cidades acima de 500 mil habitantes Taxa da franquia: R$ 50.000,00Capital para instalação: R$ 3.000,00Lote Inicial de Marketing: R$ 3.000,00Capital de Giro (Recomendado): R$ 10.000,00Royalties: A partir R$ 1.500,00Fundo Nacional de Propaganda: R$ 500,00Prazo de Contrato: 4 Anos RenováveisRetorno de Investimento: Até 1 AnoPara mais informações acesse:http://www.homeangels.com.br/Fonte: Empreendedor

Começou 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Ele começou a empreender com 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Daniel Bichiatto abriu sua primeira escola com a ajuda do pai e de um amigo. Hoje, possui uma holding de franquias com centenas de unidades

Não é preciso juntar muito dinheiro para começar o seu próprio negócio. O empreendedor Daniel Bichiatto sabe bem disso: no ano de 1996, pediu para ajuda para seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, para abrir sua própria escola de informática. Eles se uniram, compraram dois computadores e Bichiatto virou dono de um negócio.Esse foi o começo de uma longa trajetória empreendedora: Bichiatto é hoje dono não apenas da franquia de informática On Byte, que faturou 15 milhões de reais no ano passado, mas de franqueadoras de lavagem automotiva, produtos de limpeza e sorveterias. Sua holding, chamada de Grupo Oportunidade, já fatura 100 milhões de reais.

Começo de negócio

No ano de 1995, Bichiatto estava cursando a faculdade de Engenharia. O curso incluía matérias de informática, e foi aí que o estudante percebeu como se identificava com a área.“Terminando o primeiro ano, vi que a Engenharia não era mesmo aquilo que eu queria. No ano seguinte, passei a cursar Ciências da Computação”, conta.Foi o mesmo ano em que decidiu montar sua própria escola de informática no município de Nova América, em São Paulo, que tinha apenas 1,2 mil habitantes na época. Porém, não tinha dinheiro suficiente. Seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, ajudaram a comprar os dois primeiros computadores da escola.Bichiatto montava cursos, dava aulas, fornecia assistências técnicas e depois passou também a vender computadores no local. A escola ajudava a pagar parte da sua faculdade de Ciências da Computação, enquanto seu pai completava o valor.“Eu me formei em 2000 e almejava um futuro maior. Tinha me identificado com o ramo da informática, mas minha cidade era muito pequena para eu crescer”, conta.“Por isso, o João [Henrique de Barros] me convidou para ser sócio de uma escola que ele tinha em Taquaritinga, um município que já tinha 50 mil habitantes. Havia um horizonte maior de possibilidades.”Bichiatto se mudou para a cidade em 2001 e se tornou sócio do amigo. A escola, chamada Pro Data, foi crescendo com os anos. Quanto tinha cerca de 600 alunos, surgiu a oportunidade de comprar um concorrente com metodologia diferente da que Bichiatto e Barros praticavam.Da compra, nasceu a escola de informática On Byte. “Essa outra escola usava uma metodologia em que o próprio computador ensinava o aluno, enquanto nós fazíamos o esquema tradicional de formação de turmas. A partir daquilo, criei uma nova metodologia para nossa escola”, diz Bichiatto. “Em 2003, lançamos um curso de informática em uma plataforma interativa, e vimos que houve uma boa aceitação.”Além de continuarem a desenvolver novos cursos interativos, a On Byte passou em 2004 a também comercializar a metodologia para outras escolas de informática.

Dificuldades e expansão para franquias

Porém, a situação começou a complicar: os gastos de desenvolvimento e implantação dos novos cursos eram maiores do que os lucros obtidos com as vendas. Havia um problema de capital de giro, portanto.“Começamos e pegar empréstimos e financiamentos para contratar mais pessoas que desenvolvessem nossos produtos, porque eu precisava focar na gestão da escola e nas vendas”, conta Bichiatto. Ao todo, a On Byte estava com 100 mil reais de dívida acumulada.“Em 2006, a gente precisou tomar uma decisão: ou parávamos o negócio e dávamos um jeito de ir pagando os empréstimo, ou tínhamos de mudar nossa forma de operar. O lucro não era suficiente para pagar as contas, então eu e o João fizemos um acordo para não fazer mais retiradas da empresa.”A tia de Bichiatto emprestou oito mil reais para que ele pudesse sobreviver até que o negócio melhorasse. Ele vendeu seu carro e um terreno, enquanto o sócio arcou sozinho com uma parte da dívida. Então, o empréstimo chegou a um patamar que a On Byte poderia arcar.“No ano seguinte, 2007, a gente estava vendendo, mas não o que precisava para conseguirmos tirar um salário novamente. O dinheiro da minha tia ia logo acabar – e eu ia acabar me endividando novamente”, conta o empreendedor.Era preciso aumentar as vendas. Bichiatto usou o antigo serviço de mensagens MSN como uma forma gratuita de vender os serviços da On Byte. “Pegávamos o MSN das escolas e conversávamos com elas, mandando nosso material para avaliação. Só se elas gostassem é que nos deslocávamos, para instalar os produtos.”Se antes a On Byte gastava com gasolina e manutenção do carro para fazer visitar aos potenciais compradores dos cursos, agora o custo era quase zero. Com a estratégia, as vendas quintuplicaram.“Atingimos um volume muito maior de pessoas, vendemos mais pedidos e a empresa deu um boom. O dinheiro começou a entrar e conseguimos fazer alguma retirada para sobrevivermos, sem precisar pegar dinheiro com quem quer que fosse.”Bichiatto conseguiu pagar o empréstimo da sua tia em 2008 e os sócios voltaram a respirar.“Eu acredito que só não quebrei porque sou uma pessoa controlada e consigo dividir bem a hora em que posso gastar com supérfluos e a hora em que eu não posso. Foi algo que meu pai me ensinou, desde quando eu trabalhava com ele na roça, aos 13 anos de idade. Foi uma experiência fundamental para mim, formou quem eu sou hoje”, conta.Em 2010, a On Byte virou uma rede de franquias.

Holding e planos para o futuro

Hoje, a On Byte atende 100 mil alunos. São 75 unidades em operação, que resultaram em um faturamento de 15 milhões de reais em 2016. A expectativa é terminar o ano com até 100 escolas.Com a estabilização da On Byte, Bichiatto e Barros começaram a pensar em novos ramos de negócio. Eles criaram a Melhor, uma marca que também é de informática, mas atende escolas por meio de licenciamento.Depois, vieram redes franqueadas como a Sr. Sorvete, de sorveterias; a Van da Limpeza, de produtos para cuidar do lar; e a Wash Quality, de lavagem automotiva. As diversas bandeiras fizeram com que o empreendedor tivesse de criar uma holding para agrupá-las, em 2015: o Grupo Oportunidade.Ao todo, a holding possui 630 unidades e faturou cerca de 100 milhões de reais no ano passado.“O momento está difícil, mas seguimos o método de sempre: se der para investir, fazemos o investimento. Caso a situação política melhore, prevemos um crescimento no faturamento do grupo na ordem de 20%”, conclui.On BytePersonal Investimento inicial: 8 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesCompacto Investimento inicial: 40 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFull Investimento inicial: 116 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFonte: Exame

Clóvis Tramontina e Júnior Durski

Histórias que deram origem a duas marcas de sucesso

Líderes da empresa de utensílios domésticos Tramontina e da rede de restaurantes Madero contaram como conseguiram romper fronteiras e se destacar no mundo empresarial

Clóvis Tramontina e Júnior Durski compartilham histórias que deram origem a duas marcas de sucesso  Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Tramontina está à frente da Tramontina há 25 anos Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Lideranças genuinamente brasileiras e responsáveis por gerir os negócios de empresas que romperam fronteiras e ganharam o mundo. Assim são Clóvis Tramontina e Júnior Durski, os dois painelistas que participaram da sessão Inspiração Empreendedora da Expogestão 2017, que ocorre em Joinville.Na tarde desta quarta-feira, eles compartilharam as histórias que deram origem as marcas de sucesso Tramontina, criada pelo avô de Clóvis e presente em 120 países, e Madero, fundada por Júnior há pouco mais de uma década e com 85 unidades franqueadas no Brasil e nos Estados Unidos.À frente da empresa da família desde 1992, Clóvis Tramontina trouxe dados que reforçam a palavra "inspiração" para empreendedores consolidados ou que desejam empreender com as dicas deixadas por ele durante o painel. Fundada há 106 anos, a Tramontina emprega mais de sete mil funcionários e tem em seu portfólio 18 mil utensílios.No ano passado, um ranking feito com empresas de todo o País mostrou que a Tramontina cresceu 50 posições entre as marcas com maior reputação no mercado: passou da 86ª para a 36ª colocação. A chave para o sucesso, segundo ele, envolve simplicidade:— Procuramos tornar o assunto, por mais complexo que ele seja, em algo objetivo e simples e a simplicidade é por si só uma atitude humana — apontou.Outra marca da empresa é a valorização dos profissionais, que segundo ele, "não é uma empresa de panelas, facas e ferramentas, mas uma empresa de pessoas". O empresário apontou ainda investimentos em comunicação da marca e uma gestão descentralizada entre as dez unidades fabris mantidas pela empresa como determinantes para o crescimento e fortalecimento do nome da Tramontina no mundo. A forma de empreender também foi destacada.— Ser empreendedor não é fácil, imagina ser empreendedor hoje no Brasil? É um desafio muito grande, mas é possível unindo quatro pontos chave: capacidade de criar algo novo, ser criativo, ter paixão e introduzir um novo serviço. Tendo essas características você já é um empreendedor – ressaltou.
Durski é o idealizador da rede de restaurantes Madero Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Para Júnior Durski, idealizador do Madero, empreender também exige persistência. Nascido em Prudentópolis, no Paraná, ele aprendeu a apreciar bons pratos ainda na infância quando morou com os avós em uma fazenda. Chegou a se formar em Direito, passou pela política e foi madeireiro por 15 anos no Norte do País, entre as décadas de 1980 e 1990.Foi nesse período que descobriu a paixão por cozinhar e, em 1999, quando desembarcou em Curitiba, deu início a uma história de empreendedorismo que só deu certo depois de muito persistir.Seu primeiro restaurante, Durski, especializado em comida polonesa e ucraniana, não deu certo.Em 2005, após passar um mês nos Estados Unidos e visitar mais de 70 restaurantes, resolveu criar o Madero próximo do seu outro restaurante. A ideia mais uma vez não vingou, apesar de elogios e o sabor do hambúrguer já ser reconhecido. Foram 11 anos e seis restaurantes em cidades diferentes, todos sem dar lucro. Mas ele insistiu e, desta vez, reduzindo o preço e mantendo a qualidade dos produtos, o resultado foi além do esperado.Hoje, a franquia conta com 85 restaurantes e estão sendo projetados outros 40 ainda este ano. A alteração no preço dos produtos foi apenas um dos motivos para o crescimento da rede nos últimos anos. Os maiores destaques para manter o sucesso do empreendimento são processo e procedimento, gostar do que faz e muito trabalho.— Foi o que eu fiz no Madero. Temos uma central que fabricamos tudo ou quase tudo que vendemos. A logística é nossa, não sou adepto à terceirização. Quando a gente faz, a gente faz bem feito. Tenho paixão pelo que faço e busco passar isso para os meus funcionários. Gostar do que faz é a grande sacada.O empresário citou ainda a humildade para reconhecer erros, as oportunidades de carreira e fazer o bem como determinantes para alavancar resultados.– Se sua empresa está fazendo o bem, pode levantar as mãos e agradecer por isso. Quanto mais eu ganho, mais bem eu posso fazer e mais serei recompensado. Acredito nisso.Neste ano, a rede de restaurantes Madero projeta realizar mais de R$ 2 milhões em doações para instituições de caridade do Brasil. Durante a Expogestão, o empresário anunciou que essa política da empresa também será estampada no slogan da marca. A famosa frase "O Madero faz o melhor hambúrguer do mundo" dará lugar às mesmas palavras, mas colocadas de forma diferente: "O hambúrguer do Madero faz o mundo melhor."Fonte: A Notícia

As dicas de ex-franqueado McDonald’s e atual Johnny Rockets

Antônio de Souza se tornou master franqueado da Johnny Rockets - e o brasileiro se deu tão bem que recebeu a missão de planejar seus próximos passos no país

O engenheiro de formação (e empreendedor por prática) Antônio Augusto de Souza é um exemplo de que sempre dá para sonhar mais alto. O empreendedor chegou a um ponto com que muitos franqueados aspirantes ficariam bem satisfeitos: ele tinha sua própria unidade da rede de fast food McDonald’s.O ano era 1994. Era uma época diferente, e Souza percebeu como o sucesso foi ficando menos garantido com o passar dos anos. “Antes, você comprava uma franquia do McDonald’s e já abria com fila na porta. Isso não existe mais: há muitas opções para o consumidor”, explica Souza.“Mesmo assim, ainda hoje muita gente compra uma franquia achando que será a solução de todos os seus problemas. Há variáveis que podem mudar completamente o rumo do seu negócio, como a escolha do ponto comercial, por exemplo.”Após quase dez anos no McDonald’s, o mundo havia mudado muito – assim como a visão de oportunidades de Souza. Ele queria começar do zero, trazendo uma nova marca ao Brasil.“Eu achava que tinha muita oportunidade lá fora, com marcas ainda não conhecidas que fariam sucesso aqui – e ainda acho isso hoje. Nenhuma marca queria vir ao Brasil em pleno 2003, então queria antecipar esse movimento. Tal chegada só começaria em 2006 e 2007, quando o Brasil virou a bola de vez.”O empreendedor acabou optando pela rede de hamburguerias Johnny Rockets, que conhecia desde a década de 1980. Criada em Los Angeles (Estados Unidos), a rede de diners conta atualmente com 360 restaurantes, espalhados por 30 países. “Achei que o conceito de lanchonete dos anos 50 encaixaria bem aqui no Brasil”, conta.Souza abriu 12 lojas da marca nos últimos três anos. O franqueado se saiu tão bem que virou responsável pela marca no Brasil, e faturou 45 milhões de reais em 2016. Agora, ele possui planos ambiciosos: quer que a Johnny Rockets chegue a no mínimo 50 lojas no Brasil até 2020. Apenas em 2017, a projeção é faturar 48 milhões de reais.

História de franqueado (e os desafios de uma nova empreitada)

Souza se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão: escolheu abrir negócios no ramo de comércio, como uma consultoria de exportação, por exemplo.A entrada no mundo do franchising se deu quando um amigo de Souza se tornou franqueado do McDonald’s, e indicou o negócio para o engenheiro de formação. Souza já era cliente e foi conhecer o sistema. “Eu me apaixonei. Fiquei 13 meses em treinamento e finalmente abri minha primeira unidade, no ano de 1994.”O empreendedor chegou a ter sete restaurantes e 14 quiosques do McDonald’s. Porém, em 2002, negociou com a rede sua saída: apenas um ano depois, ele já havia fechado o acordo para trazer a Johnny Rockets ao Brasil.Tudo parecia ir bem. Quando voltou às terras brasileiras, porém, Souza enfrentou um grande pepino: outra pessoa já havia registrado a marca. O caso foi à justiça e a resolução, favorável ao empreendedor, só ocorreu em 2011. Enquanto isso, Souza foi administrando negócios próprios e franquias, sempre na área de alimentação.A partir do parecer favorável, a Johnny Rockets realmente se lançou no país. Souza se tornou master franqueado e abriu sua primeira unidade em dezembro de 2013, em Guarulhos (São Paulo).Em 2014, abriu outras seis lanchonetes; em 2015, mais quatro unidades; e, em 2016, duas lojas. A redução no número de aberturas é justificada pela sedimentação da crise econômica no Brasil, segundo o empreendedor: os planos de aceleração foram adiados. Mas virão com força neste e nos próximos anos.
Loja da Johnny Rockets

Loja da Johnny Rockets: rede possui atualmente 12 unidades em funcionamento no Brasil (Johnny Rockets/Divulgação)

Expansão em tempos de crise

A recessão trouxe novas formas de expansão para a Johnny Rockets: além das lojas próprias, a rede se abriu para novos franqueados por meio de parcerias joint-ventures. Nelas, o franqueado precisa deter no mínimo 70% de participação, enquanto a Johnny Rockets completa o investimento.“São unidades que estão em um lugar estratégico, onde eu preciso estar. Aí, eu analiso a possibilidade de me tornar sócio para viabilizar a abertura da lanchonete”, diz Souza.Apesar de hoje só existirem lojas próprias ou franqueadas por joint-venture, Souza acredita que as franquias sem sociedade serão o formato mais buscado nos próximos anos – especialmente no modelo enxuto, que a marca pretende lançar no segundo semestre de 2017.“Antes, éramos focados apenas em lojas de médio e grande porte. Agora, estamos desenvolvendo lojas menores, para entrar em praças de alimentação e em shoppings menores. É algo que já existe em outros país, e acabamos de formatar esse formato para o Brasil. O investimento inicial será menor e serão espaços de 40 a 50 metros quadrados, o que facilitará nosso crescimento”, diz o empreendedor.A ideia, em mercados novos, é começar com uma loja maior, para se firmar no local. As lojas pequenas irão principalmente para lugares que já possuem lojas grandes, como São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro.Com a estratégia, a Johnny Rockets pretende expandir: até 2020, a expectativa é chegar a no mínimo 50 lojas operando em terras brasileiras. O plano é achar um franqueado por capital, com a exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que contarão com mais empreendedores.

Conselhos para futuros franqueados

Além de desenvolver a marca Johnny Rockets no Brasil, o novo trabalho de Souza é dar suporte aos novos franqueados.“Esse cargo veio até por eu ter passado a maior parte da minha vida sendo franqueado – não sei se algum dia vou aprender a ser franqueador mesmo. Eu sei exatamente como funciona essa vida: como eles pensam e onde a situação aperta. Então, meu trabalho é tentar minimizar as dores.”E quais conselhos Souza daria para novos franqueados? O primeiro: não se iluda com propostas que parecem ser muito boas para serem verdade.“Se dependesse de propostas que recebo, alardeando um investimento inicial baixo, teria umas 30 lojas. E nenhuma seria viável em longo prazo, porque tinham pontos comerciais sem fluxo. Por isso insisto em abrirmos apenas lojas com real potencial de faturamento”, afirma.“Nada é fácil, não há almoço grátis. Quem fala isso, em qualquer empreendimento, é um mentiroso. A dor é parte do negócio, ainda que seja possível reduzi-la com preparação.”Para o master franqueado, a experiência no ramo de atuação não é requisito: afinal, ele mesmo era engenheiro quando abriu sua franquia do McDonald’s. “O que o que o franqueado tem que ter é um compromisso. Ou seja: se identificar com o produto com que ele vai trabalhar. Entender sobre ele e sobre franquias será resultado disso.”No caso da Johnny Rockets, o perfil de franqueado buscado é conhecer de números, ter um foco administrativo e gostar de se relacionar com gente – dos funcionários ao público. Os consultores vão às lojas cerca de seis vezes por mês para guiarem os novos franqueados no trabalho, o que ajuda a treiná-los para o franchising e para o setor de alimentação, segundo Souza.Enxuto Investimento inicial: 650 a 750 mil reais Prazo de retorno: 24 a 36 mesesFull Investimento inicial: 1,3 a 1,5 milhão de reais Prazo de retorno: 24 a 42 mesesFonte: Exame

Como um dentista (e lavador de pratos) fundou a rede China in Box

Robinson Shiba foi aos EUA para aprender inglês. Porém, um assalto o levou a um subemprego na cozinha - e a uma grande oportunidade de negócio

O futuro empreendedor Robinson Shiba tinha 20 anos de idade quando foi aos Estados Unidos para estudar inglês por dois meses, após seu pai ter juntado a quantia necessária. Porém, algo mudaria sua vida para sempre: um assalto.
Sem querer contar para o pai o que havia acontecido, o então estudante de odontologia resolveu se sustentar por meio de qualquer emprego que arrumasse. Indo de lavador de pratos a entregador, pôde observar bem como era o mercado de delivery nos Estados Unidos. E teve uma ideia que mudaria sua vida.Esse foi o começo de duas grandes redes, abertas no ano de 1992: a China in Box, que hoje possui 153 unidades em funcionamento, e o Gendai, com 62 restaurantes. Saiba mais: 10 franquias que faturam mais de R$ 100 mil ao mês Segundo os últimos dados das redes, que hoje são parte do Grupo Trends Food, 6,5 milhões de pratos são servidos por ano, em 22 estados brasileiros.Como se isso fosse pouco, Shiba também acumula o cargo de investidor pelo programa Shark Tank Brasil, que recebe até 20 de abril inscrições para novos empreendedores.Em entrevista a EXAME.com, o empreendedor contou um pouco mais sobre sua trajetória – e deu dicas para quem também quer fundar uma grande rede.“Se puder, trabalhe dentro de um negócio do ramo. Invista seis meses em um emprego desses e aprenda de quem é realmente é alma do empreendimento”, recomenda. “Aprendi naquele meu primeiro emprego que não existem pessoas mais importantes dentro de um restaurante.”Confira, a seguir, os trechos mais importantes da entrevista:EXAME.com – De onde surgiu a ideia para abrir a rede China in Box?Robinson Shiba – Eu tive como grande inspiração a carreira do meu pai, que era dentista e tinha, em paralelo, uma loja de materiais para construção aqui em São Paulo. Fui também estudar Odontologia e tinha em mente ou continuar com a loja de materiais ou abrir meu próprio negócio.Em 1989, tive a oportunidade de fazer um curso de idiomas nos Estados Unidos por dois meses. Mas acabei ficando mais: no começo da viagem, eu fui assaltado. Eu sabia quão difícil tinha sido para meu pai juntar dinheiro e realizar aquele meu sonho de ir aos Estados Unidos. Era a minha primeira viagem internacional. Como muitos orientais, sou meio orgulhoso. Não quis pedir ajuda a ele e nem ir ao consulado.Então, consegui arrumar um emprego lá mesmo, como assistente de cozinha e depois como entregador – ou seja, atividades que eram consideradas subempregos. Conseguia me manter, e acabei ficando um ano nos Estados Unidos.Nesse tempo, pude observar como a comida era feita lá. A culinária chinesa era algo estabelecido, e o americano já tinha como hábito pedi-la por delivery. Enquanto isso, no Brasil, a nossa única opção de entrega à domicílio eram as pizzas.Voltei ao Brasil em 1990, mas meus planos de abrir o negócio tiveram de ser adiados. Primeiro, meu pai me aconselhou a terminar o curso para só depois montar o restaurante; o Plano Collor acabou confiscando o dinheiro de todo mundo, inclusive da minha família; e eu casei e tive um filho. Mas, em 1992, abri a primeira unidade do China in Box, em Moema [São Paulo].EXAME.com – Como foi para convencer o público brasileiro a aceitar um sistema de delivery na caixinha e de culinária chinesa? O retorno demorou para aparecer ou não?Essa foi uma das grandes batalhas que a gente enfrentou: como educar a população a pedir comida chinesa. Para isso, usei muito, mas muito mesmo, a publicidade em folhetos. Também contratei uma assessoria de imprensa e tive também muita ajuda da mídia impressa, que escrevia matérias sobre a novidade que era o China in Box.Os primeiros seis meses foram os mais difíceis, porque as pessoas ainda estavam se acostumando ao negócio. Mas, no segundo semestre de restaurante, o bairro de Moema já havia adotado a culinária chinesa como opção de delivery.Com os recursos da primeira loja, abri uma segunda. Isso levou a outras quatro lojas, em sociedades com amigos. Só então viramos uma rede de franquias.EXAME – Por que você decidiu apostar em uma nova rede, o Gendai, apenas dois meses depois de ter aberto a primeira loja do China in Box?No Gendai era algo um pouco diferente: eu tinha outros sócios e estava mais como conselheiro e investidor. Foi uma decisão mais por diversificação de investimento e também por acreditar que a culinária japonesa seria uma opção que o brasileiro iria adotar.O começo foi ainda mais difícil do que no China in Box, porque a comida crua era mais exótica. A comida chinesa tinha uma aceitação maior, com a existência de grandes restaurantes tradicionais, enquanto a japonesa era muito restrita ao bairro da Liberdade. Mas, hoje, a comida japonesa tem uma grande aceitação – talvez até maior do que a chinesa.EXAME.com – Qual você acha que foi sua maior dificuldade ao longo da trajetória do China in Box e do Gendai?O mais difícil é você tirar a ideia do papel e pôr em prática. Esse é o momento mais complicado. Claro que, depois da abertura, aparecem dificuldades que não dependem só de você, como a situação do país. Mas sair de algo que não existia para algo concreto é, para mim, o mais complicado.EXAME.com – E quais dicas você daria para quem também quer criar uma grande rede?O que é básico: se você quer criar uma grande rede, você tem que ter uma primeira loja de sucesso. Para que ela vire uma grande rede, você não pode simplesmente aceitar um resultado mediano e abrir uma outra unidade. Você tem que abrir algo diferente, algo com excelência.Se você não conhece o negócio, também é preciso se planejar. Hoje, com a internet, você busca o mercado em que você quer atuar e aparecem redes do mundo inteiro. Dá para visitar o interior das lojas e conhecer os produtos sem sair de casa. Se você puder ir presencialmente, melhor.Mais ainda: se puder, trabalhe dentro de um negócio do ramo. Invista seis meses em um emprego desses e aprenda de quem é realmente é alma do empreendimento. Neste momento, em que eu estou conversando com você, há muitos atendentes e cozinheiros do China in Box que fazem acontecer. Aprendi naquele meu primeiro emprego que não existem pessoas mais importantes dentro de um restaurante.EXAME.com – Como você avalia a situação do país, em termos de oportunidades para o empreendedorismo?Eu continuo acreditando muito no Brasil. Infelizmente, muitos amigos meus que investiram em negócios e geraram empregos foram embora. Mas agora é a hora que aparecem bons negócios, se você souber aproveitar. É como foi em 1992: no ano em que eu abri o China in Box e o Gendai, Collor sofreu o impeachment.Eu soube entender o momento e vi que meu orçamento coube para os pontos que estavam sendo oferecidos. Cada novo negócio gera empregos; cada nova pessoa empregada consome; e o ciclo volta a ser virtuoso. Agora é hora de investir.Fonte: Exame

EMPREENDEDORA FATURA R$ 650 MIL COM VIAGENS PARA FAMÍLIAS

Na semana em que a ONU comemora o Dia Global do Empreendedorismo Feminino, conheça a história de uma mãe que transformou as viagens da família em negócio

Miriam Vargas prefere viajar com a família para lugares inusitados e abriu uma agência para os pais que precisam de ajuda organizando esses roteiros (Foto: Divulgação)
Muitos casais abandonam o hábito de viajar depois que os filhos nascem. Com bebês e crianças, é normal que o planejamento, o destino e o trajeto da viagem fiquem mais restritos e alterem o rumo das férias do casal. Esse não foi o caso da publicitária Miriam Vargas, 38 anos, e do seu marido, Luciano Santos, 45. Apaixonados por viagens, eles não deixaram o hábito de lado depois do nascimento dos dois filhos. Pelo contrário, eles tornaram a paixão em negócio e abriram a agência Clube de Viagens Moms, em 2015.A ideia surgiu em 2012 com o grupo do Facebook Clube de Viagens Moms, com Miriam ajudando outras famílias a se aventurarem com os filhos pequenos. “Eu e o Luciano criamos o gosto por viagens. Quando tivemos a Gabi, que hoje tem oito anos, não quisemos mudar nosso hábito. Adaptamos nosso ritmo, mas não deixamos de ir aos destinos que queríamos conhecer. Achei que seria interessante ajudar mães que tivessem essa barreira entre viagens e filhos”, afirma a empreendedora.
Apesar de muitos pais escolherem destinos recreativos para viajar com os pequenos, como a Disney ou resorts com monitores, Miriam sempre optou por lugares inusitados para levar os pequenos. “Quando a Gabi tinha apenas seis meses levamos ela conosco para o Havaí. O que eu fazia era pesquisar bastante como fazer a viagem da forma mais segura possível. Desde então, nunca viajamos sem nossos filhos”, diz Miriam.A pesquisa de Miriam era intensa. Geralmente, era difícil encontrar informações úteis, como serviço de babás no destino, segurança das áreas comuns e elevadores e opção de menu infantil. “Apesar da ótima experiência que é viajar com os filhos, nós sabemos como essas inseguranças nos bloqueiam na hora de decidir aonde ir e onde se hospedar. Cada vez mais eu tinha dificuldade em encontrar essas questões detalhadas nos sites dos hotéis”, conta Miriam.Esse problema gerou uma oportunidade de negócio e a publicitária criou o grupo. A ideia era compartilhar informações e vivências entre as mães na hora de planejar uma viagem com os filhos. “Comecei a me interessar por isso e virei referência para outras famílias. Em pouco tempo, o grupo atingiu um grande número de mães no Rio de Janeiro e até chegou a outros estados”, diz.Miriam passou a organizar viagens pelo Brasil com os membros do grupo. “Eu negociava valores em hotéis e nós fazíamos viagens com as participantes do grupo e suas famílias. Como a entrada dos membros era feita por indicação de outros membros, era possível confiar em quem viajava conosco. O mais interessante era que ninguém se conhecia pessoalmente, mas sempre ficávamos próximos”, afirma Miriam.Em quatro anos, o grupo atingiu 30 mil membros. Nesse período, as participantes começaram a demandar outros serviços e Miriam teve que ampliar o negócio. “Até o ano passado, eu tinha outro trabalho em paralelo. Resolvi vender a minha parte da empresa que eu estava e me dedicar exclusivamente ao Clube de Viagens Moms. Decidi transformar a marca em um negócio: uma mistura de agência de viagem, consultoria e clube de vantagens. Eu ajudo as famílias com roteiros e busco benefícios exclusivos para as mães, como um esquema de associados”, afirma.Em 2015, em sociedade com o marido e investimento de R$ 150 mil no escritório, Miriam abriu a agência. Em pouco tempo a empresa conquistou parceiros. Hoje, a empreendedora realiza pacotes de viagem para clientes de todo o Brasil, presta consultoria e consegue preços especiais. “Continuo com o grupo do Facebook e procuro dar o máximo de minha atenção a ele. Também auxiliamos grupos de escolas que querem realizar viagens acadêmicas com as crianças”, diz Miriam.A agência também dá suporte durante a viagem para as famílias. “Eu sei como é difícil passar por situações complicadas com os filhos em viagens e não saber como proceder. Por isso, qualquer cliente pode entrar em contato com a gente para arrumar um médico de última hora, por exemplo, caso o filho fique doente”, diz a empreendedora.A receita vem de comissões estabelecidas em acordos entre os hotéis e a agência. O faturamento bruto mensal é de R$ 650 mil e o foco para 2017 é realizar serviços como emissão de passagens e hospedagem, além de continuar com os eventos com o grupo do Facebook.Fonte: PEGN

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O GUIA DE FRANQUIAS 2017

Os franqueadores devem enviar as informações sobre a rede até o dia 26 de março

franquias-inscrição-laptop (Foto: Pexels)
As inscrições para o Guia de Franquias 2017/2018 estão abertas. O anuário, que será publicado em junho deste ano, irá revelar os vencedores do prêmio As Melhores Franquias do Brasil. A edição especial vai trazer a avaliação de cada marca inscrita e dar destaque àquelas que obtiverem a cotação de cinco estrelas. Serão premiadas também a Franquia do Ano e a Melhor Microfranquia.Os franqueadores devem enviar as informações sobre as suas marcas até o dia 26 de março. Os dados serão compilados pela Serasa Experian. As marcas serão avaliadas em três quesitos: desempenho da rede (crescimento, taxas de retorno, número de lojas), qualidade da rede (suporte oferecido, força da marca) e satisfação do franqueado (treinamentos, consultoria, manuais).Com base nessas avaliações e em dados sobre investimento inicial, capital de giro e prazo de retorno, os leitores de Pequenas Empresas & Grandes Negócios poderão fundamentar sua decisão sobre a compra de uma franquia.A pesquisa do Guia de Franquias, uma referência no setor há 14 anos, ocorre em duas etapas. Na primeira, os franqueadores precisam inscrever as suas marcas de franquias. As informações devem ser enviadas até o dia 26 de março de 2017, por meio do site www.serasaexperian.com.br/franqueador/2017. Em seguida, os franqueados farão a sua avaliação. Podem participar todas as redes que operam de acordo com a Lei da Franquia no Brasil (número 8.955). Caso a franquia não seja filiada à Associação Brasileira de Franchising, será imprescindível enviar uma cópia da Circular de Oferta de Franquia (COF).Fonte: PEGN

Microfranquia de viagem é eleita uma das melhores de investir

Microfranquia está no ranking da PEGN entre as 10 melhores franquias no segmento Viagem e Turismo

 Com a chegada da crise eminente no Brasil, muitas pessoas perderam seus empregos, até mesmo funcionários que tinham muitos anos dentro da empresa não escaparam dos cortes, e com a taxa de desemprego em alta, muitas pessoas optaram por abrir seu próprio negócio, se tornar o próprio chefe. Surge à opção de ser um franqueado e ter um nome já estabelecido no mercado, o que chama a atenção de vários empreendedores, principalmente na área de viagens e turismo que não foi afetada diretamente pela baixa da economia, apesar da crise o sonho de viajar continua forte e a Flyworld tem a facilidade de personalizar e tornar esse momento ainda mais inesquecível.
Foto: DINO

Na hora de escolher uma microfranquia é necessário avaliar o que é oferecido pela empresa e a Flyworld oferece condições especiais de produtos e serviços para que o franqueado possa obter sucesso empresarial, crescer no ramo e ter retorno financeiro. A franquia é uma alternativa para novos empreendedores que possuem visão sobre as oportunidades de crescimento do segmento de turismo no Brasil. A probabilidade de ter sucesso nos negócios é alta já que o investimento inicial em uma microfranquia da rede é baixo, a partir de R$ 14.800,00 o que facilita o processo de adesão dos novos empreendedores.

A microfranquia recentemente ficou entre as 10 melhores franquias para se investir no setor de turismo e mostra que o modelo de negócio continua sendo rentável e altamente lucrativo. Além disso a rede proporciona aos novos franqueados a possibilidade de começar seu negócio em sistema home based, contribuindo desta forma, para a diminuição das despesas oriundas da necessidade de um ponto físico.

Segundo Paulo Atencia, a Flyworld tem um potencial muito elevado para ser um negócio muito rentável a marca tem crescido consideravelmente além de ficar entre as 10 melhores franquias recentemente fomos finalistas do Prêmio Alshop que é uma votação pública que mostra o quanto somos reconhecidos no mercado.

"Oferecemos todo o suporte para o empreendedor crescer e driblar a crise econômica que não pode assustar os investidores afinal, já passamos por outras crises e sobrevivemos, portanto, essa é apenas mais uma que logo será superada", afirma Atencia.

Sobre A Flyworld nasceu em 1997 evirou franquia em 2012 sua sede está localizada em Campinas-SP, foi fundada por Paulo Atencia que possui mais de 30 anos de experiência na área de turismo. A marca foi fundada com o objetivo de criar oportunidades de negócios em microfranquias baratas a partir de um modelo empresarial desafiador e de alta lucratividade. Atualmente a rede possui mais de 40 unidades em todo o Brasil.

Conheça mais em: www.flyworld.com.br.

Fonte: Terra


Dono da Mormaii dá partes da empresa a funcionários

Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, transformou a Mormaii na maior marca de surfe do país, com vendas de meio bilhão de reais por ano. Agora, está dando partes do negócio a funcionários – E essa estratégia só o torna mais rico

O empresário, em Garopaba (SC):  uma fórmula para ganhar mais e trabalhar menos   (Foto: Caio Cezar)
Um helicóptero da marca italiana AgustaWestland pousa no gramado da fábrica da Mormaii, em Garopaba (SC), a maior marca de surfe do Brasil, cujos produtos devem vender R$ 600 milhões neste ano. Da nave, desembarcam quatro executivos do banco BTG Pactual.
Eles formam um conjunto de ternos bem cortados que avança até o escritório de Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, o fundador da empresa. Após os cumprimentos de praxe, revelam o motivo da visita: querem propor a venda da companhia, avaliada em quase R$ 1 bilhão, para um grupo internacional. Morongo bate a mão na mesa e sobe o tom: “Vocês sabem que estão me fazendo perder um tempo que eu poderia ter dedicado aos meus netos? Acham que eu quero esse dinheiro para quê? Olha, vocês vão me dar licença”. O empresário se levanta, mira a porta e grita para o filho: “Flavius, você pode atender estes caras?”. Budista, com jeitão de quem vive na praia, Flavius nem sequer trabalha na Mormaii. Naquele dia, estava por ali, meio por acaso – e de chinelos. Ainda assim, ele se senta à mesa, encara o grupo e abre um sorriso: “Do que a gente ia falar, mesmo?”.Existem jeitos e jeitos de lidar com negócios. E existe também o jeito do Morongo. (O apelido, aliás, vem da infância. Marco Aurélio trazia umas pintinhas no rosto, semelhantes às existentes no morango. Daí, a alcunha pegou.) O BTG, observe-se, não foi o único banco de investimento a ouvir uma resposta rude para uma oferta de venda. A lista de negativas inclui, entre outras, uma dada em Nova York para a turma do J.P.Morgan. Para todos os efeitos, Morongo não está interessado em vender a Mormaii. Ocorre que, paradoxalmente, ele não vê problema em doar partes da companhia para funcionários e para pessoas de sua confiança – e, em um futuro não muito distante, quem sabe abrir mão dela toda.Parece maluco, mas essa “generosidade” tem feito dele um homem mais rico. E não se trata de riqueza espiritual. É dinheiro, mesmo. Três anos atrás, por exemplo, ele doou a fábrica de roupas de neoprene, aquelas que os surfistas usam no inverno, coladas ao corpo. A confecção vendia R$ 10,5 milhões e dava prejuízo. Os processos estavam desorganizados. Uma primeira tentativa de doá-la a seis funcionários mixou. Morongo decidiu, então, ter uma conversa com Carlos Casagrande, de 38 anos, um galego de Criciúma, que detinha as licenças para fabricar protetores solares e aparelhos ortopédicos com a marca Mormaii.Surfista apaixonado desde os 10 anos, Casagrande tinha bons resultados com esses produtos. Por isso, no início de 2012, Morongo disparou: “Tu queres a fábrica?”, disse, em um notório gauchês (ele nasceu em Barra do Ribeiro). Surpreso, Casagrande respondeu que não teria dinheiro para comprá-la. “Eu não quero que tu pagues”, replicou Morongo. “Quero que organize aquilo, porque não estou conseguindo. Quero que a produção dobre, triplique, só isso.” Foi o que aconteceu. No fim de 2014, dois anos e meio após a mudança, o negócio vendia R$ 24,5 milhões e dava lucro. Somente nos últimos 12 meses, período difícil para quem vende o que quer que seja no Brasil, o faturamento saltou 22%. “Qual foi o ganho do Morongo? A Mormaii está vendendo muito mais roupas de borracha. Assim, ele lucra mais com os royalties da marca”, diz Casagrande. “E não precisa se preocupar com a produção, tem mais tempo para os netos.”
Ao lado, uma prancha com superfície de cortiça, que dispensa parafina: Morongo cria boa parte das inovações da empresa  (Foto: Caio Cezar)
Morongo confecciona as primeiras roupas de neoprene da marca, nos anos 70  (Foto: Arquivo Pessoal)
Um negócio de royalties Os royalties são o grande negócio atual da empresa. Em Garopaba, a única coisa que se fabrica são as roupas de borracha, sob a batuta de Casagrande – que combinou pagar somente o estoque de matéria-prima recebido na doação, e “conforme fosse possível”. Todos os outros 2,5 mil itens que levam o logotipo da Mormaii – de skates a guarda-sóis, de bolsas a capacetes – são produzidos por 46 fabricantes. Elas pagam, em média, 6,5% do valor das vendas para Morongo. Os artigos com os quais mais lucra são, pela ordem, chinelos (feitos por Grandene e Amazonas), relógios (Technos), óculos (JR-Adamver), bicicletas (Free Action) e roupas (Incobras). Seu maior ativo é a marca. E os contratos de licenciamento que ela atrai.Nem sempre foi assim. Até o fim dos anos 80, a Mormaii fabricava tudo que vendia. Eram macacões e camisas de neoprene, acessórios de surfe, roupas e outros produtos. A transformação começou quando a Mesbla quebrou e um de seus principais fornecedores, desamparado, chamou Morongo para uma parceria. O empresário cederia a marca e eles fariam as roupas. Desde então, ele entendeu as vantagens da fórmula do licenciamento. Com o tempo, passou adiante a fabricação de todos os itens, um por um, até ficar só com aquilo que havia sido a pedra fundamental da Mormaii: as roupas de neoprene.Na primeira vez em que viu o material (ou policloropreno, já que o nome neoprene é uma marca registrada da Dupont), Morongo era um adolescente hiponga e viajava de carona pela Patagônia argentina. Mergulhador, praticava o esporte na Península Valdés, famoso santuário de baleias, vestindo as grossas roupas impermeáveis da época, quando notou que a gola do traje era feita de um material mais fino e maleável.Anos mais tarde, ele se formou em medicina em Porto Alegre e decidiu se mudar para Garopaba, onde não havia médicos. O “doutor Morongo”, como era conhecido à época, diz que se estabeleceu ali como uma forma de ajudar um povoado carente. “Não havia água encanada, nem luz elétrica”, afirma. “Não existiam privadas, as pessoas defecavam na rua, muita gente morria de lombriga e verminoses.” Para se divertir, o médico tinha o mar. Mas havia um problemão: o frio tornava quase impossível os banhos durante o inverno. Foi aí que ele se lembrou daquela gola que conheceu na Argentina. Decidiu pegar uma Brasília (capenga, observe-se) e dirigir até Valdés, para comprar umas amostras do produto. O resto é história. Morongo começou a costurar roupas com o material, as pessoas fizeram pedidos, ele achou que ajudaria mais a cidade como empresário do que como médico e criou a marca, que já é vendida em 20 países.
“Tu queres a fábrica?”, ele perguntou ao amigo Carlos Casagrande. “Não precisa pagar. Só quero que a produção dobre, triplique.” Ele topou. Entre 2012 e 2014, as vendas quase triplicaram
Hoje, quem conhece Garopaba acha difícil acreditar nesse cenário de miséria descrito por ele. O município tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, que combina dados sobre expectativa de vida, educação e saúde) considerado alto, de 0,753, acima da média do país, de 0,744. As casas lembram subúrbios americanos, com jardins abertos, sem cercas e com acabamento de boa qualidade. Com menos de 20 mil habitantes, tem um clube de tênis moderno. No dia dos namorados, uma noite fria e chuvosa, não havia reservas disponíveis em nenhum dos vários bistrôs e restaurantes à beira-mar, com pratos a R$ 80 por pessoa e vinhos importados. “A Mormaii colocou Garopaba no mapa”, diz Fernando Ambrosio, secretário de Turismo do município. “Muitos grandes empresários moram aqui por causa da qualidade de vida, mas vão para São Paulo trabalhar durante a semana.”
O empresário, no Havaí: aos 66 anos, ele segue surfando  e em boa forma  (Foto: Arquivo Pessoal)
Dividir para multiplicar O turismo ligado ao surfe moldou o crescimento da cidade, sem grandes prédios e repleta de lojas e restaurantes identificados com esse estilo de vida. É seguro dizer que a Mormaii ajudou a forjar a face do município. Também não há risco em afirmar que Morongo é um desses empresários com faro aguçado para a inovação. Nos anos 70, época em que fazia as primeiras experiências com neoprene, essa indústria ainda engatinhava em outras partes do mundo. Na Califórnia, Jack O’Neill desenvolvia roupas parecidas para surfar nas águas geladas da região. Na França, Jacques Cousteau tentava adaptar o tecido para o mergulho. Na pequena e então miserável Garopaba, Morongo acompanhava ombro a ombro essa revolução. Ainda hoje, quase todas as inovações da marca são criadas internamente. Não raro, estão à frente da concorrência global.Morongo sugere boa parte das novidades. A garagem de sua casa é cheia de criações do empresário, como uma prancha com superfície de cortiça (na foto da página 105), que dispensa parafina. Seu carro, um Suzuki Mormaii (outra licença), tem no porta-malas um opcional insólito: um esguicho para ajudar o surfista a limpar o pé na hora de se vestir. “Foi a minha exigência para a montadora”, diz. Mas talvez sua inovação mais radical esteja no campo da gestão, na forma como está tocando – ou deixando de tocar – o negócio.Assim como abriu mão da fábrica, Morongo tem doado outras partes da empresa. O departamento de marketing, que produzia material publicitário para os produtos licenciados, foi desmembrado e resultou na criação da agência MXM, dada a dois funcionários antigos. A área que administra as franquias – a marca deve terminar o ano com 40 lojas – originou a A33, também entregue a um parceiro. O e-commerce foi cedido à funcionária que insistiu em sua criação. Até o setor de licenciamento, que gera os royalties sobre a marca, ele pensa em repartir no futuro. “Quem sabe dar uma parte para a prefeitura, ou alguma associação?”, afirma. “Acho uma boa ideia deixar algo para a comunidade.”
Tainah, filha do empresário, agora cria as estampas: os itens femininos subiram de 30% para 40% das vendas em dois anos (Foto: Caio Cezar)
Na onda dos números (Foto: Reprodução)
“Totalmente dispensável” A lógica por trás dessas doações é simples – e segue à risca o que foi descrito com a fábrica de roupas de neopreme. Cada vez que cedeu um pedaço da empresa, sempre para pessoas em cuja capacidade de gestão Morongo confiava, a área melhorou. A estratégia fez com que mais produtos Mormaii fossem vendidos, gerando mais royalties para ele. A venda total de peças subiu de R$ 520 milhões em 2013 para R$ 575 milhões em 2014. Ela deve chegar a R$ 600 milhões neste ano. Morongo hoje é proprietário de três helicópteros, casas em praias paradisíacas, um barco de 45 pés (que, no momento, viaja pelo Taiti) e está construindo um novo, de 70 pés. Não que seja gastador. Quinze anos atrás, ele ainda morava em uma casinha de costaneira, aquela beirada dos troncos de árvore que normalmente vira descarte na areia da praia. A configuração do quarto mudava de acordo com a direção do vento que batia, e as goteiras o obrigavam a trocar a posição da cama com frequência. Gerentes da Mormaii andavam em carros bacanas, enquanto ele dirigia um Fiat Elba. Foram esses mesmos funcionários que, enfim, pediram para que ele saísse daquele quase barraco. “Eles passavam vergonha quando vinha um japonês visitar a empresa”, diz Morongo.As extravagâncias materiais de hoje estão, basicamente, ligadas ao surfe, que, aos 66 anos, ele segue praticando em plena forma. Mas talvez a maior vantagem do “dividir para multiplicar” nem seja o dinheiro, e sim o tempo livre que o empresário passou a ter. “Agora, sou um bicão: dou palpites no marketing, no desenvolvimento de produtos”, afirma. “Mas sou totalmente dispensável. Fico dois meses fora surfando e ninguém sente falta.”É claro que esse desprendimento é um assunto que também interessa aos herdeiros. Dos três filhos de Morongo, apenas uma trabalha na empresa. Formada em moda, Tainah Juanuk entrou para o grupo dois anos atrás, para reformular as peças femininas. Na época, 30% das vendas eram feitas para mulheres, o que era considerado pouco. Ela criou estampas mais descoladas para as roupas de borracha das surfistas, além de novos cortes para ressaltar as silhuetas. Hoje, o público responde por 40% do faturamento.“Meu pai, com essa visão diferente, só tem feito a marca prosperar”, afirma Tainah. Ela diz que não se incomoda com as doações. Ao contrário: o desapego parece ser hereditário. “Esses dias, ele quis passar para mim e para o meu marido a participação que ainda tem na agência MXM”, diz a filha. “Não aceitamos. No fundo, é tudo nosso.” O marido, Sacha Juanuk, trabalha como gestor da MXM. Afirma ganhar menos do que os ex-funcionários que se tornaram donos. “Se a gente for entrar nessa de quem ganha mais, vamos inviabilizar a empresa”, diz Juanuk. O importante, ele afirma, é que a agência passou a dar lucro e viu o faturamento saltar em 40% após ser desmembrada da Mormaii. O mesmo se deu com a área de franquias, que tem planos agressivos de expansão nos próximos anos.Ainda que faça sentido, a estratégia costuma deixar confuso quem tem uma visão tradicional sobre negócios. “Um dia eu perguntei ao Morongo ‘por que eu?’”, diz Casagrande. “Ele falou que eu era bom em lidar com as pessoas e que as empresas nada mais são do que pessoas.” Mas levou pelo menos dois anos para Casagrande entender a filosofia, o “dividir para multiplicar” (ou “doar para multiplicar”). “Agora, sou um grande defensor dessa ideia”, afirma.Tudo isso pode sugerir que Morongo tem um jeito meio zen ou coisa do tipo, o que não é verdade. Ele é simpático, mas também tem a assertividade – quase uma agressividade – típica dos empresários, como verificou a turma do BTG (que não quis falar com a reportagem). Muitas vezes, responde a perguntas sobre números da empresa com um “sei lá, cara, eu não estou mais nessa, faz a conta e vê”. Apenas para, em seguida, sorrir e narrar uma história incrível sobre os primórdios do surfe no Havaí. “Se eu fosse só o ‘lado yin’, estaria até hoje vendendo tranqueira na praia. O ‘lado yang’ é importante”, diz. “A questão é achar o equilíbrio, o caminho do meio.”Morongo também tem uma tese sobre a Mormaii. Para ele, o poder da marca – que hoje é o verdadeiro negócio da empresa – não está no logotipo ou no marketing. Sua força está na própria história da companhia, na relevância que tem para a comunidade, na forma como o dia a dia é tocado no escritório. Essa visão, baseada no impacto do negócio na vida das pessoas, tem funcionado – e feito a empresa prosperar. Sacha, o genro, concorda com a filosofia, mas prefere ser mais específico ao identificar o motor da Mormaii. “A marca, no nosso caso, é o próprio Morongo.”
Na infância: a primeira turma de amigos surfistas (Foto: Arquivo Pessoal)
 

Ela trocou a carreira de concursada para fazer tortas e fatura R$ 3,5 mi

Conheça a franquia de tortas do interior de São Paulo9 fotos

A empresária Valéria Verdi de Macedo trocou a carreira de professora concursada na rede municipal de ensino em São José dos Campos (interior de São Paulo) para viver do seu hobby: cozinhar; 27 anos depois, ela fatura R$ 3,5 milhões por ano com a rede Torteria Haguanaboka.
Há 27 anos, Valéria Verdi de Macedo, 49, trocou o emprego de professora concursada na rede municipal de ensino, em São José dos Campos (97 km a nordeste de São Paulo) para viver de um hobby que cultivava desde a infância: cozinhar. Começou a fazer receitas de tortas doces e salgadas da família em uma edícula, com batedeiras e freezers emprestados. Hoje, ela é dona da Torteria Haguanaboka, que tem quatro unidades e faturou R$ 3,5 milhões ano passado."Eu gostava de ser professora, mas não queria fazer isso a vida toda. Até que peguei uma turma de alunos que era terrível e resolvi sair", diz ela, sobre a mudança de carreira. Foi professora de ensino infantil por três anos.O nome da empresa foi sugestão de seu sobrinho, na época com sete anos. Valéria afirma que os produtos seguem receitas caseiras, sem conservantes, corantes ou aditivos químicos. Há também uma linha de produtos vegetarianos, dietéticos, sem lactose e sem glúten. As tortas e bolos são vendidos em pedaços ou inteiros, geralmente por quilo.

Não queria crescer, mas virou franquia em 2016

Apesar de já ter muitos anos de mercado, o negócio só virou franquia no ano passado. A empresária, que durante muitos anos administrou sozinha as duas lojas próprias, diz que era resistente à expansão porque era muito centralizadora e não dava conta de ter uma rede."Eu cheguei a ter quatro lojas próprias, mas era muita coisa para cuidar sozinha, acabei me perdendo e fechando duas. Depois de fazer um curso de gestão empresarial, voltei a pensar em crescimento e virei sócia do amigo Alexandre Thibes, que me ajudou a estruturar o projeto de franquias", afirma.Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
  • Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 105 mil
  • Lucro médio mensal: 10% a 15% (R$ 10,5 mil a R$ 15,7 mil)
  • Retorno do investimento entre 24 e 30 meses
A meta é passar das atuais quatro unidades a oito até o final de 2017 ano e chegar a 20 lojas em cinco anos. Para abastecer a rede, foram investidos cerca de R$ 400 mil em uma cozinha central, que prepara e envia o produto pronto e resfriado para as lojas. Ao todo, são mais de 100 itens no cardápio. Entre os mais vendidos, estão a torta salgada de alho-poró e a doce de maçã com amêndoas.

Desafio da rede é crescer com produto fresco

Para a consultora especializada em franquias Ana Vecchi, da Vecchi Ancona, o negócio não é inovador, mas se mostra atualizado com a tendência de alimentação saudável."O fato de não ser inovador não é problema, pois são conceitos de negócio e de produto já testados e aprovados pelos consumidores. Com um cardápio diversificado, a marca acerta ao oferecer opções para quem tem restrições alimentares."Porém, o fato de trabalhar com receitas sem conservantes pode ser um desafio para a expansão. "É necessário pensar na logística de distribuição à medida em que aumenta a distância das lojas, pois há normas sanitárias que precisam ser cumpridas", afirma.

Onde encontrar:

Torteria Haguanaboka: www.torteria.com.brFonte UOL

CANAIS DE VENDA ONLINE