Dudalina completa 60 anos de história

z-dudalina-gaaaaaDiscretamente a Dudalina completou nesta semana 60 anos de história. Foi no dia 3 de maio de 1957 que Dona Adelina Hess de Souza costurou as primeiras camisas com tecido que estava encalhado na loja da família em Luiz Alves. O produto teve boa aceitação e dali para frente ninguém segurou o crescimento da empresa que chegou a ser a maior produtora de camisas do Brasil e uma das maiores da América Latina.Para marcar a data, uma homenagem foi prestada ao espírito empreendedor de Adelina na prefeitura de Luiz Alves. No evento esteve a maior parte dos 16 filhos do casal, entre eles a última presidente que representou a família na empresa, Sônia Regina Hess de Souza.Assista ao vídeo produzido pela Pacto Comunicação em homenagem a Adelina Hess de Souza
https://youtu.be/PVYaeKrqcVMFonte: Blog do Pancho

CNPJ - Saiba como cancelar

Há como cancelar CNPJ no computador

Quem deseja encerrar as atividades de uma empresa, seja microempreendedor individual (MEI) ou pequeno empresário, precisa saber como cancelar CNPJ. Esse é um passo fundamental para evitar transtornos posteriores, como a cobrança de taxas e a entrega de obrigações fiscais.

Quando cancelar o CNPJ

O cancelamento do CNPJ é necessário para dar baixa na empresa, ou seja, encerrar formalmente as suas atividades, comunicando à Receita Federal que você deixa de existir como pessoa jurídica.Esse é um momento difícil na vida de qualquer empreendedor que sonhou em ter seu próprio negócio, mas se constitui em etapa necessária para não gerar demandas posteriores. Se a comunicação não é realizada, as obrigações mensais que uma empresa têm com o Fisco se mantêm. E como você sabe bem, não entregá-las resulta em multas e prejuízo no bolso.Assim que a baixa é concedida pela Receita Federal, uma certidão é disponibilizada em seu site. A data de extinção junto ao órgão é a que vale para a produção de efeitos. Ou seja, a partir dali, sua empresa oficialmente deixa de existir.Mas fique atento: o deferimento da baixa no CNPJ ocorre mesmo se houver débitos em aberto ou declarações ausentes. A responsabilidade sobre essas pendências será transferida para o titular ou sócios da empresa encerrada. Por isso, a Receita Federal recomenda que seja realizada uma Pesquisa de Situação Fiscal para não haver surpresas com cobranças posteriores.Vale destacar que o cancelamento do CNPJ pode ocorrer ainda por diferentes razões, sendo resultado de liquidação judicial ou extrajudicial ou ao fim de um processo de falência. E há pelo menos duas situações em que o procedimento não indica o fim das atividades: quando uma filial se torna matriz e quando há fusão, incorporação ou cisão total.

Como cancelar CNPJ

Para micro e pequenas empresas, o cancelamento do CNPJ deve ser encaminhado através do aplicativo Coleta Web, disponível no site da Receita Federal. Através dele, será preciso preencher e enviar o formulário de solicitação de baixa com a indicação do evento 517 - Pedido de baixa.A baixa de inscrição no CNPJ deve ser solicitada até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à ocorrência do evento de extinção. Ou seja, quem encerrar as atividades em janeiro deve encaminhar o processo até 7 de fevereiro (que corresponde ao quinto dia útil).Já quem atua como MEI precisa realizar o procedimento no Portal do Empreendedor, acessando o menu MEI - Microempreendedor e, em seguida, a opção Baixa, no lado esquerdo da tela. Para esse perfil de empresa, a baixa independe da apresentação de documentos.As empresas que encaminharam o processo pelo Coleta Online recebem um número de recibo que serve como código de acesso, permitindo consultar o andamento do seu pedido na página da Receita Federal.Assim que a solicitação é aceita, o empreendedor terá acesso ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou ao Protocolo de Transmissão, quando o processo for realizado com certificado digital. Ele deve ser impresso e entregue junto à documentação exigida, que varia conforme o formato da empresa.

Passo a passo para encerrar uma empresa MEI

Vamos relacionar agora as etapas necessárias para cancelar CNPJ e comunicar a baixa de uma empresa formalizada como MEI.
  1. Acesse a página de solicitação de baixa para MEI no Portal do Empreendedor
  2. Informe seu código de acesso ou gere um novo no site da Receita Federal
  3. Além dele, informe também seu CNPJ e CPF
  4. Se solicitado, atualize seus dados cadastrais
  5. Ao acessar o formulário, confira os dados e, estando tudo certo, marque a opção Declaração de baixa
  6. Ao clicar em Continuar, abrirá uma tela de confirmação para nova revisão dos dados
  7. Estando tudo certo, clique em Enviar, lembrando que a solicitação de baixa não pode ser revertida
  8. Será gerado um Certificado da Condição de Empreendedor Individual (CCMEI), informando a baixa. Imprima e guarde
  9. O processo se completa com a entrega da DASN-Simei de extinção e o pagamento dos valores em aberto
  10. Se necessário, a baixa poderá ser comprovada também na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral na Receita Federal, informando o CNPJ.
Em caso de inatividade por 12 meses, a baixa no MEI ocorre de forma automática. Mas isso não cancela os débitos em aberto.

Como encerrar uma pequena empresa

Em 2014, com a publicação da Lei Complementar nº 147, foi criado o sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), que também vale para as solicitações de baixa. Através dele, o processo acontece de maneira simplificada, integralmente online (com certificado digital) e com a resposta dos órgãos competentes em poucos dias.Na prática, o RLE tornaria o fechamento da empresa tão simples como é no MEI, podendo encerrar as atividades sem custos e mesmo se houver pendências com taxas e tributos (que nesse caso seriam assumidas pelo empresário). Como se trata de um sistema recente, contudo, ele ainda não integra a União, os estados e os municípios.Ainda assim, proprietários de micro e pequenas empresas encontram maior facilidade para encerrar as atividades. Diferentemente de quem possui um negócio de maior porte, eles estão dispensados da apresentação de documentos de quitação, de regularidade ou de inexistência de débitos, sejam eles previdenciários ou tributários, por exemplo.Como explicamos anteriormente, a baixa do CNPJ deve ser realizada através do Coleta Online. Confira o passo a passo:
  1. Acesse o sistema e escolha a opção Preencher nova solicitação
  2. Na próxima página, informe seu estado e município
  3. Como ato de cadastro, selecione Baixa, depois confirme em Solicitar
  4. Abrirá uma nova página com um código captcha para preencher e prosseguir
  5. Será preciso informar seu CNPJ na tela seguinte
  6. Como próximo passo, preencha todos os dados solicitados
  7. Com tudo certo, será emitida a confirmação com código de acesso
  8. O Coleta Online ainda indicará onde formalizar a solicitação, o que pode ocorrer por via postal, entrega direta ou através de outro meio aprovado pela Receita Federal
  9. Entregue todos os documentos solicitados, assine e aguarde a emissão da Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, que estará disponível no site da Receita Federal.

Responsabilidade até o fim

Neste artigo, apresentamos as principais informações sobre como cancelar CNPJ. Como é possível perceber, até no encerramento das atividades de sua empresa é preciso cumprir com algumas obrigações e agir com responsabilidade.É importante que compreenda que a formalização da baixa é fundamental, seja você um MEI, micro ou pequeno empresário, pois caso haja pendências, será o seu próprio bolso que acabará afetado.Fonte: Conta Azul

Empreendedores não pensam em se aposentar

Pesquisa do Sebrae revela que donos de pequenos negócios estão mais preocupados em tocar a empresa

“A crise e uma possível reforma da Previdência podem ser alguns dos fatores que influenciaram esse resultado”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O estudo ainda revela que 8% dos empresários já são aposentados e que 45% pensam em se aposentar algum dia.Entre os que planejam parar de trabalhar algum dia, 57% acreditam que quem pagará a sua aposentadoria será o INSS. O número é quase três vezes superior ao de donos de pequenos negócios que pensam em contar com uma aposentadoria privada, que é vista como fonte para 19% dos entrevistados. Outros 18% acreditam que investimentos próprios darão conta do recado.Os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais esperam receber a aposentadoria pelo INSS. De acordo com o estudo, 61% dessa categoria têm expectativa quanto ao benefício da previdência pública. “A possibilidade de ser um segurado da Previdência Social é um estímulo para esses empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano se formalizarem, por isso percebemos um interesse maior em relação ao INSS nessa categoria”, justifica Afif.Fonte: Empreendedor

5 dicas para o empreendedor se preparar para a retomada do crescimento

Especialista em expansão de negócios recomenda alguns passos para manter a empresa em aclive em todas as fases de oscilação do mercado

Ao que parece o pior da tempestade econômica está passando, no entanto, a expectativa é que o cenário de recessão vivido nos últimos dois anos perca força e a economia volte a crescer. Se por um lado ainda não é possível comemorar, por outro, é hora de arregaçar as mangas, programar e se antecipar estrategicamente para o ciclo de crescimento que está por vir.
Será que as empresas estão preparadas? Mesmo com um cenário incerto, o número de negócios no setor de franquias aumentou no último ano. É o que mostra o levantamento feito pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Este mercado cresceu 8,3% na receita em relação a 2015, e o faturamento do setor saltou de R$ 139,593 bilhões para R$ 151,247 e número de unidades supera 142 mil. A projeção para esse ano é crescer entre 7 a 9%. São Paulo é a cidade que mais concentra redes franqueadoras com 53% da preferência, atrás do Rio com 11%, Paraná com 8%, Minas Gerais com 6%, Rio Grande do Sul com 5%.Para auxiliar empreendedores veteranos e também os aspirantes no mercado, Samantha Pacheco, gerente de expansão de franquias da Especialista do Lar, do Grupo E-Lar, com expertise no segmento de franchising desde 2007, dá dicas de como o empresário pode planejar a sua empresa e o que deve priorizar, desde agora, para a retomada de crescimento no País.1.Mantenha o controle dos principais indicadores financeiros: se você ainda não organizou sua empresa nesse sentido, você está pilotando um avião sem ter um painel de controle que indique a posição e velocidade. Se você já tem esse controle, não é hora de relaxar. Quando as coisas começarem a melhorar no País, esses indicadores mostrarão muito mais do que apenas resultados, eles podem te ajudar a perceber mudanças no comportamento dos seus clientes e, talvez, se antecipar a alguma nova necessidade do seu público-alvo.2.Use a tecnologia a seu favor: ela está em tudo o que fazemos e transforma a forma de nos relacionar com o mundo, inclusive na maneira como consumimos. O empreendedor pode e deve pensar “Como a tecnologia pode melhorar meu negócio?”. Atualmente existem diversos recursos que podem ajudar a otimizar, agilizar o atendimento ao cliente e aumentar os resultados, como a ferramenta ERP – Enterprise Resource Planning, que é um sistema de gestão empresarial. O custo dessas plataformas tem caído bastante, pois a concorrência aumentou. Basta pesquisar um pouco que você poderá encontrar excelentes soluções para sua empresa.3.Mantenha-se próximo do seu cliente: parece óbvio, mas é normal que o empreendedor fique tão envolvido nos problemas do dia-a-dia que se esqueça do foco principal, o cliente. Lembre-se da frase de Darwin, “Não é o mais forte que sobrevive, (…) mas o que melhor se adapta às mudanças.” Somente interagindo com o seu cliente que será possível criar vínculos. É importante entender o que ele precisa, como consome seu produto ou serviço e, principalmente, como ele gostaria de consumir.4.Treine e valorize seus colaboradores: a pior coisa que o empreendedor pode fazer é negligenciar seus colaboradores, pois são eles que estão na linha de frente, em contato direto com seu cliente. Nem todo treinamento precisa ser terceirizado. Você pode desenvolver o conteúdo que deseja pesquisando na internet e apresentar à sua equipe em treinamentos relâmpagos de 15 ou 20 minutos por dia. Apresente um conteúdo de forma objetiva, e caso se trate de uma nova atitude a ser assimilada pela equipe, monitore o quanto eles estão colocando em prática. Seja qual for o formato que você adotar, capacite, treine, motive e valorize seu colaborador. Quanto mais ele amar a sua empresa, melhor ele irá tratar o seu cliente.5.Entenda sobre pessoas: Simon Sinek, autor do livro “Líderes Se Servem por Último”, tem uma palestra que você pode encontrar facilmente no Youtube chamada “Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios” (em inglês: If You Don’t Understand People, You Don’t Understand Business) que traz uma reflexão interessante sobre como nos conectamos com as pessoas por meio de nossas crenças e valores, e que isso é determinante para confiar mais em algumas pessoas do que em outras. Parece simples, porém exigirá um forte exercício de auto-conhecimento. Se você deseja que a sua empresa aproveite a novo período de crescimento econômico que está por vir, você também precisará estar preparado para atender um mercado cada vez mais exigente e um consumidor cada vez mais informado. Muito mais que oferecer um produto de qualidade é necessário estabelecer uma relação de confiança.Fonte: Empreendedor

Santa Catarina perderá cinco agências de Correios até abril 

Estatal garante que os funcionários serão realocados

Santa Catarina perderá cinco agências de Correios até abril  Bruno Alencastro/Agencia RBS
Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
O descontentamento com os serviços tende a piorar com as medidas tomadas recentemente na tentativa de evitar resultados ainda piores em 2017 para a empresa, que acumula dois rombos de R$ 4 bilhões no último biênio. Em Santa Catarina, cinco agências serão fechadas entre abril e maio: duas em Florianópolis e uma em Blumenau, Joinville e São José (veja mais ao lado). A estatal garante que os funcionários serão realocados e que atendimentos serão feitos por unidades próximas.Tendo como público-alvo os empregados com mais de 55 anos, foi aberto em janeiro um Plano de Desligamento Incentivado (PDI) ao qual 5.491 trabalhadores dos Correios em todo o país aderiram. Só com essa medida, a empresa espera conseguir economia anual de aproximadamente R$ 800 milhões. Em Santa Catarina, 179 aderiram, o que corresponde a 4,3% do total de funcionários.Outra medida adotada para redução de despesas foi a suspensão das férias de todos os funcionários pelo período de 12 meses e de horas extras.Para a presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Maria Inês Capelli, a derrocada se iniciou no início dos anos 2000, quando ¿a história de contínua evolução dos Correios começou a sofrer abalos, decorrentes em grande parte da desprofissionalização da gestão da empresa¿. Denunciando um aparelhamento partidário – que teria passado por diversas siglas ao longo dos últimos anos –, ela afirma que o sucateamento da estatal se deve ao despreparo das pessoas indicadas para as posições de liderança.Na cabeça dos consumidores, características como economia, segurança, regularidade e confiabilidade – antes orgulho dos Correios – têm deixado de ser sinônimo dos serviços da empresa. A estatal, que outrora podia se vangloriar de feitos superlativos como a ¿maior operação logística do planeta¿,  hoje amarga prejuízos econômicos e à sua reputação, em meio à mais grave crise financeira de seus 354 anos de história. A estimativa é de que o balanço de 2016, que ainda não está fechado, apresente um prejuízo de R$ 2 bilhões.Confira as agências que fecharão no EstadoFlorianópolis Estreito Funcionários: nove Atendimentos por dia: 208 Encerramento: 1o de junho Unidades que atenderão a demanda: Dias Velho (Rua Nossa Senhora do Rosário, 78) e Rua Santos Saraiva (Rua Santos Saraiva, 469, lojas 18 e 24)Aeroporto Funcionários: quatro Atendimentos por dia: 90 Encerramento: 1o de abril Unidade que atenderá a demanda: Baía Sul (Rua João Cancio Jacques, 49, térreo)Joinville Agência Vila Nova Funcionários: três Atendimentos por dia: 100 Encerramento: 1o de maio Unidade que atenderá a demanda: Agência Central (Rua Princesa Isabel, 394)Blumenau Itoupava Norte Funcionários e atendimentos por dia: não informado Encerramento: 1º de junho Unidades que atenderão: Victor Konder (Rua São Paulo, 1277); Itoupava Central (Rua Dr. Pedro Zimmermann 7683/sala T3) e Itoupava Norte (Rua Dois de Setembro, 3075, loja 05)São José Centro histórico Funcionários: cinco Atendimentos por dia: 90 Encerramento: 1o de maio Unidades que atenderão: Ponte do Imaruim (Av. Aniceto Zacchi, 363) e Kobrasol (Av. Lédio João Martins, 38/loja 03)O que fazer se sua encomenda não chegou* A advogada e representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) Sonia Amaro reforça que ao adquirir um produto de uma empresa, a mesma é responsável por problemas na entrega também. Ou seja, caso tenha comprado algo pela internet e não tenha chegado no prazo, o primeiro passo é entrar em contato com o estabelecimento que vendeu o produto e fazer uma reclamação.* Se tiver problema com alguma entrega dos Correios, o primeiro passo é consultar o status da entrega na página de rastreamento de objetos dos Correios (correios.com.br/sistemas/rastreamento). Porém nem todos os serviços de encomendas no Brasil são registrados, isso porque é possível optar pelo envio simples – mais barato, mas sem rastreamento. * Consulte os prazos de entrega, que variam dependendo do objeto e do tipo de entrega (expressa ou econômica) em correios.com.br/sistemas/precosPrazos.* Se, ao final do prazo, a encomenda ainda não tiver chegado, é possível registrar queixa diretamente com os Correios, através do canal de atendimento (0800 725 0100 ou pelo site www.correios.com.br/sobre-correios/fale-com-os-correios). As reclamações por atraso na entrega só podem ser feitas se os prazos de entrega do objeto tiverem expirado.* Caso o problema não seja solucionado, o consumidor deve ir ao Procon de seu Estado ou município. A advogada Sonia lembra que é importante guardar números de protocolos, e-mails de contato e reclamações anteriores para juntar à reclamação.Fonte: A Notícia

Dono da Mormaii dá partes da empresa a funcionários

Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, transformou a Mormaii na maior marca de surfe do país, com vendas de meio bilhão de reais por ano. Agora, está dando partes do negócio a funcionários – E essa estratégia só o torna mais rico

O empresário, em Garopaba (SC):  uma fórmula para ganhar mais e trabalhar menos   (Foto: Caio Cezar)
Um helicóptero da marca italiana AgustaWestland pousa no gramado da fábrica da Mormaii, em Garopaba (SC), a maior marca de surfe do Brasil, cujos produtos devem vender R$ 600 milhões neste ano. Da nave, desembarcam quatro executivos do banco BTG Pactual.
Eles formam um conjunto de ternos bem cortados que avança até o escritório de Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, o fundador da empresa. Após os cumprimentos de praxe, revelam o motivo da visita: querem propor a venda da companhia, avaliada em quase R$ 1 bilhão, para um grupo internacional. Morongo bate a mão na mesa e sobe o tom: “Vocês sabem que estão me fazendo perder um tempo que eu poderia ter dedicado aos meus netos? Acham que eu quero esse dinheiro para quê? Olha, vocês vão me dar licença”. O empresário se levanta, mira a porta e grita para o filho: “Flavius, você pode atender estes caras?”. Budista, com jeitão de quem vive na praia, Flavius nem sequer trabalha na Mormaii. Naquele dia, estava por ali, meio por acaso – e de chinelos. Ainda assim, ele se senta à mesa, encara o grupo e abre um sorriso: “Do que a gente ia falar, mesmo?”.Existem jeitos e jeitos de lidar com negócios. E existe também o jeito do Morongo. (O apelido, aliás, vem da infância. Marco Aurélio trazia umas pintinhas no rosto, semelhantes às existentes no morango. Daí, a alcunha pegou.) O BTG, observe-se, não foi o único banco de investimento a ouvir uma resposta rude para uma oferta de venda. A lista de negativas inclui, entre outras, uma dada em Nova York para a turma do J.P.Morgan. Para todos os efeitos, Morongo não está interessado em vender a Mormaii. Ocorre que, paradoxalmente, ele não vê problema em doar partes da companhia para funcionários e para pessoas de sua confiança – e, em um futuro não muito distante, quem sabe abrir mão dela toda.Parece maluco, mas essa “generosidade” tem feito dele um homem mais rico. E não se trata de riqueza espiritual. É dinheiro, mesmo. Três anos atrás, por exemplo, ele doou a fábrica de roupas de neoprene, aquelas que os surfistas usam no inverno, coladas ao corpo. A confecção vendia R$ 10,5 milhões e dava prejuízo. Os processos estavam desorganizados. Uma primeira tentativa de doá-la a seis funcionários mixou. Morongo decidiu, então, ter uma conversa com Carlos Casagrande, de 38 anos, um galego de Criciúma, que detinha as licenças para fabricar protetores solares e aparelhos ortopédicos com a marca Mormaii.Surfista apaixonado desde os 10 anos, Casagrande tinha bons resultados com esses produtos. Por isso, no início de 2012, Morongo disparou: “Tu queres a fábrica?”, disse, em um notório gauchês (ele nasceu em Barra do Ribeiro). Surpreso, Casagrande respondeu que não teria dinheiro para comprá-la. “Eu não quero que tu pagues”, replicou Morongo. “Quero que organize aquilo, porque não estou conseguindo. Quero que a produção dobre, triplique, só isso.” Foi o que aconteceu. No fim de 2014, dois anos e meio após a mudança, o negócio vendia R$ 24,5 milhões e dava lucro. Somente nos últimos 12 meses, período difícil para quem vende o que quer que seja no Brasil, o faturamento saltou 22%. “Qual foi o ganho do Morongo? A Mormaii está vendendo muito mais roupas de borracha. Assim, ele lucra mais com os royalties da marca”, diz Casagrande. “E não precisa se preocupar com a produção, tem mais tempo para os netos.”
Ao lado, uma prancha com superfície de cortiça, que dispensa parafina: Morongo cria boa parte das inovações da empresa  (Foto: Caio Cezar)
Morongo confecciona as primeiras roupas de neoprene da marca, nos anos 70  (Foto: Arquivo Pessoal)
Um negócio de royalties Os royalties são o grande negócio atual da empresa. Em Garopaba, a única coisa que se fabrica são as roupas de borracha, sob a batuta de Casagrande – que combinou pagar somente o estoque de matéria-prima recebido na doação, e “conforme fosse possível”. Todos os outros 2,5 mil itens que levam o logotipo da Mormaii – de skates a guarda-sóis, de bolsas a capacetes – são produzidos por 46 fabricantes. Elas pagam, em média, 6,5% do valor das vendas para Morongo. Os artigos com os quais mais lucra são, pela ordem, chinelos (feitos por Grandene e Amazonas), relógios (Technos), óculos (JR-Adamver), bicicletas (Free Action) e roupas (Incobras). Seu maior ativo é a marca. E os contratos de licenciamento que ela atrai.Nem sempre foi assim. Até o fim dos anos 80, a Mormaii fabricava tudo que vendia. Eram macacões e camisas de neoprene, acessórios de surfe, roupas e outros produtos. A transformação começou quando a Mesbla quebrou e um de seus principais fornecedores, desamparado, chamou Morongo para uma parceria. O empresário cederia a marca e eles fariam as roupas. Desde então, ele entendeu as vantagens da fórmula do licenciamento. Com o tempo, passou adiante a fabricação de todos os itens, um por um, até ficar só com aquilo que havia sido a pedra fundamental da Mormaii: as roupas de neoprene.Na primeira vez em que viu o material (ou policloropreno, já que o nome neoprene é uma marca registrada da Dupont), Morongo era um adolescente hiponga e viajava de carona pela Patagônia argentina. Mergulhador, praticava o esporte na Península Valdés, famoso santuário de baleias, vestindo as grossas roupas impermeáveis da época, quando notou que a gola do traje era feita de um material mais fino e maleável.Anos mais tarde, ele se formou em medicina em Porto Alegre e decidiu se mudar para Garopaba, onde não havia médicos. O “doutor Morongo”, como era conhecido à época, diz que se estabeleceu ali como uma forma de ajudar um povoado carente. “Não havia água encanada, nem luz elétrica”, afirma. “Não existiam privadas, as pessoas defecavam na rua, muita gente morria de lombriga e verminoses.” Para se divertir, o médico tinha o mar. Mas havia um problemão: o frio tornava quase impossível os banhos durante o inverno. Foi aí que ele se lembrou daquela gola que conheceu na Argentina. Decidiu pegar uma Brasília (capenga, observe-se) e dirigir até Valdés, para comprar umas amostras do produto. O resto é história. Morongo começou a costurar roupas com o material, as pessoas fizeram pedidos, ele achou que ajudaria mais a cidade como empresário do que como médico e criou a marca, que já é vendida em 20 países.
“Tu queres a fábrica?”, ele perguntou ao amigo Carlos Casagrande. “Não precisa pagar. Só quero que a produção dobre, triplique.” Ele topou. Entre 2012 e 2014, as vendas quase triplicaram
Hoje, quem conhece Garopaba acha difícil acreditar nesse cenário de miséria descrito por ele. O município tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, que combina dados sobre expectativa de vida, educação e saúde) considerado alto, de 0,753, acima da média do país, de 0,744. As casas lembram subúrbios americanos, com jardins abertos, sem cercas e com acabamento de boa qualidade. Com menos de 20 mil habitantes, tem um clube de tênis moderno. No dia dos namorados, uma noite fria e chuvosa, não havia reservas disponíveis em nenhum dos vários bistrôs e restaurantes à beira-mar, com pratos a R$ 80 por pessoa e vinhos importados. “A Mormaii colocou Garopaba no mapa”, diz Fernando Ambrosio, secretário de Turismo do município. “Muitos grandes empresários moram aqui por causa da qualidade de vida, mas vão para São Paulo trabalhar durante a semana.”
O empresário, no Havaí: aos 66 anos, ele segue surfando  e em boa forma  (Foto: Arquivo Pessoal)
Dividir para multiplicar O turismo ligado ao surfe moldou o crescimento da cidade, sem grandes prédios e repleta de lojas e restaurantes identificados com esse estilo de vida. É seguro dizer que a Mormaii ajudou a forjar a face do município. Também não há risco em afirmar que Morongo é um desses empresários com faro aguçado para a inovação. Nos anos 70, época em que fazia as primeiras experiências com neoprene, essa indústria ainda engatinhava em outras partes do mundo. Na Califórnia, Jack O’Neill desenvolvia roupas parecidas para surfar nas águas geladas da região. Na França, Jacques Cousteau tentava adaptar o tecido para o mergulho. Na pequena e então miserável Garopaba, Morongo acompanhava ombro a ombro essa revolução. Ainda hoje, quase todas as inovações da marca são criadas internamente. Não raro, estão à frente da concorrência global.Morongo sugere boa parte das novidades. A garagem de sua casa é cheia de criações do empresário, como uma prancha com superfície de cortiça (na foto da página 105), que dispensa parafina. Seu carro, um Suzuki Mormaii (outra licença), tem no porta-malas um opcional insólito: um esguicho para ajudar o surfista a limpar o pé na hora de se vestir. “Foi a minha exigência para a montadora”, diz. Mas talvez sua inovação mais radical esteja no campo da gestão, na forma como está tocando – ou deixando de tocar – o negócio.Assim como abriu mão da fábrica, Morongo tem doado outras partes da empresa. O departamento de marketing, que produzia material publicitário para os produtos licenciados, foi desmembrado e resultou na criação da agência MXM, dada a dois funcionários antigos. A área que administra as franquias – a marca deve terminar o ano com 40 lojas – originou a A33, também entregue a um parceiro. O e-commerce foi cedido à funcionária que insistiu em sua criação. Até o setor de licenciamento, que gera os royalties sobre a marca, ele pensa em repartir no futuro. “Quem sabe dar uma parte para a prefeitura, ou alguma associação?”, afirma. “Acho uma boa ideia deixar algo para a comunidade.”
Tainah, filha do empresário, agora cria as estampas: os itens femininos subiram de 30% para 40% das vendas em dois anos (Foto: Caio Cezar)
Na onda dos números (Foto: Reprodução)
“Totalmente dispensável” A lógica por trás dessas doações é simples – e segue à risca o que foi descrito com a fábrica de roupas de neopreme. Cada vez que cedeu um pedaço da empresa, sempre para pessoas em cuja capacidade de gestão Morongo confiava, a área melhorou. A estratégia fez com que mais produtos Mormaii fossem vendidos, gerando mais royalties para ele. A venda total de peças subiu de R$ 520 milhões em 2013 para R$ 575 milhões em 2014. Ela deve chegar a R$ 600 milhões neste ano. Morongo hoje é proprietário de três helicópteros, casas em praias paradisíacas, um barco de 45 pés (que, no momento, viaja pelo Taiti) e está construindo um novo, de 70 pés. Não que seja gastador. Quinze anos atrás, ele ainda morava em uma casinha de costaneira, aquela beirada dos troncos de árvore que normalmente vira descarte na areia da praia. A configuração do quarto mudava de acordo com a direção do vento que batia, e as goteiras o obrigavam a trocar a posição da cama com frequência. Gerentes da Mormaii andavam em carros bacanas, enquanto ele dirigia um Fiat Elba. Foram esses mesmos funcionários que, enfim, pediram para que ele saísse daquele quase barraco. “Eles passavam vergonha quando vinha um japonês visitar a empresa”, diz Morongo.As extravagâncias materiais de hoje estão, basicamente, ligadas ao surfe, que, aos 66 anos, ele segue praticando em plena forma. Mas talvez a maior vantagem do “dividir para multiplicar” nem seja o dinheiro, e sim o tempo livre que o empresário passou a ter. “Agora, sou um bicão: dou palpites no marketing, no desenvolvimento de produtos”, afirma. “Mas sou totalmente dispensável. Fico dois meses fora surfando e ninguém sente falta.”É claro que esse desprendimento é um assunto que também interessa aos herdeiros. Dos três filhos de Morongo, apenas uma trabalha na empresa. Formada em moda, Tainah Juanuk entrou para o grupo dois anos atrás, para reformular as peças femininas. Na época, 30% das vendas eram feitas para mulheres, o que era considerado pouco. Ela criou estampas mais descoladas para as roupas de borracha das surfistas, além de novos cortes para ressaltar as silhuetas. Hoje, o público responde por 40% do faturamento.“Meu pai, com essa visão diferente, só tem feito a marca prosperar”, afirma Tainah. Ela diz que não se incomoda com as doações. Ao contrário: o desapego parece ser hereditário. “Esses dias, ele quis passar para mim e para o meu marido a participação que ainda tem na agência MXM”, diz a filha. “Não aceitamos. No fundo, é tudo nosso.” O marido, Sacha Juanuk, trabalha como gestor da MXM. Afirma ganhar menos do que os ex-funcionários que se tornaram donos. “Se a gente for entrar nessa de quem ganha mais, vamos inviabilizar a empresa”, diz Juanuk. O importante, ele afirma, é que a agência passou a dar lucro e viu o faturamento saltar em 40% após ser desmembrada da Mormaii. O mesmo se deu com a área de franquias, que tem planos agressivos de expansão nos próximos anos.Ainda que faça sentido, a estratégia costuma deixar confuso quem tem uma visão tradicional sobre negócios. “Um dia eu perguntei ao Morongo ‘por que eu?’”, diz Casagrande. “Ele falou que eu era bom em lidar com as pessoas e que as empresas nada mais são do que pessoas.” Mas levou pelo menos dois anos para Casagrande entender a filosofia, o “dividir para multiplicar” (ou “doar para multiplicar”). “Agora, sou um grande defensor dessa ideia”, afirma.Tudo isso pode sugerir que Morongo tem um jeito meio zen ou coisa do tipo, o que não é verdade. Ele é simpático, mas também tem a assertividade – quase uma agressividade – típica dos empresários, como verificou a turma do BTG (que não quis falar com a reportagem). Muitas vezes, responde a perguntas sobre números da empresa com um “sei lá, cara, eu não estou mais nessa, faz a conta e vê”. Apenas para, em seguida, sorrir e narrar uma história incrível sobre os primórdios do surfe no Havaí. “Se eu fosse só o ‘lado yin’, estaria até hoje vendendo tranqueira na praia. O ‘lado yang’ é importante”, diz. “A questão é achar o equilíbrio, o caminho do meio.”Morongo também tem uma tese sobre a Mormaii. Para ele, o poder da marca – que hoje é o verdadeiro negócio da empresa – não está no logotipo ou no marketing. Sua força está na própria história da companhia, na relevância que tem para a comunidade, na forma como o dia a dia é tocado no escritório. Essa visão, baseada no impacto do negócio na vida das pessoas, tem funcionado – e feito a empresa prosperar. Sacha, o genro, concorda com a filosofia, mas prefere ser mais específico ao identificar o motor da Mormaii. “A marca, no nosso caso, é o próprio Morongo.”
Na infância: a primeira turma de amigos surfistas (Foto: Arquivo Pessoal)
 

Conheça quais são as obrigações acessórias de quem é Simples Nacional

As empresas optantes pelo Simples Nacional precisam estar atentas com as suas obrigações acessórias tal qual qualquer outra empresa enquadrada em outro regime.
Muitas dúvidas surgem sobre impostos federais que devem ser retidos e sobre as regras impostas pelo Governo Federal, como a recente alteração que aumentou a alíquota do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, que saltou de 15% para até 22,5% para as empresas optantes pelo Simples Nacional através da  Lei nº 13.259/2016, alterando o artigo 21 da Lei nº 8.981/1995.Mas afinal de contas, quais seriam os itens que as empresas enquadradas como Simples Nacional precisam focar as suas atenções?Para esclarecer quaisquer dúvidas sobre este tema, Marcos Rodrigues, presidente do Contabfácil,  ferramenta online que trata de toda a contabilidade de empresas do Simples Nacional, Profissionais Liberais e MEIs, explicou cada uma das obrigações acessórias do Simples Nacional, ou seja, as declarações obrigatórias que precisam ser enviadas para a Receita Federal.1 – Declaração ÚnicaDeclaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – DEFISÉ similar a antiga Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica – DIPJ e é entregue anualmente até 31 de março do ano subsequente. Nela são informados:– Saldo inicial e final de caixa/bancos;– Faturamento;– Lucro líquido;– N. de funcionários;– Sócios:– participação societária;– pró-labore;– IRRF;– dividendos2 – Emissão de Nota Fiscal e ArquivamentoA emissão da NF varia de acordo com o município mas, independente do local, o emissor deverá manter os arquivos por 5 anos. A mesma regra vale para o modelo de Nota Fiscal para Serviços de Qualquer Natureza – NF  – ISS3 – Livros fiscais e contábeisPara o Simples Nacional é permitida a emissão de livro caixa mas, com o objetivo de comprovar o lucro a ser distribuído com escrituração contábil, emitimos o livro razão e diário para todas as empresas.4 – Apuração mensalMensalmente é enviada uma declaração com o objetivo de apurar o imposto e gerar o DAS (guia para pagamento)5 – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – GFIPEnviada mensalmente, refere-se às informações de pró-labore e emite a guia de INSS (GPS).6 – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRFEnviada anualmente para as empresas que façam retenção de impostos (IRRF ou CRF) de seus fornecedores.7 – Relação Anual de Informações Sociais –  RAISDeclaração anual referente aos funcionários. Caso não tenha funcionário, é necessário enviar a RAIS NEGATIVA.Tributos não Abrangidos pelo RegimeA cereja do bolo para quem opta pelo Simples Nacional está nos tributos que não estão inseridos.O recolhimento centralizado de tributos no Simples não abrange os seguintes 15 itens:I – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou valores Mobiliários (IOF);II – Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros (II);III – Imposto sobre exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE);IV – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);V – Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável;VI – Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente;VII – Contribuição provisória sobre movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF);VIII – Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);IX – Contribuição para manutenção da seguridade social, relativa ao trabalhador;X – Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual;XI – Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;XII – PIS, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviço;XIII – ICMS devido:
  1. a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;
  2. b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por Força da legislação estadual ou distrital vigente;
  3. c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização;
  4. d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
  5. e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
  6. f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;
  7. g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, bem assim do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal, nos termos da legislação estadual ou distrital.
XIV – ISS devido:
  1. a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;
  2. b) na importação de serviços;
XV – demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos municípios, não relacionados especificamente (tais como as taxas de licenças, alvarás, etc.).Fonte: Empreendedor

Mentoria on-line desmitifica gestão financeira para empreendedores

Webinar será promovido por Sebrae e Endeavor no próximo dia 28

 Todo empreendedor sabe que a gestão financeira é um dos principais gargalos de um negócio. Sem planejamento e controle das finanças, dificilmente uma empresa conseguirá sobreviver no mercado por muito tempo. Para ajudar o empresário a organizar suas contas, o Sebrae e a Endeavor vão promover um webinar – seminário on-line – sobre gestão financeira no próximo dia 28, das 9h às 10h, com os mentores Paulo Alencastro e Guilherme Gava, especialistas em gestão financeira.
Serão abordados no webinar assuntos como indicadores financeiros (para serviço, indústria e varejo), fluxo de caixa e capital de giro, maiores pontos de dúvidas dos empreendedores, além de outras, com base nas perguntas dos inscritos.O evento é aberto ao público, mas é preciso fazer a inscrição, que é gratuita, no link http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017. Quem se inscrever receberá por e-mail o link do webinar, que será transmitido ao vivo pelo YouTube. Os mentores vão responder perguntas enviadas ao vivo pelo chat.Sobre os mentoresPaulo Alencastro é formado em Administração de Empresas pela PUC-RS, possui MBA em Gestão da Informação – Business Intelligence e especialização em Gestão de Negócios pela Dom Cabral. Realizou, com a ajuda da Endeavor, os programas de Liderança pela Stanford University Graduate School of Business e Desenvolvimento de Negócios pela Harvard Business School.Guilherme Gava é formado em Engenharia pela Universidade Federal do Paraná e membro do time de Apoio a Empreendedores da Endeavor Brasil.Serviço:Webinar sobre Gestão FinanceiraData: 28 de marçoHorário: De 9h às 10hInscrições: gratuitas e podem ser feitas no http://info.endeavor.org.br/mentoria-gestao-financeira-2017

Empreendedor aposta em receitas de vó para montar cafeteria

“Minha inspiração para fundar a empresa foram as receitas caseiras de doces e salgados que minha avó Geralda Junqueira Franco, a Vovó Lela, fazia para filhos e neto”, informa o diretor da marca Alexandre Cafange.Com apenas 12 anos, Alexandre começou a vender leite e queijo em sua cidade natal, Araçatuba, interior de São Paulo. “O comércio entrou na minha vida muito cedo e de forma natural, sempre gostei do dia a dia do vendedor”, ressalta ele. Com 17 anos, mudou-se para a capital paulista, para a casa dos tios Izolina e Adarmon, onde, além de estudar, trabalhou como garçom e vendedor em consignação de diversas marcas alimentícias.Em 2001, decidiu que era hora de ter a própria marca de produtos alimentícios, e fundou a Casa Junqueira Distribuidora, mais conhecida do grande público como Vovó Lela, marca especializada em produtos alimentícios caseiros.A marca conta hoje com mais de 40 pequenos fornecedores espalhados pelo Brasil e mais de 80 especialidades em seu catálogo de produtos, entre elas pé de moleque, fondant de leite, sequilhos, goiabinha, goiabada cascão, polvilho, torradinhas, croutons, paçoca e cocada. Os produtos estão à venda em diversos estabelecimentos comerciais do país.Mas Alexandre queria mais: Vila Clementino. Montou seu próprio showroom na Vila Clementino com cafés especiais e produtos caseiros. A Cafeteria Vovó Lela – Delícias do Brasil, está localizada à Rua Leandro Dupret.Fonte: Empreendedor

NATURA PARTE PARA A BRIGA EM PERFUMES

Trata-se de uma estratégia da empresa para desafiar a rival O Boticário, líder do mercado brasileiro de perfumaria

Loja Natura (Foto: Divulgação)
Natura vai colocar no ar nesta terça-feira, 7, uma campanha dedicada à sua linha de perfumaria. A decisão, segundo a vice-presidente de marketing e inovação da companhia, Andréa Álvares, vem depois de a empresa detectar que os atributos de sustentabilidade e brasilidade da marca estão bem trabalhados em linhas como cremes e hidratantes, mas não estão solidificados nas fragrâncias. Apesar de fazer periodicamente propaganda para rótulos específicos, a companhia não vinha fazendo movimentos institucionais para o segmento.Trata-se de uma estratégia da empresa para desafiar a rival O Boticário, líder do mercado brasileiro de perfumaria. Em 2015, o setor movimentou R$ 21,7 bilhões, o suficiente para garantir a vice-liderança global, atrás dos Estados Unidos, de acordo com a consultoria Euromonitor. O investimento em marketing chega em boa hora: os dados mostram que O Boticário vem ampliando a dianteira frente aos números dois e três do mercado, Natura e Avon (veja quadro ao lado).Conforme a Euromonitor, das cinco marcas de perfumes mais vendidas no Brasil, a segunda e a quarta colocadas as linhas Ekos e Humor pertencem à Natura. As outras são fabricadas pelo Grupo Boticário: Malbec (1.º lugar), Quasar (3.º) e Capricho (5.º). A aposta que a Natura está fazendo no segmento de perfumes a nova campanha criada pela agência DPZ&T será exibida em intervalo exclusivo de 1 minuto durante a novela das 21h, A Lei do Amor justifica-se pelo preço do produto. No site da empresa, um hidratante da Ekos custa R$ 52,90, enquanto a colônia da marca sai por R$ 89,90. "É um posicionamento que faz sentido para a empresa e também para a consultora, pois o produto tem um valor agregado maior", explica a executiva.Diferenciais A empresa quer mostrar que os perfumes da Natura têm "DNA" nacional, com o uso de óleos essenciais extraídos de forma sustentável da flora brasileira o que, para Andréa, é um diferencial importante perante a concorrência. Por isso, a campanha terá a missão de apresentar a Natura como a "casa da perfumaria do Brasil".Fonte: PEGN

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