Reinvenção do Burger King já rendeu US$ 14 bilhões a Warren Buffett e a 3G Capital, de Lemann

Warren Buffett© Fornecido por Forbes Brasil Warren Buffett

O Burger King foi vendido em 2010 por US$ 3,3 bilhões, gerando mais de US$ 1 bilhão em lucro e quintuplicando os ganhos dos investidores Bain Capital, TPG e Goldman Sachs, que estavam saindo do negócio. A operação despertou a preocupação dos analistas, que ficaram se perguntando como os novos compradores recuperariam o investimento.Pouco mais de seis anos depois, os novos donos do BK ganharam mais de US$ 14 bilhões, um dos maiores retornos da história. Fato que revela uma dramática mudança pós-crise no poder de Wall Street.A maior parte da história vem da empresa brasileira de private equity 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que pagou apenas US$ 1,56 bilhão em dinheiro para controlar o Burger King e financiou o restante do valor. Os ganhos da companhia, antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), menos as despesas de capital, cresceram quase 60% no primeiro ano sob o controle da 3G, o que permitiu que a companhia pagasse a seus novos donos um dividendo especial de US$ 393,4 milhões.Em 2012, a 3G Capital vendeu 29% do controle da rede de lanchonetes para o fundo Justice Holdings, do investidor americano Bill Ackman, da empresa Pershing Square, do ex-CEO da Jarden, Martin Franklin, e do bilionário Nicolas Berggruen, por US$ 1,4 bilhão.Dois anos depois, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, surgiu em cena quando o Burger King comprou a cadeia canadense de restaurantes Tim Hortons por US$ 11 bilhões. A Berkshire forneceu US$ 3 bilhões em financiamento de ações preferenciais e 8,4 bilhões de ações foram oferecidas por US$ 0,01 cada. Após o acordo, o Burger King foi rebatizado de Restaurant Brands International e as ações continuaram a subir.Na última terça-feira (21/02), a Restaurant Brands fechou um acordo para comprar as ações da rede de frango frito Popeye’s Louisiana Kitchen por US$ 1,8 bilhão, o que provocou uma alta recorde nas ações de 7%.Apesar de a 3G Capital ter recuperado o capital investido em dois anos, ela ainda possui cerca de 218 milhões de ações da Restaurant Brands, que valem cerca de US$ 12,5 bilhões em valores atuais. A Pershing Square quase quadruplicou seu investimento inicial, graças à compra de 1 milhão de ações em 2016. Sua participação na Restaurant Brands agora vale US$ 2,5 bilhões se incluirmos as ações pessoais de Ackman, avaliadas em US$ 220 milhões. Buffett fez um bom acordo em seu investimento preferencial de US$ 3 bilhões, já que vem recebendo, por ano, US$ 210 milhões em dividendos. Ao adicionar ao fluxo de caixa às warrants da Berkshire, a Restaurant Brands registrou um ganho aleatório de cerca de US$ 1 bilhão.Isto é uma imensa quantidade de dinheiro para um investimento que parecia não ter futuro em 2010. O que a 3G Capital, a Pershing Square e a Berkshire Hathaway dizem aos investidores sobre o novo cenário de Wall Street? Proprietários de longo prazo estão prosperando no cenário atual à medida em que ocupam posições em vários setores e passam a atuar como consolidadores.A 3G Capital pode ser, atualmente, a empresa de investimento privado mais lucrativa da história devido a suas posições nas empresas Restaurant Brands, Kraft Heinz e Anheuser-Busch. Empresas norte-americanas com uma visão similar, como a Charter Communications e a IAC Interactive, também estão em ascensão.A Charter está se tornando rapidamente uma das empresas de hedge mais lucrativas da história, permitindo que alguns fundos recuperem as perdas de suas apostas na empresa farmacêutica Valeant Pharmaceuticals. Fora dos Estados Unidos, uma série de companhias como Reckitt-Benckiser, Coty, Steinhoff International e Exor se tornarão aquisições com grande potencial no mercado norte-americano ao utilizar estratégias muito similares às da Berkshire ou da 3G Capital.Esse sucesso chega em uma hora em que as carteiras das tradicionais empresas de private equity parecem rasas. A maioria das empresas permaneceu fora de cena ou focou em acordos menores após as duras lições aprendidas com o boom do LBO – leveraged buyout, transação na qual se adquire o controle acionário de empresa e uma parcela significativa do pagamento é financiado através de dívida – dos anos 2000.O mesmo aconteceu com a Domino’s Pizza, que mais do que triplicou desde que a Bain Capital vendeu sua última ação. As empresas de private equity, em sua maioria, deixaram para trás os grandes ganhos da era do LBO, como Dollar General, LyondellBasell, NXP Semiconductors, Alliance Boots e Hilton Worldwide (a Blackstone ainda possui 21%). Achar novas empresas que possam substituir estes grupos é um grande desafio.As empresas de private equity invadiram América corporativa, usando influência e maior eficiência para controlar algumas das mais reconhecidas companhias dos EUA. Agora, com a ascensão de empresas de longo prazo como a 3G Capital, as jogadas envolvendo investimento multi-bilionários estão acontecendo no mercado de ações.Fonte: MSN

ESSA SIMPLES ESTRATÉGIA AJUDA A SUPERAR O MEDO DE VIRAR EMPREENDEDOR

Tem medo de tomar riscos? Não tem coragem de largar o emprego?

O escritor mostra como monta uma tabela para analisar e dissecar seus maiores medos (Foto: Reprodução Inc)
A vida de empreendedor não é para todo mundo. É preciso ter muita dedicação, aceitar riscos e ter paciência para esperar resultados que, na maior parte das vezes, demoram a chegar. Mas verdade é que muita gente tem vontade de abrir um negócio e acaba adiando qualquer projeto de empresa porque sente medo. De fato, o empreendedorismo não dá certezas logo de cara e pode parecer assustador à primeira vista. Se esse é o seu caso, você já se perguntou qual a origem desse medo todo?O escritor Tim Ferriss, autor de best-sellers do New York Times e do Wall Street Journal, falou sobre o assunto em um vídeo publicado no site da revista Inc. Ele conta que aprendeu a melhor estratégia para superar o medo com o ator Jamie Foxx, estrela de filmes como Ray e Django Libre. "Ele é uma das pessoas mais confiantes que eu já conheci", diz Ferris sobre o artista. Numa conversa, o escritor perguntou a Foxx como era possível ter coragem o suficiente para enfrentar o medo.A estratégia do ator começa com a pergunta: o que está do outro lado desse medo? "Isso significa que você precisa estudar o medo, analisá-lo, dissecá-lo e, assim, eles perdem seu poder", afirma Ferris. Ele conta o passo a passo do que faz - baseado no que Foxx disse - para se sentir confiante quando está apavorado."Pegue um pedaço de papel e divida-o em três colunas. Acima delas, você deve escrever qual é o medo que você está sentindo." Então, na primeira divisão ele escreve o pior que pode acontecer. Se o maior medo no caso é o de largar o emprego e abrir um negócio, por exemplo, o maior temor seria não encontrar clientes para a empresa e ficar sem nenhum dinheiro na poupança."Na segunda coluna, coloque tudo o que você pode fazer para minimizar cada uma dessas situações", continua Ferris. Então, para o problema de ficar sem dinheiro, uma boa estratégia seria não investir todas as economias numa empresa. Em vez disso, deixar uma quantia segura guardada para o caso de a ideia dar errado.Por fim, na última parte da tabela, o escritor aconselha escrever o que o empreendedor faria para voltar exatamente ao ponto de partida caso seu pior medo se concretize. "Assim, você muda a sua perspectiva dos seus medos. Eles deixam de ser algo abstrato e se tornam algo claro e definido", afirma. "É assim que você se permite assumir riscos e tornar sonhos em realidade."Fonte: PEGN

Como o Google nos ensinou a definir e alcançar objetivos

Desde que a Contabilizei foi fundada, sempre buscamos grandes conquistas, mas apenas o desejo não faz com que as coisas aconteçam. Nós crescemos exponencialmente nos últimos 2 anos e, em 2017, queremos nos multiplicar por três.Diante disso, eu aprendi que definir objetivos é fácil, o que faz a diferença, mesmo, é a execução. Por isso é importante utilizar um processo de desenvolvimento de objetivos, estratégias e ações que de fato nos levem ao crescimento que buscamos.E, para nós, este crescimento representa não só um resultado para a companhia, como está diretamente ligado ao nosso propósito de proporcionar que milhares de micro e pequenos empresários tenham uma contabilidade eficiente e acessível.Mas, como fazer com que um negócio atinja seu propósito? Como fazer com que empresas, de qualquer tamanho, definam seus objetivos de forma clara e tracem seu caminho de maneira estruturada?Minha intenção aqui é compartilhar o que fizemos — erros e acertos — para a Contabilizei chegar até aqui. E o que estamos fazendo para atingir nossos objetivos e que podem ser replicáveis na sua empresa.Com esta intenção, vou escrever um artigo, dividido em três partes, contando o nosso processo de definição e engajamento do time ao nosso propósito:Parte I – Como o Google nos ensinou a definir e alcançar objetivos Parte II – Como colocar o time no mesmo barco Parte III – Traduzindo a visão no dia a diaNesta primeira parte, vou contar como implantamos a metodologia que foi criada pela Intel e popularizada pelo Google pelas mãos do investidor John Doerr — o OKR — para definirmos e alcançarmos nossas metas.Na prática: como definimos objetivosO Google é uma empresa de classe mundial que atingiu patamares inimagináveis com a metodologia do OKR, que força a empresa a buscar respostas para perguntas como qual é o patamar impensável que podemos atingir? Como podemos chegar lá e como sabemos que chegamos?A técnica usada por eles e amplamente conhecida é chamada de OKR (Objectives and Key Results). Em tradução direta, significa Objetivos e Resultados Chave e podem ser definidos como uma estrutura para definição de metas que promove o alinhamento e engajamento de toda empresa para alcançar objetivos de forma mensurável. Simples assim.Aliás, vale lembrar que apesar do que muito se comenta por aí sobre a complexidade da metodologia, o OKR é verdadeiramente simples e serve para qualquer empresa, de todos os segmentos e portes.O Google, por exemplo, adotou esta estrutura em 1999 quando tinha poucos funcionários, e bem, ela os ajudou a chegar à posição que estão hoje. Não é preciso provar que funciona.O OKR tem dois componentes: o objetivo em si, o que você quer alcançar, e aqui nós falamos de qualidade, motivação e aspiração. E o conjunto de resultados-chave, que vai dizer se você chegou lá — podemos dizer que é o critério de sucesso.Para saber se você está definindo o OKR corretamente, descreva aonde você, sua empresa ou área deseja estar em 3 meses. Depois, responda à seguinte pergunta: “Como eu sei que chegamos lá?”Possivelmente, a resposta virá com exemplos claros que caracterizam o que será feito para chegar ao objetivo.Objetivo: Ter o produto [nome] validado no mercadoResultados Chave: KR1: Colocar versão beta com as funcionalidades X,Y e Z no ar até XX/XX KR2: Atingir X% de conversão de usuários em assinaturas KR3: Ter churn (saída de clientes) de, no máximo, 5% da base de clientes por mêsAlém de serem simples, os OKRs têm a característica de serem curtos, traçados pensando no trimestre. Desta forma, é possível suportar grandes crescimentos e mudanças no mercado, porque, veja, é preciso implementar, aprender e corrigir rapidamente para colher os resultados das ações no futuro.No entanto, não é porque o OKR trabalha com curtos períodos que as ações não impactarão no futuro, pelo contrário. Nós olhamos onde queremos estar daqui a um, dois ou três anos, mas decompomos em trimestres como atingiremos nossos grandes objetivos.Mirar no longo prazo, mas executar no curto prazo garante que possamos avaliar se estamos tomando as decisões corretas no trimestre em direção ao objetivo do ano.Se identificarmos que seja necessária qualquer correção de curso, teremos o próximo trimestre para promover mudanças.Outro fator que torna a metodologia bem-sucedida é que os OKR’s não cascateiam. Eles são definidos de forma participativa, criando o engajamento do time aos objetivos da companhia.Desta forma, deixa de existir a figura do alto escalão que define 100% dos objetivos e metas. Em vez disso, cerca de 40% dos objetivos são definidos top-down e 60%, definidos pelas equipes que trabalharão direto nas conquistas.Apesar de todo o sucesso desta fórmula, na prática, existem alguns percalços comuns de adaptação, itens básicos que, no dia a dia de trabalho e uso da estrutura do OKR, escapam dos olhos e devem ser rapidamente identificados e corrigidos.O que a Contabilizei aprendeu trabalhando com o OKR do GoogleVale contextualizar: nós começamos a utilizar a estrutura de OKR há dois anos, quando a Contabilizei tinha 15 funcionários — hoje somos mais de 100. Neste tempo, erramos bastante, amadurecemos no uso do OKR e gostaria de compartilhar com você os 7 principais pontos de aprendizagem que tivemos com a metodologia e que vão ajudá-lo a poupar tempo, não cometendo os mesmos erros.1. Saiba onde você está: antes de qualquer coisa, levante sua situação atual, seus números e seus recursos disponíveis. Não adianta querer atingir um superobjetivo sem saber o que você já tem ou precisa para chegar lá. No nosso caso, principalmente na implementação do método, insistimos no erro de mirar no objetivo sem entender situação, esforços e recursos necessários para chegar lá;2. Fixe prazos: é importante fixar entregas periódicas durante o ciclo de três meses de OKR. Desta forma, é possível caminhar e ficar atento ao que precisa de mais atenção por meio de revisões frequentes;3. Tempo x Objetivo: pense primeiro se o seu objetivo é factível de ser entregue em 3 meses. Não há problema em quebrar um objetivo grande em 2 trimestres, por exemplo;4. OKR não é dar check em KR’s alcançados: é preciso, antes de tudo, entender que sucesso pode ser medido pelo impacto e não apenas pelo cumprimento dos KR’s. Ou seja, você cumpriu vários KR’s mas, eles trouxeram o objetivo?5. O que não é visto não é lembrado: é preciso ter foco, disciplina e transparência para trabalhar nos OKR. E para isso acontecer, é preciso ter sempre em mente qual é o objetivo que diariamente estamos perseguindo;6. OKR’s não contemplam, necessariamente, os KPI’s: Pode acontecer de alguma área da companhia querer trabalhar apenas nos seus objetivos internos e diários (como entrega de KPI’s, por exemplo). Os KPI’s só devem ser considerados como OKR caso realmente seja necessário ter um foco muito grande neste quesito. Assim, é preciso separar os KPI’s, que são mais focados no dia a dia da operação, dos OKR’s do trimestre;7. Menos é mais: por um bom tempo, acreditamos que poderíamos conquistar muitas coisas grandes dentro de um trimestre. Chegávamos a ter 5, 6 grandes objetivos e não conseguíamos atingí-los plenamente. Por causa disso, decidimos concentrar toda a nossa energia em até 3 grandes objetivos no trimestre. Assim, todos os recursos da companhia estão alocados para conquista dos OKR’s.Como todos estes aprendizados, conseguimos definir nossos objetivos muito mais assertivamente do que antes e isso está ajudando a escalar exponencialmente a Contabilizei.Como é a nossa dinâmica de OKR hojeApesar de menos de 50% das metas serem definidas pela companhia, são elas que dão o norte para a equipe e sua importância é fundamental. Na primeira vez que rodamos a metodologia, quando éramos em 15 pessoas, fizemos isso de forma orgânica, envolvendo todo o time, inclusive nas metas da companhia.É claro que eu sabia aonde gostaríamos de chegar e balizei as iniciativas para isso, mas foram eles que construíram tudo. Foi um teste, era a primeira vez que trabalhávamos como o Google e era interessante o engajamento geral para que todos entendessem a estrutura.Agora, fazemos as coisas como devem ser: as definições de alto nível sobre os rumos da empresa são feitas pela liderança, e os 60% restantes ficam por conta das áreas e seus times. Eles, melhor do que ninguém, sabem o que precisa ser feito para alcançar os objetivos.A definição dos nossos OKR’s começa com pelo menos 1 mês de antecedência do fechamento do trimestre. É neste momento que nos reunimos para validar como está a percurso atual e começar a pensar no que vamos construir para o próximo período.Cada líder apresenta os resultados da sua área até o momento, o que precisa ser melhorado, quais são as bandeiras vermelhas e perspectivas para o próximo ciclo.Como também somos uma empresa de tecnologia, incluímos na discussão o nosso mapa de desenvolvimento de produto.Entendemos quais produtos devem ser lançados no próximo trimestre, bem como se existe algum produto que deve ser aperfeiçoado.Para gerenciarmos os OKR’s, estabelecemos reuniões quinzenais com todos os líderes da Contabilizei.Nesta reunião, os líderes apresentam seus OKR’s visualmente como um sinaleiro. Os OKR’s que estão em perigo de não serem atingidos levam a cor vermelha, aqueles que estão apresentando um comportamento de tendência negativa levam a cor amarela e, por fim, aqueles que estão em dia ficam verdes.Durante a reunião, discutimos apenas os OKR’s vermelhos e amarelos. Debatemos as causas e acordamos um plano de ação para retorná-los à cor verde.No final do trimestre, reunimos a liderança e analisamos os resultados dos OKR’s da companhia e das áreas. Identificamos os aprendizados, tanto dos resultados negativos quanto dos positivos.Em seguida apresentamos, para toda empresa, os resultados trimestrais dos OKR’s da companhia e os aprendizados que tivemos. Sim, nós líderes falhamos bastante e queremos que todos aprendam com os nossos erros, o que também ajuda a cultivar uma cultura de transparência.Próximos passosFeitas as definições, é hora de integrar o time aos objetivos da companhia, uma etapa fundamental que vai ditar a cadência das conquistas.A metodologia de OKR está estritamente ligada a cultura de alta performance, já que ela trabalha em períodos curtos e metas audaciosas.É este tipo de meta que empurram o time para frente, fazendo-os cientes de que o que foi estabelecido pode ser conquistado mediante ao esforço, e que isso sempre nos levará além do que imaginávamos.Na parte II desta série, o foco será em como colocamos o time da Contabilizei no mesmo barco. Este ponto é fundamental para que os OKR’s sejam alcançados, e a equipe fique motivada.Quer saber como integramos o time aos objetivos, como definimos as metas das equipes e por que perseguimos um resultado de 100% mas esperamos 70%? Fique ligado e aguarde a Parte II – Como colocar o time no mesmo barco.Linha Direta - Endeavor -  www.endeavor.org.brFonte: Noticenter

QUAL DEVE SER O SALÁRIO DE UM EMPREENDEDOR?

Sem disciplina, as retiradas podem comprometer as finanças da empresa

dinheiro_real_notas_reais_moeda (Foto: Shutterstock)
Misturar contas pessoais com as da empresa é um dos erros mais comuns e graves que os empreendedores cometem. Usar o dinheiro de uma venda para pagar as compras do mês pode consumir as finanças da empresa e deixar o negócio no vermelho. “Brinco que 99,9% dos empreendedores misturam contas pessoas com profissionais. Isso prejudica a empresa que acaba entrando no cheque especial e cartão de crédito sem limites”, diz João Carlos Natal, consultor do Sebrae/SP.Entender que o faturamento é igual o holerite pode levar a empresa à falência. “Acontece muito de colocar um percentual da receita como salário e isso é errado”, afirma Natal.Para Paulo Guilherme Lopes Wyss, professor da BSP – Business School São Paulo, a falta de disciplina na hora de administrar o negócio atrapalha as finanças pessoais também. “Tirar dinheiro da empresa quando precisar é a forma mais comum de pró-labore. Infelizmente, os empreendedores não tem disciplina”, diz Wyss.Para Natal e Wyss, a maneira mais correta de realizar retiradas na empresa é ter um valor de “salário”. A primeira pergunta que o empreendedor deve responder é quanto ele pagaria a um funcionário que executasse as mesmas tarefas dele. “Se ele é diretor comercial, por exemplo, tem que consultar pesquisas de salários e ver quanto ganharia um profissional na mesma área em empresas de porte semelhante. O mais correto é atribuir a si próprio o mesmo valor”, diz Wyss. E se o valor não for suficiente? “Algo que ele precise a mais deve ser pago por dividendo”, afirma o professor.A distribuição dos lucros depende, primeiro, da empresa estar no caminho certo, gerando resultados positivos. Depois, é preciso ter regras bem definidas para que os lucros sejam divididos, como periodicidade, valor de cada sócio e reserva de caixa. Se um sócio não exerce uma atividade operacional na empresa, ele deve receber apenas neste momento.Outra forma comum de calcular o pró-labore é com base na necessidade. “É montar um orçamento doméstico e ver qual a necessidade dele. Normalmente, a empresa pode pagar isso. É o que os empreendedores já retiram”, diz Natal.E se ele quiser um aumento? Existem algumas regras básicas, segundo o consultor. Hoje, as despesas fixas não podem ultrapassar um percentual na formação do preço: 20% para a indústria, 25% para o comércio e 33,3% para serviços.Logo, se o empreendedor quiser aumentar seus rendimentos, precisa fazer entrar mais dinheiro. “Por exemplo, no comércio, para cada R$ 1 de despesa, ele precisa trazer R$ 4 de receita. Por isso, se tem pró-labore de R$ 2000 e gostaria de aumentar para R$ 3000, ele precisa trazer mais R$ 4000 de receita”, afirma Natal.Não tem fórmula mágica: é preciso aumentar as vendas para conseguir aumentar também o valor da retirada sem quebrar a estrutura financeira da empresa.Fonte: PEGN

5 dicas infalíveis para sua loja chamar a atenção dos vizinhos

É preciso criatividade para inovar e se destacar da concorrência

Loja Stans Chocolates (Foto: Divulgação/Stans Chocolates)
Conquistar clientes é uma das tarefas mais difíceis para pequenas empresas. Não basta apenas ter um bom produto ou serviço para que as pessoas façam fila para comprar no seu negócio. É importante pensar sua estratégia de marca, usando a criatividade para inovar e se destacar.O caminho escolhido por Eder Camargo Pais, proprietário do Centro Técnico Eder Camargo, um salão de beleza localizado em Heliópolis, São Paulo, foi a tecnologia. A maioria dos agendamentos do negócio é feita online: 80% entram em contato por mensagem no Facebook e 10% marcam pelo WhastApp.Segundo o empreendedor, outro diferencial é estar disponível 24 horas por dia. “As pessoas trabalham o dia todo e quando elas ligam eu atendo. Uma enfermeira que trabalha até às 23h, por exemplo, se ligar, eu atendo. É preciso fidelizar, pois as pessoas voltam quando confiam”, diz.Fidelizar também é a estratégia de Marcello Marcondes, proprietário do MM Hair Salon, no Horto Florestal, em São Paulo. Ele criou o chamado Corte Programado. Voltado para o público masculino, o serviço tem mensalidade de R$ 120 e dá direito a quatro cortes ao mês e cortesias como cerveja. “Para se diferenciar de outros salões é preciso ter preço e espaço diferenciados”, afirma Marcondes.A prova de que cada detalhe pode fazer a diferença faz com que Denise Odermatt, proprietária da Stans Chocolates, loja especializada em chocolates artesanais em Brasília, nunca descuide da apresentação do negócio e de seus produtos. “Eu pesquiso muito e reparo sempre que vejo alguma caixa ou embalagem diferente”, diz a empreendedora.Pais, Marcondes e Denise são apenas três exemplos dos milhões de empreendedores brasileiros que dependem de seus vizinhos para que o negócio cresça. Para ajudá-los, o Sebrae lançou neste ano o Movimento Compre do Pequeno Negócio, que será comemorado no dia 5 de outubro e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de escolher micro e pequenas empresas na hora de consumir. Veja abaixo outras dicas dos empreendedores para chamar a atenção dos vizinhos.1. Capriche na decoraçãoTapete vermelho, fumaça, iluminação e decoração especial para noivas e debutantes são algumas práticas de Pais que deixam o Centro Técnico Eder Camargo preparado para receber as clientes.Já para Denise, a disposição dos produtos na loja é essencial para chamar a atenção. Em datas comemorativas como a Páscoa, por exemplo, a empreendedora decora a vitrine com mais empenho para não perder a clientela.2. Invista em novidadesBuscar inspiração e se atualizar também precisam fazer parte da rotina de qualquer empreendedor. Marcondes explica que está investindo no visagismo – técnica de análise do rosto para definir o corte - para atrair o público feminino. “É um diferencial competitivo tanto para um cabelereiro quanto para o cliente”, conta.3. Treine sua equipeUm bom atendimento é indispensável para qualquer tipo de empresa. A Stans Chocolates, por exemplo, trabalha com mais de 60 produtos, entre bombons e barras de chocolate. Por isso, os funcionários são treinados para identificar o perfil do cliente e oferecer item mais adequado.4. Escute a clientelaA opinião dos clientes pode fazer com que seu negócio cresça e apareça. O salão de Pais recebe muitas noivas e debutantes que costumam pedir decorações para realizar o making-of no salão. Segundo o empreendedor, os pedidos ajudam a melhorar o serviço e se destacar da concorrência.5. Não esqueça o networkingUma caminhada pelo bairro pode ser uma maneira simples de divulgar o seu negócio e conquistar mais clientes. “Moro na região do salão e quando vou à padaria conheço todo mundo. Sempre encontro alguém e acabo marcando horário”, explica Marcondes.Fonte: PEGN

Como cancelar CNPJ

Há como cancelar CNPJ no computadorQuem deseja encerrar as atividades de uma empresa, seja microempreendedor individual (MEI) ou pequeno empresário, precisa saber como cancelar CNPJ. Esse é um passo fundamental para evitar transtornos posteriores, como a cobrança de taxas e a entrega de obrigações fiscais.

Quando cancelar o CNPJ

O cancelamento do CNPJ é necessário para dar baixa na empresa, ou seja, encerrar formalmente as suas atividades, comunicando à Receita Federal que você deixa de existir como pessoa jurídica.Esse é um momento difícil na vida de qualquer empreendedor que sonhou em ter seu próprio negócio, mas se constitui em etapa necessária para não gerar demandas posteriores. Se a comunicação não é realizada, as obrigações mensais que uma empresa têm com o Fisco se mantêm. E como você sabe bem, não entregá-las resulta em multas e prejuízo no bolso.Assim que a baixa é concedida pela Receita Federal, uma certidão é disponibilizada em seu site. A data de extinção junto ao órgão é a que vale para a produção de efeitos. Ou seja, a partir dali, sua empresa oficialmente deixa de existir.Mas fique atento: o deferimento da baixa no CNPJ ocorre mesmo se houver débitos em aberto ou declarações ausentes. A responsabilidade sobre essas pendências será transferida para o titular ou sócios da empresa encerrada. Por isso, a Receita Federal recomenda que seja realizada uma Pesquisa de Situação Fiscal para não haver surpresas com cobranças posteriores.Vale destacar que o cancelamento do CNPJ pode ocorrer ainda por diferentes razões, sendo resultado de liquidação judicial ou extrajudicial ou ao fim de um processo de falência. E há pelo menos duas situações em que o procedimento não indica o fim das atividades: quando uma filial se torna matriz e quando há fusão, incorporação ou cisão total.

Como cancelar CNPJ

Para micro e pequenas empresas, o cancelamento do CNPJ deve ser encaminhado através do aplicativo Coleta Web, disponível no site da Receita Federal. Através dele, será preciso preencher e enviar o formulário de solicitação de baixa com a indicação do evento 517 - Pedido de baixa.A baixa de inscrição no CNPJ deve ser solicitada até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à ocorrência do evento de extinção. Ou seja, quem encerrar as atividades em janeiro deve encaminhar o processo até 7 de fevereiro (que corresponde ao quinto dia útil).Já quem atua como MEI precisa realizar o procedimento no Portal do Empreendedor, acessando o menu MEI - Microempreendedor e, em seguida, a opção Baixa, no lado esquerdo da tela. Para esse perfil de empresa, a baixa independe da apresentação de documentos.As empresas que encaminharam o processo pelo Coleta Online recebem um número de recibo que serve como código de acesso, permitindo consultar o andamento do seu pedido na página da Receita Federal.Assim que a solicitação é aceita, o empreendedor terá acesso ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou ao Protocolo de Transmissão, quando o processo for realizado com certificado digital. Ele deve ser impresso e entregue junto à documentação exigida, que varia conforme o formato da empresa.

Passo a passo para encerrar uma empresa MEI

Vamos relacionar agora as etapas necessárias para cancelar CNPJ e comunicar a baixa de uma empresa formalizada como MEI.
  1. Acesse a página de solicitação de baixa para MEI no Portal do Empreendedor
  2. Informe seu código de acesso ou gere um novo no site da Receita Federal
  3. Além dele, informe também seu CNPJ e CPF
  4. Se solicitado, atualize seus dados cadastrais
  5. Ao acessar o formulário, confira os dados e, estando tudo certo, marque a opção Declaração de baixa
  6. Ao clicar em Continuar, abrirá uma tela de confirmação para nova revisão dos dados
  7. Estando tudo certo, clique em Enviar, lembrando que a solicitação de baixa não pode ser revertida
  8. Será gerado um Certificado da Condição de Empreendedor Individual (CCMEI), informando a baixa. Imprima e guarde
  9. O processo se completa com a entrega da DASN-Simei de extinção e o pagamento dos valores em aberto
  10. Se necessário, a baixa poderá ser comprovada também na página de Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral na Receita Federal, informando o CNPJ.
Em caso de inatividade por 12 meses, a baixa no MEI ocorre de forma automática. Mas isso não cancela os débitos em aberto.

Como encerrar uma pequena empresa

Em 2014, com a publicação da Lei Complementar nº 147, foi criado o sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), que também vale para as solicitações de baixa. Através dele, o processo acontece de maneira simplificada, integralmente online (com certificado digital) e com a resposta dos órgãos competentes em poucos dias.Na prática, o RLE tornaria o fechamento da empresa tão simples como é no MEI, podendo encerrar as atividades sem custos e mesmo se houver pendências com taxas e tributos (que nesse caso seriam assumidas pelo empresário). Como se trata de um sistema recente, contudo, ele ainda não integra a União, os estados e os municípios.Ainda assim, proprietários de micro e pequenas empresas encontram maior facilidade para encerrar as atividades. Diferentemente de quem possui um negócio de maior porte, eles estão dispensados da apresentação de documentos de quitação, de regularidade ou de inexistência de débitos, sejam eles previdenciários ou tributários, por exemplo.Como explicamos anteriormente, a baixa do CNPJ deve ser realizada através do Coleta Online. Confira o passo a passo:
  1. Acesse o sistema e escolha a opção Preencher nova solicitação
  2. Na próxima página, informe seu estado e município
  3. Como ato de cadastro, selecione Baixa, depois confirme em Solicitar
  4. Abrirá uma nova página com um código captcha para preencher e prosseguir
  5. Será preciso informar seu CNPJ na tela seguinte
  6. Como próximo passo, preencha todos os dados solicitados
  7. Com tudo certo, será emitida a confirmação com código de acesso
  8. O Coleta Online ainda indicará onde formalizar a solicitação, o que pode ocorrer por via postal, entrega direta ou através de outro meio aprovado pela Receita Federal
  9. Entregue todos os documentos solicitados, assine e aguarde a emissão da Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, que estará disponível no site da Receita Federal.

Responsabilidade até o fim

Neste artigo, apresentamos as principais informações sobre como cancelar CNPJ. Como é possível perceber, até no encerramento das atividades de sua empresa é preciso cumprir com algumas obrigações e agir com responsabilidade.É importante que compreenda que a formalização da baixa é fundamental, seja você um MEI, micro ou pequeno empresário, pois caso haja pendências, será o seu próprio bolso que acabará afetado.Fonte: Conta Azul

Sephora procura empreendedoras no ramo de beleza para aceleração

A rede de produtos de beleza está com inscrições abertas para o Sephora Accelerate, que busca startups que lidam com o segmento de estética.

São Paulo – A Sephora, rede de lojas de produtos de beleza, é mais uma gigante que está de olho nas startups. A marca está com inscrições abertas para um projeto próprio de aceleração – e procura empreendedoras que tenham negócios inovadores no segmento de beleza.Ao todo, serão dez mulheres selecionadas. Nesta edição, elas podem ser do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos ou do México.As startups inscritas devem ter sido fundadas por empreendedoras acima de 18 anos de idade ou mais e estar em início de desenvolvimento (os produtos devem ter algum tipo de amostra de laboratório ou protótipo, mas ainda não devem ter distribuição em larga escala).As inscrições podem ser feitas até dia 31 de janeiro, pelo site. O anúncio das startups selecionadas será feito no dia 8 de março.

Como é a aceleração?

O Sephora Accelerate proporciona, durante seis meses, conhecimento sobre habilidades e treinamentos sobre ferramentas necessárias para criar boas estratégias no mundo da beleza.A experiência inclui passar uma semana do mês de abril na sede da Sephora, em São Francisco, onde as selecionadas terão um treinamento que envolve análise de mercado, estratégias de empreendedorismo, modelo de negócios e plano de crescimento.Nos meses após a experiência de campo, as empresárias deverão resolver desafios de negócios e crescimento por meio do apoio de mentores, que vão acompanhá-las individualmente durante toda a aceleração. Esses mentores podem ser tanto líderes da indústria de beleza quanto especialistas em startups.Ao final, cada empreendedora receberá cinco mil dólares e participará de um Demo Day, em 29 de agosto: haverá a apresentação das ideias de negócio para especialistas da indústria, líderes da Sephora e possíveis investidores e parceiros.

Por quê?

Segundo a Sephora, o programa de aceleração surgiu porque as empreendedoras ainda não possuem tanta representatividade – mesmo na indústria da beleza, na qual as mulheres são a maioria dos consumidores.O objetivo do processo é “criar um mercado de trabalho mais igualitário, oferecendo oportunidades e ferramentas para que mais mulheres alcancem sua independência, fazendo aquilo que amam”.Para isso, o Sephora Accelerate irá criar uma comunidade de apoio para as empreendedoras que estão nos primeiros estágios de desenvolvimento dos seus negócios.Fonte: Exame

7 DICAS PARA FAZER SUA LOJA CRESCER - Retail’s Big Show

Confira as lições do evento Retails’s Big Show para pequenos varejistas de todo o mundo

A consultora Nikki Baird durante palestra no encontro do varejo em Nova York (Foto: Divulgação)
Acabou ontem o Retail’s Big Show, o maior encontro mundial do varejo, realizado pela National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo dos EUA) em Nova York. Durante quatro dias, mais de 30 mil varejistas de 86 países se reuniram no Jacob Javits Convention Center, em Nova York, para discutir o futuro do mercado de vendas, as novidades do e-commerce e a mais recentes inovações tecnológicas voltadas para o varejo. Paralelamente ao evento, foi realizada uma feira de tecnologia e vendas, com presença de mais de 500 expositores.Neste ano, o evento incluiu pela primeira vez um programa dedicado exclusivamente aos pequenos negócios, com palestras, debates e encontros de networking. Em um dos encontros mais disputados, as consultoras Rhonda Abrams, presidente da PlanningShop, e Nikki Baird, analista da RSR Research, listaram sete dicas infalíveis para fazer o seu varejo crescer.1. Encontre um nichoUm pequeno varejo não deve ter como objetivo atender todos os tipos de público. Determine em que área quer atuar, qual público quer atingir, ou que tipo de interesse especial pode atender, e mantenha o foco. Só assim poderá sair do lugar comum.2. Planeje objetivos específicos A cada ano, o varejista deve renovar seu plano de negócio. Nesse momento, você deve pensar de maneira estratégica sobre a empresa e estabelecer metas de crescimento que possam ser mensuradas. Aproveite essa revisão para identificar quais são os recursos necessários para atingir o próximo nível de crescimento.3. Invista em estratégia Se você não tem tempo nem para respirar, não conseguirá ter tempo para pensar o futuro do negócio. Analise quais são as tarefas que tomam um tempo exagerado e delegue para outro funcionário – se for necessário, contrate um assistente. Só assim ficará livre para usar seu real talento: pensar estrategicamente.4. Use a tecnologia para ajudar o seu time Hoje, soluções que antes eram privilégio de grandes corporações também estão acessíveis para os pequenos negócios. Procure uma empresa de tecnologia que possa atuar como sua parceira e peça sugestões para tornar seu negócio mais digital. Lembre-se: hoje, a tecnologia é tão importante quanto os produtos que você vende.5. Use as redes sociais para competir com os grandesEm plataformas como Twitter, Facebook ou Pinterest, seu negócio tem tanto poder quanto uma gigante do varejo. Aqui, o que conta é a autenticidade, a personalidade e a capacidade de se conectar com os consumidores. Use as mídias para conciliar conteúdo e vendas, agregando valor à sua marca.6. Busque recursos para crescer Faça um planejamento detalhado e calcule se vale a pena se endividar para financiar o crescimento. Caso não possa contar com aportes e não queria encarar os juros bancários, pense em crowdfunding ou equity crowdfunding.7. Adote um smartphone Quando seu cliente precisa de uma informação, o primeiro lugar onde vai procurar é a tela do celular. Garanta que seu site seja responsivo, aceite pagamentos pelo smartphone e assegure-se que sua loja pode ser encontrada facilmente no Google Maps. Dessa maneira, poderá conquistar clientes que estejam circulando nas imediações e aumentar assim o seu faturamento.Fonte: PEGN

AS LIÇÕES DE WALT DISNEY PARA TRANSFORMAR SONHOS EM REALIDADE

Exigente e ousado, o empreendedor contou com a ajuda de administradores para levar a empresa ao sucesso sustentável

Como são ensinamentos sutis, é difícil consolidá-los. A seguir, apresento as lições de Walt Disney que podem ser seguidas por qualquer empreendedor que queira tornar seus sonhos realidade.1. Sonhe grande e sonhe sempre “Se você tem um sonho, pode transformá-lo em realidade. Sempre se lembre de que tudo isso começou com um sonho e um rato”, disse Disney. Muitos empreendedores não sonham grande, e outros têm até medo de fazê-lo. É nesse momento em que o sonho se vai, e fica apenas o rato. “Todos os nossos sonhos poderão ser tornar realidade se houver a coragem de querer realizá-los”, afirmou o criador do Mickey. “E a forma de começar é parar de falar e começar a fazer.”2. Seja persistente “Eu acredito que não haja uma altura que não possa ser escalada por alguém que conheça o segredo de tornar sonhos realidade. Esse segredo é resumido em quatro Cs: curiosidade, coragem, confiança e constância. O mais importante é a confiança. Quando acreditar em algo, acredite com todas as suas forças!”, disse. Poucos sabem, mas a primeira empresa de Disney, a Laugh-O-Gram, faliu a ponto de ele mudar de cidade para fugir das dívidas. A falta de dinheiro era tanta que Disney procurava comida em latas de lixo, dormia de favor e tomava banho uma vez por semana na estação de trem. Mas tudo isso não o impediu de criar um novo estúdio em Los Angeles, para onde se mudou. “Todos caem. Dar a volta por cima é aprender a andar novamente.”3. Não traia o seu sonho, mesmo que vire um pesadelo Disney enfrentou muitas dificuldades. Mas nada o marcou tanto quanto a perda dos direitos do seu primeiro personagem de sucesso, Oswald, o Coelho Sortudo, e de parte da sua equipe, que o abandonou. Na viagem em que recebeu essa notícia, entre Nova York e Los Angeles, jurou para a esposa que trabalharia por conta própria e começou a dar vida a um novo personagem. Era um ratinho esperto, que ele chamou de Mortimer. Mas sua esposa disse que Mickey soava melhor... “Todas as adversidades que tive na vida, todos os problemas e obstáculos me fortaleceram. Você não entende quando isso acontece, mas um chute no dente pode ser a melhor coisa do mundo.”4. Tenha o empreendedor e o administrador Não raro, o empreendedor é a estrela que brilha na empresa. É o criativo. É o que traz resultados. Mas é preciso ter a pessoa que paga a conta da energia para a estrela brilhar. Que transforma criatividade em realidade, e garante que a realidade se torne, de fato, resultados duradouros, e não a simples explosão de uma estrela. “Eu tive a sorte de ter um grande irmão. Ele ainda está comigo. E eu ainda o amo. Eu brigo com ele. Às vezes, acho que ele é o sujeito mais burro que encontrei na vida. Mas não sei o que faria sem ele, que é o presidente da empresa. Nós começamos o negócio em 1923 e, se não fosse pelo meu irmão, eu teria sido preso várias vezes por cheques sem fundos. Eu nunca sabia o que tinha no banco. Ele me trouxe foco e disciplina.” Todos os grandes empreendedores, sem exceção, tiveram um Roy Disney, o irmão a que se refere Walt Disney nessa passagem.5. Tenha os convidados, os membros do elenco e o show Essa percepção consolidou-se com a Disneyland. Nos parques da Disney, não há clientes, consumidores ou usuários. “Os visitantes são nossos convidados.” E devem ser sempre tratados como convidados. Também não há empregados, funcionários ou colaboradores. Todos, do diretor ao pipoqueiro, passando pelos responsáveis pela limpeza, são chamados de membros do elenco. São atores que exercem um papel em um show. E o show é a única palavra de deve ilustrar a experiência vivida pelo convidado quando interage com um produto ou serviço Disney.6. Trate os clientes como seus convidados O convidado primário é a criança, e o secundário são os pais. Todo membro do elenco da Disney sabe a ordem dos valores e das prioridades: primeiro vem a segurança, em seguida, a cortesia, depois o show (qualidade do produto/ serviço) e, por fim, a eficiência. Por isso, os colaboradores têm liberdade para agir da forma que julgarem mais conveniente. “Não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são seus valores” – dizia Roy Disney. Mas Walt Disney sabia que o seu convidado será sempre a criança: “Eu não faço filmes prioritariamente para crianças. Eu os faço para a criança que está em todos nós, não importando se estamos com 6 ou 60 anos de idade.”7. Seus colaboradores são membros de um elenco Disney sempre se preocupou com as condições de trabalho que oferecia à sua equipe. Móveis ergonomicamente pensados, construções elegantemente integradas às atividades do negócio. Mas, desde o primeiro momento como empreendedor, sabia da importância de ter os membros corretos do elenco nos papéis principais para contar uma grande estória. Roy Disney, por exemplo, cuidava da gestão dos negócios; Ub Iwerks liderava a equipe de desenho; e Herman Kamen cuidou do licenciamento da marca, tornando a Disney uma marca global. “Você pode desenhar, criar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas são as pessoas que transformam os sonhos em realidade”, disse Walt Disney. “Eu tenho uma organização em que as pessoas são realmente especialistas. Elas precisam estar todas juntas, e essa é a minha função.”8. Seu produto (ou serviço) deve ser (sempre) um show Walt Disney soube sofisticar com sutileza o seu show. “Nós sempre nos guiamos pela ideia básica de que na descoberta do conhecimento deve haver uma grande diversão. Da mesma forma, em todo bom entretenimento deve haver alguma semente de sabedoria, humanidade ou iluminação a ser ganha.” Por essa razão, suas mensagens se tornaram universais e eternas e continuam a conquistar crianças de todas as idades e de todas as partes do mundo.9. O show sempre pode ser melhorado Uma das partes mais polêmicas da trajetória de Disney era sua obsessão por sempre querer fazer melhor, mesmo que isso não fosse lucrativo, que fosse arriscado demais, que todos fossem contra e que a sua equipe se esgotasse. Disney não ficava satisfeito. Quando tudo era preto e branco, ele produziu desenhos coloridos, mesmo que custassem mais caro. Quando os desenhos eram mudos, ele incluiu sons, mesmo que não houvesse uma tecnologia consolidada para isso. Quando todos produziam desenhos para crianças, Disney queria atingir pessoas de todas as idades, mesmo que os críticos achassem que era irracional uma flor cantar ou uma árvore dançar. Quando todos os parques estavam indo à falência, Disney queria criar o parque mais caro do mundo. “Mesmo quando dou um passeio, estou sempre pensando sobre o que está errado com as coisas e como poderiam ser melhoradas.” Por isso, conversava com todos para receber sugestões de melhorias. “Você nunca sabe de onde a próxima grande ideia virá.”10. Seu show começa na sua casa A preocupação em oferecer entretenimento com sabedoria para as famílias começava com suas próprias filhas e esposa. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado, que protegia suas filhas da sua enorme fama. Foi só aos 6 anos que a sua primeira filha, Diane, se deu conta de que seu pai era “o” Walt Disney. Naquele momento, ela pediu um autógrafo ao pai... “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.”Fonte: Exame

Dono da Havan anuncia megaloja com cinema

O investimento deve ficar entre R$ 30 e R$ 40 milhões.Serão oito mil metros quadrados de área aproximadamente, com previsão para salas de cinema e praça de alimentação, além da loja de departamentos.É para 2017.Hang também anunciou que planeja abrir mais 22 lojas em todo o estado, uma delas em Blumenau.Neste ano a rede deve chegar a 100 lojas em todo país e, segundo o empresário, a meta até 2022 é ter 200 lojas e 25 mil funcionários.As informações foram repassadas pela equipe de jornalismo da Radio Nereu Ramos, de Blumenau, que entrevistou o empresário na manhã desta terça-feira, 10/01/16, durante o programa Preto no Branco.A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Paulo César da Silva e Cristiano Silva.Fonte: Noticenter

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