Camisaria feminina cresce ao trocar todas lojas físicas por online

E-commerce se revelou o maior e mais rentável acerto para Principessa

Todas as peças ao alcance de qualquer consumidor com acesso à internet e adepto do e-commerce. A cada semana lançamentos e novidades para os clientes. Um crescimento exponencial e objetivos bem traçados. Desde que decidiu transformar a loja virtual no único contato com o consumidor final, a camisaria Principessa viu os números do faturamento alcançarem patamares até então não registrados em vendas no varejo.
Em 2016, com a aposta apenas no universo online e o foco maior voltado ao varejo, a empresa está na expectativa para fechar o ano com R$ 1,5 milhão de faturamento e já almeja, para 2017, R$ 2,5 milhões. Hoje, a marca atende principalmente as regiões Sul e Sudeste, com crescimento exponencial para o Nordeste.A empresa deliberou pela reestruturação devido à crise econômica, resultando em queda do mercado convencional de vendas através de representantes, além de outros pontos, como alto custo com mostruários, comissões elevadas, oscilação de faturamento e, principalmente, inadimplência. Cenário oposto do que a Principessa vive hoje. A marca buscou observar o mercado e não ficar na vala comum.Durante dois anos fez uma reestruturação geral desde o produto até o time da empresa, que passou a ter aptidões específicas para atender um novo mercado online e o consumidor final, que até então era distante. Um investimento em pesquisa de mercado, tecnologia e know how em produto e comportamento também foram empreendidos. ”Hoje, quem entra em nosso site encontra muito mais do que fotos e valores de produto. Oferecemos diversas informações do produto e referencias de moda, de como combinar as peças e onde usar, além de detalhes minuciosos sobre  tecidos, diferenciais dos detalhes, e tudo o que for necessário para transmitir confiança ao cliente e criar familiaridade com a marca. Os custos da indústria diminuíram, porém aumentamos o nosso investimento em tecnologia e marketing estratégico e assertivo, gerando maior rentabilidade para a marca. Além do mais, conseguimos monitorar qualquer ação e obter maior precisão nos resultados”, explica o CEO fundador da loja virtual Principessa, Giovani Tambosi.Os primeiros passos virtuais foram em uma plataforma que abrigava várias outras marcas. Foi quando a Principessa percebeu que o futuro estava nos negócios online e logo veio a loja própria neste segmento. Entre erros e acertos a marca passou por três plataformas, até encontrar a plataforma atual onde possibilitou a inserção da marca nos maiores marketplace do Brasil.Para manter a fidelização das consumidoras que já conhecem e confiam no produto, a equipe de estilo garante no site o lançamento de até cinco peças por semana. “Antes nós lançávamos dois catálogos por ano, agora criamos novidades, lançamentos, que vão se adequando ao que a consumidora espera naquele momento, levando em consideração o clima e as tendências de moda, onde conseguimos  criar de acordo com os últimos movimentos do nosso público, feito pelo monitoramento do comportamento do cliente através da plataforma adquirida, ou seja, algo mais conectado com o desejo daquele período”, explica Fabiana Xavier Tambosi, que assina as criações da marca. Conheça a história da PrincipessaFundada em março de 2009, em Blumenau (SC),  por Giovani Tambosi e Fabiana Xavier Tambosi, a Principessa Camisaria teve seu nome inspirado na filha do casal, Amanda Tambosi, que nasceu um mês antes da criação da marca e foi apresentada à família de italianos como ‘Principessa Amanda’.A marca iniciou suas atividades com loja física, onde aos poucos foi aumentando a indústria e passando por vários canais de vendas. Já esteve presente em mais de mil pontos de venda através de representantes e, em 2014, iniciou o trabalho com canais online. Neste ano, passou a focar apenas no segmento. A loja física em Blumenau continua, porém franqueada.O público-alvo são mulheres que procuram nas camisas looks com bom caimento, mas com mensagem de modernidade e leveza. Os tamanhos, do 36 ao 48, prezam pela modelagem com mais cintura, que permite realçar a feminilidade sem abrir mão do conforto.Fonte: Empreendedor

Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase

Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente do grupo jaraguaense, diz que empresa abriu mão da diversificação para focar as atividades em áreas bem definidas

Claudio Loetz: Rede de lojas Breithaupt entra em nova fase Salmo Duarte/Agencia RBS
"Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro", antecipa BrunoFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Bruno Breithaupt Filho, diretor-presidente da rede Breithaupt, com sede emJaraguá do Sul e negócios em outras cidades, fala, em entrevista exclusiva, sobre o momento e planos da empresa. Graduado em administração de empresas e vivência no exterior, está com 37 anos e lidera uma companhia tradicional, que deixou adiversificação de negócios para focar sua atividade em campos próprios e bem definidos.A companhia, que completa 90 anos de atuação em dezembro deste ano, agora prioriza o crescimento em cidades pequenas, com abertura de lojas de até 300 m². E vai oferecer, também, empréstimos a clientes, a partir de negociação de contrato a ser assinado com uma financeira e com tradição no mercado do varejo.A seguir, os principais trechos da entrevista realizada no dia 13 de outubro.A Notícia — A Breithaupt, que vai completar 90 anos neste ano, tem enorme tradição no varejo catarinense. O senhor assumiu o comando da empresa, que vinha de longa gestão familiar — com seus avós,  pais e tios —, e  chegou há mais de ano no topo, após transição de modelo gerencial comandada por executivo profissional contratado no mercado. Como é a sua história com a Breithaupt? Bruno Breithaupt Filho — Nasci dentro da empresa. Desde criança, acompanhava meu avô e meu pai, brincava lá dentro dos supermercados na infância. Fui absorvendo conhecimentos progressivamente.AN — A sucessão foi tranquila? Bruno — Foi muito importante termos passado de um modelo de gestão familiar para um formato com administrador externo. Quando estava acabando o período de transição  do executivo externo, a empresa tinha que encontrar um novo nome. Candidatei-me, levantei o dedo, em uma reunião, e me inscrevi para disputar o processo sucessório. Isso foi em 2014. Havia uma preocupação de que a sucessão não fosse só uma questão familiar. Minha vivência no exterior também foi importante. O objetivo é ter uma gestão profissional. Tenho sob meu comando direto um superintendente comercial e um gerente financeiro.AN — A Breithaupt era uma organização com diversificadas áreas de atividades — supermercados, shopping, material de construção, ferragens... Agora não é mais. Bruno — Mudamos, sim. Entendemos ser necessário dar foco.  Em 2014, já tínhamos vendido as lojas de supermercados. Em fevereiro de 2016, vendemos o shopping para o grupo mineiro Tenco. Escolhemos sermos menores, direcionados. Fomos bem assertivos na venda dos ativos.AN — Atualmente, atua em que frentes? Bruno — O negócio da venda de materiais de construção representa 55% do nosso faturamento. Ferramentas e máquinas, autocenter (pneus e acessórios) e eletromóveis compõem o mix de produtos nas nossas lojas. Temos 15 unidades, das quais quatro são autocenters e uma, de máquinas e ferramentas. Estamos presentes em dez cidades. Empregamos 500 funcionários em cidades das regiões Norte, Nordeste, Vale do Itajaí e Planalto Norte catarinenses.AN — Qual é o planejamento da companhia para os próximos cinco anos? Bruno — Saímos do conceito home center, onde o consumidor encontra quase tudo. Optamos por concentrar esforços para sermos reconhecidos como líderes no Norte e Planalto Norte naquilo que fazemos.AN — Na prática, qual é o direcionamento? Bruno — Vamos investir em lojas menores, unidades compactas, de 300 m², em municípios pequenos. Nestas lojas, o mix de produtos não é tão significativo, mas de alto giro. Também vendemos via catálogo eletrônico. Atualmente, este modelo já vigora em São Francisco do Sul, Pomerode e Campo Alegre. Nos municípios de Corupá e Timbó Grande, chegaremos até o fim do ano. Para 2017, teremos mais cinco unidades desse tipo, em locais próximos a Jaraguá do Sul.AN — Há planos de expansão para Joinville? Bruno — Estudamos avançar em bairros de Joinville. Cada bairro é uma cidade. A ideia é ajudar os clientes, para eles não precisarem se deslocar muito de casa. Em Joinville, cabe loja de 700 m² a 1.200 m², dado o tamanho do mercado potencial.AN — Como foram os resultados da companhia no ano passado e como percebe 2016? Bruno — 2015 foi um ano bom. Crescemos 10% em comparação a 2014. Mas 2016 não vai cumprir as expectativas do começo do ano. Haverá queda na comparação com o ano passado. Para 2017, os investimentos ficarão subordinados aos resultados que obtivermos entre janeiro e março, em função do que acontecer até dezembro. Acreditamos em recuperação, sim, porque o biênio 2015 e 2016 foi de demanda reprimida. Significa que enxergamos cenário favorável adiante.AN — Que ações serão adotadas para incrementar resultados? Bruno — Vamos fazer forte movimento na direção de mudanças de sistemas, reforçar a concessão de crédito, com avaliação cada vez mais bem-feita, que será diferencial. Estamos finalizando negociação com uma financeira para alavancar os empréstimos aos nossos clientes. Também vamos oferecer empréstimo pessoal. Essa estratégia atende a boa parte de nossos clientes autônomos — pedreiros, eletricistas —, que não têm como comprovar renda.AN — Alguma consultoria auxilia nesse processo em busca de melhor desempenho? Bruno — Sim. Contratamos a consultoria Sucesso em Vendas, de Curitiba, para capacitar toda a nossa equipe — de gestores a vendedores. Entendemos que o vendedor é fundamental. Vendedor é profissão, tem de gostar muito de gente e, por isso, requer o nosso máximo esforço para ser cada vez mais qualificado.
Fonte: A Notícia

Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo

A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente

Claudio Loetz: Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo, diretor da rede Átrio de Hotéis /Divulgação
Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels Foto: Divulgação
A hotelaria vai mudar em poucos anos. A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente. O celular do cliente será usado como chave dos quartos. O comentário, em forma de prognóstico, é do diretor da rede Átrio de Hotéis, Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels. Diz, ainda, que os espaços de convívio, como bares e restaurantes, ganharão importância.A Átrio está com 12 hotéis em construção.Em relação a Joinville, se alguém imagina que a cidade vai ganhar estabelecimento padrão 5 estrelas no curto prazo, esqueça. O empresário avisa:– Não há mercado para este tipo de empreendimento, por enquanto.A seguir, os trechos principais da entrevista.A Notícia – Como enxerga a situação do mercado hoteleiro atualmente? Paulo Roberto Caputo – O mercado de hotelaria de negócios continua afetado pela crise, mas já mostra sinais de recuperação. Já a hotelaria de lazer vive um bom momento, com a expansão do turismo interno, motivada pela alta do dólar. AN – No comparativo com 2014 e 2015, o que mudou no comportamento dos clientes? O que eles procuram quando decidem se hospedar? Caputo – O cliente está muito mais informado, tem fácil acesso a avaliações independentes, e a diversos sites de comparação de preços. Os clientes procuram hotéis bem localizados, e com marcas reconhecidas, mas que tenham boas avaliações online e preços competitivos. AN – A procura por hospedagem caiu? Quais são os dados de taxa de ocupação dos hotéis brasileiros, em média? Nos hotéis da rede Átrio, a situação é diferente? Caputo – A ocupação hoteleira, no Brasil, em 2016, está 6% inferior ao apurado no ano anterior, que já não havia sido um bom ano. Os números da Átrio são similares. Temos muitas unidades no Rio Grande do Sul, Estado que vive um momento econômico ainda mais difícil. E isso impacta negativamente. AN – A Átrio trabalha com diferentes perfis de estabelecimentos – do econômico ao de luxo. Em razão da situação econômica ruim, há bandeiras com baixa taxa de ocupação? Como reverter essa realidade? Caputo – Todos os hotéis foram afetados, mas os mais econômicos sofrem menos. O fato de estarmos ligados a uma marca forte, como a Accorhotels, ajuda muito, pois contamos com uma grande equipe comercial e um programa de fidelidade com milhares de membros ativos. AN – Em circunstâncias normais, as tarifas tendem a cair ou podem subir mais? Por quê? Caputo – As tarifas variam conforme a oferta e a procura. Como as tarifas já caíram desde 2014, a tendência com o fim da crise é de recuperação, mas isto pode variar conforme o mercado. AN – O que um hotel tem de oferecer, obrigatoriamente, hoje? Caputo – Os tradicionais conforto, limpeza, segurança e acesso à internet de qualidade. Nós temos investido muito nas áreas comuns, especialmente nos bares e restaurantes. A hotelaria cada vez mais envolve uma experiência. O cliente quer um ambiente moderno, de bom convívio, que facilite a interação entre as pessoas. AN – As transformações sociais e tecnológicas devem mexer na forma de atender o cliente? Que novidades virão? Caputo – Atividades como check-in e check-out fazem parte do passado, logo serão totalmente automáticas. A chave do apartamento será nosso celular. Os bares e restaurantes crescerão de importância, e deverão ser cada vez mais valorizados. AN – A Átrio tem planos de expansão significativos. Qual é o tamanho da rede em 2016? Número de hotéis, empregos, faturamento. Caputo – Estamos hoje com 25 hotéis em operação e mais de 800 funcionários. AN – E quantos estabelecimentos pretende construir, e em que período? Onde se localizam (estados) os atuais estabelecimentos? E onde vai abrir unidades novas (cidades)? Caputo – Temos hoje 12 hotéis em construção, nos estados do Rio Grande do Sul (Erechim, Guaíba, Igrejinha, Carlos Barbosa); em Santa Catarina (Blumenau, Itajaí). Também no Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu); e em São Paulo, nas cidades de Itatiba, Itu, Jacareí . Destes 12 hotéis, seis abrirão nos próximo meio ano. Todos estes empreendimentos são incorporações imobiliárias, através do sistema de “condohotel”: os investidores adquirem unidades visando renda. Em alguns casos, a Átrio é apenas a operadora e, em outros, participa também da incorporação. AN – Há projetos de crescimento em cidades de Santa Catarina? Quais e com que que bandeiras? Caputo – Em Santa Catarina faremos mais um hotel – em Joinville – e estamos negociando oportunidades em Florianópolis. AN – Joinville vai ganhar novo hotel Ibis Budget, na Marquês de Olinda. Para quando está previsto? Há planos para um hotel cinco estrelas? Caputo – O projeto do Ibis Budget está em fase final de aprovação na Prefeitura. Sobre um hotel cinco estrelas em Joinville, acreditamos que não há mercado, por enquanto.Fonte: A Notícia

10 dicas para melhorar o fluxo de caixa

Confianca do comércio
Usando uma metáfora adequada para um ano de Olimpíadas, tentar tocar uma empresa sem gerenciamento de fluxo de caixa é como tentar remar numa canoa sem remo durante a competição. Mesmo que você consiga, ficará cansado e provavelmente não conquistará a medalha de ouro. A seguir Fábio Tulio, diretor da Jiva, empresa de TI e soluções de gestão empresarial , dá 10 dicas para melhorar o controle do fluxo de caixa de sua empresa.
1- Estabeleça metas de fluxo de caixa. Uma boa maneira de controlar o fluxo de caixa é preparar e manter uma previsão e atualizá-la, por exemplo, semanalmente, a fim de obter uma visão acurada para os próximos seis ou 12 meses.2- Antecipe necessidades futuras. Não há nada mais desesperador do que procurar dinheiro quando você precisa muito dele. Faça bom uso de seu capital de giro e procure ter sempre um pouco de reserva para caso precise utilizar, evitando assim a captação de recursos imediatos (cheque especial, desconto de títulos, empréstimos, etc.)3- Mantenha sempre os registros de entradas e saídas acurados e atualizados, pois eles são essenciais para entender a capacidade financeira de sua empresa. Realize a baixa de títulos a pagar e a receber, bem como a sua conciliação.4- Foque no fluxo de caixa e não no lucro. Uma razão comum para o fracasso empresarial é que a maioria das PMEs não possui um plano de fluxo de caixa desde o seu primeiro dia, apesar de fazerem previsões de margens de lucro. Para sobreviverem e serem rentáveis, no entanto, as empresas precisam ter um bom fluxo de caixa.5- Estabeleça condições de pagamento claras desde o início. Se você não faz isso, fica difícil saber quando irá receber, ou se um pagamento está em atraso, e, portanto, isso irá impactar suas provisões e, consequentemente, o seu gerenciamento de fluxo.6- Emita faturas rapidamente. Alguns fatores que influenciam o fluxo de caixa estão nas mãos da própria empresa, inclusive quanto à rotina de faturamento. Quanto mais rápido o faturamento e sua negociação, mais rápido os recursos entrarão no caixa da empresa, diminuindo assim o tempo médio de recebimento.7- Tente trabalhar com o capital dos seus fornecedores. Negocie prazos mais longos e recebimentos mais curtos. Isso favorecerá o seu ciclo operacional, pois o capital de terceiros financiará a sua operação.8- Analise seu fluxo de caixa e fique atento aos eventos sazonais. Muitas empresas passam por ciclos de alta e baixa. Varejistas do setor de roupas, por exemplo, normalmente têm seus melhores meses em dezembro, enquanto fornecedores de livros escolares e uniformes vendem bem no início do ano escolar.9- Numa análise de fluxo de caixa pode-se destacar os ciclos em seu negócio. Esta informação pode ser usada de várias maneiras, por exemplo, para organizar a quantidade certa de pessoal, monitorar seu endividamento, ou melhorar sua estratégia de comunicação.10- Use tecnologia para gerenciar o fluxo de caixa. Todas as dicas anteriores serão realizadas de forma muito mais prática e eficaz, uma vez que seu fluxo de caixa esteja integrado a um sistema de gestão (ERP). Um ERP, principalmente se ele estiver baseado em nuvem, aliado a boas práticas por processos, proporciona eficiência operacional, permitindo-lhe trabalhar de forma mais eficaz, poupando tempo, e mantendo um melhor acompanhamento do fluxo de caixa do seu negócio, através do laptop, tablet ou celular.Fonte: Empreendedor

Consultor internacional vê despreparo em empresários brasileiros

Marcos Guglielmi também afirma que a prosperidade nos negócios independe da crise econômica

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O empresário brasileiro tem a seu favor o famoso “jogo de cintura”, que muitas vezes é fundamental para a superação de impasses e seguir adiante com o negócio. Só que não basta ser flexível, mas acabar perdendo o foco. De acordo com o consultor Marcos Guglielmi, que vem dando palestras a empresários pelo país, pelo menos um terço do tempo útil de um empreendedor brasileiro é perdido com coisas irrelevantes, que acabam em improdutividade.
Para o consultor, que já exerceu os mais altos postos em gestão de negócios, atuando como executivo em multinacionais norte-americanas e europeias, “não adianta ter a melhor estratégia do mundo se você não a usa, mede, analisa e melhora”. A seguir, ele fala sobre os impasses de gestão entre os empreendedores nacionais e mostra como transformar em solução os problemas que vão surgindo no meio do caminho.Tem se tornado um lugar comum nos dias de hoje culpar a “crise” por uma série de problemas que muitas vezes poderiam ser solucionados com uma gestão mais eficiente. Como o senhor vê o atual momento da economia brasileira e até que ponto pode ser debitado à “crise” um desempenho negativo dos negócios?Marcos Guglielmi – A economia mais fraca é um fato que não podemos negar, pois os números não mentem e estão aí para mostrar que existe uma desaceleração brusca. Apesar disso, a crise não é a causa da maioria dos problemas enfrentados pelos empresários, principalmente o pequeno e o médio, que compõem a maioria das empresas no Brasil. Em palestra recente a vários destes empresários, muitos queriam culpar a crise. Perguntei então quantos deles estavam ganhando, de verdade, dinheiro antes da crise. Ninguém levantou a mão. Isso quer dizer algo muito comum: que de modo geral o empresário não está preparado para gerir seu próprio negócio e isso independe da economia. A mortalidade nos primeiros cinco anos das empresas sempre foi alta, não importando o período. É claro que a economia fraca piora o cenário, mas as causas sempre estiveram lá.Como o seu trabalho na Action CoacH pode ser definido, no sentido de estimular os empresários a um melhor desempenho?Guglielmi –  Existem duas vertentes que são usadas na metodologia exclusiva da Action Coach para que haja melhor desempenho. A primeira é a parte de conhecimento em gestão. Por exemplo, detectamos que 93% (isso mesmo, noventa e três) das empresas com quem temos contato não sabem qual o seu lucro líquido. Isso é algo básico na gestão de qualquer negócio e precisa ser detectado e analisado, caso contrário erros graves de gestão poderão ser cometidos. Então numa parte atuamos no conhecimento em gestão. A segunda vertente é a do comportamento, que é trabalhado pela metodologia de Coaching Empresarial, já que conhecimento sem as atitudes corretas não levam o empresário ao desempenho necessário para atingir os resultados almejados. Em vários casos, o empresário até já tem conhecimentos bons em gestão, mas não os aplica. Muitas vezes a “crise” os paralisa como líderes, empreendedores e gestores. Isso tudo está ligado ao comportamento e precisa ser tratado. Só que isso é algo que não ocorre apenas na crise, mas sempre. Nós tratamos o empresário nesta questão também, que é até regularmente mais prioritária que a outra.O brasileiro é realmente um empreendedor nato?Guglielmi – Acredito que é natural do brasileiro ter um ótimo “jogo de cintura” que não tenho visto em outros países e isso ajuda muito a empreender. A nossa cultura ajuda desde cedo esse tipo de comportamento. Vejo também que somos flexíveis e isso contribui para encontrar soluções fáceis e rápidas para os desafios que aparecem. Só que tudo isso acaba indo na contramão de algo importante também para manter bem uma empresa, que é o foco. Muitas vezes temos que tratar a falta de foco e direcionamento. Só para se ter uma ideia, o empresário joga fora, todos os dias, em média, 33% de seu tempo em coisas irrelevantes. É uma improdutividade muito alta.Quais são os gargalos que o empresário brasileiro deve superar para obter mais rendimento e sucesso na gestão das empresas?Guglielmi – Existem três desafios principais em que o empresário (não apenas o brasileiro) esbarra quando busca obter melhor rendimento e sucesso. São eles: Tempo, Dinheiro e Equipe. Normalmente o empresário trabalha muitas horas e nem sempre vê o retorno financeiro proporcional ao trabalho realizado. Muitas vezes ele acaba se tornando escravo de sua própria empresa, porque tem mais um “trabalho” do que um negócio. Isso ocorre, na maioria dos casos, porque a equipe não tem alto desempenho, mas ele tem e acaba trabalhando pelos outros.Até que ponto a política econômica afeta a gestão das empresas no país?Guglielmi – A política econômica afeta a demanda das empresas de modo geral, mas a gestão não deveria ser tão afetada assim. Se a empresa tiver uma boa equipe de gestão, ela saberá contornar as questões econômicas. É como um capitão de um navio. Ele tem que saber navegar por mares calmos e na tempestade também.Como as ferramentas de coaching, mentoring e consultoria em gestão podem mudar o rumo de um negócio?Guglielmi – Tente imaginar um atleta olímpico sem um treinador (coach), mentor e consultor. É quase que impossível ele chegar ao seu máximo potencial sem este apoio. Da mesma forma, um empresário pode mudar e melhorar o rumo de sua empresa obtendo, através do coaching, motivação, foco, conhecimento, técnicas em gestão e alguns bons “puxões de orelha”. Nós os apoiamos tanto no conhecimento como no comportamento para chegar ao seu máximo desempenho.O que o empreendedor que pretenda abrir o primeiro negócio nos dias de hoje precisa saber para não fechar as portas com poucos meses de mercado?Guglielmi – Um mínimo de planejamento é necessário para iniciar um negócio. O ideal é fazer um plano de negócios. Infelizmente o brasileiro não tem o hábito de planejar, justamente porque tem muito “jogo de cintura”, que ajuda, mas não resolve. Planejar Vendas, Finanças, Marketing, Operações e Equipe são importantes para construir uma base sólida. Se a base não é sólida, qualquer vendaval derruba a “casa”.O franchising é uma boa opção de negócio em tempos difíceis?Guglielmi – O franchising sempre vai ser uma boa alternativa de negócio independentemente da época. Mas é preciso saber se você tem perfil para uma determinada rede de franquia. O fato de ser uma boa alternativa não quer dizer que é bom para você. Entenda bem o modelo de franquia e o que o franqueador oferece.A definição de uma estratégia de ação a médio e longo prazo é fundamental no planejamento empresarial?Guglielmi – Certamente. As estratégias fazem parte de qualquer bom planejamento, mas tão importante quanto uma boa estratégia é uma boa execução. Não adianta ter a melhor estratégia do mundo se você não a usa, mede, analisa e melhora. Nós temos no nosso nome a palavra “ação” (de action) justamente por causa disso. Ter boas estratégias não traz resultados. Ações concretas trazem. Outro ponto importante é que muitos empresários têm dúvidas em que ordem colocar as estratégias e as ações. Aí nós entramos para apoiá-lo e mostrar o caminho mais curto. O que o país precisa fazer para vencer as dificuldades econômicas e proporcionar um ambiente de crescimento empresarial?Guglielmi – O Brasil precisa equilibrar suas contas. Como numa empresa, ou numa família, ele não pode gastar mais do que arrecada, que é o que ocorre hoje. Nossos governantes precisam parar de jogar a sujeira para debaixo do tapete. Parar de culpar os outros por algo que é de responsabilidade deles em primeira instância, que é gerir bem a nossa economia. Quando isso ocorre, gera-se algo chamado credibilidade. Credibilidade gera segurança, que gera investimentos, que gera negócios. Somos um país privilegiado pela natureza. Não temos furacão, terremoto, maremoto, vulcão, etc. como vários outros. Só precisamos saber usar a maravilha que temos nas mãos.Fonte: Empreendedor

Em nome da economia, empresas investem em reforma de equipamentos

Companhia oferece soluções diferenciadas seguindo os padrões determinados pela fábrica que permitem deixar o equipamento com o mesmo padrão de um novo

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Em um ano no qual a economia tem apresentado um crescimento desacelerado, inflação preocupante e juros altos, as empresas investem em estratégias diferenciadas para reduzir as despesas do mês. Entre algumas das alternativas que têm conquistado organizações de segmentos de construção e mineração, por exemplo, são as reformas de equipamentos.Uma companhia que se destaca por oferecer reformas de máquinas é a Sotreq, empresa com mais de 70 anos no mercado e uma das maiores provedoras de soluções, produtos e sistemas Cat® no Brasil. Por meio do Programa CCR (Caterpillar Certified Rebuild), a companhia oferece soluções diferenciadas seguindo os padrões determinados pela fábrica que permitem deixar o equipamento com o mesmo padrão de um novo.“O objetivo da Sotreq é aumentar o portfólio de produtos para nossos clientes com soluções eficientes e sustentáveis. Neste padrão de reforma, cerca de 70% do material é reutilizado e, com as atualizações incorporadas, reduz o consumo de combustível e também diminui as emissões de poluentes do equipamento. A máquina é entregue como nova com um investimento consideravelmente menor”, descreve Wilson Nogueira, responsável pelo programa na Sotreq.Entendendo o processoAs máquinas passam por uma criteriosa análise com o objetivo de identificar peças, sistemas e/ou componentes que serão recondicionados ou substituídos e para acrescentar atualizações de engenharia. “A reforma é extremamente abrangente. A máquina é deixada no Chassis onde são realizados testes de trincas, entre outros. São feitas análises criteriosas desde o Radiador até a cabine do equipamento. Após a conclusão, são realizados testes e inspeções para certificar que o equipamento esteja totalmente apto”, informa Denis Moreira, consultor de suporte ao produto da Sotreq.Economia garantidaDe acordo com Wilson Nogueira, economicamente falando, o programa é bem atrativo, visto que, dependendo da estratégia da própria empresa, é possível ter uma máquina com performance de novo com um investimento significativamente menor. “Para o cliente, existe o benefício de deixar o ativo renovado por um percentual bem menor. Já para a Sotreq, além de ser uma opção a mais no nosso portfólio de negócios, nos torna mais diferenciados em relação ao mercado”, avalia Nogueira.Fonte: Empreendedor

COMO A FORNO DE MINAS RECONSTRUIU SUA HISTÓRIA

Helder Mendonça e sua família estão trabalhando no resgate da reputação da marca após recomprarem empresa

Família criadora da Forno de Minas encararam o desafio de recomprar marca e recuperar reputação (Foto: Divulgação)
Empreendedor em série, Helder Mendonça, fundador da Forno de Minas, conseguiu transformar um negócio tradicional em uma história de 25 anos com direito a muitas reviravoltas e surpresas.
Helder, até seus 6 anos, morou em uma fazenda, no interior de Minas Gerais. Como todo bom mineiro, sempre foi apaixonado por pão de queijo, ainda mais pelo que sua mãe preparava, com toda dedicação e ingredientes que ela mesma pegava da fazenda.Na verdade, foi dessa lembrança afetiva que, anos depois, Helder teve a ideia de abrir a Forno de Minas. Mas não vamos pular etapas, para entender a história, temos que voltar no tempo até 1970.Em 1971, a família de Helder se mudou para BH. Tudo andava bem até que, em 73, o pai de Helder sofreu um acidente de carro e faleceu. A perda fez com a rotina da família se alterasse completamente. Se antes a mãe conseguia estar presente e ajudar no dia a dia dos filhos, depois do acidente ela voltou a trabalhar e estudar, ficando cada vez menos em casa.
Quando isso aconteceu, Helder e seus irmão deixaram de ter o pão de queijo que já era tão familiar e fazia falta no dia a dia. Eles até tentaram reproduzir a receita da mãe, mas não sabiam onde comprar ingredientes de qualidade na cidade e, além disso, a falta de tempo também não os favorecia.Foi aí que a mãe de Helder começou a fazer bolinhas de pão de queijo congeladas para que seus filhos pudessem apenas aquecê-las depois. Guarde esse pedaço da história, ele vai fazer a diferença daqui a alguns anos na trajetória do empreendedor.Helder acreditava tanto no pão de queijo da mãe que comprou uma pequena lanchonete e, com a ajuda da mãe, treinou 2 funcionárias e começou a vender essa comida que todo bom mineiro é apaixonado. Com o dinheiro que juntou, fez suas malas e foi estudar fora. Foi em suas andanças pelo mundo que Helder conheceu mais a fundo o mundo dos congelados e a praticidade desse tipo de comida que é tão frequente no mercado americano.Com essas informações na cabeça, voltou para BH decidido: ia abrir uma empresa e vender pão de queijo. A jornada foi longa e cheia de aprendizados, mas separamos aqui 3 deles. Se quiser conferir toda a história, não deixei de assistir o bate papo completo que aconteceu durante o CEO Summit MG.1. Ninguém conhece seu produto melhor do que você A história da Forno de Minas pode ser contada em duas fases: de 91 a 99 e depois de 2001 até agora. E por que essa divisão? A gente explica:Em 99, Helder e sua família venderam a empresa para uma multinacional. Na época, o negócio vivia uma situação muito delicada, com um faturamento muito abaixo do desejado. A oferta de venda chegou para eles como uma oportunidade perfeita.  Então, com os papeis assinados, Helder e sua família tiraram 10 anos “de férias” do negócio, até que, em 2001, recompraram a empresa.E por que a família comprou o mesmo desafio 2 vezes? Quando aquela multinacional comprou a Forno de Minas, eles mudaram a receita daquele tão amado pão de queijo. O produto que antes era referência em qualidade, começou a cair em sua categoria e parecia não ter mais forças para se reposicionar. Nesses 10 anos, a Forno de Minas perdeu a confiança de grande parte do mercado e de seus consumidores finais.Mas Helder e sua família, melhor do que ninguém, sabiam onde a empresa tinha errado e qual seria o melhor caminho para que o negócio pudesse se reerguer. Por isso, quando retornaram, em 2001, a empresa passou por um grande reposicionamento de marca. A reconstrução foi difícil, eles tiveram que voltar a vender os projetos e prometer que dali em diante seria diferente. Foi uma batalha difícil, mas muito recompensadora, e é dela que tiramos nossa segunda lição:2. Paciência faz a diferença Quando retomaram a empresa, 10 anos depois, o mercado tinha modificado muito. O número de concorrentes quase triplicou e a tecnologia tinha criado novas oportunidades de atuação. Tudo isso fez com que Helder e sua família percebessem que plano de negócio da empresa já não poderia ser o mesmo. Por mais que o pão de queijo ainda fosse o carro chefe do negócio, eles precisavam expandir o portfólio e aumentar a velocidade das operações.A paciência, durante essa fase, foi fundamental. Demorou 3 anos, até que a empresa conseguisse um equilíbrio de ebitda. Foram noites sem dormir, uma preocupação com o que seria o futuro do negócio, já que, de um dia para o outro, as operações passaram de 15 funcionários para 100 colaboradores.Essa mudança foi feita com tal maestria que, atualmente, a Forno de Minas está planejando a sua internacionalização. E como eles pensam em trabalhar um produto tão típico em um mercado que não tem os mesmos costumes que o nosso? É aqui que temos nossa terceira e última lição:3. Deixe o gigantismo de lado Algumas empresas, por conta do seu gigantismo, não conseguem ver sentido em explorar as ideias que alguns negócios menores estão investindo. Empresas não só nacionais com também as internacionais, afinal, elas estão inseridas em um mercado muito mais maduro que o nosso e são grandes fontes de aprendizado. Esse gigantismo cega muitos negócios e é um grande erro.A Forno de Minas, por exemplo, lançou, há 3 anos, um Waffle congelado. Foi difícil no começo, a empresa teve que criar um hábito de consumo nos seus clientes, mas a experiência rendeu muitos insights para Helder. O produto agora está se posicionando muito bem e tudo isso porque eles conseguiram enxergar uma tendência no mercado de fora.Expandir os horizontes e ver o que seus concorrentes estão fazendo só traz boas ideias para a sua empresa. Helder conta que, ao olhar para outros mercados, ele sempre consegue enxergar pontos que ainda não foram explorados no Brasil ou até mesmo na indústria alimentícia. É essa vontade de fazer a mudança que move a Forno de Minas a crescer mais e mais todos os dias.A empresa familiar já é uma das mais reconhecidas em Minas Gerais. Aquela ideia que parecia uma loucura no começo, se mostrou um verdadeiro sonho grande que só cresce.Fonte: Pequenas Empresas e Grande Negócios

Saiba como reverter um cancelamento de contrato

Segundo o consultor empresarial Roberto Vilela, nem sempre a insatisfação do cliente precisa culminar na ruptura da parceria

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A instabilidade econômica acaba resultando no corte de custos por boa parte das empresas. E é justamente neste momento que muitos gestores aproveitam para rever contratos e optarem pelo cancelamento de parcerias com alguns fornecedores. A relação desgastada e o atendimento insatisfatório também são questões levadas em conta.O consultor da Mega Empresarial, Roberto Vilela, destaca que para evitar este tipo de problema é fundamental que as empresas estejam sempre em busca da excelência na parceria com os clientes. “Mas caso haja o pedido de ruptura de um contrato importante, a equipe pode sim adotar algumas estratégias para tentar reverter a situação”, frisa.O primeiro passo, de acordo com Roberto, é entender o que motivou a decisão. “Pode ser que seja realmente a crise, mas ela também é utilizada como pretexto para quem quer reduzir atendimentos que não agradam a empresa. Por isso verifique se o contrato está sendo cumprido e se houve algum desgaste na relação entre empresas e equipe. Dê também a possibilidade de um desconto ou outro benefício que faça o cliente rever a decisão”, indica.Assuma erros e comprometa-se Para o consultor, é fundamental que a empresa e os gestores tenham humildade de assumir um eventual erro no atendimento – seja na área comercial, de entregas, financeiro ou até mesmo na qualidade do serviço ou produto. “É preciso buscar uma conversa franca. O gestor deve saber ouvir e argumentar com conhecimento de causa. Para isso, precisa estudar com atenção a situação e o histórico do cliente”, diz.Caso consiga reverter o cancelamento, a empresa deve se comprometer e acompanhar ainda mais de perto a relação com o cliente. “Se houve um erro, ela não pode voltar a acontecer. A melhoria na prestação do serviço e a busca por uma relação mais transparente também tendem a fortalecer esse relacionamento fornecedor X cliente”, destaca Roberto.O cancelamento ocorreu. E agora? Se não tiver outra solução, o consultor da Mega lembra que é importante fazer um reforço no sentido de deixar uma porta aberta. “Neste momento pode não ser vantajoso para aquela empresa comprar da sua, mas em breve ela poderá precisar do mesmo produto ou serviço que você oferece. Por isso, levar de forma tranquila e evitar qualquer desconforto no encerramento do contrato, por mais difícil que pareça, é imprescindível”, conclui.Fonte: Empreendedor

A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração - Amaury Olsen

' A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração', diz Amaury Olsen em entrevista Rodrigo Philipps/Agencia RBS

Olsen foi presidente da Tigre e agora faz parte do conselho de várias empresas
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
O ex-presidente da Tigre e atual conselheiro profissional de empresas de diferentes setores Amaury Olsen faz palestra na Associação Empresarial de Joinville (Acij) sobre governança. Indica o caminho para a perenidade das organizações, fala de tendências de negócios e, incisivo, afirma: “A relação entre o consumidor e o fabricante-varejista será totalmente digital”.Qual é atuação do senhor desde que saiu do comando da Tigre? Amaury Olsen – Sou conselheiro profissional e coaching organizacional. Sou procurado por fundos de investimentos e empreendedores a opinar sobre fusões e aquisições. Tenho três semanas por mês com intensa agenda de trabalho. Trato de governança, implantação de modelos gerenciais, oriento os caminhos para o desenvolvimento dos negócios. Faço 500 reuniões por ano no conjunto das diferentes companhias onde atuo. Estou presente em oito conselhos de administração. Não tenho escritório, nem secretária. O notebook e o celular são o meu escritório.
O que mais angustia as empresas?
Amaury – A sucessão continua sendo grave problema presente nas empresas. Só 10% das companhias chegam à terceira geração. Uma das minhas atribuições é analisar a situação e encaminhar ideias e ações para colocar longevidade nas empresas. Há, também, a instância dos comitês – de finanças, auditoria, riscos de pessoas e gestão e de estratégia e governança. O objetivo, então, é cuidar da sucessão para perenizar o negócio.O que é mais difícil neste processo? Amaury – A ferramenta para a empresa chegar à longevidade é a profissionalização da administração. Com o acionista dando o tom dos negócios. O começo do processo é o mais difícil. O primeiro presidente executivo profissional, vindo do mercado, dura de oito a 15 meses no comando, em média. Não mais. É comum não dar certo o primeiro movimento. Outra coisa comum é, quando vê resultado positivo, o dono da companhia querer voltar, depois da arrumação. O que muda na forma de o senhor trabalhar da Tigre para hoje? Amaury – Conheci muito de um negócio só, a Tigre. Trabalhei lá por 41 anos. Atualmente, conheço mais de 20 negócios. Entre outros, minha participação em conselhos se distribui por companhias de setores bem variados. Estou na Duratex/Itaúsa, na Klabin, no Grupo Baumgart, na Rotoplas (México) e no grupo atacadista Martins. A variedade de negócios é tamanha que preciso saber muito de atividades como fábrica de madeira, painéis, reflorestamento, shopping centers, hotelaria, materiais de construção e varejo, por exemplo.Que ferramentas se pode usar para melhorar resultado? Amaury – Importante é a empresa adotar o orçamento base zero para cuidar de melhorar performance. Por esse instrumento, esquece-se o histórico das contas e se questiona o processo de como se chegou aos números até aquele momento. Aí, fazer diferente é essencial. Revisar custos, melhorar resultados e revisar portfólio de produtos.Como a internet muda a relação de negócios? Amaury – A internet muda a relação comercial completamente. No Brasil, há  quase 200 milhões de smartphones. E 68% dos usuários têm acesso à internet. O celular é o presente. E será o futuro, nos negócios. A empresa, a organização do futuro será absolutamente digital. Há 50 anos, as indústrias ditavam as regras. Hoje, são as empresas de serviço que crescem. A indústria tem de ser extremamente produtiva.Como se constrói uma marca atualmente? Amaury – Moro em São Paulo e estive na Google Brasil na semana passada. Impressionante. Recordo: fizemos a marca da Tigre se destacar, usando a televisão. Agora, a internet é que comanda tudo. Empresários e executivos antenados já não se utilizam da velha pirâmide de Maslow para explicar suas necessidades. A pirâmide de satisfação começa pela necessidade básica de alimentação. Agora, a internet vem antes da alimentação na escala de prioridades da geração jovem. A internet é o canal mais rápido entre o fabricante e o consumidor.Como isso vai se dar? Amaury – Em breve, o que vai vigorar é a ideia do próprio consumidor retirar o produto na loja física. Ou no centro de distribuição. Isso porque o frete, o custo do frete e a demora na entrega serão inaceitáveis. O impacto será enorme. A entrega terá de ser feita no mesmo dia da venda. Com drones. O cliente não quer mais só o produto. A fidelidade à loja vai além do desconto no preço. Vai mudar a forma de fabricar, vender e entender o consumidor.Quais são os principais equívocos dos empresários? Amaury – Empresários não podem cometer alguns erros graves. Por exemplo: não devem fazer movimentos alternados entre os mercados nacionais e o das exportações. Querer produzir para o cliente de acordo com as variações do câmbio e das circunstâncias prejudica o negócio. Também não podem ficar alheios ao que acontece a sua volta. Comparar e olhar para o mundo lá fora é importante.Fonte: A Notícia

Pequenos negócios dominam vendas na internet no Brasil

De acordo com pesquisa do Sebrae, 90% das vendas são feitas por micro e pequenas empresas que atuam exclusivamente online

ecommerce-comercio-eletronico-black-friday (Foto: ThinkStock)  
Do total de empresas que vendem exclusivamente pela internet 90% são de pequeno porte, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões anuais. As informações constam em pesquisa elaborada pelo Sebrae em parceria com o E-commerce Brasil. De acordo com a 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, quando analisadas as empresas que possuem lojas virtuais e físicas, esse número cai para 71%.
“Vender pela internet é uma tendência que não pode ser deixada de lado. O mundo virtual permite que os clientes conheçam e comprem os produtos de um pequeno negócio 24 horas por dia. Os donos de pequenos negócios já perceberam isso e têm marcado presença nas redes”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos”.
A pesquisa feita pelo Sebrae também constatou que nos últimos três anos houve um aumento considerável no número de pessoas que resolveram vender produtos ou serviços pela internet. Do total de e-commerce no país, 58% deles começaram suas atividades na rede de 2013 para cá. O levantamento também detectou que 53% das empresas que vendem on line não possuem uma loja física e que uma em cada quatro empresas possui apenas um funcionário e 40%, entre dois e quatro funcionários.A boa perspectiva de ampliar as vendas e reduzir custos também tem atraído empreendedores a atuarem nesse canal de vendas. Entre os donos de negócios que nunca tiveram e-commerce: 59% pretendem abrir um.  A pesquisa também revela que do total de empresas que vendem exclusivamente pela internet, 90% são de pequenos negócios, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões anuais. Quando analisadas as empresas que possuem lojas virtuais e físicas, esse número cai para 71%."Nessa terceira pesquisa nacional ficou claro, neste ano adverso, que os processos gerenciais das lojas, independente do porte, estão melhores. Isso reflete na manutenção da taxa de conversão, na utilização mais otimizada das mídias como redes sociais para gerar tráfego qualificado para o site e para fechar as vendas”, afirma a diretora-executiva do E-commerce Brasil, Viviane Vilela.Os principais produtos vendidos estão relacionados à moda, casa e decoração, informática e beleza. A grande maioria das empresas que está no e-commerce atua no Comércio (73%), seguidas pelas de Serviços (18%) e Indústria (8%). Apenas 1% das empresas de e-commerce são do setor de Agronegócio.Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos também são os que mais abrigam sedes do e-commerce 58% das empresas que atuam nas redes estão na região Sudeste.Fonte: PEGN

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