Agemed - Planos de saúde na dose certa

Ao completar 20 anos, a Agemed pulou de 3 mil para 350 mil usuários com um faturamento que alcança hoje R$ 650 milhões
Crescer em tempos de crise não é nenhum mistério para o economista e empresário Pedro Assis, presidente da Agemed Planos de Saúde. A empresa, criada em 1998 em Joinville (SC), iniciou as atividades com uma carteira inicial de 3 mil beneficiários e encerrou 2017 com aproximadamente 350 mil usuários. O faturamento, que alcançou R$ 3 milhões em 1998, ultrapassou recentemente os R$ 650 milhões, com um crescimento médio de 50% ao ano. Os dez funcionários dos primeiros tempos são hoje 300, sem contar com outros 450 consultores comerciais. Mas o que torna ainda mais fascinante a trajetória da empresa catarinense foi que ela nasceu quase por acaso. Na época, Pedro Assis ainda era funcionário de carreira da Tigre S/A, uma das maiores empresas do país na área de tubos e conexões. Encarregado pelo então presidente da empresa, Cau Hansen, de melhorar a carteira de benefícios dos colaboradores da Tigre, Assis elaborou um plano focado em um conceito de autogestão empresarial de benefícios – que anos mais tarde se consolidaria na Agemed. Naquele momento, a Tigre entendeu a grandeza que o negócio poderia adquirir e preferiu ser cliente de Assis, incentivando o graduado funcionário a comandar seu próprio negócio. De acordo com Assis, foi a visão inovadora de Cau Hansen que implantou um modelo de gestão participativa, reduzindo hierarquias e privilegiando as equipes, que possibilitou o impulso inicial daquela que viria a se tornar uma das maiores operadoras de planos de saúde do país.Após assumir o comando da empresa Assis permaneceu prestando seus serviços para a Tigre, mas o crescimento rápido foi inevitável e o portfólio de produtos ganhou estrutura para alcançar o mercado nacional, o que ocorreu de forma efetiva a partir de 2001. Para o fundador da Agemed, o trabalho em equipe foi – e ainda é – o grande diferencial da empresa, que aumentou nada menos que 48 vezes de tamanho, de 2000 a 2014. “Graças à colaboração de muita gente, estamos vivendo um momento que é fruto do trabalho de uma equipe que virou uma grande família”, assegura. Segundo ele, o DNA que fez a Agemed crescer nessa direção foi a elaboração de planos baseados em um modelo que prevê consultas, exames, procedimentos laboratoriais e também internações. Para o comandante da Agemed, um dos segredos do sucesso também reside no fato de todos os novos produtos ofertados no mercado passarem antes pela aprovação de funcionários e de sua própria família. “Recentemente a linha Premium foi lançada, mas antes foi testada primeiro na minha família, depois entre nossos funcionários e finalmente levamos ao mercado. Graças a isso o resultado foi uma satisfação total”, ensina.Consolidada entre as 40 maiores operadoras de planos de saúde do país, especializada na prestação de serviços a empresa e seus colaboradores, a Agemed alcançou atender em duas décadas de mercado organizações dos mais variados portes e perfis. Presente nos estados de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Mato Grosso, a empresa figura entre as operadoras de saúde que mais crescem no Brasil e se destaca pela rede credenciada com clínicas, laboratórios e profissionais de saúde de todas as especialidades, além de hospitais que são referência. Um dos trunfos de Pedro Assis foi conceber planos de saúde que se adaptassem às necessidades dos clientes, graças a uma vivência real das necessidades mais usuais de uma clientela que nunca teve acesso a um plano. Isso possibilitou que muita gente que nunca tinha pensado em ter um plano de saúde passasse a desfrutar dessa possibilidade, de acordo com os limites de seu poder aquisitivo. O sucesso da estratégia foi responsável por mais de 100 mil novas adesões, só no ano passado. Por outro lado, o empreendedor tem bem claro o que o diferencia nesse mercado tão disputado. “Nossos serviços são terceirizados na sua totalidade, portanto não concorremos com os prestadores de serviços, ficamos com a gestão”, define. O fato de não possuir unidades próprias foi um elemento positivo para a expansão, já que muitos usuários atendidos em clínicas e hospitais conveniados passaram a aderir ao plano da empresa. Também impulsionou o crescimento da empresa a organização empresarial de base familiar, que teve importância essencial na expansão. Em 2006, em parceria com o Hospital Dr. Bermiro Saggioratto, de Lages (SC), a operadora abriu uma agência na cidade. No ano seguinte, os filhos de Assis – Francini, Pedro e Soraia – atuaram diretamente na expansão nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Itajaí. Hoje a Agemed conta com agências comerciais em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal. A especialização em planos corporativos e a adequação às necessidades dos clientes proporcionou que muitos trabalhadores pudessem satisfazer aquele que é um dos benefícios mais importantes para as famílias, a saúde e o acesso a planos que garantam um bom tratamento. Outro diferencial que impulsionou o crescimento da empresa foi sua cultura organizacional, baseada em uma comunicação eficiente. Todas as semanas o Presidente participa de programas voltados à equipe interna e aos corretores e veiculados em canais próprios de comunicação.Além disso, os produtos e serviços diferenciados constituem uma marca do negócio. Desde 2015 a empresa comercializa a Linha Premium que disponibiliza ao beneficiário, além dos serviços convencionais – consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e hospitalares – o exclusivo Médicos On Line, serviço que garante orientação por telefone a qualquer hora do dia e de qualquer local, e ainda o atendimento domiciliar para urgências e emergências.Com a experiência acumulada em 20 anos de mercado, a Agemed tem como alvo agora atingir a marca de 1 milhão de beneficiários até 2020. Para impulsionar a meta, a operadora vai construir hospital próprio em Joinville, o Monte Hermon, que vai receber investimentos de aproximadamente R$ 120 milhões e gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos. O empreendimento vai complementar a rede oferecida e atender beneficiários residentes em localidades onde não há oferta de procedimentos de altíssima complexidade.

NÚMEROS DA AGEMED

350 mil usuários15 mil novos cadastros por dia650 mi Faturamento em 2017

PLANOS DE SAÚDE

EmpresariaisPlanos flexíveis financeiramente, destinados a empresas de todos os portes – a partir de 1 funcionário – com benefícios adicionais como ótica, farmácia e odontologia. Exclusivos e na modalidade de franquias para consultas, exames e procedimentos.Linha PremiumAcesso a uma equipe de médicos 24 horas por dia, através do Médicos On Line, atendimento domiciliar, marcação de consultas com profissionais preferidos pelo cliente, identificação dos melhores especialistas de acordo com cada demanda.BenefíciosFlexibilidade na negociação de cada plano específico, benefícios ambulatoriais adicionais e maior apelo na atração e retenção de talentos, redução e custos através de planos diferenciados e ganhos no custo-benefício.

REDE CREDENCIADA

CONVÊNIOS

Além dos procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos e atendimentos de urgência e emergência, os convênios alcançam uma ampla rede credenciada de farmácias, atendimento de urgência nas principais cidades e capitais do país, através de mais de 567 operadoras, 5 mil dentistas filiados através da rede Uniodonto, compra de lentes e armações parceladas.Clube de VantagensA indicação ou adesão ao contrato gera pontos e benefícios que vão desde ganhos financeiros em saques e transferências, bônus em pagamentos e compras online, descontos de até 40% em escolas de idioma e informática, cursos gratuitos na FGV e uma linha direta para falar com o presidente.Frase:” O resultado alcançado pela Agemed é fruto do trabalho de uma equipe que virou uma família.”PEDRO ASSIS, FUNDADOR E ADMINISTRADOR DA AGEMED

LINHA DO TEMPO

1998

Pedro Assis concebe em Joinville o projeto inicial do que viria a ser a Agemed. No início, funcionava como um plano exclusivo e direcionado à Tigre, empresa onde trabalhava, na área de Recursos Humanos. 

2001

Ainda prestando serviços à Tigre, a Agemed organiza e amplia o portfólio de produtos, ganhando estrutura e entrando definitivamente no mercado nacional. 

2005

A empresa consolida-se entre as 40 maiores operadoras de planos de saúde do país, graças à concepção de planos empresariais flexíveis e da linha Premium. 

2007

Francini, Pedro e Soraia Assis, filhos do fundador, atuam diretamente na expansão da Agemed nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Itajaí, em Santa Catarina. 

2014

A empresa comemora um crescimento de tamanho de 50 vezes em menos de 15 anos, com presença destacada nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal. 

2016

100 mil novas adesões aos planos de saúde em um único ano colocam a empresa como uma das mais promissoras do país em seu ramo de atividade.

2017

A Vanquisher, empresa  do grupo atua na expansão comercial da Agemed. Parceiros recebem treinamento especial e a operadora aumenta a presença nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. 

2018

A empresa prepara-se para a construção do Hospital Monte Hermon, em Joinville, um empreendimento de R$ 120 milhões, que irá gerar 2 mil empregos e oferecer aos beneficiários procedimentos médicos de altíssima complexidade. 

Cristiano Ronaldo CR7 - Abre o Restaurante Casa Aveiro by Dolores em Gramado

“Casa Aveiro by Dolores” abre em 09/07/18 e cardápio conta com receitas portuguesas da mãe do craque

O restaurante do craque Cristiano Ronaldo, eleito pela FIFA “Melhor jogador do mundo” por cinco vezes, inaugura na próxima segunda (9), em Gramado, na Serra Gaúcha.
restaurante cristiano ronaldo em gramado
Casa Aveiro by Dolores tem capacidade para 200 pessoas
A casa inclusive é o primeiro restaurante da culinária portuguesa da cidade. O nome escolhido é Casa Aveiro by Dolores, fruto da parceria da família de Cristiano Ronaldo com a Gramado Parks e a Chocolate Lugano. Com capacidade para 200 clientes, a casa aposta nas receitas de Dolores Aveiromãe de CR7. A matriarca dos Aveiro sustentou como cozinheira a família durante anos no Funchal, capital da Ilha da Madeira e origem do clã.
 Bacalhau de natas
Croquete de carne com chouriço
Croquete de carne com chouriço
bolinho de bacalhau restaurante cristiano ronaldo
Bolinho de bacalhau
Salada de bacalhau.
Salada de bacalhau
arroz de polvo restaurante cristiano ronaldo
Arroz de polvo
Todo esquema tático está sendo comandado pela irmã de Cristiano Ronaldo, a cantora Kátia Aveiro, que também tem habilidades na cozinha. Junto com a mãe escreveu um livro com as receitas da família – a maioria delas disponível no restaurante da cidade sede do Festival de Cinema, primeiro empreendimento da família fora de Portugal.
restaurante cristiano ronaldo gramado

Casa tem carta de vinho focada em rótulos de Portugal

Com a supervisão da mãe, para desenvolver o cardápio Kátia contou ainda com a consultoria do chef Eduardo Natalício, também responsável pelo menu do Rasen Platz – empreendimento que também conta com a chancela da Gramado Parks e da Chocolate Lugano, especializado na gastronomia germânica.No menu do Casa Aveiro by Dolores estão diversas opções de pescados e também carnes, além de uma carta de vinhos com diversos rótulos de Portugal, entre outros países. O bacalhau à Brás, prato favorito de Cristiano Ronaldo, desponta como uma das estrelas do cardápio, rebatizado como “Bacalhau CR7”.
restaurante cristiano ronaldo gramado

Decoração do restaurante de Cristiano Ronaldo

O cardápio é dividido entre pratos do mar e da terra. Entre os primeiros estão iguarias como o arroz de polvo bacalhau às natas e atum assado. Já entre os pratos à base de carne, destaque para  o “Pica-Pau”, prato típico da Ilha da Madeira centrado em um suculento filé mignon ao vinho Madeira com cogumelos e batatas rústicas, ossobuco estufado e bife com natas e cogumelos.Para abrir o apetite tem petiscos como camalhau – bolinho de camarão com bacalhau -, croquete de carne com chouriço, lula crocante e porção de frutos do mar à dorê – lula, camarão, mexilhão, peixes e polvo. Para finalizar, pastel de nata com sorvete, pudim de maracujá e arroz doce, entre outras sobremesas.A arquitetura do local une o rústico com o moderno. Em meio a pedras portuguesas, azulejos e fotografias, a ideia é criar uma atmosfera familiar, refinada, aconchegante e contemporânea. Uma das atrações da decoração do salão principal é um mural de azulejos portugueses retratando a imagem da família Aveiro, destaque, claro, a esse ícone do futebol mundial que agora também imprime sua ousadia fora de campo.

Mosaico de azulejo retrata a família Aveiro

Serviço Av. Borges de Medeiros, 2507 – Centro – Gramado, Serra Gaúcha, RS.Horário de funcionamento: todos os dias, das 11h30min à meia-noite.

Christopher transformou a Granado em empresa Global

Christopher Freeman, 70 anos, comprou o negócio em 1994

Sob seu comando, a companhia carioca deixou de ser uma empresa tradicional, mas quebrada, e atingiu um faturamento de R$ 400 milhões

Christopher Freeman (Foto: )
Quando comprou a Granado, em 1994, o britânico Christopher Freeman, 70 anos, tinha um objetivo claro: conferir vida nova à empresa fundada em 1870, que havia ficado famosa por seu tradicional polvilho antisséptico.Ele assumiu o comando de uma empresa centenária que estava parada no tempo e a transformou em uma das maiores companhias de beleza e higiene pessoal do país, com um faturamento superior a R$ 400 milhões.Para atingir seu objetivo, criou linhas de produtos, fez aquisições de peso, armou parcerias internacionais e recrutou um talento: sua filha Sissi Freeman, que teve papel determinante na modernização da marca.No ano passado, ele vendeu 35% da empresa para a espanhola Puig, quinta maior fabricante de perfumes do mundo. Com os recursos, planeja a expansão internacional. Em novembro último, foi inaugurada em Paris a primeira loja europeia da Granado. A meta é abrir mais quatro unidades na Europa em 2018.Quando o senhor veio pela primeira vez ao Brasil? Em 1976, quando tinha 29 anos. Eu trabalhava fazendo auditorias para grandes grupos financeiros e fui transferido do Bank Boston de Paris para São Paulo. Fiquei quatro anos, até que me propuseram uma nova transferência, dessa vez para Boston, nos Estados Unidos.Mas aí já era tarde demais. Eu tinha virado corintiano e arrumado uma namorada brasileira. Foi a Clicia Lutti, hoje minha esposa, quem me convenceu a me mudar definitivamente para o Brasil, onde passei a trabalhar como consultor independente.Como a história da Granado se cruza com a sua? Da forma mais inusitada possível. Em 1994, Carlos Granado, neto do fundador da empresa, José Antônio Coxito, me chamou para elaborar um plano de venda para a Granado, uma companhia com 124 anos de história e muita tradição, mas que estava parada no tempo. A empresa não estava quebrada, mas o faturamento já não era mais o mesmo.O Carlos não tinha herdeiros nem um plano de sucessão. Ele decidiu que era hora de vender, mas todas as propostas que recebia eram para comprar parte da empresa ou apenas um produto — o polvilho antisséptico, seu carro-chefe. Foi aí que eu entrei: minha missão era achar um empresário que aceitasse comprar a empresa inteira. E, no final, essa pessoa acabou sendo eu.O senhor foi contratado para vender e acabou comprando? Exatamente. E no pior momento possível. O cenário era muito incerto, com descontrole da inflação, falta de investimentos, recessão.Estávamos em 1994, e o Governo Itamar Franco estava começando a lançar as bases do Plano Real, mas ainda não havia nada definido. A instabilidade tornava a venda da Granado ainda mais difícil. Até que falei para o Carlos: “Você não quer vender pra mim?”.O que o levou a fazer a oferta? Eu enxerguei uma grande oportunidade. A Granado tinha produtos excelentes e uma marca poderosa, amada pelo público.Era possível fazer muitas coisas ali. Decidi arriscar. Fiz um empréstimo bancário, pedi ajuda para alguns amigos e juntei US$ 8 milhões para comprar a empresa. Arrumei o comprador, como havia prometido ao Carlos Granado (risos). Ele me ajudou também: aceitou que o pagamento fosse parcelado.Não foi uma loucura? De certa forma foi, mas dei muita sorte. No dia seguinte à assinatura do contrato, o Plano Real entrou em vigor. Então a estabilidade ajudou. Mas não foi só isso. Logo que assumi a empresa, tomei uma série de medidas para retomar o crescimento. Naquela época, a Granado atuava em dois setores, indústria e varejo.Tínhamos três drogarias, que comercializavam medicamentos e cosméticos de diversas marcas. Decidi que o melhor caminho era focar na produção. Então, vendi duas drogarias e fiquei apenas com a principal, no Centro do Rio.Mantive os produtos tradicionais, que faziam sucesso desde o início da companhia, como o polvilho antisséptico [talco para os pés criado em 1903 e que é até hoje um dos campeões de venda do grupo, com mais de 1 milhão de unidades vendidas por mês].Mas ao mesmo tempo passei a investir em novos itens. Lancei uma linha dedicada aos bebês e outra aos pets. A minha estratégia era usar o polvilho para abrir portas com os compradores, e depois introduzir as novidades da marca. Não queria dar as costas para a tradição, mas também não podia ficar preso ao passado. Era necessário mudar muita coisa e acho que esse foi o trabalho mais difícil.
Entrevista (Foto: )
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Foi um trabalho de transição. Sim. Eu tive de tirar de linha muitos produtos que estavam ultrapassados, como os xaropes e a água inglesa, e mudar a composição de outros, como os sabonetes fabricados a partir de ingredientes de base animal.A Anvisa estava no início de suas atividades e as exigências para os medicamentos e fitoterápicos passaram a ser mais rigorosas. Quem mais sofreu nessa fase foram os meus filhos. Eu tinha de achar a fórmula certa para os novos produtos, e levava tudo para testar em casa. Um sabonete mais estranho que o outro.Um ficava colorido demais, outro não fazia espuma, outro não tinha perfume nenhum. Minha filha Sissi [Sissi Freeman, que entrou na empresa em 2005 e hoje é diretora de marketing do grupo, além de sucessora e braço direito de Freeman] foi a principal cobaia e maior vítima.Como surgiu a parceria com a empresa americana Sara Lee, em 1999? Eles nos procuraram porque queriam um sócio local para ajudar na fabricação e distribuição dos sabonetes Phebo. Durante cinco anos, trabalhamos em um esquema de joint venture.Até que, em 2004, a Sara Lee passou por uma reestruturação e decidiu sair do mercado de cuidados pessoais. Foi quando nos perguntaram se queríamos comprar a marca e a fábrica da Phebo. Era uma ótima oportunidade de ganhar escala. A empresa dobrou de tamanho, e agregamos uma marca que complementava perfeitamente o nosso portfólio.A transação aumentou o nosso poder de negociação com clientes e fornecedores. Mas me colocou numa posição difícil, porque percebi que não conseguiria mais tocar tudo sozinho. A responsabilidade havia dobrado, e os custos também.Foi nessa época que você convidou sua filha para entrar na empresa. Sim. A Sissi tinha formação em economia e assumiu o papel de diretora de marketing. Ela teve um papel fundamental nesse período. Foi quem me convenceu a renovar toda a identidade visual da marca. Havia um problema grave de padronização. As linhas novas e antigas não conversavam entre si.Os produtos tinham tipografias e logos diferentes — Granado Laboratórios, Casa Granado, Granado & Cia etc. Não ficava claro para o consumidor, por exemplo, que as linhas Bebê e Antisséptica eram da mesma empresa. Por recomendação da Sissi, chamamos o designer francês Jérôme Bérard, que havia trabalhado com grifes como a Dior e a Tiffany, para cuidar do aspecto visual.Nessa reformulação, decidimos reforçar o caráter histórico da marca. Passamos a incluir a data da fundação da empresa e a palavra Pharmácias em todos os rótulos — alguns deles passaram a levar o selo de Pharmácia Oficial da Família Imperial Brasileira [concedido por D. Pedro II, em 1880].Foi nessa época, também, que decidimos voltar a investir em pontos de venda, abrindo lojas em estilo vintage, que lembravam as antigas boticas do século 19. Para isso, usamos na decoração peças originais do acervo da família Granado.Foi uma retomada do varejo? O foco continuou sendo a produção. Tanto que hoje 75% do nosso faturamento vem das vendas para farmácias, supermercados e outros distribuidores em todo o país, e apenas 25% vem das lojas próprias. [Hoje, a companhia conta com 60 lojas: 15 no Rio, 16 em São Paulo, uma em Paris e as demais espalhadas em 15 estados brasileiros.]Em 2017, a empresa teve um crescimento de 12%. Como explica a expansão, mesmo diante da crise econômica? Não fomos tão afetados. É claro que, se não houvesse crise, nossos números seriam ainda maiores. Mas não sofremos como outras empresas. Há várias razões para isso. Nunca paramos de aprimorar nossos produtos, que têm uma ótima relação de custo e benefício. Eles não são os mais baratos do mercado, mas prezam pela qualidade.O consumidor, mesmo em tempos de crise, percebe isso e continua comprando. Nos últimos anos, investimos muito em informática e na automatização de nossas fábricas [são duas unidades fabris, uma em Belém (PA) e outra em Japeri, na região metropolitana do Rio, ainda em fase de finalização]. O nosso serviço de logística é excelente.E adotamos táticas de marketing certeiras. Para vender a nossa linha bebê, que é a que mais cresce hoje, fizemos um trabalho forte com os pediatras. Se o médico diz para a mãe usar Granado, ela vai usar.
Entrevista (Foto: )
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Existe uma ligação muito forte entre a história da Granado e a história do Rio. Como o senhor vê a crise institucional pela qual a cidade atravessa? Estamos enfrentando um grande desafio, que é o de vencer a corrupção.Em que outro lugar no mundo você tem dois ex-governadores presos [Sérgio Cabral e Anthony Garotinho], com o atual também correndo o risco de ir para a cadeia? [Em novembro, o operador Edimar Moreira Dantas afirmou, em delação premiada, que a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio teria pago R$ 4,8 milhões em propina ao atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.]Mas o Rio, desde sempre, pagou a conta dos erros cometidos no passado. A mudança da capital para Brasília e, mais recentemente, a fuga da indústria para outros estados afetaram muito a cidade.Quando vim pela primeira vez ao Brasil, no fim da década de 1970, ainda era possível encontrar grandes multinacionais instaladas aqui. Agora não: você tem apenas os setores de gás e petróleo, ambos em crise. Enfim, essa limitação do Rio nunca foi um segredo pra mim. Por outro lado, a cidade segue com um potencial enorme de crescimento.Basta que exista um cuidado com as finanças e que se promova a volta dos investimentos. Mesmo nessa fase de vacas magras, houve investimentos importantes, como a revitalização da zona portuária, o metrô até a Barra. A infraestrutura melhorou, mas é uma pena que tenha sido a um custo tão grande para o estado.Em abril deste ano, a Granado inaugurou sua nova sede, no Porto Maravilha. Foi difícil deixar a sede centenária no Centro da cidade? A companhia cresceu muito nos últimos dez anos. A antiga sede não dava mais conta, tanto que chegamos a alugar um prédio do outro lado da rua.Quando houve o processo de revitalização da zona portuária, com o projeto Porto Maravilha, achamos que era chegada a hora de mudar. Outras empresas foram para lá, como a L’Oréal. Mas nós chegamos antes delas.Há alguns anos, o senhor declarou: “Eu me tornei um cidadão brasileiro por causa da Granado. Nem por todo o dinheiro do mundo eu vendo a empresa”. Isso espantou possíveis compradores? Na verdade, não. Continuo recebendo novas propostas para vender a Granado. E eu continuo dizendo que não. Eu acredito que meu lugar é aqui.Mas o senhor vendeu 35% da companhia para o grupo espanhol Puig no ano passado. Sim, mas eu continuo sendo o principal acionista. E só fechei negócio porque a Puig, além de ser um grande grupo, também é uma empresa familiar. [A empresa espanhola, dona de marcas como Carolina Herrera e Paco Rabanne, fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano. O valor da transação não foi revelado, mas estimativas do mercado falam em R$ 500 milhões.]Temos muito em comum, principalmente no que se refere à visão de longo prazo. Nós fazemos planos para daqui a dez anos. Os outros investidores que me procuraram queriam respostas rápidas, projetos de curto prazo. Eu não acredito em decisões apressadas. Imagine se eu chegasse na Granado, em 1994, e começasse a mudar tudo imediatamente, pensando apenas no lucro rápido. A companhia não seria nem sombra do que é hoje.A entrada da Puig no negócio deve contribuir para a expansão da Granado? Com certeza. Com a venda para a Puig, conseguimos liquidar uma dívida que havíamos contraído para construir a nova fábrica, em Japeri (RJ), que teve um custo de R$ 300 milhões [a fábrica será concluída no segundo semestre deste ano. O objetivo é dobrar a capacidade produtiva, que hoje é de 12,5 milhões de produtos por mês].Além disso, pudemos dar início à expansão internacional, com a inauguração da nossa primeira loja em Paris, em novembro.
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Quais são as suas expectativas em relação à entrada da Granado no mercado externo? Estou muito otimista. O ponto é excelente. Fica na Rua Bonaparte, em Saint-Germain-des-Prés, região famosa por suas lojas de luxo e galerias de arte. Vamos vender 400 produtos, ou seja, quase tudo que oferecemos em uma loja própria no Brasil, então estamos sendo agressivos.Mas tudo vai depender do desempenho dessa primeira loja. Se não vender, vamos repensar a operação. Se for bem, queremos abrir mais quatro unidades na Europa em 2018. Já tivemos uma primeira experiência bem-sucedida, ao colocarmos nossos produtos em um estande na loja de departamentos Le Bon Marché, em 2013.Foi um trabalho árduo de adaptação. Para ficar em dia com a regulamentação europeia, tivemos de refazer a formulação de vários itens — são muitos os ingredientes que podemos usar aqui, mas não na Europa. Valeu a pena.O sabonete Phebo Odor de Rosa entrou na lista dos cinco produtos mais vendidos em sua categoria na Le Bon Marché. Também foram muito bem a Manteiga e o Esfoliante corporais Castanha do Brasil. Eles gostam de produtos com ingredientes brasileiros, ricos em extratos vegetais.O senhor é o impetuoso da família. Sissi, sua filha, é mais prudente? Vocês já bateram de frente? Não sei se sou tão impetuoso assim. Fiquei com essa fama por ter comprado a Granado em condições adversas, mas que acabaram se revelando não tão adversas assim. No dia a dia dos negócios, avalio cada situação e trabalho com metas de longo prazo.A Sissi tem um lado mais intuitivo, cuida muito da parte de criação. Mas tem formação em economia e também participa das decisões administrativas. Enfim, acho que nos completamos.Com quase 25 anos de dedicação exclusiva à Granado, sobrou tempo para se dedicar a outros prazeres? Não tenho grandes pretensões. Minha ideia de diversão é passar o fim de semana na casa da família, em Angra dos Reis.O cozinheiro francês Claude Troisgros, outro europeu radicado no país, disse que não se vê mais como um francês. O quanto ainda há de inglês em Christopher Freeman? Acho que só restou o torcedor do Newcastle (risos). Se bem que sou também corintiano. Quem sabe, se tudo der certo, eu possa abrir uma loja da Granado em Londres e recuperar o britânico que mora em mim.

A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios

A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios, se estiver em local de prestígio comercial

Antes mesmo de iniciar um negócio é fundamental escolher onde ele vai funcionar. Acredite: essa é uma das decisões mais importantes que um empreendedor deve tomar.Além de avaliar o melhor local para receber clientes, parceiros e divulgar para o mercado, é preciso, ainda, considerar os aspectos econômicos de instalar um negócio em determinado ponto, incluindo despesas e manutenção.A Âncora Offices® Escritório Virtuais(®), com mais de 8 anos de experiência no mercado de espaços de coworking, conta com escritórios no local mais prestigiados de Joinville, Santa Catarina. Por isso, informamos abaixo, por que a localização é tão importante para o seu negócio:

1. Seu endereço impactará diretamente na percepção dos clientes

Imagine entregar um cartão de visitas a um cliente, parceiro ou futuro consumidor e ele perceber que sua empresa está localizada em um local de difícil acesso, perigoso ou que não tenha uma boa infraestrutura. Provavelmente ele ficará receoso em optar pelos seus serviços ou produtos logo de cara.Quando você investe em um espaço bem localizado, próximo a vias de acesso renomadas, com decoração apropriada e equipado com recursos tecnológicos como boa rede de internet, projetores e máquina de café, por exemplo, passa uma impressão de segurança e confiabilidade.

2. Tudo funciona melhor em um espaço bem localizado

Desde clientes até fornecedores, todos se beneficiam de um escritório localizado em uma região de fácil acesso ao transporte público ou com estacionamentos e infraestrutura adequada. Lembre-se de que, se fica difícil para o cliente te achar e seus colaboradores chegarem ao trabalho, provavelmente você está no lugar errado.

3. Ficar perto dos concorrentes te ajuda – e muito

Se você está “no olho do furacão” consegue avaliar sua operação e entender melhor os seus rivais no mercado.Assim, pode estabelecer conexões que tragam bons resultados ao seu negócio, bem como criar estratégias para superar a concorrência.Esses são apenas três dos inúmeros benefícios que um endereço de prestígio pode trazer ao seu negócio. Se você deseja investir em um sem, de certa forma, economizando, a Âncora Offices® Escritórios Virtuais(®), é o lugar certo!Contamos com diferentes tipos de espaços bem no centro de Joinville e oferecemos planos flexíveis, totalmente adaptáveis às suas necessidades, além de estrutura completa,  Sala para Eventos, Reuniões, Secretária, Atendimento Telefônico, Box, Postal, Entrega Garantida, Remessas Expressas, Endereço Fiscal Industrial, e muito mais!Posicione a sua empresa onde ela merece, no melhor endereço de Joinville/SC.

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O pensamento de Miguel Abuhab

Entrevista: o pensamento de Miguel Abuhab

Miguel Abuhab, empresário e fundador de companhias inovadoras como Datasul e Neogrid e articulador de tecnologias disruptivas, com assento em espaços privilegiados do poder econômico e largo trânsito junto aos meios políticos, concedeu entrevista exclusiva de 70 minutos à coluna, em seu escritório, no dia 11 de maio. A conversa girou em torno de temas variados: desde o empreendedorismo à expansão dos negócios; passando por ambiente econômico e inovação em Joinville e macroeconomia. O seu mais novo projeto é voltado à melhoria da qualidade nas escolas públicas em Joinville, utilizando conceitos da Teoria das Restrições. A seguir, o resumo do pensamento do líder empresarial.EDUCAÇÃOO nosso projeto de educação transformadora se ampara em elementos da Teoria das Restrições, também muito aplicada nas organizações. Os professores aprendem a fazer as crianças a pensar. A ideia parte de quatro peguntas: 1. Como fazer para que todos ganhem? 2. Como você pode mudar o seu mundo? 3. Como você pode agir para seu sonho se realizar? 4. Por que uma pergunta é melhor do que uma resposta? Essa formulação ajuda as pessoas a refletirem, tendo o debate como método. É uma maneira de organizar ideias com causa e efeito. A iniciativa está sendo aplicada em duas escolas municipais de Joinville, estimulada pela Prefeitura, que abraçou o projeto. O modelo prevê treinamento de professores, em horários fora do trabalho regular – já há 30 envolvidos – e também há participação de voluntários replicando os conceitos. O nosso desafio é ter 600 professores engajados, alcançando 17 mil crianças.    JOINVILLEJoinville evoluiu na gestão pública: honesta, séria e está muito bem. Entendo que o prefeito Udo Döhler está pensando em fazer o planejamento estratégico. E Danilo Conti – o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável – desenvolve bem o seu papel. Joinville está a caminho de ter nova identidade econômica, depois dos ciclos da erva-mate, do ramo têxtil, e mais adiante do metalmecânico. As áreas de tecnologia e serviços crescem mais hoje.    PARQUE TECNOLÓGICOOs investimentos no Ágora Tech Park, no Perini, mostram que os empreendedores confiam na cidade. A ida do campus da UFSC para lá também é muito positiva. O que marcou o crescimento de Joinville foi o estabelecimento das universidades. Elas fixaram os jovens na cidade e muitas novas empresas surgiram. As universidades são importantes para se fazer pesquisa e desenvolvimento científico. Lá trás, a Datasul não teve as facilidades que se tem hoje. Mas valeu a pena. Fomos pioneiros.    INFORMAÇÕES COMPARTILHADASO que vai acontecer nos próximos três anos? A tendência é de que a tecnologia e os conhecimentos estejam, cada vez mais, na nuvem e no Google. De maneira geral, a evolução é tão rápida com a internet das coisas, que os fabricantes de um barco e de um refrigerador saberão quando os equipamentos de ambos estarão ligados, de modo que poderão ajustar os preços de forma dinâmica e se adequar à demanda. As informações serão cada vez mais compartilhadas   NEGÓCIOS DISRUPTIVOSEstive recentemente em Israel. Há três anos, lá havia falta de água potável. Em 2018, Israel exporta água. Esta mudança radical foi possível graças à tecnologia disruptiva da dessalinização da água do mar. Essa tecnologia garante abastecimento à agricultura em regiões de deserto. Água e energia são negócios disruptivos. Tenho motivado lideranças de Joinville a organizar missão a Israel e, nela, incluir equipe da Cia. Águas de Joinville.    EMPREGOSA Neogrid lidera negócios de supply chain networking. Significa: as informações de estoques e ritmo de vendas são compartilhadas para o fornecedor abastecer os clientes de forma rápida e segura. Vamos crescer na Neogrid. Temos 50 vagas de trabalho em aberto no Brasil; 30 delas em Joinville.   ESTOQUES PELA METADEEntão, o que vai acontecer é que os estoques físicos de mercadorias vão se reduzir à metade. Os bancos estão financiando estoques físicos desnecessariamente. O dinheiro poderia ser alocado para novos investimentos. As empresas têm grande parte de suas dívidas alocadas em estoques.    FOCO AMPLIADO A Neogrid faz essa leitura de dados – unindo fornecedores e lojistas de 130 varejos em mais de 25 mil estabelecimentos. Estamos instalando mais de mil pontos por mês em estabelecimentos pequenos do varejo. Queremos atingir 10 mil pontos de venda até o fim do ano. Essa mesma tecnologia é usada em redes de shopping centers – isso é novo.   VANTAGEM DECISIVA O erro mais comum que cometem os empreendedores é ter empolgação sem ter adequada estratégia e planos táticos. A Teoria das Restrições oferece metodologia para identificar, nos projetos, qual é a vantagem competitiva decisiva. Ter vantagem competitiva decisiva acontece quando satisfaz as necessidades do cliente e, simultaneamente, é impossível ser copiada rapidamente pela concorrência. O erro é não ter essa vantagem competitiva decisiva.   ECONOMIA BRASILEIRAPassamos de um momento de reflexão para outro, de inflexão. Todo esse movimento de gente indo para cadeia... isso ajuda a sociedade. O STF está tomando decisões que a população e a economia esperam; está dando o direcionamento que a economia espera. Os fatos da recuperação da Petrobras são indícios de melhora.    SISTEMA TRIBUTÁRIOApresentei proposta de simplificação dos impostos, com criação do imposto de valor agregado. Acredito ser mais fácil controlar a volta do dinheiro do que a ida da mercadoria. A minha proposta prevê que cada CNPJ tenha uma conta de imposto vinculada a um banco e que se faça a compensação como um crédito em conta, à medida que aconteçam as transações até a ponta final.   

McDonald’s - lança o revolucionário hambúrguer de carne fresca

A maior empresa de restaurantes dos Estados Unidos abandonou o Quarteirão com carne congelada em suas 14.000 unidades americanas

Nova York – Faz mais de 60 anos desde que o empresário Ray Croc lançou as bases que fizeram da  rede de lanchonetes McDonald’s um fenômeno. Eles incluem combos promocionais, processos padronizados e ingredientes industrializados – como batatas cortadas de fábrica e hambúrgueres congelados. As batatas continuam as mesmas de sempre, mas a companhia lançou nos Estados Unidos seu primeiro sanduíche feito com carne fresca – uma nova versão do bom e velho Quarteirão.
O produto já vinha sendo testado aos poucos desde 2016, mas passou a ser vendido em larga escala em março deste ano, quando foi disponibilizado em cerca de 3.500 localidades no país. No início de maio o produto ficou disponível em todas as 14.000 unidades do país.EXAME provou o sanduíche em Nova York, onde chegou em abril. Promoções no aplicativo do McDonald’s convidam os clientes a experimentar o hambúrguer por 2 dólares (o preço original é pouco mais de 4). “Pegue um guardanapo. Você vai precisar”, diz um dos cartazes promocionais. De fato, o Quarteirão fresco é mais suculento e saboroso que o sanduíche congelado, com um sabor que até lembra o de hamburguerias bem mais caras.O McDonald’s afirma que a velocidade da rede não será comprometida, uma vez que os hambúrgueres frescos cozinham mais rápido que os congelados. Se tudo der certo, um sanduíche leva cerca de 2 minutos para ser preparado.Além do Quarteirão (chamado de quarter pounder nos Estados Unidos), também passaram a levar hambúrgueres frescos os sanduíches premium da marca, da linha Signature. É a mesma linha que traz os lanches da Copa no Brasil — embora os hambúrgueres frescos ainda não tenham previsão de chegada no mercado brasileiro.“A mudança para a carne fresca nos hambúrgueres do Quarteirão é a mais significativa em nosso sistema de restaurantes e operações desde o All Day Breakfast [linha de café da manhã lançada em 2015]”, disse o presidente do McDonald’s nos Estados Unidos, Chris Kempczinski, na nota de lançamento em março.Atrás da concorrênciaO McDonald’s não é, nem de perto, a primeira rede de fast food a testar os hambúrgueres frescos. O processo, na verdade, é a grande marca registrada do concorrente Wendy’s, que usa carne fresca nos sanduíches desde sua fundação em 1969.O Wendy’s — que abriu suas primeiras filiais no Brasil em 2017 — é a quarta maior rede de fast food dos Estados Unidos. O McDonald’s lidera, seguido pela rede de café Starbucks e pelo Subway, que vende sanduíches personalizados pelo cliente.Dados da consultoria Mintel mostram que 74% dos consumidores estão interessados em comer hambúrgueres feitos com carne fresca, e que a maioria dos clientes aceitaria pagar mais por um produto desse tipo.“Os consumidores associam comida fresca com saúde e qualidade, ainda que provavelmente não percebam os novos hambúrgueres como sendo saudáveis”, diz Caleb Bryant, especialista em foodservice da consultoria Mintel.A mudança exige adaptação na logística das unidades, já que o hambúrguer não-congelado é mais frágil e suscetível a contaminação.Há alguns episódios problemáticos na combinação fast food e produtos frescos: no Chipotle, rede de comida mexicana que trabalha com uma grande gama de ingredientes frescos, episódios de contaminação levaram à queda do fundador e então presidente Steve Ells no ano passado.Outro que sentiu na pele a complexidade logística foi o KFC, rede que vende produtos à base de frango. Em fevereiro deste ano, a empresas teve de paralisar a operação em mais de 500 das 900 unidades no Reino Unido porque um novo fornecedor, cujo contrato havia sido fechado meses antes, não conseguiu entregar carne suficiente.Em 2016, o presidente do McDonald’s, Steve Easterbrook, disse que não existia um fornecedor de carne fresca capaz de suprir a demanda da marca nos Estados Unidos, e por isso a mudança teria de ser feita de forma gradual.Neste ano, em entrevista ao site Business Insider após o lançamento do novo Quarteirão, Easterbrook disse que “é possível” que os outros hambúrgueres também passem a levar carne fresca, mas que a empresa ainda está fazendo testes.“A rede de fornecedores de todos esses grandes restaurantes é extremamente otimizada, e qualquer grande mudança requer muito planejamento”, diz Bryant, da Mintel. O especialista acredita que é justamente o tamanho da cadeia do McDonald’s que o fez demorar a implementar os produtos com carne fresca e lembra que o Wendy’s já vêm aprimorando essa logística há quatro décadas. “O Wendy’s já organizou sua rede de fornecedores para esse fim.”Desde o anúncio da carne fresca do McDonald’s, o Wendy’s vem fazendo uma série de provocações nas redes sociais. Uma sequência de postagens no Twitter da empresa lembrava que os demais sanduíches do Mc, como o Big Mac, continuariam sendo feitos com carne congelada. Em um comercial no Super Bowl, final do campeonato de futebol americano e um dos eventos com maior audiência no mundo, o Wendy’s brincava que “o iceberg que afundou o Titanic também era congelado”, fazendo referência ao lendário acidente com o navio britânico em 1912.Em nota a EXAME, o McDonald’s afirmou que “está sempre evoluindo” e “trabalhando de perto” com os fornecedores no processo de transição para a carne fresca, e que “elevou os já existentes padrões de qualidade da comida e procedimentos de segurança”. Entre as mudanças, os fornecedores passaram a utilizar novas geladeiras especializadas para manter a temperatura da carne ainda que sem o congelamento. A empresa afirma que é o mesmo tipo de parceria que vem sendo realizada na transição para os ovos cage-free (com galinhas que não são criadas em gaiolas) e no uso de manteiga ao invés de margarina nos produtos de café da manhã.Conquistando os millenialsA novidade da carne fresca é mais uma na série de tentativas do McDonald’s para gradualmente deixar para trás a imagem de comida de baixa qualidade. Desde que Steve Easterbrook foi nomeado presidente, em 2015, a empresa vem tentando promover projetos para diversificar e melhorar o cardápio, como a opção de saladas, café da manhã e frango sem hormônios.O desafio é agradar consumidores cada vez mais preocupados com alimentação saudável, variedade e qualidade da comida. Uma pesquisa de 2014 da Mintel mostrou que 42% dos millenials (de idades entre 20 e 37 anos) não confiam em grandes corporações alimentícias, uma taxa que é de apenas 18% entre os não-millennials.“O bom preço e a conveniência ainda vão continuar sendo muito importantes. Mas só isso não é mais suficiente”, diz Patricia Smith, especialista em nutrição e mercados de fast food na Universidade de Michigan-Dearborn. “As redes de fast food não querem parecer todas iguais. Por isso elas vêm tentando desenvolver produtos que as diferenciem das demais e atraiam a fidelidade do cliente.”O McDonald’s terminou o ano passado com o menor faturamento anual desde 2009, de 22,8 bilhões de dólares. De olho nas mudanças do mercado, a rede lançou em 2017 um plano de crescimento batizado de “Velocidade”, cujos três pilares são “manter”, “reconquistar” e “converter”. O McDonald’s afirma querer manter os clientes já fiéis, expandindo sua área de atuação, enquanto quer reconquistar os clientes que perdeu. Para chegar lá, quanto mais carne com gosto de carne, melhor.Fonte: Exame

Dígitro - O Guardião do Dinheiro Público

Sistema de inteligência criado pela Dígitro auxilia agentes públicos a recuperar R$ 44 bilhões da corrupção só da Lavajato
Só a operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. Para puxar o fio do novelo da gigantesca corrupção política brasileira dos últimos anos, uma das ferramentas utilizadas ganhou um nome bem sugestivo: Guardião. Como o próprio nome sugere, esse sistema se tornou uma espécie de guardião do dinheiro público do país, com o objetivo de ajudar especialistas no combate à corrupção. Silencioso e que só pode entrar em ação por agentes públicos com a autorização expressa do Poder Judiciário, o Guardião é um eficiente sistema de monitoramento criado pela empresa catarinense Dígitro, que completou 40 anos de uma trajetória repleta de inovações tecnológicas.Criada em 1977 por três engenheiros elétricos recém formados da Universidade Federal de Santa Catarina (José Fernando Xavier Faraco, Marcos Regueira e Lúcio Prazeres), logo ganhou projeção nacional no mercado de tecnologia, em soluções de inteligência e comunicação.Com todo o know how adquirido nos últimos anos, a empresa aplica seu conhecimento de inteligência ajudando as empresas na geração de receitas ou redução de custos e otimização de processos. Atualmente, possui soluções voltadas à recuperação de ativos, cidades inteligentes, e soluções sob medida para resolver problemas cujas soluções não são fáceis de se encontrar.O atual presidente executivo da Dígitro , Milton Espíndola, lembra que quando surgiu, em 1977, a Dígitro era uma espécie de startup de hoje. “Na verdade, naquela época nem existia essa palavra e não se tinha apoio de ninguém. Era criar, testar, colocar no mercado, tudo por conta própria, na cara e coragem”, afirma.Lançado em 1999, o Guardião não foi o único sucesso da Dígitro. Suas soluções de inteligência e comunicação voltadas a Contact Centers são hoje muito utilizadas por empresas de vários portes e segmentos no mercado. O caminho de sucesso começou em 1983, quando a empresa lançou a primeira plataforma para o serviço de teledespertador. Antes desse ano, quem queria ser despertado pelo sinal telefônico, tinha que agendar com a empresa telefônica um dia antes. Só em São Paulo, nada menos que 400 telefonistas ficavam de plantão a noite inteira para discar para a casa de cada solicitante. Como se fosse um passe de mágica, na verdade com uma fina e sofisticada tecnologia, a Dígitro deixou tudo automatizado.O prédio onde está instalada a Dígitro é um templo também de inovação e sustentabilidade. É um exemplo, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. Ali, os sete andares foram erguidos dentro do conceito Green Building (construção verde). O projeto arquitetônico, da implantação no terreno à escolha de materiais, foi cuidadosamente planejado, oferecendo conforto térmico e acústico, luminosidade natural e aproveitamento ideal de ventos e insolação.
 
Entre outros diferenciais da construção, vale citar que células fotovoltaicas convertem energia solar em elétrica. O aquecimento da água das torneiras é proveniente de painéis de aquecimento solar. Os vidros das janelas e portas de todo o prédio retém 70% de calor, diminuindo o consumo de energia do sistema de ar condicionado. Em cada ambiente estão instalados sensores que acendem com a chegada de uma pessoa e automaticamente desligam sem a presença humana.Os telhados pintados de branco e todas as paredes foram revestidas com cerâmica de cor clara, que refletem a luz solar, evitando a transferência de calor. Toda a água da chuva é captada e destinada para todos os fins que não seja o uso potável. Na própria empresa, em contêineres especiais, os funcionários podem deixar todos os produtos descartáveis (pilhas, baterias e lâmpadas). Isso também pode ser feito pelos moradores em volta do prédio da empresa.Milton Espíndola enfatiza que a empresa sempre teve sede de inovação. “Se tem uma palavra que nos move desde o início é a inovação. Esse espírito sempre procuramos passar para os profissionais que trabalham na empresa”, sustenta. Não é para menos que a empresa investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos.Cada funcionário é estimulado a buscar a inovação “fora da caixa”, explica Espíndola. “Sempre queremos estar na frente. Buscar soluções que ainda não foram encontradas. Esse será nosso espírito para os próximos 40 anos”, enfatiza.

LINHA DO TEMPO

1977 – Fundação da Dígitro, em 1 de setembro de 1977.1983 – Primeira plataforma para o serviço de teledespertador.1996 – Conquista da Certificação ISSO 9001.1997 – Lançamento da Plataforma Digital para comunicação corporativa.1999 – Lançamento do Guardião, sistema de monitoramento para a segurança pública.2003 – Início das exportações no mercado da América Latina.2004 – Lançamento da Plataforma NGC, capaz de atender a múltiplas funções de dados, telefonia e conectividade de uma grande empresa.2005 – Lançamento dos terminais de telefonia IP e Fale WEB.2006 – Primeira empresa brasileira a conquistar a certificação internacional em telecomunicações TL 9000.2007 – Participação no XV Jogos Pan e Parapan-americanos, no Rio de Janeiro, com sistema de inteligência e telefonia para segurança pública.2008 – Lançamento do SmartCell IP, solução do segmento de Redes Convergentes IP.2009 – Inauguração das atuais instalações físicas em Florianópolis, construídas com características de sustentabilidade.2010 – Certificação PPB como empresa que atende às condições de bens de informática e automação desenvolvidas no país, reconhecida pela MCTI.2011 – A Dígitro está pronta para o futuro trazendo uma combinação de soluções junto à sua equipe de colaboradores. A missão continua a ser: prestar serviços de qualidade e superar as expectativas de seus clientes ao redor do mundo.2012 – Inauguração da Unidade do Peru. Prêmio Expressão de Ecologia na categoria “Construção Sustentável”.2013 – Certificação CMM. Certificação EED pelo MD como Empresa Estratégica de Defesa obtendo vantagens competitivas. Prêmio expressão de ecologia na categoria “Conservação de insumos de Produção – Energia”.2016 – Constituiu uma S.a. de capital fechado. ampliação do portfólio de produtos e serviços adequados ao modelo as a service.2018 – Desenvolvimento de soluções para inteligência aplicada nas organizações — recuperação de ativos, smart cities e transcrição de voz para texto — além do investimento contínuo em inovações para planejar os próximos anos da Dígitro..

Amazon - 45 milhões de itens para o Brasil

Amazon disponibilizará mais de 45 milhões de itens para entrega no Brasil

 
A Amazon anunciou que ampliará para mais de 45 milhões de produtos disponíveis para entrega no mercado brasileiro. O site americano da empresa poderá ser usado em português e o preço final já incluirá os impostos. Uma das iniciativas da gigante americana será cuidar, ela própria, da liberação aduaneira.O novo recurso dentro de seu aplicativo de compras atenderá clientes internacionais que compram produtos dos EUA, visando o Brasil, a China, a Alemanha e os mercados de língua espanhola.Os clientes que usarem a nova função poderão fazer compras em cinco idiomas – inglês, espanhol, chinês simplificado, alemão e português do Brasil – e poderão pagar compras em 25 moedas.A remessa internacional já é uma opção em muitos pedidos do site da Amazon nos EUA, mas os novos serviços visam facilitar o processo. O recurso, que foi anunciado esta semana mostrará preços, custos de envio e estimativas de impostos de importação, com a Amazon gerenciando serviços de correio e desembaraço aduaneiro.O movimento é uma resposta à também gigante Alibaba, cujo braço de e-commerce, AliExpress, já é o terceiro em vendas e em reconhecimento de marca no mercado brasileiro. O Brasil, porém, é um desafio sério para a empresa chinesa por conta da logística.

UPS ganha mercado na crise

De olho no porta a porta: UPS ganha mercado na crise e aposta nos automóveis para crescer mais

Nadir Moreno diz que UPS aproveitou a crise para ganhar mercado e aposta nos automóveis para acelerar crescimento

A erupção de um vulcão na Islândia, a ocorrência de um furacão em Miami ou o agravamento de tensões militares em qualquer região do mundo não podem escapar do radar de informações que, 24 horas por dia, nos sete dias da semana, a executiva Nadir Moreno precisa dominar. Como presidente no Brasil da UPS, maior empresa de transporte especializado e serviço de logística do planeta, com mais de 400 mil funcionários em 220 países, ela monitora com lupa as exportações e importações da indústria nacional. Mais do que de porto a porto, suas preocupações são de porta a porta.

"É um trabalho em que a informação é fundamental", resume Nadir, que ocupou postos estratégicos nas áreas de recursos humanos e logística da UPS até chegar, em 2007, à presidência da companhia. Nesta condição, vem liderando a UPS na complexa jornada de manter o histórico de crescimento continuado no Brasil, ainda que a crise jogue contra.

"Os dois últimos anos foram de ajustes e enfrentamento diário da crise, por meio da oferta de novos serviços e realização de campanhas junto aos clientes", resume ela. "Este ano, depois de muita lição de casa feita, voltamos a crescer na casa dos dois dígitos, resgatando nosso padrão de crescimento no País", comemora a executiva, que integra o conselho do LIDE Mulher.

Nadir explica que o volume de negócios da UPS no Brasil costuma correr em linha com o andamento do PIB. Esse movimento, porém, não se dá automaticamente, e sim por meio de muito estudo de situação e criação de estratégias. Quando o PIB sobe, fica mais facilitado, mas quando desce, o desafio, naturalmente, é maior. "A pressão aumenta bastante", reconhece Nadir.

No embate com a crise, a UPS enfrentou, nos últimos dois anos, o declínio das exportações dos setores automotivo e de tecnologia, enquanto soube aproveitar o crescimento de negócios no setor de saúde e a expansão das pequenas e médias empresas. "Dedicamos muita energia em cima da ativação desses setores, sempre na crença de que a crise embute muitas oportunidades", conta a executiva. "O resultado foi um ganho de mercado. Agora, com a retomada do setor automotivo, a projeção para nós é de crescimento mais acelerado."

Em outra parte dessa estratégia, a UPS procurou seus clientes para mostrar os benefícios, em termos de redução de custos, que o transporte marítimo leva sobre o aéreo. O tempo maior no transporte foi amplamente compensado pela economia em recursos, estimada em mais de 50%, a depender de caso a caso. Num primeiro momento, as respostas positivas à alternativa atingiram perto de 20% do universo contactado pela companhia. “Tivemos um excelente retorno para esta alterantiva”, sauda Nadir. "Na maré de dificuldades intrínsecas à crise, nossa obrigação é a de oferecer soluções para cada situação. As alternativas que apresentamos têm sido muito bem recebidas por nossos clientes", completa, lembrando que a UPS possui não apenas uma grande frota de entrega, mas também uma companhia aérea dedicada exclusivamente a cargas.

Mantendo a aposta na recuperação econômica, a UPS inaugurou, nos últimos meses, dois grandes centros logísticos de armazenamento no interior dos estados de São Paulo e Goiás. A intenção é dar agilidade à captação de mercadorias tanto na rota da exportação, quanto na da importação. "O interior paulista está recebendo cada vez mais grandes empresas. O que fizemos foi nos manter perto dessa clientela", explica a presidente.

Unidade da UPS em Cajamar (SP), inaugurada em 2014 com mais de 15 mil m2

Além de abrir grandes linhas estratégicas para o negócio, a CEO também precisa atuar para desenvolver, de modo permanente, soluções customizadas para cada cliente. O foco da UPS é o conhecido B2B – Business to Business –, mas hoje seu portfolio também agrega pessoas físicas. Com as pequenas e médias empresas, por outro lado, abriu uma frente de negócios com produtos de menor valor agregado. Hoje, o portfolio da companhia abriga mais de 300 itens. Entre eles, a tecnologia de rastreamento das remessas, com pré-alertas, gerando 100% de visibilidade das cargas, um departamento próprio de desembaraço aduaneiro, para agilizar processos e reduzir o tempo gasto com a burocracia, mais de 3 milhões de m2 de espaço em armazéns e seguro de cargas por meio da UPS Capital.

"Temos um guarda-chuva completo para cada tipo de cliente", compara Nadir. "Nosso trabalho é muito o de ir até o cliente, entender suas necessidades de transporte e oferecer a solução completa, tanto logística quanto jurídica, para suas demandas." Nesse sentido, à medida em que tem contato tanto com quem vende como com quem compra, os representantes da UPS conseguem, até mesmo, indicar mercados e nichos de compras para quem usa seus serviços de transportes. "A troca de informações é constante, sempre no sentido de facilitar e ampliar os negócios. Muitas vezes ajudamos os nossos clientes muito além do que eles imaginavam no início do relacionamento comercial", conta.

Para exercer toda essa agilidade, Nadir começa seu dia de trabalho obtendo informações detalhadas, publicadas na mídia, sobre movimento no setor de logística – e não deixa de estar atenta às iniciativas de seus concorrentes. "A competição é sempre muito saudável", comenta. A partir daí, seu trabalho é muito o de dar suporte para as diferentes áreas da empresa, usando sua experiência a favor da solução dos problemas do dia a dia.

Fonte: InfoMoney


Da entrega com bicicleta para uma transportadora

Com mais de 2 mil veículos

João Naves é daqueles empreendedores que sabem definir em uma frase sua trajetória.Uma vida de entrega. Essa frase define bem a minha vida profissional. Nasci na Fazenda Campestre, em Altinópolis, em 1950. Aos 18 anos, me mudei para Ribeirão Preto para trabalhar como vendedor de passagens de uma empresa na rodoviária da cidade. Como sempre fui muito atento, percebi que havia uma demanda reprimida por serviços de entrega – muitos passageiros viajavam para fazer esse serviço. Foi a grande chance que tive. Desliguei-me da empresa de passagens, abri um box na própria rodoviária, comprei uma bicicleta de carga e comecei a fazer entregas.Logo, a bicicleta não foi suficiente para a alta demanda. Por isso, contratei um ajudante para assumi-la e, com isso, passei a fazer as entregas utilizando uma Kombi modelo 1971, adquirida para dar à empresa uma cara de transportadora e aumentar sua atuação na região. Esses foram os primeiros passos da RTE Rodonaves, hoje uma das mais importantes transportadoras do país, com uma frota de mais de 2.400 veículos, 180 mil m² de plataforma, mais de 6 mil colaboradores diretos e indiretos (filiais e parceiras), dos quais 3.500 são diretos, 12 unidades próprias e 11 Centros de Transferências de Carga.Hoje, somos uma empresa familiar brasileira que realiza mais de 60 mil coletas e entregas por dia, atendendo a demanda de mais de 130 mil clientes distribuídos em 3.200 cidades de 12 estados brasileiros e Distrito Federal. Porém, o nosso empreendedorismo vai além da transportadora: o Grupo Rodonaves é composto ainda pela Rodonaves Corretora de Seguros; Rodonaves Locação e Comércio de Veículos; Rodonaves Restauradora e Mecânica de Veículos e Rodonaves Caminhões Seminovos.
A RTE Rodonaves conquistou, em 2011, a Certificação ISO 9001, concedida à nossa matriz, em Ribeirão Preto (e em 2017, tivemos a recertificação da atualização da ISSO). O nosso modelo de administração se tornou referência para as demais filiais e unidades de negócios do grupo. O princípio do bom atendimento e do comprometimento em entregar – literalmente – o que prometemos é transferido aos nossos colaboradores diariamente e estendido aos nossos parceiros regionais nas mais de 150 unidades de negócios, que a mantemos em todo o território nacional.Hoje a RTE Rodonaves é uma empresa genuinamente brasileira que se preocupa com cada um de seus colaboradores. Afinal de contas, sem eles, não teríamos chegado onde chegamos!Fonte: Empreendedor

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