Um mundo novo está surgindo. E as empresas precisam se adaptar

O desafio é criar empresas que permitam que as pessoas sejam quem elas são de verdade
networking, rede, tecnologia, exportacao (Foto: Reprodução)
O mundo mudou.As coisas estão ficando diferentes.Até ontem era possível vender um sonho pra alguém. Você contava sua ideia e as pessoas queriam trabalhar para você.Hoje as coisas não funcionam mais assim. Hoje as pessoas não querem mais trabalhar no seu sonho.Elas querem trabalhar no sonho delas.Mas e aí como isso é possível? Se cada pessoa quer trabalhar no seu sonho, vamos ter um mundo de pessoas egoístas trabalhando para si?Aí que está. A resposta é "não".Essa é uma das maiores sacadas que eu tive na vida.O seu sonho também é o sonho de outras pessoas.Existem pessoas lá fora que sonham a mesma coisa que você. Que querem criar as mesmas coisas que você.Então que sentido faz tentar ir sozinho se existem pessoas que sonham a mesma coisa e podem te ajudar?Mas como unir pessoas que sonham a mesma coisa?E esse é o maior desafio que temos hoje. Deixar de lado o nosso ego e aprender a colaborar. Se cada um quiser a glória de ser o fundador, o idealizador, essa colaboração não vai acontecer. Não importa de quem é a ideia.Chega de querer colocar CEO no cartão de visitas. Chega de querer levantar o troféu sozinho. É hora de compartilhar sonhos.Eu vejo uma tendência muito clara acontecendo. As organizações que querem fazer as pessoas seguirem um líder vão perder espaço para organizações que empoderam as pessoas. E quanto mais voz cada indivíduo tiver, mais forte vai ser essa organização.O desafio hoje não é manter funcionários motivados. O desafio hoje é como adaptar as empresas para que o sonho de um possa ser o sonho de outro também.O desafio é criar empresas que permitam que as pessoas sejam quem elas são de verdade.Tem muito paradigma sendo quebrado. Muitas iniciativas novas acontecendo. E é um pouco desse novo mundo que eu quero compartilhar com vocês nessa coluna.Gustavo Tanaka
Fonte: Um mundo novo está surgindo. E as empresas precisam se adaptar - PEGN

Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville

Em Santa Catarina, setor cresceu 15% no ano de 2015 oferecendo soluções para driblar a crise
Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville Leo Munhoz/Agencia RBS
CEO da startup Meus Pedidos, Tiago Brandis (dir) e diretor de marketing Rafael Trapp: expansão
Se para muitos empresários o ano de 2015 é para ser esquecido, este não é o pensamento dos empreendedores da Meus Pedidos, empresa de Joinville que desenvolve softwares e aplicativos de controle de vendas para representantes comerciais, distribuidores e indústrias.No ano passado, a startup recebeu mais de R$ 5 milhões em investimentos do fundo de capital de risco Monashees e da empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm, a partir de sua representante em São Paulo.Foi o impulso que a startup precisava. No mercado desde 2011, a Meus Pedidos acaba de se instalar em um ambiente espaçoso no novo condomínio Edifício Auri Plaza Garden Joinville, no bairro Aventureiro, e deve contratar mais funcionários.De acordo com um dos sócios e CEO Tiago Brandis, a empresa terminou 2015 com 45 profissionais e vai dobrar este número em 2016. As contratações são para as áreas de vendas e marketing.— Estamos no momento de crescimento, de ganhar corpo, e estas áreas vão nos dar melhor desempenho — explica Brandis, já mirando as médias empresas.A empresa joinvilense conquistou uma base de 4 mil clientes no Brasil, a maioria de pequeno porte. Outro exemplo de startup de Joinville com bons resultados é a Asaas, que teve um crescimento de 400% no ano passado. A empresa promete uma solução rápida para gerar boletos online, e tem como público-alvo profissionais autônomos e micro e pequenos empreendimentos.Já a Agência Sys e a ContaAzul estão com algumas vagas abertas. Esta última com oportunidades que vão desde atendimento ao cliente a analista de dados.O que estas quatro empresas têm em comum é o fato de pertencerem a um setor que, em meio à crise, obteve expansão de 15% em Santa Catarina em 2015, duas vezes mais do que a média nacional, revelam os dados da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).O diretor financeiro da Acate, Daniel Leipnitz, é cauteloso ao falar sobre as perspectivas para 2016, em razão das incertezas políticas e econômicas, mas reconhece que o bom resultado do ano passado é atribuído a dois fatores: ao fortalecimento do setor ao longo dos anos, promovendo parcerias com empresas e entidades de classe e de fomento; e às soluções oferecidas para melhorar a qualidade de produtos e serviços das empresas em geral, justamente o que muitas estão buscando no momento de crise.— As organizações precisam de novas soluções que aumentem a produtividade, que façam mais com menos. E as empresas de nosso setor oferecem este tipo de solução, buscam resolver problemas e maximizar resultados — afirma.Leipnitz cita as empresas de segurança, de saúde e de educação como possíveis clientes, no entanto, quem trabalha com o poder público deve ter restrição de contratos novos em função do baixo investimento do governo daqui para frente, alerta o diretor da Acate.Potencial para empreenderAs empresas de tecnologia de Joinville cresceram em torno de 15% em 2015, acompanhando o desempenho estadual, segundo a Acate, e a cidade apresenta ambiente propício para o desenvolvimento de novas empresas.Joinville ficou em nono lugar na pesquisa nacional Endeavor Brasil das cidades empreendedoras, realizada com 32 cidades no ano passado. Aparece à frente de capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.No Estado, figura atrás de Florianópolis apenas, que é a segunda colocada no ranking nacional. O resultado da pesquisa não revela que Joinville tem muitos empreendedores, mas que a cidade apresenta potencial para abrigar negócios de sucesso, explica o coordenador regional da Endeavor, Henrique Tormena.Segundo ele, entre os fatores que mais influenciam positivamente está a infraestrutura, considerada a melhor do Estado e a terceira no índice geral. Já a capacidade de sediar grandes empresas favorece outro tópico, o da inovação, e a presença de companhias exportadoras revela que empreendedores podem buscar oportunidades de negócios ligados ao mercado internacional, já que há um ambiente estruturado em torno disso.— Todas as startups que estão obtendo sucesso têm influência de grandes empresas — diz Tormena.Joinville ainda não se destaca pela cultura empreendedora, algo mais evidente no Norte do País, por exemplo, ou no capital humano, indicador que observa percentual de adultos com ensino médio completo, nota média do Enem, taxa de matrícula, entre outros. E o maior gargalo encontra-se no ambiente regulatório, pelo tempo que demoram os processos, especialmente regularização de imóveis, abertura de empresas e taxa de congestionamento em tribunais.— O tempo de processo é onde a cidade mais peca, mas já há um movimento para melhorar este indicador — reforça o coordenador.
Fonte: Bom momento para as empresas de tecnologia em Joinville - A Notícia

Cartilha ensina a montar uma startup de sucesso

Publicação do Sebrae dá dez dicas para tirar ideias de negócios do papel e colocá-las em prática com mais chances de êxito
Agência Sebrae 29/01/2016

O mercado de startupsvem se desenvolvendo com rapidez no Brasil. De acordo com estimativas do segmento, há pelo menos 10 mil empresas nascentes atuando em diversas atividades, desde em economia criativa até saúde e educação. Embora seja um mercado promissor, que recebeu mais de R$ 700 milhões em investimentos no ano passado, é preciso ter em mente que uma boa ideia e disposição para colocá-la em prática não são suficientes para chegar ao sucesso.

É o que diz a cartilha formulada pelo Sebrae, que foi lançada durante a Campus Party São Paulo, que acontece até domingo (31), no Centro de Convenções do Anhembi. Com o título 10 Dicas para Tirar uma Ideia do Papel e Montar uma Startup de Sucesso, a publicação está disponivel exclusivamente pela internetaos cerca de 8 mil jovens e adultos que estarão acampados no Centro de Convenções do Anhembi. O material estará disponível também no site do Sebrae.

“A expansão da internet, os smartphones, dentre outros avanços tecnológicos, permitiram o surgimento de novos modelos de negócio e a entrada de mais jovens no mundo do empreendedorismo. Para se ter uma ideia, 53% dos empresários brasileiros têm entre 18 e 34 anos. São jovens cheios de ideias, que enxergam o mundo com outra perspectiva, mas que precisam ser orientados para terem mais chances de acertar. Essa cartilha vem para ajudar nessa tarefa”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Trabalhar com temas com os quais tem afinidade, participar de eventos, ouvir a opinião de outras pessoas, incluindo clientes, são alguns pontos apontados como fundamentais pela publicação antes de abrir o negócio.

Em seguida, é necessário montar uma equipe multidisciplinar, em que cada sócio tenha expertises complementares. Isso vai facilitar os processos, afinal, ninguém é especialista em tudo e dividir tarefas com outras pessoas – comodesign, venda, administração e desenvolvimento – é o melhor caminho para uma empresa que está nascendo, muitas vezes, sem capital. Também é importante firmar um acordo por escrito entre os membros da equipe, para estabelecer obrigações e direitos e, dessa maneira, evitar prejuízos à empresa em caso de desistência de um dos membros.

A cartilha diz ainda que é importante estipular indicadores para medir os resultados alcançados e ter um plano para captar recursos. E, claro, impõe como regra “pensar grande”, mesmo que esse grande ainda pareça algo longínquo.

Atuação

O Sebrae atende startups digitais em todo o Brasil por meio de projetos compostos por ações de capacitação, inovação e mercado. Uma das estratégias é a participação em eventos do segmento, nos quais apresenta suaexpertise em preparar o empreendedor para transformar suas ideias em negócios.

A instituição também desenvolve soluções que possam atender às necessidades específicas das startups digitais, como metodologias de modelo de negócios e de desenvolvimento de clientes; apoia esse público com  serviços em inovação, tecnologia e educação financeira; e trabalha em parceria com parceiros a fim de buscar sinergias entre os assuntos.

Fonte: Cartilha ensina a montar uma startup de sucesso - Empreendedo

Mercado religioso tem oportunidades de negócios

Mercado da religião registra crescimento no Brasil (Foto: Divulgação)
Formado por maioria católica (64,6%), o Brasil possui uma ampla diversidade religiosa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra outras como espírita, testemunha de Jeová, umbanda, candomblé, budismo e a evangélica, que teve o maior crescimento nos últimos dez anos.
Empreendimentos voltados a uma religião ou a um público específico são oportunidades para atender a um nicho que está cada vez mais em expansão, comenta o consultor do Sebrae-MS, Guto Dobes.
Dobes explica que focar o empreendimento tem mostrado bons resultados, pois há uma grande chance de que o mercado o aceite pela credibilidade pessoal que, muitas vezes, o empreendedor passa para o seu negócio. “Geralmente quando se escolhe um nicho, o empreendedor acaba atraindo as pessoas porque elas possuem a percepção de que você entende sobre aquele assunto”.Esta característica pode ser observada em grande parte dos empreendimentos voltados para os artigos religiosos. A Católica Livraria Artigos Religiosos, criada há 15 anos, e a Betel Center são exemplos que empresas que focam nas vendas de artigos cristãos diversos. A Católica Livraria atende a um nicho mais específico de católicos como padres e sacerdotes. Já a Betel aposta na diversificação com mais de mil itens de artigos religiosos e grande variedade de bíblias, produto que alcança média de vendas de 50 unidades por dia.
Ser referência para as religiões do candomblé e umbanda, além de apresentar produtos para os cristãos e budistas, é o objetivo da empresa Luz Divina, fundada em 1984. De acordo com o associado, Geraldo Gonçalves Siqueira Júnior, os produtos com alta qualidade e voltados para diversas religiões permitem atender ao público de até outras regiões do país por meio de uma central online.
“O mercado direcionado tende a ser menor, porém a sua possibilidade de alavancar uma fatia do todo é maior, já que há um trabalho focado e, por isso, permite a fidelização do cliente”, comenta Dobes.Como é o caso da Arquitécnica, há mais de 40 anos na área de arquitetura e engenharia, que ampliou um setor somente para atender à literatura espírita e hoje é referência no país com uma das maiores variedades de títulos disponíveis. Para o empresário Carlos Sanches é preciso conhecer o cliente e fazer o melhor para ele. “Aqui é permitido abrir qualquer livro e folheá-lo; há mesas e cadeiras onde podem ser feitas leituras e estudos. Buscamos deixar o cliente à vontade”.Na sede da empresa há ainda o espaço cultural “Chico Xavier”, dedicado às apresentações culturais e exposições de arte realizadas todo sábado pela manhã.O consultor Guto Dobes lembra que sempre há espaço para novos negócios e, que neste caso, o empreendedor deve ficar atento para a realização de um planejamento de todas as etapas de uma empresa comum. “Por ser um mercado menor, tem que ser mais certeiro”.
Fonte: Mercado religioso tem oportunidades de negócios - PEGN

Aplicativo ajuda a encontrar a franquia ideal

“Tinder do franchising” mostra a franquia ideal de acordo com o perfil do usuário
O Match UP Franquias, aplicativo que conecta empreendedores a franquias de acordo com o seu perfil, auxilia quem quer montar uma empresa pelo sistema de franquia e também a franqueadores interessados em expandir, usando a mesma metodologia do famoso aplicativo de relacionamento Tinder.Lançado no ano passado, esse é o primeiro aplicativo do franchising no sistema Notifications Push (em tempo real) do Brasil. A missão do app é fazer o encontro filtrado do potencial franqueado com a franquia e vice-versa de maneira rápida e prática. O usuário preenche um formulário no qual descreve o tipo e segmento de negócio que está interessado e informa o valor que pretende investir, assim o sistema cruza o banco de dados dando ele um gama de franquias cadastradas no app, conforme seu perfil.Atualmente o app conta com mais de 5000 potenciais franqueados e mais de 250 franquias cadastradas, o fundador do aplicativo, Rafael Louzada, dedica esse sucesso pela facilidade de acesso as informações através do celular e a ferramenta ser um “somatizador” da expansão das redes cadastradas no app. “Levando em conta que o smartphone é o aparelho mais usado para acesso a internet por 36% dos brasileiros, isso facilita a vida dos empreendedores que buscam informações e novos negócios, o nosso aplicativo segue a tendência de ferramentas de “matching” para business”, afirma Louzada.Como Funciona:Para os franqueadores, após incluir o perfil da marca, terá acesso a potenciais franqueados de acordo com as características da franquia. Informações como logo, foto de capa, vídeo de apresentação, os dados como taxa de franquia, royalties, retorno sobre investimento… etc serão apresentadas. Outro fator interessante seria o investimento Min. e Max. para abrir a franquia, sendo este o filtro que o sistema fará para indicar potenciais franqueados. Após, ele poderá indicar se interessa o candidato jogando a tela para direita e se não interessar jogar a tela para esquerda, até o  Match (interesse mútuo).Para os empreendedores, basta preencher seus dados de interesse, informar qual o segmento de negócio que está interessado e o valor que pretende investir entre outros dados. Assim o aplicativo cruza o banco de dados e mostra franquias de acordo com seu perfil. Fazendo o mesmo processo de jogar telas para direita e esquerda,  selecionando franquias que interessam ou não e após o  match  podem    conversar.
Fonte: Aplicativo ajuda a encontrar a franquia ideal - Empreendedor

Tecnologia pretende revolucionar o marketing no varejo

Solução espera trazer nova experiência de compra para o consumidor, deixando-o menos aborrecido com propagandas e telefonemas em horários inoportunos
A Telit, líder global na área de Internet das Coisas (IoT), anunciou que seus módulos celulares vão integrar o FastSensor, produto que será comercializado para o rastreamento e sensoriamento passivo de pessoas em PDVs a fim de identificar padrões de consumo off-line e reverter em Experiência Diferente de Consumo (do inglês Real Time Experience Tracking – RET). O produto, voltado para todo o setor varejista, pretende inovar na forma que as empresas investem em marketing e mídia para atrair e fidelizar clientes.O sensoriamento é realizado pelo rastreamento passivo dos celulares para identificar hábitos de consumo de um visitante único como tempo de permanência na vitrine, na loja e/ou nas gôndolas, mensuração do tamanho dos sapatos e roupas que o cliente costuma comprar ou se tem interesse maior por promoções. É possível também saber a conversão de visitas, atendimento dostaff, impacto do layout da loja, tempo médio do consumidor na fila de check-out, taxa de desistência de compra, além de um comparativo entre lojas e filiais.“A plataforma tem o objetivo de trazer uma abordagem diferente para as empresas na busca por resultados assertivos em campanhas publicitárias”, revela Daniel Bichara, CEO da FastSensor. O desenvolvimento e comercialização do produto é realizado pela FastSensor, startup derivada de um spin-off da Bichara Tecnologia, fabricante de equipamentos de telecomunicação.Com investimento R$ 2 milhões para o desenvolvimento do projeto, a empresa planeja comercializar o produto para outros nichos de mercado como América Latina e Estados Unidos. “O FastSensor, que recebeu o mesmo nome que a nossa startup, é um produto voltado para a medição da audiência de espaços e tem o propósito de ajudar na medição dos índices de fidelidade das lojas. Estamos em fase de negociação no Chile, Colômbia e Estados Unidos”, afirma Daniel.O projeto foi desenvolvido em parceria com a Telit. Para Ricardo Buranello, VP para a América Latina da multinacional, o FastSensor é um produto inovador e que pode trazer uma nova experiência de compra para o consumidor. “O produto pretende deixar o consumidor menos aborrecido com propagandas e telefonemas em horários inoportunos. Afinal, o rastreabilidade é feita pela unicidade e de modo passivo. Sabemos, por exemplo, que um determinado celular foi na promoção diversas vezes e, posteriormente, deixou de ir. Quando esse usuário estiver perto de algumas das lojas que utilizam o FastSensor e a promoção ou nova coleção que essa pessoa gosta estiver nas gôndolas, vamos avisá-la de forma mais assertiva”, diz.O FastSensor também pretende descobrir e corrigir falhas de posicionamento dos produtos nas lojas e nas vitrines ao cruzar as informações dos clientes e seu comportamento e tempo de permanência em cada espaço. O objetivo é tornar a compra um momento prazeroso, impulsionar vendas e engajar e fidelizar o cliente.

Negócio próprio aos 50 anos

Gibran Massabni trabalhava na indústria e foi um dos 7 mil demitidos em 2015, em Joinville

Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos Leo Munhoz/Agencia RBS

Gibran Massabni acorda cedo, ajuda os filhos nos estudos e prepara o almoço. Durante a semana, pratica musculação e corrida. As tarefas domésticas, o convívio com a família durante o dia e o maior cuidado consigo mesmo fazem parte de uma nova rotina que o profissional descobriu quando deixou a indústria.Após décadas trabalhando em uma grande empresa de Joinville, onde alcançou postos de gestão, Gibran entrou para a estatística dos 7 mil joinvilenses que perderam o emprego em 2015 por conta da crise.O profissional também representa um grupo, menor, daqueles que conseguiram recomeçar. Com a demissão, finalmente concretizou o projeto de se tornarempreendedor. A ideia rondava seu pensamento desde 2003, mas com um bom emprego, não queria arriscar.Nos últimos anos, porém, Gibran sentia que a cada dia se encaixava menos nas mudanças de processos e equipes que a organização promovia. Eram os primeiros sinais.A reação imediata foi a de se retrair angustiado, até que resolveu adotar postura mais positiva. Passou a enxergar na saída iminente a possibilidade de tirar o projeto de consultoria do papel. O dia chegou em 4 de abril de 2015.— A demissão me deu a chance de correr risco —a firma.Antes e depois da demissão, Gibran teve o apoio de profissionais que o ajudaram noprocesso de autoconhecimento e elaboração do plano de negócio.Ele uniu a experiência, os recursos da rescisão e as capacitações recentes para empreender e mergulhou de cabeça na estruturação de sua consultoria de gestão de projetos e de inovação durante todo o ano de 2015.Gibran: escritório em casaDescanso, só no período de festas, o que não o incomodou.— Agora, tenho férias todos os dias — brinca, ao se referir à qualidade de vida que desfruta.No decorrer do ano, a euforia com o novo negócio deu lugar, em alguns momentos, à preocupação e ansiedade quando, após muito esforço, nada acontecia.Gibran não desistiu. A Simplix Consultoria e Sistemas começa 2016 com três clientes e um estagiário. Bom começo para empresa e para Gibran, que aos 50 anos exibe aquele entusiasmo típico de início de carreira.Sebrae oferece consultoria de graçaGibran Massabni não é o único a sonhar com o negócio próprio e a buscá-lo como alternativa ao desemprego. O coordenador regional do Sebrae, Jaime Dias Júnior, diz que tem feito vários atendimentos a candidatos ao mesmo caminho.Janeiro costuma ser um mês bem movimentado e, com a crise, as consultas devem se intensificar, segundo ele. Destacam-se os candidatos a microempreendedor individual (MEI),interessados nas áreas de confecção e cosméticos.— Não podemos dizer que em momentos de crise não se empreende, nesta hora é que surgem oportunidades. Mas quem era empregado em grande empresa, recebeu fundo de garantia e quer empreender, tem que ter algum cuidado e fazer o plano de negócio. Começar pelo que entende — diz o coordenador.Franquias também são oportunidades de investimentos mais seguras para quem não tem experiência de empreendedorismo, segundo ele.Quem pretende abrir um negócio, seja ele qual for, pode pedir ajuda ao Sebrae. A entidade oferece consultoria de graça em horário comercial. E auxilia também quem já é empreendedor e precisa rever o planejamento estratégico ou financeiro também.Em Joinville, a sede fica na rua Blumenau, 835, bairro América. Gibran passou por lá algumas vezes.
Fonte: Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos - A Notícia

Com crise e mais trabalho por conta própia

Levantamento cobre as seis principais regiões metropolitanas brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador)
Agência Brasil 19/01/2016
A proporção de pessoas que trabalham por conta própria entre o total de ocupados aumentou de 17,9%, em janeiro de 2013, para 19,8% em novembro de 2015, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O levantamento cobre as seis principais regiões metropolitanas brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador). Na avaliação do economista e pesquisador do Ipea Miguel Foguel, o aumento do trabalho por conta própria está relacionado à crise econômica e à consequente redução dos empregos formais.Segundo Foguel, os trabalhadores por conta própria podem ser divididos em dois grupos: os que contribuem para a Previdência Social e os que não contribuem. Em 2013, os autônomos do primeiro grupo eram 5,2% do total de ocupados nessas seis regiões. Esse percentual subiu para 7,4%, em novembro de 2015. Já os trabalhadores por conta própria não contribuintes permaneceram estáveis: 12,8%, em janeiro de 2013; e 12,4%, em novembro de 2015.De acordo com o economista do Ipea, provavelmente, esse fenômeno tem a ver com a reação defensiva do trabalhador diante de um mercado de trabalho em crise, em que as empresas estão demitindo e deixando de contratar. “Aí, a reação deles ante a dificuldade de encontrar emprego é buscar algum tipo de renda por meio de um microempreendimento ou alguma atividade que se configura como por conta própria, e continuar contribuindo para a Previdência Social, mas agora não mais como um empregado formal”.No entanto, segundo Foguel, dependendo da restrição orçamentária e da oferta de trabalho na nova fase profissional, alguns deixam de pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) porque não podem ou não querem bancar essa despesa.O fotógrafo Fernando Azevedo, do Rio de Janeiro, é um desses trabalhadores. Depois de atuar por 18 anos em várias editoras e assessorias de imprensa, resolveu dar uma guinada total na vida. Ele se tornou criador de móveis, só fotografa suas criações e há cerca de um mês abriu uma loja em Maricá, na Região dos Lagos, para venda de seus produtos.O empreendimento está dando tão certo que Azevedo está se preparando para contratar uma funcionária para a loja, além dos dois marceneiros que já trabalham com ele. O fotógrafo e agora designer de móveis atualmente não contribui para a Previdência Social.Já o professor de educação física Pedro Copelli, também autônomo, começou recentemente a contribuir para o INSS como forma de se preparar para a aposentadoria. Embora tenha curso superior e não enfrente dificuldades em arranjar emprego, ele preferiu trabalhar por conta própria, mas não descarta a possibilidade de retorno ao mercado formal. “Se aparecer algum emprego legal com carteira assinada eu pego porque, na nossa área, é difícil você trabalhar em um só lugar”, disse.Copelli dá cursos de exercícios funcionais e aulas de futebol feminino há seis anos em um clube em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. No mesmo bairro, dá aulas de futsal em um colégio e está pensando em ampliar o trabalho, com a abertura de turmas de futevôlei, na praia. Segundo ele,  trabalhar por conta própria está sendo compensador e, até agora, a crise econômica não afetou suas atividades.“Tenho um número razoável de alunos porque não tenho muito concorrente. Com o fechamento das escolas de futebol feminino do Fluminense e do Flamengo, muitas meninas migraram para nós”, disse o professor.InformalidadeO avanço do trabalho por conta própria também pode ter impacto sobre os números da informalidade no Brasil, de acordo com o economista do Ipea.Segundo ele, considerando que os trabalhadores por conta própria se subdividem entre os que contribuem para a Previdência Social e os que não contribuem, alguns analistas associam o aumento desse tipo de trabalho como um indicador de crescimento da informalidade, já que nem todos pagam o INSS.“Se a gente considerar que esse trabalhador por conta própria que contribui para a Previdência Social não é informal, não está havendo um crescimento da informalidade. Mas se eles forem incorporados como informais, então, sim, há um aumento da informalidade. Vai depender de como cada um define [esse conceito], ponderou o economista.Crise entre os autônomos Se a crise está levando mais gente a trabalhar por conta própria, comerciantes que já estão nessa modalidade há muito tempo também estão sentindo os efeitos da desaceleração da economia.O vendedor de frutas Celso Nunes, de Brasília, disse que esse janeiro tem se mostrado o mais fraco desde que ele começou a vender salada de frutas numa barraca que monta no Setor Bancário Norte, no centro da capital, há 15 anos.“Janeiro é mais fraco mesmo, mas esse tem sido o pior desde que eu cheguei aqui”, calculou.  Pelas contas que faz de cabeça, ele diz que seu faturamento caiu em torno de 70% na comparação como mesmo mês do ano passado. Para compensar a queda nas vendas e o aumento nos custos devido à inflação, desde o início do ano, Nunes resolveu subir o preço da bandeja de salada de frutas, de R$ 5 para R$ 6.Outros comerciantes informais entrevistados pela Agência Brasil também relataram dificuldades com as vendas recentemente. Sob nuvens negras no céu, o vendedor ambulante Obede Suzarte disse à reportagem que costumava vender de 15 a 20 guarda-chuvas e sombrinhas em dias de chuva no ponto onde monta a sua barraca há cinco anos, na avenida W3 Norte. “Mas neste mês de janeiro, quando costuma chover muito por aqui, tenho vendido umas três ou quatro por dia”, contou.Ele diz que se sente ainda mais prejudicado pela crise porque seu tipo de mercadoria – relógios, barbeadores, carregadores de celular, óculos de sol e radinhos de pilha – não ser de primeira necessidade. “O cliente até vem e olha, mas se não é essencial pra ele, não compra mesmo.”“Tá difícil geral, essa crise financeira chegou para todo mundo”, disse a vendedora de churrasquinho Raimunda Nonato da Silva. Ela, que chegou em Brasília vinda do Maranhão em 1979, começou no ano passado a vender espetinhos de carne em uma parada de ônibus da avenida W3, depois de perder o emprego como doméstica. Apesar da redução nas vendas, Raimunda ainda resiste a subir o preço do espetinho, vendido a R$ 3. “Se não, não vendo é nada, meu filho”.Diante do aumento significativo do número de ambulantes por causa da crise, o governo do Distrito Federal deflagrou desde dezembro uma operação de repressão aos comerciantes informais, agravando a situação dos vendedores de rua.Desde 11 de janeiro, por exemplo, policias militares e agentes da Agência de Fiscalização do Distrito Federal ocupam cada esquina do Setor Comercial Sul, na região central de Brasília. A justificativa dada pelo administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco, é “revitalizar o espaço e coibir atividades ilegais”. O mesmo tipo de operação ocorre nos arredores da rodoviária do Plano Piloto.
Fonte: Com crise, mais brasileiros passaram a trabalhar por conta própria  - Empreendedor

Saiba como o marketing pode impulsionar o seu negócio

Saiba como o marketing pode impulsionar o seu negócioCom um bom marketing, sua empresa alcança mais pessoas (Foto: Reprodução)
Você conhece o seu público-alvo? Sabe onde ele está, o que quer e o quanto está disposto a pagar por um serviço ou produto?  As respostas a essas perguntas devem guiar os passos de qualquer empreendedor que esteja disposto a desenvolver uma eficiente gestão de marketing. Transformar as necessidades dos clientes em desejos, de maneira mais eficaz que a concorrência, e, ainda, render lucro, é resultado direto desse planejamento. E, para desenvolvê-lo, é necessário discutir, implantar e acompanhar estratégias adequadas ao negócio.
De acordo com a analisa da Unidade de Atendimento do Sebrae Minas, Luciana Lessa, a construção da imagem de uma empresa passa por diferentes aspectos, que incluem excelência no atendimento, organização, layout adequado e serviços e/ou produtos de qualidade. A esse mix de particularidades damos o nome de P’s do marketing. São eles: Preço, Praça (ou localização), Produto, Pessoas (concorrentes, clientes e fornecedores) e Promoção. A boa reputação e a divulgação da imagem da empresa dependem da coerência entre os P’s. Por isso, eles devem ser trabalhados simultaneamente, já que nada vale ter preço baixo e qualidade de primeira, se a sua localização não atende o público-alvo.
Não existe melhor maneira de impulsionar um negócio que não seja fazendo-se notar pelo cliente e reafirmando a ele que a sua qualidade é melhor que a do concorrente. O marketing direciona o desenvolvimento do empreendedor no mercado, possibilitando aumento de vendas, captação de clientes, desenvolvimento estratégico de comunicação, entre outros posicionamentos favoráveis. Assim como a gestão administrativa, a gestão do marketing deve ser praticada regularmente e atualizada sempre, pois auxilia o empreendedor a se adaptar às constantes mudanças de cenário, identificar tendências e, com isso, criar vantagens competitivas.As etapas do plano de marketingComece pelo planejamento: ele é a definição do negócio. Somente após realizar uma análise de ambiente, na qual todas as informações a respeito da empresa são revisadas, incluindo público-alvo, posicionamento de mercado, objetivos e metas, é que as estratégias devem ser postas em prática.Na segunda etapa, de implementação, executam-se as ações de marketing, que devem assegurar a realização dos objetivos e das metas. O plano de ação é desenvolvido com a especificação das atividades a serem desempenhadas, com o seu período de execução, com a forma de como serão feitas, além das indicações de quem as fará e qual será o custo total.Durante todo o processo, é preciso monitorar a abordagem. Pergunte ao cliente como foi que ele chegou até você, qual foi a fonte de informação sobre a promoção e qual a imagem ele tem do seu serviço. Por fim, avalie. Verifique se as ações executadas estavam de acordo com o que foi planejado e se os resultados foram satisfatórios. Somente assim, é possível definir a melhor linha de divulgação para uma de gestão marketing eficiente.Três passos para o sucesso:O plano de marketing é composto por três etapas que, se bem aplicadas, possibilitam a tomada de decisões seguras.1. Planejamento Onde sua empresa está e onde ela quer chegar? Analise o seu mercado de atuação, defina o seu público-alvo, as suas metas e trace as ações para o alcance dos objetivos.2. Plano de ação O que? Quando? Quem? Quanto? Identifique as atividades, determine o prazo para serem executadas, atribua responsabilidade de execução e o custo estimado, uma vez que a verba de marketing varia de acordo com a realidade de cada negócio.3. Avaliação e controle A avaliação e o controle permitem reduzir a diferença entre o desempenho esperado e o desempenho real, garantindo a eficácia do marketing. Por isso, devem ser realizados antes, durante e após a implementação do plano.
Fonte: Saiba como o marketing pode impulsionar o seu negócio - PEGN

Venda de café em cápsula cresce 52,4% no Brasil

Estudo constata aumento do consumo do produto em 2014, em relação ao ano anterior
O volume de vendas de café em cápsulas no Brasil cresceu 52,4% em 2014, em relação a 2013, chegando a 660 toneladas. É o que aponta estudo elaborado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com a Embrapa Café (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O aumento, segundo a pesquisa, foi impulsionado pela entrada de pequenas marcas nesse nicho de mercado.O Relatório Internacional de Tendências do Café do Centro de Inteligência em Mercados da UFLA, divulgado no último dia 12, informa que pequenos produtores puderam entrar nesse mercado recentemente, após expiradas as patentes de grandes marcas produtoras de cápsulas. Essas empresas têm a vantagem de comercializar o produto mais barato e adaptável a máquinas de diferentes marcas.Atualmente há mais de 70 empresas no Brasil atuando nesse segmento com seus próprios produtos. Em 2014, eram apenas oito.“As cápsulas são uma opção interessante para as empresas menores, uma vez que têm maior valor agregado e atendem de forma satisfatória aos consumidores, que se interessam cada vez mais por um café de alta qualidade e que permita a eles passar por uma experiência semelhante ao consumo em uma cafeteria, porém no conforto do lar e no momento em que acharem conveniente”, aponta o estudo.A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) indica que o setor de cápsulas continuará crescendo nos próximos anos. Até 2019, conforme a entidade, esse mercado deverá aumentar três vezes de tamanho no Brasil. Além das cápsulas, os cafés especiais também ganharão espaço. A associação estima que a maioria das vendas entre 2015 e 2019 ainda será do produto em grãos e moído, mas com maior destaque para os gourmetizados e aos especiais.O estudo também indica uma tendência de mercado para o chamado “café funcional”, que recebe ingredientes saudáveis na composição. Na Espanha, uma multinacional do ramo acrescentou à bebida magnésio, substância que pode reduzir o cansaço e a fadiga. O produto foi desenvolvido para consumidores acima de 40 anos e pode ajudar na saúde óssea e no metabolismo. De acordo com a marca, uma xícara desse café contém 15% do valor de referência diária de magnésio que o corpo necessita.OportunidadesMaior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil poderá se beneficiar do crescente consumo do grão em países como Rússia, China e Coreia do Sul, afirma o relatório. Esses locais são tradicionalmente grandes consumidores de outros tipos de bebidas quentes, como o chá. No entanto, a demanda por café tem aumentado entre 4 e 5% ao ano nesses mercados.De acordo com a Organização Internacional do Café, o consumo mundial é de 150 milhões de sacas ao ano. Devido ao aumento na demanda, estima-se que essa quantidade cresça em torno de 17%, chegando a 175 milhões em 2025.Em 2015, a safra de café no Brasil atingiu 43,2 milhões de sacas e bateu recorde em volume embarcado, com 2,09 milhões de toneladas. O café brasileiro responde por 30% de toda a produção mundial e tem potencial em ampliar ainda mais seu mercado da espécie conilon, informa o estudo.“No Brasil, o cenário é favorável para o mercado de conilon. Os preços no mercado interno apresentaram boa elevação ao longo do ano e a desvalorização do real em relação ao dólar tornou o produto brasileiro mais atrativo para os países importadores. Com isso, as exportações do conilon também estão em alta”, apontam os pesquisadores.
Fonte: Venda de café em cápsula cresce 52,4% no Brasil - Empreendedor

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