5 dicas para a venda online de móveis e artigos de decoração

Disponível na internet, material elaborado pelo Sebrae orienta donos de e-commerce
Agência Sebrae 08/01/2016

Casa e Decoração é o segundo principal segmento de atuação dos empresários virtuais, de acordo com a 2ª Pesquisa do Varejo Online, realizada pelo Sebrae em parceria com o E-commerce Brasil. A ampla variedade de produtos – alguns com muito peso e volume (móveis e eletrodomésticos) e outros frágeis e delicados (peças de decoração) – , a necessidade de montagem e de assistência técnica, o armazenamento e a distribuição são desafios para os empreendedores que planejam investir no ramo.

Por isso, o Sebrae preparou cinco dicas para quem já possui ou pretende abrir um e-commerce de móveis e artigos para casa. A cartilha fala sobre o cenário do comércio eletrônico no segmento de casa e decoração, os principais desafios, as boas práticas, além da legislação e da tributação. O material também procura responder, de forma clara e objetiva, como amenizar trocas e devoluções, como facilitar para o consumidor o processo de montagem de móveis, e como proceder nos casos em que os produtos demandam assistência técnica.

“Com base nos termos pesquisados no Google é possível identificar onde está a maior demanda dos consumidores brasileiros nesse segmento. Entre janeiro e julho de 2015, os termos mais pesquisados foram cozinha, cama, ar- condicionado, decoração, geladeira, banheiro”, afirma a coordenadora nacional de Comércio Eletrônico do Sebrae, Hyrla Marianna Oliveira. “Mesmo que a maior parte das buscas não tenha sido concluída com pedidos, esse dado revela o quanto a internet está incorporada ao processo de compra dos brasileiros, nem que seja para verificar as características de produtos ou fazer comparação de preços”, ressalta.

Abaixo, as cinco principais dicas da cartilha:

1) Se arrepender é um direito do consumidor

O direito à devolução por arrependimento e/ou desistência vale para todos os produtos adquiridos on line. O prazo é de até sete dias corridos, contados a partir da data do recebimento. No caso da indústria moveleira, o comum é substituir apenas a peça defeituosa do móvel, e não todo o conjunto. Por exemplo, substituir uma gaveta ao invés do móvel inteiro. Para a devolução de produtos delicados, como alguns itens de decoração, é importante deixar claro como deve ser o procedimento de embalagem e envio da peça para que ela não sofra danos no caso de arrependimento de compra ou não tenha a avaria aumentada nas peças devolvidas por possuírem algum defeito.

2) Evite trocas e devoluções

As trocas e devoluções podem ser amenizadas com a adoção de algumas práticas e cuidados, como: fotografias de qualidade, em alta resolução e com fundo branco, capazes de destacar tanto o produto quanto as suas características. Descreva detalhadamente cada item (composição, quantidade/volume etc). Bater foto do produto com uma pessoa no ambiente também é uma boa estratégia para criar desejo e dar referência de como é o produto, qual o tamanho. Peças delicadas devem ser embaladas de modo que não sofram avarias durante o transporte. No caso dos produtos que são entregues desmontados, deixe essa informação clara desde o princípio do processo de compra. Também deixe nítida a informação de que a montagem é de responsabilidade do cliente, quando for o caso.

3) Facilite a montagem

Envie juntamente com o produto um manual detalhando como o consumidor deve realizar a montagem. Seja em tutoriais ou em manuais, lembre que, na maioria das vezes, quem vai montar o produto é o próprio cliente. Nesse contexto, cada etapa, por mais simples e óbvia que possa parecer, deve ser detalhadamente explicada. Se for o caso, informe aos consumidores os fornecedores indicados ou uma lista de sites especializados em montadores de móveis. No Brasil, existem sites especializados que reúnem e oferecem os serviços desses profissionais estratégicos para a cadeia da indústria moveleira. Em geral, eles catalogam montadores de várias regiões, já divididos por cidade, o que facilita o processo de busca para o consumidor final. Pode sugerir aos compradores que entrem em contato com as lojas físicas, quando elas existirem, para solicitar a indicação de montadores na região. Nesses casos, é interessante que informações como telefone e/ou endereço das lojas físicas sejam disponibilizados de forma fácil e rápida aos usuários.

4) Atenção ao armazenamento e à distribuição

As áreas de armazenamento devem ser projetadas ou adaptadas para assegurar as condições ideais de estocagem. No caso de móveis, por exemplo, é preciso ter espaço amplo. Já algumas peças de decoração, como quadros, demandam armazenamento em locais com temperatura e humidade controlados. O envio de produtos com grandes volumes geralmente é feito por meio de transportadoras. O ideal é pesquisar as que oferecem serviços de qualidade e fechar parceria com alguma delas. Lembre-se: danos no produto provocados durante o transporte podem comprometer a credibilidade e o relacionamento entre o consumidor e a loja virtual.

5) Dê informações sobre a assistência técnica

Um dos principais desafios logísticos relacionados com a venda de móveis e eletrodomésticos pela internet é o oferecimento do serviço de assistência técnica dos produtos. Disponibilize as informações de assistência técnica na loja virtual e oriente o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para tirar possíveis dúvidas, além do recebimento de reclamações e elogios. É uma boa prática investir na capacitação de técnicos locais que atuam de forma autônoma ou em assistências multimarcas. Isso é importante para que eles conheçam bem e saibam trabalhar com os produtos da marca. Além disso, é uma maneira de oferecer um atendimento de qualidade para o cliente, já que a indústria não consegue estar presente fisicamente em todos os municípios brasileiros para oferecer essa assistência.

Fonte: 5 dicas para a venda online de móveis e artigos de decoração - Empreendedor

7 dicas para abrir um negócio em 2016

Conheça as orientações que contribuem na tomada de decisão na hora de começar uma empresa
Agência Sebrae 07/01/2016
O número de empresas que abriram as portas em Minas Gerais, de janeiro a outubro do ano passado, caiu 7,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço da Junta Comercial do Estado (Jucemg), 39 mil novos empreendimentos foram registrados no estado em 2015, contra aproximadamente 42 mil, em 2014. Para quem pretende abrir uma empresa em 2016, o Sebrae em Minas Gerais dá sete dicas para ter sucesso nos negócios.Todo empreendedor ao abrir uma empresa deseja obter retorno do investimento a curto prazo, mas é necessário trabalho árduo e paciência para tornar o empreendimento viável e bem-sucedido. Uma das dicas é ter planejamento. Muitas vezes é necessário deixar a emoção de lado e investir em um processo realista e racional de avaliação, na busca de informações estruturadas para realizar o investimento.Em um período de instabilidade econômica, alguns empreendedores não sabem em qual atividade investir. Nesse caso, o aconselhável é elaborar um modelo de negócio, que não inclui ainda aspectos técnicos como legislação, custos e despesas, mas pode auxiliar na estruturação de um novo negócio e testar a ideia. Isso pode ser feito por meio do Canvas, uma ferramenta desenvolvida pelo Sebrae que permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio ou até mesmo repense um modelo de negócio já existente.Após esse teste, o empreendedor pode utilizar um instrumento simplificado, de planejamento detalhado, chamado Plano de Negócios, que auxilia passo a passo na construção do empreendimento, considerando os pontos essenciais que devem ser observados e registrados em finanças, marketing, pessoas, mercado, entre outros.Procurar o melhor local para instalar o negócio é uma das atividades mais importantes antes de abrir a empresa. É necessário analisar o processo de logística e venda da mercadoria, facilidade de acesso dos clientes ao local, estacionamento, distância entre rodovias, sistema bancário, bem como todos os custos fixos envolvidos no imóvel para a instalação do empreendimento.O empreendedor deve ter conhecimento sobre os impostos para a abertura do negócio, a legislação trabalhista e tributária e os procedimentos específicos para a liberação do alvará de licença. Isso porque, alguns empreendimentos precisam de autorização como a do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Fazer uma pesquisa de mercado é essencial para uma empresa. Saber quem são seus concorrentes e fornecedores, as tendências e novos nichos de clientes são fatores muito importantes antes de colocar um novo produto ou serviços no mercado e investir recursos.Plano de investimentosO empreendedor deve fazer um plano de investimentos que inclui a previsão de faturamento, cálculo dos custos fixos e variáveis e a previsão de resultados (lucros e prejuízos) para garantir reservas financeiras, evitar grandes dívidas e conseguir equilíbrio nos dois primeiros anos de mercado, período em que a mortalidade das micro e pequenas empresas são maiores. Saiba que o empresário não recebe salário mensal como os empregados e que as retiradas mensais das empresas precisam ser controladas, de acordo com faturamento e a necessidade de recursos para novos investimentos.Pesquisas demonstram que quanto maior o conhecimento do empreendedor e as experiências por ele vividas, na área ou em atividades similares em que pretende atuar, maiores serão as chances de sucesso. A experiência e o estudo são fatores que auxiliam na definição do foco do negócio e na sua expansão ou crescimento. Por isso, é necessário refletir sobre o perfil do empreendedor.Dicas para abrir uma empresa em 2016:1 .Busque o equilíbrio entre emoção X razão2. Tenha conhecimento no ramo de atividade3. Pesquise o local de instalação4. Conheça a legislação5. Conheça o mercado6. Cuide das finanças7. Identifique se possui o perfil de empreendedor
Fonte: 7 dicas para abrir um negócio em 2016 - Empreendedor

Inovação melhora desempenho de produtores rurais

Eles enxergaram que nem sempre é preciso aplicar ideias mirabolantes para se tornar mais competitivo
Agência Sebrae 06/01/2016

Quando se fala em inovação, a maioria das pessoas logo pensa em algo que só pode ser aplicado em grandes empresas e com alto investimento. Na contramão dessa ideia, produtores rurais mostram que a criatividade é capaz de tornar qualquer negócio mais competitivo e que a diferenciação de produtos pode vir até da tentativa de solucionar um problema.

Foi o que aconteceu há quatro anos com o Grupo Doce Retiro, que reúne 28 famílias do povoado de Vila Retiro, próximo a lhéus (BA). Para evitar que 70% das frutas que produziam fossem para o lixo por conta das altas temperaturas da região e das precárias condições de transporte, eles passaram a desidratar bananas, abacaxis, jenipapos, mangas, cupuaçus, dentre outras espécies. Com isso, ganharam mais tempo para vender e ainda agregaram valor ao produto.

As bananas, antes vendidas in natura ao preço de R$ 0,80, chegam a R$ 20 depois de desidratadas. Apesar da perda de peso durante o processo, causada pela evaporação de 70% da água, o negócio vale a pena. Por mês, eles produzem cerca de 200 quilos de frutas, que são vendidas na região. “Se produzíssemos mais, com certeza venderíamos, porque a procura é grande”, afirma o vice-presidente do Grupo Doce Retiro, Aílton Bevenuto. Orientados pelo Sebrae, a associação está trabalhando na ampliação da produção. “Em quatro anos, queremos chegar a pelo menos duas toneladas por mês”, avalia.

“O apoio à inovação é uma das prioridades do Sebrae. Oferecemos consultoria e capacitação para que as pequenas propriedades rurais possam desenvolver produtos diferenciados e serem mais competitivas e rentáveis”, afirma o gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada, pontuando que que a instituição atende os segmentos de frutas, mel, peixes, cafés, carne, derivados de cana, flores, hortaliças, leite, mandioca, ovinos e caprinos.

Dono de uma produção de caju, o piauiense Josenilto Lacerda Vasconcelos investiu na certificação para diferenciar seu produto. Agora, seu estado contabiliza mais de 400 empresas de cajuína, mas somente a dele é orgânica. A ideia para essa inovação surgiu na participação do produtor no Projeto de Fruticultura do Piauí, capitaneado pelo Sebrae. Mais do que um selo, ele também desenvolveu uma fórmula especial que leva três espécies de caju e demora apenas seis horas para ficar pronta. O resultado, segundo ele, é um produto com cinco vezes mais vitamina C que a versão normal. Os 40 mil litros produzidos ao ano chegam aos 2,5 mil pontos de venda do Piauí por um valor 20% maior do que os concorrentes.

A certificação também foi o caminho encontrado por produtores de melão da região de Mossoró (RN) para conquistarem mais consumidores. Atualmente, 13 municípios da região contam com o selo de indicação geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual em parceria com o Sebrae a produtos de qualidade e origem comprovada.

Qualidade

De acordo com o produtor Francisco Vieira, a IG ajuda a manter os padrões de qualidade do produto e impede que outras pessoas utilizem o nome da região indevidamente. Dono da empresa Brazil Melon, Vieira produz 24 mil toneladas de melões a cada safra, que vai para o mercado brasileiro e países como Inglaterra, Holanda, Bélgica, França, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Islândia e Espanha. O Rio Grande do Norte responde por mais da metade da produção nacional dessa fruta, com 230 mil toneladas de melão colhidas anualmente.

Para conquistar o selo de indicação geográfica, associações de produtores ou entidades ligadas à produção recorrer ao INPI, que analisa o pedido a partir de diversas normas e procedimentos. O produto passa, inclusive, por um levantamento histórico-cultural para comprovar os diferenciais da região. O Sebrae acompanha todo o processo, com a realização de seminários e consultorias para a capacitação dos empresários envolvidos.

Fonte: Inovação melhora desempenho de produtores rurais - Empreendedor

9 tendências econômicas de crescimento até 2020

Men looking at globe
Os sobressaltos atuais observados na economia global indicam mudanças profundas e estruturais que definirão a agenda dos negócios no futuro, de maneira que nos próximos anos será possível esperar uma série de choques que redefinirão as opções que as empresas terão para se adaptar e crescer.Pensando nisso, a Bain & Company, uma das maiores consultorias de negócios do mundo, analisou as nove principais tendências de trilhões de dólares em torno das quais o crescimento global irá se estruturar até 2020.Confira:1) Descentralização da concentração de riquezas
A consultoria estima que o Produto Interno Bruto mundial atingirá o patamar de US$ 90 trilhões em 2020, dos quais 58% serão advindos dos países desenvolvidos, proporção inferior à observada atualmente, em que as economias desenvolvidas correspondem a dois terços do PIB mundial. A riqueza crescente das economias dos países emergentes trará mais variedade de produtos de consumo a um grande número de novos consumidores. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de dez trilhões de dólares.2) Infraestrutura antiga, novos investimentos 
No caso dos países desenvolvidos, a infraestrutura essencial precisará ser reformada e ampliada. Frente a um cenário de finanças públicas sob pressão, haverá oportunidades crescentes para parcerias público-privadas. Nas economias emergentes, será necessário que a infraestrutura se desenvolva continuamente para acomodar o crescimento e definir as fundações da expansão futura. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de um trilhão de dólares.3) Intensificação da disputa por recursos finitos
O crescimento da população, o aumento das atividades industriais, a urbanização e a elevação da prosperidade provocarão uma luta por produtos básicos, em particular por alimentos, água, energia e commodities industriais, hoje sob domínio das economias desenvolvidas. As empresas deverão continuar investindo no planejamento de cenários para se prepararem para os choques e para manterem a flexibilidade dos seus modelos de negócios. Duas consequências decorrem diretamente desse cenário:3) Militarização após industrializaçãoCom o poder econômico se movendo para a Ásia, os poderes político e militar também são movimentados. Na China, onde os gastos com defesa aumentaram nos últimos anos, em termos reais e como proporção do PIB, as despesas militares em 2010 atingiram o valor de 160 bilhões de dólares, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados mais recentes disponíveis. Este investimento crescente está fazendo com que seus vizinhos respondam com mais investimentos em defesa, elevando o risco de conflitos nas rotas comerciais do Oceano Índico e do Mar da China Meridional. No curto prazo, o desenvolvimento militar apresentará oportunidades para vendas de armas dos fabricantes norte-americanos e europeus até que os países compradores possam aumentar a sua própria produção. Ao mesmo tempo, nações e empresas gastarão mais em medidas para enfrentar o risco crescente de terrorismo, ameaças de revoltas em zonas de conflito e o novo desafio da guerra cibernética. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares4) Aumento crescente da produção primáriaO crescimento da demanda em mais países por petróleo e gás natural, grãos e proteína, água potável e minérios provocará volatilidade nos preços e escassez momentânea de algumas destas commodities na próxima década. A volatilidade e a inflação dos preços das commodities aumentarão com o passar do tempo, pois além do aumento da demanda, esses insumos estão cada vez mais inter-relacionados. O investimento em medidas de conservação, fontes alternativas e tecnologia aumentará em algumas áreas, porém novas fontes de combustível fóssil devem reduzir os incentivos econômicos em energia alternativa. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de três trilhões de dólares.5) Populações mais inteligentes e mais saudáveis
O maior estímulo para crescimento no longo prazo é o desenvolvimento do capital humano, que move a economia e que pode vencer restrições de recursos. O crescimento da maior parte das economias emergentes ultrapassa neste momento os investimentos em saúde e educação de suas populações, criando potenciais restrições ao crescimento, mas também oportunidades para preencher as lacunas existentes. Há duas tendências advindas dessa conjuntura:6) Desenvolvimento do Capital HumanoA enorme migração da população do campo para a cidade alterou a paisagem das economias de rápido crescimento, porém a infraestrutura social não melhorou na mesma velocidade. As ampliações do acesso à educação a um sistema de saúde básico e a uma rede de segurança social mais forte absorverão uma proporção muito maior de investimentos do que no passado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de dois trilhões de dólares.7) Manutenção da saúde dos mais ricosCom a população das economias desenvolvidas envelhecendo, surgirão mais e melhores tratamentos médicos, além de mudanças nos sistemas de pagamento para elevar a eficiência do gasto com saúde. Tudo isso estimulará, nos governos, a inovação e as reformas. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de quatro trilhões de dólares.8) Uma nova onda de inovação tecnológica 
Já é possível observar inovações que alterarão a maneira como se vive e se trabalha nas economias mais desenvolvidas e que vão impulsionar a nova geração de empreendedores. Tecnologias, como as impressoras 3D, possibilitarão a produção de pequenas quantidades de produtos altamente personalizados, com custos cada vez menores. Melhorias contínuas nos sistemas de comunicação e nas tecnologias de rede darão mais mobilidade às pessoas. Estimuladas por tais inovações, as economias mais desenvolvidas poderão acelerar na direção de uma nova trajetória de desenvolvimento na próxima década. Cada vez mais, a inovação acontecerá de outras maneiras, além das tecnologias recentes, como o SnapChat e o Apple Watch, por exemplo. As empresas investirão mais em inovações sutis (“mudanças de hábito”), que demandam maior preço e uma grande variedade de produtos de nicho de mercado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de cinco trilhões de dólares.9) A preparação para a próxima grande novidade
As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas prometem florescer nos próximos dez anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial, robótica e conectividade onipresente. Em muitos casos, os desenvolvimentos das tecnologias vão se ajudar mutuamente. Os avanços em nanotecnologia, por exemplo, contribuirão para melhorar o potencial computacional necessário para novas descobertas em inteligência artificial. À medida que as tecnologias deixam de ser conceitos de pesquisa e protótipos e passam a ser utilizadas em produtos de consumo acessíveis e em novos processos de fabricação, elas melhorarão a eficiência de maneira decisiva e acelerarão o crescimento, o que acontecerá sobretudo no fim da década. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares.
Fonte: 9 tendências econômicas de crescimento até 2020 - Empreendedor

Pequenos negócios da moda exploram pouco a internet

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Agência Sebrae 05/01/2016

Os donos de pequenos negócios que comercializam roupas e acessórios ainda esbarram em dificuldades para vender seus produtos pela internet e fazer parte de um dos segmentos que menos sentiu os efeitos da crise econômica, o e-commerce. Pesquisa inédita do Sebrae, feita com mais de 5,7 mil donos de lojas de artigos de vestuário e acessórios de pequeno porte, mostra que eles estão presentes no ambiente virtual, mas fazem basicamente a divulgação do negócio e não realizam venda on-line.

Segundo os dados, menos de 15% dos donos dos pequenos negócios de moda e acessórios realizam vendas pela internet e pelas redes sociais na maioria das vezes – dois em cada três entrevistados afirmam vender dessa forma. Apenas 28% dos que fazem vendas on-line têm site próprio e 6% estão em marketplaces, o que caracteriza o ecommerce propriamente dito. Dos pequenos varejistas de moda pesquisados, 84% têm uma loja física em comércio de rua, 6% estão em shopping e 1% opera somente on-line. E daqueles que possuem uma loja física e também on-line, 92% afirmaram que a loja física representa o maior volume de vendas.

“O anúncio nas redes sociais é a principal ação de marketing dessas empresas – 6% dos empresários participantes da pesquisa utilizam as redes sociais como estratégia de marketing. Mas, eles ainda exploram pouco a internet e não aproveitam as potencialidades da rede”, assinala a diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. “A rede social é uma boa alternativa para o início de atuação on-line, pois requer pouco investimento em tecnologia. Porém, a empresa deve se preparar para a comercialização na internet com a loja virtual ou o marketplace, pois isso contribui para a credibilidade da loja e para a segurança no pagamento. A rede social deve ser trabalhada como um canal de relacionamento e de apoio à venda”, completa.

Para Heloisa Menezes, comercializar via internet é uma atividade relativamente nova no Brasil e, por isso, ainda é pouco usual entre os pequenos negócios. “Há um enorme potencial a ser explorado pelos empreendedores brasileiros: moda é a categoria mais vendida no e-commerce; as pessoas estão cada vez mais digitais e utilizando dispositivos móveis. A internet está cada vez mais acessível e com maior qualidade nas regiões do Brasil. A atuação das empresas precisa responder a esse comportamento do consumidor”, afirma.

Apesar de ser uma oportunidade, a diretora-técnica do Sebrae entende que operar um e-commerce não é tarefa fácil e o empresário precisa se capacitar para ser bem-sucedido. “Logística, tributação e marketing são dificuldades que os empresários vão se deparar no dia a dia. O Sebrae tem uma série de soluções para ajudar esses empreendedores. Oferecemos cursos, palestras, oficinas, cartilhas e damos qualquer tipo de orientação para quem quer montar um e-commerce, a maioria delas de graça”, afirma.

A pesquisa revelou ainda que a internet é uma alternativa para enfrentar a crise econômica. Enquanto o faturamento caiu no primeiro semestre do ano para 65% dos empresários do segmento pesquisados, o resultado foi negativo apenas para 55% daqueles que usam a rede para fazer vendas. Empreendedores que concentram suas vendas no meio virtual detectaram ainda menor diminuição no faturamento (48%) e 22% deles registraram inclusive aumento nas vendas.

Cartilha

Em geral, os procedimentos no e-commerce são os mesmos, independentemente do tipo de produto comercializado. No entanto, existem características específicas que o empreendedor do ramo da moda precisa estar atento na hora de investir no comércio eletrônico. Como atrair o consumidor? Como amenizar trocas e devoluções? Como amenizar o problema da falta de padronização no tamanho das roupas?

Para apresentar de forma objetiva e direta os principais pontos que devem ser observados por quem já possui ou pretende abrir um e-commerce de moda e acessórios, o Sebrae montou uma cartilha que procura responder essas e outras perguntas, disponível gratuitamente no Portal Sebrae. O documento fala do cenário do e-commerce de Moda e Acessórios, os principais desafios, as boas práticas, segurança para o consumidor, grade e sazonalidade, atendimento personalizado, concorrência, como amenizar trocas e devoluções, padronização de tamanhos, redes sociais, legislação e tributação.

Fonte: Pequenos negócios da moda exploram pouco a internet - Empreendedor

WhatsApp - ferramenta de comunicação entre empresas e clientes

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O anúncio do lançamento do WhatsApp na versão desktop movimentou a internet. O app agora pode ser acessado via Chrome pelos usuários de Android, Window Phone e Blackberry, quebrando a exclusividade dos dispositivos móveis.Entre as discussões, uma parece bem interessante para as empresas: como utilizar o aplicativo de mensagens instantâneas que já abarca mais de 600 milhões de usuários no mundo para facilitar a comunicação com os públicos de interesse? A versão desktop poderia aproximar ainda mais uma marca do seu público-alvo? Uma notificação instantânea na tela do seu aparelho pessoal parece uma grande oportunidade…O que já tem sido feitoCresce o número de empresas que já viram no WhatsApp uma excelente ferramenta para estreitar a comunicação com seus clientes. É o caso da Mitsubishi Motors, que lançou em São Paulo e no Rio um grupo no aplicativo para falar especialmente sobre o sedan Lancer. Em entrevista à INFO Exame, o diretor de Marketing da montadora, Fernando Julianell conta que com apenas três pessoas para o atendimento, já conseguiram “mensurar diversas interações, que viraram test-drive e, consequentemente, vendas”.A Liquigás apostou no marketing de conteúdo, criando um grupo no qual presenteia o público com ‘receitas da sorte’, uma ação que faz parte da promoção ‘Meu Botijão da Sorte’ e distribui prêmios aos participantes. A empresa foi além e contratou também uma ferramenta que, integrada ao Whats, permite o envio automático dos conteúdos aos usuários que entram no grupo – sem necessidade de um atendente.Em setembro de 2014 a Whirlpool, multinacional brasileira detentora das das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, anunciou estar testando o WhatsApp como meio de comunicação para agendamento de visitas técnicas. De acordo com o portal Baguete, a empresa dará esta opção de atendimento a cerca de 60 mil clientes.Com um bom planejamento, também pequenos negócios podem utilizar o WhatsApp para atender clientes. É o caso dos serviços delivery. Imagine uma pizzaria que disponibilize um atendente para operar o aplicativo e divulgue entre seus clientes. Além de oferecer rapidez no atendimento, também oferece aos clientes a opção de não gastar com ligações telefônicas.SAC 3.0A utilização de redes sociais, SMS e aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, aliando a gestão do posicionamento da marca com o atendimento ao cliente, é conhecida como SAC 3.0.No caso do WhatsApp, apesar de já haver alguns cases, ainda é um mundo novo a se experimentar.Fonte: WhatsApp como ferramenta de comunicação entre empresas e clientes - Blog Televendas & Cobrança

MEI vira porta de entrada para quem começa a empreender

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A adesão ao sistema do Microempreendedor Individual (MEI) está se revelando o novo caminho do mercado de trabalho e do empreendedorismo. A pesquisa “Perfil do MEI”, elaborada pelo Sebrae Nacional, mostra que, atualmente, 45% dos microempreendedores individuais são ex-empregados de carteira assinada. Em contrapartida, apenas 22% dos entrevistados eram empreendedores informais na última ocupação antes de se tornarem MEI – contra 31% em 2013, data do último estudo sobre o tema.Ao todo, o Brasil já tem 5,6 milhões de MEI. A maioria (77%) vive exclusivamente da renda como empreendedor, mesmo percentual daqueles que responderam ter a intenção de que seu negócio prospere, tornando-se uma microempresa. Por sinal, o foco no negócio foi a maior motivação para se formalizarem: 63% citam benefícios como a própria formalização e as possibilidades de emitir nota fiscal e de crescer como empresa como seus principais estímulos.Com escolaridade acima da média da população em geral – 62% têm ao menos o ensino médio ou técnico completo, contra 43% dos brasileiros em idade ativa –, 60% dos microempreendedores individuais podem ser considerados membros da classe média (renda per capita familiar) entre R$ 358 e R$ 1.252.“O perfil do MEI é bastante heterogêneo, mas tem se tornado mais qualificado. E é interessante notar como a maior parte deles tem uma visão empresarial e deseja crescer”, observa Dênis Pedro Nunes, um dos coordenadores da pesquisa.O MEI é um programa de formalização e inclusão econômica e social estabelecido pela Lei nº 128/2008. Atende a empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano de forma simplificada, descomplicada e com redução de carga tributária. Ao se formalizar, o Microempreendedor Individual passa a emitir nota fiscal, torna-se um segurado da Previdência Social e pode participar de licitações públicas.
Fonte: MEI vira porta de entrada para quem começa a empreender - Empreendedor

Empreendedor cresce com serviço de tradução de textos

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A vontade de oferecer um serviço diferenciado na área de tradução e interpretação fez Bruno Nogueira, com 12 anos de experiência nas áreas comercial e administrativa, fundar a Prowords. A empresa começou a funcionar em maio de 2011 com o propósito de atender, de uma forma personalizada, às necessidades e perspectivas dos clientes. E essa nova visão empresarial veio com o aprendizado que o empreendedor teve quando foi sócio de outra empresa na área de tradução. A Prowords, então, começou com 35 colaboradores. Atualmente este número triplicou e agora a empresa ocupa um novo endereço no Rio de Janeiro, além de ter uma filial em São Paulo.O diferencial da Prowords, conforme explica Nogueira, são os núcleos especializados de tradução, separados em três diferentes segmentos: traduções técnicas (manuais de petróleo e gás, medicina e informática), traduções jurídicas (contratos, certidões e estatutos) e traduções orais (congressos, seminários e conferências).Essa sistemática de trabalho permite selecionar os tradutores e intérpretes mais capacitados a cada demanda, isso porque cada área específica tem suas terminologias e jargões próprios. Nogueira acrescenta ainda que a empresa se empenha em assegurar a qualidade e a utilização precisa dos termos técnicos na tradução final, seja o documento um manual, normas, procedimentos médicos, laudo, contratos, entre outros. “Reproduzimos um material com total equivalência ao texto original”, afirma.A expansão da Prowords também foi favorecida nos últimos anos, devido ao fato do Brasil estar presente na rota dos negócios internacionais, atraindo investidores ao País. A área de interpretação, por exemplo, foi impulsionada com a Copa do Mundo e seguirá assim por conta das Olimpíadas em 2016. O que resultou em números positivos para o negócio, pois Nogueira  comenta que para começar a empresa investiu R$ 150 mil e já faturou R$ 960 mil só no primeiro ano.Hoje, a empresa espera faturar R$ 2,4 milhões neste ano e R$ 3,6 milhões em 2016. Para alcançar esses resultados, Nogueira conta que trabalha para ser uma referência de empresa provedora dos serviços de tradução e interpretação multilíngue. E para isso, coloca o foco no desenvolvimento e manutenção das relações com os clientes, buscando sempre exceder as expectativas deles, e obter sua fidelidade.Internamente, o empresário destaca que repassa aos colaboradores os valores de lealdade, respeito e parceria em equipe. No portfólio de clientes da Prowords estão empresas como: Queiroz Galvão, Petrobras, Chevron, Odebrecht, Dolphin, Ernst & Young, Arcellor Mital e ENSCO. www.prowords.com.br
Fonte: Empreendedor cresce com serviço de tradução de textos - Empreendedor

Conselhos para empreendedoras que atuam em mercados masculinos

Não mude para agradar os outros é uma das dicas
smartphone; tecnologia; internet (Foto: ThinkStock)
Ao longo do ano, discussões sobre igualdade de gênero invadiram as redes sociais, as ruas do país e até a cerimônia de premiação do Oscar. A reinvidicação - de homens e mulheres - por direitos iguais, não é à toa. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, apenas 5% de cargos de chefia e CEO de empresas ao redor do mundo são ocupados por mulheres.Além disso, os salários delas são menores. Outra pesquisa, esta da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), diz que o salário médio de uma brasileira com educação superior representa 62% dos ganhos de um homem com a mesma escolaridade.No empreendedorismo, o número de mulheres donas de negócios cresce a cada ano. Mesmo assim, alguns mercados ainda são predominantemente masculinos. A tecnologia é um deles. A empreendedora Lisa Harun fala sobre o assunto em sua última coluna no site da revista americana Entrepreneur. Fundadora da startup Vapium.com, ela diz que muitas vezes ao longo de sua carreira foi discriminada por seu gênero.Ela enumerou seis lições que aprendeu ao longo da vida para ajudar e inspirar outras mulheres a não terem medo de entrar em setores que, à primeira vista, parecem ser dominados por homens. Veja a seguir:1. Pare de pedir desculpas Muitas mulheres não conseguem dar uma opinião sobre um assunto sem dizer "me desculpe" ou "com licença". Lisa questiona esse comportamento. "Você não precisa pedir desculpas por ser apaixonada pelo que faz, por fazer perguntas, por ter filhos e até dizer por dizer 'não'", afirma. Ela explica que, nos negócios, o grande objetivo do empreendedor não pode ser ser uma pessoa adorada por todos. "Não diminua o seu poder." O mesmo pensamento foi usado em uma campanha feita pela fabricante de cosméticos Pantene.2. Seja ambiciosa Lisa recomenda que empreendedoras sempre procurem novas experiências e aventuras. A intuição feminina, diz ela, existe de verdade. “Eu segui minha intuição e isso me levou para a Europa, Oriente Médio e África. Eu voltei me sentindo muito mais completa pelas experiências que tive.”3. Acredite em você mesma O empreendedor precisa confiar em si mesmo e não deixar que nada fique na frente da realização de seus sonhos. “Nos dias difíceis, olhe para seu reflexo no espelho e diga a si mesma as melhores frases motivacionais que conseguir pensar”, diz a empreendedora. “Não há nada que uma mulher determinada não consiga fazer.”
4. Abrace o feminismo Lisa questiona: quando a palavra “feminista” adquiriu um significado ruim? “Se você luta por direitos iguais entre homens e mulheres, você é uma feminista.” Defenda aquilo que você acredita, não só por você, mas por suas irmãs e filhas.
5. Não mude para agradar os outros A empreendedora conta que, quando se mudou para o Oriente Médio para trabalhar para uma consultoria de TI, os empregadores pediram a ela vestir o hijab – as vestimentas para  mulheres segundo a doutrina islâmica.  “Educadamente, eu recusei o pedido; não era uma roupa que usava normalmente”, diz Lisa. “Eles aceitaram e isso, no final das contas, fez com que eles me respeitassem mais. Eu havia defendido os meus valores.” Ao longo da vida empreendedora, muitas pessoas vão pedir coisas diferentes a você. Por isso, é importante saber exatamente quem você é e viver de acordo com suas próprias convicções.6. Ajude outras mulheres Madeleine Albright, ex-secretária de estado dos Estados Unidos, uma vez disse: “existe um lugar reservado no inferno para mulheres que não ajudam outras mulheres.” A empreendedora usa essa frase para explicar uma experiência que teve em um antigo emprego. Ela havia sido contratada junto com um homem para a mesma função. Mesmo assim, estava recebendo menos do que seu colega. “Quando minha chefe descobriu isso, ela questionou seus superiores por mim. No final, conseguimos que os salários fossem iguais.” Para Lisa, atos assim podem parecer pequenos, mas representam muito na luta por direitos iguais para mulheres. “Estenda sua mão para ajudar outras como você.”
Fonte: 6 conselhos para empreendedoras que atuam em mercados tipicamente masculinos - PEGN

Termotécnica e Embraco apostam em inovação e sustentabilidade para conquistar mercados

Reconhecidas no guia da revista Exame em 2015, empresas receberam destaque no cenário global

Termotécnica e Embraco apostam em inovação e sustentabilidade para conquistar mercados Leo Munhoz/Agencia RBS
Processo de logística reversa da Termotécnica foi um dos grandes destaques do guia
Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
A receita parece simples: fazer com que o produto que deixa a empresa retorne com qualidade após a reciclagem para a linha de produção. Na prática, esse modelo de projeto exigiu quase dez anos de aprimoramento tecnológico, pesquisa de mercado e investimento de cerca de R$ 15 milhões em logística. Tudo para colocar a Termotécnica na vanguarda da logística reversa no Brasil, que rendeu prêmio no Guia Exame de Sustentabilidade 2015.Líder na América do Sul na produção de poliestireno expandido (EPS), o famoso isopor, a Termotécnica foi reconhecida neste ano pelo seu processo de trazer de volta à empresa o produto que é o seu carro-chefe. Dessa forma, foi considerada a melhor na categoria química e apontada como modelo na gestão de resíduos.— As pessoas já têm uma consciência quase cultural de que plástico e papel são recicláveis, mas foi difícil mostrar que o isopor também é. Tivemos de começar com ações internas, antevendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e preparando um sistema eficiente de logística reversa para fazer o produto voltar para cá — explica o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.Hoje, 400 cooperativas de reciclagem espalhadas pelo Brasil e parcerias com lojas de varejo garantem que mais de 30% de todo o isopor que sai de Joinville retornem para a Termotécnica. A expectativa é de que até 2020 este número chegue aos 100%.Reciclagem avançaIntegrante da Global Packaging Alliance, que reúne os principais fabricantes do mundo para a troca de tecnologias e soluções em reciclagem, a empresa quer se estruturar nas principais regiões do País, a longo prazo, com uma logística reversa adequada e a população sabendo onde e como descartar as embalagens de EPS.— A Termotécnica já investiu R$ 10 milhões na instalação de unidades de reciclagem em Manaus, Goiânia, Indaiatuba, Rio Claro, São José dos Pinhais, Joinville e Sapucaia do Sul. A médio prazo, a nossa intenção é instalar 14 novas máquinas compactadoras de EPS para ampliarmos a cobertura de reciclagem no Sul e no Sudeste do País — afirma Schmidt.Desde 2007, a Termotécnica já reciclou mais de 25 mil toneladas de EPS. Atualmente, a empresa recicla o correspondente a 30% do mercado de embalagens de isopor do País, superando desafios logísticos, como a extensão territorial do Brasil, e econômicos, devido ao alto volume e baixo peso do produto. Este processo evita o descarte anual em aterros de quase 6 mil toneladas de embalagens.Economia eficiente de energiaUma das maiores fabricantes mundiais de compressores para refrigeração, a Embraco também foi destaque no Guia de Sustentabilidade da Exame ao desenvolver um modelo que não usa óleo lubrificante, economiza energia e oferece novas possibilidades de aplicação para a indústria de eletrodomésticos.O desenvolvimento do compressor Wisemotion terminou no fim de 2014, após dez anos de pesquisas, e é o grande case de sustentabilidade da empresa.— Diferentemente dos compressores convencionais, que precisam ficar em pé para evitar o vazamento de óleo, o Wisemotion pode ser instalado em qualquer posição, o que abre diversas possibilidades de design para os fabricantes, como produzir geladeiras menores e poupando insumos — afirma Ursula Angeli, diretora de sustentabilidade da Embraco.O novo compressor gerou 80 patentes e envolveu o trabalho de cem pesquisadores, resultando em um produto que permite a redução média de 20% no consumo de energia na comparação com modelos de alta eficiência. No Guia Exame, a Embraco aparece como destaque ao lado de Schneider Electric e da Whirlpool na categoria eletroeletrônicos.Fonte: A Notícia

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