A premiação reconhece os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade de todo o país
Já estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, iniciativa do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) e do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). Os interessados de todos o país devem submeter seus projetos até o dia 04 de dezembro.O prêmio irá reconhecer os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, de todo o Brasil. Entre as categorias, estão: Empreendedorismo Social, Empreendedorismo Ambiental, Empreendedorismo na Educação, e Empreendedorismo Econômico. Já as modalidades estão divididas em: Empresarial (Empresa de Micro e Pequeno porte, Empresa de Médio porte, Empresa de Grande-Médio e Grande porte), Comunidade Acadêmica (Graduação e Pós-Graduação), e Pessoa Física.A entrega do 9º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável será realizada no dia 17 de fevereiro de 2016, em Curitiba. As inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas até 04 de dezembro por meio do site do prêmio (https://www.isaebrasil.com.br/premio/). Mais informações pelo e-mail [email protected] ou (41) 3388.7817.Fonte: Iniciativa busca projetos de empreendedorismo sustentáveL - Empreendedor
David Porter fez palestra na cidade e contou como se tornou um profissional diferenciado a partir de técnicas de vendas e o uso de criatividade nos negócios
David esteve em Joinville para dar lições de superação para alcançar sucesso como empreendedor Foto: André Kopsch / Divulgação
A história de superação de David Portes lhe rendeu fama internacional e prêmios como o norte-americano Bizz Awards, em 2006 e 2007, um reconhecimento para quem faz a diferença no mundo dos negócios globalmente. David é daquelas pessoas que conseguem dar a volta por cima, não importa o que aconteça. Com um talento nato para as vendas, criatividade para elaborar campanhas de marketing simples e eficientes e uma boa dose de motivação, ele conseguiu tirar a família das ruas e alcançar o sucesso fazendo o que mais gosta.O relato de como tudo isto aconteceu se repete em palestras motivacionais em vários países. Já foram mais de 2 mil, sendo dez apenas na China. Na semana passada, mais de 300 profissionais do Shopping Mueller, em Joinville, ouviram os seus ensinamentos. Negócios & Cia também estava lá. Confira o relato de Portes e as dicas de marketing deste profissional bem-humorado, de 58 anos, nascido no Rio, que foi bóia fria e hoje é dono de uma distribuidora de doces, um restaurante, uma cafeteria e de três agências de propaganda, marketing e de promoção de palestras.O começo
— Eu trabalhava na roça, em Campos de Goytacazes (RJ), cortando cana e minha mulher estava grávida. Eu disse: 'Maria, vamos em busca da felicidade'. Viajamos de trem para o Rio e fomos morar em um barraco na Rocinha, um lugar muito pequeno, não tinha nem banheiro. Comecei a trabalhar como motorista. Ganhava pouco, mal dava para pagar o aluguel.Primeiro negócio
— Como eu tinha o sábado e o domingo livres, comecei a fazer uma coisa pela qual me apaixonei: vender. Percebi a oportunidade de vender linguiça na Rocinha. Estava vendendo 6 kg no final de semana, menos do que eu poderia, e comecei a perguntar para as pessoas por que elas não compravam 1 kg de linguiça. Elas respondiam que não tinham dinheiro. Comprei, então, uma balança e passei a trabalhar com linguiça a granel, vendendo só a quantidade pela qual podiam pagar. Na terceira semana, já estava vendendo 30 kg.Da Rocinha para a rua— Eu vendia linguiça no sábado, então resolvi vender amendoim torrado e quente na Central do Brasil no domingo. Um dia, depois que um cliente reclamou que o amendoim estava frio, percebi que o fogareiro não estava aquecendo direito. Comecei a abanar com papelão e uma brasa caiu no pé de um dos passageiros do trem. O homem veio para cima de mim. Na confusão, resolvi me jogar do trem na plataforma. Fiquei todo ralado e quebrei o braço. Perdi o emprego de motorista e não conseguia fazer as vendas. O dinheiro foi acabando e acabei despejado. Maria estava indo para o oitavo mês de gravidez, então eu disse: 'Volte para casa, depois eu vou buscá-la'. E ela respondeu: 'Eu vim com você e só volto com você'. Começamos a caminhar durante cinco horas e paramos em frente à Academia Brasileira de Letras. Aquela calçada tornou-se nossa moradia. Era 1986. Eu passava fome, mas nunca desisti. Tinha fé.R$ 12 que viraram o jogo— Um dia, vi Maria tremendo de dor. Ela havia ido ao hospital no dia anterior e precisava tomar remédio, mas eu não tinha dinheiro para comprá-lo. Não sabia o que fazer. Aí, uma alma maravilhosa ali perto, o porteiro da Vale do Rio Doce, se sensibilizou e me emprestou R$ 12. Fui correndo até à farmácia. Só que antes de chegar, pensei: 'Deus, passar fome e frio não dá dignidade a ninguém'. Tive uma atitude, uma ousadia. Em vez de ir até a farmácia, fui para o depósito de doces. Tinha que arriscar. Comprei R$ 12 de doces e comecei a vender na calçada. Em uma hora, dobrei o capital. Usei o lucro para comprar o remédio. Percebi que o público era diferente do da Rocinha e perguntei de que produtos gostavam. Em uma semana, já tinha uma banquinha com 70 itens. Paguei o porteiro e, em nove meses, tirei o meu filho e minha mulher da rua.As primeiras estratégias
— Com o tempo, percebi que não estava conseguindo reter meus clientes, pois surgiram outras bancas vendendo os mesmos produtos. Mudei minha estratégia. Comecei a fazer marketing e dividi minha banca como uma loja de departamento. Criei tapete vermelho, setor refrigerado (três caixas de isopor), linha diet e engordiet. Isso em 1988, 1989. Também vi que o cliente parava no meio-fio e pegava sol, chuva para chegar à banca. Então comprei um guarda-sol e passei a levar o produto até o carro.A fama
— Uma das ações que eu fazia era o sorteio de televisão e som 3 em 1. Até que um dia, um jornalista parou o carro e comprou R$ 10 de produtos. Este jornalista se surpreendeu com um camelô fazendo marketing na calçada. No dia seguinte, saiu uma matéria no jornal. Era o Ricardo Boechat e o jornal, O Globo. Depois disso, outros veículos vieram me entrevistar e empresas ofereceram parcerias. A banca foi patrocinada pela United. A cada R$ 10 em compras dava direito a um cupom para concorrer a uma passagem de ida e volta do Rio a Miami.Orelhão— Sempre gostei de fazer pesquisa com os clientes para ter um serviço diferenciado. Em 1989, descobri que a hora da fome era às 15 horas, mas os clientes dos prédios comerciais ali perto não tinham tempo para descer e fazer o pedido. Queriam o serviço de entrega. Eu não tinha o dinheiro para comprar o sistema de telefonia de call center, então resolvi fazer uma experiência com dois telefones públicos. Mandei fazer vários cartões com o número dos orelhões. Até que me deduraram para Telemar e os funcionários tiraram os orelhões dali e colocaram do outro lado da praça. Recebia umas 30 ligações por dia.Internet de cordinha— Com o tempo, percebi que o número de pedidos não aumentava e isto acontecia porque nem todos sabiam o que queriam e isto congestionava a linha telefônica. Conversei com meu amigo Carlão, que usava um computador IBM, e pedi para ele fazer o que seria um site hoje, com todos os os produtos da banca, as novidades, os preços e o telefone para pedido. Isso em 1992. Todos os outros que estavam no sistema conseguiam ver. E quando ligavam para banca já sabiam tudo. Tinha centenas de “lojas virtuais”. Também encontrei outra forma de receber os pedidos. Carlão enviava o pedido impresso do alto do prédio, por meio de uma corda. Era a minha internet de cordinha.
5 lições de quem empreendeu tendo um emprego ao mesmo tempo
Ter um negócio não é uma tarefa fácil. Porém, para alguns empreendedores, essa jornada exige ainda mais disposição – isso porque eles decidiram conciliar a empresa própria com um emprego em tempo integral, ao menos por um tempo.Foi o que aconteceu, por exemplo, com os quatro empreendedores da startup Stoodi, que prepara reforços escolares e materiais preparatórios para o Enem, de forma online. Daniel Liebert, Gustavo Uehara, Nilson Rejo Jr. e Vinicius Neves conciliaram o emprego fixo com o negócio durante sua criação.Uehara ficou um ano e meio nessa situação, por exemplo. “Eu começava a trabalhar no design e no desenvolvimento do negócio umas 20h e o horário em que eu acabava dependia do projeto. Às vezes eu acabava à meia-noite, às vezes umas três ou quatro da manhã”, conta.Liebert conta que o objetivo era testar a ideia antes de se dedicar em tempo integral. “A gente resolveu começar nesse esquema paralelo para reduzir o risco de carreira. Se desse errado, manteríamos os trabalhos. Se desse certo, a gente avaliaria se valeria permanecer no emprego ou não.”O empreendedor serial Alan Soares conta fundou um negócio próprio pela vontade de mudar o mundo. Ele e mais um sócio administram a Cinequanon Cultural, agência que trabalha com a criação de projetos para transformações sociais, culturais e econômicas. Quando a empresa foi registrada, em 2012, ele ainda era funcionário de uma empresa de educação para investidores. No fim, acabou virando sócio também do negócio no qual era funcionário.Já Carmen Lúcia conciliou emprego e negócio próprio para complementar a renda, usando suas habilidades na cozinha. Enquanto trabalhava em um supermercado, Carmen cuidava também da Salgados Carmen. “Eu entrava meio-dia no mercado, mas acordava cinco da manhã para fazer salgado. Sempre tive vontade de abrir um negócio, mas tinha receio. Registrada, você se acomoda”, conta. Após cinco anos de conciliação, Carmen perdeu seu emprego em março deste ano. Viu a oportunidade de tocar a Salgados Carmen de forma integral e, hoje, faz três mil salgados por semana.Veja, a seguir, as dicas desses empreendedores para quem está conciliando negócio próprio e emprego fixo (ou pretende estar):
É possível ser funcionário e dono de uma empresa ao mesmo tempo? Isso depende do objetivo do seu empreendimento, afirma Soares. “Tem negócios que são feitos para serem escalados, enquanto outros são apenas para obter uma renda extra. Se você pensa na segunda opção, você pode se organizar para ajustar os horários.” Porém, se seu objetivo com a empresa for expandir as operações, é quase certo que você deverá abandonar seu emprego no futuro.Liebert, da Stoodi, recomenda também olhar para o timing do mercado em que sua empresa irá atuar. Isso é fundamental para saber se você pode tocar o negócio com mais calma ou não. “Nós avaliamos que nosso negócio estava em um setor em que sair na frente não era tão importante assim. Conseguimos essa conciliação de empreendimento e emprego por meses, trazendo os sócios para trabalhar só com o Stoodi aos poucos. Porém, quando o empreendedor vai atuar em negócios com timing, é pouco possível fazer o que fizemos”.
3. Tenha organização
Organização é a palavra de ordem na hora de ter uma dupla jornada, decreta Uehara. “Eu tentava me organizar ao máximo. Quando eu trabalhava no Stoodi, esquecia o que fazia no trabalho, e vice-versa. Já era estressante e cansativo por si só, porque é um período longo trabalhando. Se eu pensasse no outro emprego, ainda, não daria certo.”No caso, a antiga profissão de Uehara o ajudou. Ele trabalhava como Scrum Master, um profissional que segue princípios de agilidade para planejar e gerir projetos. “Estudar bastante essa área é importante, com conceitos como Scrum e Lean Startup. Eu trouxe esses conselhos para organizar minha própria rotina”, conta.Deixar de ter essa organização pode até fazer com que você perca sua clientela. “Se o freguês pede algo e você diz que não tem como cumprir esse pedido, ou só pode fazer durante o final de semana e vai entregar daqui a muito tempo, ele deixar de procurar na sua empresa”, alerta Carmen. “Ficar conciliando emprego e negócio sem organização é não fazer nenhum direito.”
4. Não deixe de se dedicar ao emprego
A organização do tempo não é importante só para reduzir o estresse do empreendedor, mas também para manter a produtividade durante a dupla jornada. Fazer atividades da sua empresa durante as horas de trabalho como funcionário prejudica a produtividade e é uma desonestidade com seu empregador. “Ele vai acabar sabendo, uma hora ou outra, e uma das suas fontes de renda será comprometida”, ressalta Soares. “Isso é especialmente ruim nesse momento, quando o salário é destinado ao sustento do começo do negócio.”
5. Busque algo pelo qual você seja apaixonado
Manter emprego e empreendimento próprio já é difícil. Mas pior ainda é quando não há interesse real pelo negócio. “Não dá certo investir no negócio só porque você conhece alguém que se deu bem. Trabalhar por conta é bom só se você gosta do que faz, porque pede uma disponibilidade total”, alerta Carmen.Fonte: 5 lições de quem empreendeu tendo um emprego ao mesmo tempo - MSN
No Fórum de Cidadania Financeira, gerente do Sebrae defende valorização das cooperativas de crédito
Realizado pelo Banco Central e o Sebrae, o Fórum de Cidadania Financeira terminou nesta quinta (5), em Brasília, com a apresentação de propostas para promover a inclusão financeira dos pequenos negócios – uma relação ainda insatisfatória, mas que vem melhorando. Um dos resultados é a criação de dois grupos de trabalho na Unidade de Acesso ao Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae: um será voltado para os tomadores de crédito tradicional e o outro, para microcrédito.
“É a resposta do Sebrae à percepção trazida pelas pesquisas de que há um déficit de capacitação desse público no que diz respeito ao relacionamento com as instituições financeiras”, explicou Alexandre Comin, gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, ao fazer uma síntese dos trabalhos na oficina de inclusão financeira dos pequenos negócios. Nela, foram apresentadas cinco pesquisas com dados inéditos sobre o relacionamento das micro e pequenas empresas com os bancos.Além dos grupos de trabalho, o Sebrae seguirá trabalhando com o Banco Central na busca da publicação de uma taxa de juros diferenciada para os pequenos negócios e de um pacote básico de tarifas para os microempreendedores individuais. Outras propostas são agilizar a regulamentação das cooperativas de garantia de crédito e a harmonização das políticas de crédito para pequenos tomadores.Durante debate no auditório principal, o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, incentivou os representantes das cooperativas brasileiras e o Banco Central a criarem atrativos para os pequenos negócios. “As cooperativas de crédito são uma rede importante de atendimento aos empreendedores, mas apenas 7% deles as usam. Temos um vazio, é preciso fortalecer essa ponte”, apontou.Participaram da mesa, além de Bruno Quick, Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO/ONU e ex-presidente da Associação Cooperativa Internacional (ACI); Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB); e o consultor Marden Marques Soares, coautor do livro “Rumos do Cooperativismo Financeiro no Brasil”. A mediação ficou a cargo da jornalista Mara Luquet. Presentes em quase todo o país, as cooperativas de crédito podem ser uma solução para a dificuldade de acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas, na opinião do gerente do Sebrae.Em dois dias de atividade, o fórum contou com autoridades do Banco Central, Febraban, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Associação Brasileira de Bancos (ABBC).Fonte: Nova capacitação ajudará empreendedor a se aproximar de bancos - Empreendedor
Evento promovido pela Acij ocorre na Expoville, às 20 horas. Palestrante que já trabalhou no Google e na Microsoft foi considerada uma das cem pessoas mais influentes do Brasil pela revista Época
Bel vai contar suas experiências de empreendedorismo em Joinville Foto: Divulgação
Aos 27 anos, a paulistana Bel Pesce conquistou uma imagem invejável para alguém tão jovem. Foi considerada uma das cem pessoas mais influentes do Brasil pela revistaÉpoca, eleita um dos 30 jovens mais promissores do Brasil pela revista Forbes e um dos dez líderes brasileiros mais admirados pelos jovens, segundo o ranking da empresa Cia. de Talentos.Além disso, Bel foi a primeira brasileira a ganhar o prêmio do Women’s Initiative Awards, promovido pela Cartier, que avalia projetos de mulheres empreendedoras no mundo. O primeiro de seus três livros, A Menina do Vale, foi disponibilizado gratuitamente na internet, em 2012, e atingiu a marca de 1 milhão de downloads em menos de três meses.Com tantas conquistas, é de se esperar que essa jovem tenha muita energia.
De fato, ela tem muita. Bel transborda determinação e simpatia. Sua trajetória demonstra muita disciplina, perseverança, gosto pelo estudo e pela realização, virtudes notadas e reconhecidas por onde andou.Bel se empenhou bastante para conseguir uma vaga no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Uma vez lá dentro, aproveitou cada minuto. Formou-se em engenharia elétrica, ciências da computação, administração, economia e matemática. Durante os estudos, trabalhou na Microsoft, Google e Deutsche Bank.Após a conclusão dos estudos, iniciou sua trajetória de empreendedorismo com a startup Lemon Wallet, no Vale do Silício. Depois de sete anos nos EUA, voltou para o Brasil e fundou, em 2013, a FazInova, escola de habilidades para desenvolvimento de talentos e ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos.Com história e ideias inspiradoras, Bel tem levado seu conhecimento a uma maratona de palestras pelo Brasil e estará em Joinville nesta quinta-feira, às 20 horas, com a palestra Criando Oportunidades, na Expoville. O evento é promovido pela Associação Empresarial de Joinville (Acij).Nesta entrevista ao Negócios & Cia., Bel Pesce conta um pouco mais sobre as suas ideias de empreendedorismo e realização. Confira o que pensa e o que diz a Menina do Vale dos Silício:“Tenho muito a apreender para crescer”Negócios & Cia – Muitos profissionais que perdem o emprego pensam em empreender. Quais as principais barreiras que eles podem enfrentar e como saber se, de fato, têm o perfil empreendedor?
Bel Pesce – O momento que estamos vivendo traz o empreendedorismo por necessidade. Em qualquer coisa que se começa na vida é importante fazer algo pequeno para depois torná-lo grande. Às vezes, as pessoas que ainda estão no começo da experiência, estão aprendendo, empolgam-se e dão passos muito grandes, de maneira que não têm um plano B porque acabaram depositando todas as fichas naquele passo. Para essas pessoas, eu digo: não tenha medo de criar, de seguir algo diferente, mas faça isso de forma pequena. Aprenda de forma pequena todo dia para fazer mais e mais. Isso é extremamente importante.N&C – Você é perseverante e deu um salto na carreira. Como lidou com as incertezas? Alguma vez pensou em desistir?
Bel – É tudo muito difícil. Sou uma pessoa positiva e perseverante. Tento mostrar o quanto vale a pena mesmo sendo difícil. Mas isso não tira o fato de que é difícil. E não foram bem saltos que eu dei. Foram passos, um atrás do outro, e sempre com muita consistência e trabalho. Eu tive incertezas, tive medo, tenho todo dia. E há coisas que eu faço sem saber. Tenho muito a aprender para crescer, mas vontade de desistir nunca tive. A dor de desistir e de olhar para trás, achando que não fiz o meu melhor, é maior do que a dor de perseverar e aprender.N&C – Por que algumas pessoas ficam paradas no tempo, enquanto outras deslancham e alcançam seus objetivos?
Bel – Às vezes, são coisas extremamente simples. Algumas pessoas pensam que tenho de ter coragem para fazer. Não é assim, não! Você faz com medo mesmo e a coragem vem depois. Outras pessoas só querem fazer algo quanto têm todas as respostas possíveis e imagináveis. Aí não vão inovar. Vão copiar o que alguém já fez e aprendeu. Acho que há travas por medo e por não querer fazer sem saber, mas vai muito também de cada pessoa. Um dos maiores erros que sofri na minha carreira foi assumir que todo mundo era que nem eu. E não é. Cada um tem um momento diferente. Pode agregar e crescer de jeito diferente. E a pessoa tem que querer fazer. Você nunca vai motivar alguém mandando ela fazer algo. Ela tem que entender o porquê faz aquilo, dentro do olhar dela.N&C – Como você lida com o bombardeio de informações das mídias sociais e como administra o tempo?
Bel – É incrível o quanto se tem de informação todo dia. Não sou uma pessoa que gasta muito tempo com mídias sociais. Tenho as minhas mídias e gasto tempo com elas porque é o meu trabalho. Por outro lado, não fico muito tempo consumindo coisas que não sei aonde vão levar. Isso eu não faço. Tenho muitas demandas vindas do mundo, bem como as minhas. As minhas são maiores do que as dos outros e eu tento não me travar. Se eu quero muito fazer uma coisa, vou lá e faço, não fico pensando em como seria se eu fizesse aquilo.CONFIRAO quê: palestra Criando Oportunidades, com Bel Pesce.
Quando: quinta-feira, dia 12 de novembro.
Horário: 20h.
Local: Complexo Expoville, em Joinville (estacionamento gratuito).
Ingressos: para associados e estudantes, R$ 70; demais pessoas, R$ 100.
Informações: www.acij.com.br
Os irmãos Marcos e Maurício Kalvelage tinham uma brincadeira entre si: quando se aposentassem iriam produzir a própria vodka. Assim, Marcos, 44 anos, engenheiro civil com mestrado em Engenharia de Minas, e Maurício, 38 anos, arquiteto, começaram a estudar e a se aprofundar no assunto. Hoje ambos são mestres alambiqueiros, e o mais novo também cervejeiro. “No início tinha mais uma conotação de hobby, quase como os amantes de cerveja que fabricam em casa a sua bebida tão amada. No decorrer do tempo, fomos estudando e este conceito de hobby foi se transformando em um plano de negócios, que em 2012 culminou na fundação da Bebidas Kalmae”, conta Marcos.
Após o período inicial, eles começaram a avaliar e testar matérias-primas e processos produtivos, no intuito de encontrar aqueles mais adequados aos padrões de qualidade que tinham como alvo. Então partiram para os projetos e a execução dos equipamentos de produção, com uma capacidade instalada de 170 mil garrafas. Depois de obter todas as aprovações necessárias, foi iniciada a comercialização da Vodka Kalvelage, em novembro de 2013. A bebida está presente em pontos de venda nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte, e agora em setembro também em Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de ser comercializada nos sites parceiros Vodka Social Club e Domus Vini.O tempo dedicado aos estudos e testes trouxe resultados excelentes. A qualidade da bebida já foi atestada com três prêmios internacionais: em 2015, foi a única vodka da América Latina a receber medalha de ouro no San Francisco World Spirits Competition; no ano anterior, foi a única brasileira premiada na mesma competição com uma medalha de prata (apenas seis meses depois da chegada ao mercado); e é a única das Américas premiada com prata no Hong Kong International Wine and Spirits Competition 2014. “A Vodka Kalvelage hoje é reconhecida internacionalmente pelos prêmios que conquistou e por seu sabor e qualidade, estando entre as melhores do mundo em sua categoria. Bem como por ser uma vodka nacional, produzida em Blumenau (SC), com cereais brasileiros e tecnologia desenvolvida no Brasil, com o melhor custo-benefício do mercado de vodkas ultrapremium”, afirma Marcos. E, anuncia: “Em breve, chega ao mercado um novo rótulo, a Kalvelage Vibe. vodkakalvelage.com.brFonte: Produção de vodka como hobby se transforma em negócio de sucesso - Empreendedor
Um dos grandes desafios para quem busca realizar o sonho de ter uma empresa é encontrar o modelo de negócio ideal.
Visando auxiliar os futuros empresários nessa missão, o Sebrae Nacional desenvolveu o aplicativo Sebrae Canvas, por meio do qual é possível detalhar uma série de aspectos de seu futuro negócio e ter uma boa ideia sobre como será a sua atuação no mercado.
“A ferramenta utiliza a metodologia Canvas, apresentada em 2011 no livro Business Model Generation, do suíço Alexander Osterwalder. Graças à simplicidade, o Canvas é hoje a metodologia mais usada em planejamento empresarial”, explica Stefano Portuguez, gestor do projeto Começar Bem, do Sebrae Nacional.
Inicialmente, o aplicativo foi lançado pelo Sebrae-PR em 2014. Como a experiência gerou muitas avaliações positivas entre os usuários paranaenses, o Sebrae resolveu nacionalizar a ferramenta, acrescentando algumas melhorias para facilitar o uso e acesso dos interessados. “O aplicativo pode ser utilizado tanto em desktop quanto por meios mobile, nas versões iOS e Android. Mas as maiores novidades são a possibilidade de armazenar os dados em nuvem e a interação com outros usuários para construir modelos de negócio de forma colaborativa”, revela.
Ao acessar a ferramenta, o empreendedor deve informar o que pretende para o negócio em nove diferentes blocos. O primeiro, denominado Proposta de Valor, é a razão pela qual os clientes comprariam o que você tem a oferecer. O segundo, Segmento de Clientes, é a definição do perfil de seus potenciais consumidores. No terceiro tema, Canais, você deve informar como espera levar sua proposta de valor para cada pessoa.
Já em Relacionamento com Clientes, você deve imaginar como seus consumidores gostariam de ser atendidos. O quinto bloco, Fontes de Receita, diz respeito a como gerar receitas a partir da sua proposta de valor. Já no tópico Recursos Principais, o empreendedor deve dizer quais são os elementos determinantes para entregar valor ao cliente.
O sétimo bloco, Atividades-Chave, determina quais são as tarefas e ações mais importantes para que a empresa faça o seu modelo de negócios funcionar. Em Parcerias Principais, você deve dizer quais são as parcerias determinantes para a atuação da empresa. E, finalmente, em Estrutura de Custos, o empresário deve explicitar quais gastos estão envolvidos no financiamento do empreendimento.
“Ao detalhar o que pretende em cada um desses blocos, o potencial empresário tem como organizar suas ideias e definir estratégias viáveis para a atuação no mercado. Com o aplicativo, também é possível conhecer o planejamento de outros usuários, o que pode inspirar novas ideias. A expectativa é de que a pessoa esteja sempre revisando cada bloco para fazer os ajustes de prioridades de forma constante”, revela Stefano.
Ele acrescenta ainda que a metodologia Canvas é útil tanto para quem quer iniciar um novo negócio quanto para quem deseja reposicionar sua empresa. Neste último caso, o empreendedor pode preencher cada bloco com as informações reais de seu negócio e, posteriormente, avaliá-las, visando reconhecer seu papel diante da realidade do mercado.
“Definir o modelo de negócio é o primeiro passo para uma empresa de sucesso. Por mais que o potencial empresário tenha uma boa ideia de negócio, não dá para contar com a sorte. Capacitação, planejamento e análise de mercado são essenciais para se diferenciar da concorrência e atender às demandas de clientes e fornecedores, ainda mais em tempos de crise”, encerra.
Jovens criaram projeto de abrigo que pode ser montado rapidamente em caso de catástrofes
Jaqueline (E) e Katiúcia projetaram um imóvel que pode ser montado com rapidez e se adapta a diferentes tipos de espaço Foto: Católica SC / Divulgação
Com as frequentes chuvas que atingem Santa Catarina e provocam cheias e deslizamentos, duas acadêmicas do 4º semestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Católica de Santa Catarina, em Joinville, desenvolveram projeto para construir abrigos em situação de emergência para os atingidos.A iniciativa foi premiada internacionalmente no concurso promovido pela Autodesk, empresa de software e conteúdo digital, e tem o objetivo de abrigar trabalhadores que prestam socorro em caso de catástrofes ambientais.
O projeto recebeu o primeiro lugar na categoria "Arquitetura" e as acadêmicas irão participar da conferência Autodesk University (AU 2015), em Las Vegas (EUA), de 1° a 3 de dezembro.O evento reúne profissionais de vários países. Jaqueline Barcelo Tomaz, 26 anos, e Katiúcia Fontana Alano, 19, projetaram um imóvel que pode ser montado com rapidez em casos de emergência e se adapta a diferentes tipos de espaço. Construído por sistema de encaixe, o módulo habitacional para até três pessoas ocupa uma vaga de estacionamento, mas pode ser ampliado para duas vagas em caso de famílias maiores.Além de atender aos voluntários que atuam nos resgates, o imóvel também pode servir para abrigar pessoas que perderam as casas em desastres naturais e refugiados de guerra.— A essência do projeto foi aplicar o que estudamos na graduação para o bem de outras pessoas —, afirma Jaqueline.Além de prática, a proposta do abrigo também é sustentável, pois prevê o reaproveitamento de materiais. A construção é feita com madeira de pet reciclada, base de pallets de pet reciclado, fechamento externo em PVC e revestimento interno em placa de compensado naval.O trabalho foi desenvolvido durante a disciplina de Projeto Integrador I, que busca aplicar de forma integrada os conhecimentos adquiridos durante o semestre. As acadêmicas dedicaram-se ao trabalho durante três meses, com a criação de uma maquete e de um projeto arquitetônico utilizando um software específico para a área.— Quando nos inscrevemos, não imaginávamos que o projeto seria premiado. Agora, nosso maior desejo é que nosso trabalho possa ajudar quem esteja passando por dificuldades —, destaca Katiúcia.A professora e orientadora do projeto, Letícia Kunow, diz que as acadêmicas conseguiram aplicar os conhecimentos adquiridos em todas as disciplinas lecionadas durante o semestre para resolver um problema real.— Isso mostra que estamos no caminho certo: ensinando com base no que acontece no mundo. O aluno que aproveita esse conhecimento adquire consciência social e uma visão mais ampla do que o mercado de trabalho exige do profissional —, analisa.
A intenção é colocar o Podcycle para cruzar as ruas brasileiras
A mobilidade urbana do futuro será elétrica, intermodal, sustentável, compartilhada e inteligente. Pensando nisso e nos desafios impostos pelo deslocamento diário na rotina dos brasileiros, uma startup do programa de capacitação Startup SC, do Sebrae em Santa Catarina, e incubada no Inaitec, desenvolveu o PodCycle – veículo urbano inteligente projetado para duas pessoas e exclusivo para sistemas de uso compartilhado.
Para alavancar a primeira parte do projeto, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse, com meta inicial de R$ 68 mil. “O crowdfunding é uma ferramenta cada vez mais comum no Brasil, que ajudou a tornar realidade diversos projetos e que a cada dia nos aproxima mais da realidade norte americana, onde comumente são viabilizados projetos altamente tecnológicos, ousados e com grande potencial ou interesse da sociedade”, afirma Brener Martins, graduando em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um dos responsáveis pelo início do projeto, em 2012.O objetivo da campanha é levantar recursos para a finalização da construção do veículo, que já está em andamento na Pedra Branca, e a realização de um tour com a primeira unidade construída pelas principais cidades brasileiras. Desta forma, os apoiadores poderão conhecer e, inclusive, dirigir o veículo. A campanha ficará no ar até 22 de novembro.Para Rodrigo Magri, formado em Engenharia Mecânica pela UFSC e coautor do projeto, a ação também servirá para pulverizar o conceito do uso compartilhado de automóveis. “O tour também funcionará como uma forma de divulgação do compartilhamento de veículos elétricos para o público, além de prospecção de oportunidades, contribuindo na busca por investidores e parceiros, e conversando com representantes do poder público, demonstrando a todos a inteira viabilidade da adoção massiva de veículos elétricos no Brasil para auxiliar na resolução de problemas de mobilidade”, explica.Para apoiar a ideia, basta entrar no site do projeto (https://goo.gl/LY9STZ) e escolher um valor dentre as opções disponíveis. Cada cota, que varia de R$ 15 a R$ 900, tem uma recompensa – que vai desde a gravação a laser do nome do apoiador no chassi do automóvel a uma miniatura 3D do veículo, acompanhado de uma carta de agradecimento assinado a mão pelos membros da equipe responsável pelo projeto.O projeto foi concebido depois de anos de trabalho na e3, uma das equipes de competição do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Ganhou força após a participação de alguns de seus idealizadores no I Fórum de Mobilidade Elétrica Brasil-Ingolstadt, realizada em Joinville, em 2013, e foi se consolidando nos últimos anos.Desafio SebraeO PodCycle foi vencedor do Desafio Sebrae de Plano de Negócios de 2012, e recebeu, em 2014, o Prêmio Sinapse da Inovação, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em parceria com o Sebrae no estado. A startup também participou do programa de capacitação Startup SC (https://www.startupsc.com.br/), desenvolvido pelo Sebrae com o objetivo de fortalecer as startups catarinenses.Atualmente, a equipe envolvida no projeto é diversa e internacional, formada por cerca de 20 integrantes – entre eles designers, artistas 3D, especialistas em impressão 3D, engenheiros, cientistas da computação, empreendedores visionários e jornalistas. Oriundos de equipes universitárias de competições como Baja, Formula e SEMA, os profissionais envolvidos foram convidados a palestrar no Open Hardware Summit 2013, realizado no Masachussets Institute of Technology (MIT), participaram do premiado documentário Road to Houston, e fizeram pesquisas em respeitados institutos e empresas do segmento.Fonte: Startup faz campanha para produzir veículo elétrico colaborativo - Empreendedor
Parafuso é uma solução vedada para suportar ambientes agressivos e com excesso de pó Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Para o leigo, é difícil pensar em algo diferente quando o assunto é parafuso, mas um grupo de pesquisadores da Ciser, de Joinville, tem demonstrado uma boa dose de disposição para inovar. Em 2013, a empresa já havia adotado a nanotecnologia com o objetivo de dar mais resistência à corrosão e maior poder de adesão aos revestimentos de seus produtos.Neste ano, em uma parceria com o Senai de Joinville e a Pontífica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), a empresa desenvolveu um fixador inteligente, dotado de um circuito eletrônico capaz de detectar quando o parafuso está frouxo, evitando defeitos nos equipamentos e eventuais paradas para a manutenção.O desenvolvimento começou há quatro anos, quando a equipe da Ciser analisava oportunidades de negócios na área de óleo e gás. Observando as exigências do setor e casos de acidentes em âmbito mundial, a empresa percebeu a importância de se identificar qualquer problema logo cedo, antes da pane no equipamento.O circuito colocado dentro do parafuso é do tamanho da ponta de uma caneta e é reconhecido por um software que mede a força de aperto, controlado por CLP (Controlador Lógico Programável) e que pode ser monitorado durante 24 horas por dia. O consumidor não deve esperar encontrar parafusos inteligentes nas lojas do ramo, no entanto – cada desenvolvimento será customizado para aplicações especiais dos clientes.— Não vamos vender parafusos, mas soluções únicas, pois cada cliente apresenta uma necessidade diferente — explica o gerente de Engenharia e Inovação da Ciser, Adelson José Rossetto.Um exemplo foi o desenvolvimento para a Vale S/A, que começou a utilizar fixadores inteligentes da Ciser em um de seus equipamentos de extração de minério de ferro, em janeiro deste ano. A máquina da Vale tem capacidade para extrair 6 mil toneladas de minério por hora, explica Rossetto. O equipamento vale milhões de reais e o custo por hora parada é de US$ 40 mil.Pesquisas devem continuar
O gerente da Ciser diz que existem fixadores parecidos no mundo, porém, a inovação da empresa de Joinville consiste no fato de ter desenvolvido junto com a universidade uma solução vedada para suportar ambientes agressivos e com excesso de pó, por exemplo. Todo o projeto recebeu investimentos de R$ 1 milhão, parte do valor proveniente de financiamento para projetos desta natureza.Por enquanto, o chip é feito na PUC. A expectativa é de que no segundo semestre de 2016 todo o processo seja realizado na nova fábrica da Ciser, em Araquari. Os pesquisadores não devem parar por aí. A empresa tem ciência dos sérios problemas associados aos roubos de equipamentos em torres de eletrificação no Brasil. Rossetto afirma que já houve apagões por causa disso. A situação representa uma oportunidade para a Ciser, que estuda o desenvolvimento de fixadores antifurto.Pesquisadores da Univille mostram o projeto vencedor do Prêmio de Inovação 2015
Farinha de mexilhão para consumo humanoO projeto do parafuso inteligente da Ciser é um exemplo de como a inovação pode melhorar a vida das pessoas e das empresas. E não é o único. No final de outubro, além deste, vários outros projetos ganharam reconhecimento no Prêmio de Inovação de Joinville e não partiram somente de empresas.Ideias diferenciadas foram apresentadas por estudantes do ensino técnico e superior e também do poder público. É o caso da farinha de mexilhão para consumo humano, projeto apresentado pela Univille.
Os pesquisadores da pós-graduação levaram em conta que SC é o maior produtor de mexilhões do Brasil e o pescado apresenta alto teor de proteína, baixo teor de gordura e tem pouca durabilidade – deve ser consumido logo após a sua captura.A expectativa é utilizar o produto como sopas, cremes e empanados com o objetivo de suplementação da merenda escolar e disponibilizar a farinha para outras regiões do País que não tenham proximidade com o mar para consumo durante todo o ano.Na UniSociesc, estudantes da graduação desenvolveram outra solução inovadora, só que voltada para o setor têxtil. Ela permite, por exemplo, reaproveitar a água rica em sais no tingimento de peças, uma fase que apresenta uso intensivo de água.