“PAIXÃO É O QUE DIFERENCIA O BRASILEIRO DE OUTROS EMPREENDEDORES DO MUNDO”

Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas na América, contou como a gigante vê o empreendedor brasileiro

Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas na América do Google (Foto: Ed. Globo/ Celso Doni)
Não falta paixão ao empreendedor brasileiro. É o que afirma o sul-coreano Yong Su Kim, vice-presidente para pequenas e médias empresas do Google na América. Em uma visita ao país, o executivo da gigante de tecnologia contou com exclusividade à PEGN o que pensa sobre o empreendedorismo brasileiro. “Coisas muito legais estão acontecendo no mercado brasileiro. Há muito potencial no país", diz.Não foi por acaso que o Yong Su Kim foi escolhido para este cargo. Ele era empreendedor antes de entrar no Google. Comandava uma startup chamada HanPerson, voltada para a criação de aplicações e games na internet. Ele utilizava os serviços do Google em suas tecnologias e aprendeu segredos da pontocom. Alguns anos depois, recebeu o convite para trabalhar exatamente na área de pequenas e médias empresas. Hoje, comanda o setor em todos os países das Américas do Sul, Norte e Central.O executivo aproveitou sua estadia no Brasil para dizer como está vendo o empreendedorismo no país. “Acredito que não falta nada ao empreendedor brasileiro. Ele é muito criativo e compete de igual para igual com empresários de todo o mundo. A sua paixão o diferencia de outros empreendedores no mundo.”Yong Su Kim, entretanto, ainda acha que o empresário brasileiro pode pensar mais globalmente. “O Brasil é um grande mercado, mas estar online possibilita que o empreendedor atinja consumidores ao redor do mundo. Falta uma cultura de exportação”, afirmou. O vice-presidente também contou o que o Google planeja para o Brasil.Confira, abaixo, a entrevista completa:Você foi empreendedor. Por que voltou ao mercado de trabalho? O que aconteceu com a sua startup?Eu estou na indústria de tecnologia há 12 anos. Já trabalhei em grandes, médias e pequenas empresas. Depois de trabalhar em diferentes estágios dessas companhias, fui pego pela veia empreendedora. Iniciei uma startup focada em internet. Comecei 11 anos atrás e toquei o  negócio por quatro anos. Quando você tem uma companhia, você atinge um ponto em que precisa tomar uma decisão: continuo tocando esse negócio ou tento procurar um novo projeto? Nesse momento eu fui contatado pelo Google. Foi um timing perfeito, porque eles estavam precisando de alguém para a área de pequenas e médias empresas – e é basicamente o que eu faço hoje. Depois que entrei na empresa, eu percebi que precisava fechar a minha startup para dar 100% de mim para o trabalho.O que você planeja para os empreendedores brasileiros, particularmente?Estamos muito animados com o que está acontecendo no Brasil. O país vem vivendo um ciclo econômico mais delicado, mas o que realmente é interessante é que nós achamos que mesmo assim coisas boas estão acontecendo. No ano passado fizemos um grande investimento em equipe no Brasil e esperamos colher os frutos este ano. Vemos o país como um mercado com muitos usuários de internet. E o que é mais curioso é que os usuários são muito ativos. Cerca de 90% dos usuários estão online diariamente. Outra coisa legal é que o Brasil é o segundo maior mercado em termos de pesquisas do Google. Então, estrategicamente é um país muito importante. Neste momento, estamos tentando posicionar o Google como a ferramenta de crescimento dos empreendedores brasileiros. Por isso, trouxemos ao país iniciativas como Google Launchpad, YouTube Space e Google Campus São Paulo.Mesmo que usuários brasileiros estejam online, o empreendedor ainda usa pouco o marketing digital para o seu negócio. Como educá-lo?Se você olha para o mercado digital do Brasil, são 10 milhões de pequenas empresas. Há muitos empreendedores – os estudos mostram que há novos negócios sendo criados com muita frequência. O que a gente nota é que, segundo dados, 43% desse total de empresas não está online. Então eu acredito que o primeiro passo a ser dado é que todos criem uma presença online. Coloque sua empresa na internet à disposição do cliente – fazendo com que ele possa achá-lo. A outra coisa é que queremos que essas pessoas saibam de todo o potencial do mercado digital antes de tentar conquistá-lo. Saber como atingir a comunidade, vendo os benefícios do marketing digital. Mas também é importante que eles façam essa transição na sua própria velocidade, para fazer da maneira correta. O primeiro passo a ser dado é estar online. É importante que empreendedores entendam que ele precisa estar onde seus consumidores estão – e os consumidores brasileiros estão online, procurando por negócios. Outra tendência é que as pessoas antes usavam o desktop para procurar negócios e agora elas estão fazendo isso pelo celular. Eu acredito que também é providencial pensar mobile.Quando você olha para o brasil e o compara com outros países, o que o empreendedor brasileiro precisa mais?Acredito que não falta nada ao empreendedor brasileiro. Ele é muito criativo e compete de igual para igual com empresários de todo o mundo. Mas acho que o empreendedor brasileiro precisa exportar mais. O Brasil é um mercado enorme, mas um dos benefícios de estar online é aproveitar consumidores de todo o mundo. O mundo está global e os brasileiros devem pensar em aproveitar essas oportunidades. Isso está mais fácil hoje em dia e acho que as empresas brasileiras precisam olhar mais para fora.Qual a diferença entre o empreendedor brasileiro e o norte-americano? O que o Google faz de diferente no país?Eu venho bastante para o Brasil e eu acho que empreendedores são parecidos ao redor do mundo. São apaixonados. Mas no Brasil há uma paixão extra, que diferencia os empreendedores brasileiros do resto do mundo. No geral, o Google tenta pensar globalmente. Então se a empresa cria algo como o Google Campus nos Estados Unidos, a ideia é que isso seja levado para outros países – como fizemos com o Google Campus São Paulo. A diferença é que nós tentamos trazer características locais aos projetos. Cada local é diferente, mas a ideia é a mesma: ajudar os empreendedores a crescerem.O Brasil tem déficit de inclusão digital. Como levar educação digital e criar produtos para pessoas?Esse é um problema que trabalhamos para resolver. Temos uma iniciativa chamada Next Billion Users (próximo bilhão de usuários, em tradução livre) voltada exatamente para isso. O NBU [como ficou conhecido] reúne programas, produtos e ações para a geração que está prestes a entrar no mundo digital. Entre elas, estão lançamentos como um aplicativo offline do YouTube, que deve chegar logo ao mercado, e pontos de WiFi em estações de trem ao redor do mundo. E sabemos que esses novos usuários vão surgir de lugares como o Brasil, países com menos estrutura e diferentes tipos de smartphones. Exatamente por conta disso, o nosso desafio é facilitar a transição de quem vai se iniciar no mundo digital. Por isso o Google trabalha para desenvolver produtos que consigam atingir toda essa camada de pública da forma mais plena.Fonte: PEGN

Prêmio FedEx para Pequenas Empresas está com inscrições abertas até 27/4

A FedEx Express (FedEx), uma das principais empresas de transporte expresso do mundo, anuncia a segunda edição do Programa FedEx para Pequenas Empresas, que visa ajudar pequenas empresas a exportarem seus produtos.
Depois do sucesso da primeira edição, a ação volta ao Brasil com a oportunidade para as companhias brasileiras conquistarem prêmios de até R$20.000 e mentoria individual de negócios com mentores da rede Endeavor, organização global de fomento ao empreendedorismo.
Originalmente criado nos EUA há cinco anos, o Programa FedEx para Pequenas Empresas iniciou sua expansão para outros países em 2015/2016 com edições no Brasil, Hong Kong, Singapura, Alemanha, Reino Unido e França. Em 2017, ele faz sua estreia também na China, Índia e Itália.No Brasil, a vencedora da primeira edição foi a empresa Livre – Soluções em Mobilidade (http://www.kitlivre.com/), uma start–up que possibilita transformar qualquer modelo de cadeiras de rodas manual em um triciclo motorizado elétrico, dando maior liberdade, autonomia e, principalmente, novas possibilidades aos cadeirantes. Após vencer o Programa, a empresa passou a exportar seu produto.“Na FedEx, nós valorizamos o espírito empreendedor que leva as pequenas empresas a elevarem o nível de seus negócios,” diz Denise Thomazotti, gerente de Marketing da FedEx no Brasil. “Hoje nós vivemos e trabalhamos em uma economia digital, cujo grande número de ferramentas e canais online disponíveis facilita a internacionalização dos negócios em busca de novos clientes e do crescimento das empresas.”Como participarO Programa está aberto a todas as pequenas empresas brasileiras com fins lucrativos que operam há seis meses ou mais e tenham receita anual de até R$3,6 milhões. Os participantes podem fazer as inscrições e enviar suas histórias pelo endereço: fedex.com/programafedex/br, entre 20 março e 27 de abril.De 27 de março a 5 de maio, acontecerá a fase de voto popular, por meio da página do programa. Após a votação popular, que é um dos critérios que comporão a avaliação das candidatas, a Endeavor irá selecionar 15 finalistas, que serão anunciadas em 17 de maio e convidadas a enviar um vídeo, caso não o tenham feito durante a inscrição. As três vencedoras serão escolhidas por um time de executivos da FedEx e da Endeavor e reveladas no dia 30 de maio.A primeira colocada receberá R$20.000, o segundo lugar ganhará R$10.000 e a terceira classificada R$5.000. Além da quantia em dinheiro, todos os vencedores ganharão uma mentoria individual de negócios, realizada pela Endeavor.Mais detalhes sobre o processo de inscrição, critérios de julgamento para a competição brasileira e regulamento oficial em português estão disponíveis em fedex.com/programafedex/br.Fonte: Empreendedor

5 dicas para o empreendedor se preparar para a retomada do crescimento

Especialista em expansão de negócios recomenda alguns passos para manter a empresa em aclive em todas as fases de oscilação do mercado

Ao que parece o pior da tempestade econômica está passando, no entanto, a expectativa é que o cenário de recessão vivido nos últimos dois anos perca força e a economia volte a crescer. Se por um lado ainda não é possível comemorar, por outro, é hora de arregaçar as mangas, programar e se antecipar estrategicamente para o ciclo de crescimento que está por vir.
Será que as empresas estão preparadas? Mesmo com um cenário incerto, o número de negócios no setor de franquias aumentou no último ano. É o que mostra o levantamento feito pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Este mercado cresceu 8,3% na receita em relação a 2015, e o faturamento do setor saltou de R$ 139,593 bilhões para R$ 151,247 e número de unidades supera 142 mil. A projeção para esse ano é crescer entre 7 a 9%. São Paulo é a cidade que mais concentra redes franqueadoras com 53% da preferência, atrás do Rio com 11%, Paraná com 8%, Minas Gerais com 6%, Rio Grande do Sul com 5%.Para auxiliar empreendedores veteranos e também os aspirantes no mercado, Samantha Pacheco, gerente de expansão de franquias da Especialista do Lar, do Grupo E-Lar, com expertise no segmento de franchising desde 2007, dá dicas de como o empresário pode planejar a sua empresa e o que deve priorizar, desde agora, para a retomada de crescimento no País.1.Mantenha o controle dos principais indicadores financeiros: se você ainda não organizou sua empresa nesse sentido, você está pilotando um avião sem ter um painel de controle que indique a posição e velocidade. Se você já tem esse controle, não é hora de relaxar. Quando as coisas começarem a melhorar no País, esses indicadores mostrarão muito mais do que apenas resultados, eles podem te ajudar a perceber mudanças no comportamento dos seus clientes e, talvez, se antecipar a alguma nova necessidade do seu público-alvo.2.Use a tecnologia a seu favor: ela está em tudo o que fazemos e transforma a forma de nos relacionar com o mundo, inclusive na maneira como consumimos. O empreendedor pode e deve pensar “Como a tecnologia pode melhorar meu negócio?”. Atualmente existem diversos recursos que podem ajudar a otimizar, agilizar o atendimento ao cliente e aumentar os resultados, como a ferramenta ERP – Enterprise Resource Planning, que é um sistema de gestão empresarial. O custo dessas plataformas tem caído bastante, pois a concorrência aumentou. Basta pesquisar um pouco que você poderá encontrar excelentes soluções para sua empresa.3.Mantenha-se próximo do seu cliente: parece óbvio, mas é normal que o empreendedor fique tão envolvido nos problemas do dia-a-dia que se esqueça do foco principal, o cliente. Lembre-se da frase de Darwin, “Não é o mais forte que sobrevive, (…) mas o que melhor se adapta às mudanças.” Somente interagindo com o seu cliente que será possível criar vínculos. É importante entender o que ele precisa, como consome seu produto ou serviço e, principalmente, como ele gostaria de consumir.4.Treine e valorize seus colaboradores: a pior coisa que o empreendedor pode fazer é negligenciar seus colaboradores, pois são eles que estão na linha de frente, em contato direto com seu cliente. Nem todo treinamento precisa ser terceirizado. Você pode desenvolver o conteúdo que deseja pesquisando na internet e apresentar à sua equipe em treinamentos relâmpagos de 15 ou 20 minutos por dia. Apresente um conteúdo de forma objetiva, e caso se trate de uma nova atitude a ser assimilada pela equipe, monitore o quanto eles estão colocando em prática. Seja qual for o formato que você adotar, capacite, treine, motive e valorize seu colaborador. Quanto mais ele amar a sua empresa, melhor ele irá tratar o seu cliente.5.Entenda sobre pessoas: Simon Sinek, autor do livro “Líderes Se Servem por Último”, tem uma palestra que você pode encontrar facilmente no Youtube chamada “Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios” (em inglês: If You Don’t Understand People, You Don’t Understand Business) que traz uma reflexão interessante sobre como nos conectamos com as pessoas por meio de nossas crenças e valores, e que isso é determinante para confiar mais em algumas pessoas do que em outras. Parece simples, porém exigirá um forte exercício de auto-conhecimento. Se você deseja que a sua empresa aproveite a novo período de crescimento econômico que está por vir, você também precisará estar preparado para atender um mercado cada vez mais exigente e um consumidor cada vez mais informado. Muito mais que oferecer um produto de qualidade é necessário estabelecer uma relação de confiança.Fonte: Empreendedor

EMPRESÁRIO FATURA R$ 9 MILHÕES ALUGANDO CONTÊINERES

Ronaldo Hultmann fundou a Delta em 2009, empresa que reaproveita contêineres e os aluga para frigoríficos e supermercados

Ronaldo Hultmann, Delta Containers (Foto: Bianca Santos/Divulgação)
Ronaldo Hultmann trabalha há mais de 35 anos com contêineres. Com a experiência e contatos que estabeleceu no período anterior, saiu da empresa em 1995 e trabalhou por conta própria até resolver passar um tempo morando no exterior.Quando voltou ao Brasil, se sentiu à vontade para criar a sua própria empresa no setor. Foi assim que surgiu a Delta Containers, em 2009. Hoje, aos 66 anos, Hultmann gere a empresa que faturou R$ 9 milhões em 2016 e que possui mais de 250 clientes.O serviço que a Delta fornece é muito diferente de qualquer outra companhia de contêineres. Ela não realiza aluguel e nem venda para empresas marítimas, que são os maiores compradores desse tipo de produto. Seus nicho de atuação é outro.Hultmann tomou muito cuidado para não surgir no mercado como um concorrente dos grandes vendedores então ele criou um serviço que os auxiliaria. “Para a exportação, um contêiner só dura 14 anos, mas a vida útil dele é muito maior. Como os proprietários não tem o que fazer com esses containers velhos, eu os compro por um preço muito mais baixo e crio uma segunda vida para o equipamento”, conta o empresário.Essa segunda vida é muito diversificada. Os clientes da Delta vão desde companhias de engenharia até frigoríficos e supermercados. Esses clientes utilizam o equipamento para transporte, acomodação, depósito e até mesmo como escritório.Nos primeiros anos de atuação da empresa, Hultmann vendia os contêineres e até tinha o serviço de personalização de acordo com o que o cliente precisasse. Atualmente, abandonou essa estratégia e foca apenas no sistema de locação. “Eu parei de atuar nesse setor porque requer muita mão de obra. Agora só alugo os contêineres”, afirma.Os serviços de aluguel vão desde R$ 300 a R$ 1500 por mês dependendo do tipo do equipamento. São inúmeros os modelos e tamanhos de contêineres, mas os mais solicitados são os secos, refrigerados e habitacionais.A empresa conta com 25 funcionários e tem escritórios nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, mas sua matriz se encontra em Campo Largo - região metropolitana de Curitiba, no Paraná.Segundo Hultmann, a Delta tem uma média de crescimento de 20% por ano, mas para 2017 pretende, ele não espera o mesmo. "Queremos manter o mesmo faturamento de 2016. Com essa crise no Brasil, se mantivermos, está ótimo”, diz.Fonte: PEGN

APÓS ASSÉDIO DE TAXISTA, EMPREENDEDORA CRIA “UBER” PARA MULHERES

Gabriela Correa lançou o aplicativo Lady Driver que já conta com 2 mil motoristas cadastradas

Lady Driver, Gabriela Correa, Bianca Saad, Raquel Correa, aplicativo, mulheres (Foto: Divulgação)
Muitas mulheres não se sentem seguras utilizando alguns tipos de serviços. Em março de 2016, Gabriela Correa sentiu isso na pele. Ao chamar um táxi por um aplicativo, o taxista a assediou. Ao sair do carro, Gabriela decidiu que não queria que outras mulheres se sentissem daquela maneira. Foi assim que surgiu a ideia do aplicativo Lady Driver.Basicamente, o Lady Driver é um app de mobilidade urbana destinado somente para passageiras mulheres e com motoristas mulheres. “Além das passageiras, descobri que as motoristas também se sentiam muito carentes por esse serviço. Elas não se sentiam acolhidas nos aplicativos comuns”, diz. O aplicativo, lançado neste mês, demorou um ano para ficar pronto.Gabriela tem um histórico empreendedor. Já teve uma oficina mecânica com seu pai, depois abriu sua própria empreiteira, mas nos últimos anos trabalhava na Odebrecht. “Com a crise na área de construção civil, fiquei desempregada. Tive a ideia logo em seguida e foi ótimo porque montar uma empresa enquanto empregada é muito difícil”, conta a empreendedora.Gabriela conta com duas sócias na empresa, sua irmã Raquel e sua cunhada Bianca Saab. Atualmente, a Lady Driiver conta com 15 funcionários e mais de 2 mil motoristas cadastradas. Para chegar nesse número, foram atrás de mulheres que buscavam mais segurança em suas corridas. “Estamos nas redes sociais desde maio de 2016 procurando as clientes e motoristas. Hoje, com a empresa consolidada, elas mesmas nos procuram”, diz.O Lady Driver é o 5º aplicativo a ser permitido na cidade de São Paulo ao lado de Uber, Cabify, 99 Taxi e Easy Taxi. “Recebemos a autorização no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher”, afirma Gabriela.O Lady Driver exige alguns pré-requisitos para a aprovação da motorista. Todas as profissionais cadastradas devem ter carteira de motorista com a declaração EAR (exerce atividade remunerada), o veículo deve possuir ar condicionado, ter quatro portas e com ano de fabricação acima de 2008. Além disso, a empresa também pesquisa os antecedentes criminais da mulher.A empresa fica com 19,5% do valor pago pela corrida e o resto é para a motorista. Assim como o Uber, a profissional pode escolher o seu horário de trabalho e não há contrato de exclusividade, podendo trabalhar, ao mesmo tempo, para outras empresas do segmento.Até o final do ano, as sócias querem chegar a mais de 10 mil motoristas no sistema. Além disso, pretendem expandir o serviço para outras cidades do país, já que hoje só atuam em São Paulo (SP).Fonte: PEGN

Sistema gratuito analisa resultado da concorrência para o varejo

Tecnologia da SumOne aponta os pontos fortes e fracos das lojas e compara os estabelecimentos concorrentes no raio de 14km

Imagine, então, uma ferramenta que apresente os pontos fracos e fortes de sua empresa e de seus concorrentes a partir de avaliações dos clientes? Essa é a proposta da ferramenta online e gratuita desenvolvida pela SumOne, primeira empresa brasileira a desenvolver uma plataforma de Local Store Marketing, ou Marketing de Resultado Local, e os aplicativos de marketing Bonuz e Companion.Quando o assunto é análise de mercado e concorrência, muitos donos de estabelecimentos ainda desconhecem informações básicas para gestão de negócios, como os seus principais concorrentes locais. “Entender o mercado é um fator muito importante para alavancar as vendas no setor. Como saber o que a sua loja precisa melhorar se você não sabe com quem você está disputando o cliente?”, comenta Carlos Eduardo Souza, especialista em administração e Diretor de Marketing da SumOne. Por isso, a empresa criou um sistema de análise de concorrência para todos os nichos do varejo físico brasileiro.A ferramenta gratuita lista os estabelecimentos concorrentes em um raio de 14km de distância e compara os resultados e avaliação dos outros negócios locais. “Outro ponto fundamental é a avaliação das lojas por parte dos clientes. O sistema identifica o nível de interação com o público e elenca as melhores estratégias para atrair mais pessoas para o estabelecimento”, explica Souza. Acesse a ferramenta em: https://goo.gl/H5RuFp.GeolocalizaçãoO varejo brasileiro teve o pior resultado de lojas fechadas desde 2005. O levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou que o setor perdeu 108,7 mil estabelecimentos com vínculo empregatício em todo o país. Segundo Lucas Prim, CEO da SumOne, é preciso focar ainda mais em ações geolocalizadas. “Mais de 70% do que se gasta com bens de consumo fica em um raio de até 14 km da casa do cliente. Como grande parte da renda é consumida na vizinhança, ações de marketing local são fundamentais para a retomada de crescimento no varejo”, completa.Fonte: Empreendedor

SWATCH CRIARÁ SISTEMA OPERACIONAL PARA CONCORRER COM GOOGLE E APPLE

Alternativa a Android e iOS será usada em smartwatches e deve chegar ao mercado em 2018

Sistema operacional será desenvolvido sob a bandeira da Tissot, uma das marcas da Swatch (Foto: Divulgação)
Swatch Group disse que está desenvolvendo uma alternativa própria aos sistemas operacionais Android e iOS para smartwatches, em uma empreitada da maior fabricantes de relógios da Suíça para concorrer com as gigantes do Vale do Silício Google e Apple pelo controle dos pulsos dos consumidores.A Tissot, uma das 18 marcas que pertencem à Swatch, vai apresentar um modelo, próximo do fim de 2018, que já rodará o novo sistema, que também será capaz de conectar pequenos objetos e itens vestíveis, disse o diretor executivo da empresa, Nick Hayek, em um entrevista nesta quinta-feira.Ainda de acordo com o executivo, a nova tecnologia vai demandar menos energia da bateria e ainda seria capaz de proteger melhor os dados do usuário.A indústria de relógios suíços, com quatro séculos de idade, vem tentando se ajustar à nova concorrência desde que a Apple entrou em seu território com o Apple Watch em 2015.Hayek enfrenta o desafio de tentar deixar para trás a Google e a empresa fundada por Steve Jobs, que já conseguiram se esquivar de companhias que queriam rivalizar com seus sistemas operacionais em celulares e smartwatches.A estratégia de Hayek contrasta com a de Jean-Claude Biver, chefe da área de relógios da LVMH — dona de marcas como Bvlgari, Hublot e Zenith —, que, esta semana revelou uma versão atualizada do smartwatch da TAG Heuer desenvolvido em conjunto com Google e Intel.A abordagem da Swatch à concorrência dos smartwatches vai trabalhar melhor porque o grupo está tentando “pensar pequeno”, já que um dos maiores problemas dos dispositivos vestíveis é a curta duração de cada carga, explicou Hayek.— Há uma possibilidade para os (dispositivos) vestíveis se desenvolverem como um produto para os consumidores. Mas você precisa miniaturizá-lo e ter um sistema operacional independente — acrescentou o executivo.Mas Luca Solca, analista da Exane BNP Paribas que acompanha a indústria de luxo, diz não estar convencido:— Pessoas usam smartwatches esperando usar os mesmo aplicativos que têm em seus celulares. Um sistema operacional próprio derruba o objeto.Fonte: PEGN

Carlos Wizard investe no mercado de vendas diretas com nova empresa de óleos essenciais

Aloha Oils começa a operar em maio com investimento inicial de R$ 20 milhões. Meta é ter 100 mil consultores em cinco anos

O empresário e empreendedor Carlos Wizard Martins – que tem em sua carteira de investimentos empresas nas áreas de varejo especializado, artigos esportivos, meios de pagamento, escolas de futebol e fast food, entre outras – anuncia um novo projeto: a Aloha Oils, especializada em óleos essenciais.
A nova empresa, que iniciará oficialmente sua operação em maio próximo, venderá seus produtos exclusivamente via internet e no modelo de vendas diretas, conhecido como porta a porta, que movimenta cerca de R$ 40 bilhões por ano no Brasil. A meta de Wizard é criar uma rede de 100 consultores até 2022, atingindo receita de R$ 1 bilhão/ano no mesmo período.No primeiro ano de operação, a Aloha Oils consumirá investimentos de R$ 20 milhões da Sforza, gestora da família Martins que controla no Brasil empresas como Mundo Verde (maior rede de varejo de produtos saudáveis), BR Sports (dona das marcas Topper e Rainha), HupPrepaid (especializada em meios de pagamento pré-pago), Taco Bell (fast food de comida inspirada culinária mexicana), entre outros negócios.“Já estamos trabalhando na formação da equipe de consultores”, afirma Wizard, destacando que o modelo de vendas diretas é um caso de sucesso no Brasil há décadas e continua apresentado grande potencial. “O sistema porta a porta sempre foi uma opção para quem quer reforçar seus ganhos de forma rápida e com baixo risco, já que não exige nenhum investimento inicial”.A Aloha Oils comercializará uma linha exclusiva de óleos essenciais com alto nível de pureza produzidas a partir de matérias primas nacionais e importadas. “Os óleos essenciais são um sucesso no exterior e vêm conquistando cada vez mais consumidores também no Brasil, onde ainda não existe nenhum player especializado neste tipo de produto”, ressalta Priscila Martins, filha de Carlos Wizard Martins, que, ao lado da irmã Thais Martins, será responsável pelo projeto.Fonte: Empreendedor

CORREIOS CELULAR ENTRA EM OPERAÇÃO E AGÊNCIAS COMEÇAM A VENDER CHIP PRÉ-PAGO

Por enquanto, linhas só estão a venda em São Paulo; até fim do ano chegam em outras cidades do estado

Correios Celular (Foto: Reprodução/Blog dos Correios)
Os Correios começam a vender nesta segunda-feira chips de celular pré-pago de sua operadora própria, a Correios Celular. O novo serviço da estatal conta com a parceria da EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP), responsável pela infraestrutura de telecomunicações, que usa a rede da TIM e sistemas próprios para disponibilizar o sinal.Por enquanto, só 12 agências de São Paulo venderão os chips. A unidade custará R$ 10 e as recargas mensais serão de R$ 30. As próximas cidades que venderão as linhas são Brasília e Belo Horizonte. Até o fim do ano a venda chegará a 3,6 mil municípios. O objetivo é ter 500 mil chips ativos até dezembro e 8 milhões em cinco anos.— É uma forma de diversificação de receitas — disse Guilherme Campos, presidente dos Correios, durante o lançamento do serviço em São Paulo, admitindo que a nova “receita não deve ser suficiente para suprir o déficit bilionário” da empresa estatal.Pelas estimativas do executivo, neste ano a Correios Celular deve contribuir com R$ 14 milhões de faturamento. Para 2018 esse número deve saltar para R$ 60 milhões. Em cinco anos a estimativa é chegar a, no mínimo, R$ 300 milhões.Ion Moreira, presidente da EUTV, salientou diversas vezes que o produto desenhado pela sua empresa para os Correios foi feito para as “camadas mais baixas de renda, mas também para os jovens que querem economizar”. Inicialmente só serão disponibilizadas recargas de R$ 30, mas segundo ele, o objetivo é flexibilizar os valores ao longo do tempo.— É um serviço de país em desenvolvimento com preço de país em desenvolvimento — afirmou.A recarga de R$ 30 possibilita ao usuário 100 minutos de ligações de voz para qualquer celular, fixo ou DDD, ou 100 SMS; 30 dias de internet móvel em 3G OU 4G, dependendo da disponibilidade da região; e uso de mensagens de texto e de voz pelo WhatsApp sem descontar da franquia da internet.— Nossa parceria com os Correios vai promover a efetiva universalização dos serviços móveis no país — garantiu Moreira.Fonte: PEGN

Incubadora lança curso de empreendedorismo

Curso presencial será realizado em Ribeirão Preto (SP) entre os dias 6 e 16 de março

A Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, de Ribeirão Preto, lançou um curso de empreendedorismo. O Empreende na Supera tem duração de duas semanas é voltado para quem quer iniciar uma carreira empreendedora seguindo as melhores práticas do mercado.A primeira turma acontece entre os dias 6 e 16 de março, no Supera Parque de Inovação e Tecnologia, e as inscrições custam R$ 180. “Podem participar empreendedores que já estão no mercado e que desejam atualizar conhecimentos e buscar novos conteúdos, pesquisadores, inovadores, além de pessoas que estão dando os primeiros passos nesse universo”, explica Saulo Rodrigues, gerente da Supera Incubadora.Os conteúdos serão ministrados por especialistas experientes que vivem no meio empreendedor. Participam: Flávia Prado (coordenadora da Agência USP de Inovação), Filipe Dal’Bó (sócio-fundador da Decoy Smart Control), Guilherme Approbato (Consultor do International Office do Supera Parque), Murilo Dotti (sócio-fundador da Zutti Cosméticos), Rodrigo Ramos (mentor e Administrador de Empresas ) e Saulo Rodrigues (gerente da Supera Incubadora).O curso é presencial e durante as duas semanas serão abordados temas como empreendedorismo, análise de mercado, proteção tecnológica, captação de recursos, modelos de negócio e apresentação de ideias. As inscrições encerram no dia 3 de março e devem ser feitas, exclusivamente, pelo site: http://www.superaparque.com.br/empreende. Processo seletivoA Incubadora lançou um edital para a seleção de novas startups que receberão apoio para o desenvolvimento de seu negócio. O primeiro para os interessados é a inscrição e participação no curso Empreende na Supera (até 3 de março).Depois de participarem do curso, os candidatos a uma vaga na Incubadora deverão reafirmar o interesse em continuar no processo seletivo, com a submissão de uma proposta preliminar. As inscrições das propostas custam R$ 240 e devem ser feitas no endereçowww.fundacity.com/superaincubadora até o dia 20 de março.As propostas serão avaliadas levando em consideração o alinhamento com os objetivos da incubadora, dedicação da equipe empreendedora e currículo dos proponentes e os  empreendedores selecionados participarão ainda de outras etapas do processo seletivo como o WorkshopLean Startup, acompanhamento semanal de evolução, entrevistas, mentoria e o Demoday (apresentação para banca avaliadora).Supera ParqueO Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é resultado de uma parceria entre a Fipase, a Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios.Ao todo, são 59 empresas instaladas no Parque, sendo: 45 delas na Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; 12 empreendimentos no Centro de Negócios e  2 na aceleradora SEVNA Seed.Fonte: Empreendedor

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