PORTO ALEGRE GANHA PRIMEIRO SUPERMERCADO DRIVE-THRU

CLIENTE PODERÁ RETIRAR AS COMPRAS NO DRIVE THRU OU RECEBER EM CASA

 
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Após 18 anos de experiência com lojas de bairro na Zona Norte de Porto Alegre, o Supermago está inovando e apresenta ao público, em setembro, o primeiro supermercado a operar no modelo “drive thru” no Estado. Com oMagodrive, que chega para complementar as operações convencionais das quatro lojas da empresa, os clientes da Capital ganham uma opção diferenciada que garantirá economia de tempo e praticidade às compras: a escolha dos produtos é realizada pela internet, através do site ou do aplicativo Magodrive, e os itens podem ser retirados no drive thru ou recebidos em casa, em dia e turno agendados.magodrive1A novidade é resultado de uma necessidade vivenciada no exterior, em meados de 2010, pelo sócio da empresa Rodrigo Machado, que não possuía meio de condução própria e precisava uma forma mais cômoda e rápida de realizar suas compras diárias de supermercado. Este sonho ficou adormecido até 2015, quando a família identificou, através de um estudo de mercado, os principais entraves que inibem o crescimento do consumo pelos gaúchos e os desafios da operacionalização de vendas com delivery e drive-thru no Brasil e no mundo. Acreditando na evolução da internet e dos dispositivos eletrônicos, a empresa investiu nos últimos 9 meses em desenvolvimento de plataforma e integração de sistemas que possibilitem atender a esta demanda. Comprometido com o aumento da qualidade de vida dos seus consumidores, o Magodrive desenvolveu embalagens especiais e veículos de entrega climatizados e adaptados, que garantirão as encomendas frescas e na temperatura adequada. “As mudanças são inevitáveis para a evolução da sociedade. Estamos acompanhando as tendências mundiais de mercado eletrônico e assumindo um protagonismo no RS neste sentido, sempre buscando garantir e aumentar a qualidade de vida dos nossos clientes”, destaca Jacinto Machado, diretor da rede.Cliente pode receber compras em casa – Com o Magodrive, os consumidores de Porto Alegre realizarão a escolha das compras magodrivepela internet de duas formas: através do site www.magodrive.com.br ou com o aplicativo “Magodrive”, disponível para os sistemas iOS e Android nos smartphones. Após a seleção dos produtos, o cliente confirma o pagamento e agenda data e turno de entrega, que pode ser feita em endereço indicado ou no drive thru da empresa, localizado na Rua Guiné, 318, no bairro Jardim Itati, na Zona Norte da Capital. “ O cliente agenda as compras e retira de uma vez só no drive, evitando perda de tempo e agilizando sua rotina”, explica Machado.Tempo de compra online será rápido – Desenvolvido especialmente para consumidores que buscam maior praticidade para realizar suas compras de supermercado. O Magodrive tem como conceito principal garantir uma experiência de compra rápida e agradável ao cliente. Diretora da rede, Patrícia Machado afirma que as interfaces do site e do app são simples e visam dar celeridade ao processo de escolha. “Os produtos estão distribuídos por categorias e podem ser pesquisados pelo nome ou por seção. Nossa preocupação é tornar a compra online agradável e acessível a todos os públicos”, relata.O Magodrive inicia sua operação disponibilizando 6 mil itens aos consumidores nas seções de padaria/confeitaria, açougue, bebidas, fiambreria, hortifrúti, mercearia, higiene, limpeza e pet. A opção delivery, que entrega as compras em casa ou no endereço indicado pelo cliente, inicia atendendo a 23 bairros da Capital.Entenda como funciona:1)    Cadastro: ao acessar o Magodrive pela primeira vez, o cliente realiza o seu cadastro. Nas compras seguintes, basta informar usuário e senha;2)    CEP: ao informar seu CEP, o cliente já saberá se o bairro é atendido pela opção delivery;3)    Compra: o consumidor escolhe seus produtos e adiciona ao carrinho de compras virtual;4)    Agendamento:  o Magodrive oferecerá as duas opções de agendamento para recebimento dos produtos: retirada no drive-thru ou entrega no endereço indicado;5)    Pagamento: o cliente escolhe a opção de pagamento e efetua online.Fonte: NewTrade

MICROSOFT QUER USAR TECNOLOGIA PARA CURAR O CÂNCER DENTRO DE DEZ ANOS

Unidade de Computação Biológica trata doença como vírus de computador, que poderá ser reprogramada para um estado sadio

Microsoft: empresa quer tratar câncer como um vírus de computador  (Foto: Reprodução)
A Microsoft pretende “resolver” o câncer dentro de dez anos. A companhia, conhecida por sua atuação na indústria de softwares, está trabalhando para tratar a doença como um vírus de computador, que invade e corrompe as células do corpo. Dessa forma, a expectativa é que no futuro próximo seja possível monitorar essas células e, potencialmente, reprogramá-las para que elas se tornem saudáveis novamente.
Para isso, a empresa construiu uma unidade de Computação Biológica, com o objetivo final de transformar células em computadores vivos. Dessa forma, elas seriam capazes de serem programadas e reprogramadas para tratar praticamente qualquer doença. No curto prazo, a companhia pretende utilizar a inteligência artificial para encontrar uma cura para o câncer, no projeto batizado como Hanover.
De acordo com a companhia, uma máquina de aprendizagem será abastecida com os milhares de estudos que são publicados em periódicos científicos para ajudar médicos e pacientes a personalizar tratamentos para a doença. O arquiteto do Hanover, Hoifung Poon, está trabalhando com pesquisadores do Knight Cancer Institute, da Universidade do Oregon, para que o sistema descubra combinações de drogas efetivas no combate da leucemia mielogênica aguda, um tipo quase sempre fatal de câncer que não teve grandes avanços em tratamentos nas últimas décadas.O câncer é causado por mutações genéticas que fazem com que as células cresçam e se multipliquem sem controle. A possibilidade de encontrar essas mutações específicas levaram ao surgimento de novas drogas, que atacam a doença de forma mais precisa, aumentando as taxas de sobrivivência. De acordo com relatório da organização Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, existem mais de 800 medicamentos e vacinas em testes clínicos contra o câncer.— É excitante, mas também nos fornece um desfio de como lidar com tantos dados — disse Jeff Tyner, diretor do Knight Institute, à Bloomberg. — É por isso que a ideia de um biólogo trabalhar com cientistas da informação é tão importante. A combinação de todos esses recursos vai ajudar a tornar os mais recentes avanços em terapias mais efetivas e menos tóxicas.Aparentemente, os campos da biologia, matemática e computação são distintos, mas as barreiras que as separam estão sendo quebradas nos últimos anos.— Os processos complexos que acontecem nas células possuem alguma similaridade com aqueles que acontecem em um computador desktop padrão — disse Chris Bishop, diretor do laboratório da Microsoft Research em Cambridge, à revista “Fast Company”.Dessa forma, esses processos complexos também podem, potencialmente, serem compreendidos por um computador desktop. E esses mesmos computadores podem ser usados para compreender como as células se comportam para tratá-las quando necessário. Se isso for possível, os computadores não apenas entenderão os motivos das células se comportarem de determinada maneira quando se tornam cancerígenas, mas também poderão disparar uma resposta dentro da célula, para reverter essa programação.Andrew Philips, que lidera a unidade de Computação Biológica, afirmou ao “Telegraph” que em cerca de 5 anos um sistema para detectar problemas nas células estará pronto.— É um prazo longo, mas eu penso que será tecnicamente possível dentro de 5 a 10 anos criar um sistema molecular inteligente que seja capaz de detectar doenças — disse Philips.Os pesquisadores já desenvolveram um software que simula o comportamento sadio de uma célula, batizado como Bio Model Analyser, que pode ser comparado com o de uma célula doente para pesquisar onde o problema ocorreu e como pode ser consertado.— Se nós formos capazes de controlar e regular o câncer, ele se tornará como qualquer doença crônica, e o problema estará solucionado — disse Jasmin Fisher, pesquisador da Universidade Cambridge. — Eu acredito que para alguns tipos de câncer, o prazo é de cinco anos, mas definitivamente dentro de uma década. Então, teremos provavelmente um século livre do câncer.Fonte: PEGN

LOJA DE MÓVEIS DE LUXO FAZ SUCESSO AO VENDER SOMENTE PRODUTOS BRASILEIROS

A dpot foi pioneira ao valorizar designers locais. Neste mês, a empresa abriu loja de 1000 m² nos Jardins

Mesa John Graz e Cardeira Sérgio Rodrigues (Foto: Divulgação/Ruy Teixeira)
“Falavam que eu era louco”, lembra Sergio Buchpiguel sobre o início da dpot, que fundou em 1999. Engenheiro de formação, em 1988 ele foi trabalhar na loja de móveis da família, e onze anos depois, decidiu reposicionar a marca tendo como base uma aposta arriscada: vender só móveis feitos por designers brasileiros.
Na época o mercado era incipiente e poucas lojas trabalhavam com profissionais do país, nenhuma de forma exclusiva. “Olhava-se muito para o que era feito no exterior”, diz Buchpiguel. "Decidimos olhar para o que nós temos de bom: o DNA brasileiro, nosso charme, nossa bossa.” A ideia foi reeditar peças de profissionais consagrados que estavam esgotadas ou tinham produção reduzida.A primeira coleção teve nomes de destaque do design nacional, como Sergio Rodrigues e Geraldo de Barros.  Apesar disso, sempre se esforçou para investir em novos nomes que despontavam no setor.
dpot (Foto: Divulgação/Fernando Guerra)
O começo não foi fácil. O primeiro ano foi de prejuízo e as contas só foram ficar no azul a partir de meados de 2000. Desde então, a dpot se tornou referência na área e inspirou a criação de outros espaços semelhantes, tendo papel importante na revalorização do design brasileiro.Nos últimos cinco anos, segundo o dono, a empresa cresceu entre 22% e 25%. Com 50 designers no catálogo e um portfólio de cerca de 500 produtos, que custam de R$ 1 mil a R$ 50 mil,  o antigo espaço ficou pequeno e daí surgiu a necessidade de uma nova sede, que foi inaugurada neste mês nos Jardins, em São Paulo.O projeto, assinado pelo reconhecido arquiteto paulistano Isay Weinfeld, ocupa um espaço de 1000 m² na Rua Gabriel Monteiro da Silva. Ele foi concebido em 2012, quando o momento econômico ainda não era de crise.Diante do cenário adverso, Buchpiguel mantém o otimismo. Mesmo menor, a expectativa ainda é positiva: o empreendedor prevê crescimento de 10% neste ano. “A gente sempre acreditou no Brasil e na capacidade do designer e do arquiteto brasileiro.”Fonte: PEGN

Sebrae promove maior evento de empreendedorismo digital do país

Sebrae Startup Day acontece simultaneamente em 48 cidades

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Sebrae inicia nesta quinta-feira (22) um esforço nacional para discutir o cenário do empreendedorismo digital e estimular o desenvolvimento de startups no Brasil, que crescem mesmo na crise. Para isso, está coordenando um evento que vai acontecer simultaneamente em 48 cidades brasileiras: o Sebrae Startup Day. Nesse dia, mais de 10 mil pessoas, entre empreendedores, desenvolvedores/programadores, estudantes, designers, investidores, aceleradoras e incubadoras vão discutir o cenário atual do ecossistema empreendedor de negócios digitais brasileiro, as dificuldades e os desafios do mercado. É o maior evento do país voltado para startups.
Cada estado organizou uma programação para o Sebrae Startup Day de acordo com a realidade local, com a maturidade do ecossistema da  região e a consequente atuação do Sebrae nela. No Rio de Janeiro, por exemplo, o foco estará nas empresas nos estágios de operação e tração com discussões sobre investimentos e acesso a mercados. Em São Paulo, o evento contará com a participação de alguns dos mais importantes nomes ligados ao empreendedorismo digital no país. Já o Rio Grande do Norte vai ter programações separadas para todos os estágios de uma startup. Rondônia e Roraima, que estão começando ações no segmento, vão fazer ações de sensibilização e troca de experiências.No Sebrae Startup Day, os empreendedores terão contato com a experiência Sebrae de atendimento às startups em todo o Brasil (estratégia chamada de SebraeLikeaBoss). O Sebrae tem atuação nacional no desenvolvimento destartups. Atualmente, projetos voltados para o segmento acontecem no Brasil inteiro. Em 2015 foram atendidas 855 startups, número que subiu 40% em 2016. Em quatro anos, desde 2013, a quantidade de startups atendidas pelo Sebrae em todo o país cresceu nove vezes (de 130 para 1,2 mil). De acordo com o banco de dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) existem hoje 4.185 startups cadastradas no país – número que cresceu 30% entre 2015 e 2016, mesmo na crise.O Sebrae apoia startups em todos os momentos da empresa inovadora, especialmente nos estágios de ideação – momento de testar e validar a ideia do negócio – e operação – momento de formalizar a empresa e colocá-la para funcionar, gerenciando um sistema e controlando recursos humanos, materiais e financeiros. Mas também tem soluções voltadas para os estágios de curiosidade e tração – momento de crescimento de uma startup. O evento é voltado para todos os momentos empresariais de uma startup: curiosidade, ideação, operação e tração.Na crise, o segmento de startups continua dinâmico porque esse tipo de empresa tem um modelo de negócio diferente das demais. “As startups têm um processo de criação de empresas mais fácil e ágil do que uma empresa tradicional. A gente está falando de uma ideia que já é validada em um processo de interação com o cliente/mercado antes mesmo da abertura formal da empresa, com resultados atingidos mais rápido também”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif. No entanto, os riscos que são menores no processo de abertura da empresa nem sempre garante a sobrevivência dela. “Quem entra nesse jogo sabe como ele vai ser jogado. A atuação do Sebrae, porém, não é de criar talentos. É de diminuir as chances da empresa não dar certo, pois ajudamos a validar a ideia, melhorar o modelo de negócios e desenvolver capacidades de gestão da empresa, além de proporcionar soluções de inovação e acesso a mercados”, ressalta Afif.De uma maneira geral, cada Startup Day terá uma programação dividida entre atividades de troca de experiências por meio de palestras, debates e hangoutspela manhã, atividades práticas (workshops, oficinas, treinamentos) e encontros com investidores e principais atores do ecossistema paranetworking à tarde e à noite. “A ideia de cada evento é reunir conceito, prática e negócios”, ressalta Afif.Fonte: Empreendedor

Empreendedores investem R$ 30 mi em cosméticos orgânicos

Breno Bittencourt Jorge e  Caroline Villar

Breno e Caroline: do sonho de aliar a sustentabilidade no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie.

O mercado de produtos naturais e orgânicos não para de crescer no Brasil e já atende a públicos absolutamente exigentes. Puxando essa expansão está a crescente preocupação com a saúde e a sustentabilidade. A maior procura é por alimentos orgânicos, mas aos poucos os cosméticos certificados começam a fisgar os consumidores atentos e, também, empreendedores apaixonados.
Do sonho de aliar as práticas sustentáveis no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie, marca de cosmético orgânica lançada em dezembro de 2015 pelos sócios Caroline Villar e Breno Bittencourt Jorge. Apesar de recém-nascida, a empresa tem uma longa história de gestação e investimento próprio — 30 milhões de reais ao longo de seis anos. Esses foram o valor e tempo necessários para realizar todos os testes de cultivos, desenvolver fornecedores, construir e certificar a fábrica e as matérias-primas, e treinar os funcionários, 15 ao todo.As linhas de estreia atendem a um público exigente e delicado, as gestantes e bebês, e incluem sabonetes, shampoos, cremes e óleos hidratantes, com preços que variam de R$ 32,00 a R$ 107,00.  "Percebemos que o mercado de orgânicos não tem muita opção para gestante e recém-nascido no Brasil. É o nicho do nicho. Orgânico já é nicho, e grávidas também são", diz Villar.Em particular, a linha de estreia possui ingredientes seguros para a mãe e o bebê. "Não contém óleo mineral, silicones, corantes sintéticos e parabenos. Outro diferencial é que não contém fragrância respeitando o período olfativo sensível da gestante", destaca a empreendedora. As próximas linhas da marca vão acompanhar as fases da vida do ser humano: criança, mulher, homem, e acima dos 40 anos.Divulgação/ Souvie
Cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie

Fazenda São Benedito, SP: cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie.

Produção orgânicaBoa parte dos ingredientes que compõem os produtos da Souvie é cultivada na Fazenda São Benedito, no interior de São Paulo. Do local saem as plantas aromáticas para os cosméticos, como camomila, capim-limão, manjericão e erva-doce, que após passarem pela destilaria, dão origem ao óleo vegetal, óleo essencial e água floral.É de lá que também saem as polpas, sorbets e picolés de frutas orgânicas da marca La Naturelle, uma investida antiga dos sócios, além de produtos fresquinhos de hortifrútis, tudo seguindo práticas agroecológicas de cultivo.Villar conta que a consciência com a sustentabilidade à mesa acabou despertando a atenção dos sócios para outros hábitos cotidianos, como o uso de cosméticos. "A mesma preocupação que temos com o alimento que ingerimos, também deveríamos ter com os produtos que passamos no nossa pele, que é o maior orgão do corpo. Tudo que colocamos nela é absorvido pelo nosso organismo", diz.A produção de um cosmético orgânico exige muito mais do que a exclusão de agrotóxicos — eles tampouco utilizam óleo mineral, silicones, corantes artificiais, conservantes e fragrâncias sintéticas, substâncias que podem prejudicar a saúde humana e ambiental, e muito menos são testados em animais. Divulgação/ Souvie
Fábrica da empresa de cosmético orgânico Souvie

Fábrica da Souvie em Itupeva, SP: marca tem uma longa história de gestação e investimento próprio, R$ 30 milhões ao longo de seis anos.

Como o Brasil não dispõe de uma regulação para cosméticos orgânicos, é preciso recorrer a certificações, como as emitidas pela francesa Ecocert e a do Instituto Biodinâmico (IBD). Em ambos os casos, os cosméticos devem respeitar um porcentual mínimo de matérias primas orgânicas. Os ingredientes que não são orgânicos devem ser de origem vegetal e respeitar uma cadeia sustentável.Os produtos da Souvie contam com certificação da Ecocert, segundo a qual um produto orgânico tem mais de 95% de matérias-primas orgânicas em relação à quantidade total de matérias-primas vegetais utilizadas na formulação.O negócio que começou como um passa tempo — produzir sabonete caseiro de glicerina para presentear amigos e parentes — agora está presente em quase 100 pontos de venda no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Enquanto negocia sua expansão para outras regiões, a empresa conta com seu e-commerce para atender a demanda.Até o final do ano, a expectativa é faturar R$ 9 milhões, o que representaria um terço do investimento. Para os próximos cinco anos, a Souvie prevê um crescimento anual de 20% a 30%.Fonte: Exame

Do aluguel de som a maior franquia de buffets infantis 

Cata-Vento é hoje a maior franquia de buffets infantis, com 31 unidades espalhadas em dez estados e ainda não parou de diversificar suas atividades

 
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Quando começou a alugar equipamentos de som para festas nos anos 80, Marcelo Golfieri não poderia imaginar que estava fazendo parte da criação de um novo nicho de mercado: os buffets infantis. No início ele levava os aparelhos até a casa dos clientes e sua esposa, namorada na época, oferecia decoração. Logo percebeu que o transporte era trabalhoso e poderia danificar o material, e mais que isso, viu na união desses elementos uma oportunidade de negócio e teve a ideia de abrir um lugar com sistema de som e decoração para que as pessoas pudessem alugar para eventos.
Era 1989 quando criou o primeiro buffet que contava com o equipamento de som, decoração e karaokê. Dois anos depois, foram somados piscina de bolinhas e videogame e, assim nasceu, em 1991, a primeira unidade do Buffet Cata-Vento. A partir daí os negócios não pararam mais de crescer e, atualmente, a rede é considerada a maior franquia de buffets infantis do Brasil, com 31 unidades espalhadas em dez estados. “Nos tornamos uma das principais referências do mercado e, por isso, inovadores e criadores de tendências. Além disso, a excelência e qualidade da entrega feita aos clientes que compram festas torna a marca cada vez mais forte e reconhecida no mercado”, acrescenta Marcelo Golfieri, criador e diretor da rede.A expansão e crescimento se devem não só pela solidez do negócio, mas também pela diversificação. Marcelo planejou toda uma estrutura para atender às demandas da rede. Para ter padrão e segurança alimentar, criou uma fábrica que fornece salgados para todas as unidades. Também investe no desenvolvimento atrações exclusivas, além de uma fábrica de brinquedos focada em atender os buffets Cata-Vento. Além disso, criou três modelos de negócios de franquia, para que pudessem atender desde as pequenas cidades do interior até os grandes centros urbanos.Apesar de toda estrutura e experiência, Marcelo sabe que é preciso se renovar constantemente. Por isso, investe em outros formatos de eventos como Corporativos, Chá de Revelação, Chá de Bebê e o Dia da Diversão, no qual o buffet se transforma em um parque indoor, aberto ao público.Fábrica de SalgadosUm dos pilares de sucesso dos eventos é oferecer comida de qualidade. Por isso a Rede criou a ‘Todo Sabor’, fábrica que produz 15 mil salgados por dia, com alta tecnologia, rigoroso sistema de qualidade e que atende aos variados gostos que vão desde a tradicional bolinha de queijo até salgados integrais. Além de fornecer salgados à toda a Rede Cata-Vento, a fábrica produz os produtos para empresas de ponta como o hotel Meliá e Hilton, em São Paulo.Desenvolvimento de brinquedos – TecnoBrinQEntender que as atrações eram parte importante no sucesso de um buffet fez com que a Rede investisse na TecnoBrinQ, hoje, uma das maiores fábricas de brinquedos do país, e que está dedicada com exclusividade às unidades Cata-Vento. A TecnoBrinQ tem em seu portfólio diversos brinquedos todos dentro do mais rigoroso padrão da ABNT.O mais recente lançamento foi o Transfer, atração que possibilita ao espectador a sensação de cenário/ambiente virtual em 3 dimensões com alto grau de realismo, o que é conseguido por meio de um visor que projeta a imagem em frente aos olhos e acompanha os movimentos da cabeça, efeito que é intensificado com os movimentos realizados pela cadeira onde o espectador está.Universidade da DiversãoA divisão nasceu com o objetivo de ajudar pessoas e empresas a abrirem e profissionalizarem seus buffets.  Hoje, dedica-se exclusivamente a Rede de buffets Cata-Vento e é responsável pelo treinamento e qualificação de franquias e colaboradores em todas as posições, garantindo a qualidade no atendimento e no padrão construído ao longo desses mais de 25 anos.Modelos de FranquiaAtualmente, a Rede possui três modelos de franquia, que tem tamanhos e valores distintos que se adequam as diferentes regiões e necessidades. O modelo menor exige um espaço de 300 metro quadrados (m²) a 500m², a intermediária varia de 500 m² a 800 m², enquanto a maior segue a partir dos 800 m².O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 1 mil reais por metro quadrado, mais a taxa de franquia de R$ 150 mil. Com previsão de retorno de investimento de 24 a 36 meses, a margem de lucro chega a 30% do faturamento.“Procuramos por pessoas que tenham afinidade com o setor de festas ou identifiquem uma boa oportunidade de negócio em sua cidade. Cidades com mais de 100 mil habitantes tendem a ter melhores resultados. Entretanto, dependendo da demanda de cada cidade e do poder aquisitivo de sua população não descartamos cidades com um menor número de habitantes”, explica Marcelo.Apoio ao empreendedorDevido ao seu alto grau de profissionalismo, a Rede de Buffets Cata-Vento tem o apoio do Banco do Brasil e está inserida no programa BB franquia. Isso significa que, interessados em abrir uma unidade do buffet, têm o apoio do banco que disponibiliza até R$ 1 milhão para investimento através do PROGER (Programa de Geração de Emprego e Renda do FAT), com carência de 1 ano e juros bastante convidativos.Novos negóciosEmbora a maior parte dos eventos realizados nos buffets sejam de festa de aniversários, a Rede Cata-Vento carrega um DNA inovador, e entende que onde há integração da família, pode-se envolver o buffet. Por isso os espaços são procurados para eventos como Chá de bebe e Chá de revelação. As unidades sediam ainda eventos corporativos, que vão desde festas de final de ano de empresas até lançamentos de marcas e empreendimentos.“As festas infantis ainda representam a maior fatia do mercado, porém cada vez mais, os buffets vem se tornando espaços para diferentes tipos de eventos, festas de adultos, festas e eventos empresariais, a festa compartilhada (modalidade onde mais de um aniversariante comemora a festa no mesmo dia e horário), chá de revelação, além de eventos de moda infantil e lançamentos de produtos para as mães e crianças”, ressalta Marcelo.Outra novidade que a Rede apresentou foi o Dia da Diversão: um dia em que o buffet abre as portas, mediante ingresso, para receber as famílias e se transforma em um parque Indoor. Algumas vezes eles são temáticos – como a Festa de Carnaval -, outras em dias de jogos de futebol – enquanto o pai assiste ao jogo, as crianças se divertem.Fonte: Empreendedor

Esmalterias e barbearias aliam estética à diversão

Espaços foram projetados para cuidar das unhas, cabelo, bigode e cerveja com os amigos

arquitetura
É hora de dar um “tapa no visual” com muito conforto e diversão. As esmalterias e barbearias decidiram incorporar espaços de descontração para os clientes, uma tendência que começou na Europa e Estados Unidos e foi muito bem recebida pelos brasileiros. A ideia é conhecida como nail bars ou beauty bars, locais que aliam os serviços de beleza e ambientes pensados para trazer um clima de happy hour.
Esse novo conceito depende muito de como é feita a configuração das lojas, um trabalho de arquitetura e design bem afinado. Um projeto deste tipo nasce da vontade de proporcionar sensação de prazer ao cliente durante a estadia. “Percebemos que as mulheres queriam um lugar onde poderiam fazer as unhas e colocar o papo em dia. Elas marcam os horários junto com as amigas, ficam mais lindas, tomam um drink e conversam bastante. Os homens voltaram a usar barba, apreciam uma bebida premium, participam do dia do noivo e até mesmo outros tratamentos estéticos”, explica a arquiteta Cláudia Aragão, do escritório Castelier.Segundo a profissional, a arquitetura influencia a experiência dos clientes porque dá vida ao conceito beauty bars. “Temos a visão do espaço. Procuramos deixar com boa circulação, arejado e com iluminação adequada. Especificamos móveis com boa ergonomia e conforto adequado para que o cliente não tenha pressa de sair”, afirma Cláudia Aragão.barA designer de interiores Cátia Maiello, também do escritório Casatelier, sugere para esmalterias e barbarias a aplicação de paredes de drywall, que separam os espaços de beleza e diversão. Além disso, acha interessante o uso de móveis compactos, cores que fazem referências às cervejeiras e poltronas para lembrar o ambiente de salões ou barbearias mais antigos. De acordo com a designer, é comum esses espaços terem um balcão ou mesas para drinks, cafés e cerveja. Há barbearias e esmalterias que contam também com sala de TV e até mesa de sinuca.A arquiteta Estela Netto aponta o lado prático dos beauty bars. “É um jeito de deixar mais produtivo o tempo do cliente. Ele pode lanchar ou almoçar no momento do salão de beleza e barbearia. A pessoa sai do trabalho, vai cortar o cabelo e porque a gente não junta esse momento com o happy hour?”A profissional também explica como esse modelo de espaço de beleza, concebido por uma arquitetura bem planejada, pode agregar valor à marca. “Hoje se sabe, por meio de pesquisas, que o visual do ponto de venda – nesse caso salão de beleza – é fundamental para a compreensão da marca. Para que um espaço seja reconhecido como salão luxo, tenho que traduzir esse conceito. Se desejo uma barbearia alternativa, em que o cliente vai ser bem recebido e pode se divertir, também é possível planejar. Em todos os casos, há uma série de informações arquitetônicas que vão contribuir para a construção do conceito. É muito legal ver como a arquitetura participa do branding”, explica Estela Netto.Fonte: Empreendedor

Redes de franquia do interior miram SP para crescer

Loja da rede de franquias de produtos naturais Via Verde no Itaim Bibi, em São Paulo
Loja da rede de franquias de produtos naturais Via Verde no Itaim Bibi, em São Paulo
O negócio vai bem no interior, obrigado. Mas levar a rede de franquias para a cidade de São Paulo pode fortalecer a marca e alavancar sua expansão. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising) em 2015, das 608 redes com operação na capital, 334 começaram fora do município. E muitas querem entrar.Segundo Altino Cristofoletti, vice-presidente da ABF, a queda do preço do aluguel nos últimos meses é um facilitador. "Muitas marcas não se arriscavam porque os custos eram altos. Hoje, vemos shopping com espaços vazios", diz."São Paulo é um grande polo de expansão. Há muitos pontos para instalação, empreendedores e clientes querendo experimentar a marca. Isso faz com que ela cresça mais rapidamente", afirma Paulo Ancona, da consultoria Vecchi Ancona.
Para prevenir os riscos na operação, é necessário fazer um estudo de geomarketing, analisando locais onde há mercado, preços da operação, custos logísticos e distância com concorrentes."Deve vir para São Paulo a marca que tenha um conceito que caiba na cidade. Hábitos e costumes são diferentes entre as regiões. Produtos vendem bem numa localidade, mas não têm apelo em outra", diz Ancona.Marcas que procuram a capital normalmente já têm maturidade na operação -ao fazer esse caminho, abrem unidades em grandes polos do interior, como Campinas, ou em municípios da região metropolitana.A Torcedor Esporte Clube, loja de artigos esportivos de Juiz de Fora (MG), aposta no mercado paulistano para crescer. "Times de futebol entre os maiores do país são de São Paulo", diz Yan Lopes, criador da rede.Segundo ele, uma vantagem de estar na cidade é a proximidade com os seus fornecedores. "Se uma camisa de time é lançada e não chega à loja no dia seguinte, perco o 'boom' inicial de vendas", afirma.A rede negocia um ponto comercial em um shopping da zona oeste. A dificuldade tem sido o preço da instalação - o local cobra luvas de R$ 300 mil e aluguel de R$ 17 mil.Uma estratégia das redes para entrar na capital é abrir unidades próprias para testar a operação antes de prospectar candidatos.A Via Verde, loja de produtos naturais fundada há 30 anos em Niterói (RJ), abriu uma unidade no Itaim Bibi (zona oeste da capital), em fevereiro. "São Paulo é um mercado em que não se pode se dar ao luxo de não estar. Decidimos operar a primeira loja para dar um passo certeiro na capital", afirma Bruno Carpes, administrador da rede.
Danilo Verpa/Folhapress
O empresário Aderbal Marchi da Rocha em sua casa em São Paulo
O empresário Aderbal Marchi da Rocha em sua casa em São Paulo
A marca já negociou 11 pontos comerciais na cidade enquanto faz a seleção dos franqueados -a previsão é que quatro deles abram até o final do ano.Segundo consultores, os primeiros empreendedores a operar franquias das marcas de fora da cidade podem pedir benefícios ou incentivos. "Vale negociar um desconto ou um parcelamento na taxa inicial, ou fazer o pagamento dos royalties após atingir determinado faturamento", diz Ancona.A comodidade foi ainda maior para o empresário Aderbal Marchi da Rocha, que abrirá em outubro na República (região central) a primeira franquia em São Paulo da Ortodontic, clínica odontológica de Londrina (PR).Para expandir, a marca usa um modelo no qual um investidor cuida da reforma do prédio e da montagem da loja em pontos comerciais selecionados. "O que me atraiu mais foi o baixo investimento inicial. Pesquisei a empresa em sites de reclamação e conversei com franqueados do outras cidades", afirma Rocha.Fonte: Folha de São Paulo

STARTUP QUANTUM COMEMORA UM ANO E LANÇA NOVO SMARTPHONE

Empresa, que nasceu de um projeto de intraempreendedorismo, vence crise econômica do país e faz Positivo crescer no mercado nacional

Thiago Miashiro, Marcelo Reis e Vinicius Grein: o trio comanda a Quantum  (Foto: Divulgação)
Quando Marcelo Reis, gerente-geral da Quantum, é instigado a falar sobre o desempenho da empresa, “alívio” é a primeira coisa que ele diz. Nas entrelinhas, o que Reis quer dizer é que a startup, um projeto de intraempreendedorismo da Positivo para construir smartphones sofisticados, vingou: a unidade não só aumentou as vendas da empresa de tecnologia como passou incólume ao cenário de incerteza político-econômica e do dólar alto.
Com o bom desempenho, a Quantum, criada há um ano por Reis, Vinicius Grein e Thiago Miashiro (conheça a história aqui), sai do período de “provação” e, agora, entra numa nova fase: a de consolidação. E a empresa começou essa nova etapa pelo portfólio. Em julho, foi lançado o Quantum Müv, um celular com tecnologia intermediária; e, na semana passada, o Quantum Fly, smartphone cuja configuração compete com os chamados “top de linha”, como iPhone, Samsumg Galaxy S7 e Moto X. A expectativa é que os modelos repitam o sucesso do Quantum Go, o primeiro aparelho da marca.
 Hélio Bruck Rotenberg, da Positivo: "Nossa empresa foi importante para a inclusão digital do país" (Foto: Divulgação)
“Não revelamos o desempenho de vendas dos nossos produtos, mas a unidade ajudou a Positivo a pular da sexta para a quarta colocação no concorrido mercado brasileiro de smartphones. O grupo tinha 2,3% de market share; agora tem 6,1% e vai crescer mais”, diz. Reis aposta que o Fly, modelo com configuração de ponta e concorrente do iPhone e Galaxy S7, por exemplo, vai ganhar espaço no mercado por conta de preço. “Ele entrega mais recursos que os rivais, e custa R$ 1.299 à vista; menos da metade dos concorrentes”, diz.Hélio Bruck Rotenberg, presidente do Grupo Positivo, prestigiou o lançamento do aparelho na semana passada, em São Paulo. À Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele disse que a Quantum tem levado a Positivo para um grupo de consumidores novos. “A gente sempre trabalhou bem com a classe popular na venda de celulares e computadores. Agora, entregamos um bom produto para quem gasta mais de R$ 1,3 mil num aparelho”, diz.Confiança Rotenberg conta que o sucesso da Quantum também o aliviou. “Ela faz sucesso num momento em que o mercado de smartphones vende pouco, o dólar está alto e as pessoas, desempregadas, pensam muito antes de comprar qualquer coisa. E se a marca vende, é porque o trio à frente do projeto está fazendo algo diferente e encantando o mercado”, diz. “Se não desse certo, o projeto não se sustentaria. É a realidade.”Mas qual é a fórmula para o sucesso do primeiro ano? De acordo com Reis, ele está na cultura de startup que a Quantum tem.“Como uma startup, falamos com os clientes, participamos em grupos de discussão dos usuários, acessamos as redes sociais para ler o que falam da gente, e, ainda, fazemos conversas em vídeo com alguns grupos”, diz. Com essa estratégia, Reis pegou todo tipo de opinião negativa e positiva sobre a empresa e seu primeiro aparelho. “Com base no que aprendemos com os clientes, a gente conserta o que dá, como o software”, diz.A interação do dia a dia rende ainda uma base de dados rica para a Quantum, como uma lista do que os consumidores mais querem num celular. “O preço baixo é, claro, uma exigência. Mas o brasileiro gosta mesmo é de tela grande, design e bateria que dure o dia inteiro”, diz. Foram esses dados que Vinicius Grein, o responsável pelo design dos smartphones da Quantum, levou à China, no começo deste ano, para desenhar o novo Fly. “Eu falava para os engenheiros e designers: o aparelho tem que encantar e deixar todo mundo chocado, no bom sentido, com o estilo e o preço”, diz.
Quantum Fly: smartphone feito de acordo com o gosto do brasileiro (Foto: Divulgação)
O Fly (foto acima) foi o resultado dessa série de encontros com os parceiros. O aparelho tem 3GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento e um processador de 10 núcleos – uma configuração que roda todos os tipos de games e aplicativos do momento e tem espaço para guardar milhares de fotos e vídeos.Com recurso para chips 4G de duas operadoras, o aparelho tem uma tela com 5,2 polegadas e duas câmeras: uma para selfie com 8 megapixels e a principal com 16 megapixels. Leve e fino, com 140 gramas e 7,5 mm de espessura, o Fly é feito com alumínio fosco e roda o sistema Android 6.0. Além disso, é equipado com sensores de proximidade, luminosidade, giroscópio, magnetômetro, bússola eletrônica e um leitor de impressão digital.“Se o celular fizer sucesso, vamos ser um rival incômodo para os grandes, pois vamos estabelecer novos padrões de preço e qualidade no mercado”, diz Reis. “Ou seja, fazer o que startups devem fazer”.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

5 EMPRESAS CONTAM COMO USAM O WHATSAPP NOS NEGÓCIOS

Empreendedores investem na ferramenta para facilitar a comunicação com o cliente

WhatsApp: STF cancela decisão que bloqueava app (Foto: Reprodução)
Parece estranho imaginar a comunicação entre as pessoas sem o uso do WhatsApp. Somente no Brasil, o aplicativo está presente na vida de mais de 100 milhões de usuários. Apesar da maioria utilizar a ferramenta para o uso pessoal, muitas empresas têm investido na sua praticidade para se relacionar com os clientes.O contato via WhatsApp também possibilita a aproximação com o consumidor. Negócios na área de saúde, alimentação e decoração já aderiram ao seu uso e reconhecem que a facilidade de comunicação é o que mais beneficia a empresa.
Se a praticidade para o cliente é um ponto positivo, um fator negativo reconhecido por algumas empresas foi o bloqueio de WhatsApp. Hoje, com as frequentes decisões judiciais de bloquear o aplicativo temporariamente, muitas empresas saem no prejuízo.Em julho, a Justiça determinou que o app ficasse fora do ar para todo o Brasil. O bloqueio durou algumas horas. Mesmo assim, para os empreendedores ouvidos pela reportagem, a ferramenta é útil e está ajudando a impulsionar a empresa.Confira cinco negócios que faturam usando o aplicativo:1. Clínica Dr. Saúde A empresa paranaense atende áreas de cardiologia, neurologia e psicologia e realiza o agendamento de exames por WhatsApp desde junho de 2016. “Começamos a utilizar a ferramenta pela comodidade que ela oferece ao cliente”, conta Fernando Ishigaki, administrador da clínica.Ao contrário da maioria, a clínica não utiliza o app via celular, eles optaram pelo contato web. “Infelizmente, o uso pelo computador só permite o acesso de uma conta. Por isso, temos uma única pessoa cuidando dos agendamentos e das dúvidas frequentes dos clientes”, diz Ishigaki.Apesar das pessoas mandarem mensagens em todos os horários, a empresa estabelece o horário comercial para respondê-las. “Uma das facilidades desse meio é a pessoa não precisar fazer uma ligação para conseguir o agendamento. Além disso, o cliente pode enviar uma foto do pedido médico, o que é ainda mais prático e rápido”, conta.2. Talal Culinária Síria Talal Al Tinawi é um refugiado sírio que chegou ao Brasil em 2013 com a família. Para conseguirem pagar os custos de viver em São Paulo, eles começaram a vender comida árabe.Hoje, recebem 60% dos pedidos via WhatsApp. “Nós enviamos o cardápio e combinamos a entrega com o cliente”, diz Talal. A família atende em diferentes regiões da capital paulista e, em abril de 2016, abriram um restaurante no bairro do Brooklin. “Como o pagamento é feito na hora e pessoalmente pelo cliente, é mais seguro. E nós estipulamos o horário de atendimento entre oito da manhã e oito da noite”, diz.3. Pádua Hortifruti Localizada no interior de São Paulo, as vendas de morangos da Pádua Hortifruti tomaram outro rumo depois que o negócio adotou o WhatsApp para se comunicar com os clientes. “O lucro cresceu 50% depois que aderimos ao app para negociação com as pessoas”, conta Júlio César Nogueira, proprietário.Há dois anos e meio, Nogueira resolveu inovar no seu negócio e estabeleceu atendimento 24 horas via WhatsApp com os clientes. “Na época, todos adoraram essa ideia. Apresentamos algo diferente para o consumidor, que respondeu muito bem, e isso intensificou e aproximou nosso contato com eles”, diz o empreendedor.Para Nogueira, não existe lado negativo nesse tipo de comunicação. “A única coisa que nos atrapalha é quando decidem bloquear o app. Somos muito prejudicados com essas decisões”, conta. Ele ressalta que usa seu aparelho pessoal na troca de mensagens e e que é sempre importante manter as conversas abertas para salvar as informações dos consumidores e das negociações.4. Lunch Box A empresa goiana surgiu em 2012 e adotou o WhatsApp para comunicação poucos meses depois. A Lunch Box produz e vende marmitas com comida saudável e caseira. Hoje, 90% das vendas são feitas pelo aplicativo.Ricardo Marinho e Alessandra Xavier de Moraes são sócios da empresa e já contam com mais de 200 clientes ativos no app. “Muitos clientes nos mandam mensagem à noite, mesmo sabendo que a nossa resposta será somente no dia seguinte” conta Alessandra.O casal utiliza um aparelho próprio para negociar as vendas e nunca tiveram problemas com o uso do app. “Nós dois estamos sempre conectados ao aparelho para receber os pedidos. O cliente é beneficiado, pois todo o contato é mais prático e rápido. Até às 22 horas nós respondemos às mensagens”, diz a empreendedora.Todos os dias, a empresa envia para sua lista de transmissão o cardápio do dia e fotos dos pratos, o que incentiva o contato das pessoas com a Lunch Box. 5. Aqui entre nós A empresa de Volta Redonda (RJ) começou somente pelo Instagram. Comercializando produtos para decoração de mesas de jantar, como guardanapos e apoios de prato, a Aqui Entre Nós aderiu ao WhatsApp pouco tempo depois do seu surgimento.Para Elizabeth Vianna, uma das sócias, a aproximação com os clientes é um ponto alto no uso da ferramenta para seu negócio. “Além de realizarmos todo o contato pelo app, os clientes podem tirar dúvidas, mandar fotos da sua mesa e eu posso auxiliar na decoração do espaço”, diz Elizabeth.Para a empreendedora, uma das desvantagens desse recurso é o horário que muitas pessoas optam para mandar as mensagens. “Muitas pessoas mandam mensagem de madrugada. Fica complicado responder nesses horários alternativos, mas aos finais de semana, procuro responder a todos”, diz.Outro ponto a ressaltar é sempre salvar as informações dos clientes e as conversas. “Uma vez o aparelho parou de funcionar e perdemos todas as nossas informações dos clientes. Aprendemos a lição e hoje fazemos backup dos dados com frequência”, conta.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

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